CÂMARA MUNICIPAL DE PELOTAS SESSÃO Nº 065 EM 6 DE MAIO DE 2009

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1 CÂMARA MUNICIPAL DE PELOTAS SESSÃO Nº 065 EM 6 DE MAIO DE 2009 ATA Nº 065/09 ORDINÁRIA PRESIDÊNCIA: ADALIM MEDEIROS - PRESIDENTE SECRETARIA: JOSÉ INÁCIO SECRETÁRIO O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) - Havendo número legal de Vereadores presentes, declaro aberta a sessão (8h44min). (LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA Nº 063/09 E 064/09.) Passaremos à HORA DO EXPEDIENTE com a palavra os vereadores inscritos. Com a palavra o Vereador Eduardo Leite. O SR. EDUARDO LEITE Bom-dia, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, aqueles que nos assistem seja no plenário seja pela TV Câmara. Ontem tivemos, enfim, a reunião com o reitor da UFPel para tratar sobre o processo seletivo unificado ao qual a universidade aderiu em proposta feita pelo Ministério da Educação. Em primeiro lugar cabe o cumprimento ao reitor por ter se disposto de pronto a receber os vereadores, inclusive veio a proposta por parte dele de uma reunião na sala da reitoria instalada no prédio do Liceu, antiga faculdade de Agronomia Eliseu Maciel. Nessa reunião nós estabelecemos que a Câmara de Vereadores fará o pedido oficial ao Consepe (Conselho de Extensão e Pesquisa) para que seja revista a posição de adesão ao processo de seleção unificado, uma vez que foi esse órgão que, a pedido da reitoria, apreciou e aprovou a adesão. Então, os vereadores deverão reunir-se e montar um ofício fundamentado, pleiteando ao Consepe que reveja a sua posição pelo menos no que tange à aplicação imediata, o que foi o grande foco da nossa reunião, porque isso tem causado um grande stress nos estudantes. Sabemos que o vestibular da forma atual já é causador de uma grande tensão no estudante que pretende acessar às cadeiras do ensino superior e, quando se depara com algo desconhecido, e ainda no meio do caminho... Porque o preparo ao vestibular, que já se dá desde o início do ensino médio, tem no último ano o momento em que o estudante se foca, pelo menos o que realmente deseja, exclusivamente em passar. Inclusive muitos pais que têm condições financeiras limitadas se matam, por assim dizer, para pagar um curso pré-vestibular aos seus filhos porque a única forma de eles cursarem o ensino superior é numa universidade pública, e mais, em Pelotas, ou, no máximo na região, como na Furg e outras próximas. Porque, se tiver que se deslocar para uma outra região o estudante, a sua família não terão como sustentar uma nova casa, alimentação sem ser junto da sua família ele não suporta os custos. Então a Universidade Federal de Pelotas a rigor é, sim, a única oportunidade dada a muitos estudantes de acesso ao ensino superior da nossa região. E como disse, cabe ressaltar, que esse estresse é causado pelo desconhecido e desconhecido pela própria universidade. Ontem nos foi fornecido, e me

2 consta que está disposta no site de internet da Universidade Federal, perguntas e respostas sobre o novo processo seletivo. E aí tem aqui uma pergunta feita pela própria pró-reitoria de graduação, agradecemos também a pró-reitora Eliane Povoas, que estava lá prestando esclarecimentos, muito embora nós discordemos, pelo menos este Vereador, de muitos dos argumentos apresentados, mas uma das perguntas é a seguinte: Na medida que a prova do novo Enem ainda não possui a sua forma totalmente definida, o que o aluno deve estudar caso a universidade em que ele irá realizar o exame tenha aderido a nova forma de seleção? Como foi o caso da UFPel. E aí a resposta: Em função da falta de uma definição mais precisa sobre os conteúdos que serão avaliados com a nova prova e de quais instituições na totalidade irão adotar o novo Enem e de como ele será valorizado por essas, o ideal é que o aluno se prepare para o vestibular tradicional, mas não deixe de se preparar também para o atual modelo do Enem. Já pensando nas adaptações que esse exame irá sofrer para se adequar a sua nova abrangência e responsabilidade, enfim, Quer dizer, admite a pergunta que não tem uma forma, uma modalidade totalmente definida de como será o novo Enem. Depois na resposta reconhece. Falta definição sobre os conteúdos que serão avaliados na prova, quais instituições, enfim, irão aderir e de como será valorizado pelas instituições. Porque dentro das instituições que vão aderir ao novo processo seletivo cada uma pode aderir de uma forma. Algumas podem usar esse novo Enem só para as vagas ociosas. Vão fazer o método vestibular tradicional e só aquelas vagas ociosas é que irão disponibilizar para o novo Enem. Então se nós dissermos que temos dez universidades no Brasil que tiverem aderido supostamente, alguém me disse que esse é o número mínimo que o MEC exige para fazer o novo processo seletivo unificado. Se tivermos dez universidades não quer dizer que as dez universidades entrem com a participação igual. Pode ser um negócio completamente desleal até, eu diria. Por exemplo, vagas no curso de direito, a Universidade Federal de Pelotas pode entrar com 120 vagas e as outras entrarem com cinco, com dez, com menos vagas. Então nós estamos abrindo as nossas portas e as outras abrem uma janelinha e a própria pergunta reconhece que não tem uma modalidade definida. Então, como eu digo, imagina o estresse de um estudante. Eu digo isso porque há pouco tempo fui vestibulando, sou egresso da Universidade Federal do ano de 2007 e o estresse que o vestibular causa na vida de uma pessoa, pela obrigação que tem de passar e esse método tradicional já é estressante, imagina dizendo: olha, não tem uma modalidade definida para a nova prova, o edital sai só no final de maio, a prova é em outubro. Aí vai ter junho, julho, agosto e setembro, quatro meses para esse estudante ter que estudar uma forma ainda não conhecida, mas estuda a antiga também. Quer dizer, o estudante pode se debruçar sobre as matérias do método antigo que serão descartados no novo método. Aí gasta muito do seu tempo estudando fórmulas matemáticas que, enfim, depois não serão apreciadas na nova prova. E esse estudante vai perder tempo, imagina a frustração de uma pessoa se preparando para esse vestibular. Então se reconhece que o vestibular tradicional tem uma série de deficiências, isso é tranqüilo, todos admitem, mas não tem o porquê dessa adesão ao método ainda desconhecido, seja de tal forma abrupta, no meio do jogo. A URGS me parece ter adotado a postura mais prudente, mais adequada: Iremos aderir ao processo seletivo unificado em Quer dizer, quem está entrando no ensino médio já sabe que quando chegar lá o método será diferente. As pessoas que vão fazer a prova este ano se prepararam para outro método. Ademais, cabe ressaltar sim o que acredito ser a responsabilidade social da universidade com a sua região. Falou-se inclusive na audiência pública aqui em

3 reserva de mercado. Eu não sei se chego a ser tão rigoroso em reservar-se mercado. Mas o importante é que exista sim um mecanismo de proteção à região em que está instalada essa universidade. É verba federal que vem, a universidade é federal. Ora, nós sabemos que isso não é nada mais do que o governo estar retornando através do seus recursos federais os próprios impostos que pagamos. Porque a grande verdade é essa a gente sabe que o governo federal concentra a maior parte dos recursos arrecadados através dos impostos, e ele tem sim a obrigação de devolver esses impostos em forma de serviços. E se a Universidade Federal de Pelotas existe na forma que ela existe, foi porque a nossa comunidade, a comunidade pelotense, ao longo da sua história, lutou para ter uma universidade federal aqui. Aliás, começou aqui, nossos cursos de Direito mesmo sem ser vinculado a qualquer universidade. Posteriormente foi incorporada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que começou a instalar cursos aqui na região. Por que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no início do século, instalou cursos em Pelotas? Para atender uma demanda local, para atender uma demanda regional. E a formação da Universidade Federal de Pelotas, há 40 anos, se deu porque essa região lutou, porque os nossos líderes na época, lutaram para que em Pelotas tivesse uma universidade federal atendendo sim as demandas regionais. Não se trata aqui de qualquer comportamento xenófobo, que descarte aqueles que venham de fora, mas o que não podemos é abrir as portas daquilo que tanto lutamos para ter. E sem correr o risco de parecer exagerado, Sr. Presidente, digo que estaríamos traindo inclusive a memória desses nossos antepassados que lutaram para ter uma universidade que atendesse uma demanda regional, que atendesse aos filhos dessa terra e dessa região, estaríamos traindo o trabalho que ele tiveram para formar da nossa região um pólo formador der conhecimento e de pessoas preparadas. Pelotas hoje exporta, de certo modo isso é usado como pejorativo para a nossa terra, exportadora de mão-de-obra. Porque aqui não temos empregos, mas pelo menos temos uma cidade reconhecida pela formação de mão-de-obra qualificada. A universidade federal tem sim uma importante função social e uma responsabilidade com a região importantíssima. Se o novo processo ficar comprovado que não será em detrimento dos estudante da região e dos estudantes da rede pública, daquelas pessoas que não tiveram acesso a cursinhos pré-vestibulares e já sabemos que o atual método é excludente, fala-se muito e critica-se o atual método, mas não se vislumbra, diante do novo método, que pode ser o bicho papão que se apresenta ser. Este novo método tem que vir em benefício da nossa comunidade. Alguns argumentos que são utilizados para defende-lo como a prova não ser de decoreba como é o atual método não justifica a sua implantação unificada, porque a prova pode ser adaptada, valendo mais a compreensão que o aluno tem, sendo menos do ensino enciclopédico, como se refere a universidade, mas ainda assim ser dentro do nosso vestibular. A prova pode ser readaptada sem abrir a todo o País o ingresso na Universidade Federal de Pelotas O vestibular que se diz que um dos benefícios seria a gratuidade porque o MEC subvencionaria; o MEC pode subvencionar as universidade para que façam processo seletivo gratuito sem exigir delas que abram as suas portas para todos os estudantes do Brasil e como já disse se o estudante da rede pública local já compete deslealmente com o estudante da rede particular local, passará a competir em condições desiguais com a rede particular de um País inteiro. Para completar a minha fala e encerrar a minha manifestação é que todos estes receios implicam em que tenhamos uma maior discussão. Digo aos Vereadores que não tem porque ser contra, em absoluto a mudança do vestibular a meu ver é tão burro quanto ser a favor; porque simplesmente este novo processo seletivo não conhece, estamos falando de algo desconhecido que se imagina poderá vir em benefício, ou se imagina poderá vir em malefício da região. O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Seu tempo está esgotado

4 Vereador. O SR. EDUARDO LEITE O mínimo que a prudência nos exige é que isso seja bem discutido para garantir que a mudança do processo seletivo não prejudique o estudante da rede pública e da região e no mínimo possamos ter o adiantamento da implantação como teve a atitude prudente a Universidade Federal do Rio Grande do Sul ao anunciar a sua implantação somente para o ano de Era isso, Presidente. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Obrigado, Vereador Eduardo Leite. Em nome desta presidência e tenho certeza de que em nome de todos os vereadores e funcionários queremos cumprimentar as taquígrafas pelo dia de hoje. Hoje é o Dia do Taquígrafo. (Palmas.) Queiram receber os nossos cumprimentos pela parceria, pelo trabalho exercido por todas vocês. Com a palavra o Vereador Waldomiro Lima. O SR. WALDOMIRO LIMA Sr. Presidente, Srs. Vereadores, senhores aqui presentes, telespectadores, bom-dia. Dando continuação ao assunto que me trouxe à tribuna ontem a respeito das obras que estão ocorrendo no município, quero dizer que tenho visitado algumas como o posto de saúde no Navegantes II e uma que está sendo realizada na continuação da Rua Dr. Cassiano, no canal do Pepino, na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira. Semana passada já tínhamos estado nesta última, quando foi feita a ponte e não tinha passarela para pedestres. O prefeito também esteve lá e conversou com pessoas da empreiteira nesse sentido. Então agora estão fazendo a passarela para pedestres, mas ocorre que essa reivindicação... Não estou dizendo que a obra está sendo feita devido a uma reivindicação minha, mas sim de moradores do Bairro Fátima, de professores do Colégio Dom João Braga e de alunos que moram ali nas redondezas, pois ali era uma escuridão, um mato onde vândalos, assaltantes e traficantes ficavam, na saída da escola, na noite, para assaltar os alunos e fazer tráfico de drogas. Também com a continuação da pavimentação da Cassiano diminuiria o fluxo de veículos na General Neto. Então, no dia a gente entrou com essa proposição: (Lê:) Câmara Municipal de Pelotas, gabinete do Vereador Waldomiro Lima. Proposição: ementa:o Vereador que esta subscreve, vem após ouvido o colendo Plenário em regime de urgência solicitar a secretaria...(que na época ainda era secretaria de habitação e obras.)...a extensão na pavimentação da rua Dr. Cassiano até o canal do Pepino, no trecho compreendido ao lado da escola D. João Braga e também a colocação de uma ponte para trânsito de veículos. Então quero dizer que a gente participou, que a gente mostrou o interesse da comunidade aqui na Casa, trouxe essa proposição ao Executivo em 2005, dessa obra que está sendo realizada e concluída agora. Quer dizer, a gente faz parte, pelo menos sugestivamente, ao Executivo dessa obra. Justificativa: (Lê:) Essa solicitação visa diminuir o fluxo de veículos na rua General Neto, também movimentar aquela área, que até então devido ao mato e a escuridão existente vem servindo de esconderijo de assaltantes e drogados, causando insegurança aos alunos da escola D. João Braga. Então isso aí era uma reivindicação antiga tanto dosa alunos como dos professores da escola D. João Braga e também dos moradores daquela localidade, que se preocupavam com o movimento de assaltos que ocorriam naquela área. E agora com a extensão da rua pavimentada até a Juscelino Kubitschek de Oliveira e com a conclusão dessa ponte, que diminuirá o tráfego da rua General Neto, vai também

5 melhorar o fluxo de veículos, melhorar o trânsito dos pedestres. Só que temos com uma preocupação, e estamos colocando, expondo aqui na tribuna em várias obras que vem acontecendo no Executivo. O que acontece? Foi feita a extensão da rua, mas a rua Dr. Cassiano da Barroso para o lado do Fátima, até a Álvaro Chaves tem calçada, mas dali em diante não. Agora fizeram essa pavimentação com a ponte, onde vai aumentar o número de veículos, mas e os pedestres como vão chegar até a ponte, porque fizeram só a passarela para pedestre na ponte, mas até chegar nela não tem calçada também. Então, inclusive, as pessoas já estão caminhando pela pista de rolamento. Então esperamos que o Poder Executivo na conclusão dessa obra, que é mais uma que venho falando que é feita uma extensão, uma pavimentação da rua e não é feita a passarela para pedestres. Como as pessoas que saem da escola ou se deslocarem de suas casas para a escola. Os alunos que vão para o colégio D. João Braga, os moradores das redondezas, que moram no bairro Fátima, que vão se deslocar até o centro para trabalhar, vão usar a ponte, que tem a passarela, vem caminhando de suas casas, mas da ponte em diante para o lado do centro tem que caminhar pela pista de rolamento, porque a calçada só colocaram os entulhos, aterro e não tem calçada para caminhar. Isso vem acontecendo em várias obras da prefeitura. Em várias extensões de ruas, em várias pavimentações que a prefeitura vem fazendo as pistas de rolamento, os pedestres têm que caminhar na pista de rolamento, que é para veículos. As obras estão sendo inauguradas e não vemos interesse, a movimentação de construirem calçadas para as pessoas que caminham por essas ruas possam poderem transitar. Então a gente fazer esse apelo ao Executivo, que antes de inaugurar a ponte, inaugurar essa extensão, que conclua a calçada. Porque concluir a passarela em cima da ponte para os pedestres, mas tem que lembrar que ele tem que caminhar para chegar na ponte e vão ter que caminhar pela pista de rolamento. Então vamos ver se o Executivo antes de inaugurar faz a calçada ali principalmente por causa dos alunos do Dom João Braga, que na hora da saída é um fluxo grande de pessoas caminhando por ali. Outra reivindicação que a gente vem fazendo há um bom tempo aqui da tribuna, e as pessoas que nos procuram vem nos cobrando, é a respeito de placas de identificação com o nome das ruas nos bairros e vilas da nossa cidade. Em vários locais os carteiros, pessoas que vão entregar correspondências ou mercadorias do comércio, tem que estar parando nas esquinas e chamando as pessoas para perguntar onde fica tal rua, tal passeio, tal travessa, porque não identificação de ruas em bairro nenhum da cidade, principalmente nos bairros mais periféricos. Viemos solicitando isso há muito tempo. Em 15 de março de 2005 entramos com esta proposição aqui: Gabinete do Vereador Waldomiro Lima. Proposição: O Vereador que esta subscreve vem, após ouvido o Colendo Plenário, em regime de urgência, solicitar à Secretaria Municipal de Urbanismo a colocação de placas de identificação com o nome das ruas nos bairros e vilas da nossa cidade. Justificativa: A referida solicitação visa proporcionar o acesso dos serviços de utilidade pública, como por exemplo o Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, ambulâncias, serviços de tele-entrega, e até mesmo facilitar aos cidadãos que desejam localizar um determinado endereço. Então esta proposição visa facilitar todos esses serviços. Se tem uma casa incendiando o Corpo de Bombeiros precisa chegar rápido no bairro; da mesma forma a ambulância. Tem bairros que tem a Travessa 13, Passeio 13 e Rua 13, tudo dentro do mesmo bairro, mas nada mostra o caminho para a pessoa chegar a

6 determinado endereço. Inclusive também acontece nas praias do Laranjal e nas colônias. Então a gente vem solicitar ao Poder Executivo, porque não acreditamos que isso custe tanto dinheiro assim. O Executivo poderia até fazer uma parceria com empresários que tem comércio nos próprios bairros, que estão à disposição de conversar com a Prefeitura e fazer essa parceria onde o empresário colocaria o nome da rua e o nome comércio. Eu acho que a Prefeitura deveria entrar em contato com os empresários dos próprios bairros e conversar para ter uma solução, para que as coisa aconteçam. Porque não podemos esperar anos, já está fazendo quatro anos e alguns meses que estamos reivindicando, as pessoas estão nos procurando para saber se será identificada a rua e não teve uma solução, continua a mesma situação. Cada pessoa que precisa ir num bairro, precisa ir numa vila, pessoas que vem de outra cidade visitar um parente não tem como chegar o local, tem que ficar pedindo informação. Estamos solicitando ao Poder Executivo mais uma vez a mesma solicitação feita em 2005, para que comece a ter um encaminhamento, para que as pessoas tenham suas vidas facilitadas, quando chegam num bairro ou vila possam chegar com mais rapidez sem estar tendo que parar em locais de comércio para se informar onde é a rua tal. Uma outra proposição que fizemos ao Executivo que estamos tratando seguidamente aqui na tribuna e agora os Vereadores também estão entrando no tema da segurança. Inclusive numa reunião que houve sobre segurança eu não pude participar porque já tinha compromissos agendados e nessa audiência pública foi dado um encaminhamento a respeito de câmaras de vídeos nas escolas, entramos com esta proposição em 30 de julho de 2007, onde propusemos a implantação de câmaras monitoras nas portas de acesso e nos pátios e corredores das escolas municipais. Conforme sugestão do projeto em anexo. A justificativa é que a lei tem por finalidade a colocação de câmaras de vídeos nas portas pátios e corredores das escolas municipais visando monitorar o movimento suspeito referente ao tráfico de drogas, roubo e vândalos; identificando possíveis autores e inibindo a ação dos mesmos. O SR. PRESIDENTE (Miltinho) Seu tempo está esgotado Vereador. O SR. WALDOMIRO LIMA E aqui está a proposta do projeto de lei apresentado ao Executivo Municipal onde fomos autor que diz: Dispõe sobre implantação de vídeo nas principais postos de acesso pátios e corredores das escolas municipais. Achamos importante, já faz um ano que entramos com esta proposição e em anexo enviamos um projeto sugestivo ao Município e parece que agora o Executivo está com o encaminhamento e vai começar a colocar estas Câmaras nas escolas, o que é muito importante para dar mais tranqüilidade e mas segurança aos alunos das nossas escolas. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miltinho) Com a palavra o Vereador Ivan Duarte. O SR. IVAN DUARTE Presidente, Vereadores, demais pessoas que assistem à nossa sessão, bom-dia. Também vou abordar o tema novo sistema de ingresso na universidade no Brasil, aqui abordado pelo Vereador Eduardo Leite. Ontem, como ele falou, tivemos uma reunião com o reitor. Compareceram lá seis vereadores Ivan Duarte, Diarone, Míriam Marroni, Eduardo Leite, Ademar Ornel e Adalim Medeiros. A reitoria compareceu com cinco pessoas entre assessoria de imprensa, assessoria jurídica, próreitores e o próprio reitor. Nós procuramos, e não só nesse momento como em quase todos, reduzir o tema, ou focar, ou centralizar na questão da adesão da universidade e não no que é, não no mérito dessa proposta de novo ingresso chamada Novo Enem. Isso porque, em primeiro lugar, todos reconhecem que é um processo muito novo. O Vereador Eduardo expressou aqui que a própria universidade (e acho que não há nenhum problema nisso) não conhece, na íntegra, o que é esse novo processo, tanto que distribuiu um documento com uma série de perguntas. Então, colocam eles próprios antes

7 da pergunta: À medida que a prova do Novo Enem ainda não possui forma totalmente definida... (Depois segue a pergunta.) Então, isso é reconhecido por todo o mundo. Assim, o que nós queremos discutir é a adesão, o prazo de adesão, o tempo de adesão, e não o processo que o governo federal, através do Ministério da Educação, está propondo. Mas o que me chamou mais a atenção nos dois documentos que foram distribuídos ontem pela reitoria não foi aquela pergunta que explicita que o processo ainda não é totalmente conhecido, mas na verdade que o documento é para esclarecer as pessoas, com 20 questões formuladas pela reitoria e respondidas por ela, tentando que ao final as pessoas estejam razoavelmente esclarecidas sobre o que é. Então, pergunta assim, por exemplo: É possível usar o mesmo Enem para se candidatar a uma vaga em diferentes universidades? Como o aluno poderá saber a nota que obteve no novo Enem? Existe limite de idade? Como é possível saber a listagem de todas as universidades federais já em 2009? Como ficam as faculdades estaduais e particulares, elas também vão aderir? Caso o aluno tenha uma nota baixa, ele poderá se prejudicar no Enem? O novo Enem ocorrerá com que periodicidade? Como o aluno pode tentar? Então são 20 questões para que ao final as pessoas conheçam o novo Enem? Mas na questão número três me interessa mais a resposta, porque trata do tema que estamos focando, que é adesão, por que a universidade aderiu imediatamente a esse processo. A pergunta é a seguinte: Somente com o Enem os alunos poderão ingressar na universidade a partir de agora? Essa é a pergunta número três. A resposta: Cada instituição de ensino superior irá decidir se adere ou não ao novo processo de seleção, que se constitui com o novo Enem. É importante esclarecer que existem quatro formas de uma universidade aderir ao exame proposta pelo MEC em conjunto com os reitores das universidades federais. O novo Enem como fase única ou como primeira fase no processo eletivo, como fase única para as vagas ociosas após o vestibular ou ainda combinado ao atual vestibular da instituição. Quando for o caso da última situação citada a universidade deverá definir o percentual da nota do Enem, que será realizado para a média final, que será somada com a nota da provas do vestibular. E é nessa última possibilidade de adesão, última forma de adesão que nós sugerimos ontem que o novo reitor pense, claro que isso tem que passar novamente pelo Cocep. Conselho da universidade que trata do ensino pesquisa e extensão, lá é que se decide. Ontem houve uma queixa que as nossas discussões são muito pessoalizadas na figura do reitor. Mas acredito que todo o mundo nessa altura sabe que essa decisão não é do reitor, é uma decisão do Cocep, claro que o reitor tem uma parte importante nessa decisão, mas não é ele que decide, não é ele que vota, são 12 pessoas que integram o Cocep. E é por aí que deverá passar a revisão, se é que a universidade vai fazer isso e depois vou explicar duas condições que o reitor colocou. Mas o que eu quero frisar neste momento da minha fala é o seguinte: existe uma forma da universidade aderir que é combinar o novo processo com o que existe hoje e dar peso para cada uma das formas. Então essa possibilidade aqui foi que nós sugerimos ontem ao reitor, que haja uma combinação, que não entre a universidade nesse processo, que está gerando tanta ansiedade entre os alunos, que não entre já como a primeira forma, que é a adesão total ao novo sistema. Que a universidade venha a aderir em parte, definir um percentual. Solicitamos isso. O reitor ao final nos disse que a Câmara de Vereadores faça um documento solicitando que o Cocep revise a sua votação, a sua postura, a sua decisão. Então a Câmara deverá promover um documento onde vai justificar o pedido, colocar as razões para esse pedido e solicitar que o Cocep, então, faça uma nova

8 votação desse processo. Certo? Essa é a solicitação que o reitor pediu à Câmara de Vereadores, que nós dirijamos um documento para a reitoria. A reitoria de sua parte, antes de encaminhar ao Cocep (Conselho Coordenador do Ensino, Pesquisa e Extensão), ficou de responder a duas questões dela própria. Primeiro: legalmente nós podemos fazer? Segundo: administrativamente nós temos condições de responder? Por que essas duas perguntas? Porque a universidade se utilizava de contratações para o vestibular este vestibular que conhecemos, para a sua confecção e realização - contratava via fundações. E o Ministério Público Federal, Advocacia Geral da União proíbem tais contratações. Então se a Universidade decidir que volta atrás e realizará vestibular é preciso responder essas duas questões. Como a Universidade vai organizar o quadro de pessoal para fazer o vestibular? Uma vez que via fundações está proibido e era esse o formato de realização. Então a Universidade tem na mão a seguinte questão: o reitor se mostrou aberto ao reexame superadas essas duas condições. A Universidade vai ter que lhe responder como é que vamos realizar o processo tradicional, ou em parte ou no todo, enfim, se nós não temos quadro para fazer o vestibular, uma vez que as contratações era por fundações e agora estão proibidas? O SR. ADEMAR ORNEL Permite um aparte, Vereador? (Assentimento do orador.) É só no sentido de ressaltar a disposição do reitor de rediscutir o assunto, superadas as suas dificuldades que apresenta, quem sabe operacional, de como fazer sem ter uma fundação hoje por perto, ou junto, e a questão jurídica. Acho que nós da Câmara então ficamos com a tarefa de somar esforços junto ao reitor para buscarmos alternativa. Acho que a reunião foi positiva, obstante alguns discursos filosóficos que não ajudaram, mas no aspecto central, no núcleo, foi positiva. Acho que temos diante de nós a responsabilidade de ajudar a reitoria a buscar a superação das dificuldades para que possamos atender aquilo que Pelotas anseia que é um vestibular ainda misto ou uma mudança não tão profunda como a proposta pela Universidade Federal de Pelotas. Muito obrigado. O SR. IVAN DUARTE Concordo com o Vereador Ademar Ornel. A reunião ontem em parte foi utilizada por pessoas para defender o novo processo. Ao qual ninguém se opôs, o problema é o tempo de adesão. Este é o centro da nossa discussão aqui. Quando é que a Universidade deve entrar. Será que não dá para ser um pouquinho mais tarde? Todos concordam que esse vestibular atual é excludente, é segregador, é injusto, porque ele não leva em conta toda a vida do estudante. Quer dizer, eu posso ser o pior estudante do mundo; depois eu faço um bom cursinho e e tiro o primeiro lugar no vestibular. Ao passo que o estudante que teve uma vida inteira de esforço e que não tem dinheiro para fazer um cursinho, sai pior do que eu no vestibular. Então é justo mudar o vestibular, o problema é quando. Esse é o centro da nossa discussão aqui. Quando é que a universidade deve entrar, será que não dá para ser um pouco mais tarde, todos concordam que este vestibular atual é excludente, é segregador, ele é injusto porque não levam em conta toda a vida do estudante, quer dizer, eu posso ser o pior estudante do mundo e depois eu faço um bom cursinho e tiro primeiro lugar no vestibular. Ao posso que o estudante que teve uma vida inteira de esforço, mas que não tem dinheiro para um cursinho sai pior. É justo mudar o vestibular, o problema é quando, este é o centro. Por fim, outro documento que nos foi entregue que foi o termo de referência do novo Enem sistema de seleção, isso aqui foi o que o MEC propôs. O ponto 9 diz assim: As instituições interessadas efetuarão sua adesão ao sistema de seleção unificada, mediante assinatura digital de um termo que deverá ser aditado a cada processo seletivo, cada vez que tiver vestibular a Universidade pode ou não aderir; tem que ser aditado a cada vestibular, a cada seleção. Para que a instituição de ensino superior lance informações atualizadas sobre cursos e vagas oferecidas ao sistema,se a

9 UFPel vai fazer um vestibular para o Brasil inteiro ou para quem aderir, ela terá que a cada seleção atualizar o que ela está oferecendo. O termo de adesão deverá ser emitido separadamente para cada campus ou unidade educacional da instituição; para mim isso tem que ser melhor esclarecido. Não tenho mais tempo e por isso não pude discorrer mais sobre o que foi a reunião, concordo com o Vereador Ademar Ornel foi uma reunião positiva, a postura do reitor foi uma postura de tranqüilidade,uma postura coloca que ele tem problemas, a universidade federal de Pelotas no central aderiu porque tem problemas na execução do atual vestibular. Se não tivesse, certamente teria aderido, essa é uma leitura minha e não palavras do reitor. Se a Universidade Federal de Pelotas tivesse um corpo de professores para realizar o vestibular sem precisar de fundações, poderia tranqüilamente fazer como a UFRGS fez, vamos aderir em 2011 e dar tempo para os alunos que estão agora se preparando para o vestibular se preparar para novo vestibular. Porque o atual, em função do tempo pegou esta gurizada que vai fazer vestibular agora e que não é pouco... Vereadores Ademar Ornel e Míriam Marroni que são membros da universidade, quantos alunos se inscrevem para o vestibular de Pelotas? Em torno de 15 mil pessoas vamos dizer. Não é um universo pequeno, estou falando isso porque um dos argumentos foi que este processo não começa agora, ele vem sendo modificado, não tem um começo para estas pessoas que estão se preparando o começo é agora. O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Seu tempo está esgotado Vereador. O SR. IVAN DUARTE Porque o nosso sistema é assim, é injusto, é excludente, mas é o processo que as pessoas conhecem e se preparam para ele. Mas estou me preparando, quero que o meu filho passe no vestibular, invisto, trilho um caminho por aqui e quando ele está perto muda e beneficia os que foram por aqui. Está errado, então dá um tempo para o meu se encaixar também. sou um trabalhador que faço um esforço para botar meu filho em colégio e cursinho para que ele tenha uma vida melhor do que a que eu tive. O caminho que me davam era esse. A Universidade, a educação e o vestibular não vão corrigir as injustiças sociais, elas podem até; concordo com o novo processo, mas ele não vai corrigir a pobreza, até porque vou encerrar dizendo o seguinte, pelo novo sistema, a classe média vai começar a fazer os seus filhos passarem pela escola pública. Já começou! Porque a regra vai ser essa! A chance de entrar vão ser melhores! Só que, se eu não sabia disso e coloquei me filho num outro caminho para ter mais chance, não pode agora mudar a regra assim! Deve mudar, mas não nesse prazo. É a nossa opinião e é por isso que estamos lutando! O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Vereadores, estamos recebendo o pessoal do Rotary, a Sra. Carmem Machado que representa o Rotary Princesa do Sul e dois integrantes do Rotary, um do Canadá (Cristopher Goodall) e outro dos Estados Unidos (Rafael Turner). Em nome da presidência, o anfitrião da Casa Vereador Eduardo Leite já os recepcionou, e eu gostaria que ele, que fala fluentemente o inglês, fizesse uma manifestação da tribuna da Casa, saudando os visitantes. Após, solicitamos ainda ao Vereador Eduardo Leite que atue como tradutor para que possamos também receber a palavra dos rotarianos que nos visitam. Com a palavra o Vereador Eduardo Leite. O SR. EDUARDO LEITE Eu gostaria de cumprimentar o Rafael e o Cris, que são do Rotary e estão visitando a nossa terra. Eles estão aqui em Pelotas desde sábado buscando conhecer a nossa estrutura administrativa e política porque trabalham com isso. O Rafael trabalha no congresso americano com um deputado democrata, tanto que inclusive me relatava, no pouco tempo em que pude conversar com ele, que atuou na campanha de Barack Obama; e o Cris trabalha na sua cidade, no seu município, também no governo, por isso o interesse deles em conhecer a nossa Câmara de Vereadores.

10 A minha fala, na verdade, usando o meu inglês um pouco deficiente e não tão fluente quanto o senhor disse Presidente, é para dar as boas-vindas a eles e tentar fazer a tradução do que eles nos querem externar inclusive sobre sua vivência política. Bem-vindos a Pelotas, bem-vindos à nossa cidade, desejamos o melhor na sua estadia aqui entre nós. Sr. Presidente, não sei se ele faz a manifestação a partir da tribuna... O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) - Não sei se eles vão usar a palavra. Eles poderiam usar e V. Exa traduzir, auxiliando-nos nessa missão difícil. Com a palavra o Sr. Rafael Turner. O SR. RAFAEL TURNER - (...) O SR. EDUARDO LEITE Em primeiro lugar, muito obrigado à Câmara por esta oportunidade. O SR. RAFAEL TURNER - (...) O SR. EDUARDO LEITE Gostaria também de agradecer aos cidadãos de Pelotas, pois estamos tendo uma boa estada aqui desde sábado. As pessoas são muito amigáveis, muito calorosas na recepção. Então, agradeço também aos cidadãos de Pelotas. O SR. RAFAEL TURNER - (...) O SR. EDUARDO LEITE Trabalho para um membro do Congresso. Trabalhei em Washington por muitos anos no partido e sou membro do Partido Democrata. O SR. RAFAEL TURNER - (...) O SR. EDUARDO LEITE Trabalho muito junto ao governo local de Michigan, do estado e do município, da minha cidade em Michigan e por isso que é para mim um prazer conhecer o sistema brasileiro aqui em Pelotas, particularmente. O SR. RAFAEL TURNER - (...) O SR. EDUARDO LEITE Espero que essa relação possa ser mantida, inclusive, com intercâmbio de informações. Deixo o meu cartão. Já recebi muitas informações e espero, enfim, que possa manter uma relação amigável entre Pelotas e também com o meu trabalho no Congresso Americano. O SR. RAFAEL TURNER - (...) O SR. EDUARDO LEITE Obrigado. Muito obrigado por esta oportunidade. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Com a palavra o Sr. Cristopher Goodall. O SR. CRISTOPHER GOODALL (...) O SR. EDUARDO LEITE.Bom-dia. Meu nome Cristopher Goodall. Trabalho para a cidade de London, no Canadá, que tem 375 mil habitantes, parecida com Pelotas. O SR. CRISTOPHER GOODALL (...) O SR. EDUARDO LEITE Bom-dia, meu nome é Cristopher, trabalho para a cidade de London, no Canadá (não é Londres, na Inglaterra), que tem 375 mil habitantes, parecida com Pelotas. Trabalho na parte de recursos humanos da Prefeitura de Londres, saúde e segurança. Como o Sr. Rafael, vim aqui para conhecer como as coisas são feitas em Pelotas e no Rio Grande do Sul. Conheci muitas pessoas maravilhosas, muita hospitalidade. Quero também agradecer esta oportunidade de poder conhecer a cidade e estabelecer novas amizades. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Estamos recebendo outros

11 convidados também do Rotary e gostaríamos de fazer nossa saudação. A SRA. WENDY JENNINGS - (...) O SR. EDUARDO LEITE Vivo na mesma cidade em que o Cristopher, London, no Estado de Ontário, no Canadá. É uma cidade muito bonita, com muitos parques, a economia da cidade é de grandes negócios, principalmente na tecnologia biomédica. Estou muito satisfeita por estar aqui podendo aprender coisas no Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul. A visita aqui tem sido um grande prazer e sinto-me muito feliz em conhecer todos os senhores. Muito obrigada. (Palmas.) O SR. EDUARDO LEITE Sr. Presidente, quero pedir desculpas aos professores de inglês que eventualmente estejam assistindo esta sessão pela TV Câmara. O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) V. Exa. saiu-se muito bem, Vereador Eduardo Leite, e queremos agradecê-lo e cumprimentá-lo mais uma vez pela colaboração e cumprimentar a todos os nossos visitantes. Queremos também convidá-los para que cheguem até à Sala da Presidência e que V. Exa. nos acompanhe porque evidentemente, nos dará uma colaboração muito grande. Vamos receber dois secretários que estão na Casa, Abel Dourado e Francisco Isaias, para tratarmos de projetos pendentes. Srs. Vereadores, vou suspender a sessão para que os Vereadores possam se despedir dos nossos convidados e ao mesmo tempo convida-los para uma reunião na sala da presidência onde estaremos recebendo os secretários para tratarmos de assuntos referentes a pauta. projetos do executivo e logo a seguir daremos continuidade a nossa sessão. Está suspensa a sessão (9h51min). Está reaberta a sessão (11h42min). Passaremos à ORDEM DO DIA PROCESSOS: Nº 1.401/09, 1.402/09 e 1.627/09 Encaminhados às comissões técnicas. O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Vou suspender a sessão porque alguns vereadores estão na sala da presidência reunidos com uma comissão de pais e estudantes para tratar do assunto vestibular. Tão logo essa reunião termine, retornaremos ao plenário para a votação dos projetos que estão em pauta. Está suspensa a sessão (11h45min). Está reaberta a sessão (13h25min). PROPOSIÇÕES: (Constam da Ata nº 065/09.) PROCESSOS: Nº 1.627/09 da Prefeitura Municipal de Pelotas. Mensagem nº 017/09. Autoriza o Poder Executivo a contratar servidores por tempo determinado, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público com atuação na Secretaria Municipal de Saúde, e dá outras providências. Projeto de lei em 1ª votação. Pareceres favoráveis da CCJ e COF aprovados por unanimidade. Aprovado por unanimidade o processo. Nº 1.401/09 da Prefeitura Municipal de Pelotas. Mensagem nº 018. Autoriza o Poder Executivo a contratar servidores por tempo determinado, para atender necessidade de excepcional interesse público com atuação na Secretaria Municipal de Saúde com o objetivo de implantação de novas equipes de Estratégia de Saúde da Família, e dá outras providências. Projeto de lei em 1ª votação. Pareceres favoráveis da CCJ e COF aprovados por

12 unanimidade. Aprovado por unanimidade o processo. Nº 1.402/09 da Prefeitura Municipal de Pelotas. Mensagem nº 019/09. Autoriza o Poder Executivo a contratar servidores, por tempo determinado, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público com atuação na Secretaria Municipal de Saúde, enquanto houver repasse de verbas para os programas municipais DST/AIDS e Vigilância Sanitária, respectivamente. Projeto de lei em 1ª discussão. Pareceres favoráveis da CCJ e COF aprovados por unanimidade. Aprovado por unanimidade o processo. O SR. IDEMAR BARZ (Questão de Ordem) Sr. Presidente e Srs. Vereadores, em vista do interesse público desses três processos, eu gostaria de saber da possibilidade de realizarmos duas sessões extraordinárias no dia de hoje para apreciá-los em suas três votações. O SR. PRESIDENTE (Adalim Medeiros) Em discussão a proposta do Vereador Idemar Barz de realizarmos duas sessões extraordinárias ainda hoje. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Aprovada por unanimidade. Encerrada a pauta, passaremos às COMUNICAÇÕES Não havendo oradores inscritos, encerra-se este espaço. Nada mais havendo a tratar, convoco os Srs. Vereadores para uma sessão extraordinária sem remuneração dentro de um minuto. Estão levantados os trabalhos (13h39min).