ONGs - ECOS DE UM TURISMO SUSTENTÁVEL 1

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1 ONGs - ECOS DE UM TURISMO SUSTENTÁVEL 1 1 Andréa Rabinovici 2 e Carolina Lavini 3 Sempre que se fala em ecoturismo, o grande orgulho dos brasileiros parece ser os números indicando a expansão do segmento. Muitos estudiosos, preocupados, comparam estes números aos de outros países e concluem que ainda estamos engatinhando em face do nosso enorme potencial, de um país que é gigante pela própria natureza e, consideram ser o aumento, com qualidade, a meta desejada para este segmento do turismo. Dos números indicando crescimento, temos que considerar que são raros os destinos preparados para receber mais pessoas, ainda não há certificação, poucos são os cursos capacitando mão-de-obra especializada, não há fontes de financiamento estáveis para o desenvolvimento dos pólos receptivos e quase inexistem políticas públicas que incentivem e regulem o setor. Neste capítulo, que não pretende ser um diagnóstico da situação atual do ecoturismo a qual poderá ser compreendida através da leitura deste livro por inteiro pretendemos debater sobre o quanto as Organizações Não Governamentais - ONGs podem contribuir efetivamente para a melhoria da qualidade do potencial e das práticas do setor ecoturístico brasileiro. Porém o que as ONGs, mais especificamente as ambientalistas, têm a ver com o ecoturismo? Para responder a esta questão, teremos que recapitular e problematizar a atuação das ONGs ambientalistas e traçar um breve perfil de como estas vêm atuando na área de meio ambiente e de ecoturismo especificamente. Da ECO - 92 em diante A partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, o movimento ambientalista passa a tomar corpo e formatos diversos. Bandeiras de todos os tipos são levantadas e o turismo de massa passa a ser questionado em seus impactos sobre os ambientes naturais. O tema da sustentabilidade do turismo vem à tona contemporaneamente à popularização do segmento de turismo de natureza, que começa a ser praticado por um número cada vez maior de pessoas a 1 Este capítulo está publicado no livro: NEIMAN, Zysman e MENDONÇA, Rita. (2005). Ecoturismo no Brasil. Barueri- SP, Ed. Manole. 2 Andréa Rabinovici é Mestre em Ciência Ambiental - PROCAM- USP, Especialista em Turismo Ambiental- SENAC/SP, Graduada em Ciências Sociais, ênfase em Antropologia pela UNICAMP, Professora Universitária, experiência com pesquisa, elaboração de projetos, palestras e oficinas na área de educação ambiental e turismo entre outros. Atua como Diretora de Projetos no Instituto Physis- Cultura & Ambiente desde (andrea@physis.org.br) 3 Carolina Lavini é bacharel em Turismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - USP, onde desenvolveu uma pesquisa sobre a atuação de ONGs ambientalistas junto ao ecoturismo. É docente do Curso de Graduação em Turismo da Faculdade Integração Zona Oeste - FIZO e proprietária de uma agência de viagens em São Paulo. (carollavini@hotmail.com)

2 2 partir da década de Para se ter idéia, a primeira agência de ecoturismo de São Paulo foi fundada em Em 1994, representantes de entidades governamentais e não governamentais, a convite dos Ministérios do Meio Ambiente e da Indústria, Comércio e Turismo, definiram o ecoturismo como:... um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, 1997). Como se vê, o conceito, as práticas, os problemas e as soluções são todos recentes, estando o debate, e o que dizer das conclusões, ainda em aberto. Percebe-se no Brasil uma vontade política dos órgãos públicos de desenvolver o ecoturismo responsável, ao incluírem-no como meta nas agendas políticas. Como exemplo significativo, tem-se o documento produzido e divulgado em fins de 1994 pelo Instituto Brasileiro de Turismo Embratur e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Ibama, intitulado Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo. Baseado neste documento, a Coordenadoria de Educação Ambiental CEAM, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente SMA e a Unicamp, criou em 1997 o documento para o Estado de São Paulo, chamado Diretrizes para a Política Estadual de Ecoturismo. O Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal PROECOTUR é um outro exemplo de uma grande iniciativa por parte da esfera pública. Tal programa baseia-se na criação de um modelo de desenvolvimento sustentável para os estados da Amazônia Legal através do ecoturismo. Um empreendimento deste partiu da Embratur, através de uma pesquisa que deu origem ao documento Pólos de Ecoturismo do Brasil, onde foram identificados 96 pólos potenciais para o desenvolvimento da atividade, com um projeto inicial para planejamento de dez deles. Tal projeto foi desenvolvido em parceria com a ONG Instituto de Ecoturismo do Brasil IEB, e tem como objetivo maior promover e direcionar o desenvolvimento ordenado da atividade ecoturística no país, mobilizando e envolvendo as comunidades locais num processo de gestão contínua e participativa. Mas essas iniciativas ainda são pouco freqüentes e descontínuas, conforme se vê no capítulo da Célia Serrano e do Sérgio Salazar, onde os autores mostram que elas se resumem a colocar no papel diretrizes e projetos visando o desenvolvimento sustentável do segmento a partir da implementação dos mesmos. Serrano, em seu artigo neste livro diz que a Embratur tem apoiado diversos projetos tais como a Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira, o Pólo Ecoturístico do Sertão Central do Ceará, a capacitação de técnicos do Parque Nacional da Serra da Capivara e o Pólo Ecoturístico do Lagamar, todos porém articulados e implementados pelas ONGs ambientalistas. A autora conclui que, apesar do esforço do governo federal, as políticas públicas propostas têm sido tímidas, e suas ações ainda têm pouca visibilidade. Ela afirma que o mercado ecoturístico segue se expandindo sem que uma discussão mais abrangente e que envolva seus

3 3 diversos atores sociais se estabeleça para além de esforços localizados em algumas regiões, como Bonito (MS) e Brotas (SP). A participação das ONGs é reforçada por Lavini (2002) que, em seus estudos, justifica a intervenção destas entidades no setor ecoturístico, pois a vontade política governamental não tem sido suficiente para gerar resultados positivos na implementação do ecoturismo, assim como as poucas iniciativas privadas, preocupadas quase que tão somente com o lucro rápido e fácil. Um exemplo importante da parceria ecoturismo iniciativa privada ONG se deu no município de Brotas, localizado no centro do estado de São Paulo. A resistência à implementação de indústrias poluidoras no município, articulada pela ONG Movimento Rio Vivo, contribuiu para ampliar a participação da comunidade nas ações conservacionistas e gerou as primeiras sementes para o desenvolvimento do ecoturismo na região. Dessa iniciativa nasceu a Mata dentro, uma empresa de ecoturismo com um grande desafio: transformar o potencial natural do município em produtos ecoturísticos consistentes. Com o crescimento da demanda, a pequena empresa criou um curso de capacitação para a comunidade. Após seis anos de trabalho, Brotas transformou-se em uma referência nacional para o turismo de aventura, recebendo 80 mil turistas por ano (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2000). As ONGs então passariam a ter importância crucial no desenvolvimento do setor, integrando os princípios e recomendações a práticas realmente sustentáveis de turismo. Os documentos citados anteriormente mostram em diversas de suas diretrizes a necessidade das parcerias com Organizações Não Governamentais, como será visto mais adiante. Parece que depois de algumas tentativas, a esfera pública percebeu sua incapacidade de desenvolver, sozinha, o ecoturismo consciente. As ONGs ambientalistas, que num primeiro momento se organizaram de forma amadora, foram crescendo, estão cada vez mais se especializando e tendo no seu corpo consultivo profissionais qualificados nas mais diversas áreas. Formaram uma rede mundial de troca de informações, e se constituíram como parceiros ideais para os órgãos governamentais e a iniciativa privada. Um pouco a respeito das ONGs ambientalistas As ONGs fazem parte do chamado terceiro setor, formado por entidades de caráter privado e sem fins lucrativos, as quais se orientam por valores e não pelo lucro, ou seja, possuem fins públicos e não econômicos. Contam com a capacidade de gerar projetos, assumir responsabilidades, empreender iniciativas e mobilizar recursos necessários ao desenvolvimento social do país, além de promoverem iniciativas na esfera pública não realizadas pelo Estado ou complementares a ele, destinadas ao interesse comum. Possuem uma estrutura formal, são autônomas e exercem uma função política na sociedade. Seu objetivo maior é o benefício social para a comunidade ou públicos específicos, o qual atingem através de parcerias ou alianças estratégicas. Há de se atentar para a visão errônea que se tem de que, por serem autônomas, as ONGs não seriam avaliadas ou obrigadas a prestarem contas. A sociedade, os parceiros e os financiadores exigem transparência e resultados, obrigando-as cada vez mais a atingirem novos patamares de eficiência organizacional e responsabilidade pública.

4 4 Então como avaliar a atuação das ONGs? Quatro indicadores podem ser citados como forma de controle do trabalho de ONGs: o dos financiadores em troca dos recursos obtidos, o das pessoas que receberam diretamente os serviços das ONGs, o da opinião pública a respeito da credibilidade de seus trabalhos, além, é claro, a consecução ou não dos objetivos a que se propuseram. Muitas ONGs têm sido premiadas por suas ações em ecoturismo no Brasil, sendo esse um forte indicador de reconhecimento dos seus esforços. Como exemplo, temos o Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental, o Prêmio Senac de Turismo Ambiental, o Prêmio Ambiental von Martius, o Conservation International Ecotourism Excellence Award, entre outros. É necessário dizer que as ONGs podem ser diferenciadas de acordo com o tipo de associativismo, como e quem elas representam, as formas de manutenção financeira e estrutural que as caracterizam as quais dão indícios de sua efetiva representatividade e à área em que atuam. As entidades ambientalistas têm como campo de atuação a defesa do meio ambiente, a melhoria da qualidade de vida das populações e o incentivo à sustentabilidade, ou seja, atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de suprirem as suas próprias necessidades. São diferentes das outras entidades do terceiro setor, já que os problemas ambientais são questões globais, difusas, cuja solução parte de todos os atores sociais, sejam eles locais, regionais, federais ou internacionais, e por tratarem de assuntos coletivos e não individuais. Um dos aspectos mais visíveis da expansão do movimento ambientalista brasileiro é o crescimento no número, escopo e diversidade das ONGs. Estas muitas vezes são vistas como elementos estabilizadores e de continuidade dos projetos ambientais, investindo inclusive na identificação de novos instrumentos científicos e de mercado para a viabilização de estratégias de conservação. Ao se levar em conta a diversidade de interesses, graus de implementação, profissionalismo e escopo de atuação, torna-se difícil generalizar qualquer coisa a respeito das ONGs. Os diversos papéis que elas desempenham incluem o monitoramento e a fiscalização do cumprimento de dispositivos legais, a co-gestão de áreas protegidas do poder público e da iniciativa privada, a capacitação de pessoal, o apoio técnico e difusão de tecnologias apropriadas, a geração e disseminação de informações, a mediação de interesses no uso e conservação de recursos naturais e a mobilização de recursos. No entanto, há dentro das ONGs ditas ambientalistas a preocupação primeira com a conservação da biodiversidade, que com o passar dos anos foi se ampliando e passando a priorizar as ações sociais e de desenvolvimento comunitário, preceitos esses condizentes com a noção de sustentabilidade. Para tanto, algumas ONGs têm firmado parcerias com o setor privado e governamental na busca de soluções aos problemas ambientais relacionados à proteção dos recursos naturais. As ONGs ambientalistas e o ecoturismo Cada vez mais as ONGs ambientalistas têm sido reconhecidas em sua capacidade de atuar e implementar a sustentabilidade do ecoturismo como um todo e por isso têm sido chamadas para as discussões que definem os rumos do setor. Desde 1996, quando a Organização Mundial do Turismo OMT, o Conselho

5 5 Mundial de Viagens e Turismo WTTC e o Conselho da Terra divulgaram a Agenda 21 para a Indústria de Viagens e Turismo, passa a ser enfatizada e recomendada a necessidade de se formatar parcerias entre os três setores envolvidos com a questão. O mesmo acontece com a Declaração de Ecoturismo de Quebec, documento este resultante da Cúpula Mundial de Ecoturismo realizada no Ano Internacional do Ecoturismo em 2002, cujo intuito é o de registrar uma agenda preliminar e estabelecer uma série de recomendações para o crescimento das atividades de ecoturismo implementadas sob o contexto do desenvolvimento sustentável. Tal documento apresenta uma seção inteira sobre as ONGs, repetindo inúmeras vezes a necessidade de parcerias e da colaboração destas entidades. Vale ressaltar que para a confecção deste documento, oficializado em Johanesburgo, na Cúpula Rio+10, e que se constituiu em um documento norteador das políticas internacionais para os próximos 10 anos, foram chamados especialistas em ecoturismo de todos os segmentos, incluindo as ONGs. A presença das ONGs no desenvolvimento responsável do ecoturismo foi corroborada mais uma vez no Acordo de Mohonk sobre Turismo Sustentável, no qual se afirma que todas as ações dependem necessariamente da participação da sociedade civil, especialmente a representada pelas ONGs. Especificamente no Brasil, merecem destaque as Diretrizes para uma Política Estadual de Ecoturismo, elaboradas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, onde o papel das ONGs foi realçado no que se refere ao desenvolvimento deste conjunto de instruções. Nestes documentos oficiais nacionais e internacionais sobre ecoturismo, várias são as atribuições sob a responsabilidade das ONGs, seja em conjunto com o estado e a iniciativa privada ou separado deles. Entre estas atribuições, são encontrados pontos comuns dentre os referidos documentos, tais como: Proteção da natureza e da cultura tradicional da comunidades locais; Educação e sensibilização dos turistas; Cooperação com os setores públicos e privados que desenvolvem atividades de ecoturismo em áreas protegidas e de biodiversidade; Integração das comunidades locais no planejamento das atividades ecoturísticas, através de um planejamento representativo e participativo; Incentivo à integração e colaboração entre os vários agentes participantes da atividade ecoturística, como as operadoras de turismo, outros prestadores de serviços e as comunidades; Pesquisa em ecoturismo e seus impactos, com posterior geração e difusão de informações; Capacitação de organizações e comunidades locais; Desenvolvimento de mecanismos para obtenção de recursos que possibilitem a perpetuação das políticas e planos desenvolvidos para o ecoturismo; Controle da qualidade da operação do ecoturismo. Seria possível afirmar onde começa e onde termina cada uma dessas ações? É difícil imaginar o ecoturismo sem a conservação do meio ambiente e a preservação da cultura local. A existência do primeiro

6 6 pressupõe a do segundo. E por que não afirmar, o inverso também é uma realidade: a própria conservação do patrimônio natural e cultural depende do desenvolvimento responsável do ecoturismo e da aplicação de seus conceitos, como a educação ambiental, o respeito às comunidades e locais, entre outros. Uma vez visto que as ONGs possuem fins sociais e não econômicos, a adoção do ecoturismo como uma de suas formas de atuação só vem a confirmar a potencialidade dessa atividade na conservação do meio ambiente e no desenvolvimento das populações. Desenvolver o ecoturismo de maneira planejada e responsável tornou-se vital para que essas ONGs ambientalistas continuassem a praticar seus ideais. Indo mais além, a atividade tornou-se um de seus mais significativos instrumentos. O ecoturismo depende de paisagens naturais que possuam beleza cênica e que com isso encantem os visitantes, que tendem a sacralizá-las, divinizar. A utilização para visitação destas porções de espaços intocados deve se dar de maneira a gerar o mínimo impacto possível nos ambientes. Estes espaços encantam por si só os visitantes, o que dizer quando estes participam de atividades dirigidas, estrategicamente preparadas para educá-los e fazer com que aprendam a importância de se preservar para além dos espaços delimitados sob a forma de Unidades de Conservação UCs. Com este potencial, o ecoturismo em UCs é muito utilizado pelas ONGs como uma das ferramentas para fazer sensibilização e interpretação ambiental e, assim, tentar atingir resultados que transformem esse encantamento e demais frutos dos trabalhos em ações cidadãs. Seguindo-se os princípios do ecoturismo que muitas vezes são criados e sempre praticados pelas ONGs, segundo Lavini (2002:64) o mesmo tende a trazer benefícios sociais, culturais e ambientais, e também econômicos, pois sabem da sua capacidade de arrecadar divisas para as regiões onde é desenvolvido. Não desconsideram portanto tal característica, e ainda que a rentabilidade não seja seu objetivo, os seus parceiros da iniciativa privada e pública dão grande importância a esse fator na hora de financiar seus projetos. Assim, mesmo que indiretamente, colaboram muito, no seu idealismo, para o crescimento correto da atividade no país. A preocupação com o meio ambiente é fundamentalmente a razão de ser do ecoturismo e nesse sentido, todos os atores envolvidos com a atividade devem firmar parcerias para a obtenção de bons resultados. As ONGs seriam as catalisadoras de ações em prol da conservação ambiental. Para atingir os pressupostos do ecoturismo em áreas naturais, as ONGs seriam as instituições que oferecem melhores condições, pois geralmente trabalham em parceria com as comunidades dos locais em que atuam, contribuindo para o desenvolvimento dos municípios em seus aspectos sociais, culturais e econômicos, além de atuar em parceria com empresas, universidades e governo. As ONGs também funcionam de forma representativa, democrática e participativa, preceitos que devem nortear as ações em conjunto com as comunidades locais na gestão do turismo, aceitando-as como participantes e interlocutoras desta gestão desde o início dos trabalhos, e não somente legitimando-os após sua implementação. Caberia a estas instituições a intermediação entre as comunidades e o governo, que passaria a ser fiscalizado por ambas.

7 7 Segundo Lavini (2002:62), A gestão democrática e participativa do turismo é condição básica para o seu verdadeiro desenvolvimento, e isso passa por uma organização social que só pode ser alcançada pelas ONGs. Essas entidades têm a capacidade de formar o elo que falta entre a sociedade e o Estado, devido principalmente à sua capacidade de aproximar técnicos dos órgãos públicos, ambientalistas e populações locais. Muitas obras discorrem sobre os conceitos envolvidos no ecoturismo, seus benefícios e malefícios, deixando no ar se tais recomendações são passíveis de serem aplicadas, ou se não passam de uma visão utópica, como muitos insistem em repetir. Este estudo quis ir um pouco além, dando sua contribuição sobre a indagação: como aplicar estes conceitos? Tal questão está longe de ter seu debate encerrado, mesmo porque as metodologias e contribuições estão sendo criadas a cada dia, envolvendo tempo, estudos de casos, testes, acertos e erros. As ONGs respondem a esta pergunta com suas ações. Elas melhor do que ninguém sabem que o planejamento prepara a ação, mas não a substitui. E como disse certa vez um político brasileiro: Chega de planejamento, a hora é de fazejamento!. Como as Organizações Não Governamentais têm colaborado para o desenvolvimento sustentável do ecoturismo? 1. Controle da qualidade das atividades ecoturísticas As ONGs também tomaram as rédeas no que diz respeito ao controle da qualidade do ecoturismo em desenvolvimento no Brasil. Um projeto ambicioso de certificação dos produtos ecoturísticos está sendo levado a cabo pelo Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável CBTS, fruto de um processo que vem se desenvolvendo desde 1999 por uma coalizão de ONGs, iniciativa privada, universidades, comunidades, operadores, governos e especialistas da área. A discussão e a elaboração de padrões de sustentabilidade para a atividade no Brasil são os primeiros passos do CBTS rumo ao estabelecimento de um sistema de certificação. A certificação é um mecanismo não governamental de controle de produtos e de destinos turísticos baseado em avaliação independente de desempenhos sociais, econômicos e ambientais, sendo que o CBTS possuirá a legitimidade para propor, executar, avaliar e monitorar este processo de certificação do turismo no país. Por ser desenvolvido de forma independente (com a participação e controle da sociedade), nãodiscriminatória (de setores ou de escalas produtivas), transparente (participação e divulgação ampla do processo), voluntária (participação não obrigatória) e tecnicamente consistente (embasado nas recomendações da Organização Mundial de Turismo OMT, United Nations Environment Programme UNEP, WTTC, academia e nas experiências internacionais em sistemas de certificação), deverá contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor.

8 8 Em consonância com as iniciativas internacionais, a criação de um selo de certificação poderá trazer uma série de benefícios. Do ponto de vista econômico, um selo de qualidade proporcionará um diferencial de marketing, gerando vantagens competitivas aos produtos e empreendimentos, facilitará o acesso a novos mercados, principalmente o internacional, desenvolverá e melhorará a imagem pública da empresa, e contribuirá para a conservação dos atrativos e, conseqüentemente, para a sustentabilidade econômica dos produtos turísticos. Do ponto de vista ambiental, a certificação contribui para a conservação da biodiversidade e de seus valores associados (água, solos, paisagens e ecossistemas, entre outras coisas), além de favorecer a manutenção da qualidade ambiental dos atrativos turísticos, auxiliando na proteção de espécies ameaçadas ou em perigo de extinção e de seus habitats. Do ponto de vista social, o processo auxiliará na legalização da atividade, favorecerá a melhoria das condições de trabalho, promoverá o respeito aos direitos dos trabalhadores, povos indígenas e comunidades locais, proporcionará um novo espaço de participação para os trabalhadores e comunidades locais na definição dos padrões e no monitoramento das operações certificadas e reconhecerá os valores culturais locais, tais como a gastronomia, arquitetura, folclore e artesanato, entre outros Captação de recursos e financiamento do ecoturismo O país encontra-se hoje acometido por uma escassez de fontes de financiamento para o desenvolvimento responsável do ecoturismo como um modelo de crescimento econômico alternativo aliado à conservação do meio ambiente. As ONGs têm como uma de suas mais importantes atuações a luta pela captação de recursos como forma de financiar seus próprios projetos de conservação ambiental e os de outras entidades, dentro dos quais o ecoturismo muitas vezes está inserido. Justamente pelo fato de serem independentes, as ONGs não possuem formas definidas de receita, característica que as faz buscar recursos na contribuição de afiliados, colaboradores e organismos internacionais, além de organizações da iniciativa privada que se preocupam com a conservação ambiental e com a melhoria da qualidade de vida e que, como retorno, obtêm perante a sociedade uma boa imagem institucional. Como exemplo, tem-se o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade FUNBIO, uma sociedade civil sem fins lucrativos criada em 1995 com o objetivo geral de complementar as ações governamentais para a conservação e o uso sustentável da diversidade biológica do país através da operação de um fundo para apoio financeiro e material a iniciativas associadas à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade no Brasil, o Fundo para o Meio Ambiente Global ou Global Environmental Facility GEF. Movido pela necessidade de buscar outras fontes de financiamento para complementar estes recursos do GEF, a entidade busca novos parceiros, potencializando a distribuição de recursos financeiros e materiais para projetos através de editais Educação ambiental e sensibilização do turista 4 Informações obtidas no site da WWF Brasil. Disponível em < Acesso em: 5.AGO.2003.

9 9 A educação ambiental possibilita um maior entendimento da relação do ser humano com a natureza, com o espaço e seu semelhante, fazendo com que surjam novos valores de convivência e respeito com o ambiente natural e modificado. Este modo de relação ser humano - natureza e ser humano - ser humano deve integrar o processo de formação do caráter humano e constituir-se em um dos instrumentos de formação de cidadãos no sentido pleno da palavra, ou seja, incluindo necessariamente a possibilidade de participação no poder, de modo a arregimentar forças para a consecução dos objetivos de conservação dos recursos naturais. Já disse Milton Santos (1987 apud Furlan, 2000) que é o exercício da cidadania que definirá previamente a civilização que se quer, o modo de vida que se deseja para todos, uma visão comum do mundo e da sociedade, do indivíduo enquanto ser social e das suas regras de convivência. Não são poucas as marcas que um bom trabalho educativo deixa nas pessoas. Estas, ao serem sensibilizadas para a importância que o meio natural e a relação entre os seres humanos têm para a sua plena realização pessoal e social, isso tudo de forma não racional e sim emotiva, passariam a buscar, em seguida, formas de se mudar a realidade existente através de soluções criativas, que não seguiriam necessariamente a lógica capitalista, e mas romperiam paradigmas que buscam o fim da chamada crise civilizatória. Aliado da educação ambiental, o ecoturismo participativo constitui em um excelente veículo para a união de esforços de diversas entidades ambientalistas que possuem projetos voltados para as comunidades locais, turistas e demais pessoas preocupadas com o bem estar e qualidade de vida. São estas as condutas e filosofias que norteiam o trabalho do Instituto Physis - Cultura & Ambiente. Criado em 1991, é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP, sem fins econômicos, dedicada a despertar o desejo por uma vida com qualidade. Sua busca se dá por meio da educação ambiental e do ecoturismo em parceria com UCs e, dentre suas prioridades, estão a educação, a participação social e a pesquisa e produção do conhecimento. Dentre alguns exemplos de atividades de ecoturismo participativas desenvolvidas pela Physis estão: no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira PETAR (SP), a elaboração de placas sinalizadoras, cursos gratuitos para a comunidade de Iporanga e de Apiaí, cursos de educação ambiental em Cavernas, plantio de mudas de espécies nativas, apoio na organização de eventos de interesse da comunidade, participação contínua na discussão dos problemas que afetam a comunidade e o Parque e da formação do Comitê Gestor e elaboração de filme de média metragem ressaltando os aspectos culturais da comunidade do entorno; no Núcleo Picinguaba (SP), financiamento das instalações hidráulicas e elétricas do núcleo e apresentação do Teatro dos Visitantes para a comunidade caiçara; na Reserva Indígena de Funil (índios Xerente) / Comunidade de Porto Nacional e de Monte do Carmo (TO), apresentação de peça teatral para a comunidade indígena que também mostrou aspectos de sua cultura aos alunos de colégios do estado de São Paulo. 6 O Pega Leve! é um programa desenvolvido em parceria por duas ONGs, a WWF Brasil e o Centro Excursionista Universitário CEU, dedicado a construir a conscientização, apreciação e, além de tudo, o respeito pelas áreas naturais brasileiras. Este trabalho havia sido iniciado anteriormente pela ONG Outward 5 Informações obtidas no site do FUNBIO. Disponível em < Acesso em: 5.AGO Informações obtidas

10 10 Bound Brasil, cujo principal serviço são cursos de educação experiencial em áreas naturais, seguindo técnicas de mínimo impacto e segurança em condução de grupo. Estes dois programas divulgam uma ética que orienta a conduta adequada do cidadão consciente da importância da conservação da biodiversidade no Brasil. A necessidade de se difundir a ética e as práticas de mínimo impacto vem de encontro ao aumento crescente de visitantes ao ambiente natural e à necessidade de se adotar práticas que minimizem os impactos causados por essa atividade. Assim, será possível compatibilizar as atividades de conservação e ecoturismo respeitando-se tanto os ecossistemas como a diversidade de expectativas e a qualidade da experiência dos visitantes. O programa apresenta um conjunto de princípios e práticas para o mínimo impacto, adequado à realidade brasileira, na busca de uma mudança de atitude positiva em relação ao uso público em áreas naturais e em UCs, como os Parques Nacionais. Oito princípios foram destacados como a base da ética de se desfrutar da natureza sem agredi-la: planejamento é fundamental; você é responsável por sua segurança; cuide dos locais de sua aventura; traga seu lixo de volta; deixe cada coisa em seu lugar; evite fazer fogueiras; respeite os animais e as plantas; seja cortês com outros visitantes e com a população local. 7 A Conservation International CI, uma ONG dedicada à conservação e uso sustentado da biodiversidade através de estratégias que promovam o desenvolvimento de alternativas econômicas sustentáveis, em parceria com a ONG Fundação Ecológica de Mineiros Fundação Emas, vem desenvolvendo um programa de educação ambiental no Cerrado brasileiro e em sua amostra mais significativa e extensa, o Parque Nacional das Emas (GO), com o objetivo de sensibilizar e mudar o comportamento dos diversos setores da sociedade local, em especial os produtoras da região, assim como as autoridades competentes, em relação aos riscos de esgotamento de seus recursos naturais, especialmente os relacionados aos mananciais de água. 4. Intercâmbio de informações sobre assuntos relativos ao turismo entre atores de projetos locais, regionais e globais A troca de informações entre os diversos agentes que atuam com o ecoturismo de maneira participativa tornou-se uma maneira eficiente de aprender com as experiências uns dos outros. Algumas ONGs criaram ferramentas que possibilitaram essa integração entre entidades, como a WWF Brasil, que desenvolveu um projeto para formação de uma rede virtual de comunicação via Internet, denominada Rede de Turismo Comunitário. Tal rede está a cargo dos técnicos da Brazil Nature, site especializado em turismo e meio ambiente, e tem como objetivo preencher uma lacuna em informações sobre a atividade, auxiliando na comunicação entre os grupos comunitários e contribuindo principalmente para o desenvolvimento responsável e participativo da atividade em nível local. 5. Elaboração de diretrizes e de diagnósticos para o ecoturismo A elaboração de diretrizes para o ecoturismo deixou de ser uma tarefa exclusiva dos órgãos públicos. O documento produzido pela SMA em 1987 é assinado por muitas ONGs e também indivíduos da sociedade civil 7 Informações obtidas no site do programa Pega Leve!. Disponível em < Acesso em: 5.AGO.2003.

11 11 não organizada. Muitas entidades ambientalistas têm procurado traçar instruções e caminhos que complementem as diretrizes já feitas pelo (E?)estado, ou ainda criá-las onde não existem ou onde medidas urgentes se fazem necessárias, como é o da Mata Atlântica. Uma parceria firmada entre o Instituto Vitae Civilis e a WWF Brasil vem possibilitando a viabilização do Projeto de Apoio à Conservação da Mata Atlântica no corredor ecológico da Serra de Paranapiacaba, situado na Região do Alto Ribeira (SP). Este projeto visa contribuir para a conservação da Mata Atlântica e fortalecimento de atividades econômicas que envolvam as populações fixadas na região através da consolidação do processo de desenvolvimento do ecoturismo de forma integrada e participativa, visto que há uma demanda em relação à atividade na região. Para atingir esta meta, além de integrar e fortalecer as iniciativas das instituições que já realizam atividades relacionadas ao ecoturismo no Vale do Ribeira, ampliando seu alcance social e ambiental, e estabelecer parcerias com outros atores locais, o grupo reunido pelo projeto terá o papel de construir conjuntamente as diretrizes para o desenvolvimento da atividade de ecoturismo na região. Com relação aos diagnósticos, temos em várias localidades processos de elaboração de agendas, tal qual a Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira, coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas de Administração CEPAM que, através de uma articulação entre várias instituições governamentais e não governamentais, produziu estudos para o planejamento e fomento ao ecoturismo na região e vem servindo como apoio para os atuais programas da localidade. Outro exemplo é o Diagnóstico Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape, elaborado pelo Instituto Socioambiental, uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP. Este diagnóstico objetiva auxiliar na construção de políticas públicas com interfaces em recursos hídricos, naturais e comunidades tradicionais, através das atividades de monitoramento socioambiental participativo e interativo, da atualização e disponibilização das informações produzidas, da capacitação dos atores locais e da construção de ações e projetos visando a formação de uma agenda positiva voltada para o desenvolvimento sustentável na região, bastante útil para os projetos de ecoturismo. Um outro projeto merecedor de destaque é o Pólo Ecoturístico do Lagamar, implementado pela Fundação SOS Mata Atlântica com a participação de empresas privadas. O principal objetivo desta iniciativa foi viabilizar o desenvolvimento do ecoturismo no Vale do Ribeira, concentrando-se na região do Lagamar. Para tanto, o projeto foi divido em quatro fases. A primeira fase contemplou a visita dos consultores à região e reuniões com o setor ecoturístico de São Paulo para realizar uma pesquisa de mercado e o inventário preliminar de recursos disponíveis: infra-estrutura receptora, serviços turísticos, atrativos naturais, históricos, culturais e turísticos e recursos humanos. Na segunda fase foi definido o produto turístico a ser oferecido, formação de parcerias com agentes emissivos e receptivos, criação de instrumentos jurídicos e realização de seminários e workshops. A terceira fase concentrou-se em ações de capacitação de recursos humanos, divulgação e educação ambiental. A última fase teve como principal meta a montagem e implementação do centro de interpretação ambiental e informações turísticas em Iguape, onde atualmente funciona a Base Urbana de Iguape da SOS Mata Atlântica, disponibilizando informações sobre o turismo na região e sobre este

12 12 projeto. Nesta etapa, ainda foram realizados novos cursos de capacitação e profissionalizantes e foi dado segmento à campanha de divulgação junto à escolas de ensino médio de São Paulo Capacitação e apoio à participação comunitária A falta de qualificação de mão-de-obra foi identificada há tempos como um dos fatores que mais prejudicam o crescimento responsável do ecoturismo no cenário atual brasileiro. Pensando nisso, a grande maioria das ONGs possui algum projeto que vise capacitar aqueles que poderão atuar na atividade: as comunidades locais. Juntamente com o trabalho de educação ambiental, a capacitação permite a essas pessoas vislumbrarem uma alternativa econômica de subsistência que não acarrete na degradação ambiental, como a extração do palmito e de madeira, a criação de gado, o turismo de massa, entre outros. A participação das comunidades locais, um dos preceitos do ecoturismo, só poderá ser atingido se a elas for dado preparo e informações para empreenderem, receberem os turistas e até mesmo reivindicarem. O FUNBIO financia e desenvolve o Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo MPE, que propõese a capacitar e treinar capacitadores que atuarão como equipes multidisciplinares em diversas comunidades locais e tradicionais, associações, cooperativas e em Reservas Privadas do Patrimônio Natural RPPNs, assim como micro e pequenos empresários que possuam projetos localizados em áreas de alta biodiversidade, interessados em fazer do ecoturismo uma alternativa econômica sustentável, com possibilidade de gerar trabalho, renda, melhoria da qualidade de vida e a conservação do meio ambiente. O programa gerou o Manual de Melhores Práticas para o Ecoturismo o Manual MPE, englobando diversos temas como: hotelaria, recepção, capacidade de carga de trilhas, alimentação, entre outros assuntos. 9 O Instituto de Ecoturismo do Brasil IEB, através de um código de postura, divulga e fomenta o uso de tecnologias limpas e de mínimo impacto junto aos profissionais de ecoturismo, sejam eles empresários de meios de hospedagem, operadores receptivos, transportadores de superfície, proprietários de restaurantes, organizadores de eventos ou monitores, para os quais desenvolve um programa de capacitação de recursos humanos que versa sobre temas como atendimento em recepção de hotéis e pousadas, curso básico de garçom, auxiliar de cozinha, condução de visitantes e elaboração de roteiros, abertura e conservação de trilhas ecoturísticas, primeiros socorros, técnicas de agricultura orgânica, energias brandas, tratamento de efluentes e conservação da água, coleta seletiva e reciclagem de lixo, gestão de empreendimentos hoteleiros e de agências de receptivo, entre outros. A WWF Brasil possui significativas experiências com o envolvimento e a participação comunitária em projetos de ecoturismo, tendo desenvolvido um manual contendo instrumentos práticos para o planejamento, implementação e gestão da atividade chamado "Manual de Ecoturismo de Base Comunitária: ferramentas para um planejamento responsável". Turismo comunitário ou de base comunitária pode ser definido como aquele 8 Informações obtidas 9 Informações obtidas no site do FUNBIO. Disponível em < Acesso em: 5.AGO.2003.

13 13 onde as comunidades locais possuem controle efetivo sobre seu desenvolvimento e gestão, e onde a maior parte de seus benefícios são direcionadas para as mesmas. A mesma entidade possui um projeto integrado de conservação e desenvolvimento no Cerrado, mais especificamente no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) em parceria com a Associação de Moradores de São Jorge ASJOR, onde um dos objetivos é o desenvolvimento de alternativas sustentáveis de geração de renda baseadas no ecoturismo, extrativismo e agroecologia para as comunidades do entorno do Parque. O projeto prevê atividades de capacitação das comunidades locais através do apoio à Associação dos Condutores de Visitantes da Chapada dos Veadeiros ACVCV na formação de condutores de visitantes da comunidade, incluindo excursionismo de baixo impacto, flora do Cerrado, geologia, hidrologia, busca e resgate, primeiros socorros, manejo de trilhas, interpretação ambiental e monitoramento de impactos de visitação. O projeto adquiriu equipamentos para instrumentalização dos guias, criou e viabilizou o Grupo de Busca e Salvamento. 10 Com o Projeto Ecoturismo Comunitário de Silves, a WWF, juntamente com a Associação de Silves pela Preservação Ambiental e Cultural ASPAC, apoiou a integração das comunidades locais através da construção do Hotel Aldeia dos Lagos, situado numa ilha do Rio Amazonas, em Silves, a 300 Km de Manaus. O hotel é de propriedade de ribeirinhos organizados pela ASPAC, promove atividades ambientais e destina 20% do lucro para a preservação de 12 lagos, barcos, gasolina e sinalização. O hotel visa garantir o emprego e renda a 5 comunidades ribeirinhas que somam 500 habitantes. Ali vigora o conceito de ecoturismo participativo. Os hóspedes, 90% dos quais são norte americanos e italianos, trabalham duas horas por dia em hortas, abertura de trilhas e paisagismo. Somados a estes exemplos, devemos citar que há um número enorme de experiências de ONGs em capacitação, de maneira que seria interessante a elaboração de uma obra que contivesse todos os exemplos brasileiros. Só no estado de São Paulo, temos capacitando pessoas para o ecoturismo as seguintes ONGs: a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Instituto Physis, o Instituto de Pesquisas Ecológicas IPÊ, este também atuante no Paraná, entre outros. 7. Pesquisa e difusão de conceitos, métodos e técnicas em ecoturismo A ONGs vêm assumindo seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento do ecoturismo por meio da pesquisa e difusão de conceitos, métodos e técnicas. Várias das ações citadas anteriormente exemplificam esta colaboração que está cada vez mais sendo promovida por meio de redes que se proliferam diariamente. Além das redes e listas virtuais, temos na Internet a divulgação de experiências, pesquisas, e resultados que acabam servindo como referência. Como exemplos, tem-se o manual do ecoturismo com 900 páginas que está disponível no site do FUNBIO, as informações no site da Ecobrasil, uma associação que congrega profissionais do setor para articulação do ecoturismo em nível nacional, o site do programa Pega Leve!, entre outros tantos. 10 Informações obtidas no site da WWF Brasil. Disponível em < Acesso em: 5.AGO.2003.

14 14 Em todos os projetos existentes na área de ecoturismo observa-se a presença das ONGs como consultoras na produção do conhecimento, caso da Agenda de Ecoturismo, do Diagnóstico Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e o do Projeto de Apoio à Conservação da Mata Atlântica, todos na região do Vale do Ribeira (SP). A construção do conhecimento na área vem sendo pautada em orientações a pesquisas, apoio às universidades, na promoção de eventos que congregam pesquisadores e na divulgação destas pesquisas em algumas mídias voltadas ao assunto e que resultam em algumas publicações especializadas (revistas e livros), assim como em vários documentários cinematográficos e televisivos, onde a área ambiental tem ganhado enorme espaço. A pesquisa também é apoiada através do oferecimento de bolsas de estudo na área, como tem sido política da WWF através de seu Programa de Apoio à Pesquisa de Pós-Graduação para alunos deste nível de ensino. 8. Co-gestão e apoio às áreas protegidas através de seu desenvolvimento econômico pelo ecoturismo As ONGs, de alguma forma, têm reconhecido o valor dos instrumentos de regulamentação governamentais incorporados na criação das UCs, para as quais têm direcionado grande parte de seus esforços, em alguns casos inclusive estimulando sua criação e manutenção, de forma a garantir a viabilidade das mesmas e dos objetivos para os quais foram criadas, entre eles o ecoturismo como parte dos planos de visitação. Diversas ONGs e agências transnacionais têm sido convidadas ou buscam parcerias com os órgãos públicos responsáveis por estas áreas, inclusive chamando para si a responsabilidade pela conservação de recursos naturais através da aquisição de grandes áreas (transformação destas em áreas particulares sob seus domínios) com finalidades de conservação e, em alguns casos, reivindicando o manejo, mesmo que indireto de grandes porções de territórios, especialmente nos países em desenvolvimento, declarados estratégicos, Hotspots 11 ou outros. Muitas delas almejam o manejo integral de áreas protegidas. A maioria, porém, se atém às áreas de sua especialidade que podem ser: educação ambiental, ecoturismo, pesquisa, manejo da visitação de UCs (com predominância do lazer e do ecoturismo), entre outras. O ecoturismo em UCs acaba sendo uma importantíssima ferramenta para educar e expandir as fronteiras do conservacionismo e por isso e esta é uma das explicações para que seja amplamente buscado pelas ONGs que atuam com educação e preservação ambiental. Vários exemplos podem ser citados, como o da WWF Brasil no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), o do Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), co-gerido pela Fundação Museu do Homem Americano - FUNDHAM que, ao elaborar o Plano de Manejo do Parque, estabeleceu uma política de proteção que inclui a integração da população circunvizinha do parque às ações de preservação. Implementou também um projeto de desenvolvimento econômico e social que visa educar e preparar as comunidades para que 11 O conceito dos Hotspots, criado em 1988, estabeleceu áreas críticas para a conservação, levando em conta para a escolha a riqueza em biodiversidade e em espécies endêmicas e o grau de ameaça ao ecossistema.

15 15 possam participar do mercado de trabalho que o parque está criando na região: obras de infra-estrutura, manejo e turismo ambiental e cultural. Co-gerindo áreas, formalmente ou informalmente, existem vários outros casos a serem citados: o da Fundação Vitória Amazônica FVA no Parque Nacional do Jaú (AM) e o da Sociedade Civil Mamirauá SCM na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (AM), ambos com planos para o ecoturismo já implementados. São muitos os casos de ONGs envolvidas na gestão de UCs, sendo que cada vez mais há uma ampliação do convite às mesmas e da discussão de regras para o bom andamento destas parcerias. No que tange ao ecoturismo, vale enfatizar, compete à maioria das ONGs que atuam nas UCs o apoio nos programas de visitação, onde se pode contribuir diretamente na gestão do ecoturismo. O objetivo maior do projeto da WWF na Chapada dos Veadeiros, já parcialmente alcançado, é contribuir para a criação e implementação da Reserva da Biosfera na região. Também visa desenvolver um modelo de manejo de áreas protegidas e de entorno, baseado na ampla participação das comunidades e do governo. O projeto apoia a consolidação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e promove a criação de reservas particulares que ampliem a área protegida existente, sendo que já foram criadas cinco reservas deste tipo contíguas ao Parque Nacional. Foram feitos ainda levantamentos socioeconômicos e dos atrativos turísticos da região. A mesma ONG apresenta um projeto similar no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE). Em parceria com o Projeto TAMAR - Ibama, possui um programa de desenvolvimento de estudos e projetos para estabelecimento e implementação do uso recreativo deste Parque através das seguintes propostas: estudo da área do Parque para o traçado e o desenvolvimento de trilhas terrestres e roteiros para mergulho; "tradução" (ou interpretação ambiental), através de diferentes recursos (condutores, folhetos interpretativos, placas etc.), de informações sobre o ecossistema do Parque para o visitante; e controle da forma e intensidade de visitação de acordo com a fragilidade do ambiente visitado. O projeto também visa a otimização do potencial de visitação da área e o desenvolvimento de atividades educativas associadas a ações recreativas. 12 Considerações Finais O ecoturismo é uma atividade que vem crescendo em larga escala no Brasil, porém de maneira descontrolada. Nos últimos anos assistiu-se a uma proliferação no número de agências e operadoras de ecoturismo, assim como outros prestadores de serviços ditos ecológicos, tais quais alguns hotéis e resorts. De maneira geral, as empresas da iniciativa privada que atuam na atividade mostram-se pouco comprometidas, praticando um turismo mais esverdeado do que sustentável. Do outro lado, a esfera pública mostra-se interessada no seu desenvolvimento responsável, contribuindo com uma série de políticas e diretrizes que, no entanto, não acompanham o ritmo acelerado do crescimento da atividade. Ainda, sofrem da chamada paralisia analítica, onde a discussão dificilmente dá lugar à ação. Tal característica é resultado da descontinuidade dos projetos na troca de governos e aos ditos interesses políticos, que põem por água abaixo anos de trabalho. 12 Informações obtidas no site da WWF Brasil. Disponível em < Acesso em: 5.AGO.2003.

16 16 Diante do questionamento sobre os impactos negativos sobre o meio ambiente surgiram as ONGs ambientalistas que, nos últimos tempos, seguindo uma tendência do terceiro setor em geral, vêm se profissionalizando e deixando de lado o estigma de organizadoras de passeatas para assumir o papel que lhes é devido: representar os interesses da sociedade em busca do bem-estar das populações e, mais especificamente no caso das ambientalistas, da conservação do meio ambiente, através da conscientização dos grandes impasses que dizem respeito às questões ambientais. O questionamento do turismo de massa e seus impactos fez com que surgisse o conceito de desenvolvimento sustentável do turismo. Diante destas novas idéias, as ONGs ambientalistas adotaram, ao lado da conservação ambiental, objetivos ainda maiores, como a busca de benefícios sociais para os seres humanos através da utilização dos recursos da natureza, de modo a causar o mínimo impacto possível no meio ambiente. O ecoturismo, uma forma de turismo brando e condizente com os ideais da sustentabilidade, surge diante destas ONGs como um instrumento possibilitador da preservação ativa, onde ao mesmo tempo em que se dá uma função conveniente ao meio ambiente adequada ao desenvolvimento, evita-se ou minimiza-se o prejuízo a ele, trazendo benefícios para as populações locais. Visto sob esse prisma, o ecoturismo não tem uma função apenas econômica, e sim social e ambiental, ficando fácil entender o porquê das ONGs, entidades sem fins lucrativos, o terem escolhido como instrumento. Mas como já dito antes, não desconsideram as oportunidades que a atividade traz em termos de divisas, pois o retorno financeiro é necessário às populações que nela investiram. Profissionalizadas, independentes e organizadas, as ONGs vêm sendo cada vez mais reconhecidas por suas ações e vistas como parceiras importantes das iniciativas privada e pública. Já contam com o apoio de empresas engajadas seriamente com a preservação ambiental, e de atores da esfera governamental interessados do bom desenvolvimento da atividade. O ecoturismo, seja realizado por ONGs, seja por agências ou por indivíduos isolados, pode produzir efeitos positivos ou negativos. Tudo dependerá do modo como for feito o planejamento das atividades, sua implementação e monitoramento. Nesse sentido, os melhores resultados e práticas observados no Brasil e também internacionalmente, e que inclusive têm sido premiados, são as iniciativas das ONGs. Em suma, pode-se destacar nas ONGs uma preocupação refletida em ações com e pelas comunidades dos locais visitados, assim como com a capacitação local em todos os serviços de que o turismo se utiliza, tais como pousadas, guias, restaurantes, transportes e artesanato. Algumas vão além, preocupando-se com a utilização de agricultura orgânica e permacultura, entre outros. Uma questão merecedora da atenção das ONGs tem sido a educação ambiental das comunidades e dos turistas, criando reflexos na produção dos bens e produtos utilizados nos locais visitados, buscando soluções sustentáveis para a geração de lixo, saneamento básico e poluição dos ecossistemas. As ONGs, assim como algumas agências pequenas, acabam se preocupando com todos os detalhes que tornam coerentes os discursos e as práticas em ecoturismo, não permitindo que as pessoas, em um momento de diversão e de possibilidade de novas experiências permeadas com propostas educacionais e transformadoras, retornem aos seus lares tal como viajaram, e sim renovadas e sensibilizadas com a relação

17 17 que as mesmas têm com a natureza e com os outros seres humanos. Esta sensibilização poderá e isso é o que desejam os que criam as estratégias vir a se transformar em ações em prol da qualidade de vida. Tanto trabalho de planejamento termina por envolver diversos atores de várias esferas, formando laços contínuos que tornam a presença das ONGs nas comunidades obrigatória e constante, não somente através da prática do ecoturismo, como também na condução do destino do local, participando ativamente das políticas públicas e tornando-se responsável permanentemente por ele. Nesse sentido, ocorre o incremento dos mesmos roteiros, que passam a ser elaborados com a participação das comunidades locais, e não a alternância de destinos que estão na moda. As ONGs inegavelmente têm dado uma enorme contribuição ao ecoturismo, na formulação de suas diretrizes e estratégias, e na implementação e monitoramento das mesmas, sendo cada vez mais um modelo a ser seguido por outros grupos. Suas ações ecoam no espaço e no tempo, fazendo-nos crer que, enfim, estamos indo no caminho certo. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília: Embratur/Ibama, FURLAN, Sueli Angelo. (2000) Lugar e Cidadania: implicações socioambientais das políticas de conservação ambiental (situação do Parque Estadual de Ilhabela na Ilha de São Sebastião - SP). Tese de doutorado, USP - FFLCH: depto. De geografia, São Paulo. Volumes I e II. (499 p.) (fotocópia) LAVINI, Carolina (2002). Ecoturismo e Terceiro Setor - Atuação de ONGs ambientalistas do Estado de São Paulo. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes da USP, para obtenção do grau de Bacharel em Turismo. Orientador: Prof.a. Dra. Mirian Rejowski. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE / SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA / CONSERVATION INTERNATIONAL. Oficinas de Capacitação em Ecoturismo: Investindo em Pessoas para Conservar o Meio Ambiente. Brasília: Secretaria de Coordenação da Amazônia, RABINOVICI, Andréa (2002). As terras de todos e seus donos - desdobramentos possíveis das articulações e parcerias entre sociedade civil, Organizações Não Governamentais (ONGs) e Unidades de Conservação (UCs). Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP, para a obtenção do título de mestre. Orientador: Prof. Dr. Antonio Carlos Diegues SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE/COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CEAM). Diretrizes para a Política Estadual de Ecoturismo. São Paulo: SMA/UNICAMP, Disponível em < Acesso em: 17FEV.2002.

18 18 WORLD TRAVEL AND TOURISM COUNCIL WTTC. Agenda 21 for the Travel and Tourism Industry Towords Environmentally Sustainable Development. Disponível em < Acesso em: 29OUT.01.

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