Restaurar as condições para um crescimento sustentável e forte Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Restaurar as condições para um crescimento sustentável e forte Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana"

Transcrição

1 Restaurar as condições para um crescimento sustentável e forte Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Maio de 217

2 Resumo Ajustamento Financiamento Abrandamento generalizado Ajustamento insuficiente Vulnerabilidade crescente Reorientação estratégica 2

3 Frequência Em 216 registou-se um abrandamento generalizado do crescimento que afectou sobretudo os exportadores de matérias-prima... Crescimento do PIB real, média Média BWA Mediana =.1 7 ponderada = Países intensivos em recursos. ERI 6 Países não intensivos em recursos GAB LBR BFA 4 BEN AGO SYC CIV 3 COM BDI LSO CMR SLE KEN TCD MOZ 2 CAF MDG GNB MLI STP COG TGO NAM NER RWA COD 1 SSD GNQ CPV GIN ZAF GMB SWZ MUS SEN MWI UGA NGA ZMB TZA ZWE GHA ETH >8 Percentagem 3

4 Frequência Em 216 registou-se um abrandamento generalizado do crescimento que afectou sobretudo os exportadores de matérias-prima... Crescimento do PIB real, Média Mediana = ponderada = 1.4 BEN 6 Países intensivos em recursos CPV Nonresource-intensive countries COM CMR BFA 4 TCD COD GHA CAF GIN 3 COG GAB BWA MDG NER GNB 2 GNQ BDI AGO NAM GMB LSO ERI STP SLE MLI SEN CIV 1 SSD NGA LBR S ZAF ZWE MWI ZMB MOZ MUS SYC UGA TGORWA KEN TZA ETH >8 Percentagem 4

5 e, em alguns casos, foi agravado pela crescente insegurança alimentar.

6 A inflação está a subir em muitos países na região. 3 Número de países com taxas de inflação acima de 1% 2 Número de países

7 Resumo Ajustamento Financiamento Abrandamento generalizado Ajustamento insuficiente Vulnerabilidade crescente Reorientação estratégica 7

8 Percentagem do PIB Os défices orçamentais aumentaram nos países mais afectados e mantêm-se elevados em outros. 8 Saldo orçamental, Média Média Média Exportadores de petróleo Outros países intensivos em recursos Países não intensivos em recursos Saldo global (percentagem do PIB) 8

9 Percentagem Os défices orçamentais aumentaram nos países mais afectados e mantêm-se elevados em outros. 8 Saldo orçamental e crescimento do PIB real, Média Média Média Exportadores de petróleo Outros países intensivos em recursos Países não intensivos em recursos Crescimento do PIB real (percentagem) Saldo global (percentagem do PIB) 9

10 Pontos base Custos financeiros mais altos reduziram a atractividade dos mercados externos de crédito 1, 9 Diferenciais dos mercados de fronteira e emergentes, Mercados emergentes Mercados de fronteira da África Subsariana Jan-14 Jul-14 Jan-1 Jul-1 Jan-16 Jul-16 Jan-17 1

11 ...levando a um maior uso das fontes financiamento interno... Dez. 216 ou últimos dados disponíveis, percentagem de ativos de bancos comerciais Exposição dos bancos comerciais ao Estado Exposição crescente SLE AGO BDI GAB SYC KEN GHA UGA GNB CIV MWI CPVMOZ NGAZMB TCD CAF TZA GIN CMR MLI BEN MDG SEN SWZ TGO NER ZAF COG NAM MUS BFA LSO GNQ LBR COM COD BWA SSD STP Exposição decrescente Média de dezembro de 21-13, percentagem de ativos de bancos comerciais 11

12 As taxas de câmbio depreciaram, mas não o suficiente em alguns casos, resultando num ressurgimento do diferencial com o mercado paralelo Percentagem AGO NGA GHA SLE ZMB DRC TZA GIN ZAF NAM LBR ZWE¹ UGA STP RWA KEN MUS ETH BDI Depreciação das moedas nacionais em relação ao dólar dos EUA desde dezembro de 213 (+ indica depreciação) Diferencial em relação à taxa paralela, últimos dados disponíveis Variação da taxa de câmbio, dez. 213 mar. 217 Export. de petróleo Outros países intensivos em recursos Países não intensivos em recursos 1 Estimativas oficiosas relatam um diferencial de cerca de 2% entre o dólar em dinheiro e os depósitos bancários internos e títulos. 12

13 e uma tendência de queda das reservas na região, mais pronunciada entre os exportadores de petróleo Meses de importações Oct-14 Nov-14 Dec-14 Jan-1 Feb-1 Mar-1 Apr-1 May-1 Jun-1 Jul-1 Aug-1 Sep-1 Oct-1 Nov-1 Dec-1 Jan-16 Feb-16 Mar-16 Apr-16 May-16 Jun-16 Jul-16 Aug-16 Sep-16 Oct-16 Nov-16 Dec-16 7 Reservas internacionais, Amplitude interquartil da África Subsariana Mediana dos exportadores de petróleo Mediana dos países não intensivos em recursos 13

14 Resumo Ajustamento Financiamento Abrandamento generalizado Ajustamento insuficiente Vulnerabilidade crescente Reorientação estratégica 14

15 Percentagem do PIB O nível de endividamento está a aumentar em toda a região Dívida pública, Amplitude interquartil da África Subsariana Mediana da África Subsariana Mediana dos exportadores de petróleo

16 Simple average, percentage points e a dívida pública está em ascensão, o que agrava a pressão sobre a sustentabilidade da dívida... Média simples, pontos percentuais 1 Acumulação de dívida pública, Exportadores de petróleo Outros países intensivos em recursos Países não intensivos em recursos Oil exporters Other resource-intensive countries Nonresource-intensive Primary Défice primário deficit Real Crescimento growth real and e interest taxa de rate juro Depreciação Exchange rate da taxa depreciation câmbio Outros Other Variação Change da in debt dívida 16

17 Simple average, percentage points Média simples, pontos percentuais e a dívida pública está em ascensão, o que agrava a pressão sobre a sustentabilidade da dívida... 1 Acumulação de dívida pública, Exportadores Oil exporters de petróleo Other Outros resource-intensive países intensivos em countries recursos Países Nonresource-intensive não intensivos em recursos Primary Défice primário deficit Real Crescimento growth real and e interest taxa de rate juro Depreciação Exchange rate da taxa depreciation câmbio Outros Other Variação Change da in debt dívida 17

18 Simple average, percentage points e a dívida pública está em ascensão, o que agrava a pressão sobre a sustentabilidade da dívida... 1 Acumulação de dívida pública, Simple average, percentage points Oil exporters Other resource-intensive countries Nonresource-intensive Oil exporters Other resource-intensive countries Nonresource-intensive Primary Défice primário Primary deficit deficit Real Crescimento growth Real growth real and e interest and taxa interest de rate juro rate Depreciação Exchange rate da rate taxa depreciation câmbio Outros Other Variação Change in da debt in debt dívida 18

19 Percentagem das exportações Percentagem das receitas...sobretudo nos países exportadores de petróleo. Rácio serviço da dívida externa/exportações, Rácio total do serviço da dívida/receitas, Amplitude interquartil da África Subsariana 2 Amplitude interquartil da África Subsariana 1 Mediana da África Subsariana Mediana dos exportadores de petróleo 2 Mediana da África Subsariana Mediana dos exportadores de petróleo

20 O sector financeiro está a sentir a pressão, com o declínio da qualidade dos activos,... Percentagem Crédito malparado/total de empréstimos 213 Últimos dados disponíveis CAF SLE GNQ NER LBR GHA CMR TCD AGO GIN TZA ZAF BWA NGA GAB NAM COG SEN MDG BDI SYC SWZ RWA UGA KEN MUS LSO MOZ Países intensivos em recursos Países não intensivos em recursos 2

21 ...e o crédito ao sector privado a desacelerar acentuadamente. 2 Variação no crédito ao sector privado, média face a 216 Pontos percentuais TCD GAB COG AGO GNQ CMR NGA ZWE CAF GIN ZMB BFA LBA GHA BWA TZA NAM NER ZAF SLE COD MLI GNB GMB LSO RWA KEN MUS UGA TGO SWZ SEN BDI BEN CPV STP ETH COM MWI MDG ERI CIV SYC MOZ Export. de petróleo Outros países intensivos em recursos Países não intensivos em recursos 21

22 A perspectiva ainda é ténue, com riscos de baixa a pesar sobre a recuperação modesta do crescimento... Percent 6 Crescimento do PIB real

23 ... impulsionada pelas três maiores economias. Contribuições para o crescimento do PIB real regional, Rest of SSA Nigeria Angola South Africa 23

24 Resumo Ajustamento Financiamento Abrandamento generalizado Ajustamento insuficiente Vulnerabilidade crescente Reorientação estratégica 24

25 Três áreas prioritárias para garantir uma recuperação mais robusta e duradoura: Reforçar a ênfase na estabilidade macroeconómica Reformas estruturais para apoiar equilíbrios macroeconómicos mais resilientes Maior ênfase na protecção social 2

26 Em muitos casos, é preciso mais ênfase no ajustamento Nos países intensivos em recursos mais atingidos: Necessidade de forte consolidação orçamental, centrada na arrecadação de receitas É importante, sempre que possível, aumentar a flexibilidade cambial/eliminar as restrições cambiais Outros países: Onde o crescimento ainda é forte, é preciso resolver as vulnerabilidades emergentes de forma energética O investimento em infraestruturas tem de ser abordado mediante maior arrecadação de receitas para preservar a sustentabilidade da dívida 26

27 Reformas necessárias para apoiar os objetivos macroeconómicos Arrecadação de receitas internas Maior ênfase na preservação da estabilidade financeira Promoção da diversificação económica Reforma das empresas públicas para limitar os passivos contingentes 27

28 É necessária uma maior ênfase na protecção social O baixo crescimento e a intensificação dos desequilíbrios macroeconómicos agravam o risco de turbulência social e aumento da pobreza Os programas de proteção social muitas vezes são fragmentados, mal direcionados e cobrem uma parcela pequena da população É preciso direcioná-los melhor e também utilizar os recursos poupados com a supressão de despesas regressivas, como os subsídios aos combustíveis, para ajudar os grupos vulneráveis 28

29 Muito obrigado! A edição em linha do relatório sobre as perspetivas regionais para a África Subsariana já está disponível em 29

Reiniciar o Motor de Crescimento Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana e Moçambique

Reiniciar o Motor de Crescimento Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana e Moçambique Reiniciar o Motor de Crescimento Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana e Moçambique Ari Aisen Departamento de África Fundo Monetário Internacional Maio de 217 Estrutura da Apresentação

Leia mais

A competitividade na África Subsariana: Estagnada ou a avançar?

A competitividade na África Subsariana: Estagnada ou a avançar? A competitividade na África Subsariana: Estagnada ou a avançar? Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Outubro de 2015 Plano geral

Leia mais

AFR MOBILIZAÇÃO DE RECEITAS INTERNAS NA ÁFRICA SUBSARIANA. Quais são as possibilidades? MAIO DE Regional Economic Outlook

AFR MOBILIZAÇÃO DE RECEITAS INTERNAS NA ÁFRICA SUBSARIANA. Quais são as possibilidades? MAIO DE Regional Economic Outlook AFR Regional Economic Outlook MOBILIZAÇÃO DE RECEITAS INTERNAS NA ÁFRICA SUBSARIANA Quais são as possibilidades? MAIO DE 2018 Motivação: Porquê mais receitas nos países da África Subsariana? As receitas

Leia mais

Boa Governação e Crescimento Económico em África Subsariana

Boa Governação e Crescimento Económico em África Subsariana Boa Governação e Crescimento Económico em África Subsariana Ricardo Velloso Fundo Monetário Internacional XXI Jornada Técnico-Científica da FESA Luanda, 24 de Outubro de 2017 1 Agenda O que entendemos

Leia mais

Desigualdade e resultados económicos na África Subsariana

Desigualdade e resultados económicos na África Subsariana Desigualdade e resultados económicos na África Subsariana Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Outubro de 2015 Plano geral Tendências de desigualdade na África Subsariana Ligação

Leia mais

Reforçar a resiliência a desastres naturais na África Subsariana

Reforçar a resiliência a desastres naturais na África Subsariana Reforçar a resiliência a desastres naturais na África Subsariana Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Dezembro de 2016 Plano geral

Leia mais

AFR. Como Acelerar o Crescimento na África Subsaariana? Ari Aisen. Departamento Africano do FMI. 4 de Junho de Regional Economic Outlook

AFR. Como Acelerar o Crescimento na África Subsaariana? Ari Aisen. Departamento Africano do FMI. 4 de Junho de Regional Economic Outlook AFR Regional Economic Outlook Como Acelerar o Crescimento na África Subsaariana? Ari Aisen Departamento Africano do FMI 4 de Junho de 218 1 PPC, USD internacionais de 211 O período prolongado de aumento

Leia mais

Tempo de ajustar as políticas económicas

Tempo de ajustar as políticas económicas Tempo de ajustar as políticas económicas Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Maio de 2016 1 O crescimento mundial permanecerá

Leia mais

Crescimento a várias velocidades Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana

Crescimento a várias velocidades Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Crescimento a várias velocidades Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Dezembro de 216 Plano geral A desaceleração Causas e consequências

Leia mais

Países em destaque. Países em destaque. África Subsariana: Reiniciar o Motor do Crescimento

Países em destaque. Países em destaque. África Subsariana: Reiniciar o Motor do Crescimento Países em destaque Fachada de loja no Quénia. Um ambiente de negócios robusto contribui para a diversificação económica (foto: Harry Hook/Getty Images) Países em destaque África Subsariana: Reiniciar o

Leia mais

Desenvolvimento financeiro e crescimento sustentado. Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana. Abril de 2016

Desenvolvimento financeiro e crescimento sustentado. Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana. Abril de 2016 Desenvolvimento financeiro e crescimento sustentado Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana Abril de 2016 Perguntas essenciais 1. Como o setor financeiro da África Subsariana desenvolveu-se

Leia mais

A Economia Informal na África Subsariana

A Economia Informal na África Subsariana A Economia Informal na África Subsariana Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Maio de 217 Plano geral Dimensão e natureza da economia

Leia mais

Lidando com Nuvens Negras

Lidando com Nuvens Negras Lidando com Nuvens Negras Perspectivas Económicas Regionais para África Subsariana Departamento Africano Fundo Monetário Internacional Novembro 2015 1 Estrutura da Apresentação I. Contexto Global II. Desafios

Leia mais

Enfrentar a tempestade anunciada

Enfrentar a tempestade anunciada Enfrentar a tempestade anunciada Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Outubro de 215 1 Percentagem O crescimento na África Subsariana

Leia mais

Perspetivas Económicas Regionais

Perspetivas Económicas Regionais E s t u d o s e c o n ó m i c o s e fi n a n c e i r o s Perspetivas Económicas Regionais África Subsariana Fluxos de capitais e o futuro do trabalho OUT 18 F U N D O M O N E T Á R I O I N T E R N A C

Leia mais

AFR. Ari Aisen Representante Residente do FMI em Moçambique PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS PARA ÁFRICA SUBSAARIANA E MOÇAMBIQUE

AFR. Ari Aisen Representante Residente do FMI em Moçambique PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS PARA ÁFRICA SUBSAARIANA E MOÇAMBIQUE AFR Perspetivas económicas regionais PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS PARA ÁFRICA SUBSAARIANA E MOÇAMBIQUE RECUPERAÇÃO ECONÓMICA NUM AMBIENTE DE RISCOS: OPÇÕES E DESAFIOS Ari Aisen Representante Residente

Leia mais

AVALIAÇÃO DO REGIME DE EX-TARIFÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DE BENS DE CAPITAL (BK) E BENS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES (BIT)

AVALIAÇÃO DO REGIME DE EX-TARIFÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DE BENS DE CAPITAL (BK) E BENS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES (BIT) Núcleo Econômico AVALIAÇÃO DO REGIME DE EX-TARIFÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DE BENS DE CAPITAL (BK) E BENS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES (BIT) Estrutura e metodologia Estudo com três partes: I. Avaliação

Leia mais

AFR. Recuperação e riscos crescentes. Outubro de Perspetivas económicas regionais

AFR. Recuperação e riscos crescentes. Outubro de Perspetivas económicas regionais AFR Perspetivas económicas regionais Recuperação e riscos crescentes Outubro de 2018 1 Principais conclusões A recuperação deverá continuar em meio a riscos crescentes. A recuperação é moderada nos países

Leia mais

Reiniciar o Motor do Crescimento da África Subsariana

Reiniciar o Motor do Crescimento da África Subsariana Reiniciar o Motor do Crescimento da África Subsariana Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional 9 de maio de 2017 Após 1 anos de crescimento

Leia mais

Recuperação Económica e Novos Riscos Perspectivas Económicas Regionais para África Subsariana

Recuperação Económica e Novos Riscos Perspectivas Económicas Regionais para África Subsariana Recuperação Económica e Novos Riscos Perspectivas Económicas Regionais para África Subsariana Victor Lledó, Representante Residente do FMI em Moçambique Universidade Eduardo Mondlane, Maputo 3 de Maio

Leia mais

@ Paolo Patruno CAPÍTULO 1. Desigualdade em saúde e direitos

@ Paolo Patruno CAPÍTULO 1. Desigualdade em saúde e direitos @ Paolo Patruno 16 CAPÍTULO 1 Desigualdade em saúde e direitos CAPÍTULO 1 Desigualdade em saúde e direitos SITUAÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL 2017 17 Ter a informação, o poder e os meios para decidir se, quando

Leia mais

Desenvolvimentos Económicos Recentes, Discussões do Programa e Assistência Técnica 1 Moçambique

Desenvolvimentos Económicos Recentes, Discussões do Programa e Assistência Técnica 1 Moçambique Desenvolvimentos Económicos Recentes, Discussões do Programa e Assistência Técnica 1 Moçambique Apresentação para a Câmara de Comércio Moçambique-Estados Unidos da América Ari Aisen 12 de Abril, 2017 1

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Capítulo 1 Perspetivas macroeconómicas em África

Capítulo 1 Perspetivas macroeconómicas em África Capítulo 1 Perspetivas macroeconómicas em África Este capítulo analisa as condições macroeconómicas nas diversas regiões e países de África, bem como no continente como um todo. Salienta as tendências

Leia mais

FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ÁFRICA SUBSARIANA: CAUSAS E

FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ÁFRICA SUBSARIANA: CAUSAS E FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ÁFRICA SUBSARIANA: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS AFR Perspetivas Económicas Regionais Outubro de 2018 CONTEXTO 2 2 AUMENTO CONSIDERÁVEL NOS FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ASS África Subsariana:

Leia mais

Crédito e Inadimplência no Brasil Situação Atual e Perspectivas. Luiz Rabi Economista da Serasa Experian Palestra ABBC 14/06/2010

Crédito e Inadimplência no Brasil Situação Atual e Perspectivas. Luiz Rabi Economista da Serasa Experian Palestra ABBC 14/06/2010 Crédito e Inadimplência no Brasil Situação Atual e Perspectivas Luiz Rabi Economista da Serasa Experian Palestra ABBC 14/06/2010 1 Após estagnação do início da década, relação Crédito / PIB entrou em rota

Leia mais

Brasil: cenário econômico

Brasil: cenário econômico Economic Research - Brasil fevereiro 2017 Brasil: cenário econômico Everton Gomes Histórica econômica recente Os 2 últimos anos foram marcados por 2 grandes desafios (além da atividade econômica fraca):

Leia mais

Regimes Cambiais na África Subsariana: Experiências e Lições

Regimes Cambiais na África Subsariana: Experiências e Lições Regimes Cambiais na África Subsariana: Experiências e Lições Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Dezembro de 16 International

Leia mais

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Estudos Económicos Fevereiro 2016 Índice 1. Política Monetária e Financeira... 1 1.1. Evolução dos Agregados Monetários... 1 1.2. Base Monetária (BM)... 1 1.3.

Leia mais

Nova queda do PIB não surpreende mercado

Nova queda do PIB não surpreende mercado Nova queda do PIB não surpreende mercado Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) nesta primeira semana de março mostram a tendência

Leia mais

O Investimento Privado para Redinamizar o Crescimento

O Investimento Privado para Redinamizar o Crescimento AFR Regional Economic Outlook O Investimento Privado para Redinamizar o Crescimento Maio de 2018 Variação do Índice de Pobreza 2000-16 O investimento privado pode ajudar a reduzir as taxas de pobreza.

Leia mais

Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial

Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Estudos Económicos Índice 1. Situação Monetária... 4 1.1. Base Monetária... 4 1.2. Massa Monetária... 5 1.2.1. Crédito à Economia... 6 1.2.2. Activo Externo

Leia mais

do Banco de Portugal na Assembleia da República

do Banco de Portugal na Assembleia da República Apresentação do Relatório Anual do Banco de Portugal na Assembleia da República Banco de Portugal Eurosistema VÍTOR CONSTÂNCIO 17 de Julho de 2006 I. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA EM 2005 1. Crescimento

Leia mais

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi 2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa Marcello Siniscalchi Ampla liquidez internacional provocada por taxas de juros reais negativas e curvas de juros pouco inclinadas. Taxas de juros Reais G3 Inclinação

Leia mais

Angola. Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 2008 e 2012 e perspectivas futuras. Junho 2013

Angola. Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 2008 e 2012 e perspectivas futuras. Junho 2013 Angola Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 28 e 212 e perspectivas futuras Junho 213 Sumário da apresentação Produto Interno Bruto Inflação Exportações e Reservas Internacionais

Leia mais

Custo e benefício do acúmulo de reservas em países emergentes. Ilan Goldfajn

Custo e benefício do acúmulo de reservas em países emergentes. Ilan Goldfajn Custo e benefício do acúmulo de reservas em países emergentes Ilan Goldfajn Dezembro 2009 Roteiro Cenário de Câmbio O Benefício das Reservas O Custo das Reservas Quanto acumular de Reservas? Fonte: Estimativa

Leia mais

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Comunicado de Imprensa n.º 13/533 PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA 19 de Dezembro de 2013 Fundo Monetário Internacional Washington, D.C. 20431 USA Conselho

Leia mais

Formação econômica e social do Brasil - I REC-0416

Formação econômica e social do Brasil - I REC-0416 Formação econômica e social do Brasil - I REC-0416 1 Introdução Relação entre passado e presente para entender as questões atuais precisamos da história Ex: renda per capita e sua distribuição de renda

Leia mais

S U M Á R I O. Após longo e intenso período de retração, a economia brasileira consolida o processo de recuperação gradual

S U M Á R I O. Após longo e intenso período de retração, a economia brasileira consolida o processo de recuperação gradual S U M Á R I O Após longo e intenso período de retração, a economia brasileira consolida o processo de recuperação gradual Perspectivas favoráveis para a inflação permitem com que a taxa Selic permaneça

Leia mais

Mudanças A crise mundial e seus reflexos na economia brasileira Leila Harfuch Pesquisadora Sênior

Mudanças A crise mundial e seus reflexos na economia brasileira Leila Harfuch Pesquisadora Sênior Mudanças A crise mundial e seus reflexos na economia brasileira Leila Harfuch Pesquisadora Sênior www.iconebrasil.org.br Vitória 25 de julho de 2012 Apresentação A economia mundial de 2010 a 2014 O Brasil

Leia mais

Uma Causa Comum para o Crescimento Sustentável e a Estabilidade na África Central

Uma Causa Comum para o Crescimento Sustentável e a Estabilidade na África Central Uma Causa Comum para o Crescimento Sustentável e a Estabilidade na África Central Abebe Aemro Selassie 1 de agosto de 2017 Mulher com machete em Bafut, Camarões: seis países da África central têm uma estratégia

Leia mais

Retração do PIB apresenta tímida melhora

Retração do PIB apresenta tímida melhora Retração do PIB apresenta tímida melhora No boletim de Conjuntura Econômica do mês de Jun./16 os dados do Produto Interno Bruto (PIB) para o primeiro trimestre de 2016, divulgados pelo Instituto Brasileiro

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

Nuvens escuras. Janeiro de 2019

Nuvens escuras. Janeiro de 2019 Perspectivas Económicas Globais: Nuvens escuras África subsariana Janeiro de 2019 Desenvolvimentos recentes: A recuperação na África subsariana continua, embora num ritmo mais lento. Estima-se que o crescimento

Leia mais

Maputo, 14 de Abril de 2011 Rogério P. Ossemane

Maputo, 14 de Abril de 2011 Rogério P. Ossemane Maputo, 14 de Abril de 2011 Rogério P. Ossemane As fases da crise Impacto em Moçambique Desafios Primeira fase: Crise financeira internacional Segunda fase: Crise económica global Terceira fase: Crise

Leia mais

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia - UFRJ 1 2 3 Hipótese central apesar de haver melhoras nos indicadores de vulnerabilidade

Leia mais

Preços do Robusta: maior baixa de cinco anos e meio

Preços do Robusta: maior baixa de cinco anos e meio Preços do Robusta: maior baixa de cinco anos e meio Em janeiro o mercado cafeeiro atingiu o ponto mais baixo de sua trajetória de dois anos, devido principalmente à queda de preços dos. 26,9 milhões de

Leia mais

Resumo do Relatório de Política Monetária

Resumo do Relatório de Política Monetária Resumo do Relatório de Política Monetária Produto Interno Bruto real cresceu 3,9% em 2016. Previsão para 2017 aponta para o intervalo entre 3% e 4%, de acordo com o Relatório de Política Monetária do Banco

Leia mais

E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira. Caixa Geral de Depósitos

E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira. Caixa Geral de Depósitos E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira Caixa Geral de Depósitos Centro de Congressos de Lisboa, 4 de Julho 2011 A comportamento do mercado em relação ao risco da dívida soberana

Leia mais

Relatório do Conselho de Administração. A economia portuguesa em 2012

Relatório do Conselho de Administração. A economia portuguesa em 2012 Relatório do Conselho de Administração A economia portuguesa em 212 Esquema da Apresentação 1. Enquadramento macroeconómico em 212 2. A evolução do processo de ajustamento da economia portuguesa em 212

Leia mais

Preocupações com oferta diminuem e preços caem ligeiramente

Preocupações com oferta diminuem e preços caem ligeiramente Preocupações com oferta diminuem e preços caem ligeiramente Os preços indicativos de todos os grupos da OIC caíram um pouco, mas no caso dos a queda foi maior. Com a suspensão de uma quota de importação,

Leia mais

Preços caem em novembro após aumento das exportações em outubro

Preços caem em novembro após aumento das exportações em outubro Preços caem em novembro após aumento das exportações em outubro Refletindo uma baixa dos preços indicativos de todos os grupos de café, a média mensal do indicativo composto da OIC caiu 1,5% em novembro,

Leia mais

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Conceitos-chave 2. Vulnerabilidade externa estrutural 3. Perspectivas 2 1 Conceitos-chave Modelo liberal

Leia mais

Reação dos fundos a perspectivas de oferta mais positivas leva a correção baixista

Reação dos fundos a perspectivas de oferta mais positivas leva a correção baixista Reação dos fundos a perspectivas de oferta mais positivas leva a correção baixista Os preços do café caíram acentuadamente no final de abril, quando os investidores institucionais venderam suas posições.

Leia mais

POLÍTICA MONETÁRIA, ESTRUTURA PRODUTIVA E SECTOR FINANCEIRO EM MOÇAMBIQUE

POLÍTICA MONETÁRIA, ESTRUTURA PRODUTIVA E SECTOR FINANCEIRO EM MOÇAMBIQUE POLÍTICA MONETÁRIA, ESTRUTURA PRODUTIVA E SECTOR FINANCEIRO EM MOÇAMBIQUE Por Fernanda Massarongo Chivulele Analista para a Área Macroeconómica e Fiscal no Banco Mundial fmassarongochivu@worldbank.org

Leia mais

Acordo de Cooperação Cambial e liberalização de capitais: passado, presente e futuro

Acordo de Cooperação Cambial e liberalização de capitais: passado, presente e futuro Acordo de Cooperação Cambial e liberalização de capitais: passado, presente e futuro FERNANDO HEITOR As opiniões apresentadas são da responsabilidade do autor, não coincidindo necessariamente com as do

Leia mais

Mercado Cambial. Fórum Expansão 29 de Junho de 2018

Mercado Cambial. Fórum Expansão 29 de Junho de 2018 Mercado Cambial Fórum Expansão 29 de Junho de 2018 Estrutura da Apresentação Capítulo Objectivo 1 Dar a conhecer as condições que levaram à necessidade de alteração do regime cambial 2 Transmitir o racional

Leia mais

Mercado de café termina 2017 com maior baixa de 21 meses

Mercado de café termina 2017 com maior baixa de 21 meses Mercado de café termina 2017 com maior baixa de 21 meses Em dezembro de 2017 a média mensal do preço indicativo composto da OIC foi de 114 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, uma queda de 2,8% em

Leia mais

PREVISÕES DO BANCO MUNDIAL SOBRE EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MOÇAMBICANA. Enrique Blanco Armas Banco Mundial

PREVISÕES DO BANCO MUNDIAL SOBRE EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MOÇAMBICANA. Enrique Blanco Armas Banco Mundial PREVISÕES DO BANCO MUNDIAL SOBRE EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MOÇAMBICANA Enrique Blanco Armas Banco Mundial Crescimento global relativamente plano até 2017, e as previsões de crescimento em declínio durante o

Leia mais

Preços do café para outubro são os mais altos de mais de dois anos

Preços do café para outubro são os mais altos de mais de dois anos Preços do café para outubro são os mais altos de mais de dois anos Os preços do café dispararam no início do mês e o preço indicativo composto da OIC subiu 15 centavos em apenas seis dias. As chuvas no

Leia mais

Sumário da apresentação. Indicadores Económicos. Regime Cambial do Sector Petrolífero, Impactos e desafios. Perspectivas da Política Monetária

Sumário da apresentação. Indicadores Económicos. Regime Cambial do Sector Petrolífero, Impactos e desafios. Perspectivas da Política Monetária Angola Evolução dos Principais Indicadores Económicos e Financeiros (2008 e 2012 ) Perspectivas e Impactos do Novo Regime Cambial do Sector Petrolífero. Sumário da apresentação Indicadores Económicos Regime

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO

CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO XIV ENCONTRO GESVENTURE EMPREENDER EM 2013 CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO FERNANDO FARIA DE OLIVEIRA ÍNDICE União Europeia: Da Crise ao Crescimento e ao Aprofundamento da Integração Europeia Portugal: Programa

Leia mais

Documento de Estratégia Orçamental Errata

Documento de Estratégia Orçamental Errata Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015

Leia mais

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Análise de Conjuntura Março/2012 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Guilherme Leite Rafael Byrro Raphael

Leia mais

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira 39º Prêmio Exportação Rio Grande do Sul - 2011 Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil 20 de Junho de 2011 Conquistas da Sociedade Brasileira

Leia mais

Previsões económicas da primavera de 2015: conjuntura económica favorável impulsiona a retoma

Previsões económicas da primavera de 2015: conjuntura económica favorável impulsiona a retoma Comissão europeia - Comunicado de Imprensa Previsões económicas da primavera de 2015: conjuntura económica favorável impulsiona a retoma Bruxelas, 05 Maio 2015 O crescimento económico na União Europeia

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Relatório do FMI n. o [16/10] Janeiro de 2015 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE TEMAS SELECIONADOS Este documento sobre a República de Moçambique foi elaborado por uma equipa de especialistas do Fundo Monetário

Leia mais

Desafios da Competitividade de Moçambique na SADC. Um olhar para os índices internacionais. Rosario Marapusse

Desafios da Competitividade de Moçambique na SADC. Um olhar para os índices internacionais. Rosario Marapusse Desafios da Competitividade de Moçambique na SADC Um olhar para os índices internacionais Rosario Marapusse Agosto de 2011 1 Estrutura da apresentação 1. Competitividade de Moçambique na SADC 2. Que factores

Leia mais

Relatório mensal sobre o mercado de café Março de 2015 Mercado de café recua, mas demanda continua vigorosa

Relatório mensal sobre o mercado de café Março de 2015 Mercado de café recua, mas demanda continua vigorosa P Relatório mensal sobre o mercado de café Março de 2015 Mercado de café recua, mas demanda continua vigorosa Em março de 2015 o mercado cafeeiro apresentou queda pelo quinto mês consecutivo, enquanto

Leia mais

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 1 Cenário Econômico Regra básica: Cenário Internacional é dominante. Oscilações de curto prazo são determinadas exogenamente. 2 Cenário Internacional União monetária

Leia mais

Crescimento sustentado e desenvolvimento da economia portuguesa

Crescimento sustentado e desenvolvimento da economia portuguesa Crescimento sustentado e desenvolvimento da economia portuguesa Carlos da Silva Costa Congresso Nacional dos Economistas Reinventar Portugal na Nova Economia Global 8 outubro 2013 Crescimento sustentado

Leia mais

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 Evolução recente e desafios da economia brasileira Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 A importância do crescimento Há vários anos, a economia brasileira tem

Leia mais

Brasil: Ventos mais favoráveis

Brasil: Ventos mais favoráveis Economic Research - Brasil outubro 2017 Brasil: Ventos mais favoráveis Everton Gomes Contexto: A Pior crise da história? 2 Variação acumulada em 3 anos do PIB per capita (%) 32 27 29 22 17 12 7 20 16 14

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO P RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO Junho de 2013 Em junho de 2013 os preços do café caíram drasticamente. Os fatores fundamentais do mercado, em conjunção com perspectivas macroeconômicas incertas,

Leia mais

Preços do café continuam a cair, embora a uma taxa menor

Preços do café continuam a cair, embora a uma taxa menor Preços do café continuam a cair, embora a uma taxa menor Os preços do café continuaram em queda enquanto que o mercado permaneceu bem abastecido e os estoques nos países consumidores altos como resultado

Leia mais

Preços do café se mantêm em baixa, com estimativas da produção indicando uma modesta recuperação em 2015/16

Preços do café se mantêm em baixa, com estimativas da produção indicando uma modesta recuperação em 2015/16 Preços do café se mantêm em baixa, com estimativas da produção indicando uma modesta recuperação em 2015/16 Em dezembro de 2015 os preços voltaram a cair no mercado cafeeiro, resultando na segunda média

Leia mais

Preços do café os mais baixos de quase um ano Volatilidade cresce

Preços do café os mais baixos de quase um ano Volatilidade cresce Preços do café os mais baixos de quase um ano Volatilidade cresce Em janeiro o tempo observado no Brasil foi o principal indutor dos preços, que primeiro subiram, depois caíram outra vez. As médias mensais

Leia mais

Preços do Robusta registram maior alta de cinco anos e meio

Preços do Robusta registram maior alta de cinco anos e meio Preços do Robusta registram maior alta de cinco anos e meio Em janeiro o mercado de café se recuperou da queda de preços do final do ano passado. Embora se estendesse a todos os grupos, a alta dos preços

Leia mais

Mercado calmo em meio a exportações globais fortes

Mercado calmo em meio a exportações globais fortes Mercado calmo em meio a exportações globais fortes Em fevereiro de 2018 a média do preço indicativo composto da OIC caiu 1,2%, para 114,19 centavos de dólar dos EUA por libra-peso. Os preços indicativos

Leia mais

BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial

BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: www.bcstp.st/publicações 1 Índice 1. SITUAÇÃO MONETÁRIA 1 1.1 BASE MONETÁRIA (BM) 1 1.2.

Leia mais

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS . ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS.. CONTEXTO MACROECONÓMICO Em a atividade económica permaneceu relativamente contida. O crescimento nas economias emergentes e nas economias em desenvolvimento abrandou

Leia mais

Mercado de café termina 2016/17 em déficit pelo terceiro ano consecutivo

Mercado de café termina 2016/17 em déficit pelo terceiro ano consecutivo Mercado de café termina 2016/17 em déficit pelo terceiro ano consecutivo O preço indicativo composto da OIC continuou sua tendência baixista do final do mês de agosto, registrando uma média de 124,46 centavos

Leia mais

Análise do Documento de Estratégia Orçamental maio de 2013

Análise do Documento de Estratégia Orçamental maio de 2013 Análise do Documento de Estratégia Orçamental 2013-2017 maio de 2013 Estrutura do Relatório OBJETIVOS DO RELATÓRIO 1. APRECIAÇÃO GLOBAL E CONCLUSÕES 2. EXECUÇÃO ORÇAMENTAL EM 2012 3. SUSTENTABILIDADE DAS

Leia mais

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Estudos Económicos Maio 2016 Índice 1. Situação Monetária... 1 1.1. Base Monetária (BM)... 1 1.2. Massa Monetária (M3)... 2 1.2.2. Activo Externo Líquido...

Leia mais

Preços dos Arábicas temporariamente sob pressão, mas preços dos Robustas sobem

Preços dos Arábicas temporariamente sob pressão, mas preços dos Robustas sobem Preços dos Arábicas temporariamente sob pressão, mas preços dos sobem O mercado de café esteve volátil: os preços dos Arábicas caíram, depois voltaram a seus níveis de antes, enquanto os dos fechavam em

Leia mais

Exportações mensais despencam para nível mais baixo de quase cinco anos

Exportações mensais despencam para nível mais baixo de quase cinco anos Exportações mensais despencam para nível mais baixo de quase cinco anos Em julho se exportou 22% menos que no ano passado, com queda dos embarques dos quatro maiores produtores devido a fatores diversos.

Leia mais

Julho outro mês de preços baixos

Julho outro mês de preços baixos Julho outro mês de preços baixos Em julho de 2018, o preço indicativo composto da OIC caiu 2,9%, registrando a média mensal de 107,20 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, a média mais baixa do mês

Leia mais

Preços em ligeira alta em janeiro de 2019

Preços em ligeira alta em janeiro de 2019 Preços em ligeira alta em janeiro de 2019 Em janeiro de 2019, o preço indicativo composto da OIC subiu 0,9%, alcançando 101,56 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, pois os preços indicativos de todos

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2013 2013 2014 2015 2016 2017 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 162852,2-1,4 1,2 1,5 1,7 1,8 1,8 2. PIB (nominal) B1*g 165666,3 0,3 2,0 2,4 3,4 3,7 3,7 Componentes

Leia mais

PORTUGAL E A EUROPA: OS PRÓXIMOS ANOS

PORTUGAL E A EUROPA: OS PRÓXIMOS ANOS FERNANDO TEIXEIRA DOS SANTOS (Faculdade de Economia do Porto) F. Teixeira dos Santos 1 Ordem de trabalhos: 1 - Os factos Breve descrição da situação económica e financeira do país 2 - Os desafios, os desequilíbrios

Leia mais

Exportações recordes no ano cafeeiro de 2016/17

Exportações recordes no ano cafeeiro de 2016/17 Exportações recordes no ano cafeeiro de 2016/17 Em setembro de 2017 o volume total das exportações alcançou 8,34 milhões de sacas, ante 9,8 milhões em setembro de 2016. Ainda que o último mês do ano cafeeiro

Leia mais

COMUNICADO PUBLICAÇÃO INAUGURAL DE ESTATÍSTICAS DE TAXAS DE JURO DAS IFM DA ÁREA DO EURO 1

COMUNICADO PUBLICAÇÃO INAUGURAL DE ESTATÍSTICAS DE TAXAS DE JURO DAS IFM DA ÁREA DO EURO 1 10 de Dezembro de 2003 COMUNICADO PUBLICAÇÃO INAUGURAL DE ESTATÍSTICAS DE TAXAS DE JURO DAS IFM DA ÁREA DO EURO 1 O Banco Central Europeu (BCE) publica hoje um novo conjunto de estatísticas harmonizadas

Leia mais

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 O BRASIL ESTÁ EM FRANCA RECUPERAÇÃO! NOVEMBRO 2009 FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista Coordenador Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DEPEC (*) Veja importantes

Leia mais

Consumo mundial aumenta, mas preços continuam baixos

Consumo mundial aumenta, mas preços continuam baixos Consumo mundial aumenta, mas preços continuam baixos O mercado cafeeiro se estabilizou um pouco em fevereiro, mas os preços continuam muito baixos. A falta de notícias sobre os fatores fundamentais, com

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO P RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO Setembro de 2013 Em setembro de 2013 os preços do café continuaram em queda, e o indicativo composto da OIC recuou 4%, atingindo seu nível mais baixo desde abril

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-10) 1E207 - MACROECONOMIA II 2ºTeste (21 de Junho de 2010) Duração: 40 minutos (escolha múltipla) + 1 hora (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla serão

Leia mais

Panorama da Economia Brasileira

Panorama da Economia Brasileira Panorama da Economia Brasileira Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica Brasília, 23 de novembro de 2009 1 PRODUÇÃO INDUSTRIAL Índice com ajuste sazonal (jan/2007 = 100) 115 110 110,9 105 101,89

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO P RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO Fevereiro de 213 Em fevereiro o preço indicativo composto da OIC caiu ainda mais, apesar dos estragos que o surto de ferrugem continuou a causar na América Central.

Leia mais

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vergas 15 de Setembro de 2008 Resposta brasileira à crise financeira exterma I. Será que

Leia mais

Indicadores Económicos & Financeiros

Indicadores Económicos & Financeiros Indicadores Económicos & Financeiros Banco de Cabo Verde BANCO DE CABO VERDE Indicadores Económicos & Financeiros Maio 2001 INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS ÍNDICE Indicadores Internacionais Área do

Leia mais