ESPAÇO E MÉTODO. Espaço e Capital: O Meio Técnico-Científico

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1 ESPAÇO E MÉTODO Espaço e Capital: O Meio Técnico-Científico

2 Introdução Desde que a produção se tornou social, podese falar em meio técnico. Nos países ou regiões onde eram disponíveis as técnicas mais avançadas, estas podiam ser aplicadas à transformação da natureza.

3 Do Meio Técnico ao Meio Técnico Científico Através da História diversas civilizações, em diversos lugares, mostraram uma notável capacidade de comando da natureza, através das técnicas que descobriram e aperfeiçoavam. Com o sistema capitalista, começa o processo de unificação das técnicas. O fato de que os interesses do capital iam pouco a pouco se tornando mais universais conduzia igualmente a que o aperfeiçoamento técnico pudesse ser mais rápido e o uso das técnicas emprestadas mais difuso.

4 Apenas recentemente é que se pode falar em um meio técnico-científico. Período marcado de predominância do trabalho intelectual e de uma circulação do capital à escala mundial que atribui a circulação um papel fundamental. Há uma concentração maior na economia, com a presença de firmas de grande dimensão. A ciência se torna força produtiva.

5 Trabalho intelectual, Unificação do Trabalho, Organização do Espaço Graças ao trabalho intelectual universal. A predominância do trabalho intelectual acelera igualmente o processo de unificação do trabalho. Outro dado importante do período técnicocientífico, a aceleração de bens e pessoas, ela se deve igualmente às possibilidades abertas pela aplicação da ciência de produção

6 Dentro de cada país há tendência a uma especialização cada vez maior das áreas produtivas. O aumento paralelo de fixos e fluxos

7 Fases na Produção do Espaço Produtivo: A Fase Atual Na fase do capitalismo mercantil, há expansão da área da espacialização da produção expansão concomitante das necessidades de circulação. Já na fase Imperialista, os processos mecânicos foram grandes e aumentaram suas possibilidades de se superpor aos dados naturais.

8 Na fase atual, todos os espaços são espaços de produção e de consumo, e a economia industrial ocupa praticamente todo o espaço produtivo, urbano, rural.

9 Disparidades regionais são menos presididos pelas condições de aproveitamento das condições naturais e cada vez mais pelas possibilidades de aplicação da ciência e da técnica à produção e à circulação.

10 Unificação do Capital e Arranjo Espacial O fato que a economia se torna tão dependente da circulação facilita o processo de unificação do capital. A aceleração da circulação do capital e a terceirização da economia conduziam a que o Banco passasse a ter um papel fundamental na coleta e na redistribuição dos capitais.

11 Espaço Conhecido O uso do espaço se tornou mais capitalístico.

12 A Expansão do Meio Técnico-Científico e as Desarticulações Resultantes O processo produtivo ganha o seu clímax na fase técnico-científica atual, na medida em que a economia se mundializa. Posse do conhecimento científico pelos países centrais.

13 As Classes Invisíveis A expansão do chamado capital técnico-científico leva à expulsão de um grande número de residentes tradicionais e à chegada e mão-de-obra de outras áreas.

14 Desculturização Em determinadas áreas se tem substituição de pessoas, as alterações dos desequilíbrios sociais de poder e introdução de novas formas de fazer. Há um duplo processo de alienação.

15 A urbanização e a Cidade: Outra Coisa Mudança das condições da organização urbana e da vida urbana.

16 A Análise do Ponto de Vista da Estrutura, do Processo, da Função e da Forma Na medida em que um território é menos integrado politicamente, economicamente, ou pelos meios de transporte e comunicações, cada lugar é alcançado com defasagens pelas determinações da estrutura global. Um subespaço, apesar de inserido no contexto global da nação, podia escapar de alguma forma ao peso da totalidade.

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