Política Fiscal: a urgência de uma análise de género

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1 Conferência do II Aniversário CIEG «Celebrar a Investigação em Estudos de Género» Política Fiscal: a urgência de uma análise de género Edna Falorca da Costa Lisboa, 21 de Maio 2014

2 Enquadramento inicial Política Parentalidade Política Fiscalidade I. G. Família I. G. Trabalho Serviços Apoio Infância Neste estudo, as PCTF s são analisadas enquanto políticas que, no contexto da divisão do trabalho remunerado e das responsabilidades familiares, promovam a Independência Económica Feminina (Mazur, 2002). Análisedossistemasepolíticasfiscaisedoseuimpactonospadrõesdevida em sociedade Sociologia Fiscal; Sistemas fiscais e normas sociais: uma relação de reforço mútuo (Stotsky, 1997, McCafery, 2008); Fiscalidade da Família explicita e implicitamente discriminatória em função do sexo; replicando e perpetuando modelo do provedor masculino.

3 Porquê a Política Fiscal? Marginalização nas principais análises dos Estados-Providência, porém: Papel enquanto instrumento de redistribuição (Castles e Mitchell, 1993); Promoção de modelos específicos de família e de relações no seio da família (Land 1983 e Bergmann 1986); O sistema fiscal é um nexo fundamental entre o Estado, a Família e o Mercado(welfare mix): O Estado pode privilegiar certos modelos familiares e incentivar a participação ou abandono do mercado de trabalho(sainsbury, 1999); Por um lado, modifica o rendimento líquido; por outro, os indivíduos antecipam o seu impacto, modificando as suas decisões quanto à participação no mercado de trabalho (McCafery 1993, 1996; Bettio 2009). Memorando da CE (1984): primeiro documento oficial a denunciar os sistemas fiscais europeus como desincentivadores da participação feminina no mercado de trabalho; impulso reformador (The EC Commission on Income Taxation and Equal Treatment for Men and Women).

4 Análise de Género: questões essenciais De que formas o sistema fiscal prejudica a independência económica feminina e perpetua desigualdades no mercado de trabalho? Discriminação explícita e implícita (Stotsky, 1997): Discriminação explícita: provisões específicas na lei que tratam mulheres e homens de forma diferente; Discriminação implícita: mais difícil de reconhecer pois depende de julgamentos de valor relativos a comportamentos sociais e económicos desejáveis, podendo variar de sociedade para sociedade ou ao longo do tempo. Neutralidade de facto do sistema fiscal é quase impossível devido aos diferentes padrões de consumo, poupança, investimento e, principalmente, de trabalho pago e não-pago entre mulheres e homens. Porém, independência económica feminina sofre impacto negativo perante: Discriminação do provedor secundário; Discriminação do trabalho não-remunerado.

5 Discriminação do Provedor Secundário Provedor Secundário: elemento do casal com o menor rendimento tributável ou aquele que tiver regressado ao trabalho remunerado após um período de inatividade ou desemprego - predominantemente feminino. Unidade de Tributação: como tributar os rendimentos pessoais de duas pessoas casadas? Individual (maioria países UE); Conjunta (França, Portugal, Luxemburgo); Opcional (Irlanda, Espanha, Alemanha) Progressividade do Sistema Fiscal:taxa de tributação dos rendimentos começa em zero e vai-se elevando em conformidade com o nível de rendimento. O estatuto de provedor secundário acarreta consequências negativas nos sistemas de tributação conjunta com taxas marginais progressivas: o escalão tributário do rendimento da mulher é determinado pelo rendimento do provedor principal. O Índice de Discriminação Fiscal superior nos sistemas de tributação conjunta (P. Villota, 2004).

6 Discriminação do Trabalho não-pago Famílias com filhos: participação feminina no mercado de trabalho (ausência, parcial, total) vai ser também influenciada pelos incentivos fiscais associados à prestação de cuidados formal aos filhos. Duas Vias: incentivos fiscais dirigidos à presença de filhos e/ou à prestação formal de cuidados aos filhos. Gráfico 5: Custo líquido com prestação cuidados formais, famílias duplo rendimento (OCDE, 2008) Custo líquido, % salário médio Portugal Greece Spain Sweden Germany France United Kingdom

7 Reflexões Finais Papel dos sistemas fiscais na promoção da independência económica feminina, sendo o tratamento fiscal do provedor secundário e do trabalho não pago os fatores que acarretam maiores riscos para o grau e qualidade da integração da mulher no mercado de trabalho. Um sistema de tributação individual dos rendimentos familiares bem como a atribuição de incentivos fiscais para a neutralização dos custos relativos à prestação de cuidados formais às crianças contribuirão para a participação da mulher no mercado de trabalho e para a sua autonomia financeira no agregado familiar. Apesar da pressão da CE para a reforma dos sistemas fiscais, tributação conjunta persiste em países como Portugal, França e Alemanha; resistência à reforma prende-se com consequências negativas para famílias com único provedor. Manipulação retórica das políticas fiscais (penalizações vs. bónus), dificuldade comparativa entre regimes e benefício das elites dificultam reformas aprofundadas (McCafery, 2008).

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