COLÉGIO BRASILEIRO DE ESTUDOS SISTÊMICOS CENTRO ESPECIALISTA EM SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL EM FISIOTERAPIA DO TRABALHO MONOGRAFIA

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1 COLÉGIO BRASILEIRO DE ESTUDOS SISTÊMICOS CENTRO ESPECIALISTA EM SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL EM FISIOTERAPIA DO TRABALHO MONOGRAFIA ANÁLISE BIOMECÂNICA DA POSTURA DE TRABALHO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS ALISON ALFRED KLEIN CURITIBA-PR 2004 I

2 ALISON ALFRED KLEIN ANÁLISE BIOMECÂNICA DA POSTURA DE TRABALHO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia do Trabalho, para obtenção de Titulo de Especialista Latu-Sensu, sob a orientação do Prof. Dr. André Luís Félix Rodacki. Curitiba, fevereiro de 2004 II

3 III

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais Ademar e Teresa que sempre empenharam tudo de si para oferecer o melhor para mim e minhas irmãs. Para minha esposa Caroline, que com sua presença ajuda o mundo a girar. E as minhas irmãs que são o grande exemplo da minha vida. Quero também dedicar este trabalho a todos que lutam por seus ideais, em especial a Dra. Lucy Mara Silva Baú, Dr. Eduardo Ferro, Dr. Tadeu Nicoletti e Dr. Nelson Rosemam IV

5 AGRADECIMENTOS A Deus pela oportunidade da vida. Aos meus sogros Victor e Kátia Gugisch, que sempre me rodeiam de estímulos e exemplos. Ao meu orientador, Prof. Dr. André Luiz Felix Rodacki, pela paciência e docência. Aos meus familiares e amigos pela compreensão da minha ausência. A SEFIT, Serviços Especializados de Fisioterapia do Trabalho, pelos desafios, conquistas e alegrias. V

6 As verdades, quando o são, não se ocultam nem se impõe. Raumsol VI

7 RESUMO KLEIN, Alison Alfred. Análise Biomecânica da Postura de Trabalho dos Cirurgiões-Dentistas f. Monografia Programa de Pós Graduação em Fisioterapia do Trabalho, Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos, Curitiba, 2004 Orientador: Prof. Dr. André Luiz Félix Rodacki Defesa: 14 de fevereiro de 2004 O presente estudo realiza a análise biomecânica da postura dos cirurgiõesdentistas, nas duas posições de trabalho mais difundidas, nas situações de 9 e 12 horas em relação ao paciente. Dez voluntárias, acadêmicas de Odontologia de uma instituição de ensino superior de Curitiba/Pr, vestindo roupas de lycra escura e com marcações nos centros articulares foram filmadas com a utilização dos recursos da cinemática, coletou-se imagens e com o uso de um sistema de coordenadas, foram localizadas as coordenadas dos pontos demarcados e definidos os ângulos da cabeça, pescoço, tronco e joelho. Um modelo biomecânico de 6 segmentos foi empregado para os cálculos de momentos de força (ombro, C7/T1 e L5/S1), força de compressão, força de cisalhamento e força muscular ao nível de L5/S1. Os resultados obtidos demonstram que a posição de 9 e 12 horas não apresentam diferenças quanto a angulação de cabeça e pescoço, assim como nos momentos de força em C7/T1 e nos ombros. Porém a 12 horas impôs ao individuo menor carga compressiva, muscular, de cisalhamento, além de apresentar momentos de força em L5/S1 menores. Sendo oportuno concluir que a posição de 12 horas demonstrou-se menos desgastante ao individuo na prática da Odontologia. Palavras-chave: Ergonomia Postura de Trabalho Biomecânica - Odontologia VII

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DE LITERATURA EPIDEMIOLOGIA POSTURA SENTADA CONSEQUÊNCIAS DA POSTURA DE TRABALHO BIOMECÂNICA MODELO BIOMECÂNICO ERGONOMIA METODOLOGIA ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VIII

9 1 INTRODUÇÃO Os cirurgiões-dentistas trabalhavam, no passado, em pé ao lado da cadeira de atendimento clínico, com o paciente sentado, utilizando uma cadeira semelhante a dos barbeiros, o atendimento acontecia com deslocamentos laterais e rotações de tronco do profissional. Esta posição era muito desconfortável e gerava inúmeras moléstias. Com o avanço da tecnologia, os equipamentos de trabalho evoluíram, com o aparecimento da cadeira que permite colocar o paciente deitado e o profissional sentado em um mocho clinico (uma espécie de banqueta giratória com encosto lombar e rodas), seu deslocamento foi facilitado, desempenhando agora suas funções sentado em uma posição mais cômoda e menos cansativa, alegam POLLACK (1996) e FINSEN et al. (1998). Mas sendo ainda, segundo BARROS (1999), a flexão, rotação e inclinação de cervical e lombar como sendo as posturas mais comumente adotadas pelos cirurgiões dentistas. Neste estudo encontrou-se que os momentos de forças aplicadas na coluna lombar a nível de L5/S1 chegam a 74,6 Nm e na coluna cervical em C7/T1 chegam a 7,5 Nm. Por adotar a posição de trabalho sentado, o cirurgião-dentista sofre com os problemas posturais inerentes a esta posição, o que continua tornando sua jornada de trabalho cansativa e estressante. Os odontólogos durante o desempenho da atividade profissional adotam posturas estáticas e rotinas repetitivas, que podem gerar problemas de ordem física, principalmente desconforto em diferentes regiões do corpo sendo as mais acometidas: o pescoço, ombro e coluna lombar no entender de RASCH & BURKE.(1987). Já KLEIN et al (2003) alegam que 82,2 % dos dentistas apresentam queixas de dores na coluna lombar ou cervical. No entender de SANTOS & BARRETO (2001), a chance dos cirurgiões dentistas apresentarem sintomas osteomusculares é muito maior que a de outras profissões, chegando a 12 vezes quando comparados aos profissionais de farmácia por exemplo que permanecem a maior parte da sua jornada de trabalho em pé. 1

10 Analisando este panorama percebe-se que a atuação do profissional da área odontológica está rodeada de riscos à sua saúde, principalmente riscos de doenças e lesões na coluna vertebral, as quais devem ser prevenidas, o mais precocemente possível, para atenuar e até mesmo anular os seus efeitos, e para isso é importante conhecer as possíveis causas destes riscos. Objetivou-se então por meio de uma análise biomecânica da postura adotada pelo cirurgião dentista no desempenhar de sua profissão elucidar dados que facilitem o entendimento das exigências físicas desta profissão. Como também fornecer informações para a construção de melhorias ergonômicas que levem a prevenção de doenças ocasionadas no exercício da Odontologia. Outrossim, alertar a industria e as instituições de ensino da odontologia da importância de se investir na prevenção em todos os seus níveis. 1.1 JUSTIFICATIVA A prevenção é considerada a melhor ferramenta nos cuidados de saúde, a grande maioria dos profissionais de saúde buscam sempre orientar seus pacientes que a prevenção deve ser perseguida, mas muitas vezes esquecem de proteger a própria saúde, com uma grande preocupação do que estão fazendo sem recordar como estão atuando. Os conhecimentos de ergonomia e biomecânica aplicados ao desempenho profissional, prezam por tornar esta atuação mais salutar. Entender as forças que agem no corpo do individuo durante seu trabalho é primordial para poder agir na prevenção. 2

11 1.2 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL - Realizar a análise biomecânica da postura adotada pelos cirurgiões dentistas OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Verificar os ângulos de inclinação da cabeça, do pescoço, do tronco em relação ao membro inferior e em relação a vertical; - Calcular os momentos de força existentes nas articulações de C7/T1, L5/S1 e ombro; - Calcular as forças de compressão, cisalhamento e muscular em L5/S1. - Comparar as duas posições de trabalho mais comuns na odontologia (9 e 12 horas) 3

12 2 REVISÃO DE LITERATURA A odontologia é uma profissão que exige concentração em precisão, e suas atividades podem ser consideradas como intensas e repetitivas além de serem realizadas durante longos períodos, exigindo a manutenção da postura e realização de movimentos ao mesmo tempo em que se deve estar atento aos diversos tipos de procedimentos e materiais a serem utilizados, o que torna o trabalho fatigante e que podem gerar problemas de ordem física, principalmente, desconforto em diferentes regiões do corpo, sendo as mais acometidas: pescoço, ombro e coluna lombar segundo FINSEN et al. (1998), MIDORIKAWA et al. (1998); BARRETO (2001). Confirmado por KAPLAN (1976) que afirmou que tarefas que requerem repetição prolongada de movimentos, originam nos trabalhadores, perturbações musculares e circulatórias localizadas nos segmentos corporais que executam as tarefas de sua rotina diária de trabalho. No entender de BARROS (1999) e BARREIRA (1994), na maior parte do tempo de atuação do cirurgião dentista, este profissional permanece na posição de trabalho sentado ao lado do paciente, com o tronco inclinado e os braços elevados. 2.1 EPIDEMIOLOGIA Segundo CECIN et al (1991) 53,4% dos dentistas sofrem de dores lombares, entre os homens 51,3% tem queixas e entre mulheres 56,9%. Sendo que na faixa etária de 18 a 30 anos, 48% tem queixas. STOCKSTILL et al. (1993), citam que 29% dos cirurgiões dentistas do estado de Nebraska nos EUA, apresentaram algum tipo de alteração nas mãos e braços e área de coluna cervical ou pescoço, relatam ainda que 75% dos dentistas apresentam dores lombares, 58,3% apresentam queixas de dores na região cervical e 50 % se queixaram dos ombros, dados semelhantes são descritos por RIO (2001) onde 92,12 % dos cirurgiões dentistas entrevistados sentiram algum incomodo ou dor física relacionada ao trabalho no ano antecedente a pesquisa. Segundo SANTOS e BARRETO (2001) 58 % dos dentistas apresentam queixa de dor músculo esquelética em uma ou mais regiões do segmento superior 4

13 do corpo, sendo a dor no membro superior o principal relato. KLEIN et al (2003) relatam em seu estudo que 82,2% dos cirurgiões dentistas atuantes na ortodontia entrevistados apresentavam queixas de coluna lombar e cervical. ZILLI (2002) cita que inúmeros fatores influenciam e agravam este quadro, tais como: organização do trabalho, atividade física, monotonia, posturas viciosas e movimentos repetitivos. Descreve ainda que os hábitos inadequados de postura corporal nas atividades ocupacionais são, no entanto, passíveis de correção desde que os profissionais tomem conhecimento de suas posturas inadequadas durante o trabalho, e tentem melhorá-las, com atenção especial, também, para os componentes de seu ambiente de trabalho entre eles a ergonomia. 2.2 POSTURA SENTADA Na compreensão de RIO & RIO (2001) a postura sentada ideal é aquela onde a configuração estática da coluna é respeitada e não é exigido nenhum esforço para se manter nesta posição, tampouco seja cansativa ou gere dor, ou seja o individuo pode permanecer por mais tempo nesta posição. CAILLET (1976) afirma ainda que os vícios posturais provocam alteração significativa das curvaturas vertebrais cervical e lombar. Este autor relaciona ainda a postura corporal do adulto além dos hábitos viciosos adquiridos à predisposição a doenças, de tal forma que os diversos hábitos adquiridos durante sua vida profissional costumam ser de difícil mudança, principalmente quando relacionados a condições estressantes de trabalho. No estudo de PEREIRA (1993) a postura de trabalho constitui um importante problema ocupacional que vem, ultimamente, merecendo a atenção de ergonomistas. 5

14 2.3 CONSEQUÊNCIAS DA POSTURA DE TRABALHO PEREIRA (1993) alega que a falta de cuidados com a postura durante o trabalho leva a uma ocorrência comum de degeneração de discos intervertebrais da região cervical, dores lombares, cefaléia tensional, fadiga nos olhos, braços e pés, perturbações circulatórias, varizes nas pernas, artrite da região vertebral cervical e de mãos, desigualdade na altura dos ombros, bursite dos ombros e cotovelos e inflamação das bainhas tendinosas. SAQUY (1995) ressaltou que as doenças ocupacionais acompanham o dia-a-dia dos profissionais da área odontológica, mas que o desgaste produzido pelas mesmas podem ser reduzidos a partir de mudanças nos hábitos posturais durante sua atividade clínica. Para POI et al. (1999) e REGIS FILHO & LOPES (1997), as doenças ocupacionais entre cirurgiões-dentistas constituem uma realidade atual e presente na classe, surgindo em decorrência do modo de vida sedentária destes profissionais, aliada à perda de elasticidade das estruturas articulares, principalmente quando somadas a doenças degenerativas, que ajudam a agravar a situação. Alertam os autores sobre a necessidade compensar o estilo sedentário de vida com atividades físicas que proporcionem correções posturais e atitudes capazes de promover uma vida mais saudável. De acordo com POI et al (1999) devem ser observadas algumas recomendações para que sejam prevenidas doenças do tipo lesivas por esforços repetitivos, tais como: boa postura corporal, posicionamento correto da mão e pulso no manejo de instrumentos, equipamento adequado, cadeiras ergonomicamente desenhadas, boa luminosidade do ambiente, repouso quando necessário e exercícios. REGES e MINARELLI-GASPAR (1999) relatam que no transcorrer dos anos de profissão e atuação dos cirurgiões dentistas, ocorre um aumento significativo de dores nas regiões de ombros e pescoço, associadas ao aumento de hábitos parafuncionais tais como diminuição de atividades físicas e estresse, condições agravantes na diminuição do desempenho físico dos profissionais. Para IORI (2000), 6

15 as lesões adquiridas por esforços repetitivos não se caracterizam apenas como um problema localizado, mas sim como uma conseqüência de desalinhamentos e sobrecarga sobre a estrutura corporal como um todo. A autora alerta ainda para o fato de que a prevenção continua sendo a melhor alternativa para não ser acometido por afecções desta natureza. 2.4 BIOMECÂNICA A biomecânica do movimento humano pode ser definida como uma área interdisciplinar, a qual descreve, analisa e busca melhorar o movimento do corpo humano, analisando simples tarefas de trabalho ou até mesmo desempenho de atletas profissionais segundo WINTER (1990); Já para AMADIO (2000), a biomecânica pode ser conceituada como uma ciência que trata de análises físicomatemáticas de sistema biológicos e como conseqüência, de movimentos humanos. Este movimentos são analisados através de leis e conceitos mecânicos com relação a parâmetros específicos do sistema biológico. Segundo WATERS & MORRIS(1970), os movimentos funcionais do tronco, além de serem uma combinação de movimentos de diferentes partes da coluna, dependem do auxílio da pelve; a restrição de um movimento em qualquer nível pode aumentar o movimento em outro nível, como ocorre na posição sentada. Complementado por ADAMS & HUTTON (1985), CHAFFIN & ANDERSSON (1991), HOLLINSHEAD & ROSSE (1991) relatam ser a posição sentada que gera maior pressão nos discos intervertebrais, em relação as posturas em pé e deitado, citam ainda ser a de flexão de tronco sem apoio como sendo a de maior pressão, principalmente na apófise anular anterior, levando a compressão do anel fibroso nesta região e um estiramento deste anel na região posterior. Cargas de torção e inclina criam maior stress no disco do que cargas compressivas. Ainda sobre a postura sentada estes autores relatam outra estrutura também afetada, os processos articulares que para SANTA MARIA (2001) podem sustentar certa quantidade de carga compressiva dependendo da posição do corpo. Além 7

16 disso eles guiam o movimento do segmento motor, a orientação das facetas determina o tipo de movimento. Estes processos articulares quando a coluna esta ereta recebem as forças tanto de compressão quanto de cisalhamento, porém esta última ocorre na porção proximal e quando em flexão diminuem as forças de compressão e aumentam as forças de cisalhamento, porém neste momento ocorrem na porção distal do processo articular. Este aumento de pressão no terceiro e quarto disco lombares pode chegar a 30% com um a inclinação de apenas 20º para frente. 2.5 MODELO BIOMECÂNICO A cinemetria é uma importante ferramenta para o estudo da biomecânica, através dela pode-se determinar os parâmetros cinemáticos do movimento: posição e orientação espacial, definido um sistema de coordenadas, velocidade e aceleração de cada segmento em relação ao seu centro de massa ou outro ponto na superfície do corpo que tenha relação com a estrutura interna do corpo e com propriedades funcionais do movimento. Utiliza-se de equipamentos de foto e vídeo para registro de imagens usando luz visível ou infravermelha, e de procedimentos de reconstrução de coordenadas dos pontos anatômicos de interesse e também de rotinas específicas que calculam as variáveis cinemáticas, através da derivação das posições dos segmentos corporais. Também pode-se utilizar de sensores que possibilitam medir tais variáveis, como acelerômetros, goniômetros, e sensores de ultra-som para BAUMANN (1995); VECCHIA (1998); LAVANDER et al. (2003). No entender de ANDERSSON et al (1976) e AMADIO (2000) ao se segurar um objeto perto do corpo ao invés de deixa-lo longe, diminui o momento da curvatura na coluna lombar devido à distância entre o centro de gravidade e o objeto. Quanto menor o braço de momento produzido pelo peso de um dado objeto, menor a magnitude do momento da curvatura e assim mais baixa será a carga na coluna lombar. Confirmado pela equação derivada da segunda lei de Newton para um sistema em equilíbrio, considerando-se que o torque é a somatória dos momentos de força em relação a um ponto igualada a zero, de acordo com SANTA MARIA (2001). 8

17 A pressão intra-abdominal (IAP) tem sido estudada e documentada nos últimos 40 anos e citada como auxiliar nas atividades de levantamento da coluna, como também na diminuição da pressão intra-discal, chegando a ser utilizada como critério de avaliação de força empregada pelo indivíduo em determinadas atividades, segundo MARRAS & MIRKA (1996). A IAP é comumente considerada como estabilizadora da coluna lombar, porém sua função não é bem conhecida ainda; algumas hipóteses sugerem que exerça uma força hidrostática na cavidade abdominal, para baixo contra o assoalho pélvico e para cima contra o diafragma. Esta força produz um momento extensor na coluna vertebral. Outras hipóteses sugerem que as conotações exigidas dos músculos abdominais para gerar a IAP aliviam as forças de compressão da coluna, no entender de DAGGFELDT & THORSTENSSON, (1997); CHOLEWICKI et al (1999); HODGES et al (2001) e ESSENDROP et al (2002). Segundo HODGES et al(2001) a IAP pode gerar um momento de força extensora de até 6 Nm. Já MIYAMOTO et al (1999) alega que a IAP pode chegar a 53,1 mmhg, numa contração isométrica de flexão de tronco. Ainda sobre a IAP CHOLEWICKI et al (1999), em estudos com um modelo mecânico utilizando molas e um pistão pneumático com o intuito de imitar as ações da musculatura abdominal, dos eretores da espinha e da pressão abdominal, encontrou que a IAP estabiliza a coluna lombar e o braço de alavanca da força abdominal pode ser calculado considerando-o a meia distância entre a parede abdominal e o centro da coluna. E segundo JORGENSEN et al (2001) pode-se determinar esta distancia com base na seguinte equação (2,44)+(0,04)x(altura sentado). WOOD et al (1996) alega que nos homens o braço de alavanca da musculatura extensora varia entre 4,2 e 6,7 cm e que a distância do centro da coluna vertebral até o músculo reto abdominal varia entre 6,2 a 12,4 cm com média em 9 cm. Já DAGGFELDT & THORSTENSSON (2002) alegam que o braço de alavanca dos extensores varia de 5 a 5,3 cm. Já JORGENSEN et al (2001) relata que a distância do centro da articulação L5/S1 ao centro muscular, ou seja o braço 9

18 de alavanca da musculatura eretora da coluna pode ser calculado utilizando a seguinte equação (-3,39)-(0,016)x(altura sentado). Para calcular as forças de compressão (1), cisalhamento (2) e da força muscular (3), CHAFFIN & ANDERSSON (1991) preconizam a utilização das seguintes equações: Força de compressão: FC = cosα ( mg bw ) + FM FA (1) Para o cálculo da força de cisalhamento: FS = senα ( mg bw ) (2) Para o cálculo da força muscular: Sendo: FM = b ( mg bw ) D(Fa) (3) E FC = Força de compressão FM = Força muscular FS = Força de cisalhamento b = Distancia do centro de massa ao centro de da articulação L5/S1 D = Braço de alavanca da força abdominal E = Braço de alavanca dos músculos eretores da espinha MgBw = Massa do corpo acima de L5/S1 10

19 2.6 ERGONOMIA A ergonomia tem por objetivo maior estudar e analisar os padrões de comportamento como gestos e posturas entre outros, para adaptar o trabalho ao homem e não o homem ao trabalho, citado por BAÚ (2002). Para MIDORIKAWA et al. (1998) a aplicação dos conceitos ergonômicos é fundamental para que os profissionais da área odontológica possam desenvolver suas atividades da maneira mais adequada e saudável. Enfatizaram, no entanto, que maiores estudos se fazem necessários para tornar o ambiente de trabalho mais adaptado às atividades clínicas destes profissionais e a sua equipe auxiliar, utilizando-se móveis e equipamentos cada vez melhor projetados para tal finalidade. A International Standards Organization (ISO) e Federação Dentária Internacional (FDI) visando facilitar o entendimento da posição de trabalho do cirurgião dentista em relação a cadeira e ao equipo estabeleceram um gráfico em forma de relógio, que sistematiza as principais funções que o dentista pode adotar em relação ao paciente, sendo que o centro do relógio coincide com a boca do paciente, estando indicado atrás da cabeça do paciente a posição de 12 horas e ao seu lado direito a de 9 horas, sendo estas duas as mais utilizadas de acordo com BARROS (1999) e RIO (2001). RIO (2000), ressalta que os assuntos ergonômicos tem crescido de importância em todo o mundo, devido a fatores tais como questões éticas e jurídicas que valorizam o respeito às características e necessidades dos seres humanos no trabalho. Após uma avaliação ergonômica em postos de trabalho de cirurgiõesdentistas, avaliando o relacionamento de suas características com os sintomas músculo-esqueléticos relatados pelos profissionais relatou a recomendação de que os odontólogos devem escolher os equipamentos de trabalho mais adequados sob o ponto de vista ergonômico, com especial atenção para as características da cadeira do paciente, do mocho odontológico, do equipo, da instrumentação e armários odontológicos que compõem o ambiente clínico-cirúrgico. Segundo ARAÚJO (2001), 11

20 a atividade clínica odontológica conjugada com condições de trabalho inadequadas aumenta a exposição dos profissionais desta área a situações de risco para a ocorrência de distúrbios músculo-esqueléticos. 12

21 3 METODOLOGIA Participaram da coleta de dados dez acadêmicas do curso de odontologia (20,9 ± 4,79 anos; 1,63 ± 0,05 m; 55,3 ± 3,77 kg) de uma instituição de ensino superior de Odontologia de Curitiba-Pr. As voluntárias vestiram roupas de lycra escura para que um conjunto de marcas fossem fixadas sobre elas e pudessem ser visualizadas. Estas marcações foram colocadas nos centros articulares do tornozelo (sobre o maléolo lateral), cabeça (sobre o processo mastóide), joelho (ponto mais lateral da linha articular), quadril (ponta palpável do trocânter maior), ombro (ponto palpável mais lateral do acrômio), cotovelo (epicôndilo lateral), punho (processo estilóide), articulações L5/S1 e C7/T1 (respectivos processos espinhosos) conforme ilustrado na figura 1. Figura 1 Desenho esquemático das localizações articulares 13

22 Com a utilização de um equipo odontológico da marca Gnatus (Landus VZ-F) as voluntárias simularam o atendimento clínico de um paciente, realizando a inspeção bucal nas posições de 12 e 9 horas (FDI/ISO). A tarefa foi filmada no plano sagital, com uma câmera de vídeo (Sony TRV30 NTSC), perpendicularmente ao eixo axial do individuo e nivelada em relação ao solo, com o foco da lente à uma altura de 92 cm do solo e distante 2,5 m da borda do mocho clínico. As imagens coletadas foram digitalizadas utilizando-se um conversor digital-analógico (Pinnacle Studio 7.11 SE Linx). Para efeito de análise foi escolhido apenas o frame no qual a voluntária apresentava a maior inclinação do tronco. Neste frame as coordenadas bidimensionais (x,y) dos pontos anatômicos foram determinadas através de um software de análise gráfica (Corel Draw, v. 10) As coordenadas dos pontos anatômicos foram utilizadas para formar modelo biomecânico de 6 segmentos. Perna (tornozelo, joelho); Coxa (joelho, quadril); Pelve (quadril, L5/S1); Tronco (L5/S1, T7/T1); Cabeça (C7/T1, processo mastóide) e Membros superiores (ombro. cotovelo, mão). A partir destes pontos as seguintes variáveis foram determinadas: Ângulo do joelho (ângulo interno, formado pelos segmentos da perna e coxa), ângulo T (ângulo interno formado pelo quadril, ombro e linha vertical coincidindo com o ponto do quadril que é o vértice), ângulo 2 (ângulo interno do quadril, ombro e coxa, tendo como vértice o quadril), ângulo da cabeça (formado pelos segmentos da cabeça e olhos) e ângulo do pescoço (formado pelo quadril, centro de massa da cabeça e C7/T1, sendo esta o vértice), conforme o ilustrado na Figura 2.. Além dos ângulos citados foram calculados a força de compressão (FC), força de cisalhamento (FS), força muscular (FM), momento de força em C7/T1, L5/S1 e ombro; através do modelo proposto por CHAFFIN & ANDERSSON (1991) 14

23 Figura 2 Desenho esquemático com o posicionamento dos ângulos mensurados Os dados referentes às coordenadas e ângulos foram tabulados utilizando-se o software de análise estatística e matemática (Microsoft Excel 2000), e processados com base no modelo biomecânico de CHAFFIN & ANDERSSON (1991) adaptado pelo autor, como já mencionado. Para a análise estatística dos dados foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon que segundo SIGEL (1977), este teste é aplicável em amostras relacionadas quando o pesquisador deseja determinar se duas condições são diferentes, ela considera não só o sentido, mas o valor das diferenças. Para os cálculos foi utilizado o software Statistica

24 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 4.1 DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS A tabela 1 sumariza os ângulos verificados nas posições de trabalho, assim como seu desvio padrão e valores máximos e mínimos encontrados. Tabela 1 Ângulos verificados nas posições de trabalho Ângulos encontrados ( º ) 12 horas (n=10) 9 horas (n=10) T K 2 Pescoço Cabeça T K 2 Pescoço Cabeça Média 11,4 91,3 93, ,9 16,1 101,6 93,8 113,2 131 Desvio padrão 5,2 14,7 4,9 10,97 9,34 6,7 18,2 8,4 10,6 15,2 Min Max O ângulo do tronco em relação à vertical (ângulo T) na posição de 12 horas foi inferior (p=0,028) ao encontrado na posição de trabalho de 9 horas, observou-se uma diferença média de 41 %. O ângulo 2 percebe-se que na média não houve variação entre as duas posições (p=0,878). O ângulo do joelho (K) na posição de trabalho de 9 horas, foi maior ao encontrado na posição de 12 horas; uma diferença média de 11,3% (p= 0,050), foi encontrada entre as posições. O ângulo de inclinação do pescoço na posição de trabalho de 12 horas apresentou semelhantes aos da posição de 9 horas obtendo uma diferença média de 0,7% (p=0,646). Na inclinação de cabeça nota-se um equilíbrio nas médias com uma diferença de apenas 0,07 % (p=0,952). Para mensurar as diferenças das posições de trabalho em 9 e 12 horas foram calculados os momentos de força principais que exercem ação sobre o corpo dos indivíduos avaliados. Estes dados estão dispostos na Tabela 2: 16

25 Tabela 2 Momentos de força encontrados nas posições de trabalho Momentos de Força ( Nm ) 12 horas (n=10) 9 horas (n=10) Momento Momento Momento Momento Momento Momento em L5/S1 em C7/T1 MMSS em L5/S1 em C7/T1 MMSS Média 52,5 6,3 4,7 57,9 6,0 5,4 Desvio padrão 8,2 0,9 1,3 8,3 1,1 2,3 Min 45,5 5,0 2,5 49,2 4,8 0,4 Max 73,4 7,6 6,4 74,6 8,0 8,0 O momento de força calculado para a articulação L5/S1 teve foi maior na condição de 9 horas, uma diferença média de 10,2 % (p=0,047) em relação a outra posição. Pode-se observar que o momento de forças em C7/T1, foi semelhante entre as posições, obtendo uma diferença de apenas 5,0 % (p= 0,168). Comparando os resultados encontrados calculando o momento de força exercido pelos membros superiores na articulação do ombro observa-se uma variação 14,9 % na média (p=0,50). Tabela 3 Forças calculadas em L5/S1 Forças calculadas ( N ) 12 horas (n=10) 9 horas (n=10) Muscular Cisalhamento Compressão Muscular Cisalhamento Compressão Média 2707,6 173,8 2924,8 2988,0 180,3 3198,3 dp 462,1 11,4 468,8 495,2 13,7 499,4 Min 2170,7 149,9 2372,3 2451,2 158,5 2659,3 Max 3684,5 193,2 3888,4 3775, ,6 A força muscular da musculatura eretora, a força de cisalhamento na articulação L5/S1 e a força de compressão (Tabela 3). Os valores médios 17

26 encontrados são maiores em 9 horas em relação ao de 12 horas, onde a força muscular alcançou uma diferença de 10,3 % (p=0,047). A força de cisalhamento apresentou diferença média de 3,7 % (p=0,036). E no calculo da força de compressão na média a diferença foi de 9,3% (p=0,047). 18

27 5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os estudos de epidemiologia das queixas de algias osteomusculares dos cirurgiões-dentistas, têm se detido em estudar as queixas e a metodologia de trabalho, estes mesmos estudos, salientam a importância do odontólogo em trabalhar utilizando preferencialmente as posições de 9 e 12 horas, porém o efeito destas posições não tem sido estudado. Neste estudo, percebeu-se uma tendência de maiores valores na posição de 9 horas em relação a de 12 horas, visto que nesta última o profissional atua com uma barreira a mais no seu trabalho que limita sua flexão de tronco, a cabeça do paciente. Surpreendentemente a posição mais inclinada de tronco não gerou diferenças nas angulações de cabeça e pescoço. Esperava-se que a estratégia utilizada fosse a de que quanto menos inclinado estivesse o tronco mais inclinado estivesse a cabeça e o pescoço, fato que não ocorreu, conforme pode ser visualizado nas figuras 3 e 4 e será discutido a seguir. Figura 3 Desenho esquemático da posição de 9 horas com as médias dos ângulos 19

28 Figura 4 Desenho esquemático da posição de 12 horas com as médias dos ângulos A atuação do cirurgião-dentista é rodeada de barreiras ergonômicas, seu campo de visão é dificultado, pois não é possível retirar a arcada dentária do paciente e coloca-la numa posição de trabalho ideal, ou seja, ele invariavelmente, quando trabalhando com os dentes no paciente, necessita se adaptar a estas dificuldades. Além de ter que desempenhar seus afazeres em dentes inclinados e posicionados dentro de uma cavidade que dificulta o acesso, tem ainda que atuar de forma a não se apoiar no paciente e manter os campos cirúrgicos não contaminados, o que exige que mantenha seus braços elevados e com contração muscular constante. E para visualizar o campo de trabalho necessita manter-se com a cabeça e o pescoço inclinado para frente, e muitas vezes somado a rotações e inclinações laterais para melhor visualizar os dentes, principalmente, os posteriores. Segundo BARROS (1999) e SMITH et al (2002) os dentistas mantém-se em flexão do pescoço e cabeça a maior parte do tempo, porém a metodologia empregada para a mensuração dos ângulos nestes trabalhos não foi elucidada, impedindo a possibilidade de discutir tais dados. 20

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