Reunião do GT instituído pela Resolução CNAS nº 38/2010
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- Fátima Gesser de Almeida
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1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Reunião do GT instituído pela Resolução CNAS nº 38/2010 Ata da ordem do dia 15 agosto de 2011
2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL REUNIÃO DO GT INSTITUÍDO PELA RESOLUÇÃO CNAS Nº 38/2010 Data: 15 de agosto de 2011 Participantes: Clodoaldo de Lima Leite, Leila Pizzato, Wagner carneiro de Santana, Eutália Barbosa Rodrigues, Renato Francisco dos Santos Paula. Convidados: Carolina Stuchi, Diretora do Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP/SNAS/MDS, Ana Paula Gonçalves, Coordenadora-Geral de Acompanhamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP/SNAS/MDS, Lílian Moreira, DRSP/SNAS/MDS e Felipe Bandeira, do escritório Mattos Filho Advogados. Aos quinze dias do mês de agosto de dois mil e onze teve início a Reunião do Grupo de Trabalho Instituído pela Resolução CNAS nº 38/2010. ABERTURA. O Coordenador, Wagner Carneiro de Santana, cumprimentando cordialmente a todos os Conselheiros e convidados, iniciou a reunião solicitando aos membros do grupo de trabalho que fizessem breve apresentação. Em seguida, informou que presente reunião tinha como pauta a Discussão e Sistematização dos Resultados da Oficina. Observou que não houvera tempo hábil para a entrega da degravação da Oficina ao MDS e que os senhores relatores, Célio Moraes, Léa Lúcia e Cecílio Braga não haviam ainda encaminhado os relatórios ao Grupo de Trabalho. Contudo, algumas contribuições haviam sido entregues por escrito. Nesse sentido, indagou ao grupo sobre a forma de como trabalhar para viabilizar a Sistematização dos Resultados, que era a proposta da Reunião. A senhora Leila Pizzato lembrou que o GT ainda não havia terminado de estudar a matriz. O senhor Renato Francisco dos Santos Paula observou que, considerando que os trabalhos estavam caminhando para o fim, o Grupo deveria também repensar a sua dinâmica de trabalho, verificando o calendário de reuniões. O senhor
3 Clodoaldo de Lima Leite considerou muito importantes as contribuições da oficina e informou ser porta-voz de vários anseios, inclusive, do conhecimento da consolidação dos resultados da oficina antes do fechamento da proposta do GT. Nesse sentido, cogitou a necessidade de revisão de datas e ampliação do tempo do trabalho do GT. O senhor Coordenador lembrou que estava marcada para o dia doze de setembro a reunião de conclusão dos trabalhos do Grupo de Trabalho. A senhora Leila Pizzato informou que o outro grupo de trabalho, o qual ela coordena, faria solicitação à Presidência Ampliada e à Plenária de alteração de calendário, solicitando reunião do referido grupo nos dias cinco e seis de setembro, de forma a garantir que o grupo apresente sua conclusão no dia 12 de setembro. O senhor Wagner Carneiro de Santana observou que, havendo necessidade, seria solicitada ao CNAS a prorrogação do prazo, de forma que o GT concluísse seus trabalhos no mês de outubro e não em setembro, como estava previsto. A senhora Carolina Stuchi comentou que as oficinas de trabalho haviam sido muito produtivas, contudo, não culminaram num posicionamento por parte da sociedade civil. Por esse motivo, o GT deveria fechar um posicionamento de modo a permitir que os Conselhos estejam aptos para receber e conduzir os processos. Disse, ainda, que, a seu ver, os trabalhos do GT não se extinguiriam com a elaboração de uma proposta de Resolução. A senhora Leila Pizzato sugeriu que após a conclusão dos trabalhos dos dois grupos de trabalho, houvesse um evento de capacitação para os Conselheiros Estaduais e Municipais. O senhor Renato Francisco dos Santos Paula comentou que deveria ser fortalecido o diálogo entre os Conselhos Municipais e Conselhos Estaduais, de forma a evitar que o CNAS tivesse que atender também às demandas dos municípios. Disse, ainda, avaliando a exigüidade do tempo e a quantidade de compromissos inerentes aos membros do grupo, que para o GT responder com qualidade às demandas que lhe estão sendo impostas, deveria ser proativo e não reativo. Contudo, observou que uma alteração nos prazos implicaria na mudança de todo o processo. A Conselheira Leila Pizzato concordou com as ponderações feitas pelo Conselheiro Renato e comentou que, em sua avaliação, havia uma grande ausência dos Conselhos Estaduais, portanto, era preciso pensar numa estratégia para que essa esfera cumprisse efetivamente o seu papel. A Conselheira Eutália Barbosa Rodrigues julgou necessária a solicitação de prorrogação do prazo de conclusão dos trabalhos do GT à Plenária do CNAS. O senhor Clodoaldo de Lima Leite também concordou com a necessidade de rever os prazos. O senhor Renato Francisco dos Santos Paula comentou que a questão dos Conselhos Estaduais não deveria ser tratada no âmbito do GT, mas, sim, pelo CNAS como um todo. Considerou, ainda, que os Conselhos Estaduais deveriam ser incluídos, de forma a participar mais ativamente dos processos de regulação efetuados pelo CNAS, pois, a seu ver, quando o sujeito
4 sente-se incluído no processo, ele passa a comprometer-se com ele. A senhora Carolina Gabas Stuchi observou que poderiam ser utilizadas outras ferramentas de comunicação para fortalecer a articulação entre CNAS e Conselhos Estaduais, como, por exemplo, as teleconferências. A senhora Leila Pizzato sugeriu que a Comissão de Conselhos pudesse estudar a forma de fortalecer a relação com os Conselhos Estaduais. O senhor Wagner Carneiro de Santana sugeriu que os Conselhos Estaduais, bem como o FONASEAS, fossem estimulados a participar da reunião de formalização dos trabalhos do GT. Voltando a tratar da questão do prazo de conclusão dos trabalhos do GT, a senhora Leila Pizzato observou que os únicos dias disponíveis para que houvesse reunião seriam oito e nove de setembro, caso fosse mantido o calendário. No caso de uma prorrogação, sugeriu que fosse estendida para os dois GTS, de forma que a reunião do presente Grupo ocorreria no dia doze de setembro, a reunião conjunta dos dois GTs no dia treze de setembro e a consolidação do GT no dia dezesseis de setembro. A proposta foi acatada, com a lembrança do Coordenador de que, em sendo aprovada pelo Conselho essa alteração, implicaria também em alteração nos horários de reunião das Comissões, ficando da seguinte forma: Reunião de Normas, das treze às quinze horas e a Comissão de Conselhos, de quinze às dezoito horas. Após as discussões, foram aprovados os seguintes encaminhamentos: 1) Com a publicação da resolução sobre a caracterização das ações de assessoramento e de defesa e garantia de direitos, devem ser elaboradas também as orientações para a implementação dessa resolução, sob responsabilidade da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social. Como estratégia de maior divulgação e apropriação do assunto, o CNAS deverá realizar capacitação aos Conselhos Estaduais; 2) A Comissão de Acompanhamento aos Conselhos deve discutir e criar estratégias para que os Conselhos Estaduais de Assistência Social assumam seu papel de responder aos questionamentos feitos pelos Conselhos Municipais e de repassar a estes orientações e informações, posto que muitos Conselhos Municipais recorrem ao CNAS ao invés de recorrerem aos Conselhos Estaduais; 3) Encaminhar para a Presidência Ampliada a recomendação de que seja divulgado aos Conselhos Estaduais o calendário das ações do CNAS, visando a participação dos mesmos nas reuniões, para que os mesmos sintam-se partes integrantes do processo. 4) que o CNAS construa alianças estratégicas com os demais órgãos responsáveis por políticas públicas que tenham intersetorialidade com as ações socioassistenciais. A reunião foi interrompida para o almoço e retomada às treze horas e trinta minutos. O senhor Coordenador sugeriu que iniciassem a discussão do item Impactos Sociais Esperados e suas Conseqüências. A senhora Leila Pizzato lembrou que ficara pendente da última reunião a discussão a respeito da nomenclatura, se ficar impactos sociais esperados ou resultados esperados. Lembrou que
5 impacto repercutia na vida da comunidade e resultado na vida do sujeito. O senhor Renato Francisco dos Santos Paula sugeriu que fosse definido o título antes de entrar na discussão. O senhor Coordenador sugeriu que ficasse Resultado Esperado, pois, para se avaliar o impacto era necessário criar indicadores. O senhor Renato Francisco dos Santos Paula fez a leitura dos subitens, conforme segue: Resultados esperados: a) Fortalecimento da cidadania e da democracia participativa; b) Qualificação da intervenção dos sujeitos nos espaços de participação democrática, como o Conselho Gestor, Comissões locais, Conferências, fóruns, audiências públicas, entre outros; c) Garantia de direitos por meio das ofertas da rede privada do SUAS, ampliando o acesso à proteção social; d) Qualificação e ampliação do acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; e) Melhoria da qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial; f) Ampliação da capacidade produtiva dos grupos/comunidades e fomento de redes de produção solidária; g) Oportunizar acesso a tecnologias inovadoras; h) Promoção da intersetorialidade; i) Ampliação dos conhecimentos produzidos junto aos diferentes atores da política de assistência social usuários, gestores, técnicos, conselheiros, rede socioassistencial e população em geral. Após as discussões, o texto foi aprovado com a seguinte redação: a) Fortalecimento da cidadania dos usuários; b) Qualificação da intervenção e protagonismo dos sujeitos nos espaços de participação democrática, como conselhos, comissões locais, conferências, fóruns, audiências locais, entre outros; c) Efetivação de direitos e ampliação do acesso à proteção social e qualificação dos serviços, programas, projetos e benefícios ofertados pela rede socioassistencial; d) Fortalecimento e emancipação dos sujeitos, grupos e comunidades a partir das redes de produção solidária regional e local e da utilização de tecnologias inovadoras; e) Socialização dos conhecimentos produzidos junto aos diferentes atores da política de assistência social. E foi acordado como título do referido item Resultados/Impactos Esperados. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e esgotada a pauta, a reunião foi encerrada.
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