PROGRAMA DE DISCIPLINA
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- Moisés Zagalo Batista
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1 EMENTA I - TÓPICOS DE ESTUDOS EM ECOLOGIA Introdução Noções Gerais de Ecologia Noções Gerais dos Ciclos Biogeoquímicos Ecossistemas Urbanização Planejamento ambiental II - TÓPICOS DE ESTUDOS EM RECURSOS NATURAIS Distinção entre recursos naturais renováveis e não renováveis Principais recursos naturais renováveis bases da Arquitetura Principais recursos naturais não renováveis bases da Arquitetura O Brasil no cenário mundial quanto aos recursos naturais. Origem Predatória ou sustentável dos Recursos Naturais. Aplicação dos Recursos Naturais OBJETIVOS Aplicabilidade dos aspectos ecológicos e sustentáveis aos projetos de Arquitetura; Ampliar o conhecimento dos estudantes quanto à necessidade do uso de matérias-primas oriundas de Processos Sustentáveis e Mecanismos de Desenvolvimento Limpo. CONTEÚDO TÓPICOS DE ESTUDOS EM ECOLOGIA I - INTRODUÇÃO A Arquitetura e o Meio Ambiente; O Meio Ambiente e os Recursos Naturais. II - NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA A biosfera; Homem e o meio ambiente; Ecologia: conceito e aplicabilidade; Meios físico, biótico e antrópico; Relação do homem e dos seres vivos com os meios; Cadeias e teias alimentares; O solo; A água; O ar; O efeito estufa; Mecanismos de desenvolvimento limpo; Recursos naturais renováveis e não renováveis. III - NOÇÕES GERAIS DOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
2 Ciclos do carbono; Da água; Do nitrogênio; Do oxigênio; Outros ciclos. IV - ECOSSISTEMAS Conceitos; Nutrição e lei do mínimo; Principais ecossistemas; Ecossistemas e formações vegetais do Espírito Santo; Fatores bióticos indicadores da qualidade ambiental; Ações antrópicas (poluição e ou degradação) nos ecossistemas. V - URBANIZAÇÃO Ocupação do solo; Áreas impermeabilizadas; Áreas verdes; Tipos de revestimentos nas edificações; Formação de ilha de calor. VI - PLANEJAMENTO AMBIENTAL Ocupação dos espaços; Sistemas ambientais; Sistemas humanos; Saúde e bem estar públicos; Paisagismo; Planejamento e áreas de preservação. TÓPICOS DE ESTUDOS EM RECURSOS NATURAIS I - DISTINÇÃO ENTRE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS Principais recursos naturais renováveis bases da Arquitetura Água doce (Potável e não potável) e salgada; Madeira (Branca e nobre); Energia solar; Energia eólica. Principais recursos naturais não renováveis bases da Arquitetura Argila (tijolos, cerâmicas, cimento, etc.); Areia (argamassas e indústria de pré-moldados, etc.); Brita (argamassas e indústria de pré-moldados, etc.); Calcita (cimento, tintas, PVCs, aço, etc.);
3 Sulfato de Cálcio (Gesso, Cimento, Etc.); Sílica (Vidros, etc.); Mármores (Fachadas, pisos, monumentos, etc., como rocha ornamental); Granitos (Fachadas, pisos, monumentos, etc., como rocha ornamental); Metais (Ferro, Aço, Cobre Alumínio, etc.); Polietilenos (Plásticos de um modo geral); Cloretos de Polivinil (PVCs de um modo geral); Petróleo (Matriz energética altamente poluente); Álcool Etílico (Matriz energética limpa). O Brasil no cenário mundial quanto aos recursos naturais. Origem Predatória ou sustentável dos Recursos Naturais. Aplicação dos Recursos Naturais. AULAS DE CAMPO I - DISTINÇÃO ENTRE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS Campus de Goiabeiras da UFES. Orlas de Camburi (Vitória), praia da Costa e Praia de Itapoã (Vila Velha). Extração de Areia, argila, calcário, mármore e granito. Beneficiamento de rochas ornamentais. Paisagismo de Venda Nova do Imigrante e seu entorno. ATIVIDADES Aulas Teóricas; Apresentação de seminários e trabalhos; Aulas de campo; AVALIAÇÕES E PESOS Elaborar uma matriz de avaliação de impactos ambientais, descrever a interpretação de seus impactos, desenvolver e descrever as medidas mitigadores destes impactos e estabelecer um programa de monitoramento destes impactos. O trabalho pode abranger um ou mais dos meios Físico, Biótico e Antrópico, relacionados aos recursos naturais utilizados pela Arquitetura e os processos de obtenção destes recursos naturais. O trabalho para avaliação a ser desenvolvido, poderá ser em grupo de até 3 (três) estudantes. Será desenvolvido através do embasamento teórico e principalmente considerando as aulas de campo; portanto, as aulas de campo serão obrigatórias. Como elemento facilitador, o professor oferecerá aos alunos um modelo de trabalho semelhante para seus delineamentos. BIBLIOGRAFIA: (disponível na Biblioteca Central (*)) Ab saber, Aziz N. Potencialidades Paisagísticas Brasileiras. São Paulo: Universidade de São Paulo; Instituto de Geologia, p19-37.
4 Almeida, J. Ribeiro de (Coordenador), Orsolon, Ana Maria ET Al. Planejamento Ambiental: Caminho para Participação Popular e Gestão Ambiental para nosso futuro comum, Uma Necessidade, Um Desafio. Rio De Janeiro. Thex Editora. Biblioteca Estácio de Sá p. Bertrand, G. Paisagem e Geografia Física Global - Esboço Metodológico. Trad. Cruz, O. Caderno de Ciências da Terra, 13. USP, São Paulo, Instituto de Geografia. 27p. Branco, Samuel Murgel. O Meio Ambiente em Debate. 13ª Edição. Coleção Polêmica. São Paulo. Editora Moderna Ltda., p. Branco, Samuel Murgel. Rocha, Aristides Almeida. Elementos de Ciências do Ambiente. 2 Ed. São Paulo: CETESB/ASCETESB, p. Burke, T.J. & Molina Filho, J. Adoção de Inovações na Agricultura. S. N. I Escola Superior de Agricultura Luiz De Queiroz, S.D., 24p, Mimeo. Camargos, J. A. A. Catálogo de Árvores do Brasil. 2ª. Edições IBAMA, Laboratório de Produtos Florestais. Brasília DF, Cavalheiro, Felisberto. Análise Ambiental: Uma Visão Multidisciplinar. São Paulo: UNESP. p Chacel. Fernando de Magalhães. Ab sáber, Aziz Nacib. Modelo de Curso de Planejamento Paisagístico. Brasília. DF. MEC, Dep. de Assuntos Universitários: Comissão de Ensino de Arquitetura e Urbanismo p. Corrêa, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. Vol. IV Ministério da Agricultura Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, Rio de Janeiro, Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. Vol. V, Ministério da Agricultura Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, Rio de Janeiro, Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural. Comunicação para a Extensão Rural. Viçosa, EMBRAER, 1980 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação De Solos. Levantamento e Reconhecimento dos Solos do Estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro, Goodland & Ferri, M. G. Ecologia do Cerrado. EDUSP. São Paulo. 193p Governo do Estado do Espírito Santo. Decreto Nº N e 07 de Outubro de Decreto Nº. 732-R de 04 de Junho de Lei de 18 de Janeiro de Lehninger, L. A.; Nelson, L. D & Cox M. M. Princípio de Bioquímica. 2ª. Ed. São Paulo, 1995, 839 p. Lorenzi, H; Filho, Luiz E. M. As Plantas Tropicais de R. Burle Marx. São Paulo: Plantarum, Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. 2ª. Ed. São Paulo: Plantarum, V. E 2 V. Margalef, R. Ecologia, Editora Guanabara. Rio de Janeiro, 951p Ministério da Agricultura. Disponível dm: Acesso 20 Maio Nimer, Edmon; Brandão, Ana Maria P. M. Nossas Madeiras. Coleção Vis Mea In Labore. Belo
5 Horizonte; Editora Itatiaia, 313 p. Odum, E. P. Ecologia, Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 434p Primavesi, A. O Manejo Ecológico do Solo (Agricultura em Regiões Tropicais) 3ª Ed. São Paulo, Nobel, Ribeiro, J.F.; Fonseca, C. E. L. E Silva, J. C. S. Cerrado: Caracterização e Recuperação de Matas e Galerias. Planaltina, Embrapa, p. Rizzini, C. T Árvores e Madeiras Úteis do Brasil. Manual de Dendrologia Brasileira. Ed. Edgard Blucher, Vol. Seó, E. H. Manual de Agricultura Natural (Unidade da Vida). São Paulo, Cultrix, Soli, H. Amazônia, Fundamentos de Ecologia da Maior Região de Florestas Tropicais. Vozes. Petrópolis. 72p 1985 Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Ecologia e Recursos Naturais. Levantamento Preliminar das Principais Espécies Arbustivas e Arbóreas, Nativas e Frutíferas Cultivadas, Ocorrentes nos Platôs Litorâneos e Encostas do Espírito Santo. Vitória, 2001.
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