UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA CONTROLADORIA E AS FUNÇÕES DO CONTROLLER NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Por: Aline Siqueira Cavalcante Orientador Prof. Ana Claudia Morrissy Rio de Janeiro Agosto/2011 1

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA CONTROLADORIA E AS FUNÇÕES DO CONTROLLER NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa Por:. Ana Claudia Morrissy Rio de Janeiro Agosto/2011 2

3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, pois sem ele nada teria conseguido, e também a todos aqueles que contribuíram para obtenção do objetivo de concluir esta monografia. 3

4 DEDICÁTORIA A minha família e aos amigos pela importância que eles têm para mim. E também pela compreensão nos momentos difíceis em que lutamos juntos. 4

5 SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO OBJETIVO JUSTIFICATIVA RELEVÂNCIA SOCIAL O PROBLEMA HIPÓTESES SURGIMENTO DA CONTROLADORIA DA CONTABLIDADE TRADICIONAL A CONTROLADORIA CONCEITO DE CONTROLADORIA Unidade Administrativa MISSÃO DA CONTROLADORIA OBJETIVOS E AS FUNÇÕES DA CONTROLADORIA Funções da Controladoria O SURGIMENTO DO PROFISSIONAL DE CONTROLADORIA O CONTROLLER AS FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELO CONTROLLER QUALIFICAÇÕES DO CONTROLLER POSIÇÕES DO CONTROLLER NA EMPRESA UMA NOVA VISÃO DAS FUNÇÕES DO CONTROLLER O MERCADO DE TRABALHO PARA OS PROFISSIONAIS DE CONTROLADORIA METODOLOGIA DA PESQUISA CONCLUSÃO

6 RESUMO Como estamos em um mundo em constantes transformações a Contabilidade tradicional teve que evoluir. Fatos do passado não se consegue mais propiciar as informações necessárias para dar apoio à gestão das empresas, informações projetadas para um cenário futuro e servir de suporte para a Alta Administração para a tomada de decisão, esta profunda transformação gerencial levaria a evolução da Contabilidade para Controladoria que surgiu no século XX com as grandes corporações norte-americanas. Tais informações são desempenhadas e exercidas pelo profissional de Controladoria chamado de Controller. Na pesquisa realizada foram identificadas diversas funções atribuídas e desempenhada para este profissional e sua aderência dentro do mercado brasileiro apontam uma grande evolução deste o seu surgimento na década de 60. Palavras chaves: Contabilidade Controladoria Controller. 6

7 I. INTRODUÇÃO A Contabilidade é umas das ciências mais antigas do mundo, subsidiando com informações seus mais diversos usuários. E com as constantes mudanças no ambiente econômico-empresarial, desde a era agrícola, passando pela revolução industrial até os dias atuais, fizeram a evolução desta ciência. Com isso surge a Controladoria que foi adequando às informações do passado e as transformando em informações e projeções futuras. O surgimento da Controladoria se deu no inicio do século XX nas grandes corporações norte-americanas, com finalidade de realizar um rígido controle de todos os negócios das empresas relacionadas, subsidiárias e/ ou filiais. Com o crescimento vertical diversificado de empresas recorrentes que haviam se proliferado a partir da Revolução Industrial foram exigidos por parte dos acionistas um controle central. A expansão das multinacionais americanas culminou posteriormente com o advento da abertura econômica e a globalização de mercados disseminou o conceito de Controladoria e sua solidificação no meio corporativo brasileiro. Seus conceitos e funções são diversos e de acordo com cada autor, para os autores Mosimann, Alves e Fisch (1993. p.81-92) a Controladoria pode ser vista como um órgão administrativo e como ciência. Também definida como um departamento responsável pelo projeto, e elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade. Pode-se dizer que o moderno conceito de Controladoria é a evolução da Ciência Contábil, pois se utiliza tanto da contabilidade financeira e gerencial e ultrapassa os limites da mensuração para chegar à decisão que a empresa deverá tomar. Quanto aos objetivos e funções pode-se destacar hoje com a otimização dos resultados dos e com a evolução os objetivos da controladoria são os mais diversos entre eles podemos destacar: Apresentação de todos os conceitos e requisitos necessários para o processo de decisão de aquisição e implantação de um sistema de informação contábil da maior eficácia. Demonstrar o potencial da ciência contábil dentro de um sistema contábil integrado, através do conceito de lançamento multidimensional, objetivando extrair as possibilidades de informações de qualquer sistema contábil. Quanto à função segundo o autor Horngren (1985, p. 11) pode-se 7

8 destacar algumas funções como: Planejamento para Controle, Relatórios e Interpretação, Administração e Tributária etc. Atualmente as funções e atribuições da Controladoria diferem da empresa para empresa dependendo do porte e da estrutura organizacional. Almeida, Paris e Pereira (2001, p ) descrevem algumas funções como: Função de Planejamento, Função do Controle, Função de Relatar, Função Contábil e outras funções relacionadas à área. Tais funções são desempenhadas por um profissional o Controller. O Controller inicialmente chamado de comptroller apareceu em 1920 no organograma da administração central da General Motors e em 1921 na Dupont como Treasure Assistant Comptroller segundo (CHANDLER 1962 p.19) e no Brasil indícios de que a demanda por profissionais de controladoria, pois era requisitado o desempenho de funções como: administração tributaria e assessoria ao processo decisório, e em alguns anúncios desejava alguém para supervisionar escritório ou departamento de contabilidade. As funções do controller são diversas de acordo com cada autor, segundo Kanitz (1977, p.5) a função básica do controller consiste em: informação, Motivação, Coordenação, Avaliação, Planejamento e Acompanhamento. Em relação à sua posição ou nível do cargo ocupado o controller ocupa a posição de supervisor, gerencia, diretoria, assessor ou cargo equivalente. Em algumas literaturas pesquisadas encontram-se como órgão de linha, no organograma da empresa. Hoje o controller exerce diversas funções de acordo com uma pesquisa de mercado feita pela Revista Pensar Contábil em 2009 destaca funções ligadas à contabilidade Societária e Financeira, conhecimentos na área de tecnologia, conciliação, controles de gestão, auditoria. A pesquisa identificou que a Região brasileira que tem a maior procura por estes profissionais é a Região Sudeste, e em seguida a Região Sul. Este estudo visa focar aspectos voltados principalmente à estrutura da Controladoria e abordar o perfil e o papel do Controller. Ao final deste estudo uma pesquisa de mercado feita em 2009 pela Revista Pensar Contábil Rio de Janeiro publicado pelo CRCRJ mostrará as funções, competências e tendências de mercado para o profissional de controladoria. 8

9 1.1 OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo aprofundar sobre as funções e responsabilidades desempenhadas pelo Controller no mercado de trabalho no Brasil e as tendências futuras para este profissional. 1.2 JUSTIFICATIVA O presente estudo pretende aumentar os conhecimentos ligados nesta área, pois tenho interesse em ingressar neste segmento, que vem crescendo fortemente no mercado profissional. Já que é uma área responsável por surgir os gestores com informações para otimizar o processo de tomada de decisão. Exercer a função de controller requer conhecimento da atividade para poder executá-la adequadamente, requer interação e liderança para, sim, acompanhar a dinâmica do processo e da exata dimensão do negócio para o qual esta recebendo total confiança. 1.3 RELEVÂNCIA SOCIAL Quanto à relevância social, pretende-se auxiliar a compreensão das funções do controller e promover a valorização deste profissional tão importante na gestão das organizações são entidades de transformação de recursos (materiais, humanos, financeiros, tecnológicos etc.) que tem por objetivo a geração de benefícios de natureza material (bens, serviços, riquezas) e não material (de ordem afetiva, intelectual, moral), sempre revertido ao próprio profissional. 1.4 O PROBLEMA O problema consiste em identificar como esta o mercado brasileiro para o profissional de controladoria dentro do contexto empresarial a atuação se nessa área não constitui um modismo, tampouco se restringe a uma função específica, pois, para que um processo de gestão se complete, o profissional, por excelência, deve ter visão ampla, atuando e controlando todas as áreas da Organização. 1.5 HIPÓTESES A pesquisa será desenvolvida utilizando-se como hipóteses para a solução do problema levantando as seguintes questões para melhor esclarecer quanto ao perfil do 9

10 Controller dentro do mercado de trabalho, pois para que este profissional tenha espaço neste mercado ou até mesmo dentro da empresa em que trabalha, atualizações são umas das soluções que o profissional ou a empresa poderá adotar uma elaboração de habilidades técnicas, que permitirão o fortalecimento e melhor capacitação da profissão contábil. 1 Definição das competências necessárias para exercer a profissão; 2 Melhorar as práticas de ensino; 3 Meios para avaliar continuamente os currículos de ensino. As competências necessárias para o profissional contábil do futuro estão subdivididas em competências funcionais amplos entendimento de negócios e competências pessoais. 4 Mudanças nas atividades de trabalho. Trabalhos de consultoria interna, planejamento estratégico de longo prazo, análises de processos objetivando melhorias e reduções de custo, análises de tomadas de decisões, análise de performance financeira e econômica e outras atividades não tradicionais para contadores. 2 SURGIMENTO DA CONTROLADORIA Segundo a (Revista Pensar Contábil, Rio de Janeiro, 2009 apud Beuren, 2002) a Controladoria surgiu no inicio do século XX nas grandes corporações norte-americanas, com a finalidade de realizar rígido controle de todos os negócios das empresas relacionadas, subsidiárias e/ ou filiais. Um significativo número de empresas concorrentes, que haviam proliferado a partir da revolução industrial, começou a se fundir no final do século XIX, formando grandes empresas, organizadas sob forma de departamentos e divisões, mas com controle centralizado. O crescimento vertical e diversificado desses conglomerados exigia, por parte dos acionistas e gestores, um controle na central em relação aos departamentos e divisões que rapidamente se espelhavam nos Estados Unidos e em outros países. A expansão das multinacionais americanas culminou, posteriormente, com o advento da abertura econômica e globalização de mercados, na disseminação do conceito de Controladoria e sua solidificação no meio corporativo brasileiro. Nos anos recentes, com o aumento da complexidade na organização das empresas criou-se a necessidade de um sistema mais adequado para um controle gerencial efetivo, 10

11 resultando no desenvolvimento de uma função diferenciada. A vista disso, a Controladoria cresceu em grau de importância. 2.1 DA CONTABLIDADE TRADICIONAL A CONTROLADORIA A contabilidade é uma das ciências mais antigas do mundo, subsidiando com informações seus mais diversos usuários. E com as constantes mudanças no ambiente econômico-empresarial, desde a era agrícola, passando pela revolução industrial até os dias atuais, fizeram a evolução desta ciência, porém não ficam de fora as críticas. Tais críticas referenciam que os sistemas contábeis estavam defasados, e sendo inadequado ao atual ambiente. Pois a contabilidade tradicional os dados tem origem do passado e as informações constituídas no alicerce dos princípios fundamentais de contabilidade, para o atendimento fiscal. O principal produto fornecido pela contabilidade é a informação para a tomada de decisão. Desse modo, a ruptura que leva a critica sobre os sistemas contábeis estaria centrada na contabilidade tradicional ou contabilidade financeira, por ser esta a denominação da contabilidade dirigida aos seus usuários externos. Portanto para suprir essa lacuna de informações o profissional de contabilidade pode extrair e refinar as informações com base nos sistemas contábeis e assim adequando-se com a necessidade de cada gestor ou usuário desta informação. Segundo Iudícubus (2004 p. 22), todo procedimento executado sob medida em um relatório contábil com a finalidade de atender e contribuir para o processo decisório é intitulado contabilidade gerencial. Observa-se que os referidos conceitos estão centrados em relatórios, embora não expressos claramente quais os tipos de relatórios. E assim com as mudanças no ambiente empresariais e tecnológicas e a valorização de outros ativos até então desconhecidos, intangíveis (capital intelectual, goodwill¹). ¹ Goodwill ágio Tendo de adaptar-se a esse ambiente, a contabilidade evoluiu naturalmente para um conceito denominado de Controladoria. E assim a Ciência Contábil seguiu novos rumos e contribui diretamente para o surgimento de departamentos administrativos de Controladoria e juntos conseguem avaliar o desempenho empresarial, permitindo projeções e simulações de cenários futuros nas organizações. 2.2 CONCEITO DE CONTROLADORIA 11

12 Como foi visto anteriormente a Controladoria surgiu da Contabilidade Tradicional, adequando as informações do passado e as transformando em informações e projeções futuras e assim contribuindo para a tomada de decisão de acordo com o novo ambiente de transformações. Em um mundo em constante transformação, as empresas necessitam de recursos para obter vantagem competitiva, ou seja, tem que ser compreendida como um todo. Surge nas diversas etapas das inúmeras atividades que uma empresa executa, ou seja, a diminuição de custos, montagem eficiente, distribuição do produto abaixo do custo ou uma eficiência equipe de venda, faz com que a empresa como um todo obtenha uma vantagem competitiva no mercado. Segundo Martin (2002, p.7) a vantagem competitiva surge com o valor que é criado e percebido pelos consumidores e pelos investidores, o que reflete na geração de resultados positivos que permitem a continuidade da empresa. A geração de lucros e a continuidade são resultados do cumprimento da missão da empresa que, para tanto, necessita conhecer adequadamente a sua estrutura. Neste ponto é que a Controladoria se faz oportuna, pois ela permite entender o mundo empresarial atual, fornecendo o suporte necessário a todo o processo de gestão da empresa. Como órgão administrativo com uma missão, funções e princípios, a Controladoria atua como uma área da empresa, colaborando com os gestores na coordenação dos esforços para obtenção da eficácia empresarial. Também é definida como um departamento responsável pelo projeto, e elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas. Quanto a definição como ciência, os autores conceituam como uma área de conhecimento humano, com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos da contabilidade e de outras ciências como economia, administração, que suportam todos os conhecimentos necessários para auxiliar o processo de gestão e levar a empresa a atingir sua eficácia. Ou seja, a contabilidade é o sistema de informações que dá base a controladoria, que tem como objetivo o desempenho e o resultado econômico e se compromete na gestão econômica e no resultado a ser alcançado pela empresa. 12

13 Podemos dizer que a Controladoria converge todas as informações contábeis necessárias para o adequado controle econômico e financeiro da empresa. Pode-se dizer que o moderno conceito de Controladoria é a evolução da Ciência Contábil, pois se utiliza tanto da contabilidade financeira e gerencial e ultrapassa os limites da mensuração para chegar à decisão que a empresa deverá tomar. As bases de sustentação ao nosso enfoque de Controladoria alicerçam-se no GECON, de cujos princípios, conceitos e metodologia de operacional, tendo em vista nosso propósitos, podemos enumerar as seguintes premissas básicas: - a empresa é constituída sobre o pressuposto da continuidade; - a empresa é um sistema em constante interação com o seu ambiente; - o resultado econômico é o melhor indicador da eficácia empresarial; - o resultado econômico é a base para a tomada de decisões; - o Modelo de Gestão derivado das crenas e valores-será a carta magna que corresponde a um conjunto de definições relativas ao processo de gestão empresarial; - as atividades empresariais são conduzidas, de forma estruturada, por um Processo de Gestão que analiticamente corresponde ao Planejamento, Execução e Controle; - as informações requeridas pelos Gestores são devidamente suportadas por sistemas de informações. A controladoria, por este ângulo, está voltada para modelas a correta mensuração da riqueza (patrimônio dos agentes econômicos), a estruturação do modelo de gestão notadamente os relacionados com os aspectos econômicos da entidade, incluindo os modelos de decisão e informação e do sistema de informações. A interação multidisciplinar é verificada pela agregação de conceitos das áreas de economia, administração e sistema de informação, entre outras. Enquanto ramo do conhecimento, uma ampla gamas de assuntos serão objetos de estudo, dos quais destaca-se: o modelo de gestão, processo de gestão, modelo organizacional, modelo de decisão (teoria de decisão), modelo de mensuração (teoria da mensuração) modelo de identificação e acumulação e modelo de informação (teoria da informação). Porém, é paradoxal que a sociedade com maior intensidade nos dias atuais seja movida por um grande sentimento de mediatismo, em que o enfoque de valor é por 13

14 coisas praticas. Nesta questão, a sociedade esquece, e nós devemos ter um entendimento mais amplo, pois pensar teorias é o grande (e talvez insubstituível) passo que antecede a toda e qualquer nova tecnologia. Verifica-se, que parte do menos avisados, um abismo quando ao correto entendimento da vinculação que há entre a prática e que só fica claro com a compreensão do que é tecnologia. O entendimento de Galbraith (1967 apud Harrison, 1975:107) de que a tecnologia... significa a sistemática aplicação científica ou outros conhecimentos organizados para tarefas prática... Por fim, a Controladoria como ramo do conhecimento é que possibilita a definição do modelo de gestão econômica e o desenvolvimento e construção dos sistemas de informações num contexto de Tecnologia de Gestão Unidade Administrativa A Controladoria vista como Unidade Administrativa é responsável pela coordenação e disseminação desta Tecnologia de Gestão quando ao conjunto teoria, conceitos, sistemas de informações e também, como órgão aglutinador de esforços dos demais gestores que conduzam à otimização do resultado global da organização. Assim, materializa uma área de responsabilidade bem definida, responsável pela execução das atividades a seguir identificadas: - desenvolvimento de condições para a realização da gestão econômica: visto que as decisões tomadas na condução das atividades têm como foco o resultado econômico, significa que os gestores devem estar de posse de instrumentos adequados, bem como devidamente treinados; - subsídio ao processo de gestão com informações em todas as suas fases: os sistemas de informações devem ser disponibilizados para uso direto do gestor, de modo que as informações sejam oportunas; - gestão dos sistemas de informações econômicas de apoio às decisões: os sistemas de informações devem propiciar informações que reflitam a realidade físicooperacional. A Controladoria é a responsável pela gestão operacional; - apoio à consolidação, avaliação e harmonização dos planos das áreas: é a maneira de consistir a otimização do todo, constituindo-se num elemento catalisador da sinergia necessária para otimização do resultado global. 14

15 A controladoria é por excelência uma área coordenadora das informações sobre gestão econômica; no entanto, ela não substitui a responsabilidade dos gestores por seus resultados obtidos, mas busca induzi-los à otimização do resultado econômico. Portanto, os gestores, além de duas especialidades, devem ter conhecimentos adequados sobre gestão econômica, tornando-se gestores do negocio, cuja responsabilidade envolve a gestão operacional, financeira, econômica patrimonial de suas respectivas áreas. 2.3 MISSÃO DA CONTROLADORIA A gestão das atividades empresariais sob égide do Modelo GECON é conduzida sob uma perspectiva sistêmica, visto que a maximização isolada dos resultados das partes não conduz necessariamente à otimização do todo. Cabe, então, à Controladoria, por ser a única com uma visão ampla e possuidora de instrumentos adequados à promoção da otimização do toda a responsabilidade pelo comprimento de uma missão muito especial. A missão da Controladoria será Assegurar a Otimização do Resultado Econômico da Organização. Para que a missão possa ser cumprida, objetivos claros e viáveis estarão sendo estabelecidos. Os objetivos da Controladoria, tendo em vista a missão estabelecida, são: Promoção da eficácia organizacional; Viabilização da gestão econômica; Promoção da integração das áreas de responsabilidades. Atingir este conjunto de objetivos significa a obtenção de resultados econômicos de acordo com as metas e condições estabelecidas, decorrentes de decisões tomadas sob ótica de gestão econômica num enfoque de abordagem sistêmica. Portanto, é nosso ponto de congruência, se considerar a existência de uma hierarquia de objetos, os objetivos maiores da Controladoria são Gerreiro, Catelli e Dornelles, (1997:3)... a gestão econômica, compreendida pelo conjunto de decisões e ações orientado por resultados desejados e mensurados segundo conceitos econômicos. Sob este ponto de vista, a Controladoria, ao contribuir enquanto área de responsabilidade e conjuntamente com as demais para o cumprimento da missão e continuidade da organização terá como filosofia de atuação: Coordenação de esforços visando à sinergia das ações; Participação ativa do processo de planejamento; 15

16 Interação e apoio às áreas operacionais; Indução às melhores decisões para a empresa como um todo; Credibilidade, persuasão e motivação. 2.4 OBJETIVOS E AS FUNÇÕES DA CONTROLADORIA Como a controladoria é um estágio evolutivo da Contabilidade, ele tinha até os anos 50 seus objetivos eram de contabilizar as transações financeiras, calcular impostos às entidades governamentais, relatar os resultados para a os usuários externos, através de publicações de balanços e relatórios financeiros exigidos pelo estatuto das empresas, e coordenar o plano orçamentário. Hoje com a otimização dos resultados e com a evolução os objetivos da controladoria são os mais diversos entre eles podemos destacar como: a) Apresentar os elementos componentes do sistema de informação contábil e sua integração com objetivos da empresa; b) Evidenciar o papel do sistema de informação contábil dentro de um sistema integrado de gestão empresarial e do conjunto da tecnologia da informação de apoio aos sistemas gerenciais; c) Demonstrar o potencial da ciência contábil dentro de um sistema contábil integrado, através do conceito de lançamento multidimensional, objetivando extrair ao Maximo as possibilidades de informação de qualquer sistema contábil; d) Apresentar todos os conceitos e requisitos necessários para o processo de decisão de aquisição e implantação de um sistema de informação contábil da maior eficácia. A partir dessas ações, a Controladoria procura encaminhar os gestores na utilização de instrumentos de orientação e controle. Assim, a atuação da Controladoria abrange todas as etapas necessárias para atingir o resultado da empresa Funções da Controladoria Com a evolução da Contabilidade tradicional para a Controladoria até o inicio os anos 50, a controladoria tinha ainda como função a responsabilidade pela contabilidade das empresas, mesmo com a sua evolução. Essas funções eram de relatórios gerenciais e 16

17 orçamento, pelo custeio dos produtos manufaturados, pela apuração dos impostos devidos e pelo atendimento de requerimentos externos da empresa, alem de zelar pelos cumprimentos adotados pela empresa. Horngren (1985, p. 11): faz uma distinção feita através do instituto de Executivos Financeiro, listaram-se as seguintes funções destinadas à Controladoria: a) Planejamento para o controle; b) Relatórios e interpretação; c) Avaliação e assessoramento; d) Administração Tributária; e) Relatórios para o governo; f) Proteção de Ativos; g) Avaliação econômica. Almeida, Paris e Pereira (2001, p ) descrevem as funções da controladoria entendendo que as mesmas estão relacionadas ao conjunto de objetivos que emanam na missão da empresa, e que ao serem executadas, estas funções viabilizam o processo de gestão econômica. Nascimento e Reginato (2006, p.15), a Controladoria tem a função de interagir constamente, com o processo decisório da empresa, buscando dados e informações econômico-financeiras em suas áreas de apoio. As funções e atribuições da controladoria diferem de empresa para empresa. Dependendo do porte e das estruturas organizacional, a controladoria pode ser encontrada nos mais diversos níveis da administração, assim como pode atuar de diferentes formas. E assim as funções vão variando e se alargando e diversificando de acordo com cada empresa, assim podemos destacar outras funções como: Função de Planejamento, Função de Controle, Função de relatar, Função Contábil e outras funções relacionadas à área. Através de uma pesquisa realizada nas empresas em 2002, Santos² identificou as principais funções exercidas, pela Controladoria bem como: Informar para a tomada de decisão. Prospecções de cenários, projetos e monitoramento de diretrizes; Acompanhamento orçamento, elo entre os departamentos e o tomador de decisões; Elaboração da Contabilidade Gerencial e de indicadores de desempenho financeiros e não-financeiros e apresentação e interpretação das informações em reuniões mensais e estudo de Viabilidade; Gerar informações operacionais, como margens praticadas por 17

18 produto, orçamento previsto x realizado; Difundir as crenças e valores estabelecidos pela Alta Administração (Conselho de Administração) nas empresas dos grupos; Planejamento, controle, informação e sistemas contábeis; Relacionamento com a área de finanças, contábil, tributário-fiscal e custos; Acompanhamento de execução orçamentária, intermediação entre a presidência e auditoria, participação no planejamento estratégico no que se refere às tarefas, normatização, definição e avaliação ² Artigo Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI-FEA-USP, São Paulo v. n 27. p setembro/dezembro 2001 de funções, pessoas e processos, participação na formulação de propostas para investimentos; Escrituração contábil, folha de pagamento, pagamento de impostos e contribuições, relacionamento com órgãos arrecadores do governo, supervisão da área de informática, de manutenção de bens e instalações da empresa; dentre outras. Para tung(1980, ): A Controladoria tem como função ser setor de observação e controle da administração. É por meio dela que dados e informações são minuciosamente detalhados com o intuito de detectar possíveis dificuldades de na capacidade de geração de resultado. A Controladoria também colhe informações de diversos setores da empresa e participa ativamente no processo decisório através das avaliações sugestões de modelos de informação e mensuração. No entendimento de Jucius & Schelender (1974:196),... funções são definidas como atos. Porém, estes atos não são fortuitos, há uma razão, um imperativo para que aconteçam, pois, de acordo com os autoresm os propósitos pro que as funções ou atos são desempenhadas são geralmente referidos como objetivos. As empresas têm uma divisão funcional do trabalho, cujo divisor de águas é a vinculação destas funções as suas características operacionais, que são definidas em função dos produtos e/ou serviço produzido. Uma Área de Responsabilidade, independentemente de quantas atividades a compõe, desempenha uma ou um conjunto de funções. No caso da Controladoria, estas funções estão ligadas a um conjunto de objetivos e quando desempenhadas, viabilizam o processo de gestão econômica, funções estas abaixo desempenhadas. Subsidiar o processo de gestão Esta função envolve juntar a adequação do processo de gestão à realidade da empresa ante seu meio ambiente. Estará sendo 18

19 materializados tantos no suporte à estruturação do processo de gestão como pleno efetivo às fases do processo de gestão, por meio de um sistema de informação que permita simulações e projeções sobre eventos econômicos no processo de tomada de decisão. Estará a Controladoria suprindo os Gestores das diversas áreas no processo de gestão com instrumentos gerenciais que fornecem informações sobre desempenhos e resultados econômicos. É inerente a esta função monitorar o processo de elaboração do orçamento e respectiva consolidação das diversas áreas de responsabilidade da empresa. Apoiar a avaliação de desempenho Na avaliação de desempenho, seja dos gestores ou das áreas de responsabilidade, a Controladoria estará: Elaborando a análise de desempenho econômico das áreas; Elaborando a análise de desempenho dos gestores; Elaborando a análise de desempenho econômico da empresa; Avaliando o desempenho da própria área. Ressalta-se que a avaliação de desempenho deve ser feita individualmente para todos os gestores e seus respectivos superiores hierárquico. A análise elaborada pela Controladoria é mais um subsidia ao processo de avaliação. Apoiar a avaliação de resultado Ao apoiar a avaliação de resultado, a Controladoria estará: Elaborando a análise de resultado econômico dos produtos e serviços; Monitorando e orientado o processo de estabelecimento de padrões; Avaliando o resultado de seus serviços. Gerir os sistemas de informações Desempenhando a função de gerir os sistemas de informações, estará a Controladoria: Definindo a base de dados que permita a organização da informação necessária à gestão; Elaborando modelos de decisão para os diversos eventos econômicos considerando as características físico-operacionais próprias das áreas, para gestores; 19

20 Padronizando e harmonizando o conjunto de informações econômicas (Modelo de Informação). Atender aos agentes do mercado A empresa é um sistema aberto e, conseqüentemente, interage com o meio ambiente, trocando os mais diferentes tipos de recurso/produtos. Antes a esta condição é função da Controladoria atender as demandas externas, da seguinte forma: Analisando e mensurando o impacto das legislações no resultado econômico da empresa; Atendendo aos diversos agentes do mercado, seja como representantes legal formalmente estabelecidos sejam apoiando o Gestor responsável. Verifica-se que a Controladoria é uma unidade administrativa com a missão de apoiar o processo de gestão no cumprimento de suas tarefas, tendo como base cientifica a contabilidade. Portanto, a maior função da Controladoria é auxiliar o gestor e, por conseguinte, o processo de gestão em todas as suas etapas: planejamento, execução e controle. 3. O SURGIMENTO DO PROFISSIONAL DE CONTROLADORIA CHANDLER, (1962 p. 19) relata que a figura do controller, chamado inicialmente de comptroller, apareceu, em 1920, no organograma da administração central da General Motors e, em 1921 no Dupont como Treasure Assistant Comptroller.³ 4 No Brasil fortes indícios que a demanda por profissionais de controladoria teve um forte incremento durante os anos 60. Este crescimento na procura deste profissionais parece esta vinculado em parte, ao crescimento da importância da industria na matriz produtiva brasileira. O país experimentou um forte crescimento industrial no pósguerra. Ou seja, com o crescimento industrial triplicado nos anos de 1947 e 1961, o aumento na produtividade e conseqüente aumento no poder de compra devido ao aumento na renda da população, as reformas econômicas, e a retomada dos investimentos diretos estrangeiros no país a partir de 1965 ajudaram a explicar o aumento no procura por profissionais de controladoria durante o período e que ocorre por três razões: 20

21 a) a instalação de empresas estrangeiras, mais precisamente norte-americanas, trouxe a cultura da utilização da área de controladoria para o solo brasileiro; b) uma maior penetração de empresas multinacionais acirrou a competição, forçando as empresas aqui instaladas, principalmente as nacionais, a se reestruturar; c) com o crescimento econômico as empresas ganharam porte e suas operações aumentaram em complexidade, necessitando de novos profissionais que assegurassem o controle sobre a organização. Uma das decorrências de todo este processo em uma esfera microeconômico é a ³ Treasure Assistant Comptroller Assistente Controler do Tesouro Tradução do Autor 4 Artigo publicado pela Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI-FEA-USP v.16, n7, p setembro/dezembro 2001 presença de controladoria nas médias constantes do profissional de controladoria nas médias e, principalmente, grandes empresas existentes no país. E assim o ano de 1960 foi marcado pela busca de contadores, durante este período 92 anúncios requisitando tal profissional, alguns destes podem ser considerados como precursores dos profissionais de controladoria, pois era requisitado o desempenho de funções como: administração tributária e assessoria ao processo decisório, no entanto a maioria destes anúncios desejava alguém para supervisionar escritório ou departamento de contabilidade. A pouca familiaridade com o termo controller nesta época, apenas destacava a procura de Assistente de Diretoria que estivesse experiência em contabilidade, legislação fiscal, contabilidade industrial e interpretação de balanços, ou seja, um profissional com um perfil bastante próximo ao exigido pela área de controladoria. Em 1961 uma empresa do setor siderúrgico interessada em um profissional de contador com experiência em custo industrial e na solução de problemas de organização e controle. Outra empresa a Lacta S/A procura um profissional para assumir o serviço de contabilidade e controle. Outra empresa americana da área farmacêutica procura um controller com conhecimento dos princípios contábeis americanos e legislação tributária brasileira e responsável pela área de tesouraria que a princípio não é uma atribuição do controller. 21

22 Beuren (2000,p.63) explica que o processo de gestão deve alicerçar o processo decisório, no sentido de contribuir para a eficácia no desempenho da organização. No referido processo está contemplado o planejamento estratégico e operacional, de execução e controle. Conduzir esse processo apoiando, já que não é sua atribuição dirigir a organização, é função profissional corporativo denominado controller. No final da década de 1970, uma publicação como a de Kanitz (1976, p. 6-8) destacava que os primeiros controladores foram recrutados entre os homens responsáveis pelo departamento de contabilidade ou então pelo departamento financeiro da empresa, deixando bem claro que controladoria não é apenas um administrar do sistema contábil da empresa. Por isso os conhecimentos de contabilidade ou finanças não são únicos, embora sejam fundamentais, para o desempenho de tal função. 3.1 O CONTROLLER Das atribuições privativas dos Contabilistas em nasce novas perspectiva para as organizações, surge a figura Controller. A responsabilidade da garantia da missão da Controladoria fica a ele confiada. O zelo pela continuidade da empresa, bem como todo o processo de otimização para que esta consiga obter um resultado global satisfatório as suas necessidades. É o responsável pela Contabilidade gerencial, pelo sistema de informações gerenciais, pelo orçamento e avaliação das informações geradas pela contabilidade de forma que os gestores de qualquer empreendimento possam tomar decisões corretas, municiados pela qualidade de informações fornecidas pela Controladoria. Pela definição do Internacional Federation of Accounting (IFAC), o controller é o profissional que: Identifica, mede, acumula, analisa, prepara, interpreta e relata informações (tanto financeiras como operacionais) para uso da administração de uma empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas atividades e para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus recursos. Mosimann e Fish (1999, p.92) orientam que: em decorrência do porte e desenvolvimento da empresa, a função do controller pode não existir formalmente, mas à medida que a empresa se desenvolve, surge um individuo responsável pelo exercício da função financeira e, a partir da descentralização das atividades, surge a figura do 22

23 controller. Eles explicam que O termo Controller não existe em nosso dicionário, este vem sendo utilizado na área comercial e empresarial através da influencia americana na atualidade. A importância do Controller se faz presente em qualquer sociedade, pois esta para a sua sobrevivência necessita de uma estrutura organizacional. Por sua vez, estas sociedades necessitam de um órgão interno cuja finalidade seja a garantia de informações adequadas ao processo decisório, colaborando de forma holística com os administradores e gestores na busca da eficácia gerencial. Tung (1993, p.55) afirma que: O controller deve conhecer minuciosamente os objetivos e as metas de cada setor ( produção, comercialização, pesquisas, engenharia, contabilidade e etc.) da empresa. É responsável pelo projeto de implementação e manutenção de um sistema integrado de informações, que operacionaliza a empresa, mostrando a Contabilidade como principal instrumento de melhoria da tomada de decisão. O Controller exerce uma força e influência nos administrares da empresa, a fim de que os mesmos venham a tomar decisões lógicas e consistentes com a missão e objetivos. Dependendo de cada organização o Controller é subordinado ao Vice-Presidente de Finanças. Supervisiona o Gerente de Contabilidade, o Gerente de Orçamento, o Gerente de Auditoria, o Gerente de Sistemas e Métodos e o Gerente de Processamento de Dados. O Controller é o gestor encarregado do departamento de controladoria. Este deve, através do gerenciamento eficiente do sistema de informação, zelar pela continuidade da empresa, viabilizando as sinergias existentes. Com essa percepção. Por fim, faz as atividades desenvolvidas em grupo se alcançarem resultados superiores, diferentemente se trabalhassem isoladas. Quem ocupar esta função deve possuir uma visão ampla das operações de uma organização. É considerado um funcionário estratégico no funcionamento desta visão crítica. Seus questionamentos devem ir além das considerações legais, chegando até mesmo ao nível ético. Robbins e Canzo (1995 p. 493), atualmente informação é poder. Tudo o que modifica o acesso à informação escassa e importante, alterará a estrutura de poder nas organizações. 23

24 Siqueira e Soltelinho (2001, p.70.) percebe-se o controller como uma peça estratégica dentro das empresas, pois ele é o profissional da informação que vem assumindo uma postura diferente nos diversos tipos de corporações. 3.2 AS FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELO CONTROLLER O controller assume diferentes posturas em diferentes organizações. No entanto para melhor entendimento da importância do profissional de controladoria, é necessário efetuar a identificação de suas funções. Muito tem sido o autor com descrições de funções do controller. Kanitz (1976, p.5-6) propõe seis funções da área de controladoria, são elas: Informação, motivação, coordenação, avaliação, planejamento e acompanhamento. Já Heckert e Wilson (1963, p ) fazem menção a cinco, sendo elas: função de planejamento, função de controle, função de relatar, função contábil e outras funções. Se ambas as descrições forem comparadas com detalhes se verificará que não há grandes diferenças entre uma e outra. Hougren (1985, p.11), baseado na classificação do Financial Executive Institute, 5 propõe uma descrição um pouco mais abrangente com sete funções a serem desempenhadas pelo controller, são elas: planejamento para controle, relatórios e interpretação, avaliação e assessoramento, administração tributária, relatórios para o governo, proteção de ativos e avaliação econômica. Planejamento para o controle é estabelecer, coordenar, e manter, através de gerencia autorizada, um plano para o controle das operações (Anderson & Schimdt, 1963, p ). Heckert & Wilson, (1963, p.11) a função de relatórios e interpretação significa medir a performance entre os planos operacionais aprovados e os padrões, e reportar e interpretar os resultados das operações dos diversos níveis gerenciais. Avaliação e assessoramento podem ser conceituados como a função de analisar e questionar a validade dos objetivos empresariais que são colocados, bem como, dos meios disponíveis para alcançá-los. O controller, pelo seu conhecimento de legislação e por possuir uma visão ampla das operações da organização, é um funcionário estratégico no fornecimento desta visão crítica à administração da empresa. 24

25 Um amplo conhecimento da legislação sobre tributos é uma característica fundamental para que o controller consiga uma boa administração tributária. Uma gestão tributária com qualidade pode trazer mais recursos do que muitos dos produtos existentes na carteira da empresa. É fundamental também que o profissional de controladoria tenho bons conhecimentos dos princípios contábeis e da legislação societária para que posso gerar bons relatórios para o governo, bem como para os demais usuários externos das demonstrações financeiras. Em alguns setores, como financeiro, por exemplo, tais conhecimentos não são suficientes, como sendo necessário o aprofundamento na regulamentação específica. 6 O artigo publicado pelo CRCRJ o controller deve fazer com que um sistema de controle interno eficiente seja implantado dentro de uma empresa visando, entre outros objetivos, salvaguardar adequadamente seus ativos. Estes controles internos devem ser montados à luz dos objetivos empresariais, de suas necessidades e de sua cultura organizacional. 5 Financial Executive Institute Instituto Financeiro de Executivos Tradução do autor Yoshitake, (1984. p.31) a avaliação econômica que é a função de acompanhar as forças econômicas e sociais, assim como as influencias do governo e interpretar os efeitos que possam incidir sobre os negócios da empresa. Uma habilidade muito valorizada no desempenho desta função é a capacidade de trabalhar com cenários. Robbins & Couller, (1999, p.270) um cenário pode ser definido como uma visão consistente do que o futuro poderá vir a ser e trata-se de um poderoso ferramental utilizado na área econômica. Talvez a principal diferente entre a proposta de Horgren (1985 p. 11) e as anteriores seja a inclusão da Avaliação Econômica que não tem correspondência nas demais; no entanto, há algumas evidências empíricas sobre a relevância desta função. A postura do controller frente à administração também é motivo de estudos conforme artigo do CRCRJ apud Sathe (1983) identifica quatro tipos de controller segundo sua postura, são eles: independente, envolvido, dividido e forte. Seu trabalho conclui que o mais adequado para as organizações é o controller forte, pois um único profissional 25

26 serviria como contraponto para a administração e, ainda, seria responsável pela geração de relatórios, obtendo uma atuação mais eficiente. Figueiredo e Caggioano (1999, p.89) mencionam que: o campo de atuação dos profissionais de Controladoria requer um conhecimento multidisciplinar, no qual assume um papel de um gestor responsável pelo gerenciamento do sistema de informação; neste sentido, o controller dá suporte ao processo de tomada de decisões, produzindo relatórios que traduzam adequadamente a realidade patrimonial financeira e econômica da empresa. A função do controller varia entre as organizações, dependendo de seu porte empresarial e sua estrutura organizacional para definir quais são as funções que ele irá desempenhar. Para kanitz (1977, p.5), a função básica do controlador consiste em dirigir e na maioria das vezes implantarmos os sistemas de: a. Informação: compreende os sistemas contábeis e financeiros da empresa, sistemas de pagamento e recebimento, folha de pagamento etc., b. Motivação: cabe a ele prever o efeito de novos sistemas de controle sob o comportamento das pessoas diferentemente atingidas; c. Coordenação: o controlador é o primeiro a tomar conhecimento de eventuais inconsistências dentro da empresa; 6 CRCRJ Artigo Pensar Contábil, Rio de Janeiro, v.11, n44, p abr/jun.2009 d. Avaliação: Interpretar os fatos e avaliar se determinado resultado é bom. E, em caso negativo, identificar os pontos que precisam ser corrigidos; e. Planejamento: avaliar o passado é uma das primeiras etapas para planejar o futuro; f.: Acompanhamento: consiste em acompanhar de perto a evolução dos planos traçados. Segundo Nakagawa (1993, p.13-14) o controller desempenha a função de controle, organizando e reportando dados aos gestores, exercendo então uma influência no processo decisório. CRCRJ apud Anthony e Govindarajan (1999) comentaram que o controller é a pessoa responsável por projetado e operar o sistema de controle gerencial, e que na verdade em muitas empresas ele é chamado de gerente financeiro. Assim complementa que o controller tem normalmente as seguintes funções: Coligir e operar informações, e projetar e operar sistemas de controle: Preparar demonstrações e relatórios financeiros; 26

27 Preparar e analisar relatórios de desempenho; Supervisionar os procedimentos contábeis e da auditoria interna; Contribuir na gestão de pessoas do nível gerencial em assuntos relativos à função de Controladoria. Tung (1993, p. 119) explica que, para o controller desempenhar bem suas funções, deve possuir certas qualidades indispensáveis, como: Ser capaz de prever os problemas que possam surgir e de coletar as informações necessárias para se tomarem decisões; Ser capaz de prever o aparecimento de problemas nos diferentes departamentos, bem como providenciar os elementos para as soluções devidas; Fornecer as informações na linguagem do executivo que as receba; Traduzir os fatos e estatísticas em gráficos de tendências e em índices; Ser capaz de ter os olhos voltados para o futuro, pois o passado não pode ser modificado; Das informações e fornecer relatórios quando solicitados; Prosseguir insistentemente em seus estudos e interpretações, mesmo que os executivos das áreas controladas não dispensem atenção imediata àqueles assuntos; Assumir a posição de conselheiro, não de crítico; Ser imparcial; Ser capaz de vender suas idéias aos demais executivos da empresa; Ser capaz de compreender que a contribuição de suas funções para as outras áreas sofre limitações. Os autores Siegel, Shim, e Dauber (1997 apud BEUREN 2002) citam que as últimas décadas têm sido de transformações constantes e rápidas no mundo dos negócios, fatos esses que vieram incrementar as funções do controller. Antes visto como executivo financeiro na corporação, agora se vê envolvido diretamente no planejamento estratégico, tendo em vista seu amplo conhecimento a respeito da empresa. Portanto pode-se concluir que o controller está muito associado à sua postura frente à organização em que atua do que propriamente à sua aptidão técnica, visto que essa é premissa para assumir o cargo. 27

28 Por outro lado o Institute of Management Accountants 7 (IMA) que é uma entidade de contadores gerenciais, composta de profissionais atuantes nas áreas de contabilidade, finanças e tecnologia da informação em setembro de 1999, publicou um estudo sobre as mudanças na profissão dos contadores gerenciais, passando de um profissional de apoio, sem participação no processo decisório da empresa, na década de 80, para um novo profissional mais dinâmico, analítico, participativo nas decisões em conjunto com os outros gestores de outros departamentos. Durante este processo de mudança, o IMA levantou as seguintes funções desempenhadas pelos novos profissionais: _ Amplo conhecimento, fornecendo informações de estrutura, natureza e objetivos da função financeira. _ Agente de mudanças, como controlador da avaliação dos processos financeiros, planejamento novas alternativas e organizando as iniciativas da organização. Avaliador, auxiliando identificar áreas de potencial de melhoria com desempenho ótimo e a desenvolver situações / exemplos de negócios exigidos para assegurar apoio aos esforços. _ Conhecimento da informação, conduzindo estudo de benchmark para identificar melhores práticas financeiras, revisões da literatura existente (artigo e livros) discutida e benefícios ótimos aos clientes internos e externos. 7 Institute of Management Accountants Institute dos Auditores de Gestão Tradução do próprio auto _ Interação de sistemas, iniciando e apoiando o desenvolvimento de sistemas de informações integrado que facilitarão os processos de planejamento para atingir as metas/objetivos. _ Facilitador, construindo relacionamentos com outras partes da organização. _ Assessor de estratégia, apoiando o diretor financeiro ( 8 chief financial officer CF a planejar o posicionamento financeiro no contexto externo da estratégia da organização e objetivo dos negócios. _ Especialista em medidas, desenvolvendo novas medidas e sistemas de relatórios para monitorar o processo do planejamento, assim como o desempenho continuo de novos processos e atividades de trabalho. 28

29 9 O Ministério do Trabalho e Emprego, com finalidade de uniformizar e identificar as ocupações no mercado de trabalho para fins classificatórios, junto aos registros administrativos e domiciliares instituiu através da Portaria Ministerial nº. 397 de 09 de outubro de 2002, a Classificação Brasileira de Ocupações. Esta portaria prevê que a função de controller está inserida na CBO como sinônimo da ocupação contador, e pela estrutura apresentada é designada como família das demais funções inerentes à profissão. Os efeitos de uniformização pretendida pela ordem administrativa e não se estendem às relações de trabalho. Quanto à regulamentação das profissões, estas são realizadas por meio de lei federal, pelos órgãos de classe que representam cada profissão, definindo as prerrogativas profissionais. O Conselho Federal de Contabilidade criado pela Lei Nº /46 instituiu a resolução CFC Nº 560/83, que em seu artigo 2º prevê a função de controller como prerrogativa da profissão contábil. Contudo, não há descrição desta função. O Conselho Federal de Administração define as atribuições da profissão de administrador fundamentadas na Lei Nº 4.769/65, Art.2º e Decreto /67, Art. 3º. Analisando os referidos textos, verifica-se que não há evidenciação da função do controller. Já os Conselhos Federais de Economia, que fundamenta as atribuições do economista no Decreto /52, Art. 3º e suas Resoluções, também descreve como prerrogativas da profissão a função de controller. 8 Chief Financial Officer CFO Diretor Executivo Financeiro 9 Fonte de Pesquisa: em 15 de novembro de Da mesma forma, a Associação Brasileira de Engenharia de Produção, quando relaciona as habilidades e competências do engenheiro de produção não menciona funções de controller. Os órgãos oficiais da área contábil destacam que a profissão do controller é prerrogativa da profissão, enquanto que os demais órgãos pesquisados não se referem a esta função como sendo de competência de seus profissionais. Oliveira, Perez Jr e Silva (2002) chamam atenção para as novas exigências de mercado quando dizem que, atualmente, para o desempenho da função de controller, os mesmos devem possuir conhecimentos de: 29

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