Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo.

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1 PRÁTICA DE OFICINA aula OPERAÇÕES DE TORNEAMENTO Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo Torneamento retilíneo - Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea. O torneamento retilíneo pode ser: (a) - Torneamento cilíndrico - Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória paralela ao eixo principal de rotação da máquina. Pode ser externo (figura 2.12) ou interno (figura 2.13). Fig Torneamento cilíndrico externo (4). Fig Torneamento cilíndrico interno (4). - Quando o torneamento cilíndrico visa obter na peça um entalhe circular, na face perpendicular ao eixo principal de rotação da máquina, este é denominado de sangramento axial (figura 2.14). Fig Sangramento axial (4). (b) - Torneamento cônico - Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, inclinada em relação ao eixo principal de rotação da máquina. Pode ser externo (figura 2.15) ou interno (figura 2.16). Fig Torneamento cônico externo (4). Fig Torneamento cônico interno (4). 10

2 (c) - Torneamento radial - Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular ao eixo principal de rotação da máquina. - Quando o torneamento radial visa a obtenção de uma superfície plana, ele é denominado torneamento de faceamento (figura 2.17). Fig Torneamento de faceamento (4). - Quando o torneamento radial visa a obtenção de um entalhe circular, ele é denominado sangramento radial (figura 2.18). Fig Sangramento radial (4). (d) - Perfilamento - Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea radial (figura 2.19) ou axial (figura 2.20), visando a obtenção de uma forma definida, determinada pelo perfil da ferramenta. Fig Perfilamento radial (4). Fig Perfilamento axial (4) Torneamento curvilíneo - Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória curvilínea (figura 2.21). É uma combinação instantânea dos movimentos axial e radial. Fig Torneamento curvilíneo (4). 11

3 Outras operações O torno permite várias outras operações como alguns exemplos abaixo: - Filetagem ou roscamento (figuras 2.22 e 2.23) Fig Roscamento externo (4). Fig Roscamento interno (4). - Furar com broca parada fixa no porta ferramenta (figura 2.24) ou com broca girando montada na placa ou mandril (figura 2.25) Fig Furação com broca parada (1). Fig Furação com broca girando (1). - Recartilhar - Quando se deseja tornar uma superfície áspera, como o cabo de algumas ferramentas, ou de qualquer peça, usa-se uma ferramenta que possa imprimir na superfície da mesma o desenho desejado (figuras 2.26 e 2.27). Fig Recartilhando (1). Fig Cabo de recartilhar (1). 12

4 2.5 TEMPOS NO TORNEAMENTO O tempo de execução (TE) para um operário realizar um trabalho de usinagem no torno mecânico, normalmente pode ser composto pelos seguintes tempos parciais: tm = tempo manual (utilizado para: fixar e tirar a peça; trocar e ajustar as ferramentas; medir; alterar as velocidades; etc., ou seja é o tempo que o operário lava na execução manual da operação do torneamento); tu = tempo útil (utilizado no movimento da máquina); tp = tempo perdido (tempo consumido em imprevistos em geral fixado em porcentagem por exemplo 10% de [tm + tu ] tp = 0,1. [tm + tu ]). Com isto temos a seguinte equação: TE = tm + tu + tp ou O tempo útil normalmente é composto por: tu = tc + tx onde: tc = tempo de corte tx = tempo morto (consumido no retorno do carro porta ferramentas, avanços a mão, tempo de movimento livre da máquina, se o operário trabalha em mais de uma máquina, etc). η = rendimento operacional (O estudo de tempos e movimentos de produção pode fornecer um rendimento operacional em porcentagem para substituir os tempos: tm, tp e tx) Os tempos podem ser representados esquematicamente conforme a figura Fig Representação esquemática dos tempos no torneamento O tempo de corte pode ser calculado através de: C = Comprimento a tornear C = Cp + Fa + Fp Cp = Comprimento da peça Fa = Folga anterior Fp = Folga posterior a = avanço em mm/rotação; n = rotação por minuto (rpm). 13

5 Exercícios Determinar o tempo de corte para os dois casos abaixo, onde no torno que será utilizado, as seguintes rotações (rpm) podem ser selecionadas: Caso1 - Torneamento cilíndrico com os seguintes dados: v = 20 m/min (velocidade máxima recomendada pelo fabricante da ferramenta); d = 80 mm; Fa = Fp = 5 mm; Cp = 490 mm; a = 0,5 mm/rotação Caso 2 Operação de facear com os seguintes dados: v = 20 m/min (velocidade máxima recomendada pelo fabricante da ferramenta); d = 160 mm; Fa = 5 mm; a = 0,5 mm/rotação 14

6 Caso 3 - Em uma operação de torneamento cilíndrico temos os seguintes dados: a) diâmetro da peça 70 mm ; b) comprimento da peça 340 mm ; c) velocidade máxima de corte recomendada 34 m/min.; d) avanço de 0,4 mm por rotação; e) folga anterior = 5 mm ; folga posterior = 5 mm; f) rotações disponíveis no torno: ; g) rendimento operacional do s tornos 85 %. Calcular o tempo de corte (tc) para uma peça, em minutos (para validar a questão demonstre os cálculos). Caso 4 - Com os dados do Caso 3: Calcular o tempo de execução (TE) para 2500 peças em dias, com 6 tornos trabalhando 8 horas por dia. (para validar a questão demonstre os cálculos). 15

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