EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE AUDITIVA NO CONTEXTO ESCOLAR

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1 ANGELA DOS SANTOS COSTA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE AUDITIVA NO CONTEXTO ESCOLAR Dissertação apresentada ao curso de pósgraduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo para obtenção do título de mestra em Saúde da Comunicação Humana. SÃO PAULO 2015

2 ANGELA DOS SANTOS COSTA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE AUDITIVA NO CONTEXTO ESCOLAR Dissertação apresentada ao curso de pósgraduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo para obtenção do título de mestra em Saúde da Comunicação Humana. Área de concentração: Saúde da Comunicação Humana Orientadora: Profa. Dra. Alessandra Spada Durante SÃO PAULO 2015

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5 Dedico este estudo, Aos meus pais, Zaqueu e Sara, por terem acreditado na minha educação e pelos princípios de determinação e coragem para enfrentar novos desafios, que me ensinaram. Sem vocês eu não teria conseguido À minha irmã, Alexsandra, pelo amor, compreensão e contribuições práticas para a concretização deste estudo. Ao meu irmão, Éden, pelo apoio e por vibrar comigo nas etapas vencidas. Ao meu sobrinho, Heitor, recém-chegado ao seio familiar, mas que me inspirou a contar estórias.

6 Don t only practice your art, But force your way into its secrets, For it and knowledge can raise men to the divine. (Ludwig Van Beethoven)

7 Agradecimentos Agradeço à minha família pelo apoio e carinho constantes, em especial às minhas avós Cássia e Marina, às minhas tias Mara e Márcia, ao meu tio Zadoque e às minhas primas Ariadny e Aysha. À minha orientadora, Alessandra Spada Durante, uma pessoa inspiradora, cheia de qualidades e princípios, pesquisadora experiente, generosa ao partilhar ensinamentos acadêmicos e não acadêmicos. Obrigada por me apoiar sempre e por sua valiosa orientação. Aos professores da minha graduação e pós-graduação, em especial àqueles que me fizeram amar a audiologia: Ameliana Carneiro, Diolén Lobato, Francisca Araújo, Neyla Arroyo Lara, Maria do Carmo Redondo, Kátia de Almeida, Margarita Wieselberg e Osmar Mesquita Neto. Às professoras doutoras Ana Luiza Navas, Carla Tieppo, Elisiane Miranda e Renata Carvallo, pelas contribuições científicas e pelas sugestões pertinentes, condizentes com este trabalho. Ao professor doutor Uwe Andreas Hermann, que me apoiou, motivou e ofereceu sugestões significativas a este estudo, especialmente na reta final. À minha amiga Maria Anita Jorge Cutin, que sempre me apoiou na minha vida pessoal, acadêmica e profissional, acreditando, às vezes, mais do que eu mesma nas minhas ideias e possibilidades. À minha amiga Débora de Sá Bergamo, pelo carinho, apoio e ombro-amigo dados sempre. À minha amiga Luisa Ester Barbalho Rodrigues, que desde o rascunho do projeto, incentivou-me, contribuiu com o amadurecimento da ideia do trabalho, ouviu com empatia e me confortou nos momentos de tristeza e desânimo. À minha amiga Zilda Schmidt, que mui gentilmente me recebeu em sua casa, durante a realização da pesquisa de campo e em tantas outras ocasiões. Aos meus amigos, que do modo característico a cada um contribuíram na realização deste estudo: Arthur de Sá, Milena Nakamura, Luciana Araújo, Sônia

8 Iervolino, Lilian Sanches, Beatriz Pucci, Vânia Singh, Stéphane Davoine, Luciana Aguiar, Fernanda Muraro, Pedro Luiz Rodrigues, Valéria Lobo, Cleiva Diniz, Roseli Aparecida dos Santos, Alcilézia Godoy. Aos responsáveis, às crianças e às professores participantes desta pesquisa, à equipe gestora e aos funcionários da Escola Estadual de Ensino Fundamental Arthur Guimarães, os quais possibilitaram a obtenção dos dados para a realização deste trabalho. Às minhas gestoras anteriores e atuais, Janete João, Elaine Perez e Renata Leite, pelo auxílio na readequação dos meus horários de trabalho, fundamental para cumprir as diversas etapas da pós-graduação. À minha amiga Amora Glin Oliveira, pela contribuição na correção dos textos em língua Portuguesa e em língua Inglesa. À professora Érica, pela análise estatística dos resultados obtidos neste trabalho. Aos funcionários da secretaria de pós-graduação, em especial, à Sônia e ao Daniel, que desde a inscrição para o processo seletivo, mostraram-se sempre prontos a ajudar. Aos funcionários da biblioteca, em especial à Luciane e ao Rafael pela assistência na busca de artigos, impressão de trabalhos e orientações para pesquisa nos sites da Faculdade. À Sadia, que me ajudou na confecção da ficha catalográfica e me orientou sobre a formatação do trabalho. À Faculdade de Ciências médicas Da Santa Casa de São Paulo pelo acolhimento e suporte necessários para a concretização deste estudo, e pelo incentivo à produção científica. Meus reais e sinceros agradecimentos

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS PPSACE Programa de Promoção da Saúde Auditiva no Contexto Escolar PTAE PROGRAMA de Triagem Auditiva em Escolares PES Programa Escola Saudável APADAS - Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos de Sorocaba ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas OMS - Organização Mundial de Saúde NBR Norma Brasileira Regulamentadora EF I Ensino Fundamental I

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Revisão de literatura OBJETIVO CASUÍSTICA E MÉTODO Casuística Equipamentos e materiais Procedimentos Método estatístico RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES ANEXOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESUMO 10. ABSTRACT 11. LISTAS

11 1 1. INTRODUÇÃO Políticas públicas nacionais de atenção à saúde auditiva, incluindo a cobertura ampliada no atendimento de pessoas com deficiência auditiva e a organização de uma rede integrada de cuidados voltada à promoção de saúde e à prevenção de agravos, representam importantíssimos avanços no sentido de se prevenir ou minimizar os danos e prejuízos resultantes da deficiência auditiva na população. A estruturação dos Serviços e dos Sistemas de Atenção à Saúde Auditiva com uma rede de referência e contrarreferência ganhou impulso, em especial, a partir da portaria GM/MS nº 2.073/04, de 28 de Setembro de 2004, que instituiu a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva. (1) Norteado por esta política, foi implantado em 2010, na forma de Projeto-Piloto, o Programa de Triagem Auditiva em Escolares (PTAE) da Prefeitura de Sorocaba em Parceria com o Programa Escola Saudável (PES) e a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos de Sorocaba (APADAS). Esse projeto demonstrou ser importante instrumento na detecção de perdas auditivas em escolares e, em muitos casos, ponto de partida para diagnóstico e tratamento adequados de afecções do aparelho auditivo periférico. Mais do que isso, porém, o PTAE nos trouxe à atenção um dado alarmante em relação à acústica dos espaços pedagógicos, os quais em sua maioria encontram-se fora dos padrões especificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como pelo que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto aos níveis máximos de ruído, para a manutenção da saúde auditiva e do conforto acústico.

12 2 A Norma Brasileira NBR , da ABNT, fixa as condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, estabelecendo os níveis máximos de ruído para os diversos ambientes. Em relação às salas de aula, o nível máximo de ruído externo é de 45 db, permitindo, assim, que o professor comuniquese satisfatoriamente com os alunos sem ultrapassar db. (2,3) Níveis inadequados de ruído apresentam diversas implicações negativas sobre o organismo humano, incluindo efeitos auditivos e efeitos não auditivos. Apenas para citar alguns, temos: insônia, estresse, depressão, perda de audição, agressividade, perda de atenção e concentração, perda de memória, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, cansaço, rouquidão, gastrite e úlcera, queda de rendimento escolar e no trabalho, e, surdez em casos de exposição a níveis altíssimos de ruído. (4-6) A acústica ruim de sala de aula combinada ao excessivo ruído externo e, muitas vezes também interno, impacta negativamente na voz do professor, o que prejudica a inteligibilidade de fala, truncando a comunicação e, frequentemente, privando os estudantes de instruções claras e inteligíveis. Tudo isso compromete sobremaneira o processo ensino-aprendizagem. (7-9) Por outro lado, professores e alunos em boas condições de saúde geral, em um ambiente salutar e estimulador, ensinam e aprendem melhor. (10) Assim, no que tange à acústica, fica clara a necessidade de se adequar os espaços pedagógicos ao fim a que se destinam, a aprendizagem, em uma perspectiva de educação de qualidade para todos. Estudos sobre a questão da poluição sonora no contexto escolar indicam que pessoas conversando em intensidade elevada nos corredores da escola, carteiras escolares sendo arrastadas nas salas de aula e alunos gritando na hora do intervalo

13 3 ou na quadra de esportes, foram frequentemene citadas como fontes de ruído excessivo. (11-15) Considerando-se as fontes de ruído citadas pelos participantes dos estudos mencionados acima, constata-se a necessidade de se realizar um trabalho junto à comunidade escolar, utilizando-se o conceito da escola promotora de saúde ou escola saudável, que contribua com a formação de pessoas mais conscientes quanto à importância de se envolver na promoção da própria saúde e da melhora do ambiente em que vivem. No entanto, observa-se que grande parte dos diferentes programas de Atenção à Saúde Auditiva de escolares apresenta-se sob a forma de triagens auditivas onde o fonoaudiólogo tem participação ativa no processo, enquanto o escolar aparece em uma postura mais passiva. (16-21) O fonoaudiólogo inserido no contexto escolar, sendo o profissional dedicado à saúde da comunicação humana, tem entre suas atribuições o desenvolvimento de programas de promoção da saúde, incluindo a saúde auditiva. (22) Assim, provocar a reflexão sobre as implicações negativas produzidas pelo ruído excessivo, bem como auxiliar a tomada de consciência sobre a necessidade e a importância de um trabalho eficaz de educação em saúde e educação ambiental junto à comunidade escolar, desenvolvido sob a supervisão de e em parceria com o profissional de fonoaudiologia, no intuito de prevenir, reduzir ou mesmo eliminar o excesso de ruído, é fundamental no processo de empoderamento dos indivíduos dessa comunidade. A implantação, pelo fonoaudiólogo, de um Programa de Promoção da Saúde Auditiva No Contexto Escolar (PPSACE) é um marco entre as ações realizadas

14 4 quanto à promoção de saúde e prevenção de agravos no âmbito da atenção primária, tornando possível evitar ou minimizar danos que podem comprometer a qualidade de vida da população, nesse caso, em especial, nos espaços pedagógicos. Ao mesmo tempo, torna-se também possível atender à legislação vigente. (23-25) Portanto, o objetivo deste trabalho é elaborar, aplicar e verificar a efetividade de um programa de Promoção da Saúde Auditiva dentro do ambiente escolar.

15 REVISÃO DE LITERATURA Diariamente, somos afetados pela poluição sonora, que é potencialmente danosa à nossa saúde geral e não somente tem invadido os mais diferentes espaços, mas também tem afetado negativamente nossa qualidade de vida, sendo cada vez mais difícil desfrutar de momentos tranquilos em ambientes silenciosos, ou realizar atividades laborais, de aprendizagem, de leitura ou de recreação sem a interferência de ruído excessivo, contínuo ou não. O ambiente escolar não está imune à presença da poluição sonora e, consequentemente, dos vários prejuízos ocasionados por ela. (26-28) Portanto, desde muito pequenas, crianças têm sido expostas a níveis elevados de ruído provenientes de fontes externas e/ou internas à sala de aula. (29) Essa exposição a níveis elevados de pressão sonora vem acontecendo cada vez mais precoce e frequentemente, e tem apresentado seus reflexos na saúde auditiva e geral de crianças, jovens e adultos. (4, 5, 6, 29,30 ) A saúde é um direito fundamental de todo ser humano, conforme estabelece a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de Além disso, é reconhecidamente importante para o desenvolvimento de outras dimensões da vida humana, como as esferas social, econômica e pessoal. (31) O conceito ampliado de saúde, o processo de transformação da sociedade e, consequentemente, da saúde, bem como a criação e o desenvolvimento de novas tecnologias nas diferentes áreas da atividade humana, impulsionam a busca de uma nova saúde pública, não mais centrada no modelo biomédico. Assim, em vista da crescente expectativa de uma nova concepção de saúde pública, buscando-se alcançar o ideal de saúde para todos, surge o conceito de

16 6 Promoção da Saúde, definido na carta de Ottawa como processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. (32) Sutherland e Fulton (1992) (33) reúnem em duas categorias as ações de promoção da saúde. Na primeira delas, encontramos atividades voltadas às mudanças atitudinais, isto é, dirigidas à modificação dos comportamentos dos indivíduos. Nessa perspectiva, os programas ou atividades de promoção da saúde centram-se em componentes educativos, particularmente ligados aos comportamentos de risco, passíveis de alterações, sob o controle, mesmo que parcialmente, dos indivíduos. Já na outra categoria, observamos uma atenção direcionada aos determinantes gerais sobre as condições de saúde. Sua base é a compreensão da saúde como fruto de múltiplos fatores associados à qualidade de vida, os quais incluem, porém não se limitam a: habitação e saneamento, alimentação adequada, nutrição, boas condições de trabalho, educação de qualidade, ambiente físico apropriado e cuidados com a saúde. Nessa categoria, as atividades estão direcionadas ao coletivo e ao ambiente. Encontra-se na interface saúde/educação um catalisador de bons resultados, considerando-se que, a partir da reunião de recursos para se intervir e transformar a realidade em que se vive, é possível contar com a atuação individual e coletiva na busca desse direito: saúde. A relação entre saúde e educação pode estabelecer a intersecção para a integração dos saberes acumulados por esses campos, promovendo conscientização e autonomia quanto à necessidade de ações coletivas e de fomento à participação. (34)

17 7 Santos e Bógus (2007) (35) descrevem o propósito da escola saudável como sendo o de contribuir para o desenvolvimento das potencialidades físicas, psíquicas e sociais dos escolares. Nessa perspectiva, entende-se a necessidade do desenvolvimento de ações pedagógicas de prevenção e promoção da saúde e da conservação do meio ambiente. Folmer, Griest e Martin (2002) (36) destacam que, apesar de ser um tema de extrema relevância, as informações sobre saúde auditiva e cuidados com a audição ainda são escassas e não compõem parte do currículo escolar, na maioria das escolas. O artigo apresenta ainda alguns dos motivos pelos quais isso ocorre, tais como falta de conscientização sobre o assunto, escassez na disseminação de informações sobre o tema e a ausência de continuidade nos programas e/ou intervenções realizadas. Chen, Huang e Wei (2008) (37) em seu estudo sobre o grau de conhecimento e possível adoção de medidas de conservação auditiva, realizado com crianças de quarta e quinta séries da educação fundamental básica, confirmam a escassez de informações sobre o tópico. Em estudo recente, Knobel e Lima (2013) (38) concluíram que tanto os pais quanto crianças e adolescentes não possuem um entendimento adequado sobre os riscos associados à exposição a níveis elevados de ruído, apesar de saber que isso pode ser danoso para a audição. As autoras evidenciam também a necessidade de se desenvolver ou adaptar programas de prevenção e promoção da saúde auditiva. O programa Dangerous Decibels desenvolvido pela universidade do Oregon, há mais de uma década tem investido na proposta de educação em saúde, buscando sensibilizar e conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre os riscos da

18 8 poluição sonora, bem como orientar mudanças atitudinais e a adoção de medidas protetivas ligadas à saúde da audição. Griest, Folmer e Martin (2007) (39) apontam a efetividade, até mesmo em caráter duradouro, do programa Dangerous Decibels. Nesse estudo, demonstram que um único programa de prevenção, conservação e promoção da saúde auditiva, com aproximadamente trinta e cinco minutos de duração, produz um aumento no nível de conhecimento dos alunos sobre o tema e mudanças no comportamento quando expostos a situações de ruído elevado. Também, campanhas de atenção e orientação sobre a temática do ruído e boas práticas em promoção da saúde auditiva são apontadas como importantes instrumentos no combate ao ruído e na prevenção dos prejuízos ocasionados por ele, como descrito no estudo de Bistrup (2003). (40) Lacerda et al (2011) (41) desenvolveram oficinas educativas como estratégia de promoção da saúde auditiva do adolescente. O estudo foi realizado com adolescentes da rede pública de ensino e teve como base a pedagogia problematizadora, utilizando-se de oficinas como recurso metodológico. Os resultados positivos obtidos, como um maior entendimento sobre os riscos associados à exposição ao ruído, bem como a reflexão sobre a necessidade de se adotar medidas práticas para a proteção da audição em diferentes situações e atividades, incluindo lazer e recreação, destacam a importância da disseminação de informações sobre o tema de maneira lúdica, bem como a necessidade de empoderar o indivíduo quanto aos cuidados com sua saúde auditiva e como multiplicador de informações. Knobel e Lima (2014) (42) em seu estudo sobre a efetividade do programa Dangerous Decibels realizado em escolas de Campinas, em São Paulo, Brasil,

19 9 concluíram que o programa produz resultados em curto e longo prazo, melhorando o conhecimento, as atitudes e o comportamento esperado quanto à saúde auditiva. Além disso, reduz não só a exposição a níveis elevados de pressão sonora, mas também as barreiras atitudinais quanto ao uso de medidas de proteção auditiva. As propostas de atuação dentro da escola, orientadas pelos conceitos de Promoção da Saúde, ao não isolarem os indivíduos e comunidades de seus contextos, fazem com que os programas considerem a diversidade dos indivíduos e as particularidades de cada realidade, o que contribui para o empoderamento e a participação mais ativa dos atores sociais envolvidos no processo, permitindo a criação de ambientes saudáveis e melhorando a qualidade de vida.

20 10 2. OBJETIVO Este estudo tem como objetivo elaborar, aplicar e verificar a efetividade de um Programa de Promoção da Saúde Auditiva No Contexto Escolar (PPSACE). Especificamente, os objetivos são analisar: autopercepção do ruído por professores e alunos, no contexto escolar. conhecimento prévio de professores e alunos sobre os prejuízos ocasionados pelo ruído excessivo. estratégias de combate ao excesso de ruído no contexto escolar. mudanças atitudinais dos participantes do estudo frente à poluição sonora e às ações de promoção e proteção da saúde auditiva.

21 11 3. CASUÍSTICA E MÉTODO 3.1. Casuística A amostra foi constituída por 192 participantes, dos gêneros masculino e feminino, da Escola Estadual de Ensino Fundamental I Arthur Guimarães, no bairro de Santa Cecília, no centro de São Paulo. A escola possui 18 turmas, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental I, divididas em dois períodos, matutino e vespertino. Foram convidadas a participar do estudo crianças matriculadas nos 3º, 4º e 5º anos, mediante autorização da diretoria e da coordenação da unidade escolar. Os critérios de inclusão foram: (1) faixa etária: 8 a 11 anos de idade cronológica; (2) ano de escolaridade: do 3º ao 5º ano do ensino fundamental I; e, (3) ausência de alterações sensoriais e/ou neurológicas graves. Optou-se por estes critérios de inclusão visto que crianças nessa faixa etária, fase escolar e com desenvolvimento típico, de um modo geral, já estão alfabetizadas e apresentam bom nível de compreensão de leitura e escrita, condições necessárias para o preenchimento de algumas questões do questionário de autopercepção do ruído e para a realização de algumas das atividades do programa. Com base nos critérios de inclusão adotados, foi realizada uma pré-seleção, visto que, no período matutino, a quantidade de turmas que se encaixavam nesses critérios excedia o número proposto de turmas participantes para cada período de aula, que era de quatro por período. Assim, participaram deste estudo 192 crianças, sendo 93 do gênero masculino e 99 do gênero feminino, assim divididos em oito classes, conforme descrito abaixo:

22 12 Alunos do 3º ano: 77 crianças, período vespertino. a) 3º Ano A: 24 alunos. b) 3º Ano B: 27 alunos. c) 3º Ano C: 26 alunos. Alunos do 4º ano: 23 crianças, período vespertino. a) 4º Ano E: 23 alunos. Alunos do 5º ano: 92 crianças, período matutino. a) 5º Ano A: 22 alunos. b) 5º Ano C: 23 alunos. c) 5º Ano D: 25 alunos. d) 5º Ano E: 22 alunos. Além dos alunos, também foram incluídos no estudo os docentes das turmas participantes do programa. Assim, oito professores participaram do PPSACE e responderam aos questionários de autopercepção do ruído, aplicados antes e após o Programa. Todos os docentes eram do sexo feminino, com idades variando entre 42 e 69 anos. Quatro dos oito docentes que participaram do estudo lecionam para o 5º ano do EF I no período da manhã, três lecionam para o 3º ano do EF I e uma participante é professora do 4º ano do EF I, estando estas quatro últimas no período da tarde.

23 Equipamentos e materiais Medidor de Pressão sonora GM 1357: equipamento digital, do tipo/classe 1, com margem de erro de 1.0dB, capaz de realizar medições entre 30dB até 130dB. Foi utilizado para a medição dos níveis de pressão sonora em diferentes ambientes da unidade escolar. Notebook Compaq Presario CQ42: equipamento com leitor de CD/DVD, entradas USB e HDMI e reprodutor de áudio. Foi utilizado para apresentação do vídeo sobre a audição, do projeto Homem Virtual e reprodução da música Silêncio. Caixas de som acopladas ao notebook. Projetor multimídia Epson Powerlite 3000: recurso utilizado para apresentação do vídeo sobre a audição, do projeto Homem Virtual. Material de arte: cola em bastão, tesoura, folhas de sulfite, caneta hidrocor, lápis de cor, lápis comum, borracha, apontador, régua, giz de cera, papel cartão, folhas de A2, cartolina em cores diversas, fita crepe, cola colorida, barbante, papel Kraft, recortes de livros e revistas. Bola de handball

24 Procedimentos O projeto foi dividido em três etapas: (1) elaboração, (2) aplicação e, (3) verificação da efetividade do Programa Etapa de elaboração do PPSACE Nessa etapa, buscaram-se conceitos e referenciais teóricos para a elaboração do programa de Promoção de saúde auditiva a ser aplicado no contexto escolar, sendo vários deles baseados no programa Dangerous Decibels. O programa Dangerous Decibels, desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Universidade do Oregon, foi utilizado como ponto de partida para a elaboração do programa utilizado neste estudo. O Dangerous Decibels foi pensado como um programa modelo para escolas e comunidades, com o objetivo de ensinar crianças e adolescentes sobre a importância da audição, como a audição pode sofrer danos e como proteger a audição, sendo grande parte do programa realizado em sala de aula. Assim, incluíram-se no programa elaborado para este estudo informações sobre a estrutura e a função do sistema auditivo periférico, perda auditiva induzida por ruído, impactos do ruído na saúde e na aprendizagem, e estratégias para redução da poluição sonora na escola, bem como para promoção e proteção da saúde auditiva. Ainda nessa etapa, foi apresentada a proposta do Programa de Promoção da Saúde Auditiva no Contexto Escolar (PPSACE) à equipe escolar, realizaram-se medições dos níveis de pressão sonora na escola e foram aplicados os questionários de autopercepção do ruído (anexos D e E) aos professores e alunos participantes deste estudo, conforme descrito a seguir.

25 Apresentação do PPSACE à equipe escolar Após aprovação da pesquisa junto ao comitê de ética, a proposta de aplicação do programa foi apresentada à coordenadora da escola e, no dia dezenove de Fevereiro de 2015, durante a reunião de planejamento com a equipe docente, o projeto foi apresentado à equipe escolar. Nessa ocasião, tratou-se do tema disparador da pesquisa ruído no ambiente escolar. Esclareceram-se dúvidas sobre a aplicação do programa, foram apresentados os critérios de inclusão para participação no estudo e escolhidas as turmas participantes do estudo. A duração dessa etapa foi de aproximadamente uma hora Medidas dos níveis de pressão sonora Esse procedimento foi realizado antes da aplicação do programa e imediatamente após a aplicação deste, sendo utilizado o medidor de pressão sonora digital GM As medidas foram realizadas nos seguintes espaços da unidade escolar: (1) corredores, (2) salas de aula, e (3) pátio. Durante a mensuração dos níveis de pressão sonora, a pesquisadora se posicionou em lugares fixos das salas de aula, dos corredores e do pátio da escola, coletando e anotando as medidas em decibels, a cada trinta segundos, durante três minutos, em cada um dos sítios escolhidos para medição.

26 Entrega da Carta de Informação ao participante e do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os indivíduos participantes do estudo receberam orientação por escrito, em conjunto com os pais ou responsáveis, sobre os procedimentos da pesquisa, e concordaram em participar mediante leitura da carta de informação ao participante (Anexo A) e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (anexo B) aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em parecer consubstanciado nº (anexo C) Aplicação dos questionários de autopercepção do ruído. A aplicação dos questionários de autopercepção do ruído direcionado aos alunos (Anexo D) durou entre 10 e 15 minutos. Após entregar uma cópia para cada criança, a pesquisadora leu o questionário junto com elas e explicou termos desconhecidos pelos alunos, ajudando-os a compreender as perguntas elencadas. O questionário aplicado aos alunos continha cinco perguntas fechadas, com três alternativas cada e duas perguntas abertas. Enquanto a pesquisadora aplicava os questionários aos alunos, solicitou-se aos professores que preenchessem o instrumento direcionado a eles (Anexo E), o qual continha nove perguntas fechadas e uma pergunta aberta. Esse procedimento foi realizado em dois momentos: antes e após a aplicação do PPSACE.

27 Etapa de aplicação do PPSACE Essa fase do estudo constituiu-se de cinco encontros, com duração aproximada de 50 minutos cada, conforme descrito a seguir Primeiro encontro No primeiro dia de aplicação do programa, após a leitura da carta de informação ao participante e da aplicação dos questionários, descritos no item , foram desenvolvidas três atividades descritas a seguir: Trato da bola da Voz : atividade com duração de cinco minutos, com a finalidade de tratar uma das causas do ruído excessivo dentro da sala de aula, segundo apontado por alunos e professores participantes: as conversas paralelas. De acordo com o trato, somente poderia falar quem estivesse segurando a bola de handball e, quem desejasse fazer uma pergunta, um comentário ou alguma contribuição, deveria levantar a mão e, em silencio, aguardar que lhe fosse passada a bola (Figuras 1 e 2).

28 18 Figura 1 Explicação do trato da bola da voz. Figura 2 Trato da bola da voz, participação da turma.

29 19 Paisagem sonora: esse exercício teve a duração de 10 minutos. Sentados em seus lugares na classe, os alunos deveriam fechar os olhos, permanecer em silêncio e prestar atenção aos sons ambientes, internos e externos à sala de aula. Roda de conversa: com duração de dez minutos, a roda de conversa, assim como a atividade anterior, também teve por objetivo sensibilizar os alunos quanto à questão da contaminação acústica presente tanto no ambiente escolar quanto fora deste, e ajudá-los a pensar estratégias para combater o problema. As crianças e a professora da turma foram convidadas a relatar os sons ouvidos e, na sequência, foram postas as seguintes questões norteadoras para discussão: quais os sons que mais gostaram de ouvir? Que sons ouvidos eram desagradáveis? Qual o som mais forte e qual o som mais fraco? Vocês sabem o que é poluição sonora? Acham que há poluição sonora na escola de vocês? A poluição sonora atrapalha as atividades de vocês, na sala de aula, ou torna mais difícil compreender o que a professora fala? Segundo encontro Para o segundo dia do programa, foram propostas as cinco atividades elencadas abaixo. Leitura da estória Heitor bom de bola (anexo F): a estória foi elaborada pela pesquisadora para este programa e tem por objetivo chamar a

30 20 atenção dos participantes para o conceito de poluição sonora ou contaminação acústica do ambiente, além de destacar alguns dos efeitos negativos resultantes da exposição a ela e possíveis estratégias de controle do ruído. O tempo utilizado para a leitura da estória foi de cinco minutos. Os alunos foram orientados a permanecer em seus lugares e ouvir a leitura realizada pela pesquisadora. Antes da leitura, foram lançadas as seguintes perguntas para posterior recapitulação dos pontos altos da estória e discussão em roda: por que o Heitor começou a ir mal nos treinos de futebol? Que problemas de saúde ele começou a ter? Qual a solução encontrada para o problema que o estava afetando? Roda de conversa: partindo das questões norteadoras descritas no item anterior, os alunos foram convidados a expor seus pontos de vista e refletir sobre as implicações negativas resultantes da exposição ao ruído excessivo, utilizando sempre o trato da bola da voz (Figura 3). A atividade teve duração de dez a quinze minutos.

31 21 Figura 3 Roda de conversa sobre a estória Heitor bom de bola. Atividade artística livre: com duração de aproximadamente vinte a vinte e cinco minutos, esse era um exercício sobre a estória Heitor bom de bola, objetivando a fixação do tema e dos conceitos trabalhados no dia. Solicitou-se que cada criança elaborasse um desenho, uma música, um poema, um cartaz ou outra forma de manifestação artística que destacasse um ou mais pontos altos da estória, considerando o tema abordado. Guardiões do silêncio : em cada uma das salas envolvidas no projeto, foram escolhidos os guardiões do silêncio, isto é, quatro ou cinco alunos responsáveis por ajudar a lembrar aos colegas da importância de contribuírem, individualmente, para a redução do ruído, por evitar gritar, arrastar mesas e/ou cadeiras ou agir de modo ruidoso desnecessariamente.

32 22 Cada turma de guardiões do silêncio era escolhida no início do horário regular de aula e desempenhava sua função até o fim do período de aulas. Os alunos selecionados eram identificados por crachás confeccionados para este fim, além de contarem com cartões amarelos (Figura 4), vermelhos e verdes, que os ajudavam a sinalizar para os demais colegas o nível de ruído, dentro da sala de aula, durante o recreio e nas aulas de educação física. Figura 4 Guardiões do silêncio Diminua o volume e Termômetro do ruído : ainda no segundo dia de aplicação do programa, foram apresentados a cada grupo os banners diminua o volume (Figura 5) e termômetro do ruído (Figura 6), desenvolvidos pelo curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

33 23 Foram discutidas as intensidades sonoras prejudiciais à saúde da audição. Em seguida, os banners foram colocados no espaço de maior circulação da escola, o pátio, por onde circulavam alunos, professores, pais, monitores/inspetores, equipe gestora e equipe de apoio, a fim de que o maior número de pessoas tivesse acesso à informações sobre a perda induzida por ruído e o perigo de utilizar estéreos pessoais em intensidade muito elevada. Figura 5 Banner Diminua o volume.

34 24 Figura 6 Banner Termômetro do ruído Terceiro encontro No terceiro dia de aplicação do programa foram desenvolvidas quatro atividades descritas a seguir: Apresentação do vídeo sobre audição: a apresentação do vídeo é curta, tendo duração de menos de dois minutos. O vídeo faz parte do projeto Homem Virtual elaborado pela disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo (USP) e está disponível em

35 25 O objetivo desta atividade era ajudar os alunos a conhecer a estrutura e a fisiologia da audição periférica. Roda de conversa: Atividade com duração de vinte minutos. Após a apresentação do vídeo sobre a audição, os alunos foram convidados a fazer perguntas e esclarecer dúvidas ou curiosidades sobre a estrutura e a fisiologia auditiva. Nesse momento, a pesquisadora apresentou alguns cuidados com a audição e estratégias de promoção da saúde auditiva, tanto no ambiente escolar quanto fora deste. Música: a música Silêncio, de autoria de Thelma Chan, foi usada como mais uma estratégia para ajudar os participantes a lidar com uma fonte interna geradora de ruído bastante comum, isto é, a fala simultânea dos alunos, desordenada e, em intensidade elevada. Inicialmente, a letra da música (anexo I) foi projetada no quadro e lida pela pesquisadora. Depois, os alunos foram convidados a ler em voz alta a letra da música e refletir sobre o conteúdo dela. Em seguida, os alunos ouviram a gravação duas vezes e, na sequência, foram convidados a cantar a música e seguir a mímica associada à letra (Figura 7), acompanhando a letra projetada no quadro. A música é parte do CD Pirralhada, da Thelma Chan, e está disponível em A atividade teve duração de dez minutos.

36 26 Figura 7 Atividade com a música Silêncio. Campanha contra o ruído na escola: as turmas participantes foram convidadas a montar uma campanha sobre estratégias de combate à poluição sonora gerada pelo comportamento ruidoso dos próprios indivíduos integrantes da comunidade escolar, bem como orientações sobre cuidados com a audição e ações de promoção de saúde auditiva. Para essa tarefa, os alunos deveriam se organizar em grupos de quatro ou cinco pessoas e pesquisar sobre o assunto em casa com a ajuda de pais e/ou responsáveis, a fim de elaborar um material de divulgação para a campanha,

37 27 que deveria ser apresentada aos colegas de classe e, também, às demais turmas da escola que não foram incluídas no estudo Quarto encontro Nesse penúltimo dia de aplicação do programa, foram programadas duas tarefas, a primeira com quinze minutos de duração e a segunda com duração de pouco mais de trinta minutos. Apresentação de trabalhos: alguns alunos trouxeram produções individuais ou em grupo, como cartazes, músicas, maquetes e história em quadrinhos, sobre a temática do ruído no contexto escolar e ações de promoção de saúde. De cada turma foram selecionados alguns trabalhos para apresentação aos colegas da própria turma (Figuras 8 e 9). Figura 8 Apresentação de trabalhos - cartaz elaborado por alunos do 5º ano A.

38 28 Figura 9 Apresentação de trabalhos no 5º ano B - ações de promoção da saúde auditiva. Construções coletivas: com o objetivo de retomar e fixar os conteúdos previamente trabalhados, os alunos e as professoras foram convidados a descer até o pátio ou ao refeitório da escola, para participar de construções coletivas (pinturas, desenhos, cartazes, textos) sobre estratégias de promoção de saúde auditiva e redução do ruído no ambiente escolar (Figuras 10, 11 e 12).

39 29 Figura 10 4º Ano E Recreio bonito é recreio sem grito. Figura 11 Construções coletivas

40 30 Figura 12 Construções coletivas Quinto encontro O último encontro do programa contou com duas atividades, relatadas a seguir: Apresentação de trabalhos: para as turmas do 5º ano A e do 5º ano B, o último dia do programa se iniciou com a continuação da apresentação de trabalhos pelos grupos. A turma do 5º ano B foi até a sala do 5º ano A e os grupos das respectivas turmas apresentaram suas produções uns aos outros (Figura 13). Essa atividade teve duração de 35 minutos.

41 31 Figura 13 Apresentação de trabalhos entre turmas. Roda de conversa: para as turmas em que não houve apresentação de trabalhos, retomamos em forma de debate os temas: poluição sonora no ambiente escolar, saúde da comunicação e cuidados com a audição. A roda teve duração de aproximadamente 20 minutos Rotina diária de aplicação dos cinco dias de encontros do PPSACE A pesquisadora aplicou cada uma das atividades descritas acima a oito grupos, de acordo com os horários descritos abaixo (Quadro 1):

42 32 Período Matutino 07h30min Grupo do 5º Ano B 08h20min Grupo do 5º Ano A 09h10min a 09h40min Intervalo 09h45min Grupo do 5º Ano C 10h35min Grupo do 5º Ano E Período Vespertino 13h30min Grupo do 3º Ano A 14h20min Grupo do 3º Ano B 15h10min a 15h40min Intervalo 15h45min Grupo do 3º Ano C 16h35min Grupo do 4º Ano E Quadro 1 - Rotina diária de aplicação do PPSACE Etapa pós-aplicação do PPSACE Essa fase, que teve caráter de pós-teste, ocorreu imediatamente após a conclusão das atividades propostas para o último dia do PPSACE, com objetivo de verificar se houve ampliação do conhecimento sobre o tema trabalhado e indícios de mudanças atitudinais em relação ao ruído. Nessa etapa, foram reaplicados os questionários de autopercepção do ruído e realizadas novas medidas dos níveis de pressão sonora, conforme relatado a seguir Reaplicação dos questionários Assim como na fase de pré-aplicação do programa, a pesquisadora leu o questionário junto com os alunos e esclareceu dúvidas quanto ao preenchimento do questionário, ajudando-os a compreender as perguntas do instrumento.

43 Medidas dos níveis de pressão sonora Para este procedimento foi utilizado o medidor digital de pressão sonora GM As medidas foram realizadas nos seguintes espaços da unidade escolar: (1) corredores, (2) salas de aula e (3) pátio. Durante a mensuração dos níveis de pressão sonora, a pesquisadora se posicionou em lugares fixos das salas de aula, dos corredores e do pátio da escola os mesmos das mensurações pré-aplicação do programa, coletando e anotando as medidas em decibels, a cada trinta segundos, durante três minutos, em cada um dos sítios escolhidos para medição Encerramento Na semana seguinte à aplicação do programa, a pesquisadora voltou às classes envolvidas no projeto, com o objetivo de realizar uma atividade de fechamento com os participantes. Nesse momento, foram relembrados conceitos estudados na semana anterior; estratégias de combate à poluição sonora no contexto escolar e de Promoção da Saúde Auditiva. Em seguida, todos os alunos das classes envolvidas no programa receberam uma pequena lembrança e uma cópia do marca texto Diminua o volume (anexo G) ou do informativo Termômetro do ruído (anexo H). Além disso, em cada turma participante do estudo, alguns trabalhos foram escolhidos pela pesquisadora e foi aberta votação para que a turma escolhesse dois

44 34 deles para receber menção honrosa e representar a turma na campanha contra a poluição sonora na escola Método Estatístico Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS, versão 13, e para todos os testes foi utilizado o nível de significância de 5%. Para as variáveis qualitativas foram feitas frequências absolutas e relativas, e para comparar os momentos pré e pós-aplicação do projeto, utilizou-se o teste de MacNemar. Teste de MacNemar: o teste de MacNemar para a significância de mudanças é aplicável a experimentos do tipo antes e depois em que cada sujeito é utilizado como seu próprio controle e a medida é efetuada em escala nominal ou ordinal. Já para comparar as medidas dos níveis de pressão sonora, antes e após a aplicação do projeto, foi utilizado o teste Wilcoxon. Teste de Wilcoxon: é um teste não paramétrico, utilizado na comparação de dados pareados, e medido nas escalas ordinal, intervalar ou de razão. O princípio do teste consiste em avaliar se ocorreram modificações significativas nos dois conjuntos de dados.

45 35 4. RESULTADOS Neste capítulo, estão apresentadas as análises dos questionários de autopercepção do ruído, da aplicação das atividades do PPSACE, e das medidas dos níveis de pressão sonora. Para facilitar a apresentação dos resultados, o capítulo foi dividido em três partes: Parte A Estudo comparativo dos resultados dos questionários de autopercepção do ruído. Parte B Descrição dos resultados obtidos na aplicação das atividades realizadas nos cinco encontros do PPSACE. Parte C Estudo dos resultados das medidas dos níveis de pressão sonora. PARTE A Estudo dos resultados dos questionários de autopercepção do ruído As tabelas e gráficos a seguir indicam: (1) o grau de atenção dos participantes do estudo quanto à questão do ruído no ambientes escolar, (2) quais são as fontes geradoras de ruído mais frequentemente apontadas por eles, e (3) quanto conhecimento os participantes possuiam sobre os efeitos do ruído na saúde geral e auditiva e de possíveis estratégias de controle do ruído no ambiente escolar, antes e após a aplicação do PPSACE.

46 36 Foram devolvidos 214 questionários respondidos pelos alunos, porém, alguns destes foram excluídos da amostra, visto não terem devolvido, também, o TCLE devidamente preenchido e assinado pelos responsáveis ou por não terem respondido ao questionário na etapa pós-aplicação do programa. Assim, compuseram a amostra de discentes participantes do estudo 192 crianças, havendo uma distribuição balanceada entre o sexo masculino e o sexo feminino e o período regular de aulas. Já a amostra dos docentes foi composta pelas oito professoras que participaram deste estudo. A.1. Estudo comparativo dos questionários respondidos pelos alunos antes e após a participação no PPSACE A primeira e a segunda perguntas do questionário aplicado aos alunos buscaram verificar o grau de autopercepção do ruído pelos participantes do estudo. No gráfico 1 é possível visualizar a porcentagem dos alunos que consideraram sua escola e/ou sua sala de aula ruidosa(s), antes da aplicação do programa. Conforme demonstrado no gráfico, 81,8% dos alunos responderam que há ruído excessivo em sua escola e/ou sala de aula, enquanto 16,7% responderam que às vezes o ambiente escolar lhes parece ruidoso e 1% dos participantes não consideram sua escola e/ou sala de aula ruidosa(s).

47 37 Gráfico 1 Porcentagem dos alunos que consideram a escola e/ou a sala de aula ruidosa(s) / Pré- PPSACE A porcentagem dos alunos que consideraram sua escola e/ou sala de ruidosa(s), após a aplicação do programa pode ser visualizada no gráfico 2. Após a aplicação do programa, observa-se que 71,4% consideram o ambiente escolar ruidoso e 26,0% dos participantes referem que às vezes a escola e/ou sala de aula é (são) ruidosa (s), contra 2,6% que responderam não considerar o contexto escolar ruidoso. Sendo assim, a análise comparativa das respostas à primeira questão do instrumento de avaliação demonstrou variação estatisticamente significante entre os dois momentos pré e pós aplicação do programa (p=0,02). Gráfico 2 Porcentagem dos alunos que consideram a escola e/ou a sala de aula ruidosa(s) / Pós- PPSACE

48 38 Quanto à intensidade do ruído em sala de aula, antes do programa 5,2% dos participantes responderam que o ruído era de fraca intensidade dentro da sala de aula, enquanto 53,1% dos alunos responderam que o barulho era moderado, e 41,1% das crianças consideravam forte a intensidade do ruído, como apresentado no gráfico 3. Gráfico 3 Autopercepção dos discentes quanto à intensidade do ruído / Pré-PPSACE Após a participação no programa, as respostas dos alunos foram: 10,4% dos participantes disseram que o ruído era fraco, 50% referiram que a intensidade era moderada e 39,6% afirmaram que a intensidade do ruído em sala de aula era forte, como representado no gráfico 4. Na análise comparativa das respostas a esta questão entre os dois momentos, pré e pós aplicação do programa, houve diferença estatisticamente significante (p=0,03).

49 39 Gráfico 4 Autopercepção dos discentes quanto à intensidade do ruído / Pós-PPSACE As três perguntas seguintes do questionário objetivavam a investigar o grau de conhecimento dos discentes quanto ao impacto do ruído tanto na aprendizagem, em especial no ambiente escolar, quanto em funções cognitivas como atenção, concentração e memória, bem como na saúde geral. A terceira pergunta do instrumento verificou se os alunos consideravam que o ruído presente na sala de aula prejudicava a realização das atividades propostas. Nas tabelas 1 e 2, bem como nos gráficos 5 e 6, podem ser observadas as respostas a essa pergunta, antes e depois da aplicação do PPSACE, sendo que não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os dois momentos (p=0,13).

50 40 Tabela 1 Frequência dos alunos que referem interferência do ruído nas atividades escolares / antes do programa Resposta Nº de alunos Percentual SIM 98 51,0 NÃO 16 8,3 ÀS VEZES 77 40,1 NÃO RESPONDEU 1 0,6 TOTAL ,0 Gráfico 5 Autopercepção do impacto negativo do ruído nas atividades escolares / antes do programa

51 41 Tabela 2 Frequência dos alunos que referem interferência do ruído nas atividades escolares / depois do programa. Resposta Nº de alunos Percentual SIM 95 49,5 NÃO 17 8,9 ÀS VEZES 79 41,1 NÃO RESPONDEU 1 0,5 TOTAL ,0 Gráfico 6 Autopercepção do impacto negativo do ruído nas atividades escolares / depois do programa

52 42 A quarta pergunta investigou se os discentes sentiam dificuldade de concentração ou de compreender os comandos ou as explicações dadas pela professora por causa do ruído. As respostas encontradas, nos períodos pré e pósaplicação do programa, podem ser visualizadas nas tabelas 3 e 4 e nos gráficos 7 e 8. Não foram encontradas diferenças estatisticas entre as respostas momentos para essa pergunta nos dois momentos (p=0,18). Tabela 3 Frequência de alunos que sentem dificuldade de concentração e de compreensão devido ao ruído / antes do programa Resposta Nº de alunos Percentual SIM 78 40,6 NÃO 18 9,4 ÀS VEZES 94 49,0 NÃO RESPONDEU 2 1,0 TOTAL ,0 Gráfico 7 Dificuldade de concentração e de compreensão devido ao ruído / antes do programa

53 43 Tabela 4 Frequência de alunos que sentem dificuldade de concentração e de compreensão devido ao ruído / depois do programa Resposta Nº de alunos Percentual SIM 92 47,9 NÃO 22 11,5 ÀS VEZES 77 40,1 NÃO RESPONDEU 1 0,5 TOTAL ,0 Gráfico 8 Dificuldade de concentração e de compreensão devido ao ruído / depois do programa

54 44 Na quinta pergunta do questionário os alunos deveriam sinalizar se consideravam o ruído prejudicial à saúde ou não. Os resultados são apresentados a seguir, nas tabelas 5 e 6 e nos gráficos 9 e 10, não sendo observada diferença estatistica entre as respostas nos dois momentos (p=0,71). Tabela 5 Frequência dos alunos que acham que o ruído é prejudicial à saúde / antes do PPSACE Resposta Nº de alunos Percentual SIM ,9 NÃO 32 16,7 ÀS VEZES 44 22,9 NÃO RESPONDEU 3 1,5 TOTAL ,0 Gráfico 9 Autopercepção dos impactos do ruído na saúde geral / antes do programa

55 45 Tabela 6 Frequência dos alunos que acham que o ruído é prejudicial à saúde / depois do PPSACE Resposta Nº de alunos Percentual SIM ,8 NÃO 29 15,1 ÀS VEZES 53 27,6 NÃO RESPONDEU 1 0,5 TOTAL ,0 Gráfico 10 Autopercepção sobre os impactos do ruído na saúde geral / depois do programa A seguir são apresentados os resultados para a sexta pergunta do questionário, que investigou quais as fontes de ruído que mais incomodavam os

56 46 participantes. As respostas obtidas antes e depois da aplicação do programa aparecem nas tabelas 7 e 8 e nos gráficos 11 e 12. Não foram encontradas diferenças entre as respostas nos dois momentos (p=0,38). Tabela 7 Frequência dos ruídos que mais incomodavam os participantes / antes do programa Resposta Nº de alunos Percentual Ruídos externos 7 3,6 Ruídos internos ,4 Ruídos internos e externos 12 6,3 Não respondeu 11 5,7 TOTAL ,0 Gráfico 11 Ruídos que mais incomodavam / pré- programa

57 47 Tabela 8 Frequência dos ruídos que mais incomodavam os participantes / pós- programa Resposta Nº de alunos Percentual Ruídos externos 8 4,2 Ruídos internos ,9 Ruídos internos e externos 4 2,1 Não respondeu 15 7,8 TOTAL ,0 Gráfico 12 Ruídos que mais incomodavam / pós- programa

58 48 A seguir serão apresentados os resultados para a última pergunta do questionário, que verificou que ideias e estratégias os alunos sugeriram para combater o ruído no ambiente escolar. As tabelas 9 e 10 e os gráficos 13 e 14 explicitam os resultados do pré e pós PPSACE, respectivamente. Deve-se destacar que na análise comparativa das respostas à esta questão do questionário de autopercepção do ruído houve variação estatisticamente significante entre os momentos pré e pós programa (p=0,001). Tabela 9 Frequência das estratégias sugeridas para combate ao ruído no contexto escolar / antes do programa Resposta Nº de alunos Percentual Campanhas educativas / orientações 32 16,7 Medidas disciplinares 14 7,3 Intervenção da professora/ diretora 15 7,8 Pedir silêncio 35 18,2 Fazer silêncio / ficar quieto 24 12,5 Não responderam / Não se aplica 72 37,5 TOTAL ,0

59 49 Gráfico 13 Estratégias de combate ao ruído / pré- programa Tabela 10 Frequência das estratégias sugeridas para combate ao ruído no contexto escolar / depois do programa Resposta Nº de alunos Percentual Campanhas educativas / orientações 79 41,1 Medidas disciplinares 12 6,3 Intervenção da professora/ diretora 10 5,2 Pedir silêncio 26 13,5 Fazer silêncio / ficar quieto 23 12,0 Não responderam / Não se aplica 42 21,9 TOTAL ,0

60 50 Gráfico 14 Estratégias de combate ao ruído / pós- programa A.2. Análise das respostas dos docentes ao questionário de autopercepção do ruído. No caso da amostra dos professores, os questionários de autopercepção do ruído foram aplicados somente no momento de pré-aplicação do programa. As tabelas e gráficos a seguir apresentam os resultados obtidos. Como pode ser visualizado na tabela 11, 100% das professoras participantes da pesquisa responderam que há excesso de ruído no ambiente escolar.

61 51 Tabela 11 Frequência dos docentes que consideram a unidade escolar ruidosa Resposta Nº de alunos Percentual SIM 8 100% ÀS VEZES - - NÃO - - TOTAL 8 100,0 A tabela 12 descreve a autopercepção das professoras em relação à intensidade do ruído em sala de aula, sendo que 87,5% consideraram a intensidade do ruído forte, enquanto 12,5% consideraram a intensidade como moderada. Tabela 12 Autopercepção da intensidade do ruído Resposta Nº de alunos Percentual FRACA - - MODERADA 1 12,5% FORTE 7 87,5 TOTAL 8 100,0 Para a questão 3, encontraram-se os seguintes resultados: 87,5% dos docentes responderam que o ruído interno à sala de aula interfere nas atividades escolares, enquanto 12,5% disseram que às vezes há interferência do ruído, como pode ser visualizado na tabela 13.

62 52 Tabela 13 Interferência do ruído nas atividades escolares Resposta Nº de alunos Percentual SIM 7 87,5% ÀS VEZES 1 12,5% NÃO - - TOTAL 8 100,0 gráfico 15. As respostas dos docentes à quarta pergunta podem ser visualizadas no Gráfico 15 Ruídos que mais incomodavam os docentes Conforme observado na tabela 14, todas as professoras consideraram o ruído como sendo prejudicial à saúde.

63 53 Tabela 14 Conhecimento prévio sobre o impacto do ruído na saúde geral Resposta Nº de alunos Percentual SIM 8 100,0% NÃO - - TALVEZ - - TOTAL 8 100,0 No gráfico 16 podem ser visualizadas as respostas das professoras à sexta pergunta do questionário, em que as professoras deviam indicar quais problemas de saúde podem ser associados à exposição a ruído elevado. Nessa pergunta mais de uma alternativa podia ser assinalada. Todas as oito professoras participantes do estudo associaram dor de cabeça e estresse ao ruído, sete assinalaram irritabilidade como outro problema relacionado ao ruído, também seis referiram a perda de audição como outro problema resultante da exposição ao ruído elevado, cinco professoras apontaram a agressividade como outro problema associado ao ruído, e ainda duas docentes da amostra incluíram os distúrbios do sono como problemas gerados pelo ruído.

64 54 Gráfico 16 Problemas de saúde associados ao ruído Pode-se visualizar no gráfico 17 a porcentagem de docentes que disseram já ter participado em alguma programa ou campanha para redução do ruído no contexto escolar. Gráfico 17 Participação em programa ou campanha de redução do ruído no contexto escolar

65 55 No gráfico 18 pode ser observado o percentual de docentes que afirmaram conhecer algum programa de promoção da saúde auditiva em escolares. Gráfico 18 Conhecimento de programa de promoção da daúde auditiva em escolares As respostas à nona pergunta do questionário aplicado podem ser visualizadas no gráfico 19, que apresenta a porcentagem de docentes que referiram já ter recebido orientações sobre saúde auditiva. Gráfico 19 Orientações sobre saúde auditiva

66 56 A última pergunta do instrumento objetivava a verificar que ideias e estratégias os docentes utilizariam a fim de tentar reduzir o ruído em sua unidade escolar e/ou em sua sala de aula. No gráfico 20 são apresentadas as principais estratégias sugeridas pelas professoras. Gráfico 20 Estratégias de combate ao ruído escolar Parte B Descrição dos resultados obtidos na aplicação das atividades realizadas nos cinco encontros do PPSACE Esta parte apresenta a análise qualitativa das atividades aplicadas durante os cinco encontros do PPSACE.

67 57 1º Encontro Trato da bola da voz Os alunos ficaram bastante interessados e envolvidos na atividade, e os resultados obtidos com o uso desta estratégia para organizar a fala dos participantes do programa foram bastante satisfatórios. De forma geral, os alunos e professores envolvidos no estudo seguiram a regra de aguardar que lhes fosse passada a bola, para que pudessem se manifestar oralmente, durante a realização das atividades propostas no PPSACE. Verificou-se, porém, que as crianças menores, alunos do 3º ano, apresentaram maior dificuldade em aguardar sua vez de participar, sendo necessário, portanto, lembrar-lhes várias vezes a regra do trato. Ao longo dos encontros, o uso deste recurso foi se sedimentando e, sempre que o nível de ruído se elevava, a pesquisadora erguia a bola como lembrete da necessidade de se fazer silêncio e prestar atenção aos comandos dados, sem que fosse necessário gritar ou usar outro recurso ruidoso para conseguir a cooperação da turma. Paisagem sonora A ação reflexiva construída juntamente com as crianças trouxe certa consciência da qualidade sonora do ambiente e uma possível transformação na direção de uma melhora na paisagem sonora do ambiente de sala de aula. As crianças demonstraram interesse e envolvimento na atividade, a qual se mostrou adequada e de fácil aplicação para todas as turmas participantes.

68 58 Roda de conversa Durante o início da roda, vários alunos relataram suas experiências e percepções sobre a questão do ruído excessivo, muito presente na própria casa ou na vizinhança em que residem. Porém, poucos trouxeram, espontaneamente, o ruído como um problema presente no ambiente escolar. Todavia, após iniciadas as discussões sobre o tema, os próprios alunos indicaram várias fontes, geradoras de ruído internas à escola (conversas paralelas, derrubada de materiais no chão, mesas e cadeiras escolares sendo arrastadas, gritos durante o recreio, nas aulas de educação física e no horário regular de aulas). Além disso, demonstraram perceber o incômodo causado principalmente pelo tom de voz estridente e pela desorganização das falas dos alunos nas classes. 2º Encontro Leitura da estória Heitor bom de bola A estória mostrou-se adequada para todas as faixas etárias contempladas no programa, pois usou vocabulário simples, repertório conhecido pelos alunos e tinha como personagem principal uma criança da mesma faixa de idade. Os participantes se mantiveram em silêncio e ouviram com atenção a leitura da estória pela pesquisadora. Roda de conversa Os objetivos da atividade, que incluíam os objetivos da atividade anterior e também a fixação dos conceitos aprendidos, foram atingidos quando diferentes participantes relacionaram a poluição sonora à queda de rendimento nos treinos de

69 59 futebol do personagem da estória, assim como quando conseguiram elencar dois ou mais prejuízos associados à exposição a níveis elevados de ruído. O tempo desta atividade precisou ser estendido em algumas classes de 5º ano, pois os alunos aproveitaram para esclarecer dúvidas quanto aos prejuízos gerados pelo ruído. Atividade artística livre Essa foi uma das atividades mais apreciada pelos participantes e permitiu que mesmo as crianças com dificuldade de leitura e de escrita ou mais tímidas, que pouco participaram dos debates, pudessem se expressar mais e demonstrar o que apreenderam dos conteúdos trabalhados até então. Guardiões do silêncio Essa atividade apresentou resultado bastante positivo no compartamento dos alunos, pois a proposta era de ajudar os colegas a cooperar com a redução do ruído por evitar atitudes como gritar e/ou arrastar móveis (cadeiras/carteiras) e mochilas ruidosamente. Inicialmente, a própria pesquisadora escolheu os guardiões, selecionando aqueles com comportamento mais ruidoso, a fim de ajudá-los a refletir sobre suas próprias atitudes em relação ao ruído. Ao fim da semana, alguns desses alunos foram até elogiados pelos colegas e pela professora pela mudança de comportamento. Nos outros dias do encontro, os alunos se candidatavam ao posto de guardião do silêncio e a pesquisadora selecionava, aleatoriamente, alguns para a atividade.

70 60 Diminua o volume A colocação dos banners Diminua o volume e Termômetro do ruído teve como resultado a divulgação de informações sobre intensidades sonoras prejudiciais à saúde da audição não somente às turmas participantes do programa, mas também a todas as pessoas que frequentavam esse espaço coletivo (pátio) da escola, incluindo pais e responsáveis. 3º Encontro Apresentação do vídeo sobre a audição Essa atividade obteve melhores resultados nas turmas de 4º e 5º ano, em que os participantes demonstraram maior interesse e fixação das informações disponibilizadas no vídeo. Já as turmas do 3º ano, com crianças menores, em sua maioria, demonstraram certa agitação e até um pouco de medo/aflição durante a apresentação do vídeo. Roda de conversa Esta atividade teve o vídeo como norteador da discussão, de modo que os alunos aproveitaram a ocasião para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da audição e afecções da orelha. Também, cuidados com a audição e estratégias de promoção da saúde auditiva, incluindo a redução do ruído no ambiente escolar foram discutidos com os alunos.

71 61 Música Silêncio Essa atividade foi bem recebida por todas as turmas e faixas etárias e, assim como a atividade da bola da voz, ajudou a organizar o ambiente e a reduzir uma das causas do ruído em sala de aula, que é a fala silmutânea de várias pessoas. A estrofe inicial da música foi diversas vezes entoada pelos próprios participantes, a fim de reduzir conversas paralelas. Campanha de combate ao ruído na escola Essa atividade mobilizou vários grupos a desenvolver projetos bem elaborados de cuidados com a audição e ações de promoção da saúde auditiva. Alguns participantes foram convidados a expor seus trabalhos durante o horário do recreio de turmas que não participaram do programa, o que chamou a atenção de alguns alunos que quiseram saber mais sobre do que se tratava. 4º Encontro Apresentação de trabalhos Individualmente ou em grupo, alguns alunos se ofereceram para apresentar suas pesquisas e materiais elaborados para a campanha de combate ao ruído na escola. Especialmente nas turmas de 5º ano, o tempo de atividade foi estendido, a fim de contemplar todos os participantes que desejavam se apresentar.

72 62 Construções coletivas Na maioria das turmas essa atividade foi realizada no pátio ou no refeitório da escola. Porém, devido a questões de infraestrutura e organização interna da unidade escolar, algumas turmas realizaram o trabalho na própria classe. Os trabalhos realizados no ambiente do pátio ou do refeitório foram mais ricos e criativos. 5º Encontro Apresentação de trabalhos Esta atividade foi bastante apreciada pelo alunos dos 5º anos A e B, que solicitaram expor seus trabalhos aos colegas de outras turmas. As crianças menores fizeram mais cartazes, desenhos e pinturas, de modo que suas apresentações foram mais rápidas. Roda de conversa Os alunos de 4º e 5º anos demonstraram ter fixado vários dos conceitos e conteúdos trabalhados durante o PPSACE, expondo-os nessa última atividade. Com as crianças do 3º ano, foi necessário retomar alguns conceitos e relembrar alguns conteúdos previamente trabalhados.

73 63 PARTE C Estudo dos resultados das medidas dos níveis de pressão sonora Além dos questionários, também foram usadas medidas objetivas (nível de pressão sonora), a fim de verificarmos o impacto do programa aplicado às oito turmas selecionadas. Para comparar as medidas dos níveis de pressão sonora antes e após a aplicação do projeto, foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Os resultados apresentados nos gráficos 21 e 22 demonstram que houve redução nos níveis de pressão sonora, após a aplicação do PPSACE. Gráfico 21 Comparação dos níveis de pressão sonora antes e depois da aplicação do PPSACE

74 64 Gráfico 22 Níveis de pressão sonora antes e depois da aplicação do Programa de Promoção da Saúde Auditiva no contexto escolar

75 65 5. DISCUSSÃO A partir da hipótese de que mudanças atitudinais de alunos e professores podem contribuir para a redução de um problema frequente no ambiente escolar o ruído excessivo este estudo foi planejado para elaborar, aplicar e verificar a efetividade de um P rograma de Promoção da Saúde Auditiva no Contexto Escolar (PPSACE). Os resultados animadores sobre a aplicação e a efetividade de programas semelhantes, desenvolvidos e aplicados tanto no exterior quanto aqui mesmo no Brasil, motivaram a realização desta pesquisa. Este capítulo foi estruturado com base no capítulo de Resultados, a fim de facilitar a compreensão e a abordagem dos assuntos específicos expostos neste estudo. Assim, o capítulo está dividido em: Parte A Discussão dos resultados dos questionários de autopercepção do ruído. Parte B Discussão dos resultados das atividades realizadas nos cinco encontros do PPSACE. Parte C Discussão dos resultados dos níveis de pressão sonora.

76 66 Parte A Discussão dos resultados dos questionários de autopercepção do ruído A.1. Questionários de autopercepção do ruído respondidos pelos alunos antes e após a participação no PPSACE. Nessa parte do estudo, a fim de verificar o grau de conhecimento prévio dos alunos sobre a temática a ser trabalhada e avaliar sua percepção sobre o ruído, foi utilizado um questionário composto de sete perguntas, cinco delas objetivas e duas subjetivas. A análise comparativa dos resultados para as duas primeiras questões do instrumento apontou diferenças estatisticamente significantes nas respostas pré e pós-aplicação do programa quanto à autopercepção do ruído e da intensidade deste, sendo que após a aplicação do programa, o número de alunos que consideravam sua sala de aula ruidosa e a intensidade do ruído dentro dela diminuiu. Esses resultados combinados às medidas objetivas, discutidas adiante neste capítulo, falam a favor de uma mudança positiva resultante da aplicação do PPPSACE. Para as perguntas três e quatro do instrumento não foram encontradas mudanças estatisticamente significantes entre as respostas antes e depois da aplicação do programa. Todavia, as respostas dadas pelos participantes indicam que eles se sentem incomodados pelo barulho dentro da sala de aula e que sentem dificuldade de concentração e em compreender o que é dito pelos professores, sendo este resultado semelhante ao encontrado em outros estudos sobre a temática

77 67 do ruído (Mehlbye J, Hagensen P, Halgreen, 2001; Bredo O, 2000; Schick A, Klatte M, Meis M, 2000). Quando questionados sobre quais os ruídos mais comuns e que mais incomodavam, no contexto escolar, os alunos responderam de forma semelhante, antes e após a aplicação do programa, não havendo, portanto, diferença estatisticamente significante. As respostas se assemelharam aos achados de outros estudos, que apontam os ruídos internos (gritos, conversas paralelas nos corredores e nas salas de aula, e móveis como cadeiras/carteiras sendo arrastados) como os mais frequentes e os que mais incomodam e interferem na rotina escolar (Eysel-Gosepath K et al, 2012; Golmohammadi R, Ghorbani F, Mahjub H, Daneshmehr Z, 2010; Jaroszewski GC, Zeigeboim BS, Lacerda A, 2007; Souza AM, 2005; Eniz AO, Garavelli SL). Em relação aos prejuízos à saúde geral que o ruído pode ocasionar, verificouse que não houve mudanças estatisticamente significantes, e tanto antes quanto após a aplicação do programa, os participantes afirmaram reconhecer que há riscos à saúde quando se está exposto a níveis elevados de ruído. Todavia, ficou claro para a pesquisadora, durante a realização das atividades de roda de conversa do programa (discutidas adiante neste capítulo), que o nível de compreensão real sobre a correlação entre ruído e prejuízos à saúde, bem como que medidas de promoção e de proteção da saúde auditiva poderiam ser adotadas era bem baixo. Esses achados estão de acordo com os estudos de Chen, Huang e Wei (2008) e Knobel & Lima (2013), que destacam a escassez de informações sobre o ruído, os prejuízos associados a ele, bem como sobre possíveis estratégias de combate ao ruído e proteção da saúde auditiva.

78 68 A diferença estatisticamente significante para a última pergunta do questionário, que objetivava a verificar o conhecimento dos alunos sobre possíveis estratégias para combate ao ruído no ambiente escolar, demonstra a efetividade da implantação de um programa de promoção da saúde auditiva na escola. Como apresentado na análise comparativa dos resultados, houve sensível ampliação no conhecimento dos alunos quanto ao que fazer para contribuir para a redução do ruído no ambiente escolar. Antes da aplicação do programa, somente 17% dos participantes apontaram campanhas educativas e orientações sobre a temática como possível estratégia de controle do ruído na escola, sendo que após a aplicação do PPSACE, 42% dos alunos indicaram essa estratégia como sendo importante instrumento de combate à poluição sonora. Campanhas de atenção e informação sobre o ruído direcionadas a diferentes públicos, incluindo a comunidade escolar, foram apontadas como uma das boas práticas e importante estratégia a ser utilizada na promoção da saúde auditiva e prevenção de agravos relacionados à exposição a níveis elevados de ruído por Bistrup (2003) em seu estudo integrante do projeto para prevenção de agravos, em crianças, produzidos pelo ruído, do Instituto Nacional de Saúde pública da Dinamarca.

79 69 A.2. Questionários de autopercepção do ruído respondidos pelos docentes participantes do PPSACE. Como mencionado anteriormente, para a amostra composta por professores, o questionário foi aplicado somente no momento pré-aplicação do PPSACE. A análise das respostas às três primeiras perguntas do instrumento demonstrou que os professores referiram presença de ruído em seu ambiente escolar, geralmente, em intensidade elevada, considerando-o, desta forma, um fator adverso à realização das atividades escolares e, consequentemente, da aprendizagem. Achados similares são relatados por Souza (2005); Libardi et all (2006); e Gonçalves, Silva, Coutinho (2009) Assim como os alunos, os docentes referiram ruídos gerados por fontes internas ao ambiente escolar como sendo os mais frequentes e os que mais incomodavam. Os ruídos mais citados pelas professoras foram as conversas paralelas, os gritos dentro e fora das salas de aula, e o ruído produzido pelas aulas de educação física em um dos corredores laterais do prédio da escola. Souza (2005) descreveu achados similares em sua dissertação de mestrado. Os docentes participantes do programa demonstraram reconhecer que o ruído é prejudicial à saúde e correlacionaram vários possíveis problemas de saúde ao ruído, ao responderem às questões 5 e 6 do questionário, porém, como demonstrado nas respostas dadas às questões 7, 8 e 9, esse conhecimento prévio não foi fruto de orientações recebidas de um profissional especializado, como um fonoaudiólogo, ou de campanhas voltadas ao tema de promoção de saúde auditiva e combate ao ruído, visto que 75% do grupo referiu nunca ter participado programas de promoção da saúde auditiva nem ter recebido orientações sobre audição e cuidados com a audição.

80 70 Esses resultados demonstraram a necessidade da elaboração e aplicação de mais programas de promoção e proteção da saúde auditiva, como proposto por Knobel e Lima (2014). Parte B Discussão dos resultados das atividades realizadas nos cinco encontros do PPSACE Todas as atividades propostas para os cinco encontros do PPSACE foram aplicadas e obtiveram resultados satisfatórios, segundo a observação da pesquisadora e o relato positivo tanto das professoras participantes como da coordenadora da escola, que chegou a acompanhar uma das atividades aplicadas à turma do 5º ano A. As atividades são simples e podem ser facilmente aplicadas pelos próprios professores no ambiente escolar, o que favorece a multiplicação, ampliação e manutenção de programas nesse formato. Algumas atividades foram impactadas negativamente pelo ruído proveniente de outras turmas e/ou outras pessoas que compõem o ambiente escolar (inspetores, merendeiras, equipe de apoio) e que não participaram, naquele momento, do programa. Assim, fica clara a necessidade de todos os sujeitos do contexto escolar serem envolvidos na aplicação de um PPSACE, para que os resultados sejam mais efetivos e duradouros. Além disso, a infraestrutura e a organização própria da unidade escolar não favoreceram a aplicação de algumas atividades, sendo necessários ajustes para que as atividades fossem aplicadas e alcançassem os objetivos propostos.

81 71 Observou-se um envolvimento maior de algumas professoras participantes neste estudo. Esse fato contribuiu para uma participação mais ativa e rica das respectivas turmas. Uma das professoras mencionada acima adotou algumas das estratégias utilizadas nos encontros, como a bola da voz ou entoar a estrofe inicial da música Silêncio, a fim de solicitar a cooperação dos alunos. Segundo o relato da própria professora, a adoção dessas estratégias simples resultou em menor esforço vocal, redução do nível de ruído dentro da sua sala de aula e serviu de lembrete para os alunos da temática trabalhada no PPSACE, mesmo nos momentos em que a pesquisadora não estava junto com a turma. Por outro lado, observou-se que, nas turmas em que não havia um envolvimento mais massivo da docente, os resultados obtidos na realização das atividades e mesmo nas medidas objetivas foram menos satisfatórios. Durante os encontros a pesquisadora observou, também, a influência do comportamento dos docentes sobre os alunos na questão do ruído, sendo que nas salas em que as docentes apresentavam uma postura firme, mas ao mesmo tempo mais acolhedora, evitando usar uma intensidade forte de voz para solicitar silêncio e cooperação, as crianças reagiram melhor às estratégias propostas para redução do ruído em classe, adotando também um comportamento menos ruidoso dentro da sala de aula. Nesse sentido, propõe-se um trabalho inicial de sensibilização e conscientização sobre o tema com os professores antes da aplicação do PPSACE, ajudando-os a participarem mais ativamente do programa. Outra sugestão é que sejam estabelecidas datas em que atividades-lembrete sejam aplicadas com os participantes, de modo a ajudá-los a manter os novos

82 72 hábitos adotados frente à questão do combate ao ruído no ambiente escolar, e extrapolar essas mudanças atitudinais para fora desse ambiente. PARTE C Discussão dos resultados das medidas dos níveis de pressão sonora Foram feitas médias dos níveis de pressão sonora após a aplicação do PPSACE. Estas foram comparadas com a Norma Nacional NBR , da ABNT, que define os níveis de conforto acústico, e fixa as condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, estabelecendo os níveis máximos de ruído para os diversos ambientes. Como demonstrado na análise de resultados das medidas de pressão sonora, foi possível observar uma redução nos níveis de ruído ao compararmos as medidas pré e pós aplicação do projeto piloto. Todavia, verificou-se a necessidade de uma amostra mais significativa, a fim de se obterem resultados mais conclusivos. Além disso, mesmo com níveis menores de pressão sonora mensurados na etapa de pós-aplicação do programa, verificou-se que estes ainda não se adequavam aos valores estabelecidos pela NBR da ABNT (2000), que fixa como nível de conforto acústico para salas de aula o valor de 45dB. A média dos menores níveis de pressão sonora encontrados ainda ficou mais de 20 db acima do fixado pela NBR mencionada acima. Outro ponto importante a ser destacado é que as medições pós-aplicação do projeto, em duas classes, foram negativamente impactadas por fontes de ruído externas à unidade escolar (obras com uso de máquinas pesadas), elevando, assim, os níveis de pressão sonora.

83 73 6. CONCLUSÕES Este estudo permitiu as seguintes conclusões: A maioria dos participantes deste estudo, docentes e discentes, declararam perceber o ruído intenso no ambiente escolar. A análise das respostas do instrumento aplicado aos participantes desta pesquisa demonstrou que, tanto alunos quanto professores, apontam o ruído elevado no ambiente escolar como fator adverso ao processo ensinoaprendizagem e o associam a determinados problemas de saúde. Antes da aplicação do PPSACE, os participantes da pesquisa demonstraram ter pouco conhecimento sobre estratégias para combater o ruído no ambiente escolar, estando as sugestões apresentadas por eles mais centradas em medidas disciplinares ou dependentes de mudanças na infraestrutura dos espaços pedagógicos do que em mudanças atitudinais. A aplicação de um Programa de Promoção da Saúde Auditiva no Contexto Escolar (PPSACE) pode provocar mudanças atitudinais nos sujeitos que dele participam, tornando-os mais conscientes da necessidade de adoção de medidas de promoção e proteção da saúde auditiva e motivando-os à ação neste sentido.

84 ANEXO A 74

85 ANEXO B 75

86 ANEXO C 76

87 ANEXO D 77

88 ANEXO E 78

89 79

90 ANEXO F 80

91 81

92 ANEXO G 82

93 ANEXO H 83

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