EDIMAR REJANE FERREIRA DA SILVA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL, NA GRADUAÇÃO: SIGNIFICADOS E POSSIBILIDADES

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1 0 EDIMAR REJANE FERREIRA DA SILVA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL, NA GRADUAÇÃO: SIGNIFICADOS E POSSIBILIDADES Criciúma, 2004

2 1 EDIMAR REJANE FERREIRA DA SILVA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL, NA GRADUAÇÃO: SIGNIFICADOS E POSSIBILIDADES Monografia apresentada à Diretoria de Pós- Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC, como requisito para obtenção do título de especialista no curso de Didática e Metodologia do Ensino Superior. Orientadora: Prof a Msc. Elisa Netto Zanette Criciúma, 2004

3 2 DEDICATÓRIA Ao meu marido Eron da Silva, minha fonte inspiradora, que sempre me incentivou e a todos aqueles que contribuíram, direta ou indiretamente, para a conclusão de mais esta etapa em minha jornada.

4 3 AGRADECIMENTO A Deus, nosso maior professor, que é a fonte de toda luz e energia que nos são concedidas todos os dias.

5 4 A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não somente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo o que a elas se propõe. (Jean Piaget)

6 5 RESUMO A Educação a Distância só tem sentido quando se apresenta como a realização de sua sempre anunciada potencialidade de ampliar o acesso à educação, colocandose como uma alternativa de democratização da educação e do conhecimento. Sendo assim, a presente pesquisa utiliza-se dos elementos históricos da Educação a Distância, no contexto global, salientando o fato da figuração explícita, no Brasil, de tal modalidade educacional constar na atual LDB, como meio para disponibilizar espaços educacionais aos profissionais e alunos para aprenderem, continuamente, nos vários estágios de suas vidas. O estudo enfatiza também, parâmetros, referências e conceitos de Educação a Distância, como elementos fundamentais, visando o acompanhamento da evolução do pensamento científico e da atualização permanente em áreas especificas e interdisciplinares. Com base nesse pressuposto, o presente trabalho apresenta uma análise das Instituições de Ensino Superior no Brasil, credenciadas pelo Ministério da Educação para a oferta de cursos superiores na modalidade de Educação a Distância. O resultado dessa análise aponta um grande índice de cursos a distância na sua maioria voltada para a formação de professores. Destaca-se também o uso das novas tecnologias como a videoconferência e teleconferência, e o processo de ampliação que as Universidades buscam para garantir um ensino de qualidade.

7 6 LISTA DE REDUÇÕES AAD Aprendizagem Aberta a Distância ABED Associação Brasileira de Educação a Distância. AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem CEAD Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância CEDERJ Consórcio Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro CES Câmara de Educação Superior CNBB Confederação Nacional dos Bispos do Brasil CNE Conselho Nacional de Educação CONSU Conselho Universitário DOU Diário Oficial da União EAD Educação à Distância EDMC Educação a Distância Mediada por Computador LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional MEB Movimento de Educação de Base MEC Ministério da Educação NEAD Núcleo de Educação a Distância PNE Plano Nacional de EAD TIC Tecnologias da Informação e da Comunicação UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina UEM Universidade Estadual de Maringá UEMA Universidade Estadual do Maranhão UENF Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro UEPG Universidade Estadual de Ponta Grossa UFC Universidade Federal do Ceará UFES Universidade Federal do Espírito Santo UFF Universidade Federal Fluminense UFMA Universidade Federal do Maranhão UFMS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul UFMT Universidade Federal do Mato Grosso

8 7 UFOP Universidade Federal de Ouro Preto UFPA Universidade Federal do Pará UFPR Universidade Federal do Paraná UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UNIFACS Universidade de Salvador WWW World Wide Web

9 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Evolução Tecnológica das Mídias de Informação...42

10 9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Relação dos sites sobre EAD, visitados...19 Quadro 2 - Principais Redes e Consórcios de Cooperação no Brasil...59 Quadro 3 Instituições credenciadas no MEC em 1998, para a oferta de cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância...60 Quadro 4 Instituições credenciadas no MEC em 2000, para a oferta de cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância...60 Quadro 5 Instituições credenciadas no MEC em 2001, para a oferta de cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância...61 Quadro 6 Instituições credenciadas no MEC em 2002, para a oferta de cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância...61 Quadro 7 Instituições credenciadas no MEC em 2003, para a oferta de cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância...62 Quadro 8 Instituições credenciadas no MEC em 2004, para a oferta de cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância...63 Quadro 9 Estrutura e metodologia dos cursos credenciados pelo MEC, na modalidade de Educação a Distância...64 Quadro 10 - Os Cursos credenciados pelo MEC, na modalidade de Educação a Distância Vagas, Acesso e Conceito...65

11 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 A estrutura de comunicação na teleconferência...47 Figura 2 O uso da videoconferência no Projeto de Interiorização da UFES...49 Figura 3 IES credenciadas para a oferta de cursos de graduação, na modalidade de EAD, organizadas por Região Brasileira Figura 4 Cursos de graduação, na modalidade de EAD, autorizados pelo MEC, agrupados por área....86

12 11 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 Contatos via com a Msc. Cátia Oliveira do setor Comunicação Social da UFC Virtual da Universidade Federal do Ceará...93 Anexo 2 Contatos via com a secretária Lisandra Simões do curso de Pedagogia a distância da Universidade Federal do Paraná...96 Anexo 3 Contatos via com a Profª Maria Aparecida do Nascimento do Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual do Maranhão Anexo 4 Contatos via com a secretária Sra. Maria Bernadete Cota Rolins e o Centro de Educação a Distância da UNB...99

13 12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA O Significado da Pesquisa A Origem e o Universo da Pesquisa Coleta e Análise dos Dados CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CONTEXTUALIAZADOS HISTORICAMENTE O Conceito e as Características de Educação a Distância Breve Histórico da Educação a Distância A Educação a Distância no Brasil e no Mundo, Contextualizada Historicamente O Papel das Universidades e a Educação a Distância O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA A Aprendizagem Formal Presencial A Educação Formal a Distância Os Elementos Específicos da Educação a Distância A Teoria da Aprendizagem Colaborativa As Tecnologias da Informação e a Educação a Distância As Novas Tecnologias da Informação EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O ENSINO SUPERIOR A Formação do Professor no Brasil A Pedagogia da Autonomia na Educação a Distância A Educação Superior a Distância e a LDB A ANÁLISE PRELIMINAR SOBRE OS CURSOS SUPERIORES QUE UTILIZAM A MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA As Instituições de Ensino Superior, Credenciadas no MEC Um Olhar sobre os Projetos Específicos de cada Instituição de Ensino Superior Credenciado na Modalidade de EAD A ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS...85 CONSIDERAÇÕES FINAIS...87 REFERÊNCIAS...89 ANEXOS...93

14 13 INTRODUÇÃO O desenvolvimento atual das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), à acelerada globalização da economia e velocidade da geração e disseminação das informações na sociedade atual, tem provocado nos indivíduos, a necessidade cada vez maior de manter-se atualizados. Nesse contexto, a globalização, ao invés de focar-se em discussões sobre as relações de poder, passa a centrar-se em questões de gerenciamento eficaz e eficiente dos recursos. Reduzem-se ao mínimo as necessidades de mão-de-obra e exigem-se maiores qualificações no cenário profissional e educacional. Como conseqüência, encontram-se inúmeros profissionais em busca de novos aprendizados para se manterem atualizados e competitivos no mercado de trabalho. Nesse cenário, a Educação a Distância (EAD) desponta como uma alternativa viável e eficaz para a aprendizagem constante. Nessa modalidade de educação, os recursos tecnológicos são utilizados como mediadores do processo educativo e são adequados aos sujeitos envolvidos no processo. Portanto, são utilizados, de acordo com a necessidade da demanda e viabilidade de transmissão das informações, comunicação e interação. Historicamente, as primeiras experiências em EaD utilizavam material impresso e correio tradicional com a adição posterior do rádio, televisão e vídeo. Atualmente, conta-se com as tecnologias da rede Internet, incluindo os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), a teleconferência e a videoconferência, que proporcionam maior interação e auxiliam na comunicação entre os usuários. As novas formas de comunicação e armazenamento de dados que surgem continuamente, facilitam o processo de transmissão, o armazenamento, o tratamento e a integração das informações. Essas facilidades podem contribuir para proporcionar a geração de novos conhecimentos, bem como sua disseminação, realizada por meio de tecnologias de comunicação diversas. Como citam autores diversos, a base para o desenvolvimento da sociedade, em geral, está na capacidade de gerar e disseminar conhecimentos de

15 14 modo a fomentar novas descobertas e suas aplicações. Assim, é importante que tais atividades e recursos sejam consideradas no contexto educacional. Portanto, a Educação a Distância enquanto modalidade de educação, deve ser considerada no mesmo contexto histórico, político e social que ocorre a educação presencial, enquanto uma prática social de natureza cultural. Da mesma forma que outras modalidades de educação, a Educação a Distância deve realizarse como uma prática social significativa e conseqüente em relação aos princípios de qualquer projeto pedagógico ou seja: a busca da autonomia, o respeito à liberdade e à razão dos sujeitos envolvidos. A Educação a Distância nas Instituições de Ensino Superior no Brasil, tem um histórico recente, com o reconhecimento da mesma, como uma modalidade de educação, a partir da Lei n (LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de 20 de dezembro de 1996, em seu Art. 80. Isto demanda desafios a serem superados num espaço curto de tempo pelas Instituições, educadores e educandos. Na busca da compreensão de como ocorre a Educação a Distância no Brasil nas Instituições de Ensino Superior, motivou o desenvolvimento da presente pesquisa. Assim, definiu-se como Tema da pesquisa: A Educação a Distância no Brasil, na Graduação: Significados e Possibilidades. A escolha do tema é justificada pela necessidade detectada de ampliar os conhecimentos nessa área e por se tratar de um assunto recente e pouco explorado em pesquisas, incluindo a percepção de resistências por partes de alguns segmentos da academia. As pessoas desenvolvem um ponto de vista crítico, muitas vezes negativo, acerca da Educação a Distância sem conhecer a funcionalidade dos seus métodos de ensino, a sua eficiência e a sua efetividade. Desta forma, um outro aspecto a ser considerado é a formação acadêmica da pesquisadora voltada para a Ciência da Computação e a sua estreita ligação com a formação de profissionais na área educacional de modo virtual. Neste sentido, define-se como problema de pesquisa: Quais os significados e possibilidades de EaD no Brasil, nas Instituições de Ensino Superior? Esta pesquisa aborda a estrutura e o método do Educação a Distância aplicado nas Universidades Brasileiras, cujos cursos de ensino superior foram credenciados pelo Ministério da Educação.

16 15 Como objeto de estudo, tem-se o processo ensino e aprendizagem na modalidade de Educação a Distância. Insere-se nesse contexto, os indicadores de análise propostos no presente trabalho: os meios e ferramentas disponíveis atualmente para a viabilização da EAD, assim como as metodologias e o processo avaliativo, de maneira a constituir uma prática de ensino conseqüente em relação aos princípios de um projeto pedagógico. Nos cursos analisados, dá-se ênfase tanto a diversidade quanto os métodos particulares utilizados na prática dos mesmos. Têm-se como objetivos da pesquisa: Fazer uma revisão bibliográfica sobre os conceitos e suas implicações na Educação a Distância. Refletir acerca dos paradigmas educacionais e do paradigma tecnológico; Pesquisar sobre as experiências em Educação a Distância no Brasil, com enfoque nos cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior, credenciadas pelo Ministério da Educação para esse fim; Avaliar as metodologias, recursos de comunicação, interação e mediação propostos nos cursos pesquisados. Ao realizar uma avaliação comparativa dos cursos de EAD disponíveis atualmente e que sejam reconhecidos pelo Ministério da Educação MEC, pretende-se contribuir com subsídios para sua avaliação e aprimoramento. A presente dissertação está estruturada em cinco unidades. Na primeira encontra-se a Introdução do tema, os objetivos, a metodologia e a estrutura do trabalho. Em seguida, descreve-se a metodologia adotada na pesquisa. Na terceira unidade, consta a primeira parte da revisão bibliográfica. Relata-se os aspectos históricos, os conceitos, modelos e características da Educação a Distância, além de se destacar a importância implantação da EAD nas Universidades. Na unidade 4, tem-se a segunda parte da revisão bibliográfica onde se buscou, comparar as formas de ensino e os elementos específicos da Educação a Distância. A unidade 5, refere-se sobre a formação de professores, a Legislação Brasileira em EaD, incluindo o relato da pesquisa sobre a EaD nas Instituições de Ensino Superior no Brasil, no contexto da graduação, que é a diretriz principal desta pesquisa. Justifica-se a proposta com a análise dos objetivos gerais dos cursos a distância, oferecidos pelas instituições credenciadas no MEC, relatando também as mídias e as estratégias pedagógicas utilizadas. Finalizando, têm-se as considerações finais, as fontes bibliográficas e os anexos utilizados neste trabalho.

17 16 2. ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA Descreve-se os procedimentos metodológicos utilizados para orientar a realização desta pesquisa O Significado da Pesquisa Pesquisa é sinônimo de busca, de investigação, de procura. A pesquisa busca respostas para um problema proposto, envolvendo várias etapas. A probabilidade de encontrar respostas aumenta na medida em que a pesquisa é vista como um processo e não como uma acumulação de fatos (dados). A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo. Para Minayo (apud LUCIANO, 2001, p.11), a pesquisa é: Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação entre teoria e dados. A pesquisa científica tem o propósito de formentar conhecimentos apoiando-se em procedimentos capazes de dar confiabilidade aos resultados. A natureza da questão que dá origem ao processo de pesquisa varia, podendo surgir de uma dificuldade sentida na prática profissional, de um fato para o qual não se conseguem explicações, da consciência de que não se conhece bem uma situação ou do interesse em criar condições de prever determinados fenômenos. Conforme Demo (1995), alguns compreendem por pesquisa científica o trabalho de coleta de dados e a sistematização dos mesmos é, a partir daí, a apresentação de uma descrição da realidade. Assim, a pesquisa científica seria o processo formal e sistemático de análises e reflexões sobre determinado fenômeno objetivando a obtenção de novos conhecimentos a serem agrupados ao saber já existente em determinada área.

18 A Origem e o Universo da Pesquisa A presente pesquisa situa-se como uma pesquisa bibliográfica. Representa uma atividade de consulta e localização de fontes de informações escritas a respeito de um determinado tema. A palavra bibliografia vem do grego onde biblio significa livro e grafia significa descrição, escrita; sugerindo assim a pesquisa em meios escritos. Há três momentos na pesquisa bibliográfica: identificação, localização de fontes e compilação de informações. Foram utilizadas na presente pesquisa, as fontes primárias, secundárias e terciárias. As fontes primárias são as fontes originais, contemporâneas aos fatos que estão sendo estudados e diretamente ligadas ao objeto de estudo. Recebem este nome por se tratar de um trabalho publicado pela primeira vez pelos autores. Utilizou-se de livros, teses universitárias, relatórios técnicos, artigos em revistas científicas e anais de congressos. As fontes secundárias são as que trazem informações colhidas em fontes primárias, remontam a épocas posteriores aos fatos estudados. Utilizou-se de fontes secundárias, em enciclopédias, jornais, revistas e artigos de revisão bibliográfica. As fontes terciárias são as que contêm índices de fontes primárias e secundárias, com ou sem resumo. Utilizou-se de fontes terciárias nas consultas as bases de dados bibliográficos, índices e listas bibliográficas. A pesquisa foi iniciada em Fevereiro de 2003 e finalizada em Abril de 2004, seguindo as seguintes etapas: A primeira etapa do trabalho consistiu na escolha do tema a partir da procura de um assunto que envolvesse tanto a educação quanto a informática, motivos já citado anteriormente. A segunda etapa tratou-se do levantamento bibliográfico. Com o objetivo de assimilar os conceitos e fundamentos da EAD foi realizado um trabalho de pesquisa em diversas fontes de informação. Este trabalho constou de extensa pesquisa bibliográfica, visitas a Universidades, encontros com a orientadora, consultas a sites e participação em listas de discussão dedicadas ao tema. As

19 18 bibliografias consultadas são compostas de referências teóricas publicadas em livros, revistas científicas, dissertações e artigos disponíveis na Internet. A terceira etapa foi a busca pelas instituições de ensino que possuem cursos a distância. Este levantamento visa reunir/destacar os fatores importantes no ensino superior a distância. A última etapa foi a elaboração do presente trabalho com a incorporação dos resultados das experiências relatadas anteriormente, bem como as considerações finais desse estudo. Em se tratando dos objetivos a serem alcançados, esta pesquisa referese a uma investigação de caráter Exploratório-Descritivo, onde seu delineamento é predominantemente qualitativo baseado no estudo aprofundado dos objetos de investigação, a fim de se obter um estudo detalhado dos mesmos. Quanto aos procedimentos técnicos, trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental Coleta e Análise dos Dados Para a coleta e análise dos dados utilizou-se do instrumento de diário de bordo, , fórum e lista de discussão. Os dados coletados tiveram como fonte: Consulta aos materiais bibliográficos; participação em lista de discussão via Internet; visitas periódicas aos sites referenciados na Tabela 1 e contato por telfone e com as coordenações dos projetos de EaD nas Universidades consultadas. Participou-se de lista de discussão e fórum on-line, vinculados a temas relevantes para a presente pesquisa. O fórum de discussão sobre EAD no Brasil, no qual a pesquisadora participou ativamente é mantido pela RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) sob a supervisão do GTEAD (Grupo de Trabalho em Ensino a Distância) cujo endereço eletrônico é ead@cr-df.rnp.br. As listas de discussão são moderadas por profissionais da Educação da Distância, vinculados a ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância). A ABED, disponibiliza o espaço para profissionais interessados em debater assuntos relacionados a Formação para Educação a Distância (abed-formacao-paraead@yahoogrupos.com.br)

20 19 No decorrer do projeto houve um intenso fluxo de s entre os participantes dos grupos. Tais documentos passaram por uma análise documental, auxiliando a pesquisa como um todo. A visita on-line aos sites selecionados (Quadro 1) foi periódica com o objetivo de ampliar a coleta e análise dos dados, necessários a essa pesquisa. Quadro 1 Relação dos sites sobre EAD, visitados SITES ENDEREÇOS (URL) ABED Associação Brasileira de Educação a Distância Biblioteca Virtual na área de Mídia e Conhecimento Biblioteca Virtual de EAD Cadastro Educação Superior - INEP CBED - Centro Brasileiro de Educação a Distância Conect@ - Revista online de EAD EducNet - Centro de Ciências da UFRJ Escola do Futuro USP Guia Brasileiro de Educação a Distância Intelecto - Intertexto MEC Ministério da Educação PROINFO - Programa Nacional de Informática na Educação virtual Salto para o Futuro Universia Brasil Biblioteca Virtual de Educação Escolanet UNIVERSIDADES - SETOR DE EAD CCEAD - PUCRJ CEAD - Centro de Educação Aberta, Continuada e a Distância da Universidade de Brasília. CED - Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância da UFMS Consórcio CEDERJ LED Laboratório de EAD da UFSC NECAD - Núcleo de Educação Continuada e à Distância da Univ. Estadual do Ceará PUCRS Virtual UDESC Virtual UFMG UFPR Fonte: Dados da pesquisa

21 20 Após a pesquisa realizada no MEC referente às instituições credenciadas, buscou-se nas Universidades, as informações sobre os cursos oferecidos pelas mesmas com o intuito de comparar a estrutura do Ensino à Distância. A comunicação ocorreu com o uso dos recursos de e pro telefone.

22 21 3. CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CONTEXTUALIAZADOS HISTORICAMENTE 3.1. O Conceito e as Características de Educação a Distância As novas tecnologias e equipamentos estão multiplicando o acesso à informação, mudando o próprio conceito de conhecimento e confirmando as premissas de que o processo de aprender passa por uma transição radical. O Ensino ou Educação a Distância, o acesso à Internet e o uso do computador estão na base desta revolução. O caminho para o EAD abriu-se quando os homens começaram a aprender diretamente do texto escrito e não diretamente do professor. O início formal do Ensino a Distância no mundo pode ser considerado a partir de 1891, com o primeiro curso profissionalizante para treinamento ocupacional de trabalhadores da mineração (métodos de prevenção de acidentes em minas). Os primeiros métodos utilizados foram apresentados através de colunas de perguntas num jornal diário da Pensilvânia/USA. Revisões históricas à parte, o fato é que o EAD vem sendo utilizado no mundo inteiro há décadas, visando objetivos diversos e atingindo um público-alvo cada vez maior. De acordo com Nunes (1998), a abordagem conceitual para o Ensino a Distância vem sofrendo transformações e as pesquisas mais recentes indicam para uma nova categorização. Vários são os autores que já definiram o EAD, atribuindolhe diferentes contornos: Peters (2001, p. 19), informa que Educação/Ensino a Distância: [...] é um método racional de partilhar conhecimentos, habilidades e atitudes através da aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, pelo uso extensivo de meios de comunicação [...] É uma forma industrializada de ensinar e aprender. Para Pretti (1996, p. 30): O EAD é o conjunto das formas de estudo, em todos os níveis, que não se encontram sob a supervisão contínua e imediata de professores em salas de aula, mas que se beneficiam do planejamento, orientação e tutoria de uma organização.

23 22 Ainda para Pretti (2000, p ): os traços mais característicos do EAD são: (1) O EAD se baseia na comunicação não direta. A matriz central da modalidade é normalmente um curso pré-produzido que costuma ser impresso, mas também pode ser apresentado através de outros meios diferentes da palavra escrita (fitas de áudio ou vídeo; os programas de rádio ou televisão; os jogos experimentais, etc.). O curso deve ser autoinstrutivo, isto é, possível de estudo individual sem o apoio de um professor; (2) A comunicação organizada de ida e volta ocorre entre os estudantes e uma organização de apoio. O meio mais comum empregado nesta comunicação é a palavra escrita, mas o telefone está se convertendo em instrumento de crescente importância na comunicação a distância; (3) A EAD adota o estudo individual e serve expressamente ao estudante individual no estudo que realiza por ele mesmo; (4) Dado que o curso produzido é facilmente utilizado por um grande número de estudantes e com um mínimo de gastos, a EAD pode ser uma forma de comunicação de massa; (5) Quando se prepara um programa de comunicação de massa, é prático aplicar os métodos do trabalho industrial, entre eles: planejamento, procedimento de racionalização (tais como: divisão de trabalho, mecanização, automação e controle) e verificação; (6) Os enfoques tecnológicos envolvidos não impedem que a comunicação pessoal, em forma de diálogos, seja fundamental no EAD. Isto se dá, inclusive, quando se apresenta a informação computadorizada. A EAD se organiza como uma forma mediatizada de conversação didática guiada. Para Moore (apud NISKIER, 1999, p. 50) a modalidade de Educação a Distância representa: Uma aprendizagem planejada que geralmente ocorre num local diferente do ensino e, por causa disso, requer técnicas especiais de desenho de curso, técnicas especiais de instrução, métodos especiais de comunicação através da eletrônica e outras tecnologias, bem como arranjos organizacionais e administrativos.

24 Moraes (1997), defende que as alternativas do EAD não são apenas tecnológicas e sim de democratização da educação: 23 O ensino convencional não pode atender às múltiplas necessidades da população brasileira; as transformações no mundo do trabalho pela revolução tecnológica exigem uma atualização permanente em determinadas funções, o que dificilmente será alcançada por meios convencionais. O EAD, sendo uma ferramenta mediatizada, permite incorporar as mais modernas tecnologias de comunicação, com baixos custos, ultrapassando as barreiras do tempo e do espaço. (MORAES, 1997, p. 40) Nunes (1998), antecipa as tendências em relação ao EAD e sua adequação enquanto ferramenta estratégica para que as empresas do setor produtivo possam enfrentar os desafios impostos pelo processo de globalização econômica e mundialização sócio-cultural. [...] a dinâmica própria das transformações tecnológicas atuais, que devem ser incorporadas com urgência pelas empresas produtivas, bem como a sofisticação e o requerimento de agilidade no trato de informações como também a necessária qualificação para com o mercado consumidor mais exigente, fará com que grandes empresas e conglomerados sejam forçados a adotar procedimentos de formação, qualificação e capacitação de pessoal, que atendam a requisitos de celeridade e custo, que somente a Educação a Distância poderá realizar (NUNES,1998, p. 67) Belloni (1999, p. 29) introduz o conceito de Aprendizagem Aberta a Distância (AAD), segundo ela, mais coerente com as transformações sociais e econômicas, se caracteriza essencialmente pela flexibilidade, abertura dos sistemas e maior autonomia do estudante. Este conceito enfatiza também o uso de meios técnicos, mas, não como uma prioridade em sua produção e organização. Analisando este conjunto de definições apresentado, é possível destacar algumas características comuns e diferenciadoras do EAD, que se repetem, ao longo do tempo, na maioria dos pesquisadores: separação professor e aluno não presencialidade; uso sistemático de recursos tecnológicos; aprendizagem individual trabalho independente do aluno; apoio de uma organização de caráter tutorial; e comunicação bidirecional.

25 Breve Histórico da Educação a Distância As primeiras ocorrências da Educação a Distância, são registradas a partir do final do século XIX, em que as mesmas eram realizadas por meio do estudo por correspondência. A principal mídia utilizada era o material impresso, apresentado sob a forma de guias de estudos com composições escritas ou outras tarefas enviadas pelo correio. Uma ressalva importante sobre o material impresso é que ele tem uma função importante em todo o caminho seguido pela prática educativa, pois, desde a invenção da imprensa no século XV, utilizou-se muito desse meio, e o livro constituiu o único meio adicional de ensino, além do professor e da lousa, por um longo tempo. Por estarem distantes geograficamente um do outro e por não possuírem tecnologias que permitissem uma interação mais rápida e próxima, a forma de comunicação nesse período era quase inexistente, caracterizada por um feedback lento, esparso e restrito entre alunos e professores. Em 1969, criou-se a primeira instituição que oferecia Educação a Distância, a Universidade Aberta Britânica (British Open University). A partir de então começaram a surgir instituições de ensino universitário e não-universitário, assim como associações de Educação a Distância em vários outros países. A partir desse momento, características como a autonomia do aluno e sua independência tornaram-se mais acentuadas. Paralelamente à evolução tecnológica, principalmente a computacional, a Educação a Distância ganhou melhores condições para atender aos alunos, disseminar o conhecimento de forma eficiente e também contou com novas alternativas para apresentar os conteúdos. Desde 1990, a Educação a Distância tem-se baseado nas tecnologias de comunicação interativa, além de apresentar uma utilização intensa da informática: Internet, estações de trabalho multimídia, redes telemáticas, banco de dados, correio eletrônico, listas, fórum de discussão e videoconferência. Tais recursos permitem uma comunicação de dupla via entre aluno e professor, garantindo um feedback mais rápido e uma comunicação mais dinâmica entre os envolvidos, muitas vezes desejadas nos modelos anteriores. Considerando o contexto da Educação a Distância, Belloni (1999) cita a relevância da preocupação em ter-se em conta o perfil do aluno a distância ao

26 25 desenvolver os projetos nessa modalidade de ensino. Nas literaturas encontra-se com freqüência a citação de um perfil de aluno autônomo, capaz de buscar seus próprios conhecimentos. Belloni (1999) afirma que, de acordo com os resultados de uma pesquisa realizada com estudantes australianos, verificou-se uma realidade que não condizia com o que se esperava: uma imagem marcada pelo silêncio, tranqüilidade e solidão. Isso porque, em termos gerais, o perfil do aluno vinculado a cursos de Educação a Distância, na sua maioria são adultos, muitas vezes ativos profissionalmente e com pouca ou nenhuma experiência no uso de tecnologias, principalmente Internet e e- mail. Portanto, se faz necessário o desenvolvimento de estratégias de acompanhamento de uma equipe especializada no atendimento e mediação com os alunos no processo de estudar a distância. Caso contrário, pode-se ter alunos desmotivados e abandonados no decorrer do curso. Assim, a motivação no contexto educacional é fator determinante para o sucesso do aluno. Ele deve ter suas necessidades atendidas, e nesse sentido, Belloni (1999, p. 41) afirma que os sistemas educacionais terão que enfrentar as novas demandas daí decorrentes, e então será essencial conhecer as expectativas e necessidades dos estudantes e conceber cursos, estratégias e metodologias que as integrem efetivamente A Educação a Distância no Brasil e no Mundo, Contextualizada Historicamente. A educação é um fenômeno social que acompanha a história da humanidade. Constitui-se, ainda hoje, fator de sobrevivência da espécie humana e desenvolve-se, modifica-se, na proporção em que a sociedade se transforma e se apropria de novas técnicas em busca do atendimento das necessidades individuais e coletivas. A história da Educação a Distância confunde-se com a evolução da comunicação: da invenção da escrita, a descoberta de tecnologias como o papel e a imprensa, até o lugar estratégico que passou a ocupar a comunicação na

27 26 configuração dos novos modelos de sociedade, muitos marcos históricos foram estabelecidos e diversas gerações de modelos educacionais sucederam-se para se chegar ao estágio de desenvolvimento atual. Desde o modelo epistolar grego-romano que atravessou os séculos difundindo os ensinamentos do cristianismo, até o aparecimento da imprensa e do livro impresso que aumentaram exponencialmente o alcance da EAD, a modernização dos correios postais, o surgimento do rádio, da televisão, do telefone, do computador e das redes de comunicação, dos satélites e, mais recentemente da junção de todos esses recursos pela informática moderna, podemos destacar momentos que representam os saltos desta evolução. Nas primeiras décadas do século XX, o aperfeiçoamento dos serviços de correio, o desenvolvimento tecnológico dos transportes e das comunicações, propiciam um novo avanço significativo no ensino por correspondência e países como a França, e a União Soviética, despontam com programas importantes nesta área. Já na metade do século o rádio foi utilizado com muito êxito em experiências no Brasil, Colômbia, México, Venezuela, Argentina (MALTEZ, 2000; LITWIN, 2001). No dizer de Maltez (2000, p. 135): [...] mesmo mantendo os materiais impressos como base, a EAD incorporou o áudio e o vídeo cassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e a tecnologia dos multimeios combinando sons, imagens, textos de forma articulada e integrada. Dentre as várias experiências internacionais conhecidas e respeitadas pela credibilidade que angariaram ao longo de sua existência, destaca-se a Open University, a Universidade Aberta da Grã Bretanha, que segundo Litwin: [...] mostrou ao mundo uma proposta com um desenho complexo, a qual conseguiu, utilizando meios impressos, televisão e cursos intensivos em períodos de recesso de outras Universidades convencionais, produzir cursos acadêmicos de qualidade. Os egressos desta Universidade competiam por postos de trabalho com os estudantes graduados pelas Universidades presenciais, convencionais. (LITWIN, 2001, p. 13) Outros exemplos podem ser destacados na experiência internacional com a EAD, tais como a Fern Universitat na Alemanha, a UNED na Espanha, a

28 27 Universidade Aberta da Venezuela, a Universidade Estatal a Distância da Costa Rica, e a Universidade Autônoma do México. Esta modalidade também, experimentou uma considerável evolução e expansão nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, vai-se de arrasto atrás das mudanças mundiais e no caso da EAD não é diferente. Vive-se uma defasagem de, no mínimo, duas décadas em relação ao tema. O governo dominou, nos últimos trinta anos, a transmissão em rede aberta de cursos e programas educativos. Segundo Novaes (1994, p. 264): [...] uma característica a todos esses esforços é a ausência de interação entre estudantes e professores. As pessoas que assistem a tais programas o fazem passivamente e não têm condições de fazer perguntas e interagir com os instrutores e com os demais estudantes. pior do que isso, não existe nenhuma avaliação do desempenho dos estudantes, seja por meio de exercícios obrigatórios, seja por meio de exames ou de outra forma qualquer de controle de resultados alcançados. Não é de se estranhar, em função destes e de outros aspectos, que os resultados práticos alcançados até agora, em que pesem os recursos humanos e financeiros aplicados, sejam medíocres. O MEC, através da Secretaria Nacional de Educação Básica, na introdução ao texto "Educação Básica: Integração Nacional Pela Qualidade do Ensino", orienta que as proporções continentais do Brasil sempre estiveram e estão a exigir do Governo e da sociedade, ações arrojadas que possam tornar realidade, para todos os brasileiros, o sonho da educação. A Educação a Distância pode ser considerada a forma capaz de romper as barreiras do espaço e do tempo e de reconstruir as bases educacionais do País, levando-o a galgar patamares alcançados pelas nações mais desenvolvidas. Os recursos tecnológicos das telecomunicações, da informática e do ensino utilizado dentro dos parâmetros construídos pela educação no Brasil e em outros países, enquanto meios, poderão viabilizar a melhoria da qualidade do ensino. Este espaço estratégico permite capacitar os professores, com qualidade, em larga escala e a custos reduzidos. A história do EAD no Brasil começa pela fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923 por Roquete Pinto; avança com a criação, em 1937, do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação; passando pela

29 28 primeira ação sistematizada do Governo Federal em EAD, em 1960, ou seja, o contrato firmado entre MEC e CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil - cujo principal objetivo era a expansão do sistema de escolas radiofônicas aos estados nordestinos e que fez surgir o MEB - Movimento de Educação de Base, Sistema de Educação a Distância não formal. Fundado em 1941 o Instituto Universal Brasileiro, instituição privada que oferece ainda hoje cursos profissionalizantes A partir daí, com o golpe militar de 1964, uma série de iniciativas são desencadeadas tanto pelo Governo Federal como pelas entidades privadas, o que implicou numa mobilização de grandes contingentes de recursos. As experiências do passado não tiveram grandes resultados, para estimular a aceitação do governo e da sociedade quanto a modalidade de Educação a Distância no Brasil, porém, a realidade brasileira já mudou e o governo criou leis e normas visando aprimorar cada vez mais as condições da EAD em nosso país. Surge em 1971, a ABT - Associação Brasileira de Tele-Educação, que desde 1969 organizava Seminários Brasileiros de Tele-Educação, conhecido hoje como Seminários Brasileiros de Tecnologia Educacional. A ABT foi a primeira a desenvolver cursos a distância para capacitação de professores usando como meio o sistema de correspondência. Em 1978, foi lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação Padre Anchieta (TV Cultura/SP) e Fundação Roberto Marinho (Rede Globo), com programas televisivos apoiados por fascículos impressos, para preparar o telealuno para os exames supletivos. Em 1995, é implantado o Telecurso 2000 e o Telecurso profissionalizante, através do Governo Federal, Fundação Roberto Marinho, Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Fiesp, e outras instituições. Em 4 de setembro de 1995 entra no ar um ambicioso projeto de formação, aperfeiçoamento e valorização dos professores da rede pública: é a TV Escola. A base do projeto é um canal de televisão dedicado exclusivamente à educação criado pelo MEC. O objetivo principal desses projetos é o de disseminar de forma mais rápida, ampla e democrática, uma programação que desenvolva e estimule a interação e o intercâmbio de informações entre professores; com isso, poderá aperfeiçoar e valorizar os professores, para melhorar o ensino e reduzir as taxas de evasão e repetência nas escolas.

30 29 Se iniciativas mais recentes estão apresentando resultados satisfatórios ou não, é algo a ser acompanhado e avaliado criteriosamente como desafios de futuras pesquisas. Na prática, o sistema educacional brasileiro não consegue atender satisfatoriamente a demanda por educação antes mesmo da chegada da globalização. Após a hegemonia da transmissão em rede aberta de programas educativos por parte de emissoras de televisão durante as últimas três décadas, tanto o governo, através do Ministério da Educação, como as Universidades de forma individual e instituições representativas de segmentos de trabalhadores e empresários, vêm buscando preencher o espaço da produção e implementação do conhecimento à distância. Como pontuou-se anteriormente, o Brasil apresenta uma enorme diversidade de etapas de desenvolvimento da EAD. Várias organizações participaram e, muitas delas ainda hoje protagonizam a história da Educação a Distância no Brasil e muitas outras vem despontando, principalmente no ensino superior de graduação e de pós-graduação, como as Universidades federais do Mato Grosso (UFMT), Mato Grosso do Sul (UFMS); do Ceará (UFC), do Pará (UFPA), do Maranhão (UFMA); de Ouro Preto (UFOP); do Espírito Santo (UFES); do Paraná (UFPR); de Santa Catarina (UFSC), do Rio de Janeiro (UFRJ e UFF), as Universidades Estaduais (UDESC, UENF) e ainda as Instituições Privadas de Ensino Superior. 3.4 O Papel das Universidades e a Educação a Distância A sociedade cobra intensamente maior participação das Universidades na busca de alternativas para os impasses sociais e econômicos brasileiros. Segundo Novaes (1994), vários são os fatores que têm provocado esse problema. O distanciamento geográfico entre o espaço acadêmico e as indústrias é algo a se considerar. Uma das saídas é a implantação da EAD em algumas Universidades brasileiras de ponta. Esta ação poderá melhorar a integração entre o conhecimento produzido na área acadêmica e o parque industrial. Isto pode se dar tanto na forma de cursos de especialização, voltados essencialmente para o aprimoramento e a

31 30 atualização dos conhecimentos de profissionais do setor produtivo, quanto na forma de outras modalidades, como o mestrado e o doutorado. Outro aspecto da maior importância, diz respeito ao desafio imposto pelas necessidades práticas apresentadas pelas empresas no contexto de um mercado em mutação. Não existe pesquisa que aponte para os diferentes segmentos do setor produtivo (indústria e prestação de serviços), suas necessidades e prioridades. Por outro lado, não se pode perder de vista o fato de que a Universidade é um serviço público e como tal, a formação permanente, continuada ou a especialização profissional não podem ser encarados como um negócio mas sim como tarefas complementares às atividades do projeto educacional. Neste sentido, destaca-se Martins (1999, p. 107): O EAD jamais poderá substituir o ensino tradicional; é complementar. A Universidade tem o privilégio de se dedicar a atualizar o conhecimento; se tem o privilégio também tem o dever dessa atualização. Os mecanismos de EAD que se dispõe hoje nos permite aumentar consideravelmente a velocidade com que se faz essa transferência de conhecimento. Permitenos aumentar a amplitude do acesso à informação. Portanto, temos meios tecnológicos para democratizarmos com qualidade o papel das Universidades. Não são apenas os meios físicos e os conteúdos e os formatos que compõem o EAD mas sim a base ética e concepção pedagógica. Temos muito a aprender, em termos acadêmicos e empresariais; não se pode pensar que a EAD seja apenas um meio para disponibilizar a informação ou vídeos em quantidade ou um professor dando aula na frente de uma câmara. Tem que ser algo mais, algo diferencial que complemente e motive a novas descobertas, que permita que o usuário construa conhecimento. A EAD não pode ser apenas sinônimo de informação difundida em quantidade; apenas isto não é processo educativo.

32 31 4. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 4.1. A Aprendizagem Formal Presencial Entende-se por educação formal aquela que se constitui nas instituições escolares com objetivos e grades curriculares específicas, de acordo com a supervisão do Ministério da Educação e com estrutura burocrática definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação. A educação formal, tanto quanto a informal, busca a socialização do indivíduo onde a comunicação exerce função primordial na interação. Entretanto a educação informal é processada incidentalmente, enquanto que a formal possui estrutura planejada. Independente do processo de aprendizagem, a escola e a família assumem o papel de instrumentalizar o indivíduo para que o aprendizado se efetue em diferentes situações, afinal um conhecimento não se constrói a partir do nada, esta construção supõe um conhecimento existente. (FIALHO, 1999). A educação formal presencial pertence à classe de interações face a face, e difere da Educação a Distância por possibilitar um contato direto entre professor e aluno em um mesmo espaço e em tempo real, sem a intermediação dos recursos tecnológicos. Além disso, pode ocorrer um contato informal fora da sala de aula, permitindo assim uma interação mais completa. No dizer de Barreto (2001, p. 51): A aprendizagem formal presencial, como interação face a face, por reproduzir o modelo das relações estabelecidas no início da vida, oferecem - além de maior conforto para o emissor e o receptor a possibilidade de obtenção de maior número de informações recíprocas, pois permitem o acesso sensorial direto. A presença face a face não implica, porém, na remissão de equívocos no processo de comunicação A Educação Formal a Distância O avanço tecnológico da sociedade exige inovação no método de educar as novas gerações, sobretudo sob o ponto de vista de sua inserção social. De

33 32 acordo com Valente (1999), a sociedade pode ser analisada segundo dois fatores: o da comunicação e o da tecnologia. Ambos os planos se intercalam, gerando mudanças significativas no processo ensino/aprendizagem. Entretanto, as mudanças mediadas pelas novas tecnologias levam um tempo para serem absorvidas. A análise segundo a comunicação, descreve a sociedade em três períodos: a sociedade oral primária; a sociedade da escrita e da imprensa; e a sociedade das telecomunicações e da informática. Para cada período corresponderia uma determinada forma do fazer e do saber. Sob o ponto de vista da análise, o período da sociedade oral primária refere-se a sociedade agrícola, onde todo o saber é transmitido oralmente; com o desenvolvimento das técnicas de impressão e a disseminação dos livros, a fisionomia social transformou-se na sociedade da imprensa e da escrita. Com o surgimento das telecomunicações e da informática, a sociedade novamente modifica-se e são introduzidos nos processos de automação e globalização. A estas mudanças, operadas na verdade por atores sociais, correspondem modificações dos paradigmas educacionais. Enquanto que na sociedade oral primária valorizava-se a memória, sobretudo a auditiva; na sociedade da escrita e da imprensa valorizam-se o pensamento lógico e a produção intelectual; já na sociedade das telecomunicações e da informática, os fenômenos de desencaixe formulado por Giddens (1991, p. 29) rompem o limite do tempo e espaço, traduzido nas possibilidades de intercâmbio de conhecimentos, de armazenamento de informações, na eliminação de fronteiras geográficas e na solução de problemas com o auxílio de ferramentas como o hipertexto. Diante dessa análise, tanto o ensino presencial como a Educação a Distância engloba os dois fatores: tecnologia e comunicação. Porém, na EAD, a presença física é virtual e a comunicação é mediada por recursos tecnológicos avançados. Apoiados em Landim (1997), compreendemos por Educação a Distância aquela que se processa mediante a comunicação bidirecional, seja esta em tempo real ou não, e efetivada mediante a utilização de mídias em sentido amplo (correio, material impresso, telefone, , internet, vídeos, computadores, TV, rádio, etc.). Para este sistema de educação, é necessário uma prévia organização e planejamento dos materiais a serem utilizados, além de um processo contínuo de

34 33 avaliação não só da apropriação do conteúdo programático pelos alunos, mas também de toda estrutura do curso, envolvendo os professores, o suporte técnico, e o ambiente físico. Os termos Educação a Distância e Ensino a Distância são empregados as vezes, como sinônimos pois educação é entendida como a ação externa que auxilia e estimula o processo que se realiza no sujeito que se educa. Seu significado está próximo do que se entende como ensino (LUCKESI, 1999, p. 16). No entanto, a maioria dos pesquisadores e educadores nessa modalidade de Educação enfatizem diferenças conceituais entre ensino e educação. Segundo Moore e Kearsley (1996 apud RODRIGUES, 1998), são três as gerações do Ensino a Distância: 1ª geração até 1970, estudo por correspondência, no qual o principal meio de comunicação eram os materiais impressos, geralmente um guia de estudo, com tarefas ou outros exercícios enviados pelo correio; 2ª geração de 1971 a 1989, surgem as primeiras Universidades Abertas, com design e implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando, além do material impresso, transmissões por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo, com interação por telefone, satélite e TV a cabo; 3ª geração a partir de 1990, baseada em redes de conferência por computador e estações de trabalho multimídia. Na terceira geração, destaca-se o uso da videoconferência onde a Educação a Distância é realizada em tempo real. A estrutura tecnológica deste recurso é citada por Rodrigues (1998): [...] a videoconferência é o que se poderia chamar de TV interativa, trabalha com compressão de áudio e vídeo utilizando vários tipos de linhas para transmissão em tempo real para salas remotas que possuam o mesmo equipamento básico: uma câmera acoplada a um monitor de televisão, um computador, modem, microfone e teclado de comando. Além videoconferência, Rodrigues (1998) relata outros meios usados para proporcionar a comunicação em EAD. São eles: vídeo, câmera de documentos e computador, que possibilitam o uso de imagens em movimento, imagens de objetos e textos, marcadores eletrônicos sobre imagens congeladas, recursos gráficos sofisticados possíveis no computador e acesso à Internet em tempo real. Ainda

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