Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais

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1 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais OPERAÇÕES ESPECIAIS DE PERFURAÇÃO Disciplina: Engenharia de Poço Professora: Luciana Amorim Aluna: Iliana de Oliveira Guimarães CAMPINA GRANDE Novembro/2010 1

2 ÍNDICE 1. OBJETIVO INTRODUÇÃO CONTROLE DE KICKS PRESSÃO DAS FORMAÇÕES CAUSAS DE KICKS Densidade do Fluido de Perfuração (ou de Completação) Insuficiente Abastecimento Incorreto do Poço Durante a Manobra Perda de Circulação Pistoneio Lama Cortada por Gás Outras Causas INDÍCIOS DE KICKS Aumento do Volume de Lama nos Tanques (Ganho de Lama) Aumento da Vazão de Retorno da Lama Poço em Fluxo com as Bombas Desligadas Aumento da Taxa de Penetração Redução da Pressão de Bombeio e Aumento da Velocidade da Bomba Incoerência Entre os Volumes de Lama e de Aço Durante as Manobras Corte da Lama por Gás, Óleo ou Água MÉTODOS DE CONTROLE DE KICKS Método do Sondador Método do Engenheiro PESCARIA PESCARIA DE ELEMENTOS TUBULARES PESCARIA DE PEQUENOS OBJETOS PESCARIA DE FERRAMENTAS DESCIDAS A CABO OUTRAS FERRAMENTAS TESTEMUNHAGEM TESTEMUNHAGEM COM BARRILETES CONVENCIONAIS TESTEMUNHAGEM A CABO TESTEMUNHAGEM LATERAL CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA

3 1. OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo apresentar algumas operações especiais de perfuração, mostrando suas funções, em que situações são executadas e as ferramentas utilizadas. 2. INTRODUÇÃO Algumas operações são ditas especiais, pois são utilizadas com uma finalidade especial e podem ou não ocorrer na perfuração de um poço de petróleo. Assim, elas não são intervenções contínuas, são realizadas em determinados momentos da perfuração, quando necessárias. As operações que serão comentadas neste trabalho são: controle de kicks, pescaria e testemunhagem. 3. CONTROLE DE KICKS Um kick é a invasão de fluidos da formação que está sendo perfurada para dentro do poço (Figura 1). Figura 1 Ilustração de um poço em kick. É um evento indesejável que pode levar à perda de controle do poço, caracterizada pelo fluxo descontrolado de fluidos da formação para a superfície, o blowout, que traz risco de incêndio e perdas de todos os tipos (Figura 2). 3

4 Figura 2 Poços em Blowout. A dificuldade para se controlar um kick, cresce com o aumento da diferença entre a pressão hidrostática do fluido no poço e a pressão nos poros da formação e com o aumento no volume de fluido que invade o poço, o volume ganho. Para evitar os kicks é preciso conhecer as suas causas, saber detectar os seus indícios e implementar um método de controle apropriado PRESSÃO DAS FORMAÇÕES Na engenharia de petróleo é muito importante o conhecimento das pressões das formações, pois permite perfurar o poço com taxa de penetração mais alta e determinar a profundidade de assentamento das sapatas dos revestimentos com segurança e economia. Devido à constante preocupação de se detectar a existência de uma formação com pressão anormal foram desenvolvidas técnicas especiais que permitem a sua detecção e avaliação, tais como: métodos geofísicos, parâmetros de perfuração e do fluido de perfuração, análise dos cascalhos, e outros CAUSAS DE KICKS Um kick ocorre sempre que a pressão hidrostática exercida pelo fluido de perfuração for menor que a pressão dos fluidos confinados nos poros das formações permeáveis. Se o influxo de fluidos para dentro do poço for controlável diz-se que este está em kick; se incontrolável, diz-se em blowout. As principais causas de kicks são: 4

5 Densidade do Fluido de Perfuração (ou de Completação) Insuficiente Uma das principais funções do fluido de perfuração é exercer pressão hidrostática sobre as formações a serem perfuradas pela broca, controlando a pressão exercida pelas mesmas, ou seja, é exercer pressão suficiente contra as zonas permeáveis para evitar uma invasão de fluidos da formação para dentro do poço (Figura 3). (a) (b) Figura 3 Ilustrações das pressões atuantes dentro do poço: (a) A pressão hidrostática do fluido de perfuração controlando a pressão da formação; e (b) Ocorrendo um influxo de fluidos da formação para dentro do poço, um kick. A densidade do fluido de perfuração interfere diretamente na pressão hidrostática exercida pelo fluido ao longo do poço. Os limites de variação da densidade dos fluidos para perfurar uma determinada fase são definidos pela pressão de poros (limite mínimo) e pela pressão de fratura das formações expostas (limite máximo), ou seja, a densidade do fluido deve ser maior que a pressão de poros e menor que a de pressão fratura das formações expostas. Quando é preciso aumentar a densidade de um fluido, adiciona-se aditivos que tenham densidade superior a densidade dos sólidos perfurados. Normalmente, a densidade do fluido insuficiente é causada por desconhecimento da pressão de poros das formações, mas, existem métodos disponíveis para a determinação da pressão de poros durante a perfuração. Esses métodos não conseguem evitar todos os kicks, mas, pelo menos, os tornam menos severos, por detectar a aproximação de uma zona de pressão anormal. Abastecimento Incorreto do Poço Durante a Manobra Esta é uma das causas mais frequentes de kicks. Ao se retirar a coluna de perfuração do poço, o volume de aço retirado deve ser substituído por um 5

6 volume equivalente de fluido de perfuração, mantendo a mesma pressão hidrostática no fundo do poço. Portanto, o nível de fluido dentro do poço tende a cair durante a retirada da coluna por causa do volume que sai do poço e, se a completação de fluido não for feita de maneira correta, a consequente redução da pressão hidrostática dentro do poço, pode provocar um kick. O abastecimento do poço pode ser feito continuamente, através de um tanque de manobras, ou de forma intermitente, com as bombas de lama, seguindo um programa adequado para cada caso. Perda de Circulação É a perda de fluido de perfuração para vazios ou fraturas abertas nas formações. Ela pode ser parcial, quando existe algum retorno de fluido na superfície, ou total, quando não há retorno de fluido. Com a perda de circulação do fluido, o nível deste tende a cair, reduzindo a pressão hidrostática, podendo, neste caso, provocar um kick (Figura 4). As perdas de circulação podem ser induzidas por velocidade excessiva de descida da coluna de perfuração, por densidade do fluido muito alta, ou ainda, por propriedades reológicas do fluido inadequadas. Quando ocorre uma perda de circulação total, a primeira providência deve ser completar o nível de fluido do poço pelo anular, tentando manter o mesmo cheio de fluido, para evitar um kick. Em seguida, deve ser combatida a perda, usando para isso, um material apropriado no fluido ou pasta de cimento. Pistoneio Figura 4 Poço com perda de circulação e redução do nível de fluido. A movimentação da coluna de perfuração para fora do poço, durante as manobras, provoca uma redução da pressão hidrostática abaixo da broca. Para compensar este efeito, chamado pistoneio, deve ser usado um fluido de perfuração com densidade superior a necessária para equilibrar a pressão de poros das formações, a chamada margem de manobra. 6

7 Lama Cortada por Gás O gás contido nos poros de uma formação normalmente se libera dos cascalhos cortados pela broca e se incorpora ao fluido de perfuração (diz-se, neste caso, que o fluido está cortado por gás). Este gás, ao se deslocar até a superfície juntamente com o fluido de perfuração, pode sofrer uma grande expansão e causar uma diminuição acentuada na densidade da mistura que retorna do poço. Se o fluido não for corretamente tratado na superfície, para remoção de todo o gás, com desgaseificadores (Figura 5), antes da sua reinjeção no poço, um kick pode ser provocado. Outras Causas Figura 5 Desgaseificadores. Algumas operações, durante a perfuração, pode levar alguns poços a entrarem em kick, como, por exemplo, a realização de teste de formação. Se ocorrer um kick, o poço deve ser fechado, utilizando-se os BOPs, ou preventores de erupções (Figura 6). Figura 6 Ilustrações de BOPs (Blowout Preventers). 7

8 3.3. INDÍCIOS DE KICKS A severidade de um kick é diretamente proporcional ao volume de fluido invasor. Há vários indícios que identificam uma potencial situação de kick. Quando previamente reconhecidos e interpretados, eles permitem que sejam tomadas providências apropriadas para se evitar o ganho de grande volume de fluido. Os principais indícios de kicks são: Aumento do Volume de Lama nos Tanques (Ganho de Lama) O volume de lama existente no sistema de circulação é constante. Como o volume dos cascalhos gerados durante a perfuração é preenchido por lama, o nível de lama nos tanques deve diminuir com o tempo. Se houver aumento no nível dos tanques, um kick deve estar ocorrendo (Figura 7). A detecção deste aumento é feita através de medidores do nível dos tanques associados a alarmes luminosos e sonoros junto ao sondador. Figura 7 Ilustração de poço em kick, com aumento do nível de lama no tanque. Aumento da Vazão de Retorno da Lama Com o kick, a vazão de lama que retorna do poço é maior que a de entrada e pode ser detectada através de inspeção visual ou, melhor ainda, de medidores de fluxo. Poço em Fluxo com as Bombas Desligadas Ao suspeitar da ocorrência de um kick, o poço deve ser "checado", ou seja, as bombas devem ser paradas e o espaço anular do poço observado. Se houver fluxo, provavelmente há kick. 8

9 Aumento da Taxa de Penetração Se a pressão de poros da formação é maior que a pressão hidrostática da lama, a ação da broca fica facilitada, pois o diferencial de pressão formaçãopoço ajuda na remoção dos cascalhos. Assim, se a taxa de penetração aumenta bruscamente, uma formação com estas características pode estar sendo perfurada, e, portanto, sujeita a enfrentar um kick. Para comprovar se há kick, ao se registrar um aumento repentino da penetração, que pode também ser devido a outros fatores, o poço deve ser "checado". Redução da Pressão de Bombeio e Aumento da Velocidade da Bomba Como, normalmente, a densidade do fluido invasor é menor que o da lama, haverá um desequilíbrio hidrostático entre a coluna de fluido do interior da coluna e a do anular, que estará mais leve. Com isto, a pressão de bombeio diminui acompanhada de um ligeiro aumento de velocidade da(s) bomba(s). Este indicativo, entretanto, pode ser também devido a um furo na coluna. Para tirar a dúvida, o poço deve ser "checado". Incoerência Entre os Volumes de Lama e de Aço Durante as Manobras Durante a retirada da coluna, o poço deve aceitar um volume de lama correspondente ao volume de aço retirado. Assim, depois de retirado um certo número de seções de tubos, o sondador completa o nível de lama do anular e compara o volume retirado com o injetado. Se o poço aceitar menos lama do que o previsto, está ocorrendo um kick, se aceitar mais, perda de circulação. Da mesma maneira, na descida da coluna é medido o volume de lama expulso pelo poço. Se o poço devolver mais lama, está acontecendo um kick, se devolver menos, perda de circulação. A medida do volume de lama pode ser feita através do trip tank ou pela contagem do número de ciclos da bomba. Corte da Lama por Gás, Óleo ou Água A lama sofre "corte" pelo fluido contido nos poros de uma formação, quando o mesmo for liberado da formação ou dos cascalhos cortados pela broca, passando a ser incorporado pela lama MÉTODOS DE CONTROLE DE KICKS A partir dos valores de pressão lidos nos manômetros quando o poço é fechado e do volume ganho nos tanque, determina-se: A pressão de poros da formação; 9

10 A densidade e consequente identificação do fluido invasor (gás, óleo ou água); e O acréscimo de densidade necessário na lama, para que seja restabelecida a condição normal de operação. A partir desse ponto, inicia-se o procedimento de controle do poço, utilizando-se um método adequado para a situação em que ocorreu a erupção. Os principais métodos de controle de kicks são: Método do Sondador Consiste em retirar o fluido invasor do poço circulando a lama original e, em seguida, bombeando uma lama nova (com densidade superior à da lama original, que não conseguiu exercer pressão hidrostática suficiente para evitar o influxo do fluido da formação) até o preenchimento total do poço. Este método é o mais utilizado, devido a sua simplicidade. Método do Engenheiro A circulação do fluido invasor (do influxo) é feita já com uma nova lama de perfuração. Este método é mais complexo, pois depende do preparo de uma lama nova para ser injetada no poço, o que pode ser demorado. Durante o procedimento de controle, existem duas preocupações básicas: Manutenção da pressão no fundo do poço um pouco superior à pressão de poros da formação, isto é, com uma pequena margem de segurança; e Esta margem deve ser pequena, para não ultrapassar a pressão de fratura da formação mais fraca, à profundidade da sapata do último revestimento (Figura 8), e também a pressão admissível pelo BOP e pelo revestimento. Figura 8 Ilustração de um poço em kick, com a localização da sapata do último revestimento. 10

11 4. PESCARIA Na indústria de petróleo, o termo peixe é utilizado para designar qualquer objeto estranho que tenha caído, partido ou ficado preso no poço, impedindo o prosseguimento das operações normais de perfuração. Todas as operações relativas à recuperação ou liberação de um peixe são denominadas de pescaria. A prisão ou ruptura da coluna de perfuração, ruptura da broca ou queda de seus cones, queda de acessórios de perfuração ou de outro equipamento no poço são casos típicos que requerem a operação de pescaria. A pescaria é sempre uma operação indesejável em um poço de petróleo. Ela traz prejuízos à perfuração, tanto do ponto de vista técnico, como econômico, atrasando as operações no poço. Por isso, tem um ditado comum nos campos de petróleo, que diz: "A melhor técnica de pescaria é evitá-la" PESCARIA DE ELEMENTOS TUBULARES As principais causas de pescaria de elementos tubulares são: a) Desenroscamento da coluna de perfuração. b) Quebra da coluna de perfuração. Pode ocorrer por torque excessivo, fadiga, ou ainda, pela erosão da conexão devido a vazamento do fluido de perfuração. c) Queda da coluna dentro do poço. Pode ser causada por falha mecânica nos equipamentos (elevadores e cunhas) ou por falha do operador (durante manobras ou conexões de colunas de perfuração ou de revestimento). d) Prisão da coluna (Figura 9), que pode ser devido a: Propriedades inadequadas do fluido de perfuração. O fluido pode ser deficiente na remoção dos cascalhos ou pode não sustentar a formação, causando o desmoronamento das paredes e a completa obstrução do espaço anular. Paradas na movimentação da coluna e/ou na circulação de fluidos de perfuração. A coluna pode ficar presa por acúmulo de cascalhos no anular ou por diferencial de pressões. Prisão em pontos estreitados do poço durante as manobras de retirada ou descida da coluna de perfuração. Esse fenômeno pode ocorrer devido ao inchamento das formações hidratáveis. 11

12 No caso de prisão da coluna, o primeiro passo é determinar o ponto de prisão, para recuperar a porção livre da mesma. Após a determinação deste ponto, uma carga explosiva é descida e posicionada em frente à conexão logo acima do ponto de prisão. Em seguida, a coluna é submetida a uma torção à esquerda (no sentido de desenroscamento) e a carga é acionada. Com o impacto, a conexão se desenrosca e a coluna é removida do poço. Então, é descida uma coluna de pescaria contendo na extremidade inferior uma ferramenta agarradora e percussores. Figura 9 Causas de prisão da coluna de perfuração. As ferramentas agarradoras mais comuns são de: agarramento externo ou agarramento interno. Agarramento externo: die collar e overshot. Die Collar (Figura 10): Agarra abrindo uma rosca externa ao peixe. Tem a desvantagem de não permitir o desenroscamento do peixe caso não se consiga liberar a coluna. Overshot (Figura 11): A ferramenta possui uma garra interna intercambiável, que permite vedar, tracionar, percutir nos dois sentidos e transmitir torque à esquerda ao peixe. 12

13 Figura 10 Ilustração de die collar. Figura 11 Ilustração de overshots. Agarramento interno: taper tap, spear e pino pescador. Taper Tap (Figura 12): Agarra abrindo uma rosca interna ao peixe. É usado em casos onde há pouco espaço anular entre o tubo e o poço para agarramento externo, por exemplo, de comandos e revestimentos de grandes diâmetros. Spear (Figura 13): Possui uma garra externa, que quando expandida, prende a parede interna do peixe e segura o mesmo fortemente ao se levantar a coluna. Pino pescador ou lift sub (Figura 14): Agarra por enroscamento. 13

14 Figura 12 Ilustração de taper tap. Figura 13 Ilustração de spear. Figura 14 Pinos pescadores. 14

15 Os percussores são ferramentas projetadas para causar impactos na coluna e desta maneira facilitar o desprendimento da mesma. Os tipos mais usados são: o bumper sub e o jar. O bumper sub (Figura 15): É uma ferramenta telescópica que transmite uma força de impacto descendente ao peixe, quando acionado pela queda livre da coluna. Figura 15 Ilustração de bumper sub. O jar (Figura 16): Possui um mecanismo de retardo, de atuação mecânica ou hidráulica, para o movimento do mandril interno. A ferramenta é acionada por tração da coluna, que acumula energia (de deformação) por causa do retardamento. Quando o mandril fica livre, possui uma grande quantidade de movimento (proporcional à massa de comandos acima do jar e a velocidade de subida da coluna) a ser transferida ao peixe no choque com o batente da ferramenta. Figura 16 Ilustração de jar. 15

16 Às vezes, é descida uma ferramenta de fácil desenroscamento, a junta de segurança, ou safety joint (Figura 17), para o caso de não ser possível liberar a coluna após agarrar o peixe. Nestes casos, a coluna é desenroscada na junta de segurança e tenta-se desobstruir o espaço anular peixe/poço com a descida da coluna de lavagem, composta por tubos e acessórios de dimensões e conexões especiais. Esta coluna encamisa o peixe e desagrega os detritos que obstruem o anular pela atuação da sapata de lavagem, ou washover shoe (Figura 18), a qual é conectada a extremidade inferior da coluna e recoberta superficialmente com uma liga contendo partículas de carbeto de tungstênio. Figura 17 Ilustração de safety joint. Figura 18 Ilustração de washover shoes. 16

17 4.2. PESCARIA DE PEQUENOS OBJETOS A pescaria é dita de pequenos objetos quando o peixe é de pequeno porte, são objetos como cones de brocas, rolamentos de brocas, mordentes de chave flutuante, pequenas ferramentas, parafusos, porcas, etc. As principais ferramentas usadas para a recuperação desses objetos são: a sub-cesta, a cesta de circulação reversa e o magneto. Sub-cesta e cesta de circulação reversa (Figura 19): São ferramentas semelhantes que possuem compartimentos para retenção de pequenos fragmentos metálicos, removidos do fundo do poço por circulação do fluido de perfuração. A diferença é que a cesta de circulação reversa, ou reverse circulation junk basket, possui uma válvula que quando acionada, desvia o fluxo do interior da coluna para o seu exterior, o que impulsiona o peixe para o interior da cesta. (a) (b) Figura 19 Ilustração de sub-cesta (a) e cesta de circulação reversa (b). Magneto ou fishing magnet (Figura 20): Ferramenta que contém um magneto permanente, que atrai e prende os fragmentos ferrosos. Pode ser descida a cabo ou conectada na extremidade da coluna de pescaria. 17

18 Figura 20 Ilustração de magneto PESCARIA DE FERRAMENTAS DESCIDAS A CABO Algumas vezes, ao se operar com ferramentas descidas a cabo, pode ocorrer a ruptura deste e, consequentemente, levar a uma operação de pescaria. Nestes casos, usa-se um arpão (Figura 21) para pescar o cabo. O arpão é descido no poço com uma coluna de tubos de perfuração, o cabo partido se enrosca às garras do arpão, enquanto se gira a coluna de perfuração. A ferramenta é então erguida de volta à superfície. Figura 21 Ilustrações de arpões. 18

19 4.4. OUTRAS FERRAMENTAS Outras ferramentas podem ser empregadas na pescaria, como: broca mill, Wall Hook e estampador. Broca mill (Figura 22): Broca tipo draga, recoberta superficialmente com partículas de metal duro. Empregada para triturar o peixe em pedaços menores. Figura 22 Broca Mill. Wall Hook (Figura 23): Ferramenta utilizada para facilitar o encamisamento do peixe, normalmente usada quando este se encontra em porções alargadas do poço. Figura 23 Wall hook. 19

20 Estampador ou lead impression block (Figura 24): Ferramenta que possui uma face com material mole, com o qual se pode obter uma impressão do topo do peixe, o que facilita a identificação e rápida remoção do mesmo. 5. TESTEMUNHAGEM Figura 24 Ilustração de estampador. A testemunhagem (Figura 25) é o processo de obtenção de uma amostra real de rocha de subsuperfície. O objetivo principal desta operação é obter um testemunho com alterações mínimas nas propriedades naturais da rocha. O testemunho é uma amostra de rocha com a forma de um cilindro, extraído da região de interesse do solo. O mesmo pode ser posteriormente dissecado em vários plugs, ou pequenas amostras cilíndricas, para serem secas e analisadas. Através da análise do testemunho é possível conseguir dados geológicos, de engenharia de reservatórios, de completação e de perfuração. Figura 25 Testemunhagem. 20

21 Os principais dados obtidos são: Litologia; Textura; Porosidade; Permeabilidade; Saturação de óleo e de água; Propriedades elásticas da rocha; Estratificação, magnitude da direção e inclinação das camadas; Dados úteis para projetos de fraturamento e acidificação TESTEMUNHAGEM COM BARRILETES CONVENCIONAIS A operação de testemunhagem com barriletes convencionais consiste na descida de uma coroa, que é uma broca vazada, e dois barriletes: um externo, que gira com a coluna, e outro interno, estacionário, onde fica armazenado o testemunho (Figura 26). Durante a operação, à medida que a coroa avança, o cilindro de rocha não perfurado é encamisado pelo barrilete interno e posteriormente trazido à superfície. Figura 26 Testemunhos. Neste processo, é possível obter testemunhos de 9m, 18m ou 27m, conforme a composição da coluna (Figura 27). Ao se testemunhar o comprimento do barrilete, o testemunho é cortado e a coluna retirada. O testemunho fica preso no barrilete interno pelo core catcher (Figura 28). 21

22 Figura 27 Barrilete. Figura 28 Core catcher. Um dos elementos mais importantes do processo de testemunhagem é a coroa (Figura 29), ou broca testemunhadora. As coroas podem ser produzidas de diamantes naturais ou artificiais. A fabricação deste tipo de broca é o mesmo das brocas de perfuração. Atualmente são utilizadas coroas com diamantes artificiais na testemunhagem de formações moles e médias. A tendência é a utilização das coroas de diamantes naturais apenas para a testemunhagem de formações mais duras e abrasivas. 22

23 Figura 29 Broca testemunhadora ou coroa TESTEMUNHAGEM A CABO Devido à necessidade de trazer à superfície os barriletes a cada 9m, 18m ou 27m (dependendo do tamanho dos barriletes), a testemunhagem com barriletes convencionais é uma operação demorada e cara. A testemunhagem a cabo (Figura 30) foi um processo desenvolvido para acelerar as operações. A diferença fundamental entre os dois métodos de testemunhagem é que nesta, o barrilete interno é uma parte removível do conjunto, podendo ser recuperado sem a necessidade de retirar-se toda a coluna. Logo após o corte do testemunho, um soquete fêmea é descido e encaixado no soquete macho, no topo do barrilete interno, que pode assim ser trazido à superfície. Após a retirada do testemunho, o barrilete interno pode ser novamente assentado no barrilete externo para a repetição do processo. Uma limitação deste método é o tamanho dos testemunhos. Como o barrilete interno deve passar internamente aos comandos e tubos de perfuração, o diâmetro do testemunho é bem menor que o obtido pelo barrilete convencional. Portanto, este método não é aplicável quando os testes de laboratório exigem testemunhos maiores. 23

24 Figura 30 Testemunhagem a cabo TESTEMUNHAGEM LATERAL Algumas vezes pode haver a necessidade de testemunhar uma formação já perfurada, quando algum intervalo de interesse passou despercebido durante a perfuração. Nestes casos, emprega-se o método de testemunhagem lateral da rocha (Figura 31). O método utiliza uma ferramenta percussiva e o seu principio fundamental é arremessar, contra a parede da formação, um cilindro oco através de um canhão. O cilindro, usado para retirar amostras da rocha, fica preso ao canhão através de um cabo de aço. Figura 31 Testemunhagem lateral. 24

25 6. CONCLUSÕES Desta forma, as operações de controle de kicks, pescaria e testemunhagem foram abordadas neste trabalho. Foi discutido quando estas operações especiais são necessárias, como são realizadas e os principais equipametos utilizados. Foi mostrado que as operações para controle de kicks são importantes, pois estes podem evoluir rapidamente para blowouts, e que para evitá-los é preciso saber as possíveis causas dos mesmos, reconhecer os seus indícios e adotar um método de controle apropriado. Já na operação de pescaria, foi visto que a mesma é utilizada para recuperar equipamentos que caem, partem ou ficam presos no poço, impedindo o prosseguimento da perfuração e que para a realização desta são empregadas ferramentas especiais. E por último, foi a apresentado que a testemunhagem é a operação para obtenção de amostras cilíndricas de rocha, os testemunhos, e que através da análise destes é possível conseguir dados importantes sobre a área de interesse, como: litologia, textura, porosidade, permeabilidade e outros. 7. BIBLIOGRAFIA Lima, H. R. P. Fundamentos de Perfuração. CEN-NOR / Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos Norte-Nordeste. Thomas, J. E.; Triggia, A. A.; et. al. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Rio de Janeiro: Editora Interciência, PETROBRAS, 2ª edição, Amorim, L. Operações Especiais de Perfuração. Notas de aula, UFCG. Noções de Perfuração - Módulo III. Notas de aula

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