o Mercado de Trabalho Formal

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2 da ENGENHARIA em Minas Gerais 2

3 Mercado em evolução Depois de décadas de estagnação, o mercado de trabalho da Engenharia encontra-se em um momento bastante favorável. A estabilidade macroeconômica criou ambiente favorável para o crescimento da economia e os investimentos em infraestrutura e habitação estão puxando a demanda por engenheiros no País. Os dados indicam que no Brasil o mercado formal de trabalho cresceu 40,3% de 2004 a Em Minas Gerais, o crescimento foi de 39,4%. Já para a engenharia, neste período, o número de engenheiros contratados formalmente cresceu 52,7% e, em Minas Gerais, o crescimento foi ainda mais expressivo: equivalente a 66,8%. As mudanças no mundo do trabalho têm sido significativas e, além da demanda crescente, o perfil desta demanda apresenta novos contornos, como a participação de gênero e faixa etária, níveis salariais, etc. Esta situação, apesar de ser positiva, já traz preocupações quanto a uma provável escassez de mão de obra em alguns segmentos e setores da engenharia. Entender a evolução deste mercado tornou-se fundamental para as entidades que representam a categoria. Por isso, o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais solicitou do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) um estudo detalhado sobre a situação dos profissionais de engenharia que atuam no mercado formal de trabalho em Minas Gerais. Esta publicação traz os resultados deste estudo, que são de suma importância para o entendimento da inserção do engenheiro na economia do País, e, ao mesmo tempo, vão subsidiar na elaboração de estratégias de ação que possam contribuir para a melhorar a qualidade desta inserção. Raul Otávio da Silva Pereira Presidente do Senge-MG Gestão da ENGENHARIA em Minas Gerais 3

4 da ENGENHARIA em Minas Gerais 4

5 ÍNDICE APRESENTAÇÃO... 7 INTRODUÇÃO PRINCIPAIS RESULTADOS 1 - DIMENSÃO E CARACTERÍSTICAS DA CATEGORIA Número de ocupações da engenharia e distribuição geográfica Evolução do número de vínculos na engenharia no período Evolução do número de vínculos da engenharia, segundo especialidades Ocupações da engenharia segundo o sexo Ocupações da engenharia segundo segmento etário CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS 2.1. Setor de atividade econômica Tamanho dos estabelecimentos Natureza jurídica dos estabelecimentos CARACTERÍSTICAS DOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS 3.1. Tempo de emprego Rendimento médio Jornada de trabalho SÍNTESE DOS RESULTADOS da ENGENHARIA em Minas Gerais 5

6 da ENGENHARIA em Minas Gerais 6

7 APRESENTAÇÃO O objetivo deste estudo é apresentar informações sobre a situação dos profissionais da engenharia que atuam no mercado formal de trabalho do Estado de Minas Gerais. Para isso, serão analisados os dados constantes da RAIS - Relação Anual de Informações Sociais - referentes às ocupações relacionadas aos ramos da engenharia no Brasil e no Estado de Minas Gerais nos anos de 2004 e A RAIS é um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego que coleta, através de formulários de preenchimento obrigatório pelos estabelecimentos empresariais, uma série de informações sobre os trabalhadores com vínculos contratuais formalizados, quais sejam, os que possuem registro em carteira de trabalho (celetistas) e os contratados em regime estatutário. Os demais tipos de vínculos empregatícios, como os de autônomos, assalariados sem registro em carteira de trabalho e conta-própria, não serão, portanto, abordados nesse estudo. Essa base de dados é considerada uma das mais importantes fontes para o estudo do mercado de trabalho no país, dada sua abrangência nacional e a possibilidade de desagregação das informações segundo diversas categorias, a saber, geográficas, setoriais, por atributos pessoais - como sexo e idade - e por características dos estabelecimentos, como porte, atividade e natureza jurídica, entre outras. Para a elaboração do presente estudo, definiu-se, com base nas famílias ocupacionais discriminadas na CBO - Classificação Brasileira de Ocupações - de , o grupo de profissionais da engenharia a ser analisado, que é apresentado no quadro a seguir. 1 Em fevereiro de 2012, quando o estudo teve início, a base de dados de 2010 era a mais atualizada. 2 Foi aqui utilizado o agrupamento definido no estudo O mercado formal de trabalho da engenharia no Estado do Rio de Janeiro, elaborado pela Subseção DIEESE no Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (SENGE-RJ) e publicado pelo SENGE-RJ em da ENGENHARIA em Minas Gerais 7

8 Antes da apresentação das informações, deve-se alertar que, como qualquer outra base de dados, a RAIS está sujeita a falhas e tem algumas limitações que devem ser consideradas, como a possibilidade de atrasos no envio dos formulários, o que pode levar a não inclusão das informações de alguns estabelecimentos; erros e/ou omissões no preenchimento da declaração; e alteração da classificação de informações relativas a um mesmo vínculo já registrado em anos anteriores. Também é importante mencionar que o estoque de empregos examinado é o registrado em 31 de dezembro do ano de referência e corresponde ao total de vínculos empregatícios efetivados. Isso significa que os números apresentados não se referem ao número de pesso- da ENGENHARIA em Minas Gerais 8

9 as empregadas, mas aos vínculos estabelecidos no período, sendo que uma mesma pessoa pode ter dois vínculos de trabalho. Ainda é relevante esclarecer que os profissionais da engenharia que ocupam cargos de direção podem não estar computados nos números aqui analisados, uma vez que é facultado ao empregador registrá-los na RAIS sob a nomenclatura de engenheiros ou de diretores/ gerentes. Neste último caso, não é obrigatória a especificação da formação do profissional, o que inviabiliza a identificação dos diretores/gerentes formados em engenharia. Ademais, sabe-se que alguns profissionais, mesmo ocupando funções da engenharia, podem não ser assim registrados, o que contribui para que o número de engenheiros apresentado neste estudo possa estar subestimado. da ENGENHARIA em Minas Gerais 9

10 INTRODUÇÃO Na segunda metade da década de 2000, o mercado de trabalho formal no Brasil teve um comportamento muito favorável. De 2004 a 2010, o total de vínculos ativos passou de 31,4 milhões para 44,1 milhões, o que equivale a um aumento de 40,3% no período. Em Minas Gerais, o número de vínculos passou de 3,3 milhões para 4,6 milhões, com crescimento de 39,4%, percentual quase igual ao observado no país (Tabela 1). Nesse cenário favorável, como se comportou o nível de ocupação dos engenheiros, especialmente daqueles que atuam no Estado de Minas Gerais? Em quais setores de atividade houve geração de postos de trabalho e que perfil de engenheiros ocupou esses postos? Essas são algumas das questões que esse estudo pretende abordar. da ENGENHARIA em Minas Gerais 10

11 PRINCIPAIS RESULTADOS 1. DIMENSÃO E CARACTERÍSTICAS DA CATEGORIA 1.1. Número de ocupações da engenharia e distribuição geográfica Em 2010, havia, no Brasil, 44 milhões de vínculos ativos, entre os quais quase 225 mil eram das famílias ocupacionais relacionadas ao ramo da engenharia, que representam, portanto, 0,5% do total de vínculos formais do Brasil. A distribuição do conjunto de vínculos formais da economia brasileira, por região, revela que a Região Sudeste concentrava, em 2010, 51,0% do total, seguida pelas Regiões Nordeste e Sul, com 18,2% e 17,1%, respectivamente. Quando se analisam os vínculos relacionados especificamente aos ramos da engenharia, observa-se, nesse mesmo ano, que a concentração na Região Sudeste era ainda mais acentuada, representando 62,3% do total. Na Região Sul, estavam 14,3% dos vínculos formais desses ramos e, na Região Nordeste, 13,1% (Tabela 2). da ENGENHARIA em Minas Gerais 11

12 Conforme mostra a Tabela 3, a seguir, a maior parte dos vínculos na engenharia da Região Sudeste encontrava-se em São Paulo (55,9%). Minas Gerais é onde se verifica a terceira maior proporção da Região - 17,5% -, seis pontos percentuais a menos do que no Rio de Janeiro e quase 15 pontos a frente do Espírito Santo (2,9%). Em Minas Gerais, do total de 4,6 milhões de vínculos formais ativos registrados em 2010, 24 mil eram relacionados às ocupações da engenharia, o que representa 0,5% do total de vínculos formais do Estado, mesma proporção observada em âmbito nacional Evolução do número de vínculos na engenharia no período Em 2004, os vínculos no ramo da engenharia somavam 147,2 mil em todo o Brasil, elevando-se para 224,7 mil em 2010, o que revela um crescimento de 52,7%, superior ao aumento de todo o emprego formal no país nesse mesmo período (40,3%). Como se pode observar no Gráfico 1, a seguir, a taxa anual de variação do emprego formal da ENGENHARIA em Minas Gerais 12

13 na engenharia foi positiva em todos os anos decorridos entre 2004 e 2010, com destaque para 2008, quando esse crescimento foi de 11,0%. Em Minas Gerais, as taxas anuais de crescimento dos vínculos formais na engenharia foram ainda mais expressivas, equivalendo a 66,8% no período analisado e apresentando aumentos acima de 10,0% nos anos de 2006 (11,2%), 2008 (12,6%) e 2010 (11,3%). (Gráfico 2) da ENGENHARIA em Minas Gerais 13

14 1.3. Evolução do número de vínculos da engenharia, segundo especialidades No Brasil, em 2010, a especialidade da engenharia com o maior contingente de empregos formalizados era a engenharia civil, que respondeu por 32,3% do total de vínculos do ramo, seguida da engenharia elétrica e eletrônica, com 15,1% e da engenharia de produção, qualidade e segurança, com 14,3% (Tabela 5). O exame de cada uma das especialidades revela que houve crescimento do número de vínculos em todos os grupos da engenharia. Deve-se, entretanto, destacar o acréscimo expressivo nos empregos formais de alguns desses segmentos, como o dos engenheiros mecatrônicos, que embora estejam entre os grupos com menor número de vínculos, tiveram um aumento de 166,7%; dos engenheiros em computação, com 146,3%; dos engenheiros de minas e afins, com 119,3% e dos engenheiros de produção, qualidade e segurança, com 99,1%. Entre os grupos com menor crescimento do número de vínculos, pode-se citar o dos metalurgistas, de materiais e afins (16,5%); dos eletricistas, eletrônicos e afins (25,2%); e dos agrossilvipecuários (26,4%) (Tabela 4). da ENGENHARIA em Minas Gerais 14

15 A Tabela 5 permite identificar algumas alterações na distribuição dos vínculos das diversas modalidades da engenharia no decorrer do período analisado. Os engenheiros eletricistas e eletrônicos, apesar de estarem entre as três especialidades mais representativas e de terem aumentado anualmente o número de vínculos, tiveram sua participação reduzida em 3,4 pontos percentuais no período, o que significa que o crescimento dos vínculos dessa modalidade (25,2%) foi menor do que o observado nas demais. Houve redução também na proporção de engenheiros agrossilvipecuários, que, em 2004, correspondiam a 11,8% do total de vínculos da engenharia brasileira e, em 2010, passaram a representar 9,8%. Igualmente nesse caso, o número de vínculos cresceu 26,4% no período, passando de 17 mil em 2004, para 22 mil, em Por outro lado, o segmento dos engenheiros de produção, qualidade e segurança dobrou o número de vínculos no período (de 16 para 32 mil), aumentando sua participação em 3,3 pontos percentuais. da ENGENHARIA em Minas Gerais 15

16 Também em Minas Gerais, é a modalidade civil que registra o maior número de vínculos formais entre as ocupações da engenharia. Essa especialidade registrou um intenso aumento do número de vínculos: de 4,6 mil em 2004 para 8,5 mil em 2010, o que representou um crescimento de 84,7% no período, percentual superior ao observado para a especialidade em âmbito nacional (57,9%) e acima da evolução média das demais especialidades em âmbito estadual (66,8%). Com isso, ampliou-se a participação dos engenheiros civis em 3,4 pontos percentuais no total de vínculos do ramo no Estado. Do mesmo modo, a engenharia de produção apresentou um crescimento expressivo no número de vínculos, que passou de 1,6 mil, em 2004, para 3,2 mil, em 2010, equivalendo a 98,2% e aumentando em 2,1 pontos percentuais a sua participação entre os vínculos formais dos engenheiros do Estado. da ENGENHARIA em Minas Gerais 16

17 Ainda deve-se ressaltar o desempenho do grupo dos engenheiros de minas, que embora seja composto por um número inferior de vínculos, apresentou no período analisado um crescimento de 119,3%. Por fim, cabe comentar o aumento de 639,3% do número de físicos com vínculo formal entre 2004 e 2010, apesar desse grupo representar menos de 1% do total das ocupações de engenharia do Estado (Gráfico 3 e Tabela 6). da ENGENHARIA em Minas Gerais 17

18 Na Tabela 7, a seguir, apresenta-se, para cada especialidade da engenharia, a proporção de vínculos contratuais formais registrados em Minas Gerais sobre o total de vínculos do Brasil. Como se pode verificar, 37,2% dos vínculos do grupo dos engenheiros de minas de todo país estão em Minas Gerais. Dos vínculos do segmento de pesquisadores de engenharia e tecnologia, 22% localizam-se no Estado; dos físicos, 20,2%; dos metalurgistas, 19,1%; dos agrimensores, 18,4%; dos geólogos, oceanógrafos, geofísicos, 13,3%; dos civis, 11,7%; dos agrossilvipecuários, 11%; e dos engenheiros de produção, 10,2%. Todos os demais segmentos têm, em Minas Gerais, menos de 10,0% dos vínculos formais registrados no Brasil. da ENGENHARIA em Minas Gerais 18

19 1.4. Ocupações da engenharia segundo o sexo Embora a engenharia seja uma profissão majoritariamente masculina, uma observação da série de vínculos formais de homens e mulheres engenheiros entre os anos de 2004 e 2010 revela um crescimento da participação feminina no mercado formal de trabalho, tanto no Brasil (de 14,4% para 16,7%), quanto no Estado de Minas Gerais (de 16,6% para 17,5%), conforme atestam os Gráficos 4 e 5, a seguir. É interessante notar que, quando comparada ao Brasil, a proporção de engenheiras é maior em Minas Gerais em todos os anos que compõem o período. da ENGENHARIA em Minas Gerais 19

20 A Tabela 8, a seguir, mostra que o crescimento no total de postos de trabalho formal masculino foi de 48,7% - eram 125,9 mil, em 2004 e passaram a 187,2 mil em , enquanto o número de postos ocupados por mulheres ampliou-se 76,3% - de 21,2 mil para 37,4 mil, no mesmo período. Em Minas Gerais, a taxa de crescimento de postos de trabalho ocupados por homens - de 64,9% - foi muito superior à média nacional. Já entre as engenheiras, o crescimento do número da ENGENHARIA em Minas Gerais 20

21 de postos de trabalho 75,9% -, embora mais elevado do que o dos homens mineiros, ficou bem próximo à taxa nacional. Quanto à distribuição dos vínculos contratuais de homens e mulheres segundo as modalidades da engenharia, verifica-se que em 2010, no Brasil, 38% das engenheiras eram da civil; 16,9%, da produção, qualidade e segurança; e 10,6%, da agrossilvipecuária. Já entre os homens, 31,2% eram da engenharia civil; 16,4%, da engenharia elétrica e eletrônica; 14,0%, da engenharia mecânica; e 13,8%, da engenharia de produção, qualidade e segurança (Tabela 9). Em Minas Gerais, 42,2% dos vínculos das mulheres eram da engenharia civil; 14%, da engenharia de produção, qualidade e segurança; e 8,8% da engenharia agrossilvipecuária. Entre os engenheiros mineiros, 33,2% dos vínculos eram da civil; 13,8%, da elétrica e eletrônica; e 13,2%, da produção, qualidade e segurança Ocupações da engenharia segundo segmento etário As Tabelas 10 e 11 mostram a distribuição dos vínculos das ocupações da engenharia, por faixas etárias. Em 2010, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais, a faixa etária predominante entre os da ENGENHARIA em Minas Gerais 21

22 profissionais da engenharia era a de 30 a 39 anos, na qual se situavam 32,9% dos vínculos contratuais, percentual superior ao verificado em 2004, que equivalia a 28,5%. Também os jovens até 29 anos tiveram participação expressiva e crescente nas ocupações da engenharia, respondendo por 24,4% dos vínculos ativos no Brasil em 2010, o que representou um acréscimo de 3,6 pontos percentuais em relação a 2004, quando estavam em 20,8% dos empregos formais da área. Em Minas Gerais, observou-se a mesma tendência: os jovens engenheiros tinham 18,4% dos vínculos contratuais da área em 2004 e passaram a 23,7% em 2010, o que revela melhoria do mercado de trabalho para esse segmento no período considerado (Tabela 10). Quando se observam os vínculos dos profissionais com mais de 50 anos, também se nota da ENGENHARIA em Minas Gerais 22

23 um crescimento da participação dessa faixa etária no total de vínculos relacionados ao ramo. Nessa faixa, merece ser destacada a evolução daqueles com 65 anos ou mais, cujo crescimento - de 246,9% para o Brasil e de 295,0% para Minas Gerais - fez com esses profissionais mais que dobrassem sua participação no total de vínculos do ramo no período analisado, o que indica uma elevação de seu tempo de permanência no mercado de trabalho. Já a participação da faixa etária intermediária, de 40 a 49 anos, sofre uma severa redução no total de vínculos contratuais. Em âmbito nacional, os postos ocupados por profissionais desta idade caíram de 29,8% do total de vínculos verificados na área em 2004 para 18,8% do observado em Em Minas Gerais, houve uma queda de 31,5% em 2004 para 20,1% em 2010 (Tabelas 10 e 11). da ENGENHARIA em Minas Gerais 23

24 Quando se analisa a distribuição de vínculos por faixa etária e sexo (Gráficos 6 e 7), nota-se que a concentração de mulheres nas faixas etárias jovens é maior do que a dos homens. Tanto em Minas Gerais quanto no Brasil, as engenheiras com até 39 anos representavam, em 2010, cerca de 70% do total das empregadas na área, ao passo que a participação masculina nessa mesma faixa era de aproximadamente 55%. Na faixa de 40 a 49 anos, a proporção de mulheres que ocupavam postos de trabalho na engenharia é próxima à dos homens, com uma diferença de menos de 2 pontos percentuais no Brasil - 19,1% entre os homens e 17,2% entre as mulheres - e em Minas Gerais - 20,4% e 18,8%, respectivamente. Entre as mulheres, a proporção de engenheiras com mais de 50 anos de idade equivale à metade da proporção observada entre os homens: no Brasil, as mulheres acima dessa idade são 13,1% do total de engenheiras e, em Minas Gerais, 12,1%. Entre os engenheiros brasileiros, 26,0% têm mais de 50 anos; e entre os mineiros, 25,7%. da ENGENHARIA em Minas Gerais 24

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26 As Tabelas 12 e 13 mostram o número de vínculos na engenharia e a taxa de crescimento por sexo, de acordo com a faixa etária. No país como um todo (Tabela 12), houve crescimento do número de vínculos no período de 2004 a 2010 em todas as faixas etárias para ambos os sexos, à exceção da relativa aos homens entre 40 e 49 anos, que registrou queda de 6%. É também nesta faixa que se observa a menor taxa de crescimento do emprego das engenheiras: 8,7%, diante de 96,1% entre as jovens de até 29 anos; de 100,9% entre as mulheres de 30 a 39 anos; e de 123,6%, entre as de 50 a 64 anos. Esses dados corroboram a tendência de crescimento do emprego formal para os engenheiros mais jovens, conforme indicado anteriormente no Gráfico 6. Os indicadores relativos a Minas Gerais revelam taxas de crescimento maiores do que as nacionais em todas as faixas etárias observadas, à exceção das relativas às mulheres com mais de 40 anos, que são inferiores às do país. da ENGENHARIA em Minas Gerais 26

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28 2. CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS 2.1. Setor de atividade econômica A análise dos vínculos da engenharia conforme o setor de atividade onde estão inseridos os estabelecimentos (Gráfico 8) mostra que no Brasil, em 2010, os ramos que mais empregavam engenheiros eram a Indústria de Transformação, os Serviços e a Construção Civil, responsáveis por 28,9%, 27,6% e 15,9% dos postos de trabalho desses profissionais, respectivamente. Em Minas Gerais, essa distribuição é similar à do Brasil, com a diferença que o setor de serviços é o que congrega o maior contingente de engenheiros: 31,1%, proporção maior do que a registrada no país. Ainda no Estado, deve-se destacar a Indústria Extrativa Mineral, que respondeu, em 2010, por 6,6% dos vínculos ligados à engenharia, percentual superior à média nacional nesse ano, que foi de 4%. Esse comportamento é compatível com a importância dessa indústria para a economia mineira, especialmente nos últimos anos, em que houve forte expansão da demanda mundial pelas commodities minerais. da ENGENHARIA em Minas Gerais 28

29 A Tabela 14 mostra o número, a distribuição e a taxa de crescimento de vínculos nos ramos da engenharia, em Minas Gerais, por setor de atividade econômica. Conforme se pode constatar, a maior expansão de postos de trabalho da engenharia ocorreu na Indústria Extrativa Mineral de Minas Gerais e correspondeu a 137%, o que confirma o aumento da importância desse setor no Estado. Em 2004, eram 681 vínculos, que representavam 4,6% do total de empregos formais e, em 2010, 1.614, elevando essa proporção a 6,6%. Outro setor que registrou forte aumento dos vínculos nesse período foi a Construção Civil - de em 2004 para em 2010, o que representa um crescimento de 102,9%. Em seguida, vem o setor de Serviços, que respondeu pelo maior número de vínculos formais no ramo da engenharia mineira no período em questão, e registrou crescimento dos vínculos formais da ordem de 81,5%. Também a Indústria de Transformação - que é o segundo setor que mais emprega engenheiros no Estado, tendo sido responsável, em 2010, por 25,5% do total de vínculos desse ramo apresentou crescimento expressivo dos vínculos formais no período, da ordem de 76,4%. o Mercado de de Trabalho Formal da ENGENHARIA em Minas Gerais 29

30 Esses mesmos dados desagregados por sexo mostram maior participação das mulheres na Administração Pública e nos Serviços. No Brasil, em 2010, as engenheiras ocupavam 22,9% dos postos de trabalho da Administração Pública e 21,5% dos de Serviços. Em Minas Gerais, essas proporções eram equivalentes a 26,0% e 22,7%, respectivamente. O Comércio era o setor que menos absorvia mulheres, que respondiam por 11,5% dos vínculos no Brasil e 11,1%, em Minas Gerais (Tabela 15). Comparando-se a participação das mulheres engenheiras nos diversos ramos da atividade, observa-se que o Estado de Minas Gerais apresenta uma distribuição parecida com a do Brasil, com exceção da Indústria Extrativa Mineral, onde a proporção de mulheres é perceptivelmente maior em Minas Gerais (18,2%) do que no Brasil (12,8%). Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a participação dos sexos na engenharia em Minas Gerais segundo setores econômicos, calculou-se o crescimento relativo e a proporção da participação feminina e masculina, em 2004 e em 2010, nos diversos ramos de atividade da engenharia, conforme as Tabelas 16 e 17. da ENGENHARIA em Minas Gerais 30

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32 Em todos os setores, o crescimento de engenheiras foi maior do que o de engenheiros, com exceção da Administração Pública, onde os postos de trabalho ocupados por mulheres tiveram um decréscimo de 17,8% e os dos homens, um acréscimo de 22,1%. Por isso, á exceção da Administração Pública, a parcela de engenheiras expandiu-se em todos os setores entre 2004 e Conforme observado anteriormente, o maior crescimento foi verificado nos empregos da Indústria Extrativa Mineral, de 117,1% nos postos masculinos e de 302,7%, nos femininos. O vigoroso crescimento dos vínculos femininos refletiu-se na mudança da proporção de mulheres nesse setor, de 10,7%, em 2004, para 18,2%, em Na Construção Civil, houve crescimento de 95,1% no total de vínculos masculinos entre 2004 e 2010 e de 165,7% no total de vínculos femininos. Com isso, em 2010, as engenheiras passaram a ocupar 14,6% dos postos desse setor e os engenheiros, 85,4%. Nos Serviços Industriais de Utilidade Pública houve incremento de 16% nos vínculos femininos no período em questão. Com isso, a mulheres passaram a ocupar, em 2010, 14,7% dos vínculos do setor. Já os vínculos masculinos tiveram redução de 6,4%, passando a 85,3% do total Tamanho dos estabelecimentos O Gráfico 9 mostra que a distribuição dos vínculos da engenharia, de acordo com o porte dos estabelecimentos existentes em Minas Gerais 3, segue a mesma tendência nacional. Os estabelecimentos de 100 a 999 empregados são os que reúnem a maior proporção de engenheiros: 41,3% do total do Brasil e 39,6% do total de Minas Gerais. Nos estabelecimentos com mais de vínculos, está cerca de um terço dos engenheiros, tanto em Minas Gerais quanto em âmbito nacional; e, nos locais com até 99 vínculos, encontram-se 25,3% dos postos de trabalho do Brasil e 27,7% de Minas Gerais. 3 O tamanho do estabelecimento é definido através do número de vínculos ativos da engenharia, em 2010, na RAIS. da ENGENHARIA em Minas Gerais 32

33 O cruzamento de informações do setor de atividade com o porte dos estabelecimentos empresariais (pequeno, médio ou grande) revela que nos três ramos mais importantes da engenharia no Brasil não existe homogeneidade quanto à distribuição dos vínculos segundo tamanho do estabelecimento. Na Indústria de Transformação, 45,1% dos vínculos da engenharia estavam em estabelecimentos com mil postos de trabalho ou mais e 41%, naqueles com 100 a 999 postos. Nos Serviços, 46,2% dos vínculos estavam registrados em estabelecimentos com 100 a 999 postos de trabalho e o restante distribuído de forma quase igual entre os estabelecimentos de menor (29,4%) e de maior porte (24,4%). Já na Construção Civil, 86,9% dos vínculos estavam em estabelecimentos com até 999 postos de trabalho, de acordo com a Tabela 18. da ENGENHARIA em Minas Gerais 33

34 Em Minas Gerais, observa-se que no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, os estabelecimentos com 1000 ou mais postos de trabalho reuniam 82,5% dos vínculos, proporção muito maior do que a observada no Brasil (46,0%). Para as demais atividades a distribuição dos vínculos nos diferentes tipos de estabelecimento é semelhante à brasileira. da ENGENHARIA em Minas Gerais 34

35 A Tabela 20, a seguir, mostra que no período compreendido entre 2004 e 2010, a maior taxa de crescimento de vínculos da engenharia ocorreu nas empresas mineiras de grande porte, que mais que dobraram o número de postos de trabalho desses profissionais: de para 7.995, o que significa um aumento de 102,1%. Nas empresas de médio porte, esse percentual equivale a 52,4% (de 6352 vínculos para 9680) e nas de pequeno porte, a 55,6% (de 4358 para 6780). Os setores em que se verificaram, nas grandes empresas, as maiores taxas de crescimento dos vínculos contratuais foram o da Construção Civil, com um aumento de 488,5% dos postos de trabalho (de 78 para 459) e da Extrativa Mineral 4, com 356,7% (de 210 para 959). Também se verificou um crescimento expressivo de vínculos nos estabelecimentos de grande porte da Indústria de Transformação, de 142,3%, e nos de Serviços, de 136,4%. 4 Em estabelecimentos de grande porte a taxa de crescimento do Comércio é maior do que a apontada para a indústria Extrativa Mineral. Contudo, optou-se por não destacá-la dado o reduzido número de vínculos de profissionais da engenharia neste tipo de estabelecimento. da ENGENHARIA em Minas Gerais 35

36 2.3. Natureza jurídica dos estabelecimentos O Gráfico a seguir mostra a distribuição dos vínculos da engenharia segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos. Conforme se pode notar, os estabelecimentos privados concentram a maior parte dos vínculos da engenharia, tanto no Brasil (69,4%) quanto em Minas Gerais (77,2%). As entidades empresariais estatais empregam, no Brasil, 15,2% dos engenheiros e, em Minas Gerais, 9,0%; e o setor público - municipal, estadual e federal -, 11,4% e 9,7%, respectivamente. A Tabela 21 identifica o tipo de estabelecimento responsável pelos vínculos em cada setor econômico, em Nas indústrias de Transformação e Extrativa Mineral, assim como na Construção Civil e no Comércio, a quase totalidade dos vínculos da engenharia foi registrada nos estabelecimentos privados. Nos Serviços Industriais de Utilidade Pública, 55,7% dos vínculos estavam em estabelecimentos privados, ou seja, em empresas concessionárias privadas e em empreiteiras que prestam serviços às empresas públicas de saneamento e energia, entre outras. da ENGENHARIA em Minas Gerais 36

37 Já no âmbito da Administração Pública, a maior parte dos vínculos da engenharia (61,5%) estava na esfera municipal. da ENGENHARIA em Minas Gerais 37

38 3 - CARACTERÍSTICAS DOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS 3.1. Tempo de emprego É interessante notar que, em 2010, mais da metade dos vínculos contratuais da engenharia tinham menos de três anos, tanto no Brasil (52,0%), quanto em Minas Gerais (56,3%), sendo que mais de um quarto - 26,8% e 29,7%, respectivamente -, havia sido estabelecido em período inferior a um ano. Vínculos contratuais com mais de 3 e menos de 5 anos são 13,2% dos então vigentes no estado mineiro, percentual praticamente igual ao verificado no país: 13,9%. Isso significa que, em 2010, cerca de dois terços dos vínculos da engenharia haviam sido firmados há menos de 5 anos. Por outro lado, 21,0% dos vínculos no Brasil e 18,9% em Minas Gerais tinham 10 anos ou mais (Gráfico 11). O significativo percentual de vínculos contratuais recentes dos profissionais da engenharia está associado a alguns fatores que influenciaram o comportamento do mercado de trabalho no período em questão, como o crescimento econômico e o aumento da formalização dos contratos de trabalho. Também reflete o aquecimento do emprego na engenharia, que, além de proporcionar a absorção de profissionais que não estavam no mercado de trabalho formal, estimula entre os que estão nele inseridos a busca por melhores oportunidades e a troca de empregos com maior frequência. A comparação dessas informações entre os anos de 2004 e 2010 confirma essa hipótese, posto que a proporção dos profissionais da engenharia com menor tempo de permanência no emprego aumentou, enquanto a dos vínculos mais antigos diminuiu. No Brasil, em 2004, 43,1% dos postos de trabalho da engenharia eram ocupados por profissionais com vínculo contratual inferior a 3 anos e 31,0%, por engenheiros contratados há mais de 10 anos. Em 2010, como já se viu, esses percentuais correspondiam a 52,0% e a 21,0% (Gráfico 12). da ENGENHARIA em Minas Gerais 38

39 da ENGENHARIA em Minas Gerais 39

40 Entre os profissionais do Estado de Minas Gerais, esse movimento foi ainda mais acentuado. A participação dos que tinham menos de 3 anos de emprego passou de 43,6% para 56,3%, entre 2004 e 2010, enquanto a daqueles com 10 anos ou mais diminuiu de 32,6% para 18,9%, no mesmo período (Gráfico 13). Quando se comparam as distribuições dos vínculos formais de homens e de mulheres profissionais da engenharia, em Minas Gerais, não se notam distinções marcantes. Cabe destacar, no entanto, que o percentual de profissionais que tinham mais de 10 anos de emprego era mais elevado entre os homens (19,4%) do que entre as mulheres (16,5%) (Gráfico 14). da ENGENHARIA em Minas Gerais 40

41 No que se refere à faixa etária, como era de se esperar, entre os vínculos ocupados há menos de um ano, era mais elevada a parcela de jovens com até 29 anos (37,5%). Entretanto, há que se considerar que 15,9% dos que não haviam completado um ano no emprego tinham entre 40 e 49 anos e 13,0%, entre 50 e 64 anos. No outro extremo, ou seja, entre os vínculos de mais de 10 anos de duração, era elevada a participação de engenheiros com 50 a 64 anos, que representavam 53,1% dos vínculos, seguida daqueles com 40 a 49 anos (31,2%). Destaca-se, também, que 12,8% desses profissionais tinham idade entre 30 a 39 anos (Tabela 22). da ENGENHARIA em Minas Gerais 41

42 3.2. Rendimento médio Segundo os dados da RAIS, o rendimento médio dos profissionais de engenharia no Brasil, em dezembro de 2010, era de R$ 7.739,00, valor quase 20% superior ao recebido em Minas Gerais, que correspondia a R$ 6.492,00. Quando se analisam separadamente as diversas especialidades, nota-se que os engenheiros civis, grupo predominante, recebiam, em média, R$ 7.030,00 no Brasil, 17% a mais que essa mesma especialidade em Minas Gerais (R$ 5.992,00). Já entre os engenheiros de produção, segundo grupo mais numeroso, a diferença é menor: a média nacional (R$ 7.076,00) é 4% maior do que a do Estado (R$6.807,00). No Brasil, os maiores rendimentos eram pagos aos engenheiros químicos e afins (R$ ,00) e aos geólogos, oceanógrafos, geofísicos e afins (R$ ,00). Em Minas Gerais, os geólogos, oceanógrafos, geofísicos e afins são os que auferem o maior rendimento médio (R$ 8.227,00) (Tabela 23). Os menores rendimentos médios são recebidos, no Brasil, pelos engenheiros mecatrônicos e afins (R$ 4.743,00) e, em Minas, pelos engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos (R$ 4.487,00). Os engenheiros ambientais e afins ganham em Minas Gerais rendimento médio bem superior à média do Brasil. Essas diferenças de rendimento não da ENGENHARIA em Minas Gerais 42

43 se devem, entretanto, apenas às modalidades da engenharia, mas também a outros fatores, entre os quais a natureza jurídica dos estabelecimentos em que trabalham, como mostra a Tabela 24 e o Gráfico 15. Quando se examinam os dados relativos à remuneração dos engenheiros, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos, verifica-se que os maiores rendimentos médios foram pagos aos que atuavam nas empresas estatais - R$ ,00, no Brasil e R$ 8.020,0, em Minas Gerais - e no setor público federal - R$ ,00, no Brasil e R$ 9.123,00, em Minas Gerais. Deve-se destacar, no entanto, que os rendimentos percebidos pelos profissionais alocados nas empresas estatais em Minas Gerais equivaliam a 62% da média nacional. É importante observar, ainda, que no setor público estadual, no setor público municipal e nas entidades empresariais privadas, não foram verificadas diferenças marcantes entre os rendimentos dos profissionais mineiros quando comparados aos do Brasil. da ENGENHARIA em Minas Gerais 43

44 da ENGENHARIA em Minas Gerais 44

45 Quando se comparam, em 2010, os rendimentos de homens e mulheres no ramo da engenharia, verificam-se algumas diferenças entre o comportamento da média nacional e a de Minas Gerais. Em âmbito nacional, as mulheres recebiam, em média, R$ 6.339,00, valor que correspondia a 79% do rendimento dos homens (R$ 8.020,00). Em Minas Gerais, as mulheres recebiam, em média, R$ 5.615,00, que equivalia a 84% da remuneração média recebida pelos homens no Estado - de R$ 6.678,00 - e a 89% das engenheiras do Brasil. Quanto às especialidades da engenharia, para que se tenha uma representação gráfica mais adequada, optou-se por exibir as informações referentes às quatro modalidades que reúnem o maior contingente de profissionais, a saber: engenheiros civis e afins; engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins; engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins; e engenheiros mecânicos e afins - que somadas correspondiam a aproximadamente 70% do total de vínculos do ramo, tanto no Estado de Minas Gerais, quanto no Brasil. As informações relativas ao Brasil mostram que os rendimentos médios das mulheres engenheiras são inferiores aos dos homens nas quatro modalidades analisadas, situando-se entre 81% e 89% destes. Nas áreas civil e de produção, o rendimento das mulheres corresponde a 81% do auferido pelos homens; na elétrica, a 83%; e na agrossilvipecuária, a 89%. A maior remuneração média foi observada entre as engenheiras eletricistas e correspondia a R$ 6.425,00 (Gráfico 16). da ENGENHARIA em Minas Gerais 45

46 Quando o foco recai sobre as mesmas especialidades em Minas Gerais, observa-se uma característica comum: a remuneração média das mulheres é inferior à dos homens em todas as modalidades observadas. Nota-se, no entanto, que a proporção da remuneração das mulheres em relação à dos homens varia de 74% a 93%, situação distinta da que se verificou entre as engenheiras do Brasil. Na engenharia civil especialidade que mais empregava homens e mulheres no Estado, o rendimento médio das mulheres (R$ 5.643,00) representava quase 93% do recebido pelos homens (R$ 6.087,00); situação semelhante à da agrossilvipecuária, na qual as engenheiras tinham rendimentos equivalentes a 91% dos obtidos pelos homens. Na engenharia de produção, qualidade, segurança e afins, há uma grande desigualdade: as engenheiras recebiam, em mé- da ENGENHARIA em Minas Gerais 46

47 dia, 74% do valor recebido pelos homens ocupados nessa especialidade (R$ 7.153,00). Entre as engenheiras elétricas, essa proporção é de 82% (Gráfico 17). A análise do rendimento médio das especialidades selecionadas, segundo faixa etária, mostra uma tendência de elevação da remuneração conforme aumenta a idade. Entretanto, em todos os casos, quando os profissionais atingem 65 anos ou mais, nota-se redução no rendimento, especialmente entre os engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins e os engenheiros de produção e afins. Nas demais especialidades, a redução do rendimento nessas faixas etárias é menos intensa, permitindo identificar que se atinge o rendimento médio máximo na faixa de 50 a 64 anos, que se mantém relativamente estável a partir dos 64 anos. Convém assinalar que esses da ENGENHARIA em Minas Gerais 47

48 resultados podem estar associados à natureza jurídica do estabelecimento onde cada especialidade era desenvolvida (Gráfico 18). Em Minas Gerais, registra-se o mesmo movimento. O rendimento das diversas especialidades da engenharia crescia à medida que aumentava a idade. Aqui, no entanto, verificam-se reduções mais acentuadas para as faixas etárias de 65 anos e mais entre os engenheiros eletricistas, de produção e civis (Gráfico 19). da ENGENHARIA em Minas Gerais 48

49 3.3. Jornada de trabalho Quase 60% dos vínculos da engenharia no Brasil e mais de dois terços em Minas Gerais estão associados a uma jornada de trabalho contratada entre 41 e 44 horas semanais. A realização de jornadas inferiores a 40 horas era menos frequente entre os profissionais de Minas Gerais do que entre a média nacional (Tabela 25). Quando se analisa a distribuição dos vínculos segundo jornada contratada em cada grupo de estabelecimentos em Minas Gerais, notam-se grandes diferenças. No setor público federal, estadual e municipal e nas empresas estatais, a grande maioria dos contratos estava vinculada à jornada contratada até 40 horas. Nas empresas privadas, a situação se inverte: 80,1% dos vínculos tinham jornada contratada entre 41 e 44 horas (Tabela 26). da ENGENHARIA em Minas Gerais 49

50 da ENGENHARIA em Minas Gerais 50

51 O gráfico a seguir apresenta a relação entre a jornada de trabalho contratada e os rendimentos médios para cada uma das quatro principais modalidades da engenharia. Conforme se pode observar, o rendimento médio crescia na medida em que aumentava a jornada de trabalho. Entretanto, nota-se uma redução do rendimento para os vínculos com jornada de trabalho de 41 a 44 horas em relação à faixa imediatamente anterior. Isso pode ser explicado pelas diferentes naturezas jurídicas dos estabelecimentos. Como visto anteriormente, é maior a proporção de vínculos com jornadas de 41 a 44 horas nas empresas privadas, especialmente quando comparadas ao setor estatal. Na análise anterior sobre rendimentos, também se apontou que os rendimentos dos vínculos estabelecidos com empresas privadas eram inferiores àqueles praticados em empresas estatais ou no setor público federal (Gráfico 20). da ENGENHARIA em Minas Gerais 51

52 4. SÍNTESE DOS RESULTADOS Conforme mencionado na introdução desse estudo, o mercado formal brasileiro teve um bom desempenho no período compreendido entre 2004 e 2010, crescendo cerca de 40%. Para as ocupações vinculadas à engenharia, o aumento foi ainda mais expressivo, alcançando 52,7%. Considerando-se apenas os vínculos da engenharia em Minas Gerais, o aumento foi de 66,8% no período, ainda mais intenso, portanto, do que o verificado no Brasil. Essa variação implica uma taxa anual média de 8,9%, enquanto os vínculos da engenharia no Brasil cresceram a uma taxa média anual de 7,3%. Em termos absolutos, o número de empregos vinculados à engenharia, em Minas Gerais, passou de para , entre 2004 e As especialidades da engenharia em que mais aumentou o número de vínculos contratuais no Estado foram a civil e a de produção, qualidade e segurança. Na civil, observou-se um crescimento, de 84,7% nesses seis, anos; e, na de produção, 98,2%. Essas duas especialidades somadas responderam por novos vínculos de engenharia no Estado, representando mais de metade dos quase 10 mil postos de trabalho gerados no período. Com relação ao comportamento dos vínculos da engenharia, segundo sexo, pode-se destacar que, durante o período estudado, o número de vínculos ocupados por mulheres cresceu a taxas mais elevadas do que a verificada entre os homens. No Brasil, a quantidade de engenheiros apresentou crescimento relativo de 48,7% - eram em 2004 e passaram a , em 2010, enquanto a de engenheiras ampliou-se 76,3% - de para , no mesmo período. Em Minas Gerais, entretanto, a intensidade do crescimento relativo de profissionais do sexo masculino foi maior do que a média nacional. A taxa de aumento da participação das mulheres na área da engenharia foi mais alta do que a masculina também no Estado, mas com diferença menor do que no país. Isso significa que o número de vínculos ocupados por homens engenhei- da ENGENHARIA em Minas Gerais 52

53 ros em Minas Gerais cresceu 64,9% de 2004 a 2010 passando de para ao passo que os ocupados por mulheres cresceram a uma taxa de 75,9% - passando de para nos seis anos em questão. Quanto à evolução dos vínculos da engenharia, por setor econômico, em Minas Gerais, destaca-se o desempenho da Indústria Extrativa Mineral, que tinha 681 postos de trabalho, em 2004, e passou para 1.614, em 2010, apresentando o maior crescimento relativo (137%). Em termos de representação no total de vínculos da engenharia, passou de 4,6%, em 2004, para 6,6%, em A Construção Civil, um dos setores mais importantes da engenharia no Estado, tinha postos de trabalho em 2004 e evoluiu para em 2010, com aumento de 102,9%. Os Serviços, responsáveis por vínculos em 2004 e em 2010, teve crescimento de 81,5%. Cabe, também, destacar, o desempenho da Indústria de Transformação, que apresentou um aumento de 76,4% nos vínculos da engenharia (de 3.534, em 2004, para 6.234, em 2010). No que diz respeito à duração do emprego, quase 30% dos vínculos relacionados à engenharia, em Minas Gerais, tinham, em 2010, duração inferior a um ano. No Brasil, os vínculos recentes representavam menos de 27% do total de vínculos da engenharia, enquanto 21% tinham duração de 10 anos ou mais. Em Minas Gerais, os vínculos da engenharia mais duradouros representavam quase 19% do total. Considerando-se os tipos de estabelecimentos, os da iniciativa privada eram maioria e representavam 69,4% dos vínculos no Brasil, percentual um pouco mais elevado em Minas Gerais (77,2%). Por outro lado, a proporção de vínculos em empresas estatais era maior no Brasil (15,2%) do que no Estado (9%). A análise dos rendimentos segundo natureza jurídica dos estabelecimentos revela que os maiores valores no Brasil eram recebidos pelos profissionais que ocupavam postos nas empresas estatais (R$ ,00) e no setor público federal (R$ ,00). Em Minas Gerais, embora em valores inferiores aos observados no Brasil, também eram esses os tipos de estabelecimen- da ENGENHARIA em Minas Gerais 53

54 tos que melhor remuneravam os engenheiros: nas empresas estatais, os engenheiros mineiros recebiam, em média, R$ 8.020,00, o que equivale a 62% da remuneração observada no Brasil. No setor público federal, em Minas Gerais, os engenheiros tinham, em média, uma remuneração de R$ 9.123,00 que correspondia a 91% da média nacional nesse setor. Ainda é importante notar que nas empresas privadas não havia diferenças marcantes entre os rendimentos quando se comparam os dados do Brasil e de Minas Gerais. No Estado, os profissionais da engenharia recebiam R$ 6.486,00, equivalente a 95% da média paga aos profissionais ocupados em empresas privadas em âmbito nacional. Por fim, o estudo revelou que mais da metade dos trabalhadores da engenharia, no ano de 2010, possuíam jornada de trabalho superior a 40 horas semanais. Em Minas Gerais, essa proporção correspondia a 67,2% dos vínculos contratuais das ocupações da engenharia do Estado. da ENGENHARIA em Minas Gerais 54

55 Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos Direção Executiva Presidente: Zenaide Honório Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - SP Vice-presidente: Tadeu Morais de Sousa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região - SP Secretário: Pedro Celso Rosa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metal de Máquinas Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Autom da Grande Curitiba PR Diretor Executivo: Alberto Soares da Silva Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas - SP Diretor Executivo: João Vicente Silva Cayres Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - SP Diretor Executivo: Ana Tércia Sanches Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo Osasco e Região - SP Diretor Executivo: Antônio de Sousa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e Região - SP Diretor Executivo: Paulo de Tarso Guedes Brito Sindicato dos Eletricitários da Bahia - BA Diretor Executivo: José Carlos Souza Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo - SP Diretor Executivo: Josinaldo José de Barros Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel -SP Diretora Executiva: Mara Luzia Feltes Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias Informações Pesquisas e de Fundações Estaduais Rio Grande do Sul - RS Diretor Executivo: Roberto Alves da Silva Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo - SP Diretor Executivo: Maria das Graças de Oliveira Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Pernambuco-PE da ENGENHARIA em Minas Gerais 55

56 Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Nelson Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Direção Regional - Minas Gerais Amaury Alonso Barbosa Coordenador Sindicato Auxiliares de Administração Escolar MG Rogério Raimundo Hilário Secretário Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MG Adelmo Coelho Saldanha Diretor Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro Oeste MG Leonardo Luiz de Freitas Diretor Sindicato Trabalhadores Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo MG Maria das Graças de Oliveira Diretora Sindicato dos Professores MG Paulo Henrique Fonseca Diretor Sindicato Único Trabalhadores na Educação MG Paulo Cezar Santos Diretor Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga Sérgio Teixeira Soares Diretor Sindicato dos Engenheiros de MG Equipe Responsável Ana Clara Demarchi Bellan Pesquisas Sindicais Fernanda Ticianelli de Castro Pesquisas Sindicais Mariana Rehder Pesquisas Sindicais Regina Camargos Técnica ERMG Fernando Duarte Supervisor ERMG (revisão técnica) Frederico Melo CEDU (revisão técnica) Vera Gebrim Pesquisas Sindicais (revisão técnica) da ENGENHARIA em Minas Gerais 56

57 Diretoria do Senge-MG Gestão 2010/2013 DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Raul Otávio da Silva Pereira 1º Vice-Presidente: Krisdany Vinícius Santos de Magalhães Cavalcante 2º Vice-presidente: Nilo Sérgio Gomes 1º Tesoureiro: Antônio Iatesta 2ª Tesoureira: Glauci Any Gonçalves Macedo Secretário Geral: Rubens Martins Moreira 1º Secretário: Fátima Regina Rêlo Costa DIRETORIAS DEPARTAMENTAIS Diretor de Aposentados: Wanderley Acosta Rodrigues Diretor de Ciência e Tecnologia: Anderson Silva de Aguilar Diretor de Assuntos Comunitários: Anderson Luiz de Figueiredo Diretor de Imprensa: Tércio de Sales Morais Diretor Administrativo: Cláudio Neto Fonseca Diretora de Assuntos Jurídicos: Gabriele Rodrigues Cabral Diretor Saúde e Segurança do Trabalhador: Gilmar Cortês Sálvio Santana Diretor de Relações Intersindicais: José Flávio Gomes Diretor Negociações Coletivas: Júlio César de Lima Diretor de Interiorização: Pedrinho da Mata Diretor Sócio-econômico: Sérgio Teixeira Soares Diretor de Promoções Culturais: Antonio José Betel Ribeiro Gomes DIRETORIA REGIONAL NORTE NORDESTE Diretor Administrativo: Antônio Carlos Souza Diretores Regionais: Anildes Lopes Evangelista, Guilherme Augusto Guimarães Oliveira, Jessé Joel de Lima, João Gilberto de Souza Ribeiro, Rômulo Buldrini Filogônio DIRETORIA REGIONAL SUL Diretor Administrativo: Fernando de Barros Magalhães Diretores Regionais: Antônio Azevedo, Arnaldo Rezende de Assis, Carlos José Rosa, Gladyston Rodrigues Carvalho, Nelson Gonçalves Filho, Nelson Benedito Franco, Ney Lopes Procópio, Robson Monte Raso Braga DIRETORIA REGIONAL ZONA DA MATA Diretor Administrativo: João Vieira de Queiroz Neto Diretores Regionais: Silvio Rogério Fernandes, Carlos Alberto de Oliveira Joppert, Eduardo Barbosa Monteiro de Castro, Francisco de Paula Lima Netto, Maria Angélica Arantes de Aguiar Abreu, Paulo César de Lima da ENGENHARIA em Minas Gerais 57

58 DIRETORIA REGIONAL TRIÂNGULO Diretor Administrativo: Élcio Barreto Borges Diretores Regionais: Ismael Figueiredo Dias da Costa Cunha, Antônio Borges Resende, Jean Marcus Ribeiro, João Carlos Moreira Gomes, Marco Túlio Marques Machado, Luciano Lopes Veludo, Clóvis Scherner, Wilton Freitas Mendes, Norberto Carlos Nunes de Paula DIRETORIA REGIONAL VALE DO AÇO Diretor Administrativo: José Couto Filho Diretores Regionais: Alberto Carlos da Silva Junior, Daniel Linhares Carlesso, Ildon José Pinto, Cláudio Luiz Maciel Junqueira DIRETORIA REGIONAL CAMPO DAS VERTENTES Diretor Administrativo: Wilson Antônio Siqueira Diretores Regionais: Nélson Henrique Nunes de Sousa, Domingos Palmeira Neto DIRETORIA REGIONAL CENTRO Diretor Administrativo: Dorivaldo Damacena Diretores Regionais: Carlos Henrique Amaral Rossi, Cláudio Lúcio Fonseca, Francisco de Paula Mariano, Élder Gomes dos Reis, Éderson Bustamante, Evaldo de Souza Lima, Iocanan Pinheiro de Araújo Moreira, Jairo Ferreira Fraga Barrioni, José Maurício Andrade Ferreira, Júnia Márcia Bueno Neves, Antônio Lombardo, Antônio Cury, Luiz Antônio Lobo de Abreu, Marcelo dos Reis Lopes, Marcelo de Camargos Pereira, Marcelo Fernandes da Costa, Maria José Maciel Ribeiro, Mário Evaristo Borges, Maurício Fernandes da Costa, Orlando José Garcia Dangla, Paulo Roberto Magalhães, Teodomiro Matos Bicalho, Vicente de Paulo Alves Lopes Trindade, Adevaldo Rodrigues de Souza, Alfredo Marques Diniz, Arnaldo Alves de Oliveira, Clóvis Geraldo Barroso, Abelardo Ribeiro de Novaes Filho, Fernando Augusto Villaça Gomes, Hamilton Silva, Luiz Carlos Sperandio Nogueira, Waldyr Paulino Ribeiro Lima CONSELHO FISCAL Augusto Cesar Santiago e Silva Pirassinunga, Getúlio Soares de Almeida, Ruy Lopes Teixeira Filho, José Tarcísio Caixeta, Lúcio Fernando Borges da ENGENHARIA em Minas Gerais 58

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