Marc Piraux, chercheur Cirad, Belem : «Ethique, territoire et transition pour des sociétés durables»
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1 21-22 mai 2013 Recife, Brésil Magalhães FIOCRUZ/PE, CPqAM et le Comité Consultatif de Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 21 mai 2013 : 1 ère Table ronde : L homme, la planète, quelle coopération? O homen, o planeta, que cooperação? Marc Piraux, chercheur Cirad, Belem : «Ethique, territoire et transition pour des sociétés durables» Biographie : Marc Piraux est chercheur au Cirad, UMR Tétis, (télédétection, environnement, territoire et information spatiale). Agronome et géographe, ses actions de recherche, développées en Europe, en Afrique et en Amérique du Sud portent sur le développement territorial. Il est actuellement professeur visitant à l UFPA (Belém) au sein du Nucléo de Ciênças Agrarias e Desenvolvimento Rural Résumé de la communication: Résumé : Le territoire est souvent présenté comme le niveau d organisation adéquat pour penser la mise en acte du développement durable. A partir d une réflexion sur ce qui fait un territoire durable, nous analysons l importance des processus de transition, compris comme des étapes de construction progressive de nouveaux modes de vie et de systèmes productifs alternatifs basés sur l élaboration de nouvelles connaissances. Ces processus interpellent directement l éthique du développement car ils questionnent les valeurs morales qui orientent les actions. Nous proposons d illustrer ces propos à partir de deux exemples : la transition énergétique en France et la transition agroécologique au Brésil.
2 Marc Piraux (CIRAD/UFPA) Eva Timone (AgroParistech, Musée d histoire naturelle) Colóquio Saúde, ética, desenvolvimento e sustentabilidade; desafios para um mundo em crise 21 e 22 de maio de 2013 Recife A crise? Degradação dos recursos, das condições de trabalho... Aumento das desigualdades, da polarização entre regiões ricas e regiões pobres, migrações de populações, pauperização Questiona os nossos modos de produção e o nossos modos de consumo Um ponto de ruptura, de irreversibilidade? Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 1
3 O desenvolvimento sustentavel G.H. Brundtland (1987) : "O desenvolvimento sustentável lé o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras a satisfazer as suas próprias necessidades"? Dois conceitos são inerentes a essa noção : as necessidades básicas dos mais pobres O nível de conhecimentos A sustentabilidade como uma característica emergente das interações entre os atores (com interesses diferentes) e seu meio ambiente......e não como uma qualidade intrínseca e técnica do ecossistema (determinista) Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 2
4 Um desenvolvimento que estaria «sustentável» Mas em virtude de uma necessidade moral e politica de mudar a sociedade a partir de escolhas e projetos, da emergência da ação coletiva de trajetórias que precisamos acompanhar nas suas dimensões ecológicas, técnicas e sociais o foco da economia territorial O território e a territorialização de como estratégia de implementação do DS O nível adequado Um pedaço de espaço com um pedaço de sociedade O território de projeto como uma construção social Apropriação e organização Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 3
5 Espaço das dinâmicas locais Espaço dos problemas concretos : a contradição aparece com mais forças Espaço das interações abióticas, bióticas, e antrópicas Pertinente para pensar as interdependências organizar a coerência económica, social e ambiental da sociedade Rumo a um território integrado O lugar mas adequado para a elaboração democrática do futuro que desejamos O território i é o lugar onde organiza se identidades, relações sociais, culturais, económicas e políticas. E o primeiro lugar onde as pessoas podem afirmar escolhas Busca de compromisso e de integração mais fácil Economia de proximidade Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 4
6 O desenvolvimento territorial Articular ação coletiva e politicas publicas Pode ser um boa incitação a quebrar as logicas institucionais Mais eficiente.. Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 5
7 e não revolução A sequência das etapas de construção progressiva desistemasprodutivos locais alternativos e novos modos de vida ASA, 2009 Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 6
8 Estímulo ao processo de experimentação e intercâmbio entre agricultores Um processo de invenção local mobilizando as capacidades criativas presentes Sementes Criação Saúde e alimentação Formulação de Propostas de pesquisa associada aos processos locais de experimentação Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 7
9 Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 8
10 Construção de redes locais pelos intercâmbios...construindo o território da Borborema Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 9
11 Criação de dispositivos específicos Institucionalização das redes horizontais das interações sociais ii O ator politico construção e legitimação de um projeto territorial O território é um espaço de institucionalização dos processos de transição O papel do Estado (regras do jogo) e a necessidade de fazer evoluir os quadros normativos do Estado Postura dos anos 80 a revisitar Small is beautiful (desenvolvimento local) & scaling up da experimentação Numa ingéniera da mudança Apoiar os processos de acompanhamento multi-escalares Processo de governança multi-escalares das inovações locais que estão enraizadas nos territórios Identificar os níveis de análise e de ações relevantes (e os processos e interações) Ligar melhor espaço dos processos, da gestão e da ação publica. Integração entre níveis de organizações Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 10
12 1. Esta ligado a aprendizagem e as competências Pensar a complexidade Permitir aos cidadãos de apropriar se as questões Visto o caráter abstrato, desterritorialisado da nossa economia, um território ignora quase todo do seu próprio metabolismo 2. Pesquisa, ação, formação Complementaridade entre os saberes Tornar as informações em conhecimentos Nova leitura das praticas locais A escolha da educação popular (Unicampo, ASA) Indicadores de avaliação especificos Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 11
13 As capabilidades (Sen) Cada ator deveria ter a mesma oportunidade de ser ouvido e de agir As regras claras e iguais para todos O próprio processo transparente e verificável por todos A capacidade dos cidadãos tem que ser reconhecida e valorizada de forma democrática Inovação institucional e transformações da ação publica Uma terceira via entre o Estado e o mercado para a valorização da cidadania e de uma gestão coletiva e solidaria do meio ambiente, dos recursos Objeto pertinente para re construir a ação publica Processor de mudança Ética : a nossa maneira de pensar e vida social e o mundo Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 12
14 Obrigado pela atenção Déontologie et d Ethique de l IRD (CCDE) 13
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