ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA SÉRIE HISTÓRICA DE PRECIPITAÇÕES EM CURITIBA TREND ANALYSIS AT HISTORICAL PRECIPITATION SERIES IN CURITIBA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA SÉRIE HISTÓRICA DE PRECIPITAÇÕES EM CURITIBA TREND ANALYSIS AT HISTORICAL PRECIPITATION SERIES IN CURITIBA"

Transcrição

1 ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA SÉRIE HISTÓRICA DE PRECIPITAÇÕES EM CURITIBA Carla Milléo 1* ; Robinson Ploszai 2 ; Miriam Rita Moro Mine 3 Resumo: O objetivo deste artigo é usar a análise estatística para identificar tendências nas séries de precipitação observada em Curitiba. Para isso, usou-se a série histórica no período (1889 a 2013) da estação pluviométrica Curitiba, código Para atingir o objetivo, primeiramente fez-se uma análise de consistência dos dados e eliminaram-se os períodos com falhas na série histórica. Em seguida, analisou-se se há ou não tendência na série histórica através da curva de totais anuais acumulados de precipitação em função do tempo, da análise de regressão linear e do teste estatístico não paramétrico, coeficiente de Spearman. Os resultados deste estudo não apontaram tendências nas chuvas em Curitiba, podendo, a princípio, a série ser considerada estacionária. Palavras-chave: tendências na precipitação, análises hidrológicas, série histórica. TREND ANALYSIS AT HISTORICAL PRECIPITATION SERIES IN CURITIBA Abstract: This paper aims at using the statistical analysis in order to identify trends in the precipitation series observed in Curitiba. For this, was used the historical series at the period (1889 to 2013) of rainfall station Curitiba, code In order to do that, first it was performed a consistency data analysis and the gaps periods, were eliminated of the historical series. So, it was analysed the existence or not of trend in the series through the annual precipitation accumulated curve in time function, regression line analysis and the statistical non-parametric test, Spearman s rho coefficient. The results have not appointed rainfall trends in the series of Curitiba, it means be considered as stationary. Keywords: rainfall trends, hydrological analyses, time series. INTRODUÇÃO A detecção de tendências em séries temporais de dados hidrológicos é de grande importância científica e prática para a gestão dos recursos hídricos. Em geral, os sistemas de recursos hídricos são projetados a partir da suposição de que a sequência de dados hidrológicos, de vazão ou de precipitação, seja estatisticamente estacionária (Alexandre et al., 2010). E se esta hipótese estiver errada, as vazões de projeto de diques, vertedouros, reservatórios, e outras obras hidráulicas devem ser revistas. Muitas atividades econômicas e processos ambientais são altamente dependentes da precipitação (Santos et al., 2008). Assim, é recomendado o estudo de análise de tendências utilizando métodos probabilísticos, na presença de uma série histórica considerável, ou seja, extensa e com o número mínimo de falhas ou dados incorretos (Ploszai, 2014). 1 * Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq (UFPR) - carlamilleo@gmail.com 2 Estudante de Mestrado da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - ploszai@ufpr.br 3 Professora Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) mrmine.dhs@ufpr.br * Autor correspondente XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 1

2 Para analisar tendência secular nas séries observadas de chuvas mensais em Curitiba utilizouse a análise de regressão linear, os totais anuais acumulados de precipitação em função do tempo e o teste estatístico não paramétrico, coeficiente de Spearman. A estação pluviométrica de Curitiba, foi escolhida por ser a estação de chuva mais antiga do Estado do Paraná, tendo registros a partir de DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS Este estudo foi desenvolvido através da análise dos dados da estação pluviométrica de Curitiba, de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), código , no período de 1889 a Essa estação está localizada no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, e é drenada pela bacia do rio Belém, sub-bacia do rio Iguaçu. Curitiba está localizada geograficamente na latitude 25º Sul, longitude 49º Oeste e altitude 924 m. Segundo o censo demográfico de 2014, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem uma área territorial de 435,036 km² e com uma população estimada de cerca de 1,8 milhões de habitantes, sendo a oitava cidade mais populosa do Brasil. A precipitação média anual é da ordem de mm. Para resultados confiáveis da análise de tendências nas séries hidrológicas recomenda-se usar uma série histórica mais extensa possível e com boas observações. Como já mencionado, a estação pluviométrica de Curitiba é a mais antiga do Estado do Paraná, e por esta razão foi escolhida para o estudo. MÉTODOS Curva Acumulativa Através da curva acumulativa de totais anuais precipitados em função do tempo é possível verificar se há tendência na série. Caso haja mudanças de declividades, faz-se a correção das observações em função da relação entre essas declividades. Indicador Estatístico O indicador estatístico utilizado neste estudo foi a análise de regressão linear. Umas das principais formas de manifestação da não estacionariedade em séries hidrológicas são as tendências lineares. Faz-se um ajuste da reta de regressão linear aos dados observados e analisa-se seu coeficiente angular. Haverá tendência, caso este coeficiente seja estatisticamente diferente de zero. A regressão linear relaciona tanto a variável (precipitação), quanto a variável pela Equação (1). = + + (1) XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 2

3 onde representa o total anual precipitado, a variável varia de 1 a n, sendo n o número de anos da amostra, e são coeficientes do modelo e representa o resíduo (ou erro) entre o modelo e a observação. Em geral, as estimações dos coeficientes são feitas através do método dos mínimos quadrados. Para determinar o coeficiente angular, utiliza-se a Equação (2). = ( )² (2) onde é igual ao primeiro elemento da série até o -ésimo elemento. O resultado da Equação (2) é usado na Equação (1) para determinar o coeficiente linear, de acordo com a Equação (3). = (3) onde e são as médias aritméticas das variáveis e, respectivamente. Na Equação (1), o coeficiente angular possui grande importância, pois usando um teste de hipótese pode-se constatar a existência ou não de tendência na série. A significância da regressão pode ser testada através da estatística, dada pela Equação (4) (Pinto et al., 1976). = [ ] (4) onde é a hipótese a ser testada e [ ] é dada pela Equação (5). [ ] = 1 ( )² ² (5) Na Equação (5), σ² é a variância dos resíduos, suposta constante ao longo da reta de regressão, e estimada pela variância amostral dos resíduos, s², conforme a Equação (6). ² = (1 ) ( )² 2 (6) onde é o coeficiente de correlação entre os dados observados e os ajustados através do modelo linear, conforme Equação (7). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 3

4 ( )( ) = " ( )²" ( )² (7) A hipótese nula de significância da regressão é rejeitada caso > $%/,ʋ, sendo ʋ o número de graus de liberdade (( = 2). O valor limite de $%/,ʋ é obtido da distribuição de Student. Este teste é bilateral e requer que a série de resíduos tenha distribuição normal. A hipótese de normalidade pode ser testada por testes de aderência como o Qui-quadrado para distribuições contínuas e o teste de Kolmogorov-Smirnov. Testes de hipóteses Os testes de hipóteses constituem uma área extremamente importante da Estatística Aplicada, Pinto et al. (1976). Há muitos testes na literatura especializada e através deles pode-se verificar, por exemplo, se observações de totais mensais ou anuais precipitados apresentam tendência crescente ou decrescente. O teste paramétrico, t de Sudent compara médias em períodos distintos. Há muitas razões para que essas médias sejam diferentes. Com os testes de hipótese, sabe-se se tal diferença é estatisticamente significante, ou seja, se tal diferença não é devida a variações somente amostrais, mas também a modificações ocasionadas por influências de mudanças climáticas, como construção de um grande reservatório na bacia hidrográfica que pode mudar o microclima da região. Os testes estatísticos podem ser classificados em paramétricos e não paramétricos. O teste é dito paramétrico se os dados amostrais, por premissa, foram extraídos de uma população normal ou de qualquer outra população, cujo modelo distributivo seja conhecido ou previamente especificado. Já os testes não paramétricos são aqueles que não necessitam de especificação prévia do modelo distributivo da população, sendo formulados com base em características da amostra (Alexandre et al., 2010). O teste t de Student é um teste paramétrico e exige que a distribuição de probabilidades da amostra de dados hidrológicos a ser testada seja normal. Neste artigo preferiu-se usar um teste não paramétrico que pode ser aplicado independentemente do tipo de distribuição de probabilidades dos dados amostrais, conforme dito no parágrafo anterior. O teste escolhido foi o não paramétrico conhecido como coeficiente de Spearman. Teste do coeficiente de Spearman O teste do coeficiente de Spearman ou da correlação ordenada de Spearman é um teste de independência entre a série na ordem natural () ) e a série ordenada crescente (* ). Baseia-se no cálculo do coeficiente de correlação das ordens (ranks) respectivas de x e de y no conjunto de todos os pares de valores. No caso das séries temporais serve para detectar alguma tendência, crescente ou decrescente, de seus valores ao longo do tempo (Silveira, 2000). O coeficiente de Spearman é calculado pela Equação (8). +, = 1 6 ³ /() * )² 0 1 XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 4 (8)

5 onde ) representa a ordem do elemento ) na série em ordem natural, * representa a ordem do elemento ) na série na forma crescente, é o número de elementos da amostra. O coeficiente de Spearman é uma variável aleatória com distribuição simétrica, com média e variância mostradas na Equação (9). 2(+, ) = 0 4 (+, ) = 1 1 (9) A estatística do teste é dada pela Equação (10). 0$ = 5 ( 2)+, (1 +, ) (10) Silveira (2000) sugere que esta estatística segue aproximadamente uma distribuição de Student, com 2 graus de liberdade. Desta forma, compara-se a estatística 0$ calculada pela Equação (10) com o valor de crítico (tabela de t de Student), para nível de significância de 5%. Se o valor calculado ( 0$ ) for maior que o valor de tabela 0$,% rejeita-se a hipótese de independência das amostras x e y. RESULTADOS Primeiramente foi feita uma análise de consistência da série histórica de precipitações em Curitiba. Erros podem acontecer durante o processamento dos dados pluviométricos, podendo ser decorrentes de problemas com o aparelho ou erros humanos de manipulação de dados. As falhas não foram preenchidas e os anos que as possuem foram desconsiderados, pois a série histórica é a mais antiga do Estado do Paraná e o período de falhas se concentra nos primeiros anos de observação, não tendo estações vizinhas que possibilitem o preenchimento dessas falhas. A série histórica usada neste artigo, que tem um período de observação de janeiro de 1889 até março de 2013, apresenta um total de 75 meses com falhas. Dos 124 anos e três meses de medições pluviométricas na cidade de Curitiba, 108 anos não apresentam meses com falhas na série histórica. O período com a maior falha está entre novembro de 1917 e dezembro de 1919, com 26 meses sem registros, seguido pelos períodos de abril de 1912 a janeiro de 1913 e março de 2011 a dezembro de 2011, ambos com 10 meses de falhas. Curva acumulativa A curva acumulativa dos totais anuais precipitados em função do tempo é mostrada na Figura 1. O eixo das abscissas representa o número de anos que não apresentam meses com falhas durante o período de observação, ou seja, 108 anos. Como a precipitação do ano seguinte é somada com a precipitação dos anos anteriores, tem-se valores bastantes altos no eixo nas ordenadas, parecendo XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 5

6 que no primeiro ano de observação a curva começa com zero de precipitação, entretanto, no ano de 1889 o valor é de aproximadamente mm. Percebe-se da Figura 1 que os pontos podem se ajustar bem a uma reta sem grandes variações na declividade, podendo-se concluir que não existem tendências na série histórica, sendo considerada estacionária, por este método. Figura 1 Curva Acumulativa da precipitação anual em Curitiba. Indicador estatístico Outra forma de verificar tendência na série histórica de precipitações foi através da análise de regressão linear. A reta de regressão linear foi ajustada às precipitações de Curitiba, utilizando o software MATLAB. O resultado é apresentado na Figura 2. O coeficiente angular, calculado utilizando a Equação (2), resultou em 1,2083 mm/ano. Calculado o coeficiente linear pela Equação (3), a reta de regressão linear é dada pela Equação (11). = 1360,6+1,2083 (11) O coeficiente angular foi testado para a hipótese nula, para um nível de significância 8 = 0,05 e 2 = 106 graus de liberdade. O teste consiste em rejeitar a hipótese básica se a expressão dada na Equação (4) assumir um valor na região crítica do teste (tabelado). A Equação (4) resultou em igual a 1,50. Na tabela da distribuição t de Student, o valor de é igual a 1,98. Portanto, a hipótese nula não é rejeitada, indicando que a série é também estacionária por este método e que não há tendência significativa nas chuvas observadas na cidade de Curitiba. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 6

7 Figura 2 Reta de regressão linear aplicada aos dados de precipitação em Curitiba. Observa-se que a hipótese de normalidade, exigida por este método, foi verificada pelos testes de aderência do Qui-quadrado e de Kolmogorov- Smirnov e foi atendida. Teste do Coeficiente de Spearman O teste não paramétrico usado para verificar não estacionariedade na série de precipitações de Curitiba foi o coeficiente de Spearman. Para a aplicação do teste a série foi dividida em duas de igual tamanho, conforme feito nos estudos de Ploszai (2014). A hipótese : neste teste é que a média na primeira metade da série de precipitações é igual a média da segunda metade da série. Caso a hipótese : seja aceita, não existe tendência na série. O método do Coeficiente de Spearman foi obtido pela Equação (8), Equação (9) e pela Equação (10). O valor resultante para o coeficiente foi 0,51. O valor de t crítico para nível de significância de 5% e graus de liberdade é t igual a 1,96. O valor calculado é menor que o valor tabelado, portanto, aceita-se :, indicando que a série é estacionária. CONCLUSÃO Os resultados obtidos pela curva de totais anuais acumulados de precipitação em função do tempo, análise de regressão linear e pelo teste do coeficiente de Spearman não indicam tendência crescente ou decrescente na série histórica de precipitação em Curitiba, podendo ser considerada estacionária com base nesses resultados. Sabe-se que os testes de hipótese nem sempre são conclusivos e outros testes aplicados poderiam apresentar conclusões diferentes desta, por esta razão recomendam-se estudos mais aprofundados, usando outros métodos para detectar não-estacionariedades em séries de precipitação. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 7

8 AGRADECIMENTOS A primeira autora agradece ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq pela Bolsa de Iniciação Científica PIBIC que permitiu participar do Projeto de Pesquisa "Águas e Mudanças Climáticas". Uma parte dos resultados desse Projeto deu origem a este artigo. REFERÊNCIAS ALEXANDRE, G. R.; BAPTISTA, M. B; NAGHETTINI, M. (2010). Estudo para identificação de tendência do regime pluvial na Região Metropolitana de Belo Horizonte a partir de métodos estatísticos. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 15, p PINTO, N. L. S; HOLTZ, A. C. T; MARTINS, J. A; GOMIDE, F. L. S. (1976) Hidrologia Básica. Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo, Brasil. PLOSZAI, R. (2014). Análise de tendências no regime de chuvas em Curitiba, usando cenários de modelos climáticos regionais. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental). Departamento de Hidráulica e Saneamento, Universidade Federal do Paraná. SANTOS, C. A. C. dos; et al. (2009). Tendências dos índices de precipitação no Estado do Ceará. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 24, n.1, p SILVEIRA, A. L. L. (2000). Simulação Hidrológica Estocástica. Apostila da disciplina Séries Temporais Hidrológicas e Ecológicas. PPG-IPH. Porto Alegre. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos Página 8

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Caracterização

Leia mais

10.3 Métodos estatísticos

10.3 Métodos estatísticos 10.3 Métodos estatísticos O estudo de VAZÕES MÁXIMAS pode ser realizado através de DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS DE VARIÁVEIS CONTÍNUAS Métodos: - Distribuição de Gumbel - Distribuição Exponencial de dois

Leia mais

Capítulo 3: Elementos de Estatística e Probabilidades aplicados à Hidrologia

Capítulo 3: Elementos de Estatística e Probabilidades aplicados à Hidrologia Departamento de Engenharia Civil Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Capítulo 3: Elementos de Estatística e Probabilidades aplicados à Hidrologia 3.1 - Objetivos Séries de variáveis hidrológicas como precipitações,

Leia mais

José Aparecido da Silva Gama¹. ¹Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas.

José Aparecido da Silva Gama¹. ¹Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas. Estudo e Aplicação dos Testes de Hipóteses Paramétricos e Não Paramétricos em Amostras da Estação Fluviométrica Três Maria (MG) da bacia Hidrográfica do Rio São Francisco José Aparecido da Silva Gama¹

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Precipitação: análise de dados pluviométricos. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Precipitação: análise de dados pluviométricos. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: análise de dados pluviométricos Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Identificar erros em séries de dados

Leia mais

PREENCHIMENTO DE FALHAS EM SÉRIE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE URUGUAIANA (RS) E ANÁLISE DE TENDÊNCIA

PREENCHIMENTO DE FALHAS EM SÉRIE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE URUGUAIANA (RS) E ANÁLISE DE TENDÊNCIA PREENCHIMENTO DE FALHAS EM SÉRIE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE URUGUAIANA (RS) E ANÁLISE DE TENDÊNCIA Fabio de Oliveira SANCHES¹, ², Roberto VERDUM², Gilberto FISCH³ ¹UFFS (Erechim), ²UFRGS, ³IAE/CTA fsanches@uffs.edu.br

Leia mais

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS GPA CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS Eng. Walter Corrêa Carvalho Junior, Esp. Cálculos Pluviométricos; Conteúdo da Aula Cálculo de Chuvas Máximas (Eventos Extremos). Com

Leia mais

Parâmetros Da Equação De Chuvas Intensas Nos Municípios De Viçosa E Palmeira Dos Índios- AL

Parâmetros Da Equação De Chuvas Intensas Nos Municípios De Viçosa E Palmeira Dos Índios- AL Parâmetros Da Equação De Chuvas Intensas Nos Municípios De Viçosa E Palmeira Dos Índios- AL Karla Nayara Santos de Almeida¹; Kaíse Barbosa de Souza 2 ; Gabriel Soares Lopes Gomes 3 ; João Batista Lopes

Leia mais

ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO CHORÓ, MUNÍCIPIO DE CHORÓ CEARÁ

ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO CHORÓ, MUNÍCIPIO DE CHORÓ CEARÁ ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO CHORÓ, MUNÍCIPIO DE CHORÓ CEARÁ Valesca Poliana Sampaio Santana (1); Emanuelle Ribeiro Martins (2); Raul Lopes Sampaio Grangeiro (3); Ramon Müller dos Santos (4); Luiz

Leia mais

Variância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra)

Variância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra) Testes de Tendência Central (média, mediana, proporção) Classificação Variável 1 Variável 2 Núm ero Gru pos Dependência Teste Z Paramétrico Quantitativa - 1 - Premissas Variância pop. * conhecida Teste

Leia mais

Mais Informações sobre Itens do Relatório

Mais Informações sobre Itens do Relatório Mais Informações sobre Itens do Relatório Amostra Tabela contendo os valores amostrados a serem utilizados pelo método comparativo (estatística descritiva ou inferencial) Modelos Pesquisados Tabela contendo

Leia mais

Equações De Chuvas Intensas Para Os Municípios De Maceió E Arapiraca - AL

Equações De Chuvas Intensas Para Os Municípios De Maceió E Arapiraca - AL Equações De Chuvas Intensas Para Os Municípios De Maceió E Arapiraca - AL Temístocles Pacheco Lima¹; Fabrina Teixeira Ferraz 2 ; Luciano Cavalcante de Jesus França 3 ; Gabriel Soares Lopes Gomes 4 ; João

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Introdução a hidrologia estatística. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Introdução a hidrologia estatística. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Introdução a hidrologia estatística Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Revisar estatística básica aplicada a hidrologia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TENDÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NA LOCALIDADE DE FLORESTA, ESTADO DE PERNAMBUCO

AVALIAÇÃO DA TENDÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NA LOCALIDADE DE FLORESTA, ESTADO DE PERNAMBUCO AVALIAÇÃO DA TENDÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NA LOCALIDADE DE FLORESTA, ESTADO DE PERNAMBUCO P. V. de AZEVEDO, I. F. de SOUSA 2, V. P. R. da SILVA PhD em Agrometeorologia, Professor da UFCG, Av.

Leia mais

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 LUIZ G. CARVALHO 1, CAMILA C. ALVARENGA 2 DANIELA C. RODRIGUES 3 1 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto,

Leia mais

ANÁLISE DE REGRESSÃO

ANÁLISE DE REGRESSÃO ANÁLISE DE REGRESSÃO Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 09 de janeiro de 2017 Introdução A análise de regressão consiste na obtenção de uma equação

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS NO REGIME DE CHUVAS PARA O AGRESTE MERIDIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ANÁLISE ESTATÍSTICA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS NO REGIME DE CHUVAS PARA O AGRESTE MERIDIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO ANÁLISE ESTATÍSTICA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS NO REGIME DE CHUVAS PARA O AGRESTE MERIDIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO Antonio Ricardo Santos de Andrade 1 ; Anizio Honorato Godoi Neto 1 ; Adiel Felipe

Leia mais

Curvas Intensidade-Duração-Frequência das precipitações extremas para o município de Cuiabá (MT)

Curvas Intensidade-Duração-Frequência das precipitações extremas para o município de Cuiabá (MT) Curvas Intensidade-Duração-Frequência das precipitações extremas para o município de Cuiabá (MT) Intensity-Duration-Frequency Curves of extreme precipitation for the city of Cuiabá (MT) Resumo Ana Letícia

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL EM BELO HORIZONTE - MG TRENDS ANALYSIS PRECIPITATION IN BELO HORIZONTE MG

ANÁLISE DE TENDÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL EM BELO HORIZONTE - MG TRENDS ANALYSIS PRECIPITATION IN BELO HORIZONTE MG ANÁLISE DE TENDÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL EM BELO HORIZONTE - MG Guandique, M. E. G. 1 *; Silva. D.C. 1 ; Manfredini. F. N. 1 ; Cardoso, L. C. 1 ; Iurevich, L. G. 1 Resumo O objetivo principal do trabalho

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE INTENSIDADE-DURAÇÃO- FREQUÊNCIA (IDF) DAS CHUVAS NA REGIÃO DO MÉDIO PIRACICABA/MG

DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE INTENSIDADE-DURAÇÃO- FREQUÊNCIA (IDF) DAS CHUVAS NA REGIÃO DO MÉDIO PIRACICABA/MG DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE INTENSIDADE-DURAÇÃO- FREQUÊNCIA (IDF) DAS CHUVAS NA REGIÃO DO MÉDIO PIRACICABA/MG Raíssa da Silveira Guimarães 1 * ;Thainá Brandão Fonseca; Fernando Neves Lima 2 ; Rosenilson

Leia mais

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Análise da Regressão Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 O que é Análise da Regressão? Análise da regressão é uma metodologia estatística que utiliza a relação entre duas ou mais variáveis quantitativas

Leia mais

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO Andréa Souza Castro (1) - Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 ANÁLISE DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES E ESTIMATIVA DA Q 7,10 PARA A REGIÃO DO RIO ITABAPOANA, ESPÍRITO SANTO/RIO DE JANEIRO. LEANDRO CAMPOS PINTO 1, EWERTON FELIPE DO PRADO MACHADO 2 ; CARLOS ROGÉRIO

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES HISTÓRICAS DE PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES HISTÓRICAS DE PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES HISTÓRICAS DE PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS VÍTOR DE OLIVEIRA SANTOS 1 Resumo: O intuito deste trabalho foi identificar e analisar

Leia mais

APLICAÇÃO CONVENCIONAL DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES PARA VAZÕES MÍNIMAS

APLICAÇÃO CONVENCIONAL DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES PARA VAZÕES MÍNIMAS APLICAÇÃO CONVENCIONAL DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES PARA VAZÕES MÍNIMAS Adelita Ramaiana Bennemann Granemann 1* ; Ana Paula Muhlenhoff 1 ; Pedro S. Jayo 1 ; Caroline Kozak 1 & Miriam Rita Moro Mine

Leia mais

Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a

Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a frequência dos totais precipitados, isto porque a precipitação,

Leia mais

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos PHD 574 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos 8 a aula Testes Não-Paramétricos de Hipóteses Mario Thadeu Leme de Barros Luís Antonio Villaça de Garcia Abril / 005 Estatística Aplicada

Leia mais

ANÁLISE DE FREQUENCIA E PRECIPITAÇÃO HIDROLOGICA DE CINCO ESTAÇÕES AGROCLIMATOLÓGICAS DA REGIÃO CENTRO- SUL DA BAHIA

ANÁLISE DE FREQUENCIA E PRECIPITAÇÃO HIDROLOGICA DE CINCO ESTAÇÕES AGROCLIMATOLÓGICAS DA REGIÃO CENTRO- SUL DA BAHIA ANÁLISE DE FREQUENCIA E PRECIPITAÇÃO HIDROLOGICA DE CINCO ESTAÇÕES AGROCLIMATOLÓGICAS DA REGIÃO CENTRO- SUL DA BAHIA Fabiano de Sousa Oliveira (1) ; Cristiano Tagliaferre (2) ; (1) Engenheiro Agrônomo;

Leia mais

Distribuição Pluviométrica no município de Delmiro Gouveia AL

Distribuição Pluviométrica no município de Delmiro Gouveia AL Distribuição Pluviométrica no município de Delmiro Gouveia AL Alex Oliveira da Silva UFAL/Campus Sertão Thiago Alberto da Silva Pereira UFAL/Campus Sertão INTRODUÇÃO O semiárido brasileiro apresenta irregularidade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DO RIO GRANDE NA UHE ÁGUAS VERMELHAS

CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DO RIO GRANDE NA UHE ÁGUAS VERMELHAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DO RIO GRANDE NA UHE ÁGUAS VERMELHAS Carlos Alberto Inacio da Silva Mestrando em Recursos Hídricos e Saneamento INTRODUÇÃO Cheias e Estiagens

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Econometria Semestre 2010.01 174 174 21.4. PROCESSOS ESTOCÁSTICOS INTEGRADOS O passeio aleatório é apenas um caso particular de uma classe de processos estocásticos conhecidos como processos integrados.

Leia mais

Estimação e Testes de Hipóteses

Estimação e Testes de Hipóteses Estimação e Testes de Hipóteses 1 Estatísticas sticas e parâmetros Valores calculados por expressões matemáticas que resumem dados relativos a uma característica mensurável: Parâmetros: medidas numéricas

Leia mais

6 Análise Estatística

6 Análise Estatística 6 Análise Estatística 6.1. Introdução Com o objetivo de identificar os caminhos de percolação pelas fundações da BTME, foram realizadas correlações lineares dos medidores de vazão com o nível do reservatório,

Leia mais

HIDROLOGIA. Aula vazões mínimas de referência. Prof. Enoque

HIDROLOGIA. Aula vazões mínimas de referência. Prof. Enoque HIDROLOGIA Aula vazões mínimas de referência Prof. Enoque CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DA VAZÃO A SER OUTORGADA A vazão mínima é caracterizada pela sua duração e freqüência, sendo utilizada para os seguintes

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS

ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS Rayanne Maria Galdino Silva 1 ; Vitória Régia do Nascimento Lima 3 ; Lilian de Queiroz Firmino 1; Gleyton

Leia mais

HIDROLOGIA AULA 14 HIDROLOGIA ESTATÍSTICA. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA 14 HIDROLOGIA ESTATÍSTICA. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 14 5 semestre - Engenharia Civil HIDROLOGIA ESTATÍSTICA Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Chuva e vazão Grande variabilidade no tempo! Estatística em Hidrologia:

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de Setembro a 01 de Outubro

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de Setembro a 01 de Outubro COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DO AJUSTE DA DISTRIBUIÇÃO GUMBEL A DADOS EXTREMOS CARLOS JOSÉ DOS REIS 1, LUIZ ALBERTO BEIJO 2,GILBERTO RODRIGUES LISKA 3 RESUMO A distribuição Gumbel é muito aplicada

Leia mais

Probabilidade de Ocorrência de Dias Chuvosos e Precipitação Mensal e Anual para o Município de Domingos Martins-ES

Probabilidade de Ocorrência de Dias Chuvosos e Precipitação Mensal e Anual para o Município de Domingos Martins-ES Probabilidade de Ocorrência de Dias Chuvosos e Precipitação Mensal e Anual para o Município de Domingos Martins-ES Gizella Carneiro Igreja 1,5, José Geraldo Ferreira da Silva 2,6, Eduardo Morgan Uliana

Leia mais

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C. J. de Oliveira 5

Leia mais

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Ben Dêivide de Oliveira Batista 1 2 Tales Jesus Fernandes 2 Thelma Sáfadi 2 Wesley de Oliveira Santos 3 1 Introdução

Leia mais

I Workshop Internacional Sobre Água no Semiárido Brasileiro Campina Grande - PB

I Workshop Internacional Sobre Água no Semiárido Brasileiro Campina Grande - PB COMPARAÇÕES ENTRE MÉDIAS MENSAIS DE PRECIPITAÇÃO OBSERVADAS E OBTIDAS ATRAVÉS DA SÉRIE DE FOURIER PARA AS CIDADES DE PÃO DE AÇÚCAR E SANTANA DO IPANEMA Arthur Lucas Bernardo Melo 1, Rosiberto S. Silva

Leia mais

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Estimação parâmetros e teste de hipóteses Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 Intervalo de confiança para média É um intervalo em que haja probabilidade do verdadeiro valor desconhecido do parâmetro

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO HUMANO NA DINÂMICA DAS VARIÁVEIS HIDROLÓGICAS DA BACIA DO RIO ATIBAIA ATRAVÉS DA ANÁLISE MULTIFRACTAL

AVALIAÇÃO DO IMPACTO HUMANO NA DINÂMICA DAS VARIÁVEIS HIDROLÓGICAS DA BACIA DO RIO ATIBAIA ATRAVÉS DA ANÁLISE MULTIFRACTAL AVALIAÇÃO DO IMPACTO HUMANO NA DINÂMICA DAS VARIÁVEIS HIDROLÓGICAS DA BACIA DO RIO ATIBAIA ATRAVÉS DA ANÁLISE MULTIFRACTAL Lázaro de Souto Araújo 1,2 Tatijana Stosic 1 1 Introdução O acelerado desenvolvimento

Leia mais

A Metodologia de Box & Jenkins

A Metodologia de Box & Jenkins A Metodologia de Box & Jenins Aula 03 Bueno, 0, Capítulo 3 Enders, 009, Capítulo Morettin e Toloi, 006, Capítulos 6 a 8 A Metodologia Box & Jenins Uma abordagem bastante utilizada para a construção de

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS NAS SÉRIES DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA. UFPEL Departamento de Meteorologia - PPGMet

IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS NAS SÉRIES DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA. UFPEL Departamento de Meteorologia - PPGMet IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS NAS SÉRIES DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA Morgana Vaz da Silva 1, Luciana Cardoso Neta 2, Cláudia Rejane Jacondino de Campos 3 1 UFV-Pós-Graduação em Meteorologia

Leia mais

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA)

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA) 1. Sabe-se que o nível de significância é a probabilidade de cometermos um determinado tipo de erro quando da realização de um teste de hipóteses. Então: a) A escolha ideal seria um nível de significância

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

Capacitação em R e RStudio PROJETO DE EXTENSÃO. Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre.

Capacitação em R e RStudio PROJETO DE EXTENSÃO. Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre. UFFS Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo PROJETO DE EXTENSÃO Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre Fonte: https://www.r-project.org/

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

TEORIA DE VALORES EXTREMOS APLICADA NA ANÁLISE DE TEMPERATURA MÁXIMA EM URUGUAIANA, RS.

TEORIA DE VALORES EXTREMOS APLICADA NA ANÁLISE DE TEMPERATURA MÁXIMA EM URUGUAIANA, RS. TEORIA DE VALORES EXTREMOS APLICADA NA ANÁLISE DE TEMPERATURA MÁXIMA EM URUGUAIANA, RS. 1. INTRODUÇÃO Nosso planeta seguiu uma evolução desde sua origem, passando por transformações significativas em sua

Leia mais

5 - Precipitação. Todas as formas de umidade emanadas da atmosfera e depositadas na superfície da terra: Chuva Granizo Neve Orvalho Geada Neblina

5 - Precipitação. Todas as formas de umidade emanadas da atmosfera e depositadas na superfície da terra: Chuva Granizo Neve Orvalho Geada Neblina 5 - Precipitação Todas as formas de umidade emanadas da atmosfera e depositadas na superfície da terra: Chuva Granizo Neve Orvalho Geada Neblina Maior contribuição para Q rios 1 5.1 - Generalidades Características

Leia mais

INCERTEZAS SOBRE VALORES DE MÉDIAS PLUVIOMÉTRICAS RESUMO

INCERTEZAS SOBRE VALORES DE MÉDIAS PLUVIOMÉTRICAS RESUMO INCERTEZAS SOBRE VALORES DE MÉDIAS PLUVIOMÉTRICAS José M. Brabo ALVES 1, José Nilson B. CAMPOS 2, Rubenaldo Alves da SILVA 3, Jair B. Lúcio 4 RESUMO Neste artigo faz-se uma abordagem estatística sobre

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS fonte de graus de soma de quadrado variação liberdade quadrados médio teste F regressão 1 1,4 1,4 46,2 resíduo 28 0,8 0,03 total 2,2 A tabela de análise de variância (ANOVA) ilustrada acima resulta de

Leia mais

Análise de Vazões em Foz do Areia na Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu

Análise de Vazões em Foz do Areia na Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu ANAIS DO XI EVINCI Centro Universitário Autônomo do Brasil UniBrasil, 2016 - ISSN: 2525-5126 Análise de Vazões em Foz do Areia na Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu Carina Pedrozo Eimi Veridiane Suzuki Adriana

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NA DETERMINAÇÃO DE VAZÕES MÁXIMAS E MÍNIMAS PARA O RIO ITABAPOANA - ESPÍRITO SANTO/RIO DE JANEIRO LEANDRO CAMPOS PINTO 1, CARLOS ROGÉRIO DE MELLO 2, ANTÔNIO MARCIANO

Leia mais

6 Teste de Normalidade das Cargas Fatoriais

6 Teste de Normalidade das Cargas Fatoriais 6 Teste de Normalidade das Cargas Fatoriais Até o presente momento os intervalos de confiança e os valores-p para o TIAF são sugeridos com base em métodos não paramétricos, que não exigem a normalidade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO MUNICÍPIO DE MUCAMBO CE ATRAVÉS DA TÉCNICA DOS QUANTIS

CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO MUNICÍPIO DE MUCAMBO CE ATRAVÉS DA TÉCNICA DOS QUANTIS CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO MUNICÍPIO DE MUCAMBO CE ATRAVÉS DA TÉCNICA DOS QUANTIS J. J. A. Alcântara 1 ; M. A. R. Carvalho 2 ; M. Valnir Júnior 2 ; L. C. C. Carvalho 2 RESUMO: Com o objetivo

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 ESTUDO DA INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO PARA A CIDADE DE UBERABA Andréia Cristina da Silva¹, André Luís Teixeira Fernandes², Leonardo Campos Assis³. 1 Acadêmica do curso de Engenharia Ambiental da Universidade

Leia mais

5 Resultados Figura 5.1 ENA Sudeste/Centro-Oeste Figura 5.2 ENA Sul

5 Resultados Figura 5.1 ENA Sudeste/Centro-Oeste Figura 5.2 ENA Sul Resultados Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos. A metodologia definida foi aplicada às séries de ENAs dos quatro subsistemas brasileiros. Como dito anteriormente, as ENAs são computadas

Leia mais

Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis.

Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis. Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis. Lilian Danielli da Silva (1), Abelardo Antônio de Assunção Montenero (2), Adriana Guedes Magalhães (3)

Leia mais

Relação Intensidade-Duração-Frequência Da Precipitação Máxima Para Os Municípios De Penedo E Rio Largo

Relação Intensidade-Duração-Frequência Da Precipitação Máxima Para Os Municípios De Penedo E Rio Largo Relação Intensidade-Duração-Frequência Da Precipitação Máxima Para Os Municípios De Penedo E Rio Largo Kaíse Barbosa de Souza¹; Karla Nayara Santos de Ameida 2 ; Gabriel Soares Lopes Gomes 3 ; João Batista

Leia mais

CHUVAS INTENSAS NO MUNICÍPIO DE IRECÊ-BA

CHUVAS INTENSAS NO MUNICÍPIO DE IRECÊ-BA CHUVAS INTENSAS NO MUNICÍPIO DE IRECÊ-BA Mariana Lima Figueredo¹; Fagna Maria Silva Cavalcante²; Igor Bruno Machado dos Anjos 3; Sara Alves de Carvalho Araújo Guimarães 4 ; Manoel Moisés Ferreira de Queiroz

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE ALHANDRA, PARAÍBA

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE ALHANDRA, PARAÍBA DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE ALHANDRA, PARAÍBA Matheus Patrick Araújo da Silva ¹; Gabriel Carlos Moura Pessoa²; José Joaquim de Souza Neto³; Raniele Adame

Leia mais

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13)

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) - Predizer valores de uma variável dependente (Y) em função de uma variável independente (X). - Conhecer o quanto variações de X podem afetar Y. Exemplos

Leia mais

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07 -027/031 07/06/2018 10:07 9 ESQUEMA DO CAPÍTULO 9.1 TESTE DE HIPÓTESES 9.2 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 9.3 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA

Leia mais

MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS. 3

MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS. 3 MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS Lais Alves Santos 1 3, José Ivaldo Barbosa de Brito 2 4 1 Estudante de Meteorologia, Universidade Federal

Leia mais

1 Que é Estatística?, 1. 2 Séries Estatísticas, 9. 3 Medidas Descritivas, 27

1 Que é Estatística?, 1. 2 Séries Estatísticas, 9. 3 Medidas Descritivas, 27 Prefácio, xiii 1 Que é Estatística?, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Desenvolvimento da estatística, 1 1.2.1 Estatística descritiva, 2 1.2.2 Estatística inferencial, 2 1.3 Sobre os softwares estatísticos, 2 1.4

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Em uma grande escola, 10% dos alunos são comprovadamente fracos. Um teste educacional conseguiu identificar corretamente 80% entre aqueles que são fracos e 85% entre aqueles que

Leia mais

RELAÇÕES INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQÜÊNCIA DE CHUVAS INTENSAS DE URUSSANGA, SC.

RELAÇÕES INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQÜÊNCIA DE CHUVAS INTENSAS DE URUSSANGA, SC. 119 ISSN 1808-3765 RELAÇÕES INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQÜÊNCIA DE CHUVAS INTENSAS DE URUSSANGA, SC. Álvaro José Back Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Epagri, Urussanga,

Leia mais

Método Kimbal...P= m/n+1; observando que para P menor ou igual a

Método Kimbal...P= m/n+1; observando que para P menor ou igual a 4.5.Medidas Pluviométricas.- São as grandezas e dimensões utilizadas para medir as precipitações.- a)altura pluviométrica ( H ). É a altura ou lâmina d água registrada em um pluviômetro. O pluviômetro

Leia mais

ESTUDO DOS REGIMES HIDROLÓGICOS DE SETE RIOS SELECIONADOS NOS CINCO CONTINENTES DO MUNDO.

ESTUDO DOS REGIMES HIDROLÓGICOS DE SETE RIOS SELECIONADOS NOS CINCO CONTINENTES DO MUNDO. ESTUDO DOS REGIMES HIDROLÓGICOS DE SETE RIOS SELECIONADOS NOS CINCO CONTINENTES DO MUNDO. Juliana Alencar Firmo de Araújo 1 Raquel Jucá de Moraes Sales 2 José Nilson Beserra Campos 3 Resumo Este artigo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Disciplina: Estatística II LISTA DE EXERCÍCIOS 5 1. Quando que as amostras são consideradas grandes o suficiente,

Leia mais

'HVFULomRH$QiOLVH([SORUDWyULDGRV'DGRV

'HVFULomRH$QiOLVH([SORUDWyULDGRV'DGRV 69 'HVFULomRH$QiOLVH([SORUDWyULDGRV'DGRV O presente capítulo objetiva entender o comportamento das séries de retorno financeiras para as carteiras de investimento elaboradas no capítulo anterior. Tal análise

Leia mais

Estatística. Correlação e Regressão

Estatística. Correlação e Regressão Estatística Correlação e Regressão Noções sobre correlação Existem relações entre variáveis. Responder às questões: Existe relação entre as variáveis X e Y? Que tipo de relação existe entre elas? Qual

Leia mais

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos:

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: ANÁLISE DOS RESÍDUOS Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: seguem uma distribuição normal; têm média zero; têm variância σ 2 constante

Leia mais

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVA NA MICRO REGIÃO DE ILHÉUS- ITABUNA, BAHIA. Hermes Alves de Almeida

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVA NA MICRO REGIÃO DE ILHÉUS- ITABUNA, BAHIA. Hermes Alves de Almeida PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVA NA MICRO REGIÃO DE ILHÉUS- ITABUNA, BAHIA Hermes Alves de Almeida Pesquisador, DSc, Centro de Pesquisas do Cacau, Caixa Postal 7, 456- Itabuna, Bahia RESUMO Utilizando-se

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM Análise de tendência da precipitação u4lizando testes esta6s4cos: um estudo de caso no município de Bom Conselho- PE João Salgueiro Suzana Montenegro Eber de Andrade Bernardo

Leia mais

Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense.

Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense. Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; MACIEL

Leia mais

Comparando equações de regressão em dados de saúde

Comparando equações de regressão em dados de saúde Comparando equações de regressão em dados de saúde Terezinha Aparecida Guedes*, Ivan Ludgero Ivanqui e Ana Beatriz Tozzo Martins Departamento de Estatística, Universidade Estadual de Maringá, Av Colombo,

Leia mais

PREVISÃO DE EVENTOS HIDROLÓGICOS

PREVISÃO DE EVENTOS HIDROLÓGICOS Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Drenagem na Agricultura Prof. Raimundo Nonato Távora Costa PREVISÃO DE EVENTOS HIDROLÓGICOS Previsão

Leia mais

CALHA PET CONSTRUÇÃO DE CALHAS DE GARRAFA PET PARA APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA E REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

CALHA PET CONSTRUÇÃO DE CALHAS DE GARRAFA PET PARA APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA E REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS CALHA PET CONSTRUÇÃO DE CALHAS DE GARRAFA PET PARA APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA E REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Gustavo Zen [1] Venina Prates [2] OLAM Ciência & Tecnologia, Rio Claro, SP, Brasil ISSN:

Leia mais

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE MAPA DE ISOIETAS PARA A ESTÂNCIA DE ATIBAIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE MAPA DE ISOIETAS PARA A ESTÂNCIA DE ATIBAIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE MAPA DE ISOIETAS PARA A ESTÂNCIA DE ATIBAIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA AUTOR(ES): EDUARDO

Leia mais

VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL

VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL José Martins de França Neto (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (2); Vitor Hugo de Oliveira Barros (3); Jeisiane Isabella da Silva Alexandre

Leia mais

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Projetos de Experimento e Confiabilidade de Sistemas da Produção Prof. Claudio Luis C. Frankenberg 3ª parte Conforme foi apresentado

Leia mais

IV INFLUÊNCIA DA EXTENSÃO DA SÉRIE HISTÓRICA DE VAZÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÍTICAS DE ESCOAMENTO DO RIO PARDO

IV INFLUÊNCIA DA EXTENSÃO DA SÉRIE HISTÓRICA DE VAZÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÍTICAS DE ESCOAMENTO DO RIO PARDO IV-044 - INFLUÊNCIA DA EXTENSÃO DA SÉRIE HISTÓRICA DE VAZÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÍTICAS DE ESCOAMENTO DO RIO PARDO Adriana de Oliveira Pereira dos Reis (1) Engenheira Civil e Mestre em Engenharia

Leia mais

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais egs@cin.ufpe.br Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1 Agenda Resumo da Aula anterior; Estimação e eliminação dos componentes

Leia mais

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM SIMULAÇÃO HIDROLÓGICA E BALANÇO HÍDRICO DO RESERVATÓRIO POÇO DA CRUZ (PE) Alfredo Ribeiro Neto Cristiane Ribeiro de Melo Djalena Marques de Melo José Almir Cirilo Objetivo O objetivo deste trabalho é simular

Leia mais

PERFIL DO VENTO DIÁRIO EM PELOTAS, RS. 1. Introdução

PERFIL DO VENTO DIÁRIO EM PELOTAS, RS. 1. Introdução PERFIL DO VENTO DIÁRIO EM PELOTAS, RS CAMARGO, Venice Meazza 1 ; RIBEIRO, Juliano Vieira 1 ; BAPTISTA DA SILVA, João 2 ; BURGEÑO, Luís Eduardo Torma 3. 1 Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2 RESUMO: A precipitação é a principal forma de entrada de água no sistema hidrológico

Leia mais

10. Aplicação das Técnicas de Probabilidade e Estatística em Hidrologia

10. Aplicação das Técnicas de Probabilidade e Estatística em Hidrologia 10.1. Determinação do valor de projeto Em favor da segurança, geralmente as obras de recursos hídricos são dimensionadas para valores extremos ou característicos que garantam ao mesmo tempo a segurança

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Os dados foram analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) base 18.0. Para Cooper e Schindler (2003) a análise de dados envolve a redução de

Leia mais

Capítulo 4. Precipitação

Capítulo 4. Precipitação Departamento de Engenharia Civil Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Capítulo 4 Precipitação (Parte 3: Análise de Chuvas Intensas) Relações Intensidade - Duração - Freqüência (Curvas IDF) Aplicações em projetos

Leia mais

Regressão linear simples

Regressão linear simples Regressão linear simples Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Introdução Foi visto na aula anterior que o coeficiente de correlação de Pearson é utilizado para mensurar o grau de associação

Leia mais

2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional

2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional 24 2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional A energia de origem hídrica predomina na matriz elétrica brasileira. Isso devese ao fato de o país

Leia mais

MODELAGEM PROBABILÍSTICA PARA A EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL, EM MOSSORÓ-RN

MODELAGEM PROBABILÍSTICA PARA A EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL, EM MOSSORÓ-RN MODELAGEM PROBABILÍSTICA PARA A EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL, EM MOSSORÓ-RN Janilson Pinheiro de Assis¹, Roberto Pequeno de Sousa 2, Paulo César Ferreira Linhares 3 Introdução Entre as variáveis

Leia mais