O CONSUMIDOR NA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O CONSUMIDOR NA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO"

Transcrição

1 O CONSUMIDOR NA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO Karime Pereira Bednasky AGNE 1 Patrick Ronielly DOS SANTOS 2 Eduardo NOVACKI 3 RESUMO: O objetivo de estudo deste artigo é a analise da relação jurídica consumerista prevista no Código de Defesa do Consumidor - Lei nº de 11 de setembro de bem como quem poderá ser classificado como consumidor em tal relação. Para elaboração deste trabalho foi realizada a analise de referências bibliográficas e pesquisa jurídica. Para se averiguar quem são os consumidores previstos no Código de Defesa do Consumidor deve-se analisar as teorias apresentadas pela doutrina e jurisprudência, bem como analisar as hipóteses previstas no Código acima citado para que seja verificado quem são os consumidores por equiparação, visando que os direitos destes sejam assegurados, pois os consumidores são considerados pela doutrina e jurisprudência como elo fraco ou vulnerável da relação jurídica de consumo. PALAVRAS-CHAVE: Relação Jurídica. Consumidor. Equiparação. Defesa. 1. INTRODUÇÃO Este trabalho refere-se ao estudo de um dos integrantes da relação jurídica consumerista. Temos como problema de pesquisa determinar quem é o sujeito consumidor segundo o Código de Defesa do Consumidor. Desta forma, observaremos que a relação jurídica de consumo é prevista pela Lei nº de 11 de setembro de 1990 e a doutrina traz seu conceito e os elementos presentes nessa relação para caracterizá-la. Logo em seguida trataremos dos consumidores por equiparação, pois o Código de Defesa do Consumidor trata aqueles que não estão diretamente envolvidos na relação jurídica de consumo, mas que de alguma forma foram prejudicados e devem ser protegidos. 1 Discente do 10º semestredo curso de Direito das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba. kahagne@gmail.com. Bolsista do Programa de Iniciação Científica 2 Discente do 10º semestredo curso de Direito das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba. patrickronielly@gmail.com. Bolsista do Programa de Iniciação Científica 3 Docente do curso de Direito das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba. Juiz de Direito. enovacki@yahoo.com.br

2 Para o desenvolvimento e elaboração do presente trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas doutrinárias e jurisprudenciais. 2. RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO O Código de Defesa do Consumidor é um microssistema que intervém no mercado de consumo visando nortear a relação consumerista, com natureza jurídica cogente, ou seja, sua aplicação se dá independente da vontade das partes. Assegura também a ordem pública para tutelar os bens comuns, com o objetivo de equilibrar a relação. (GONÇALVES, 2014, p. 20) Segundo Fabrício Bolzan de Almeida (2013, p. 74) a relação consumerista pode ser classificada como: relação firmada entre consumidor e fornecedor, a qual possui como objeto a aquisição de um produto ou a contratação de um serviço. Assim, os sujeitos da relação são o consumidor e o fornecedor, sendo este o aspecto subjetivo da relação, a qual possui como elemento objetivo os produtos ou serviços (ALMEIDA, 2013, p. 74). Para Roberta Densa (2011, p. 9) a relação jurídica é constituída por três elementos: subjetivo que são as partes envolvidas (consumidor e fornecedor), elemento objetivo: que é o objeto (produtos e serviços) e por fim o elemento finalístico: para a autora este elemento traz a ideia de destinatário final, ou seja, quem irá utilizar ou adquirir o produto ou serviço. 2.1 CONCEITO DE CONSUMIDOR O conceito de consumidor está previsto no artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final (BRASIL, 1990, s/p). O texto normativo nos traz que a pessoa consumidora é aquela que é a destinatária final do objeto, sendo estabelecido, portanto, a destinação final como critério de identificação do consumidor. Pois bem, os consumidores poderão ser pessoa física ou pessoa jurídica. (DENSA, 2011, p. 10; GONÇALVES, 2014, p. 23) Para determinar quem será caracterizado como destinatário final a doutrina desenvolveu três teorias. A teoria finalista vê o consumidor de maneira restrita, isto é, uma vez que o consumidor é a parte vulnerável da relação, deve-se estabelecer quem é o consumidor para que este usufrua da tutela(benjamin, MARQUES, BESSA, 2013, P. 94). O destinatário final é o fático e econômico do bem ou do serviço não podendo adquirir um bem para revendê-lo ou utilizar profissionalmente, mas somente sua satisfação pessoal. Uma vez que o consumidor adquirisse o produto ou contratasse o serviço para fins profissionais, deixaria de caracterizar o requisito essencial (BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2013, P. 94). Portanto, para esta teoria como o consumidor é o elo fraco da relação (vulnerabilidade) deve haver limitações, sendo que se o adquirente utilizar o bem ou serviço para uso profissional ou para fins de revenda, este será tido por profissional

3 ou intermediário e não consumidor de fato (BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2013, P. 94). Entretanto, existem exceções, como afirmam Antônio H. Benjamin, Claudia Lima Marques e Leonardo Roscoe Bessa (2013, p. 94): Uma pequena empresa ou profissional que adquiriu, uma vez que a vulnerabilidade pode ser fática, econômica, jurídica e informacional, por exemplo, um produto fora de seu campo de especialidade (uma farmácia) ; interpretar o art. 2. de acordo com o fim da norma, isto e, proteção ao mais fraco na relação de consumo, e conceder a aplicação das normas especiais do CDC analogicamente também a estes profissionais Note-se que neste caso se presume que a pessoa física seja sempre consumidora frente a um fornecedor e se permite que a pessoa jurídica vulnerável prove sua vulnerabilidade. A segunda teoria é a maximalista, para cujos adeptos, acredita-se em ampla proteção do consumidor, ou seja, inclui as pessoas jurídicas e físicas, bem como se mostra independe a finalidade pela qual o adquirente adquiriu o produto ou contratou o serviço (ALMEIDA, 2013, P ). Para esta teoria, o consumidor apenas precisa retirar a mercadoria do mercado para que seja considerado como tal (ALMEIDA, 2013, P ). Porém, o problema apontado nessa teoria é que o direito do consumidor seria transformado em direito privado. Alguns exemplos dado pelo doutrinador Fabrício Bolzan de Almeida (2013, p ) seriam as empresas que compram computadores para realizar suas atividades, agricultor que compra adubo para sua plantação, entre outros. Por fim, temos a teoria finalista atenuante/mitigada/aprofundada. Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002 a teoria maximalista perdeu força e a jurisprudência começou a adotar o finalismo aprofundado, que observa o consumidor final imediato e a sua vulnerabilidade (ALMEIDA, 2013, p ). Esta teoria enquadra a pessoa jurídica e a pessoa física profissional como consumidoras, desde comprovem a sua vulnerabilidade, verifica cada caso (ALMEIDA, 2013, p ). Para o Superior Tribunal de Justiça, a comprovação da vulnerabilidade é um pressuposto para enquadrar os consumidores. AGRAVO INTERNO - AGRAVO - INDENIZAÇÃO - ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - ARTIGOS 165, 458 E 535, DO CPC - PREQUESTIONAMENTO - REEXAME DE PROVAS - APLICAÇÃO DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR - TEORIA FINALISTA MITIGADA. 4.- A jurisprudência desta Corte tem mitigado a teoria finalista para autorizar a incidência do Código de Defesa do Consumidor nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica), embora não seja tecnicamente a destinatária final do produto ou serviço, se apresenta em situação de vulnerabilidade. Precedentes. 5.- Agravo Regimental improvido. (STJ -

4 AgRg no AREsp: RJ 2013/ , Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de Julgamento: 17/12/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 04/02/2014)(GRIFO NOSSO) Esta teoria atualmente é a aceita de forma uníssona pela jurisprudência pátria, notadamente do Superior Tribunal de Justiça. 2.2 CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO O Código de Defesa do Consumidor, além de proteger os consumidores que participam diretamente da relação jurídica de consumo, também defende aqueles que não se enquadram nessa definição porém dele necessitam em razão da condição de inferioridade em que se encontram nas relações firmadas com o fornecedor.são chamados de consumidores por equiparação, (ALMEIDA, 2013, p ). Conforme podemos observar em diversos artigos do Código de Defesa do Consumidor, são equiparados a coletividade de consumidores, as vítimas de acidentes de consumo e pessoas expostas a práticas comerciais. No caso da coletividade de pessoas, o parágrafo único do artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor estatui que: equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo (BRASIL, 1990, s/p). Não se faz necessário que o consumidor adquira o produto ou serviço ou tenha danos efetivos, bastando, tão somente, que haja a veiculação da publicidade enganosa ou abusiva para a configuração da relação de consumo e a consequente aplicação das penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor. (DENSA, 2011, p. 15) Também estão enquadradas as vítimas de acidentes de consumo, como prevê o artigo 17 do Código de Defesa do Consumidor: para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento, isto é, se uma pessoa que não era consumidor de fato, mas foi vítima de um acidente consumo, será equiparado ao consumidor. (BRASIL, 1990, s/p; DENSA, 2011, p. 15) Por fim o artigo 29 do Código de Defesa do Consumidor estabelece que: para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas (BRASIL, 1990, s/p). Rizzato Nunes (2015, p ) ensina que todos aqueles que forem expostos às praticas comerciais serão considerados consumidores. Mais ainda, caso ocorra à prática comercial, toda a coletividade de pessoas estará exposta, mesmo que não possa identificar o consumidor de fato. Diz o autor: Trata-se, portanto, praticamente de urna espécie de conceito difuso de consumidor, tendo em vista que desde já e desde

5 sempre todas as pessoas são consumidoras por estarem potencialmente expostas a toda e qualquer prática comercial. É, como dissemos de inicio, o aspecto mais abstrato da definição, que, partindo do elemento mais concreto - daquele que adquire ou utiliza o produto ou o serviço como destinatário final-, acaba fixando de forma objetiva que se respeite o consumidor potencial. Daí ter de dizer queo consumidor protegido pela norma do art. 29 é urna potencialidade. Nem sequer precisa existir. (NUNES, p. 182). Portanto, as normas protetivas do Código de Defesa do Consumidor são adequadamente abrangentes, com o que um maior número de pessoas delas podem legitimamente se valer. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Levando-se em conta os elementos mencionados e as considerações realizadas sobre a relação jurídica de consumo e os consumidores equiparados, entende-se que é de suma importância que seja determinado quem é o consumidor em uma relação jurídica, para que se possa aplicar de forma correta e coesa o que a lei e a doutrina prevêem. Portanto, faz-se necessário uma analise minuciosa da classificação do consumidor e de quem será equiparado à consumidor, visto que isto determina a proteção adequada ao consumidor, também designado pela doutrina e legislação como o elo fraco ou vulnerável da relação jurídica de consumo. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Fabrício Bolzan de. Direito do consumidor esquematizado. São Paulo: Saraiva, BENJAMIN, Antônio Herman de V.; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de direito do consumidor. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, BRASIL.Lei nº 8.078, de 11 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 10 de out. de Superior Tribunal de Justiça.AgRg no AREsp nº RJ (2013/ ) Agravante: GULF Investimentos S A. Agravado: Maria de

6 Lourdes de Souza Chantre Oliveira e outros. Relator: Ministro Sidnei Beneti. Brasília, 17 de dezembro de Lex: jurisprudência STJ. Disponível em: < recurso-especial-agrg-no-aresp rj stj/inteiro-teor >. Acesso em: 10 de out. de FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA. Normalização de apresentação de trabalhos científicos do curso de Direito, Curitiba, p. Disponível em: < Acesso em: 10out GONÇALVES, Renato Afonso. Como se preparar para o Exame de Ordem, 1.ª fase: direito do consumidor. 5. ed. Rio de Janeiro. São Paulo: MÉTODO, NUNES, Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa do Consumido. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

TRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR

TRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral Processo II Profº Vallisney de Souza Oliveira TRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR Maíra Isabel Saldanha Rodrigues Matrícula: 13/0158194

Leia mais

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2014/02 DISCIPLINA: DIREITO DO CONSUMIDOR PROFESSORA: IVANA BONESI RODRIGUES LELLIS TURMA: 6º DN

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL. Agravo Interno Agravo de Instrumento nº

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL. Agravo Interno Agravo de Instrumento nº TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Agravo Interno Agravo de Instrumento nº 0031072-49.2013.8.19.0000 Relator: Desembargador FERNANDO CERQUEIRA CHAGAS AGRAVO INTERNO

Leia mais

Direito do Consumidor Prof. Aline Baptista Santiago

Direito do Consumidor Prof. Aline Baptista Santiago Direito do Consumidor Prof. Aline Baptista Santiago A disciplina de Direito do Consumidor será cobrada juntamente com Direito Civil em 22 das 100 questões da prova objetiva. Com base na ementa da disciplina

Leia mais

I - Objetivos Gerais:- Plano de Ensino

I - Objetivos Gerais:- Plano de Ensino Plano de Ensino Disciplina: DIREITO DO CONSUMIDOR Curso: DIREITO Código: Série: 5.º ANO Obrigatória ( X ) Optativa ( ) CH Teórica: 68 h CH Prática: - CH Total: 68 h I - Objetivos Gerais:- Proporcionar

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Unidade Acadêmica Especial de Letras, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da Regional Jataí Curso: Direito Disciplina: Direito do Consumidor Carga horária

Leia mais

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Formação de Servidores do PROCON RJ - 2012 AULA 01 03/07/2012 Turma RC01 Professor e Advogado. Especialista em Relações de Consumo pela

Leia mais

O CONSUMIDOR PADRÃO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

O CONSUMIDOR PADRÃO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA O CONSUMIDOR PADRÃO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Kátia Rovaris de Agostini 1 Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar o conceito de consumidor padrão na legislação consumerista brasileiro, notadamente

Leia mais

AULA 00. Apresentação e Cronograma Questões sem Comentários Questões Comentadas...07

AULA 00. Apresentação e Cronograma Questões sem Comentários Questões Comentadas...07 AULA 00 Apresentação e Cronograma...02 Questões sem Comentários...04 Questões Comentadas...07 www.universodosconcursos.com Página 1 APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA Olá meus amigos! Sejam todos muito bem vindos

Leia mais

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010.

Direitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. AULA 8: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: aquisição e perda. LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. LEITURA

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL ESTÁCIO-CERS DIREITO PROCESSUAL CIVIL Prof. André Mota deomotaadv@yahoo.com.br (F) Professor André Mota (IG) @profandremota.am (TW) profandremota TEORIA GERAL DOS RECURSOS 1. DEFINIÇÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.459.072 - SP (2014/0130356-4) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES AGRAVANTE : USINA GOIANESIA S/A AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Leia mais

respeitável decisão interlocutória (fs ) proferida pelo digno juiz de

respeitável decisão interlocutória (fs ) proferida pelo digno juiz de AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 643851-3, DE MARINGÁ 5.ª VARA CÍVEL RELATOR : DESEMBARGADOR Francisco Pinto RABELLO FILHO AGRAVANTE : ÉLIO CAETANO VIEIRA AGRAVADA : FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ Execução

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARI PARGENDLER RECORRENTE : SERV SCREEN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS SERIGRÁFICOS LTDA - MASSA FALIDA REPR. POR : ALFREDO LUIZ KUGELMAS - SÍNDICO ADVOGADO : RENATO DE LUIZI JÚNIOR

Leia mais

A INCIDÊNCIA DO CDC NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

A INCIDÊNCIA DO CDC NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS A INCIDÊNCIA DO CDC NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Leonardo de Almeida Bitencourt Procurador Federal da AGU O CDC faz inúmeras referências à prestação de serviços públicos, notadamente no seu art.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 589.798 - RJ (2014/0247025-8) RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA AGRAVANTE : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S A ADVOGADOS : JOSE ROBERTO DE ALBUQUERQUE SAMPAIO

Leia mais

A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO

A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO Natália Pereira SILVA RESUMO: O contrato é um instrumento jurídico de grande importância social na modernidade, desde a criação do Código Civil de 2002 por Miguel Reale, tal

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA : LUIS CAPUCCI NETO : MUNICÍPIO DE ITÁPOLIS EMENTA trabalhistas propostas por servidores públicos municipais contratados sob o regime celetista, instituído por meio de legislação

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA EMENTA AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANO MORAL. ROUBO EM ESTACIONAMENTO DE SHOPPING CENTER. RESPONSABILIDADE CIVIL. SÚMULA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 687.239 - RJ (2004/0084577-7) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : AMIR VIEIRA SOBRINHO FELIPPE ZERAIK E OUTROS : ANDRÉ SCHMIDT DE BRITO TANCREDO ROCHA JUNIOR EMENTA Direito

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. JUROS DE MORA. DIREITO INTERTEMPORAL. PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM. ART. 1.º-F DA LEI N.º

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. 2 9a Câmara APELAÇÃO S/ REVISÃO N /4. Comarca de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 4. V.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. 2 9a Câmara APELAÇÃO S/ REVISÃO N /4. Comarca de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 4. V. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 2 9a Câmara APELAÇÃO S/ REVISÃO N 1 2 4 1 4 9 0-0/4 Comarca de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 4. V. CÍVEL P r o c e s s o 38380/08 APTE RAIMUNDA AUGUSTA LIMA ALVES APDO MARÍTIMA

Leia mais

Nº (N CNJ: ) COMARCA DE ERECHIM AGRAVANTE COPARE COMÉRCIO DE PARAFUSOS ERECHIM LTDA. AGRAVADA

Nº (N CNJ: ) COMARCA DE ERECHIM AGRAVANTE COPARE COMÉRCIO DE PARAFUSOS ERECHIM LTDA. AGRAVADA AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. CONTRATO CELEBRADO ENTRE PESSOAS JURÍDICAS. CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

Leia mais

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2013/02 DISCIPLINA: DIREITO DO CONSUMIDOR PROFESSOR: IGOR RODRIGUES BRITTO TURMA: 6º AM / BM / DN

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Breves Comentários sobre a Função Social dos Contratos Alessandro Meyer da Fonseca* O Código Civil, composto de uma parte geral e cinco partes especiais, estabelece as regras de

Leia mais

COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos do Direito Privado CÓDIGO: ADM 160 PRÉ-REQUISITO: ---- PERÍODO LETIVO: PLANO DE CURSO

COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos do Direito Privado CÓDIGO: ADM 160 PRÉ-REQUISITO: ---- PERÍODO LETIVO: PLANO DE CURSO C U R S O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O Autorizado pela Portaria nº 1.399 de 04/07/01 DOU de 09/07/01 COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos do Direito Privado CÓDIGO: ADM 160 PRÉ-REQUISITO: ---- PERÍODO LETIVO:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA RECURSO ESPECIAL. BACALHAU IMPORTADO DA NORUEGA. DESEMBARAÇO ADUANEIRO. ICMS. COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. APELO NÃO CONHECIDO. SÚMULA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 08/03/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 14/02/2012 SEGUNDA TURMA PERNAMBUCO RELATOR AGTE.(S) ADV. AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. AYRES BRITTO :ESTADO DE PERNAMBUCO :SERGIO

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS

ORIENTAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS ORIENTAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS ENTENDA O QUE É UMA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO Entende-se por relação jurídica de consumo a manifestação havida entre uma determinada pessoa (consumidor),

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA INTERCORRENTE. ARQUIVAMENTO. INTIMAÇÃO. DESNECESSIDADE. 1. É despicienda a intimação da Fazenda Pública acerca da suspensão por ela mesma requerida, bem como do arquivamento,

Leia mais

CESSÃO DE USO DE ÁREA COMUM USO EXCLUSIVO DA ÁREA. Conforme solicitação técnica do CONDOMINIO BOSQUE DOS

CESSÃO DE USO DE ÁREA COMUM USO EXCLUSIVO DA ÁREA. Conforme solicitação técnica do CONDOMINIO BOSQUE DOS Dr. Rômulo Marques de Souza Junior OAB/GO 29.728 CESSÃO DE USO DE ÁREA COMUM USO EXCLUSIVO DA ÁREA Conforme solicitação técnica do CONDOMINIO BOSQUE DOS BURITIS, sobre o uso exclusivo de área do condomínio,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Registro: 2016.0000591378 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2085576-68.2016.8.26.0000, da Comarca de Piracicaba, em que é agravante M.PEREIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS,

Leia mais

20/05/2014 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES PIRASSUNUNGA A C Ó R D Ã O

20/05/2014 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES PIRASSUNUNGA A C Ó R D Ã O Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 20/05/2014 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 790.299 SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) :LOJA MAÇÔNICA BARÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.435.489 - DF (2014/0032955-0) RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA RECORRENTE : ANVISA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA REPR. POR : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECORRIDO

Leia mais

A Aplicação do CDC ao empresário e à sociedade empresária: Do maximalismo ao finalismo mitigado

A Aplicação do CDC ao empresário e à sociedade empresária: Do maximalismo ao finalismo mitigado A Aplicação do CDC ao empresário e à sociedade empresária: Do maximalismo ao finalismo mitigado Júlio Moraes Oliveira Palavras-chave- Consumidor. Empresário. Finalismo mitigado. Resumo O presente artigo

Leia mais

ISS NO STJ. Robinson Barreirinhas Agosto/2012

ISS NO STJ. Robinson Barreirinhas Agosto/2012 ISS NO STJ Robinson Barreirinhas robinson.barreirinhas@gmail.com Agosto/2012 ISS local da prestação DL 406/1968, art. 12. Considera-se local da prestação do serviço: a) o do estabelecimento prestador ou,

Leia mais

ESPECIAL PLANO VERÃO RELAÇÃO TEMÁTICA DAS JURISPRUDÊNCIAS CITADAS NAS PALESTRAS... 21

ESPECIAL PLANO VERÃO RELAÇÃO TEMÁTICA DAS JURISPRUDÊNCIAS CITADAS NAS PALESTRAS... 21 ÍNDICE ESPECIAL PLANO VERÃO... 07 RELAÇÃO TEMÁTICA DAS JURISPRUDÊNCIAS CITADAS NAS PALESTRAS... 21 PALESTRA: PROCESSO DE EXECUÇÃO EM AÇÕES COLETIVAS QUE VERSAM SOBRE PLANO VERÃO: PRÁTICA E QUESTÕES JUDICIAIS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES EMENTA PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ADMINISTRATIVA. PENDÊNCIA DE

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 02/02/2016 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.972 RIO DE RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN.

Leia mais

Competência nos JEFs Lei Fed nº /2009

Competência nos JEFs Lei Fed nº /2009 Competência nos JEFs Lei Fed nº 12.153/2009 Eduardo Uhlein Agosto 2013 Lei Federal nº 12153/2009 Dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.277.724 - PR (2011/0217334-1) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : MARIA MADALENA FERREIRA VAZ E OUTRO ADVOGADO : MARCOS ANTÔNIO NUNES DA SILVA E OUTRO(S) RECORRIDO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI PROCURADOR : CESAR AUGUSTO BINDER E OUTRO(S) EMENTA TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MASSA FALIDA. JUROS MORATÓRIOS. ATIVO SUFICIENTE PARA PAGAMENTO DO PRINCIPAL.

Leia mais

Direito das Obrigações I DOCENTE CARGA HORÁRIA

Direito das Obrigações I DOCENTE CARGA HORÁRIA CURSO DISCIPLINA DIREITO Direito das Obrigações I DOCENTE PERÍODO CARGA HORÁRIA EMENTA OBJETIVOS 2 P 80 h Conceitos gerais; Classificação das obrigações; Efeitos das obrigações; Extinção das obrigações

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.564.589 - SC (2015/0278049-7) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : STEIN EMPREENDIMENTOS LTDA ADVOGADO : LEANDRO CARLO DE LIMA E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.399.973 - RS (2013/0282180-8) RELATOR AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO OG FERNANDES : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL : HOMERO SO JOBIM NETO E OUTRO(S) : GESSI

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE AGRAVADO EMENTA PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. ADUANEIRO. PENA DE PERDIMENTO DE VEÍCULO OBJETO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING)

Leia mais

20/10/2015 SEGUNDA TURMA : MIN. TEORI ZAVASCKI

20/10/2015 SEGUNDA TURMA : MIN. TEORI ZAVASCKI Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 5 RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. TEORI ZAVASCKI :MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO AGDO.(A/S) :OLIVIA

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL Coordenador: Leonardo Barreto Moreira Alves MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL Promotor de Justiça Estadual 2ª edição 2016 DIREITO PROCESSUAL CIVIL Renato Bretz Pereira 1. DO PROCESSO DE CONHECIMENTO (MPE/SP/Promotor/2015)

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 05/04/2016 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.470 BAHIA RELATORA AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.064.528 - RN (2008/0123592-4) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : NATAL COMBUSTÍVEIS LTDA ADVOGADO : RODRIGO DANTAS DO NASCIMENTO AGRAVADO : ESTADO DO

Leia mais

A IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO

A IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO A IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA EX OFFICIO AUTORA: Gimene Vieira da Cunha Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas Advogada inscrita na OAB/RS sob o nº 80.830 Pós-Graduada

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico. Prof. Denilson Mascarenhas Gusmão CARGA HORÁRIA

Metodologia do Trabalho Científico. Prof. Denilson Mascarenhas Gusmão CARGA HORÁRIA CURSO DISCIPLINA DOCENTE PERÍODO CARGA HORÁRIA EMENTA OBJETIVOS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DIREITO Metodologia do Trabalho Científico Prof. Denilson Mascarenhas Gusmão 1 P 40 h Introdução à metodologia

Leia mais

DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Genesio Aires de Siqueira - 1 RESUMO

DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Genesio Aires de Siqueira - 1 RESUMO DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Genesio Aires de Siqueira - 1 RESUMO Este artigo traz algumas considerações sobre os conceitos e aplicação da prescrição e decadência do CDC, trazendo

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 869.572 SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :CAIXA ECONOMICA FEDERAL ADV.(A/S) : ROGÉRIO ALTOBELLI ANTUNES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :MUNICÍPIO DE CAMPINAS PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

VULNERABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

VULNERABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA NAS RELAÇÕES DE CONSUMO 1 VULNERABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA NAS RELAÇÕES DE CONSUMO Eduardo Francisco de Almeida 1 Norman Prochet Neto 2 Resumo: O presente trabalho teve por objetivo apresentar o principio da vulnerabilidade

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.549 RIO GRANDE DO SUL RELATORA RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS :PROCURADOR-GERAL FEDERAL :JORGE

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DE DESEMBARGADOR

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DE DESEMBARGADOR ( Agravo de Instrumento no. 041.2007.002068-4/001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa Agravante: Município de Conde, representado por seu Prefeito Adv. Marcos Antônio Leite Ramalho Junior e outros Agravado:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 426.242 - RS (2013/0370295-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN EMENTA PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. COFINS. EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO MASSAMI UYEDA AGRAVANTE : ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ECAD EMENTA PROCESSUAL CIVIL AGRAVO REGIMENTAL AGRAVO DE INSTRUMENTO RECURSO ESPECIAL DIREITOS AUTORAIS COBRANÇA

Leia mais

Projeto de Lei nº de (Do Sr. Marcos Rotta)

Projeto de Lei nº de (Do Sr. Marcos Rotta) Projeto de Lei nº de 2016 (Do Sr. Marcos Rotta) Dispõe sobre a proibição de imposição da cobrança de consumação mínima em casas noturnas, bares, boates, restaurantes e congêneres e dá outras providências

Leia mais

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: Nosso ordenamento jurídico estabelece a supremacia da Constituição Federal e, para que esta supremacia

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.086.170 - SP (2008/0190551-1) RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO - IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - VITAMINA A-1 - DERIVADOS - GATT - ISENÇÃO - PRECEDENTES DO STJ. 1. Os derivados

Leia mais

06/08/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. TEORI ZAVASCKI

06/08/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. TEORI ZAVASCKI Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 06/08/2013 SEGUNDA TURMA SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 329.527 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN.

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR

DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR LEI 8.078/90 PROFº SARMENTO TUTELAS DO CDC CONCEITOS E PRINCÍPIOS CIVIL (ART. 8º AO 54) ADMINISTRATIVA (ART. 55 AO 60) CRIMINAL (ART. 61 AO 80) JURISDICIONAL (ART. 81 AO 104) FUNDAMENTOS

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR

DIREITO DO CONSUMIDOR 1 DIREITO DO CONSUMIDOR PONTO 1: A Defesa do Consumidor na CF/88 PONTO 2: Elaboração do CDC PONTO 3: Campo de Aplicação PONTO 4: Princípios art. 4º do CDC PONTO 5: Direitos Básicos art. 6º, CDC 1. A Defesa

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.183.496 - DF (2010/0040755-1) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH ENEIDA DE VARGAS E BERNARDES MAGDA MONTENEGRO SUELI

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 03/06/2014 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 808.142 DISTRITO FEDERAL RELATORA AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) ADV.(A/S)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.324.399 - SP (2012/0102789-3) RELATOR : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO RECORRENTE : SINTERAMA DO BRASIL LTDA ADVOGADO : MARCOS ANDRÉ FRANCO MONTORO E OUTRO(S) RECORRIDO : NTL

Leia mais

UNIÃO ESTÁVEL. 2) A coabitação não é elemento indispensável à caracterização da união estável.

UNIÃO ESTÁVEL. 2) A coabitação não é elemento indispensável à caracterização da união estável. Edição n. 50 Brasília, 11 de fevereiro de 2016 As teses aqui resumidas foram elaboradas pela Secretaria de Jurisprudência, mediante exaustiva pesquisa na base de jurisprudência do Superior Tribunal de

Leia mais

O PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

O PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR O PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Andréia FERRARI 1 Daniel Goro TAKEY 2 RESUMO: O princípio da vulnerabilidade do consumidor é considerado fundamental para as relações de

Leia mais

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação. Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2009/02 DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V PROFESSOR: CLARA DE SOUZA MARTINS BOECHAT TURMA: 7ºDM e 7ºEN

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 03/05/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 17/04/2012 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.125 RIO DE JANEIRO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

Dados Básicos. Ementa. Íntegra Dados Básicos Fonte: 91939/2011 Tipo: Acórdão TJMT Data de Julgamento: 14/03/2012 Data de Aprovação Data não disponível Data de Publicação: Data não disponível Estado: Mato Grosso Cidade: Sinop Relator:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.280.711 - MG (2011/0186421-5) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA PROCESSUAL CIVIL. JUSTIÇA GRATUITA. HONORÁRIOS PERICIAIS. PRESCRIÇÃO. PRAZO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.215.895 - MT (2010/0183418-1) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : ESTADO DE MATO GROSSO PROCURADOR : ANA CRISTINA COSTA DE ALMEIDA B TEIXEIRA E OUTRO(S) RECORRIDO : TRANSPORTES

Leia mais

10/06/2014 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES

10/06/2014 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 5 RELATOR AGTE.(S) : MIN. GILMAR MENDES :SALVAR TREINAMENTOS REPRESENTAÇÕES E CONSULTORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA ADV.(A/S) :CARLOS GUILHERME

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº RECURSO EXTRAORDINÁRIO N 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Recorridos: FARID HABIB E OUTRO RECURSO ESPECIAL Nº 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS - TUTELAS COLETIVAS. Código 120 Curso Graduação

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS - TUTELAS COLETIVAS. Código 120 Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS - TUTELAS COLETIVAS Código 120 Curso Graduação Período 9º PERÍODO Turma (s) A B - D Carga Horária 32 horas relógio 39 horas-aula Eixo

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 924.835 - SP (2007/0038824-0) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CRF/SP AGRAVADO : UNIMED SANTA RITA

Leia mais

DISCUSSÃO SOBRE A APLICABILIDADE DO CDC ÀS AUTOGESTÕES

DISCUSSÃO SOBRE A APLICABILIDADE DO CDC ÀS AUTOGESTÕES DISCUSSÃO SOBRE A APLICABILIDADE DO CDC ÀS - Súmula nº 469/STJ Eduardo Henrique Lamers Agenda - Inaplicabilidade do CDC às EFPC s - Razões Inaplicabilidade do CDC às Autogestões - Consequências do Reconhecimento

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.346.852 - PR (2012/0205691-9) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : LUZIA APARECIDA DE OLIVEIRA ADVOGADOS : ARIELTON TADEU ABIA DE OLIVEIRA E OUTRO(S) THAIS

Leia mais

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC)

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0048175-69.2013.8.19.0000 Agravante: DIBENS LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL (autora) Agravado: JOSÉ LUIS DA SILVA (réu) Relatora: Desembargadora

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO - 2015 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 PROFESSOR: Iara Marthos Águila 1.2 DEPARTAMENTO: Direito Privado 1.3 DISCIPLINA: Direito do Trabalho 1.4 SÉRIE: 5º. Ano TURMAS:

Leia mais

CLÁUSULAS ABUSIVAS NOS PLANOS DE SAÚDE: ANÁLISE DA SÚMULA 302 DO STJ

CLÁUSULAS ABUSIVAS NOS PLANOS DE SAÚDE: ANÁLISE DA SÚMULA 302 DO STJ CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA (UniCEUB) FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS (FAJS) CAMILA BERNARDES DE SOUSA CLÁUSULAS ABUSIVAS NOS PLANOS DE SAÚDE: ANÁLISE DA SÚMULA 302 DO STJ Brasília 2013

Leia mais

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO LIMINAR. DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO PACTUADO CONTRATUALMENTE. CONTRATO BANCÁRIO. LIMITE DE 30%.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO LIMINAR. DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO PACTUADO CONTRATUALMENTE. CONTRATO BANCÁRIO. LIMITE DE 30%. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO LIMINAR. DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO PACTUADO CONTRATUALMENTE. CONTRATO BANCÁRIO. LIMITE DE 30%. É válido o desconto em folha para pagamento de empréstimo bancário livremente

Leia mais

PESSOA JURÍDICA COMO CONSUMIDORA:

PESSOA JURÍDICA COMO CONSUMIDORA: Centro Universitário de Brasília UniCEUB Faculdade de Ciência Jurídicas e Sociais FAJS Curso de Direito VINÍCIUS OSÓRIO LUCAS DA CONCEIÇÃO PESSOA JURÍDICA COMO CONSUMIDORA: a vulnerabilidade na relação

Leia mais

FELIPE DOS REIS CARNEIRO SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA EM VIRTUDE DA INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR

FELIPE DOS REIS CARNEIRO SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA EM VIRTUDE DA INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR FELIPE DOS REIS CARNEIRO SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA EM VIRTUDE DA INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR Monografia apresentada como requisito para conclusão do curso de bacharelado em Direito

Leia mais

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO R E L A T Ó R I O GUIMARÃES (RELATOR): O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO Trata-se de agravo inominado interposto ante decisão que negou seguimento ao recurso, impugnando decisum proferido pelo MM.

Leia mais

Curso de Extensão Projeto Conhecimento sem Fronteiras Direito do Consumidor e os Planos de Saúde

Curso de Extensão Projeto Conhecimento sem Fronteiras Direito do Consumidor e os Planos de Saúde Curso de Extensão Projeto Conhecimento sem Fronteiras Direito do Consumidor e os Planos de Saúde Título II Da Relação Jurídica de Consumo Capítulo I Conceito de Consumidor Lato Senso Temos inúmeras teorias

Leia mais

O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O CONCEITO LEGAL DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO

O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O CONCEITO LEGAL DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O CONCEITO LEGAL DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO José Carlos Batista da SILVA 1 RESUMO: Este artigo apresenta os conceitos legais e doutrinários da citação dentro do processo civil.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : ESDRAS DOS SANTOS CARVALHO - DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO EMENTA PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE VIGÊNCIA

Leia mais

Nº /2015 PGR-RJMB

Nº /2015 PGR-RJMB Nº 252171/2015 PGR-RJMB - Eletrônico Relator: Ministro Luís Roberto Barroso Agravante: Simone Sandes Soares Agravado: Distrito Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVI- DENCIÁRIO. APOSENTADORIA

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0145.14.044695-9/002 Númeração 0823209- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Pedro Bernardes Des.(a) Pedro Bernardes 26/05/0015 19/06/2015 EMENTA: AGRAVO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA fls. 89 Registro: 2015.0000670996 DECISÃO MONOCRÁTICA Agravo de Instrumento Processo nº 2188099-95.2015.8.26.0000 Relator(a): Milton Carvalho Órgão Julgador: 36ª Câmara de Direito Privado Decisão nº 12573.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO Acórdão 10a Turma EMBARGOS DE DECLARAÇÃO VICIO DE INTIMAÇÃO. ERRO NA GRAFIA DO NOME DO ADVOGADO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Não há vício na intimação da parte por ter ocorrido troca de uma letra na grafia do nome

Leia mais

SOBRESTAMENTO RICARF ART. 62-A, 1º

SOBRESTAMENTO RICARF ART. 62-A, 1º RICARF Art. 62-A Art. 62-A. As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional, na sistemática prevista pelos

Leia mais

Unidade 1 - Princípios dos Direitos Humanos aplicados ao direito processual do trabalho

Unidade 1 - Princípios dos Direitos Humanos aplicados ao direito processual do trabalho 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D - 37 PERÍODO: 7 CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 10/11/2015 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.563 RIO GRANDE DO SUL RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. EDSON FACHIN :MUNICÍPIO

Leia mais

AGENTE BANCÁRIO COMO PÓLO DA RELAÇÃO DE CONSUMO À LUZ DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AGENTE BANCÁRIO COMO PÓLO DA RELAÇÃO DE CONSUMO À LUZ DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AGENTE BANCÁRIO COMO PÓLO DA RELAÇÃO DE CONSUMO À LUZ DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Rejane Cristina SALVADOR 1 Resumo: Procura-se com o presente trabalho o esclarecimento de algumas questões referentes

Leia mais

TÍTULO: SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS NO DIREITO INTERNACIONAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

TÍTULO: SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS NO DIREITO INTERNACIONAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS NO DIREITO INTERNACIONAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS

Leia mais