Fontes de Financiamento. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP
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1 Fontes de Financiamento Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP 1
2 Estrutura da apresentação Funding para empréstimos Captação via Produtos Bancários 2
3 Funding de empréstimos em longo prazo
4 Usos de Financiamento = (Dívida / PIB) + (Crédito / PIB) em % do PIB 28% 31% 35% 41% 44% 45% 49% 50% 56% 55% 55% 45% 45% 45% 41% 42% 41% 41% 41% 39% 40% 42% (maio)
5 Fontes de Financiamento = M4 + Déficit BTC + Emissões MK em % do PIB 2% 6% 2,2 3,4 0% 4,4 1% 4,1 6% 1,5 6% 2,1 7% 2,0 15% 0 12% 0 11% 0 11% 1, (maio)
6 Financiamento Total / Funding Fim Relação Relação Financiamento Fontes do M4 Déficit em Outras de Dívida Mobiliária / Crédito / Total do Financiamento Haveres Transações Emissões período PIB PIB Setor Público (funding) Financeiros Correntes Primárias no TDPF em Carteira e Setor Privado sinal (-) Mercado de Capitais a b c = a + b d = e + f e f g = c - d Anos Em % do PIB Em % do PIB Soma M4 + BTC Em % do PIB Em % do PIB Em % do PIB % 28% 73% 58% (((60 ( (+)1,58 15% % 31% 76% 64% (((65 ( (+)1,25 12% % 35% 80% 69% (((69 ( (+)0,11 11% % 41% 81% 74% (((72 ( 1,7 11% % 44% 86% 80% (((78 ( 1,5 6% % 45% 86% 80% (((78 ( 2,1 6% % 49% 90% 83% (((81 ( 2,0 7% % 50% 91% 89% (((87 ( 2,2 2% % 56% 95% 89% (((86 ( 3,4 6% % 55% 94% 94% (((90 ( 4,4 0% 2015 (maio) 42% 55% 97% 96% (((92 ( 4,1 1% Fonte:(Banco(Central(do(Brasil((elaboração(do(autor(FNC)
7 Meios de pagamento ampliados Em % do PIB Período M1 Depósitos Títulos M2 Quotas de Operações M3 Títulos M4 de privados1/ fundos de compromis- federais poupança investimen- sadas com (Selic) tos2/ 3/ títulos federais4/ Mai*
8 MP = DV + PMPP
9 Financiamento: 88% + 2,2% + 4,4% = 94,6% do PIB Financiamento Total: 1. Empréstimos bancários: R$ 2,17 trilhões relação crédito / PIB: 50,6%; 2. Dívida mobiliária federal (fora do Banco Central): R$ 1,88 trilhão relação dívida / PIB: 44%; Financiamento total: R$ 4,05 trilhões ou 94,6% do PIB (junho de 2012) Déficit do balanço de transações correntes (junho de 2012/12 m): US$ 51,8 bilhões ou 2,16% do PIB Funding originário de Fundos Sociais: 94,6% - 2,2% - 88,0% = 4,4% do PIB Funding (exceto fundos sociais): Saldos em fim de período (junho de 2012) dos Haveres Financeiros: 1. M1 (papel-moeda em poder do público e depósitos a vista): R$ 263 bilhões; 2. M2 (M1 + depósitos de poupança [R$ 434 bilhões] + depósitos a prazo [R$ 919 bilhões]): R$ 1,6 trilhão; 3. M3 (M2 + quotas de fundos de renda fixa [R$ 1,5 trilhão] + títulos públicos que lastreiam operações compromissadas): R$ 3,3 trilhões; 4. M4 (M3 + títulos públicos de detentores não financeiros): R$ 3,8 trilhões = 88% do PIB. 9
10 Financiamento: 97,6% + 1,1% = 98,7% do PIB Financiamento Total: 1. Empréstimos bancários: R$ 3,072 trilhões relação crédito / PIB: 48,4%; 2. Dívida mobiliária federal (fora do Banco Central): R$ 3,123 trilhões relação dívida / PIB: 49,2%; Financiamento total: R$ 6,195 trilhões ou 97,6% do PIB (abril de 2017) Déficit do balanço de transações correntes (abril de 2017/12 m): US$ 19,8 bilhões ou 1,06% do PIB Funding originário de Fundos Sociais: 99% - 1,1% - 97,6% = 0,3% do PIB Funding (exceto fundos sociais): Saldos em fim de período (abril de 2017) dos Haveres Financeiros: 1. M1 (papel-moeda em poder do público e depósitos a vista): R$ 310 bilhões; 2. M2 (M1 + depósitos de poupança [R$ 665 bilhões] + títulos privados [R$ bilhões]): R$ 2,343 trilhões; 3. M3 (M2 + quotas de fundos de renda fixa [R$ 2,939 trilhões] + títulos públicos que lastreiam operações compromissadas [R$ 142 bilhões): R$ 5,424 trilhões; 4. M4 (M3 + títulos públicos de detentores não financeiros): R$ 6,270 trilhões = 99% do PIB. 10
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13 Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT são destinados ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico através do BNDES, na proporção de pelo menos 40% (de acordo com o artigo 239 da Constituição Federal), enquanto a parcela restante custeia o programa de seguro desemprego e o abono salarial. Esses recursos têm sido utilizados para financiar programas específicos de aplicações, aprovados pelo Conselho Deliberativo do FAT CODEFAT, a partir de proposta elaborada pelo BNDES, em consonância com critérios gerais estabelecidos pelo referido Conselho. Em 30/04/2017, o saldo de recursos do FAT no Sistema BNDES era de R$ 235,42 bilhões, decomposto em saldo de recursos ordinários previstos no art. 239 da Constituição Federal (R$ 222,92 bilhões) e saldo de depósitos especiais (R$ 12,50 bilhões). Os recursos ordinários são remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP e por taxas de juros do mercado internacional (FAT - Cambial).
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15 Devido a incentivos fiscais concedidos pelo governo para estimular a formalização do mercado de trabalho, a desoneração do PIS-Pasep para as empresas que aderiram ao Simples tem impacto direto na diminuição do ritmo de crescimento da arrecadação do tributo, que é a principal fonte de recursos do FAT. As despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) com abono salarial e segurodesemprego continuaria com expressivos crescimentos nos próximos anos, refletindo: a política de reajuste real do salário mínimo, a alta rotatividade do trabalhador no mercado de trabalho, e o aumento anterior dos rendimentos dos trabalhadores. FAT só se equilibra com aportes do Tesouro Nacional. 15
16 Captação via Produtos Bancários
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19 FGC Comparativo por Produto
20 Estatística do FGC Fundo Garantidor de Crédito
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22 Estratificação social em depósitos
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25 O número de contas de clientes passou de 75 milhões, em dez/1999, para 223 milhões, em dez/2016. Em dez/1999, 2,05% das contas possuíam 70,92% do valor total; em dez/2016, 0,33% possuíam 54,93%. Elevação do valor nominal dos ativos: de R$ 246 bilhões para R$ bilhões. Caiu de 1,5 milhão para 743 mil o número contas não protegidas pelo FGC (> R$ em dez/1999, e > R$ , em dez/2016).
26 Bancarização estagnada e concentração de riqueza financeira
27 Letras Financeiras = debêntures dos bancos Os estoques de Letras Financeiras (LF) e Letras Financeiras Subordinadas (LFS) totalizaram R$ 209,1 bilhões em junho de Segregadas como Administração de Recursos de Terceiros Cerca de R$ 280,5 bilhões (17% do patrimônio dos Fundos), estão aplicados em risco privado dos títulos emitidos por essas instituições. Tendência de crescimento observada desde a eliminação desses instrumentos da base de recolhimento compulsório ao Banco Central do Brasil (BCB), como incentivo ao alongamento dos prazos de captação. Em junho de 2012, os Fundos de Investimento respondiam por: 14,8% do saldo total dos CDB, 79,3% das LF e 85,2% das LFS.
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32 O crescimento mais moderado da carteira de crédito à PJ nos últimos anos se explica, em parte, pelo processo de substituição dessas dívidas pela emissão de títulos, principalmente as debêntures, como forma de alongar os passivos e reduzir os custos de captação das empresas, tendo em vista a vantagem tributária dessas emissões pela isenção do IOF.
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34 encarteiramento do estoque de debêntures
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37 Ativos financeiros (R$ milhões) Ano Conglomerados bancários Outros tomadores de depósitos Instituições financeiras públicas Companhias de seguro Fundos de pensão Fundos de investimentos ** Notas Bancos e instituições consolidadas prudencialmente em conglomerados bancários. Cooperativas de crédito, sociedades de crédito, financiamento e investimentos, associações de poupança e empréstimos e companhias Bancos de desenvolvimento e agências de fomento. Seguradoras e resseguradoras. Entidades abertas e fechadas de previdência complementar, e Regimes Próprios de Previdência Social. Fontes BCB BCB BCB Susep Susep, Previc, SPPS CVM * Conforme classificação utilizada pelo FSB (Financial Stability Board) no Global Shadow Banking Monitoring Report. ** Dados sujeitos a revisões. Ano Fundos imobiliárioscompanhias financeiras Intermediários de Veículos mercado estruturados Capitalização ** Fundos de investimentos Sociedades de capitalização. imobiliários. PL foi usado até 2012 e em Sociedades de arrendamento mercantil, sociedades de crédito imobiliário repassadoras, sociedades de crédito ao microempreendedor (incluindo entidades consolidadas em conglomerados bancários). Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários (incluindo entidades consolidadas em conglomerados bancários). Fundos de investimentos em direitos creditórios, exceto os fundos utilizados por empresas para gestão interna de caixa. Dados para 2016 referem-se a todos os FDIC. CVM BCB BCB CVM Susep Fundos de investimentos regidos pela ICVM 555, FIP, FMIEE, FI Dívida Externa, FMP-FGTS, FAPI e FIIM.
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