Solange Franco Horta Sumário de Entrevista

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1 Sumário de S - SF- 1 Fita 01 Local e data de nascimento: -Nasceu em Belo Horizonte, no dia16 de maio de O pai: -Era joalheiro, tinha uma joalheria. -Não se preocupava muito com o estudo dos filhos. A mãe: -Foi criada por dois tios, mas tinha convivência com os pais. -Foi a única que estudou na sua família, formando-se como professora. -Trabalhava em uma escola pública no bairro Sagrada família; era auxiliar de diretora (vice-diretora). -Sempre foi preocupada com os estudos dos filhos. -Era mais liberal do que a maioria das mães daquela época. Os planos dos pais para os filhos; a diferença de tratamento para homens e mulheres: -Não havia diferença de tratamento para filhos homens e filhas mulheres, muito pelo contrário. O relacionamento com os irmãos: -Têm duas irmãs e dois irmãos, sendo cinco ao todo. -Solange é a mais velha. -Quando jovem, não tinha um relacionamento muito bom com o irmão que vem logo abaixo, pois havia uma rivalidade muito grande entre eles. Por isso eles brigavam bastante. -Com as irmãs, não teve muito contanto por causa da diferença de idade. O contato com avós tios e primos: -A família de Solange tinha uma característica diferente: eles moravam junto com a avó. -A entrevistada foi criada pelos pais, pela avó e por tios avós que criaram sua mãe. -Foi criada cercada de atenção e carinho advindos deste contato familiar. -A convivência com a família foi grande tanto do lado paterno quanto do materno, pois as avós eram irmãs. Logo, seus pais eram primos de primeiro grau. O irmão logo abaixo de Solange: -Terminou o segundo, grau mas não quis continuar a estudar. -Trabalhava em uma companhia de seguros. -A entrevistada não tem muito contato com ele. -Ele é casado e tem dois filhos. As irmãs: -As duas fizeram faculdade. Uma é dentista e a outra é analista de sistema. -A dentista é casada e tem duas filhas.

2 Sumário de S - SF- 2 -A analista de sistema, que é a caçula das mulheres, tem uma filha, mas não é casada. Ela tem um bom emprego e uma boa condição de vida. A infância: -Guarda boas lembranças da sua infância. O bairro Floresta e a cidade daquela época e nos dias de hoje: -Era um bairro residencial, de classe média, muito tranqüilo, onde as pessoas tinham uma vida muito boa. -A convivência entre os vizinhos era grande. -Atualmente, Solange acha que mudou muito. -O bairro Floresta, hoje, é praticamente centro da cidade, perdeu aquele ar de bairro, transformando-se em uma área mais comercial. A visão da sociedade do Colégio Santa Maria: -Era tido como um Colégio muito bom, onde estudavam pessoas de elevado nível financeiro. A expectativa dos pais ao matricularem as filhas lá: -A expectativa era de dar às filhas um ensino de boa qualidade. Por que os pais de Solange optaram pelo Colégio: -Seus pais escolheram o Santa Maira porque, além de ser um bom Colégio, era perto de casa. O Colégio na época de Solange: -O Colégio funcionava somente em regime de externato, não havendo nenhum caso de externato que a entrevistada se lembre. -O número de alunas era grande, mas não tão elevado como é hoje nos colégios. -Ela estudava no período da tarde. -No Colégio, havia horários pré-estabelecidos para todas as atividades. A missa: -Era obrigatória, todas as quintas feiras. -As alunas tinham que usar véu branco. -Solange não se lembra do horário exato. -Ela não gostava da missa porque era muito demorada. Outras atividades católicas: -Não havia outras atividades na capela, além da missa semanal. -A entrevistada fez a primeira comunhão no Colégio. O uniforme: -Era uma saia preta pregueada, blusa branca tipo marinheiro.

3 Sumário de S - SF- 3 -Tinha uma faixa colorida na saia, determinando a série em que a aluna estava. Cada cor indicava uma série. Solange acha que as faixas eram para diferenciar as alunas. A ida para o Colégio: -A entrevistada ia a pé, porque morava perto do Colégio. -Nas séries iniciais, levavam-na e buscavam-na todos os dias, depois ela começou a ir sozinha ou com uma amiga que era sua vizinha. As professoras do Colégio: -As professoras eram leigas. -Lembra-se de uma religiosa que era professora de francês, mas Solange não tinha aulas de francês. -Não havia professores homens no Colégio. -Lembra-se especialmente da professora da admissão que, hoje, é a atual diretora. -Houve uma professora que marcou, pelo jeito diferente de dar aula. Era professora do terceiro ano primário e se chamava Glória. -Essa professora fazia uma coisa muita avançada, para a época, que a entrevistada nunca esqueceu: dava aula chupando chicletes. O relacionamento professor-aluno: como era e como é hoje. -Mudou muito daquela época para hoje. -Naquela época, os alunos não tinham a liberdade que se tem hoje; os alunos não conversavam com os professores como hoje em dia se faz. -As alunas entravam na sala em fila, sem conversa com a colega, e iam assentar. -Hoje em dia, a liberdade é muito maior. O relacionamento com as freiras: -O contato existia, mas não era grande. -A diretora do Colégio era uma freira muito presente. -Havia freiras bravas e freiras boazinhas, sendo assim, o relacionamento com as mesmas dependia de cada uma. Os hábitos das freiras: -As alunas tinham consciência da clausura, elas ficavam especulando sobre o que havia lá dentro. As alunas não podiam ficar nem na porta. As matérias: -A entrevistada não se lembra das matérias especificamente, mas se lembra das aulas de artes, onde eram feitos muitos trabalhos manuais voltados para a casa. A disciplina no colégio: naquela época e hoje. -Naquela época, era muito rigoroso. Hoje é diferente. As sobrinhas da entrevistada que estudam lá hoje, têm muito mais liberdade do que ela tinha.

4 Sumário de S - SF- 4 O ambiente do Colégio: -Era bem austero. -Era tudo muito arrumado. -Muitas coisas estão iguais até hoje. -No colégio, não tinha muitas frescuras como; cortinas, painéis, etc. -Nas salas, tinha um tablado para os professores. As avaliações: -A entrevistada não se lembra bem. -Nos boletins, não vinham notas, mas sim conceitos. As reuniões do Colégio: -A mãe de Solange tinha que ir toda arrumada, por exigência da filha, pois todas as mães iam muito bem arrumadas às reuniões do Santa Maria. O material escolar: -Era uma festa preparar o material para o início das aulas. Todos se envolviam. Era quase um ritual de início de ano. O lazer no Colégio: -O passeio no bosque. -Havia recreio, mas ela não se lembra. A amizade entre as alunas: -As freiras não interferiam nas amizades, nas conversas das alunas. A visão sobre o Colégio e a educação recebida: -Era um colégio muito bom, de disciplina muito forte. -A entrevistada tem boas lembranças de lá. -No que tange a educação, ela não idealizava uma educação diferente da que recebeu. A avaliação de seu comportamento: -Considerava-se bem comportada para os padrões da época e os de sua família. -Tinha um grande senso de responsabilidade. A caracterização da família: -A mãe não deixava as filhas fazerem tarefas domésticas. -Era uma família liberal, para os padrões da época. O papel reservado para a mulher naquela época: -O papel que cabia a mulher era o de dona de casa: cuidar da casa e dos filhos. A Igreja da época: -Era muito fechada, muito séria.

5 Sumário de S - SF- 5 A vida depois do Colégio: -Foi para o Instituto de Educação, mas não terminou o ensino médio lá. -A conclusão do ensino médio foi no Colégio Batista. -Começou a trabalhar quando estava no terceiro ano, na Cemig. -Fez vestibular para pedagogia, mas na verdade queria fazer serviço social. -Passou, começou a fazer o curso, mas não gostou e acabou largando. -Começou o curso de matemática, mas também largou. -Voltou para a pedagogia, mas largou novamente. -Casou e foi morar fora de BH. -Voltou para a capital para que a filha tivesse um bom ensino. -Separou-se a um amo e meio. -Prestou vestibular novamente e cursou a faculdade de pedagogia como exercício terapêutico. -Formou-se em dois anos e meio, e, dessa vez, adorou o curso.

6 1A- SF - 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE ESTUDOS MINEIROS PROGRAMA DE HISTÓRIA ORAL PROJETO: VOZES DE MINAS - DISCURSO E RESTITUIÇÃO. ENTREVISTADORA: MARINA ALVES AMORIM ENTREVISTADA: SOLANGE FRANCO HORTA LOCAL: BELO HORIZONTE DATA: 29 / 09 / 00 fita 01 lado A MA.: Estou aqui, 28 de setembro de 2000, com a senhora Solange; primeira seção. Solange, eu já tinha lhe passado pela carta que agente divide a entrevista em três partes: a primeira é um pouco da história familiar, a parte antes do Colégio. Então eu queria começar perguntando o local e a data de nascimento. SF.: Eu nasci no dia 16 de maio de 1955, aqui em Belo Horizonte. MA.: Aqui em Belo Horizonte? SF.: É. MA.: Você morava aonde aqui? SF.: Eu morava lá perto do Colégio. Ali na Floresta, na praça Negrão de Lima. MA.: E como são as lembranças que você tem da sua infância? SF.: Ah, são ótimas! MA.: São boas?

7 SF.: São, são muito boas! Solange Franco Horta 1A- SF - 2 MA.: E como que era o bairro? Como que era a cidade naquela época? SF.: Ah bem! Eu me lembro do bairro. Da cidade eu não me lembro, porque eu era muito menina. Mas o bairro onde eu vivi, era um bairro de classe média. Então, a gente tinha... Eu morava mesmo ali na pracinha, onde é hoje a pracinha mesmo, em um casarão que tem ali. Então, era muito tranqüilo. A vida da gente era muito boa, muito calma. Convivia com os vizinhos. Tinha as amigas de frente, da rua da frente, da rua atrás da minha casa. E tinha o colégio ali perto. MA.: Vocês costumavam brincar na rua, alguma coisa assim? Ou não? Ou já era um pouco movimentado? SF.: Eu costumava... Ali, aquela região da Floresta, eu acho que ela sempre foi um pouco mais movimentada. Não é? MA.: Hum hum. SF.: Eu lembro assim, que agente brincava um pouco na pracinha. Na pracinha, ou, então, na casa de coleguinhas. Ou era na minha casa, ou era na casa da coleguinha. Da colega da frente, da colega de trás. Era sempre assim. Não tinha muito o hábito de ficar solta na rua não. MA.: Sei. SF.: Eu acho que ali já era movimentado naquela época. A Floresta já era um pouco movimentada. MA.: E que diferenças você apontaria do que era e do que é hoje? SF.: O que? O bairro? MA.: É o bairro, a cidade. SF.: Ah! Mas, aí, eu acho que mudou muito. Porque são quantos anos? Muitos anos, quarenta anos quase! Então, assim, mudou bastante. Porque ali, a Floresta, hoje, é

8 1A- SF - 3 Solange Franco Horta praticamente o centro da cidade. Tem tudo, não é? Naquele tempo não, era um bairro residencial, bairro residencial mesmo. Têm dois pedacinhos que eu morava ali, que são Maria Inês com [Lídia Couto]. Quando eu morava ali... Hoje é até um restaurante. Um restaurante self service, uma coisa assim. Ali, você passa... Ali, você não acha nem lugar para estacionar mais. Perdeu aquele ar de bairro! De bairro de classe média, de família, de bairro familiar para passar para uma coisa mais comercial. Porque, ali, hoje, é bem comercial. Inclusive a casa que eu morei, onde eu nasci, que eu morei enquanto eu estudava, lá hoje é um comércio. Na casa funciona um comércio. MA.: E você tinha, tem irmãos? SF.: Tenho. Eu tenho quatro irmãos. MA.: Todos homens? SF.: Não. Quatro irmãos no geral. Eu tenho duas irmãs e dois irmãos. MA.: Então são cinco filhos? SF.: São cinco. Eu sou a mais velha. MA.: Ah! Você é a mais velha? SF.: Sou. MA.: E como que era o relacionamento de vocês? Você tinha mais intimidade com um deles? Ou era... SF.: Não. Era o contrário, porque eu sou a mais velha. Abaixo de mim, logo depois de mim, veio um homem. A diferença nossa é pequena, a diferença é de 11 meses. E, depois, vieram minhas duas irmãs. A diferença foi maior. Então, era como se fossem dois filhos únicos: eu e ele. Então nós tínhamos uma rivalidade muito grande, sabe? MA.: [Risos] SF.: Eu brigava muito com ele! Os amigos dele iam para lá, eu perturbava muito. Não deixava os amigos dele brincarem. Eu queria ser a dona do pedaço!

9 MA.: [Risos] Solange Franco Horta 1A- SF - 4 SF.: Eu era a dona do pedaço! Então eu perturbava muito. Eu tinha muita rivalidade com ele. E já com as meninas, eu não tive muito contato assim de brincar, nem nada; porque a nossa diferença foi de cinco anos. Então, foi uma diferença que hoje não é diferença. Mas naquela época, fazia diferença! Por exemplo, eu com cinco anos, elas com um ano, dois anos. Não tinha como brincar! As minhas companheiras de brincadeira eram as amigas. E assim foi até a adolescência. MA.: E você acha que, na sua casa, como tinha meninos e meninas... Você acha que havia uma diferença de expectativa, de planos dos seus pais? Alguma diferença de tratamento para homens e mulheres? SF.: Não! Não tinha não. MA.: Mesmo em planos que eles faziam; futuros para vocês? SF.: Não. Muito antes pelo contrário. Eu acho que, aí, eu já vou te falar numa projeção, já na adolescência, adulta. MA.: Tudo bem. SF.: Quando eu tinha dezoito anos, meu pai perdeu tudo que ele tinha, e eu precisei começar a trabalhar para ajudar em casa. Então, quer dizer, tinha um homem que era um ano mais novo do que eu. Ele estava com dezoito, eu com dezenove, mais quem assumiu fui eu. MA.: Entendi. SF.: Então não tinha essa diferenciação não. Muito antes pelo contrário! Mas, também, eu sempre fui mais atirada, mais direta! Meu irmão já era mais sossegado, mais tranqüilo. Até hoje ele é. MA.: Entendi. E o que seu pai fazia? Qual era a profissão dele? SF.: Na época, meu pai tinha uma joalheria. Ele era joalheiro.

10 MA.: Hum hum, entendi. E a sua mãe? 1A- SF - 5 SF.: Minha mãe era professora. MA.: Ah! Sua mãe era professora? SF.: Era. MA.: Ali perto mesmo? SF.: Era ali na Sagrada Família. Ela dava aula no [Heleno] Pena. Dava aula não! Ela não dava aula. Ela era auxiliar na época. Era como se fosse vice-diretora, hoje. Na época, chamava auxiliar de diretora. Então, ela tinha essa função. MA.: Então, sua mãe e seu pai, os dois trabalhavam? SF.: Todos dois trabalhavam. MA.: Todos dois trabalhavam fora. E o que você apontaria de influência, na sua vida, tanto do seu pai quanto da sua mãe? SF.:Influência como? Você fala assim profissional? MA.: É...Profissional ou alguma coisa que marca mais; que te chama a atenção. Alguma coisa que eles te incentivaram, que te incentivaram a fazer. SF.: Minha mãe sempre foi muito preocupada com o estudo da gente. Ela sempre... Assim... Ela sempre fez com que a gente tivesse o melhor! A melhor escola, essa coisa toda. Ela que preocupava com isso, ela que ligava para isso. Meu pai não ligava muito para isso não. É tanto que quando eu terminei o segundo grau, eu quis fazer vestibular e ele não queria que eu fizesse vestibular, porque eu estava trabalhando, na época, na CEMIG. Ele achava que eu tinha um emprego muito bom, então que eu não precisava fazer faculdade. "Para quê estudar?" Então eu fui fazer faculdade, uma coisa que eu não queria, só porque eu queria continuar estudando. Depois parei, não terminei. Terminei, agora, depois de velha. MA.: [risos]

11 1A- SF - 6 Solange Franco Horta SF.: Depois de velha que eu retomei, que eu terminei a faculdade. Então, minha mãe que era preocupada com isso. Meu pai já era mais ligth, menos preocupado. Mas a minha família tinha uma característica um pouco diferente. Porque junto com meus pais, morava minha avó, mãe do meu pai. Desde que eles se casaram, meus avós moravam com a gente. Então, eu fui criada, na realidade, pela minha mãe, pelo meu pai, pela minha avó e por dois tios avós, que criaram minha mãe. Então, eles iam para a minha casa todos os dias. Minha tia-avó ia lá em casa, todos os dias. Ajudava minha avó a tomar conta da gente. E esse tio avó também ia todo dia para minha casa. Então, nós fomos criados, assim, numa redoma, em uma espécie de redoma de proteção de família. Muito aconchego familiar, muita coisa assim, muito carinho, muita atenção. MA.: Então você tinha um relacionamento grande com eles? SF.: Tinha! Com a família, era muito grande! MA.: Mas essa família era do lado de mãe, ou de pai? SF.: Bom, dos dois. Porque meus pais eram primos de primeiro grau. MA.: Ah! Etendi. SF.: As minhas avós eram irmãs. As minhas duas avós. Então, assim, meus tios avós, por conseqüência, eram irmãos das duas. Era meio embolado! O meio de campo era meio embolado. MA.: [Risos]. E você acha que sua mãe tinha essa preocupação toda com o estudo por ela ser professora também? SF.: Eu acho que sim. Porque na... Por exemplo, já olhando a geração da minha mãe, das irmãs dela. Ela não foi criada pelos pais dela, ela foi criada por dois tios, mas tinha convivência com a família, com os pais dela do mesmo jeito. Mas ela foi a única que estudou da família dela, foi a única que teve o que a gente chama hoje de ensino médio. Ela terminou e teve o curso de professora. As irmãs dela não tiveram isso! Dos irmãos dela, nenhum estudou. Então, eu acho que, pelo fato dela ter tido essa diferenciação, ela também teve uma visão diferente disso.

12 MA.: Tentou passar isso. Solange Franco Horta 1A- SF - 7 SF.: Passou! Automaticamente, ela passava isso para gente! Passou isso para gente. MA.: Hum hum. E esses dois tios e essa sua avó que você apontou, o que você apontaria como influência na sua vida, da parte deles? SF.: Bom. A minha avó morreu tem muito pouco tempo. MA.: Ah! É mesmo? SF.: É. Ela morreu bem velhinha, ela morreu com noventa e...noventa e quatro anos. Têm dois anos que ela morreu. Então, ela acompanhou a gente a vida inteira, praticamente. Agora, esses meus dois tios avós já morreram há mais tempo. Foram, inclusive, a primeira perda familiar que eu tive. Foi este tio avó. Foi a primeira morte na família que assim... De uma pessoa chegada para nós, foi a dele. Mas o que eles me passaram foi isso: muita proteção! Aquela proteção, aquela atenção, aquele carinho, aquele cuidado, aquilo tudo, aquela história toda. Então, assim, a gente estava sempre cercado de família, de primo, de tio. A minha casa, a casa dos meus pais, era mais ou menos assim um centro de reunião de família. MA.: Eu queria que você fizesse para mim agora, um pequeno resuminho, bem simples, da trajetória dos seus irmãos, da trajetória de vida. Se eles casaram, o que eles fizeram, como que está, se eles trabalham? Esse tipo de coisa, mais ou menos. SF.: Bom. O meu irmão, que vem abaixo de mim, ele terminou o segundo grau. Não quis estudar mais. Teve oportunidade, mas não estudou porque não quis! Ele trabalha. Trabalhava em companhia de seguros, agora ele está trabalhando...você me apertou! Eu nem sei! Ele mora um pouco distante, então, eu tenho pouco contato com ele. Agora as minhas irmãs todas duas continuaram os estudos, fizeram faculdade. Uma é dentista, a outra é analista de sistema. Então uma trabalha como dentista e a outra trabalha na...na Oh gente, como é que chama?! Na Eletrodados. Ela tem um cargo de chefia na [Eletrodados]. Se saiu profissionalmente muito bem! O meu irmão e essa minha irmã dentista casaram, tiveram filhos também, como eu. Eu tenho duas filhas. Todos dois têm dois filhos também. E essa minha irmã que é a mais nova, que é a

13 1A- SF - 8 Solange Franco Horta caçula das mulheres, ela não casou. Teve dois relacionamentos e tem uma filha, mas não quis casar. MA.: Hum Hum. Então não tem nenhuma delas que seja dona de casa? Uma vida mais... SF.: Não! Não! Se formos olhar isso, essa aí sou eu. MA.: [Risos] Agora, eu queria já...porque essa primeira parte ela é mais rápida, depois que vem a parte mais trabalhosa. Quando, eu não sei, você era pequena, mas eu acho que você deve lembrar. Como que o Colégio Santa Maria era visto pela sociedade? SF.: Ah...Era um colégio conceituado! Ele era um colégio de elite, não é?! Era considerado colégio de elite mesmo! Muito bem conceituado! Só estudava pessoa que tinha uma...um nível financeiro... econômico mais alto! Era muito... era muito bom! MA.: Era bem visto? SF.: Era bem visto. MA.: E, quando essas famílias matriculavam as filhas lá, qual era a expectativa dos pais? SF.: Ah! Disso não tenho a mínima idéia! Eu acho, assim, que era realmente de ter uma qualidade de ensino boa, melhor. Porque era um colégio de... de um conceito de qualidade muito alto! Então, eu imagino que seja, que tenha sido por isso. MA.: Entendi. Essa fama chamava um pouco a atenção? SF.: É. MA.: Na sua família, especificadamente, você saberia apontar por que eles optaram pelo Santa Maria? Por matricular você lá? Ainda mais levando em conta que sua mãe era quase diretora de uma outra escola... SF.: É. Só que a mamãe trabalhou em colégio público, escola pública, em outro bairro. O Colégio Santa Maria era pertinho da minha casa. MA.: É. Isso é verdade.

14 1A- SF - 9 Solange Franco Horta SF.: Além de ser pertinho, era um colégio com qualidade de ensino muito alta! E eu acho que ela estava procurando isso. MA.: Unir o útil ao agradável? SF.: É, exatamente. Mesmo porque, as minhas irmãs estudaram lá também. Pouco tempo depois, elas passaram a estudar no Grupo onde minha mãe trabalhava. MA.: Entendi. SF.: Eu fui a única que não estudei no Grupo que minha mãe trabalhava. Elas estudaram no Grupo onde minha mãe trabalhava. Uma foi para o Colégio Estadual. A outra também...a outra também estudou em escola pública. Depois, no segundo grau, é que ela foi para o Pitágoras, que ela quis ir para o Pitágoras. Fez o segundo grau no Pitágoras, para poder fazer vestibular. Agora eu não. Eu fui a única que ficou no Santa Maria. E saí do Santa Maria porque eu queria ir para o Instituto de Educação. MA.: Ah! Entendi. Então foi para um outro colégio só feminino também? SF.: Também só feminino. Eu quis ir. Na época, tinha um teste para fazer. Eu fiz, passei e fui estudar no Instituto de Educação. MA.: Entendi. E, uma coisa... Você acha então, que a proximidade seria a palavra chave para escolha? E a boa educação, claro! SF.: As duas coisas juntas. MA.: As duas coisas juntas, então? SF.: É, as duas juntas. MA.: Foram as coisas mais determinantes. SF.: É. Porque ali por perto tinha outros colégios. Tinha o Colégio Batista, não era tão distante assim. É perto também! Tinha escola pública... Então, eu acho que foram as duas coisas juntas.

15 1A- SF - 10 Solange Franco Horta MA.: É...agora a gente vai passar mais para a segunda parte, que é mais trabalhosa. Então, às vezes, eu vou pedir para você ter um pouquinho de paciência comigo. SF.: Nada! Não tem problema nenhum. MA.: São bastante perguntas. Na sua época no colégio, só tinha externato, não é isso? SF.: Era, só externato. MA.:E tinha algum caso de semi-internato? Mesmo que não fosse um regime... Para que a pessoa pudesse optar em alguns casos especiais, você lembra de alguma menina? SF.: Não. Eu acho que não. Não lembro de nenhuma. MA.: Só o externato. SF.: É. Eu pelo menos, não tenho lembrança nenhuma! Nenhuma... de ter alguém lá o dia inteiro. MA.: Sei...sei. Então era externato só, não é? SF.: É. MA.: O colégio tinha muitas alunas, na época que você estudou lá? Era um colégio cheio ou nem tanto? SF.: Não. Não era como são os colégios hoje; eram muito menos alunas. Mas era assim: as salas não eram pequenas! Eu me lembro da minha sala de aula. Eram muitas alunas! Mas não era realmente como é o Colégio hoje, como são as escolas hoje, que tem várias salas da mesma série. Não tinha isso! Eu acho que era uma turma só de cada série, ou duas. Uma coisa assim! MA.: Você estudava de manhã ou à tarde? SF.: Eu estudava à tarde. MA.: À tarde? SF.: É.

16 1A- SF - 11 Solange Franco Horta MA.: E tinha horários, como tem hoje, bem estabelecidos para todas as atividades do dia? SF.: Tinha. Tinha horário para tudo! Inclusive, missa era quinta feira. Toda quinta feira, a gente tinha que assistir missa, com véu. Usar véu branco, terço, aqueles negócios todos. Aquela...aquele... MA.: Ritual? SF.: Aquele ritual todinho! Então, a gente tinha aulas definidas assim: de artes... Dia da semana, com aula determinada disso. Tinha horário onde a gente fazia, naquela época... Hoje tem, mas é muito pequenininho! Mas, na minha época, era enorme! Uma imensidade, uma imensidão, o bosque, que tinha lá! Então, a gente fazia passeios no bosque. Tinha horário de fazer o passeio da semana, determinado para agente ir. MA.: Ah! É mesmo? SF.: Era! Era tudo organizadinho! MA.: E essa missa, já que você tocou no assunto, de quinta-feira, tinha um horário para a missa? SF.: Tinha...tinha! Perto do colégio... Era quinta feira, eu não me lembro o horário. Eram três, quatro horas, eu não sei qual o horário. Eu sei que era um horário toda quinta feira! A gente tinha que assistir a missa. MA.: Oh! Que interessante! E como que era o uniforme? SF.: Ah, era uma saia preta pregueada, uma blusa branca tipo marinheiro, e tinha uma faixa colorida que determinava qual a série que você estava. A faixa determinava a série... MA.: Que interessante! SF.: Não sei se te deram, se você tem, se para o seu trabalho te interessa fotografia disso, por que, se interessar, eu até tenho. MA.: Você tem fotografia?

17 SF.: Tenho. MA.: Ah... Me interessa muito! Solange Franco Horta 1A- SF - 12 SF.: Depois, então, eu vou procurar para você. MA.: A gente está tentando fazer assim: depois que a entrevista é transcrita, a gente está tentando pegar o material que a pessoa tem. Porque têm umas que tem bastante coisa, têm umas que tem menos. Mas têm umas coisas interessantes. SF.: Ah, pois é. Eu tenho foto até minha com as minhas duas irmãs que estudaram lá também. Só não é colorida, porque naquela época não tinha colorida. MA.: Então, era bem visível, olhava de longe e já sabia de que sala a menina era? SF.: É. Porque a faixa determinava. Era uma faixa colorida, determinava a série que era. O uniforme era igual, a faixa vinha na saia. Tinha faixa verde...eu lembro da verde. Deve ser em uma das minhas! Eu não lembro mais qual lacinho que a série determinava... Eu sei que tinha verde. Eu lembro de uma vermelha... A cor da faixa determinava a série que você estava. MA.: Mas por que isso? SF.: Não sei. Não sei se era um critério do colégio para diferenciar as alunas, porque o uniforme era todo igual. Para poder diferenciar alunas de... "Aquela aluna ali é da primeira série, aquela aluna ali é da segunda série." Série não, primeiro ano primário. Era primário: primeiro ano primário, segundo ano primário. Eu acho que era um critério do Colégio para determinar, fazer essa diferenciação. MA.: Você morava bem pertinho do Colégio, então, você devia ir a pé mesmo. SF.: Isso, é. MA.: E vocês iam em turma? Como que era isso?

18 1A- SF - 13 Solange Franco Horta SF.: Não. Eu ia... No início, me levavam e me buscavam. Mas, eu me lembro que, quando já estava no quarto período, no quarto ano primário ou admissão seca, eu já ia sozinha. Então, eu ia sozinha. MA.: Sei. E aí não ia com as amigas? SF.: Não. Eu ia...eu tinha uma amiga, tinha uma amiga que eu ia muito com ela. Ela morava em frente a minha casa e estudava lá. Então, a gente costumava ir junto, porque ela estudava na mesma sala. Mas, quando ela não ia junto comigo, eu ia sozinha. Mas, normalmente, a gente ia junto. Íamos nós duas. Ela era filha única também, era muito cheia de cuidados. Mas era pertinho, eram três quarteirões do Colégio! São três quarteirões dali da pracinha, onde eu morava. Da Maria Inês até lá na Pouso Alegre são três quarteirões. MA.: Passando para a parte mais pesada: as aulas, professoras e matérias. Vocês tinham professoras religiosas, leigas, como que era? SF.: Eram leigas. MA.: Todas leigas? SF.: Que eu me lembre sim. Eu não me lembro de ter tido nenhuma professora religiosa. MA.: E como que era isso? Eram só professoras ou tinha professores homens também? SF.: Não, eram só professoras. MA.: Era? SF.: Era. Eu me lembro de uma coisa que eu nunca esqueci. Eu lembro... Lógico! Eu me lembro da minha professora da admissão, porque ela é a atual diretora do Colégio. Ela foi a minha última professora... MA.: Dona Teresinha? SF.: Dona Teresinha foi a última professora que eu tive lá. Foi a minha professora na admissão. Mas, no meu terceiro ano primário, eu tive uma professora chamada Glória.

19 1A- SF - 14 Solange Franco Horta Eu nunca esqueci dela! Porque fez uma coisa que me chamou tanto a atenção na época. Porque era uma coisa tão avançada, tão absurda dentro do Colégio que aquilo eu gravei e não me esqueci! Ela dava aula chupando chicletes! E eu ficava encantada com ela! Até a fisionomia dela eu lembro! Ela era loirinha, bonitinha, novinha e dava aula chupando chicletes. E aquilo, dentro da escola era um absurdo! Dentro daquele Colégio... Porque ali era muito firme! Era rigoroso o Colégio. Apesar de ter os seus cuidados todos, era uma coisa rigorosa! E ela dava aula chupando chicletes... Então, eu nunca esqueci dessa professora. Chamava Glória. MA.: [risos] E era um absurdo? SF.: Era, era uma coisa fantástica! Eu gravei isso na cabeça e nunca esqueci. MA.: Como que era o relacionamento com os professores, do professor com o aluno? Você tem filhas, acho que dá para você comparar um pouco com as mudanças. Como você acha que era? O que você acha que mudou; que tinha e que hoje não tem? SF.: Mudou muita coisa! Naquela época, a gente não tinha a liberdade que hoje a gente tem na escola, que os filhos da gente têm. A gente não conversava com professor feito os meninos hoje conversam. Você não respondia, não tinha isso não. Professor falava, a gente ficava caladinho. Entrava em fila... Fazia fila para entrar ao sinal, entrava em fila para sala, sentava na sua carteira quietinha. Tudo arrumadinho, bonitinho. Não tinha conversa com o colega, não tinha nada disso! Então, hoje, a liberalidade é muito maior. Eu acho que isso é um ponto positivo, claro! MA.: Mas também tem seus problemas... SF.: Tem, mas aí os próprios professores que agüentem... MA.: [risos] É verdade. SF.: E se virem para poder dar conta... MA.: E, mesmo que vocês não tivessem professoras freiras vocês se relacionavam com elas também?

20 1A- SF - 15 Solange Franco Horta SF.: Sim! Relacionava sim. A diretora era uma irmã. A mestra da minha época era a mestra Domingos. Era uma irmã. Tinham outras que entravam em contato. Tinha uma, acho que ela dava aula de francês, mas eu não tive aula de francês. Eu era muito pequenininha, eu era muito miudinha, e eu lembro muito dela porque ela me carregava muito no colo. Então, elas tinham muita coisa com a gente, davam atenção. Agora, a mestra Domingos era brava! Era brava... Ela, quando chamava, ou qualquer coisa... Havia o maior respeito por ela, ela era autoritária. MA.: Sei. Então esse relacionamento com as freiras variava um pouquinho de acordo com a irmã, é isso? SF.: É isso! Mas o contato com elas não era muito não. MA.: Não? SF.: Não, não era não. A gente tinha aula de artes inclusive, era tudo com professor leigo. A gente não tinha contato com elas muito constante. Não tinha. Eu não me lembro desse contato muito constante com elas não. Eu sei da mestra Domingos, da diretora. MA.: Hum hum. Então a diretora era bem acessível? SF.: Era. MA.: Assim bem presente? SF.: Era. Porque eu tenho a lembrança dela. MA.: E como vocês viam... Mesmo o relacionamento sendo menor do que com os professores, como que vocês viam aqueles hábitos religiosos delas? Não só as roupas, mas aqueles rituais que elas tinham? Vocês deviam ter consciência de que lá tinha uma clausura... SF.: Tinha. Era proibido a gente entrar. Não podia chegar nem perto da clausura! Hoje, acho que a clausura funciona como sala de aula. Mas, na minha época, a gente não podia chegar nem perto da porta! Era um lugar proibido. A gente ficava: O que tem lá dentro? Ficávamos especulando o que tinha lá dentro, como que era, porque agente

21 1A- SF - 16 Solange Franco Horta não podia nem chegar perto. O hábito era uma coisa normal, porque desde que a gente entrou lá, a gente as via daquele jeito, não é? MA.: Sei. Mas vocês não tinham nenhuma curiosidade, não? SF.: Não. Eu pelo menos não tinha não. Não lembro de ter curiosidade nenhuma não. MA.: Você lidava com aquilo como... SF.: Lidava com naturalidade, para mim era uma coisa normal. MA.: Entendi. E quais matérias que vocês tinham? SF.: Ah... Eu não lembro com detalhes não. Meu primário, eu não lembro de uma específica. MA.: Você já citou algumas coisas. Você já citou que vocês tinham aulas de artes... SF.: É, isso eu lembro. Tinha aula de artes, eu fazia [decarté]. Eu lembro desse negócio de [decarté]. Eu não sei... Era uma peça de massa branca que você pintava, um negócio assim. Eu fazia isso, eu lembro disso. Agora, em sala de aula, eu acho que uma professora dava todas as matérias. Então, eu não lembro de diferenciação das matérias não. MA.: Mas, vocês deviam ter alguma matéria, se você lembrar, que seja um diferencial do ensino hoje? Por exemplo, alguma coisa assim de economia doméstica, uma coisa mais voltada para trabalhos manuais? SF.: Não. A gente tinha aula de artes, como eu estou te falando. Tinha aula de trabalhos manuais, eram trabalhos manuais. Quer dizer, ali, você passava por um monte de etapas. Eu lembro dessa do [decarté], mas você fazia bordado, você fazia uma porção de coisa. MA.: Entendi. Mais voltado para casa? SF.: É. Essa aula de artes era voltada para isso.

22 1A- SF - 17 Solange Franco Horta MA.: E você não tem nem imagens, na sua memória, porque você foi alfabetizada lá... Você não tem nem imagens desse processo de alfabetização, de primeiro contato com números, alguma coisa assim? SF.: Não, não tenho mesmo. Não lembro mesmo. MA.: E de alguma outra coisa que você acha que te marcou, que te chamou a atenção? Pode ser a maneira que elas davam ciências, por exemplo, devia ser diferente do que é hoje. SF.: Pois é, mas eu não lembro mesmo, viu? Eu não tenho a menor lembrança disso. MA.: Das matérias. SF.: Não tenho nenhuma, nenhuma! MA.: Mas da disciplina você falou que já tem algumas lembranças. SF.: É, a disciplina era rigorosa. Para você ter uma idéia, eu falei com você que a minha última professora era a Dona Teresinha! Você mesmo falou: Dona Teresinha! Eu tenho duas sobrinhas que estudam lá, e elas não chamam a Dona Teresinha de Dona Teresinha. É Teresinha! Eu não consigo chamá-la de Teresinha. Todas as vezes... Porque eu freqüento muito o colégio ainda, por causa das minhas sobrinhas. Então, toda festa que tem eu estou presente, eu estou sempre lá. Eu não consigo chegar perto dela e chamá-la de Teresinha. Eu só chamo de Dona Teresinha. Mas minhas sobrinhas falam! Quer dizer, o contato dela com os alunos, hoje, é um contato muito mais aberto. Ela tem um contato muito mais aberto, muito mais amigável com os alunos. MA.: E você lembra de alguma coisa que tenha sido um absurdo na época de falta de disciplina? De alguém que tenha se comportado mal, ou de alguma coisa que aconteceu lá dentro que tenha sido assim um bafafá? Alguma coisa assim mais... SF.: Não. Indisciplina, eu não lembro de nada não. Eu lembro, assim, de um fato que aconteceu e que foi uma coisa muito marcante. Naquela época, não sei se usava o pessoal viajar para o exterior, se era muito normal. Então, na minha sala tinha uma aluna que a mãe dela foi para a Europa. E, quando ela voltou da Europa, ela foi lá no

23 1A- SF - 18 Solange Franco Horta colégio fazer seções para a gente de... Não era fotografia porque naquela época não tinha! Como é que chama aqueles...? MA.: Slides? SF.: Slides! Ela mostrava slides dos lugares onde ela foi. Fez palestras para gente dos lugares onde ela foi. Então, aquilo me chamou a atenção, ficou gravado! Eu lembro até do nome da filha dela. Da mãe dela eu não lembro, mas da aluna era Cidinha o nome dela. Ela morava ali também, na Floresta, perto de onde eu morava. Eu lembro deste fato. Eu lembro das reuniões, quando tinha reunião lá. Isso é minha mãe que conta. Ela trabalhava. Então, quando ela chegava no trabalho, todo mundo falava assim: Hoje tem reunião no colégio de Solange. Porque ela estava de cabelo penteado, de salto alto, de bolsa... Então, para ir as reuniões, eu fazia com que ela fosse no cabeleireiro, que ela usasse salto alto, que ela fosse de bolsa, que ela fosse com toda parafernália para o colégio. Isso era exigência minha! MA.: Ah, é?! Por que? SF.: Eu não sei. Eu não sei se era porque as outras mães também iam assim... Então, eu queria que ela fosse igual! Eu não sei porque que eu fazia com que ela fosse assim. MA.: Então, era chique? SF.: Era, era chique! Eu fazia com que ela... Eu queria que, toda vez que ela fosse no Colégio, ela fosse assim. Eu sei que, no Grupo onde ela trabalhava, as professoras morriam de rir e ficavam assim: Hoje tem reunião no colégio de Solange. [risos] Então, ela chegava lá de salto alto, de cabelo penteado, de bolsa, de não sei o quê... MA.: Sei. Você falou que não lembra muito bem das matérias. Mas você tem alguma lembrança do que você gostava mais, do que você tinha mais intimidade? Ou não? SF.: Também não lembro não. MA.: Não lembra? SF.: Não lembro nada.

24 MA.: E de alguma coisa que você detestava? 1A- SF - 19 SF.: Eu não gostava muito de ir à missa. MA.: Você não gostava? SF.: Eu não gostava não. Demorava! Eram aquelas missas antigas que demoravam! Demorava mais de uma hora, aquelas coisas demoradas prá caramba! Eu não gostava muito de ir à missa não. MA.: [risos] Era meio sacrifício! SF.: Era! Agente tinha que ficar caladinha o tempo todo! Você não podia nem olhar para o lado! MA.: E como que, por exemplo... Devia ter alguma aluna no Colégio que não era católica, ou todo mundo era? SF.: Olha, eu não lembro se tinha alguma que não era. Mas todo mundo ia à missa! E pela política do Colégio hoje... Que eu conheço a política do colégio hoje. Hoje, eles são muito claros nesse assunto: se você não é católico, então, não se matricule lá. Porque, se você matricular lá, você vai ter aula de religião, vai ter a... Não sei se tem missa ainda. Não sei se os meninos têm que freqüentar missa, mas sei que as aulas de religião são obrigadas a ter. Disso, eu já vi palestras da Teresinha, como diretora, falando isso. Em uma palestra que fui, [inaudível] com minha irmã, das minhas sobrinhas. Então, a política lá é assim: se você não é católico, para que vai matricular lá? Partindo do princípio que você está matriculando lá, então, você está aceitando a teoria, a doutrina da escola. Então, no meu tempo devia ser mais ainda. MA: É verdade. Devia ser mais radical. SF.: Mais radical ainda. MA.: Você tem lembrança de tarefas de casa, de exercícios, se era muito ou se era pouco? Não precisa ser o que era.

25 1A- SF - 20 Solange Franco Horta SF.: Não lembro...tarefa tinha, não é? Lógico! Mas eu não lembro assim não. Lembrança que eu tenho, é do material escolar. MA.: Ah, me conte! SF.: O material escolar era uma festa! Eu adorava comprar o material escolar! MA.: Ah, é?! SF.:Nossa! Aquilo, quando começava a aula, a gente ia sair com a mamãe para comprar material escolar. Juntava minha mãe, minha avó, todo mundo, para encapar caderno. Cada caderno, era encapado com uma cor. Tudo era... FIM DO LADO A DA FITA 01

26 1B- SF - 21 fita 01 lado B SF.:...Eu gostava mais da caixa maior. Eu queria a caixa maior que tinha! Com maior número de lápis de cor, aqueles negócios todos. E era um material muito, muito diversificado, porque a gente ficava muito tempo encapando, mexendo com o material, para arrumar, para levar para a escola. MA.: Então era bem agradável! Era um ritual, quase? SF.: Era um ritual! Exatamente! Pode falar que era um ritual de início de ano. MA.: E o ambiente do Colégio? Você apontaria algumas coisas? Não só do prédio, da sala de aula...era aconchegante? Quando você pensa no prédio... SF.: Não, eu não diria aconchegante. Eu acho que era mais austero. MA.: Austero? Aquela coisa mais... SF.: É! Alguma coisa mais austera mesmo. Aquela coisa mais...tudo muito limpo, muito arrumado, muito... Como é o colégio hoje. Não mudou. Isso não mudou. A parte física do colégio, pelo menos a parte maior, é a mesma coisa. Piso igual, é tudo igual. Mas, assim, não tinha muita frescura feito estas escolas têm hoje. Elas têm cortina, têm painéis, têm aquelas coisas coloridas, aqueles enfeites. Lá não tinha isso não. Era bem mais austero mesmo...eram o quadro negro, as carteiras... MA.: Isso será que era uma forma até de impor para as meninas? De se impor? Você acha? SF.: Eu não sei se era, mas pela... Como que eu vou falar? Assim, pela linha da escola... Um colégio de freiras, de irmãs. Elas, por natureza, são austeras. São muito assim. É o mínimo, não tem luxo, não tem nada. Eu acho que é mais pela linha mesmo, de doutrina do Colégio.

27 1B- SF - 22 MA.: Hum hum. E você lembra se na sala de aula tinha um tablado para o professor? SF.: Tinha. Tinha um tablado sim. MA.: Então elas ficavam...por cima? SF.: Ficavam, é. MA.: E a aula... SF.: Eu não sei se eram todas as salas não, mas a sala da quinta série... Quinta série não, da admissão. Porque eu fiz admissão. Essa tinha tablado! Essa eu tenho certeza. As outras eu estou aqui pensando, eu não estou lembrando assim com certeza absoluta não. Mas a da admissão, eu tenho certeza absoluta que tinha! MA.: Eu não sei se você vai conseguir lembrar, mas as aulas como eram? É lógico que tinha menos recursos tecnológicos do que têm hoje, mas era uma aula mais oral, mais escrita no quadro? Como que era essa aula? O aluno participava, o aluno só recebia as informações? SF.: Ah...Eu acho que agente só recebia informação. Eu não lembro da gente participando não. Lembro da professora falando, do quadro negro, mas não lembro da gente participando não. MA.: E elas tentavam fazer alguma coisa diferente, assim, por exemplo, um laboratório? Ou alguma aula fora da sala? SF.: Não! Não. MA.: Era tudo mais... SF.: Era tudo dentro da sala mesmo. Eu não tenho lembrança nenhuma de nada de fora não. MA.: E de prova você tem lembrança? SF.: Também não tenho não.

28 1B- SF - 23 MA.: Alguma avaliação, argüição? SF.: Não, não tenho. É...Não, não era de lá não. Eu lembro de ter feito argüição, mas não era de lá não. Já era do Instituto de Educação, é de música. Mas aí foi no Instituto de Educação, não foi lá não. MA.: E você pode não lembrar das provas, mas você lembra de você estudando, você procurava decorar? Como que você é...não lembra? SF.: Não lembro não. Não tenho lembrança nenhuma. Eu talvez tenha...eu lembro do boletim que a gente recebia. Eu talvez até tenha guardado, vou procurar para você. Não eram notas, eram conceitos, eram conceitos: MB, B... MA.: Ah, era? SF.: Era. Era assim: muito bom, bom... Depois vinha, acho, F, que é fraco. Não regular! R de regular e F de fraco. Acho que eram quatro conceitos que tinha. Tinha mais um... Não sei. Mas esse... É capaz de eu ter algum boletim guardado. Porque minha mãe guardava tudo! Conseqüentemente ela foi passando para a gente e pode ser que eu tenha alguma coisa guardada daquela época. MA.: Entendi. É, em relação às atividades católicas, você já comentou da missa, não é? A missa era na capela do Colégio, não era? SF.: Na capela. Era. MA.: Além dessa missa na quinta-feira, vocês tinham mais alguma atividade católica marcante, assim na igreja, na capela, toda semana? SF.: Não. MA.: Nem uma confissão, primeira comunhão, se você fez no Colégio, ou não? SF.: Eu fiz a primeira comunhão no Colégio. MA.: Ah...Foi?

29 1B- SF - 24 SF.: Foi. MA.: Então você fez lá? SF.: Eu fiz a primeira comunhão lá, têm fotografias, tem tudo. MA.: Ah tem? SF.: Tenho tudo lá do Colégio. Tem até uma tirada naquela santa que tem lá até hoje, naquele pátio ali da escola. Fiz a primeira comunhão lá. MA.: E coroação? Vocês coroavam lá, ou não? SF.: Lá não. Eu coroava sim, eu sempre coroei. Mas a coroação não era lá, a coroação era na Igreja de São Pedro. MA.: Ah...Entendi! SF.: Sabe? Era na Igreja de São Pedro. MA.: E mais alguma outra... SF.: Lá tinha assim. Com certeza tinha as festas que deviam ter, não é? MA.: É isso que eu ia te perguntar. Festas, por exemplo, de aniversário da congregação, ou de algum dia santo? SF.: Isso eu não lembro. De alguma festa... MA.: Ou alguma coisa mais relacionada com a Igreja? SF.: Não. Não lembro não. MA.: Não lembra não? SF.: Não!

30 1B- SF - 25 MA.: E passando para... Agora essa parte é a mais fácil de lembrar. Algum dia festivo... Como que era o lazer? Você já chegou a colocar que vocês tinham um dia para ir ao bosque, um horário. SF.: É, agente passeava no bosque. É. MA.: E brincadeiras, alguma coisa assim você consegue lembrar? SF.: Não. Eu não lembro não. Era muito tranqüilo. Eu acho que só o fato de ser só menina, de naquela época ser muito rigoroso... Então era muito calmo; muito tranqüilo. Eu não lembro, não lembro. Eu lembro sim, que lá Colégio... Eu nem sei se tem ainda! Mas o primeiro pé de café que eu vi na minha vida foi lá no bosque do Colégio. Eles mostraram para a gente que aquilo ali era um café, da plantação. Talvez até era ligado com alguma aula. Pode ser até ligado com alguma aula de ciências, alguma coisa. Hoje, eu não estou lembrando disso. Mas eu estou lembrando, aqui, agora, do pé de café. Pode ser até que seja ligado a alguma aula, que dentro de uma aula a gente tenha ido lá para conhecer o pé de café. Não sei. Hoje ainda tem? Deve ter não é? MA.: É... SF.: Engraçado! Eu já fui várias vezes lá no Colégio, recentemente, e nunca fui lá bosque para ver como é que está. MA.: Mas o bosque diminuiu bastante. SF.: Bastante! É isso eu sei. MA.: E alguma coisa assim... Vocês tinham recreio? Com certeza! SF.: É, devia ter. Mas eu não lembro de nada. MA.: Você não lembra? SF.: Eu lembro... Eu lembrei de uma coisa de festa que você falou. Lembro sim! Eu lembro que inclusive eu até participei. Eu tocava piano. Então, lá no auditório... Lá tinha auditório. A gente fazia a festa das mães. Então, tinha o teatrinho, tinha teatro,

31 1B- SF - 26 tinha número musical. Eu lembro que eu participei duma peça de teatro que chamava... Eu estou lembrando, aqui, agora. Chamava é... Como que é? O Camaleão... Como que era a peça gente? Ah, era um negócio, uma história de camaleão! Camaleão Alface?! Acho que era O Camaleão Alface. Eu sei que era um negócio do camaleão, a peça de teatro. A gente tinha... Quer dizer, se a gente ia fazer a peça, a gente tinha ensaio e tinha alguma aula ligada a isso, logicamente. E eu lembro também, de mim tocando piano, de mim tocando piano. Nessa época, eu tocava, estudava piano. Tinha um piano de cauda lá no auditório, chique toda vida! MA.: Sei. [risos] SF.: Chiquérrimo! Piano de cauda... MA.: E festa junina? SF.: Não, isso não lembro não. Festa junina não. MA.: Festa de encerramento do ano? SF.: Não, também não lembro não. MA.: É... Você colocou no começo que a diferença para as suas irmãs era um pouco grande, então você devia ter amigas no Colégio não é? SF.: Colegas? É, tinha. MA.: Alguém que morava perto e estudava lá? SF.: É tinha essa que eu te falei que eu ia com ela para o Colégio. Ela chamava Andréia. MA.: As irmãs permitiam essa questão de confidência? Era uma coisa tranqüila, bem resolvida para elas? SF.:Oh! Na época que eu estudei, como eu te falei, foi primário. Quer dizer, eu era muito nova. No primário, a gente estudaria o quê, hoje? Eu entrei com quatro anos para Colégio. Eu acho então que daria de quatro a sete anos, seria, não é?

32 1B- SF - 27 MA.: Não. Primário é de sete a onze, não? Aí é o maternal; primeira série é com sete anos. SF.: É, então eu estou muito esquecida. Então, é sete a dez anos, onze anos, seria isso? MA.: É SF.: Eu lembro o seguinte: a gente tinha amigas sim, a gente conversava. As irmãs não interferiam nisso não. Não tinha interferência delas não. MA.: Mas, na sala de aula, você colocou que era uma coisa mais... SF.: É, não tinha muita. Não tinha brincadeira na sala de aula não, não tinha conversinha na sala de aula não. Dentro da sala de aula o negócio era mais rigoroso, mais fechado. MA.: Hum hum. E alguma excursão para fora do Colégio, algum passeio pela cidade? SF.: Não. Eu lembro que nós fizemos um em volta do Colégio, para conhecer a...como que a gente fala? Para a gente conhecer onde estava localizado o Colégio. Então nós fizemos essa excursão em volta do Colégio [risos]. MA.: Ficaram andando lá envolta? SF.: Andando para conhecer, para depois falar tudo que a gente via, tudo que tinha em volta do colégio. Onde era a localização do colégio. Dessa aí eu me lembro. Agora de outra, eu não estou lembrada não, de sair (para fora) eu não estou lembrada não. MA.: Como que você caracterizaria o Colégio? SF.: Caracterizaria? Como assim, em que sentido? MA.: Como que você caracterizaria? Se você tivesse que caracterizar o Colégio da sua época, como que você caracterizaria? SF.: Eu acho que era um Colégio assim, de disciplina forte, é...um ensino muito bom, que dava...deixe-me ver. Eu não sei como dizer características. Seria isso? A lembrança que eu tenho é que era um Colégio de disciplina forte, ensino muito bom. É disso que eu tenho lembrança.

33 1B- SF - 28 MA.: E você gostou da educação que você recebeu lá? Ou tem alguma coisa que você apontaria que você não gostou? SF.: Ah, não! A lembrança que tenho é muito positiva! Não tenho lembrança negativa de lá não! MA.: Porque você colocou que quis sair de lá, e ir para o Instituto de Educação. SF.: É. MA.: Mas, por que? SF.: Porque eu tinha amigas, vizinhas minhas que estudavam no Instituto de Educação. Então, eu quis ir para o Instituto de Educação. MA.: Ah, entendi. SF.: Entendeu? MA.: Hum hum. SF.: Então, como elas iam, aí minha mãe deixou. Se eu fizesse teste, se eu passasse, eu podia ir. Eu passei e fui. Mas foi por isso. Eu saí de lá porque tinha as vizinhas amigas que iam estudar lá. Então, eu quis estudar também. Neste ponto, naquele tempo, não era uma coisa muito normal. Mas minha mãe era muito liberal! Deixava a gente escolher as coisas; não impunha muito as coisas não. MA.: É, isso é bom. Você idealizava um tipo de escola, na época? Assim, você queria que algumas coisas fossem diferentes, achava que daquele jeito não estava bom? Nem que seja, igual você contou, que o relacionamento do professor não era essa amizade que tem hoje. Você pensava, queria que isso fosse diferente, ou era uma coisa tão normal ali que você nem tinha...? SF.: Era uma coisa muito normal. Eu me lembrei de um fato aqui agora. Engraçado, agente vai falando e vai lembrando as coisas! A gente começa a conversar e começa a lembrar. Isso aconteceu na admissão. A Terezinha mandou que a gente fizesse uma

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