Plano de Coordenação das Respostas Nacionais ao VIH e SIDA na Região da SADC

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1 Plano de Coordenação das Respostas Nacionais ao VIH e SIDA na Região da SADC Junho de 2008

2 Índice LISTA DE ACRÓNIMOS...4 Agradecimentos. 5 SUMÁRIO EXECUTIVO INTRODUÇÃO ANTECEDENTES CONTEXTO REGIONAL E GLOBAL DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE COORDENAÇÃO FINALIDADE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PLANO AUTORIDADE NACIONAL DE COORDENAÇÃO ESTRUTURA DO CONSELHO/COMISSÃO/COMITÉ DO COMBATE A SIDA (NAC) PAPEL, RESPONSIBILIDADES E FUNÇÕES DO NAC AMBITO E ESTRATÉGIAS DE COORDENAÇÃO ÂMBITO DA COORDENAÇÃO NA SADC PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA COORDENAÇÃO DA RESPOSTA NACIONAL ESTRATÉGICAS BÁSCIAS DA COORDENAÇÃO COORDENAÇÃO DO SECTOR PÚBLICO MINISTÉRIO DA SAÚDE OUTROS MINISTÉRIOS DO SECTOR PÚBLICO COORDENAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES MULTILATERAIS E DOS PARCEIROS DE FINANCIAMENTO INTERNACIONAIS DESAFIOS ENCONTRADOS ESTRATÉGIAS E MECANISMOS DE COORDENAÇÃO DOS PARCEIROS INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL COORDENAÇÃO DO SECTOR DE NEGÓCIOS MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA RESPOSTA NACIONAL

3 9.1 PROVISÃO DE M&E RELATÓRIOS E RESPONSABILIZAÇÃO INDICADORES DE SUCESSO NA COORDENAÇÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS (EM INGLÊS) ANEXOS...37 ANEXO 1: PAPEL, RESPONSABILIDADES E FUNÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE...37 ANEXO 2: DESAFIOS TRANSVERSAIS EM COORDENAÇÃO DA RESPOSTA NACIONAL..39 ANEXO 3: FUNÇÕES DE OUTROS MINISTÉRIOS SECTORIAIS E INCLUSÃO

4 Lista de Acrónimos ASO AU/UA ART CBO CCM DAC FBO GBC Organizações de Serviços da SIDA União Africana Terapia Antiretroviral Organização Comunitária Mecanismo de Coordenação Nacional Comité de Assistência ao Desenvolvimento Organização Religiosa (de Fé) Coligação Mundial de Empresas contra o VIH e SIDA GFTAM Fundo Mundial da Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária (o Fundo Mundial) GTT Grupo de Trabalho sobre o Melhoramento da Coordenação das Actividades na área da SIDA entre as Instituições Multilaterais e os Doadores Internacionais ICASA Conferência Internacional sobre SIDA e ITS em África MAP Programa Multinacional da Luta contra VIH e SIDA (Banco Mundial) MDG/ODM Objectivos de Desenvolvimento do Milénio MS/EM Estado Membro MTEF Quadro de Despesas a Médio Prazo NAC Conselho/Comissão/Comité Nacional da Luta contra a SIDA NACP Programa de Controlo/Coordenação Nacional da Luta contra a SIDA NGO/ONG Organização Não-Governamental NSF Quadro Estratégico Nacional NSP Plano Estratégico Nacional OECD Organisação para o Desenvolvimento e Cooperação Económicos OVC Órfão e Crianças Vulneráveis PEPFAR Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio da SIDA PLWHA Pessoas que vivem com VIH e SIDA PMTCT Prevenção da Transmissão de VIH da Mãe para o Filho PRSP Documentos da Estratégia de Redução da Pobreza SADC Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral SMME Pequenas, Médias e Micro Empresas STI Infecções Transmitidas Sexualmente TB Tuberculose UN Nações Unidas UNAIDS Programa das Nações Unidas no Combate ao VIH e SIDA UNGASS Declaração da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o Compromisso do Combate contra VIH e SIDA VCT Aconselhamento e Testagem Voluntários

5 Agradecimentos O Desafio colocado pelo Acesso Universal à Prevenção, Tratamento, Cuidados e Apoio aos casos de VIH e SIDA nos Estados Membros da SADC, exige, entre outros, um Mecanismo de Coordenação efectivo. Este Plano está desenhado para abordar as lacunas existentes na área de coordenação na Região e para estabelecer os princípios chave que reforçarão a coordenação. Os princípios são apresentados como directrizes e fontes de referência para os Estados Membros, mais do que uma receita para um plano de coordenação comum. O Plano é um produto do envolvimento interactivo com vários intervenientes. É um resultado das experiências e visões dos Estados Membros como expressos no Segundo Fórum Regional para as Comissões Nacionais da Luta contra o SIDA, realizado em Maseru, Lesotho, em Novembro de O Plano beneficiou também de contributos técnicos dos parceiros regionais, Estes incluem UNAIDS, UNICEF, UNDP, WHO, ASDI, IDASA, SAFAIDS e REPSSI. O presente Plano não teria sido uma realidade sem o apoio financeiro e outro apoio generoso da União Europeia (UE). O projecto da UE sobre VIH e SIDA apoiou o Consultor e o workshop para os Estados Membros que elaboraram o plano. Finalmente, desejamos registar o nosso apreço ao Dr. Barnet Nyathi que consolidou com perícia os contributos dos Estados Membros e de outros actores intervenientes, tendo como resultado o presente Plano.

6 Sumário Executivo Na década passada, houve uma mudança no modo de encarar o HIV e SIDA, deixando de ser somente um problema de saúde para passar a ser visto num cenário mais alargado como um problema que afecta todos os sectores. Como consequência, todos os sectores foram mobilizados para responder à epidemia, incluindo o sector público, o sector de negócios, as organizações de sociedade civil e os parceiros de cooperação internacionais. O aumento no número de actores tem, por sua vez, aumentado o potencial de duplicação de esforços, dos conflitos de interesses, conflito de responsabilidades, inconsistências entre os parceiros e a concorrência aos recursos financeiros e humanos. Estes desenvolvimentos, conjuntamente com o aumento substancial do apoio financeiro das organizações financeiras internacionais, criaram a necessidade de uma coordenação mais sólida das respostas nacionais. Presentemente, existem várias formas de coordenação nos Estados Membros com níveis diferentes de eficácia e eficiência. Na sua primeira reunião, realizada na África do Sul, em Julho de 2004, o Fórum Regional da SADC dos Conselhos Nacionais de SIDA resolveu que era essencial rever a situação da coordenação nacional e desenvolver o enquadramento da coordenação nacional com directrizes e princípios que guiem os Estados Membros nesta questão. O presente documento é o seguimento da referida decisão, e é um produto de consultas intensivas entre os Estados Membros e o Secretariado da SADC. A Secção três do presente Quadro estabelece as directrizes para a formação e a estrutura do Conselho de Coordenação Nacional. O Conselho a sua estrutura, funções e mecanismos de informação devem ser estabelecidos através de legislação que garanta a legitimidade, autoridade e continuidade, e que defina os seus poderes e responsabilidades. A Secção quatro descreve um cenário mais alargado da coordenação e dá ênfase à necessidade de harmonização de todos os sectores com base no princípio dos 3 uns. Os princípios orientadores estão descritos, conjuntamente com as estratégias e os mecanismos básicos de coordenação, com base nas experiências dos estados Membros. A coordenação do sector público está descrita na secção cinco. Sublinha-se a importância da garantia de uma relação não ambígua entre os membros do sector público no processo de inserção da problemática do VIH e SIDA. Uma tal relação será concretizada através de responsabilidades e funções bem definidas, acordadas e documentadas, para orientação de todos os envolvidos. O uso de directrizes disponíveis para a inserção é encorajado. A coordenação das Instituições Multilaterais e dos Parceiros de Cooperação Internaconais é apresentada na Secção Seis. O objectivo principal da coordenação dos parceiros internacionais é simplificar, racionalizar e harmonizar os procedimentos e as práticas, tendo em vista melhorar a eficácia das 6

7 respostas orientadas pelos países e reduzir o fardo colocado nos Estados Membros quando precisam de lidar separadamente com doadores individuais. A estratégia chave para o uso efectivo do apoio providenciado pelas organizações internacionais de financiamento é a harmonização e o alinhamento com os sistemas nacionais e a responsabilização mútua, entre os parceiros e os governos nacionais, através do Conselho Nacional para a Luta contra o VIH e SIDA (NAC). As estratégias de coordenação da sociedade civil estão documentadas na secção sete. A multiplicidade de organizações de sociedade civil apresenta desafios de coordenação, nomeadamente no acompanhamento das actividades, da equidade na provisão de serviços e na representação democrática no NAC. É recomendado o estabelecimento de um código de conduta para enaltecer os elos de confiança entre as ONGs e o Governo, e entre as organizações cívicas. O sector de negócios e a sua coordenação são descritos na Secção oito. A formação de uma coligação de negócios contra a SIDA, e o envolvimento das pequenas e médias empresas (PMEs), que representam a maioria dos negócios, são elementos essenciais. A necessidade de encorajar a extensão dos serviços não só aos trabalhadores mas também aos clientes e às comunidades locais foi também sublinhada. A monitorização e a avaliação das respostas nacionais estão incluídas na secção nove. O Sistema de M&E deve constituir uma parte integrante do Quadro Estratégico Nacional e devia ser estabelecido para todos os planos sectoriais. O plano de M&E devia ter elos claros com outros mecanismos e sistemas de monitorização nacionais e subnacionais já existentes. Todos os planos nacionais da Luta contra a SIDA devem ter uma rubrica orçamental para Monitorização e Avaliação e deve ser criado um posto para M&E no Secretariado do NAC. O acompanhamento contínuo e a avaliação periódica da resposta são fundamentais e as constatações devem ser divulgadas sistematicamente aos actores intervenientes através de um sistema de informação apropriado sobre VIH e SIDA. Um sistema sólido de M&E é também um pré-requisito para supervisão e prestação de contas. Os indicadores de sucesso na área de coordenação estão reflectidos abaixo. 7

8 1. Introdução 1.1 Antecedentes A região da SADC continua a ser a mais afectada pela pandemia de VIH e SIDA a nível mundial. Quase 40% das pessoas que vivem com VIH e SIDA, em todo o mundo, são cidadãos dos países da SADC, embora a sua população constitua só 3,7% da população mundial. A maioria dos Estados Membros registou taxas de prevalência de VIH e SIDA em adultos que são superiores a 10 por cento, com um número significativo com taxas superiores a 20 por cento. Embora os dados recentes de prevalência sugiram uma estabilização, pelo menos num Estado Membros da SADC, a ONUSIDA preveniu que isto podia ser um sinal de um equilíbrio penoso em que estarão a ser infectadas pessoas no mesmo número das que estão a morrer em resultado de VIH e SIDA. 1. Nos últimos dez anos, houve uma mudança na maneira de se considerar o VIH e SIDA, como um problema de saúde, para uma maneira de ver mais alargada em que todos os sectores estão envolvidos. Como resultado, foram mobilizados virtualmente todos os sectores para responderem à epidemia, incluindo o sector público, o sector empresarial, as organizações da sociedade civil e os parceiros internacionais. A região da SADC também testemunhou um aumento no interesse para apoio pelas ONGs internacionais, organizações bilaterais e multilaterais e Fundações internacionais. O aumento no número de intervenientes, por sua vez, aumentou o potencial do conflito de interesses, conflito de responsabilidades, inconsistências entre os parceiros, duplicação e concorrência relativamente aos recursos financeiros e humanos. Isto, conjuntamente com o aumento substancial no apoio financeiro das organizações internacionais de financiamento, criou a necessidade de uma coordenação mais forte das respostas nacionais. Por outro lado, a mudança verificada na maioria dos Estados Membros segundo a qual o papel de coordenação dos Ministérios da Saúde passou para novas estruturas nacionais específicas, o que resultou em casos de confusão e, por vezes, de conflito. Presentemente, existem várias formas de coordenação nos Estados Membros, com níveis diferentes de eficácia e eficiência. Portanto, tornou-se fundamental rever a situação da coordenação nacional e dos critérios e princípios mínimos que podiam guiar os Estados Membros relativamente a esta questão. 1.2 Contexto regional e mundial A necessidade de uma coordenação mais estruturada e efectiva na SADC está também ligada a novos desenvolvimentos e modos de pensar nos cenários subregionais e mundial. 1 ONUSIDA: Resumo mundial da epidemia da SADC, Dezembro de 2005

9 1.2.1 Desenvolvimentos na SADC A SADC é uma das três regiões da União Africana (de um total de cinco) que desenvolveram um plano estratégico para a resposta regional ao VIH e SIDA. A resposta da SADC é orientada pelo Plano Estratégico da Luta contra o VIH e SIDA e respectivo Plano de Actividades, , e o Plano de Negócios Quinquenal para VIH e SIDA, O Plano Estratégico e o Plano de Negócios focalizam seis áreas estratégicas, incluindo o Desenvolvimento e a Harmonização de Políticas (isto é, políticas para prevenção, cuidados e apoio, tratamento, recursos humanos e políticas sectoriais). 2 O desenvolvimento do Plano de Coordenação Nacional para Coordenação da Luta contra o VIH e SIDA faz parte do processo de operacionalização do Plano Estratégico e do Programa de Acção da SADC Contexto Internacional A última década foi testemunha do desenvolvimento de várias iniciativas internacionais que influenciam a coordenação das respostas ao VIH e SIDA na SADC, incluindo o seguinte: Melhorado o financiamento da Luta contra VIH e SIDA O financiamento das actividades de prevenção, tratamento, cuidados e apoio na área de VIH e SIDA na SADC tem aumentado consideravelmente na última década. De importância particular são o Programa Multinacional da Luta contra o VIH e SIDA do Banco Mundial para África (MAP), o Fundo Mundial da Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária (GFTAM) e o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Apoio à SIDA (PEPFAR). Estes mecanismos de financiamento aumentaram grandemente a disponibilidade de fundos nos Estados Membros e, em resultado, há necessidade de uma coordenação mais efectiva das respostas a nível nacional. 3 Uns Num esforço para facilitar a sinergia das acções entre todos os intervenientes na resposta multissectorial, e para reforçar o uso efectivo do apoio internacional, realizou-se uma reunião consultiva - ICASA 2003, em Nairobi - com o objectivo de rever os princípios da coordenação nacional das respostas ao VIH e SIDA. A reunião, que contou com a participação dos organismos de coordenação nacionais, os sectores público e privado, as ONGs, as agências multilaterais e bilaterais, consolidou as questões chave de coordenação dos três princípios ou 3 Uns ( isto é, a necessidade uma autoridade ou um Conselho nacional com um mandato alargado e multissectorial que oriente e coordene toda a resposta, um Plano de Acção da Luta contra o VIH e SIDA acordado, que orienta o alinhamento de todos os parceiros e um Sistema Nacional de Monitorização e Avaliação nacional e acordado). 2 Plano Quinquenal da SADC para VIH e SIDA,

10 A SADC adoptou o conceito dos 3 uns e os Estados Membros estão a consolidar a sua aplicação à coordenação ao nível nacional. Desenvolvimentos no seio da Comunidade de Parceiros Internacionais Nos últimos anos registou-se um esforço sustentado para melhorar a harmonização das instituições multilaterais e dos parceiros internacionais, e o seu alinhamento às abordagens nacionais. Para o efeito, tiveram lugar várias consultas entre as Instituições Multilaterais e os Doadores Internacionais (GTT), em Março de 2005 desde o Consenso de Monterrey em 2002 até à Conferência Internacional sobre o Financiamento do Desenvolvimento, passando pela Declaração de Paris de Março de 2005, sobre a Eficácia do Apoio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OECD), o Comité de Assistência ao Desenvolvimento (DAC), até ao estabelecimento do Grupo de Trabalho Mundial sobre o Melhoramento da Coordenação da Luta contra a SIDA. Estes desenvolvimentos culminaram no Relatório de Junho de 2005 do Grupo de Trabalho Mundial. O Grupo de Trabalho Mundial foi estabelecido em resposta ao aumento múltiplo do financiamento da campanha contra a SIDA nos países em Desenvolvimento, durante a última década e, entre outras razões, para garantir que o dinheiro seja utilizado efectivamente. No seu relatório, o grupo de trabalho apresentou recomendações de grande alcance sobre o empoderamento da liderança nacional e a apropriação da resposta nacional, sobre o alinhamento e a harmonização, a reforma de uma resposta multilateral mais efectiva bem como a prestação de contas e supervisão. Estas recomendações são de grande importância para os mecanismos nacionais de coordenação na SADC. Compromissos e Declarações Internacionais Desde 2000 que tem havido um compromisso internacional renovado para com a luta contra o VIH e SIDA. Isto resultou em várias declarações de compromisso a que todos os Membros da SADC são signatários. Alguns dos compromissos mais relevantes são: Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODMs), 2000 A Declaração de Compromissos da Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre VIH e SIDA intitulada Crise Mundial Acção Mundial de (UNGASS) de 2001 A Declaração de Abuja sobre VIH e SIDA, Tuberculose e outras doenças infecciosas conexas (2001) A Declaração de Maseru sobre VIH e SIDA (2003), Declaração da UA de Maputo sobre SIDA, Tuberculose e Malária e outras Doenças infecciosas conexas de 2003 A Cimeira Mundial de 2005 na qual os líderes internacionais reiteraram o seu compromisso de intensificarem as respostas nacionais e mundiais ao VIH e SIDA. 10

11 Estes compromissos exigem ainda mais a coordenação eficaz nos Estados Membros. 2. Desenvolvimento do Plano de Coordenação 2.1 Finalidade A coordenação eficaz das respostas ao VIH e SIDA, ao nível nacional, é essencial para acelerar a prevenção, os cuidados, o tratamento e as intervenções de apoio, e não deve ser considerada como um fim em si. A finalidade geral do quadro de coordenação é apoiar a Estados Membros a reforçar a sua coordenação nacional da resposta ao VIH e SIDA e, assim, facilitar o aumento das intervenções. O Secretariado da SADC está consciente de que os Estados Membros têm necessidades, capacidades institucionais e progressos únicos nas respostas nacionais. Portanto o plano não prescreve um plano de coordenação comum para as suas respostas nacionais. Pelo contrário, define os princípios que informarão a coordenação das respostas nacionais ao VIH e SIDA na SADC. Os princípios têm como objectivo servir de directrizes e de fontes de referência para os Estados Membros. Entre as questões críticas que são abordadas no plano estão: O tipo de estrutura necessária para coordenar a luta contra o VIH e SIDA a nível nacional; As funções de uma tal estrutura; O local mais apropriado para a referida estrutura; As responsabilidades e funções distintas entre o Conselho Nacional da luta contra o Sida e outros intervenientes chave. Como é que as actividades dos parceiros do sector público, de outros intervenientes nacionais e das instituições multilaterais e parceiros internacionais devem ser coordenadas ao nível nacional; Como é que os recursos técnicos e financeiros devem ser coordenados ao nível nacional. 2.2 Processo de desenvolvimento do Plano O processo de desenvolvimento do plano combinou, principalmente, um estudo de documentação e interacções com os representantes dos Estados Membros. Um estudo da documentação providenciou a informação de base sobre a situação da coordenação na SADC, em particular, os problemas encontrados e o que pareceram ser práticas efectivas. Isto foi seguido por um workshop do Fórum da SADC dos Conselhos Regionais da Luta contra a SIDA com a participação dos representantes dos conselhos nacionais de coordenação da SADC, cujas experiências na área da coordenação foram partilhadas. Com base dnas apresentações do Workshop e nos dados do estudo da documentação, foi produzido uma versão inicial do plano que foi discutido tanto pelos grupos como 11

12 pela plenária. Uma nova versão, incluindo os pontos de vista e as constatações do workshop foi enviada a todos os Estados Membros para comentários. Foi depois produzida uma versão final, incluindo mais contributos dos Estados Membros. As secções seguintes resumem o consenso alcançado através do processo referido acima. 3. Conselho Nacional de Coordenação Todos os Estados Membros adoptaram o conceito de um organismo para coordenar a resposta a nível nacional, e estabeleceram as Autoridades Nacionais de Coordenação, conhecidas como Conselhos Nacionais da Luta contra a SIDA, as Comissões Nacionais da Luta contra a SIDA ou os Comités Nacionais da Luta contra a SIDA (NAC). No presente documento a designação : Conselho ou NAC refere-se a todos os organismos Nacionais de Coordenação da Luta contra a SIDA. Os Conselhos variam grandemente em estrutura, modalidades operacionais e, mais importante, na sua eficácia. O que se segue são as linhas orientadoras acordadas para os estatutos e outros aspectos chave dos Conselhos Nacionais da Luta contra a SIDA. 3.1 Estrutura do Conselho/Comissão/Comité (NAC) Nacional da Luta contra a SIDA Existe uma grande variedade de estruturas e actividades nos NACs nos Estados Membros da SADC. As directrizes seguintes resumem os princípios a serem usados no estabelecimento e funcionamento do Conselho Nacional da Luta contra a SIDA Estatuto Embora todos os Estados Membros possuam NACs para coordenar as respostas ao nível nacional, o modo como foram estabelecidos, e, portanto, o seu estatuto oficial, varia de país para país. Alguns dos NACs foram estabelecidos por um Acto do Parlamento enquanto outros foram estabelecidos através de mecanismos menos formais, tais como, um édito presidencial, instrumentos ministeriais estatutários e outros métodos. Alguns dos desafios que surgiram em resultado destes mecanismos menos formais incluem as incertezas relativamente à continuidade, uma vez que haja mudanças no governo ou um sentimento de autoridade inadequada, visto que o Conselho pode não ter competência jurídica. A fim de garantir a legalidade, continuidade e autoridade o NAC deve ser estabelecido através de um processo jurídico reconhecido que lhe conferirá estatuto jurídico. Um Acto de Parlamento, definindo os elementos chave do Conselho, tais como, responsabilidades, poderes e prestação de contas, é o instrumento mais 12

13 apropriado Localização do NAC A maioria dos NACs da SADC está sediada na Presidência ou no Ministério da Saúde, ou estão, de certo modo ligados ao Ministério da Saúde. A localização dos NACs no Ministério da Saúde tem a vantagem de que o Ministério tem as responsabilidades sectoriais mais alargadas, na resposta nacional ao VIH e SIDA. Contudo, existem desvantagens sérias, incluindo a autoridade e a supervisão limitadas que o Ministério da Saúde pode exercer sobre outros ministérios sectoriais. Por outro lado, dada a posição sólida do Ministério da Saúde, relativamente a questões de VIH e SIDA, a localização neste Ministério pode fazer com os NACs fiquem impotentes como coordenadores gerais. A localização na Presidência tem a vantagem de conferir a autoridade de supervisão sobre todos os outros sectores, o acesso à mais elevada autoridade no país e uma fácil mobilização de recursos se o Chefe de Estado estiver envolvido. O lado negativo é que o Gabinete do Chefe de Estado pode estar ocupado demais e, portanto, tecnicamente, sem acesso ao NAC. Ainda, as mudanças de governo têm o potencial de interferir na continuidade. Um princípio acordado é que o NAC deve estar numa posição com autoridade em todos os sectores, deve ter tenha acesso ao nível mais elevado de formulação de políticas e não deve ser susceptível às mudanças de administração política do país. Com base no referido acima, as circunstâncias na SADC são a favor da localização do NAC na Presidência Membros do NAC Existem grandes variações na representação nos Conselhos, tanto pelos intervenientes dos ministérios do Sector como dos sectores não públicos. Um dos desafios comuns encontrados pelos Conselhos é a queixa da parte de muitos actores intervenientes de serem excluídos do NAC e, portanto, da formulação de políticas. Um princípio chave é que os membros da Autoridade devem ser de uma base alargada e inclusiva, em linha com a natureza multissectorial da resposta nacional. Contudo, devemos ter cuidado e deve ser dado apoio para se garantir que os membros que são escolhidos para representar os vários sectores e intervenientes no NAC foram sujeitos a um processo democrático no seio dos sectores. 13

14 3.1.4 Financiamento do NAC A maioria dos NACs é financiada pelos governos nacionais, ou pelos próprios recursos do governo, por exemplo, por dotações orçamentais ou através de um imposto de SIDA, ou de financiamento dos parceiros de desenvolvimento. Acreditamos que a dependência do financiamento externo para o trabalho do NAC pode comprometer a autonomia e a apropriação nacional do Conselho. Os NACs devem ser financiados adequadamente. Contudo, é essencial que no processo, o carácter nacional e a apropriação do Conselho não fiquem comprometidos. Um modo de garantir a apropriação nacional está em ter o financiamento principal vindo do governo nacional e havendo uma rubrica orçamental específica para este fim O Secretariado O Secretariado, sendo o ramo técnico do NAC, é essencial para a eficácia da coordenação nacional. As questões para apreciação incluem o estatuto, a provisão de quadros, a capacidade técnica e local. Local do Secretariado Alguns dos elementos do Secretariado são funcionários do NAC, enquanto outros são destacados para o NAC por outros gabinetes, tais como o Gabinete do Presidente ou do Ministério da Saúde. Contudo, outros são organizações semiautónomas que servem o NAC como organismos independentes. Em linha com estas variações a lealdade e as funções dos elementos do Secretariado tendem a variar consideravelmente. O Secretariado deve ser estabelecido como uma parte integrante do NAC, através de um instrumento jurídico. O pessoal deve ser constituído por funcionários do NAC ou a responderem directamente perante o NAC. Secretariados autónomos dos NACs têm mais probabilidades de estar envolvidos nas actividades fora do mandato do NAC, tais como, na implementação, o que resulta na sobreposição e confusão de funções com vários sectores. Capacidade técnica do Secretariado A capacidade adequada dos recursos humanos é crítica, se o Secretariado quiser executar efectivamente as actividades do NAC do dia a dia. Os requisitos em termos de capacidades técnicas mínimas deviam incluir o desenvolvimento de políticas, advocacia, monitorização e avaliação. 3.2 Papel, responsabilidades e funções do NAC A actividade fundamental do NAC é administrar a resposta nacional 14

15 coordenando e supervisionando os esforços de todos os intervenientes de forma a garantir a sinergia e a harmonia na abordagem à resposta. Este mandato foi ainda reforçado através da introdução do conceito dos 3 uns, em A maioria dos Estados Membros aceitou, em princípio, o papel da autoridade e da supervisão do NAC. Contudo, continuam a ocorrer incertezas e confusão em muitos Estados Membros. A maioria dos problemas é resultado da falta de diferenciação clara entre o papel, as responsabilidades e as funções dos diversos parceiros, especialmente os papéis diferentes dos NACs e dos Ministérios da Saúde. Um princípio básico da coordenação multissectorial é ter estabelecido papéis, responsabilidades, funções e competências claramente definidos, tanto para a autoridade de coordenação como para o seu Secretariado, a fim de evitar a confusão com outros intervenientes na resposta ao VIH e SIDA. Preferivelmente, deviam estar definidos num instrumento jurídico que estabelecesse o NAC. As seguintes estão entre as responsabilidades e funções estratégicas do NAC. Política e advocacia relativas à problemática do VIH e SIDA: O NAC é o principal assessor nacional sobre o desenvolvimento de políticas relativas ao VIH e SIDA, a implementação e revisão e advocacia na área da SIDA. Tem também um papel de supervisão sobre a implementação da política nacional de Combate contra a SIDA. Quadro Estratégico Nacional (NSF): O NAC é o organismo de tutela do Plano Estratégico Nacional que é o ponto central para a harmonização e o alinhamento de prioridades, abordagens e sistemas. O NAC tem a responsabilidade de vanguarda do desenvolvimento, implementação e revisão do Plano Estratégico Nacional. Supervisão e apoio de todos os intervenientes: O desempenho efectivo e eficaz de todos os parceiros e sectores é importante para a eficácia da resposta nacional. Compete ao NAC supervisionar o contributo dos parceiros, e também facilitar a sua contribuição efectiva. Em particular, o NAC tem a responsabilidade de facilitar e apoiar a inserção da problemática do VIH e SIDA nas questões fundamentais dos sectores nacionais, tais como Finanças, Assistência Social, Indústria, Trabalho, Informação, Agricultura, Defesa e outros, em conformidade com os mandatos dos respectivos ministérios. Tem responsabilidades semelhantes aos outros actores intervenientes nacionais, incluindo as ONGs locais, o sector empresarial, e outras Organizações envolvidas nos Serviços relacionados com SIDA. 15

16 Coordenação das instituições multilaterais e dos parceiros internacionais: Compete ao NAC coordenar e supervisionar as instituições multilaterais e os parceiros internacionais que estão a apoiar o país, e não o oposto. Os referidos parceiros incluem as organizações multilaterais tais como as agências das Nações Unidas, o Fundo Mundial contra a SIDA, Tuberculose e Malária (GFTAM), e o Banco Mundial; agências governamentais bilaterais; Fundações, ONGs internacionais, empresas do sector privado e instituições académicas. Os mecanismos de coordenação são descritos numa secção posterior. Construção de parcerias: as parcerias, particularmente, as parcerias público/privadas, constituem um elemento importante na resposta multissectorial. O NAC tem a responsabilidade de facilitar a formação, a promoção e o reforço de tais parcerias. Mobilização, afectação e desembolso de fundos: a mobilização de recursos, tanto ao nível nacional como internacional, para a implementação das prioridades estratégicas nacionais é uma responsabilidade importante do NAC. A responsabilidade da afectação de recursos depende, grandemente, da capacidade do NAC. Em qualquer caso, quando a afectação de recursos é da responsabilidade do NAC, esta actividade deve ser executada em colaboração íntima com o Ministério das Finanças nacional. Toda a atribuição de recursos deve ter como base planos de trabalho anuais aprovados. Embora o governo, através do NAC, seja responsável pela mobilização e coordenação dos recursos, em geral, isto não inibe os ministérios de tutela, especialmente os ministérios com áreas de intervenção claras, de se envolverem na mobilização de recursos sectoriais. Capacitação dos recursos humanos: Os Estados Membros da SADC têm uma falta crítica de capacidades de recursos humanos tanto em termos de números como em conhecimentos técnicos e isto constitui uma barreiras enorme ao avanço rápido e sustentável da resposta ao VIH e SIDA. A responsabilidade do NACT é garantir que esta componente fundamental seja uma prioridade e inserida no Plano Estratégico Nacional e nos Planos de Acção Nacionais, e, subsequentemente, deve trabalhar com os sectores/ministérios relevantes e os parceiros internacionais para facilitar a capacitação. Harmonização das políticas, dos programas e procedimentos da SADC relativos à luta contra VIH e SIDA : Os Estados Membros comprometeramse, através do Plano Estratégico e do Plano de Acção da SADC, a harmonizarem as políticas, os programas e os procedimentos para a prevenção da infecção pelo VIH, e tratamento, cuidados e apoio a pessoas 16

17 infectadas e afectadas na SADC. Ao nível individual dos países da SADC, o NAC é responsável pela gestão nacional dos contributos nacionais no processo de harmonização. Compromissos e programas internacionais: incluídos neste ponto estão os compromissos tais como os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODMs); a Declaração de Compromissos da Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre VIH e SIDA intitulada Crise Mundial Acção Mundial (2001 (UNGASS) de 2001, a Declaração de Abuja sobre Malária, VIH e SIDA, Tuberculose e outras doenças conexas, as Declarações de Maseru e Maputo sobre VIH e SIDA nas quais os Chefes de Estado dos Estados Membros se comprometeram a que os seus países tomassem acções específicas contra o VIH e SIDA. Estes compromisso contêm muitas vezes intenções e metas claras, mas que tendem a ser deixadas sem serem agilizadas ao nível nacional até os resultados serem exigidos ao nível regional ou continental. Devia ser a responsabilidade do NAC coordenar a implementação destes compromissos e constituir os elos necessários com os níveis mais altos sempre que necessário. De modo semelhante, o NAC devia orientar a integração da planificação da luta contra a SIDA nos planos alargados de desenvolvimento nacional, incluindo os Documentos da Estratégia para a Redução da Pobreza (PRSP) e o Quadro de Despesas a Médio Prazo (MTEF), quando aplicável. Investigação sobre VIH e SIDA: O NAC tem a responsabilidade de orientar e apoiar a investigação biomédica, epidemiológica e comportamental relacionada com a SIDA. No contexto da SADC, as áreas de investigação incluirão a saúde reprodutiva, a investigação medicamentosa, sobre medicamentos tradicionais, nutrição e vacinas. O NAC estabelecerá um sistema de divulgação das constatações a todos os sectores e actores intervenientes para os informar sobre o desenvolvimento, planificação e implementação das políticas da resposta. Monitorização e Avaliação (M&E) da resposta nacional: Esta actividade constitui uma das maiores responsabilidades do NAC. Embora M&E seja uma parte integrante de todos os planos sectoriais, o NAC tem a responsabilidade de monitorizar e avaliar a resposta nacional geral, contida no Plano Estratégico Nacional e no plano de acção nacional da Luta contra a SIDA. Devemos notar que, embora a actividade de M&E e a vigilância da SIDA estejam relacionadas, a última é uma responsabilidade específica do Sector da Saúde que tem o mandato, bem como a capacidade da vigilância das doenças em geral. 4. Âmbito e Estratégias da Coordenação A presente secção descreve os princípios, as estratégias e os mecanismos de coordenação transversal. O âmbito alargado da coordenação, incluindo o 17

18 conceito dos 3 uns, está reflectido graficamente na figura 1. Vários parceiros, nacionais e internacionais, aparecem no cenário da resposta com as suas modalidades operacionais individuais, incluindo, políticas, procedimentos, sistemas, ciclos e abordagens que podem diferir radicalmente uns dos outros, e dos sistemas dos Estados Membros. Por vezes, mesmo as prioridades podem diferir. No caso dos parceiros do sector público, o papel de cada um não está claro e as capacidades são inadequadas. 4.1 Âmbito da coordenação na SADC No cenário acima, o papel do NAC é gerir o ambiente e os processos da resposta, e guiar todos os parceiros para que se garanta a sinergia das acções, maximizando as vantagens comparativas de cada actor interveniente. A coordenação engloba, também, a garantia do cumprimento das disposições e das prioridades do Plano Estratégico Nacional e do Plano de Acção Nacional. No caso dos parceiros internacionais, a coordenação significa, em grande parte, a harmonização e a coordenação de vários parceiros para que estejam em linha com a abordagem nacional. Significa também reunir políticas, procedimentos, sistemas e ciclos para que estejam em linha com os nacionais. O objectivo último é reforçar a resposta nacional e facilitar a sua expansão. O NAC, conjuntamente com os parceiros, fará o acompanhamento do progresso alcançado e avaliará os resultados tendo em conta as metas acordadas e usando o sistema de Monitorização e Avaliação acordado. Os resultados informarão a revisão do NSF e dos planos de acção. Por último, o NAC, através dos órgãos do Governo apropriado, é responsável perante as comunidades afectadas e a nação, em geral, pela prevenção, tratamento, cuidados e apoio a ser providenciado. 18

19 Figura 1: Âmbito da Coordenação da Resposta ao VIH e SIDA COMUNIDADE SITUAÇÃO RELATIVA AO VIH E SIDA ONGs Internac. Multilat. e Bilaterais Org. de Financ. Socied. Civil Empresa s CENÁRIO DO AMBIENTE E COORDENAÇÃO DA RESPOSTA Harmonização e Alinhamento do Plano Estrat. Nacional Prioridades para acção e financiamento Objectivos & Metas Políticas, Procedimentos, Sistemas, Ciclos e Abordagens Princípios orientadores Plano de Acção Nacional da Luta contra a SIDA Parceiros responsáveis Resultados Horizonte Temporal Ccustos Min. da Saúde Outros Sect. do Governo Sistema de M&E Revisão e Avaliação da resposta Sist. Relatórios COMUNIDADES RESULTADOS/ IMPACTO 19

20 4.2 Princípios Orientadores na coordenação da resposta nacional A coordenação efectiva dos vários parceiros exige o reconhecimento de um conjunto de princípios orientadores no âmbito dos quais todos devem operar. Os mais relevantes destes incluem: Liderança do Governo Os Governos nacionais possuem o mandato constitucional de liderar a resposta contra o VIH e SIDA e são os responsáveis últimos perante os seus cidadãos nas actividades de prevenção, cuidados, tratamento e apoio na luta contra a SIDA. Apropriação nacional Este ponto significa a apropriação por todos os intervenientes nacionais como uma parceria entre o governo/sector público, sector empresarial, sociedade civil, organizações não governamentais locais, organizações comunitárias, organizações religiosas, PLWH, instituições académicas e laborais). A apropriação deve ser inclusiva e participativa. Inclusividade Uma resposta multissectorial requer o envolvimento e a participação conjunta de todos os parceiros no ciclo global das respostas desde a planificação através da implementação até à avaliação da resposta. A ausência de resultados de inclusividade tem como resultado a desconfiança mútua, especialmente entre o governo e a sociedade civil; isto, por sua vez, resulta numa implementação de programas sub-óptima. Em particular, todos os parceiros envolvidos na resposta nacional deviam ser incluídos no processo de desenvolvimento do Plano Estratégico Nacional, que é o ponto de referência fulcral das prioridades nacionais. Todo este processo envolve o sentimento de apropriação por todos e promoverá, ainda mais, a planificação conjunta. Transparência A transparência nas actividades de planificação e na revisão do programa, e o intercâmbio de informações ajudarão também a reduzir as suspeitas que são, presentemente, prevalecentes entre os governos e algumas ONGs, agências das Nações Unidas e organizações de financiamento. Prestação de contas/responsabilização Todos os parceiros na resposta são responsáveis perante as comunidades que servem, em conformidade com os seus mandatos. A secção sobre responsabilização e supervisão debruça-se sobre este ponto. Foco no apoio ao Programa Para fins de sustentabilidade e para facilitar a intensificação da resposta, o foco da ajuda devia passar rapidamente dos projectos verticais para o apoio ao programa.

21 Flexibilidade Embora a adesão a planos fixos seja o modo lógico e aceite para se avançar, as mudanças rápidas em VIH e SIDA resultam muitas vezes em necessidades urgentes que têm de ser superadas se se quiser concretizar os objectivos da resposta. Portanto, a resposta deve ter uma disposição que preveja a flexibilidade de forma a abordar necessidades urgentes e críticas. 4.3 Estratégicas básicas de coordenação As estratégias para a coordenação de categorias específicas de parceiros são descritas nas secções que se seguem. Contudo, as estratégias seguintes e as actividades principais correspondentes aplicam-se a todos os sectores e devem ser incluídas nos planos de coordenação Estabelecimento da apropriação da resposta A apropriação da resposta nacional por todos os intervenientes locais é essencial para uma resposta bem coordenada. Seguem-se alguns dos mecanismos que promoverão a adopção e criarão um sentido de apropriação da resposta. Representação no Conselho Nacional de SIDA: Todos os parceiros nacionais organizados que estão activos na resposta nacional da luta contra o VIH e SIDA devem estar representados no NAC. Contudo, deve tomar-se cuidado para garantir que a selecção no seio dos vários sectores é feita através de um sistema que seja aceite a nível nacional como sendo democrático. Isto contribuirá para a criação de um espírito de confiança e de um sentimento de apropriação alargado das políticas que emanam do NAC. Promoção da inclusividade garantindo, entre outros pontos: Participação de todos os intervenientes no desenvolvimento do Plano Estratégico Nacional. Revisão conjunta dos programas e divulgação das constatações a todos os envolvidos Harmonização e Alinhamento e Colaboração entre os Parceiros É essencial que todos os parceiros, nacionais e internacionais, trabalhem para um objectivo comum, que sejam guiados por um roteiro comum e claro, e que tenham um ponto de referência comum para as prioridades e para determinarem o sucesso. Por outro lado, as políticas, os procedimentos, os sistemas, ciclos e abordagens devem estar em conformidade com as normas nacionais. Isto reduz o fardo de relatórios em formatos múltiplos e a confusão no acompanhamento das actividades e do financiamento do programa. A atenção prestada aos pontos seguintes facilitará a harmonização e o alinhamento e minimizará a duplicação sem quaisquer resultados e desconfiança. 21

22 3 Uns Um instrumento importante da resposta nacional é o conceito de 3 uns. Isto inclui os três pilares de coordenação, nomeadamente, uma Autoridade de Coordenação Nacional, um Plano Estratégico Nacional (NSF) e um Sistema Nacional de Monitorização e Avaliação (M&E). O mandato multissectorial alargado dos Conselhos Nacionais para a Luta contra a SIDA é discutido abaixo. Relativamente ao Plano Estratégico Nacional e ao Sistema de Monitorização e Avaliação a coordenação será facilitada com as acções seguintes: O NAC garantirá que todas as actividades dos parceiros tenham como base as prioridades nacionais como previstas no NSF, que é o ponto de referência central para as prioridades das respostas nacionais em termos de acção e financiamento. Isto garantirá que as intervenções e as actividades tenham como base as estratégias acordadas e direccionadas à concretização dos objectivos nacionais acordados. Deve haver um Plano de Acção Nacional e planos de operações nacionais que orientam a implementação e o alinhamento, e nos quais o papel de todos os parceiros, os resultados projectados, os custos e as fontes dos recursos são acordados e documentados claramente. Os referidos planos terão como base o NSF e serão desenvolvidos de um modo participativo envolvendo todos os parceiros na resposta. Assim, facilitar-se-á a divisão de trabalho em que cada parceiro se concentra nas suas vantagens comparativas e evitar-se-á a duplicação e o conflito entre os parceiros. Será estabelecido um sistema de Monitorização e Avaliação, ao nível nacional, como um mecanismo comum para fazer o acompanhamento do progresso alcançado e avaliar a resposta. Deve ser uma parte integrante do Plano Estratégico Nacional e do plano de Acção Nacional da SIDA, para reorientar os sectores na sua implementação e na contribuição para a concretização dos objectivos da resposta nacional, e o NAC na sua função de supervisão. Funções, responsabilidades definidas claramente Para que não haja uma duplicação de funções nem confusão sobre as suas responsabilidade, entre os actores intervenientes, é necessário que se tenha papéis, funções e responsabilidades aceites e documentados para os parceiros chave do sector público, especialmente, os que possam ter funções que entrem em conflito entre si ou com o NAC. Planos de coordenação para os parceiros individuais Para fins de clareza e consistência, o NAC deve desenvolver os planos para a coordenação dos diferentes parceiros com uma disposição que preveja revisões regulares. Estas devem discutidas e adoptadas por todas as partes envolvidas. 22

23 4.3.3 Comunicação e partilha de informações É essencial que se tenha um sistema que garanta a interacção regular entre os actores intervenientes e entre os ramos políticos e operacionais da resposta. Alguns dos mecanismos e dos processos efectivos que estão, presentemente, a ser usados nos Estados Membros, incluem: Fóruns de parcerias nos quais os grupos ou sectores ou redes se reúnem para rever o progresso da resposta de um modo multissectorial e para partilhar informações entre os sectores e com o NAC. Fóruns de intervenientes Vários parceiros deviam ser encorajados e apoiados pelo NAC para formarem fóruns de sectores e subsectores, através dos quais os membros compartilham informações e experiências, apresentam os relatórios de balanço e analisam e resolvem problemas operacionais. Exemplos destes são as Organizações Religiosas (FBO, sigla em Inglês), Pessoas que vivem com VIH e SIDA (PLWHA), coligações empresariais sobre VIH e SIDA, e Redes Nacionais de Organizações que prestam serviços relacionados com SIDA. Os problemas de critérios, duplicações e quaisquer outros podem ser resolvidos nestes fóruns. Os fóruns exercem funções adicionais e importantes de coordenação interna no seio do sector. Grupos temáticos e Grupos temáticos alargados Os Grupos temáticos e os Grupos Temáticos Alargados facilitam a partilha de informações sobre várias questões da resposta, tais como a implementação do programa, através de comunicação regular e da partilha dos resultados das actividades Reforço Institucional, dos Recursos Humanos e Capacidade Financeira A capacidade institucional, de recursos humanos e financeira, para a coordenação da resposta e para a implementação dos programas, constitui um requisito essencial. Deve ter implantado, pelo menos, os recursos mínimos em capacidades para identificar os problemas, definir as prioridades e estabelecer sistemas de prestação de contas. É necessária também a capacidade para gerir e utilizar os recursos financeiros, agora substancialmente aumentados a fim de se terem intervenções alargadas rápidas. Os seguintes estão entre os mecanismos usados com sucesso por alguns Estados Membros. Parcerias O desenvolvimento de parcerias, especialmente publico-privadas, deve ser encorajado com firmeza. Elas providenciam um meio de compartilhar os esforços e as sinergias com base nas vantagens comparativas dos parceiros. 23

24 Participação de parceiros no desenvolvimento do NSF A previsão da participação de intervenientes é uma parte essencial da mobilização de recursos. A participação contribui para alcançar o compromisso não só em termos de implementação, mas, muitas vezes, para uma variedade de recursos necessários à resposta. Grupos Temáticos e Grupos Temáticos alargados Os referidos grupos facilitam o reforço das capacidades, partilhando a informação relativa às necessidades de apoio técnico, desenvolvimento e coordenação dos programas. Comissões de recursos técnicos Vários Estados Membros estabeleceram um sistema de comissões técnicas para áreas temáticas específicas, tais como, órfãos e crianças vulneráveis, (OCVs), terapia antiretroviral (ART, sigla em Inglês) e outras, para facilitar a programação e a coordenação nas áreas específicas. Verificou-se que estas eram muito úteis na promoção de recursos e que deviam ser encorajadas e apoiadas Estabelecimento de sistemas de Prestação de contas A responsabilização oficial do progresso perante os vários grupos envolvidos é uma parte crítica da resposta. A herarquia e os processos de responsabilização devem estar estabelecidos para orientação de todos e devem estar de acordo com os parceiros individuais. Alguns mecanismos essenciais para a promoção da responsabilidade incluem: Monitorização e avaliação É essencial que haja um sistema de Monitorização e Avaliação em funcionamento para que haja a supervisão e a responsabilização efectivas. Devem ser desenvolvidas as ferramentas específicas para facilitar o acompanhamento das actividades dos parceiros. Código de conduta É essencial que se crie uma atmosfera de boas relações entre os parceiros e com o governo. Um código de conduta acordado mutuamente, com objectivos transparentes e desenvolvido com a participação de todos envolvidos deve ser estabelecido para orientar as actividades de todos os parceiros. 5. Coordenação do Sector Público Desde o início da abordagem multissectorial, outros ministérios do governo, para além dos Ministérios da Saúde e dos sectores públicos têm sido solicitados a inserir a resolução da problemática de VIH e SIDA na sua planificação e actividades. Os ministérios, principalmente da Saúde, Educação, Agricultura, 24

25 Desenvolvimento Económico, Informação, Defesa e as organizações paraestatais estão agora envolvidos normalmente em graus diferentes. A coordenação efectiva das actividades destas entidades é essencial para uma resposta com sucesso. 5.1 Ministério da Saúde Desde a adopção da abordagem multissectorial, a coordenação mudou dos Ministérios da Saúde para os Conselhos Nacionais da Luta contra o VIH e SIDA, que possuem mandatos multissectoriais. Esta mudança, embora lógica em princípio, não levou necessariamente a uma transição sem problemas, na prática. Existem mal entendidos, e, nalguns casos, conflitos abertos que foram indicados em vários Estados Membros da SADC. Parte da razão é a falta da definição clara do papel dos Ministérios da Saúde e do NAC relativamente à resposta. Um princípio importante para garantir as relações claras sem ambiguidade entre o Ministério da Saúde, o NAC e outros intervenientes é ter modelos, responsabilidades e funções bem definidos, acordados e documentados para orientação de todos os envolvidos. Ao definir o papel do Ministério da Saúde e do sector da saúde, relativamente a outros sectores, devemos notar que embora a pandemia de VIH e a SIDA constitua claramente um problema multissectorial que necessita de acção por parte de todos os sectores, eles constituem também, em grande parte, um problema de saúde pública e médico. A maior parte das estratégias de prevenção chave, bem como o tratamento e os cuidados, têm como base intervenções relacionadas com a saúde. Isto faz com que o sector da saúde, guiado pelo ministério da saúde, seja de longe o sector mais envolvido na resposta e, portanto, temos assim o papel de vanguarda do Ministério da Saúde entre os ministérios do sector público. Contudo, as actividades do Ministério da Saúde, incluindo a sua função de coordenação, deviam ser limitadas ao sector da saúde. As responsabilidades principais e as funções do Ministério da Saúde podem ser resumidas como sendo: Coordenação do Sector da Saúde; Desenvolvimento das políticas relativas à Luta contra o VIH e a SIDA, no âmbito do sector da Saúde; Implementação de intervenções médicas temáticas, tais como, Segurança do Sangue, VCT, VCT, PMTCT, ITS, TB, ART e outras; Vigilância em termos de VIH e SIDA, incluindo a notificação das infecções e da doença e os levantamentos sobre a seroprevalência; e Apoio técnico a outros sectores. 25

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