PROGRAMA EXCELÊNCIA EM GESTÃO EDUCACIONAL DISCUSSÃO DE CASOS PRÁTICOS DE AVALIAÇÃO
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- Luís Câmara Nunes
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1 PROGRAMA EXCELÊNCIA EM GESTÃO EDUCACIONAL DISCUSSÃO DE CASOS PRÁTICOS DE AVALIAÇÃO
2 PROGRAMA Inicia6va da Fundação Itaú Social e Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, com coordenação técnica do InsDtuto Fernand Braudel, para desenvolvimento de projeto piloto em: o 10 escolas estaduais pertencentes a Diretoria Regional Leste 3; o Ensino Fundamental II e Ensino Médio; o Durante os anos de 2009 a 2011; o Critério: desempenho no IDESP em 2007;
3 OBJETIVOS Criar mecanismos de gestão e formação pedagógica que fortaleçam as prá6cas da coordenação e do corpo docente na oferta de uma aprendizagem de qualidade para todos. Desenvolver estratégias que auxiliem professores e gestores a intensificar a pardcipação dos pais nos esforços de melhoria do aprendizado.
4 ESTRATÉGIAS Estratégias Campo de Resultados Tutoria para Professores FORMAÇÃO DO ALUNO Tutoria para PC s Coordenação de Pais DESEMPENHO DO PROFESSOR GESTÃO PEDAGÓGICA RELAÇÃO FAMÍLIA - ESCOLA
5 MATRIZ DE AVALIAÇÃO Consolida 4 perguntas avalia6vas, com respec6vos indicadores e descritores: 1. Em que medida o Programa contribuiu com a formação dos alunos? 2. Em que medida o Programa contribuiu com a relação família - escola? 3. Em que medida o Programa contribuiu com a gestão pedagógica das escolas? 4. Em que medida o Programa contribuiu com o desempenho dos professores?
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7 DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO FORMAÇÃO DO ALUNO PARTICIPAÇÃO NA VIDA ESCOLAR; RELAÇÃO ENTRE ALUNOS; RELAÇÃO DO ALUNO COM O CONHECIMENTO; DESEMPENHO ESCOLAR; RELAÇÃO FAMÍLIA- ESCOLA ATENDIMENTO A PAIS; PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DA ESCOLA; GESTÃO PEDAGÓGICA PARTICIPAÇÃO NA HTPC; PERTINÊNCIA E UTILIDADE DA HTPC; MOBILIZAÇÃO E ARTICULAÇÃO DE PROFESSORES; ORIENTAÇÃO DE PROFESSORES; DESEMPENHO DO PROFESSOR PLANEJAMENTO DAS AULAS; GESTÃO DA SALA DE AULA; AVALIAÇÃO DO ALUNO;
8 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Perspec6vas complementares: I. Monitoramento das estratégias de intervenção no campo através de diferentes instrumentos; II. Avaliação de resultados: modelo misto com uso de metodologias quandtadvas e qualitadvas com foco em formação do aluno; relação família e escola; gestão pedagógica e desempenho do professor; III. Avaliação Econométrica: cálculo do retorno econômico e análise de impacto com foco em desempenho dos alunos nas notas de Língua Portuguesa e Matemá6ca (SARESP);
9 AVALIAÇÃO ECONOMÉTRICA Duas avaliações: parcial (2 anos de exposição ao programa) e final (em execução); Linha de base (pré- tratamento): 2007 e 2008; Pós- tratamento: 2010; Grupo controle: escolas estaduais da região metropolitana de São Paulo, pareadas a par6r da semelhança com os alunos tratados; coorte 3 coorte 4 coorte 5 Período pré- piloto (linha de base) Programa piloto (2 primeiros anos) º ano EF (8ª série) º ano EM 7º ano EF (6ª série) 5º ano EF (4ª série) - - 9º ano EF (8ª série) 7º ano EF (6ª série)
10 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS Dados quan6ta6vos Ques6onários: Professores de LP e M tutorados; Tutores de LP e M; Alunos de 5ª série EF e 3º ano do EM; Diretores e Professores Coordenadores; Duas aplicações com intervalo de 6 meses: maio e novembro / 2011; Dados qualita6vos Grupos focais: Professores de LP e M tutorados (10); PCs (2); Professores não tutorados (4); Coordenadoras de Pais (1); Famílias (2); Jovens Lideranças (2); Alunos (4) e Tutores de professores (1); Entrevistas: Tutores de PCs e Tutora de Coordenadores de Pais;
11 GESTÃO DO PROGRAMA Processos de Avaliação I. Escolha dos indicadores a mensurar; II. Elaboração da matriz; III. Definição do grupo controle; IV. Construção dos instrumentos; V. Uso de dados secundários; VI. Diálogo com o campo; VII. Parceria avaliador/gestor;
12 GESTÃO DO PROGRAMA Tutoria de Professores Perfil do tutor: vínculo; Escolha de profissionais que possibilitam essa parceria: reforça uma opção do programa; Estratégia de formação que responde ao isolamento sen6do pelo docente; Intensidade de par6cipação; Nos perguntávamos qual seria o momento de virada ; Locais de tutoria; Polí6ca de formação que o6mizem o espaço da escola; Aparente resistência para entrada em sala de aula; Diferenciação entre média e alta intensidade de número encontros; Avaliação como grande mobilizador de mudanças na prá6ca dos professores;
13 GESTÃO DO PROGRAMA Gestão Pedagógica Não observamos resultados no fortalecimento da gestão pedagógica nas escolas através da tutoria de PCs; Fragilidade e instabilidade da figura do PC; Ausência de uma liderança escolar e a opção do programa por não trabalhar com esse ator; Escola que foge desse grupo; Resistência de professores com as mudanças propostas; Acomodação no ambiente escolar a este não fazer ; Maior percepção do papel da função exercida pelo PC;
14 GESTÃO DO PROGRAMA Coordenadores de Pais Figura referência e com excelente aceitação por todos atores escolares e pela família; Perfil específico; Confirma uma percepção da gestão do programa: os pais tem interesse em par6cipar desse co6diano; Ocupa um espaço pouco cuidado pela escola; Risco de perder iden6dade e assumir tarefas que não são da sua função; Criação de instrumentos de apoio e fortalecimento da gestão da escola para o monitoramente e uso de todo potencial de trabalho deste profissional;
15 GESTÃO DO PROGRAMA Avaliação de Impacto (parcial) Impacto posi6vo e esta6s6camente significa6vo no desempenho de LP (4,5) e M (3,3) para alunos do 7º ano do EF; Reflexões sobre a entrada na segunda etapa do ensino fundamental; Defasagem série- idade; Não iden6ficados impactos significa6vos para alunos do 9º ano do EF ou 3º ano do EM; 70% dos alunos de EM no noturno; Estrangulamento dos dois úl6mos anos do EF II; Ausência de dados de absenteísmo escolar;
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