Pº R.P. 200/2009 SJC-CT-

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1 Pº R.P. 200/2009 SJC-CT- Cumulação de decisões impugnadas num só processo - Inscrição de penhora - Legitimidade do exequente para pedir os registos que viabilizem a inscrição do bem em nome do executado -Registo de constituição de propriedade horizontal -Logradouros - área e localização - Recusa do registo de penhora de prédio se este se encontra submetido ao regime da propriedade horizontal e os documentos titulam a penhora de uma fracção autónoma do prédio - Provisoriedade por natureza (92º, nº 2, al. a), do CRP) do registo de penhora de fracção indivisa de fracção autónoma se sobre esta vigorar registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito a favor do executado e outros. PARECER Relatório: A. O prédio da ficha nº 965 da freguesia de é urbano, com a área total de 224m2, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 715. Em (Ap. 22) foi registada a aquisição de ½ em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de Joaquim, c.c. Maria do Rosário, na comunhão de adquiridos, e de Manuel, Zélia e Maria Júlia, por dissolução da comunhão conjugal e sucessão na herança de Manuel Reis, que foi casado no regime de comunhão geral com aquela Maria Júlia. Em (Ap. 1) foi registada a aquisição da restante ½ em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de Adelina e dois outros, por dissolução da comunhão conjugal e sucessão na herança de Joaquim, que foi casado com a Adelina na comunhão geral. B. Em os titulares inscritos (dos dois direitos de compropriedade) outorgaram escritura pública de propriedade horizontal e divisão. No que toca ao 1º negócio jurídico, declararam o prédio submetido ao regime da propriedade horizontal com a criação das fracções autónomas A r/chão, destinado a habitação, e logradouro e B 1º andar, destinado a habitação, e logradouro. No que tange ao 2º negócio jurídico, declararam (implicitamente) extinta a compropriedade com a adjudicação em comum e sem determinação de parte ou direito da fracção autónoma A aos titulares inscritos da metade inscrita no registo 1

2 em e da fracção autónoma B aos titulares inscritos da metade inscrita no registo em C. Na decorrência da constituição da propriedade horizontal, a inscrição matricial urbana nº 715 da freguesia de passou a inscrever um prédio urbano em regime de propriedade horizontal integrado pelas fracções autónomas A e B. A fracção autónoma A não tem área de terreno integrante, e ficou inscrita em propriedade plena em nome dos titulares inscritos da metade inscrita no registo predial em , na proporção de 1/3 para cada. A fracção autónoma B também não tem área de terreno integrante, e ficou inscrita em propriedade plena em nome dos titulares inscritos da metade inscrita no registo predial em , na proporção de ¼ para cada. Nesta inscrição matricial o prédio é identificado com a área total do terreno de 224m2, e com a área de implantação do edifício de 90m2, sendo de 0,0000m2 a área de terreno integrante das fracções. D. Em a ora recorrente (Chefe do Serviço de Finanças de ) pediu por via postal (ofício nº 2126, de ) na Conservatória recorrida os registos de propriedade horizontal e divisão, com base em cópia da escritura lavrada em , tendo os pedidos de registo merecido as apresentações nºs 5056 a 5058, de Na sequência de um procedimento de suprimento de deficiências que entretanto terá sido aberto 2, a ora recorrente veio diligenciar junto da Conservatória pelo efectivo suprimento Faz-se notar que a adjudicação, a quem era casado, foi feita a ambos os cônjuges, independentemente do regime de bens do casamento. 2 - Dos autos não constam todos os elementos deste procedimento, mormente as concretas deficiências que a Conservatória intentou suprir. 3 - Sobre o ponto, os autos revelam-nos duas diligências. A 1ª, em (ofício nº 2295), em resposta ao ofício nº 1707 de da Conservatória (que não está nos autos), em que inter alia a ora recorrente pugna por demonstrar a sua legitimidade para os pedidos de registo e a real área do logradouro (134m2) bem como a sua natureza (parte comum). A 2ª, de , com a apresentação (Ap. 4863) de um pedido de suprimento de deficiências, o qual se reconduz à seguinte declaração complementar: Este Serviço de Finanças considera ter legitimidade no pedido de registo nos termos do art. 36º do Código do Registo Predial: não há divergência na composição das fracções entre a 2

3 E. Porém, logo no dia (portanto, no sexto dia após as apresentações da propriedade horizontal e divisão ) a ora recorrente pediu sobre o mesmo prédio da ficha nº 965 da freguesia de a penhora a favor da Fazenda Nacional, com base em cópia do auto de penhora de e cópias das notificações efectuadas aos outros três comproprietários. O auto de penhora identifica o processo executivo (nº ), o executado Joaquim, c.c. Maria do Rosário, na comunhão de adquiridos (cfr. declaração complementar do pedido de registo) o valor da dívida ,50 (referente a coimas, IRC e IVA) e refere que o bem penhorado é ¼ da fracção autónoma B do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de sob o nº 965 da freguesia de e inscrito na matriz sob o artigo 715. As notificações foram feitas a Manuel, Zélia e Maria Júlia, e delas consta que naquele processo executivo em que é executado Joaquim por reversão em, Ldª, em conformidade com o disposto no art. 232º do CPPT e com o art. 862º do CPC fica por este meio notificado na qualidade de comproprietário do imóvel inscrito na matriz predial urbana da freguesia de, concelho de sob o artigo 715 fracção B, que foi efectuada a penhora de ¼ indiviso do mencionado prédio, pelo que esse direito de que é comproprietário fica à ordem deste Serviço de Finanças. F. Em foram lavrados na Conservatória dois despachos de qualificação. Um refere-se ao pedido de registo de constituição da propriedade horizontal, qualificando-o como provisório por dúvidas nos seguintes termos: Verifica-se que a legitimidade existente para a qualificação definitiva do acto de constituição de propriedade horizontal, que supervenientemente se verificou Ap 5803 de , relativa ao registo de penhora, será qualificada com um despacho de recusa. Face ao exposto, a legitimidade do acto está em causa uma vez que o acto que a fundamenta não é definitivo. Por outro lado, existe divergência entre a escritura e a matriz, na escritura de propriedade horizontal cada fracção tem um logradouro, correspondente à fracção, que a integra, e não temos um logradouro em compropriedade (comum a ambas as escritura e a matriz, pois não sendo mencionada nas fracções a área do logradouro afecta a cada uma é porque o mesmo é comum. 3

4 fracções). (arts. 68º, 36º, 43º, 83º nº 1 b) e 82º nº 1 d) CRP e 1418º nº 1 Código Civil). O outro despacho responde ao pedido de registo da penhora, que mereceu uma decisão de recusa, nos seguintes termos: Recusado o acto requerido, uma vez que a penhora é requerida sobre o prédio descrito sob o nº 965 de, e este prédio já tem uma realidade jurídica diferente, está constituído em propriedade horizontal. Por outro lado, a penhora incide sobre a fracção B do prédio nº 965 de, e será quanto a ¼ do mesmo. O prédio 965 de.não tem inscrição em vigor quanto ao executado. Existe divergência entre o requerido e o título, temos título quanto à fracção B do 965 de Pernes, é requerido o 965 de. (arts. 68º, 69º nº 1 b) e 2) CRP). Foram abertas, na freguesia de, as fichas informáticas da descrição genérica 965/ , com reprodução das inscrições de aquisição (de ½) de e de e com a feitura do registo provisório por dúvidas de constituição da propriedade horizontal e a anotação da recusa do registo de penhora, e das descrições subordinadas 965/ A, com a feitura do registo provisório por natureza (art. 92º, nº 1, c)) de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de Adelina e outros, e 965/ B, com a feitura do registo provisório por natureza (art. 92º, nº 1, c)) a favor de Maria Júlia, Manuel, Zélia e Joaquim. G. Foi interposto recurso hierárquico do despacho de recusa de ( ) que recaiu sobre a Ap. nº 5 de A impugnação assenta basicamente na seguinte fundamentação: a) Embora conste da escritura de propriedade horizontal e divisão que o prédio é constituído por duas fracções completamente autónomas, destinadas a habitação, distintas e isoladas entre si, com entradas e logradouros independentes, e conste igualmente na descrição das fracções logradouro, não consta qual a área atribuída a cada um; b) Face à constituição em propriedade horizontal, foram estas fracções objecto de preenchimento da declaração modelo 1 do IMI pelos respectivos proprietários, como determina o art. 13º do CIMI, apresentadas no Serviço de 4

5 finanças de. Com base nas mesmas foi promovida pelo Serviço de Finanças de a avaliação nos termos dos arts. 33º e 34º do já referido CIMI, não tendo o perito local encontrado área de terreno integrante das fracções, pelo que se presume não estarem individualizados ou correctamente demarcados os respectivos logradouros ; c) A recusa deste acto impossibilita o registo da penhora efectuada por este Serviço, conforme fotocópia do auto junto à Ap. 5803, e consequentemente prejudica a Fazenda Nacional ( ) ; d) Face a esta recusa foi também lavrada provisória por dúvidas a Ap. 5 de referente ao mesmo prédio, conforme despacho de qualificação de ( ). A final, a recorrente formula o pedido nos seguintes termos: Face a todo o exposto, e porque a recusa de um acto assente em documentos legais, que o executado não cumpre voluntariamente, conduz a que a situação de incumprimento por parte do mesmo se mantenha, com benefícios para o próprio e danos para a Fazenda Nacional, tenho a honra de solicitar a V. Exª se digne rever o acto de indeferimento e autorizar o registo da Ap. 5 de e a consequente remoção das dúvidas da Ap. 5 de H. A Senhora Conservadora recorrida lavrou despacho de sustentação da decisão de recusa do pedido de registo da penhora, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. Questão prévia: A delimitação objectiva do recurso. Como resulta do Relatório, os autos revelam-nos a prolação de quatro decisões tomadas sobre outros tantos pedidos de registo: duas decisões explícitas, uma qualificando como provisório por dúvidas o registo de constituição da propriedade horizontal e a outra recusando o registo da penhora, e as outras duas implícitas, qualificando como provisórios por natureza (art. 92º, nº 1, c)) os registos de aquisição das fracções autónomas. Resulta ainda do Relatório que as decisões não foram tomadas no mesmo processo registal, antes ocorreram em dois processos (três num e uma no outro), acontecendo mesmo que entre os dois processos de registo mediou algum tempo. 5

6 Finalmente, na perspectiva literal o recurso hierárquico é interposto do despacho de recusa ( ) que recaiu sobre a Ap. nº 5 de , ou seja, da recusa do registo da penhora. Esta factualidade suscita-nos duas questões: processo. 1ª: A questão da cumulação de decisões impugnadas através de um só Esta matéria já foi abordada por este Conselho 4, mas, se não erramos, é a primeira vez que na interpretação do pedido impugnatório para que nos inclinamos, e que de seguida explicitaremos se coloca a hipótese (que previmos no Pº R.P. 285/2004 DSJ-CT) de num único processo de recurso hierárquico serem impugnadas decisões de qualificação tomadas em dois processos de registo instaurados na mesma conservatória 5 mas em diversos momentos. Vejamos. Partimos da interpretação do termo «decisão» empregue no nº 1 do art. 140º do C.R.P. enquanto parte dispositiva da resolução tomada sobre os pedidos formulados (cfr. citado Pº R.P. 285/2004). Sendo o(s) pedido(s) formulado(s) no 2º processo de registo afectados negativamente pela parte dispositiva da resolução tomada sobre os pedidos formulados no 1º processo de registo, nem por isso a impugnação daquela resolução terá necessariamente que ser acompanhada da impugnação da resolução tomada no 1º processo de registo. A dependência dos pedidos formulados no 2º processo de registo relativamente aos pedidos formulados no 1º processo de registo já se encontra tabularmente acautelada pela provisoriedade por natureza prevista nas alíneas b) e d) do nº 2 do art. 92º do C.R.P. Aliás, se a qualificação dos pedidos formulados no 2º processo de registo assentar tão somente nesta dependência, a impugnação desta qualificação só terá sentido tendo como causa de pedir a inexistência de dependência. Caso contrário, o que deverá ser impugnada é a qualificação dos pedidos formulados no 1º processo de registo. A impugnação da 4 - Cfr. Pºs R.P. 76/2001 DSJ-CT, in BRN nº 11/2001, R.P. 285/2004 DSJ-CT, in BRN nº 1/2005, nota (1), e R.P. 66/2007 e R.P. 67/2007, ambos em nota (1). 5 - Se os processos de registo forem instaurados (ou vierem a ser distribuídos, em pedidos online) em diversos serviços de registo, prima facie, perante as normas do nº 2 do art. 142º,, do art. 142º-A, do nº 3 do art. 144º e do nº 1 do art. 147º, todos do C.R.P., não vemos como possa ser equacionada a questão da unidade processual da impugnação. 6

7 qualificação dos pedidos formulados no 2º processo de registo só terá razão de ser se, para além da dependência, tiverem sido invocados motivos outros de qualificação minguante, e, então, a impugnação pode ser limitada a estoutra qualificação 6. Neste caso, procedendo a impugnação e não tendo ainda adquirido definitividade a qualificação dos pedidos formulados no 1º processo de registo, os registos cuja qualificação foi triunfantemente impugnada serão lavrados ou passarão a ficar lavrados provisoriamente por natureza por dependência dos registos recusados ou lavrados provisoriamente na sequência dos pedidos formulados no 1º processo de registo. Porém, não tendo embora que impugnar simultaneamente as duas resoluções (tomadas em cada um dos processos de registo), sendo em ambos os processos o «apresentante» a mesma pessoa, os princípios enformadores do direito administrativo e do procedimento administrativo, mormente o princípio da desburocratização e da eficiência (cfr. art. 10º do CPA ex vi do art. 147º-B do C.R.P.) aconselham a que, sem perda da segurança jurídica, as duas resoluções sejam impugnadas através de um só processo de recurso hierárquico. No caso dos autos, afigura-se-nos líquido que a decisão de recusa do registo da penhora assenta em motivos próprios, pelo que podia ser impugnada autonomamente. Porém, não fora a motivação da recusa o registo teria que ser lavrado provisoriamente por natureza por ser duplamente dependente (do registo provisório de constituição da propriedade horizontal e do registo provisório de aquisição da fracção autónoma B a favor do executado e outros). Neste caso, tendo sido o «apresentante» nos dois processos de registo, instaurados na mesma conservatória, a ora recorrente, somos de opinião que as resoluções tomadas nos dois processos de registo podem ser impugnadas num único processo de recurso hierárquico. 2ª questão: Que decisões registais foram objecto de impugnação? Como resulta do Relatório, a recorrente impugna explicitamente a decisão de recusa do registo da penhora, mas o discurso dirige-se basicamente ao ataque dos fundamentos da decisão que qualificou provisoriamente por dúvidas o registo 6 - Seguindo o entendimento adoptado no Pº R.P. 107/2004 DSJ-CT, a decisão que manda efectuar um registo provisoriamente por natureza e por dúvidas, ou a decisão que recusa o pedido de registo mas alerta que, não fora a recusa, mandaria efectuar o registo provisoriamente por natureza (ainda que não alertasse, na feitura do registo com esta natureza sempre estaria implícita uma decisão) ou por dúvidas é fraccionável em duas decisões, cada uma delas susceptível de impugnação autónoma. 7

8 de constituição da propriedade horizontal. Aliás, a recorrente pede mesmo autorização para a conversão do registo de constituição da propriedade horizontal. Em face do exposto, é nossa opinião que neste processo de recurso hierárquico estão regularmente impugnadas a decisão de mandar efectuar provisoriamente por dúvidas o registo de constituição da propriedade horizontal e a decisão que recusou a feitura do registo da penhora, pelo que com este preciso conteúdo deverá ser delimitado o objecto do recurso 7. Saneamento: O processo é o próprio, as partes legítimas, o recurso tempestivo, inexistindo outras questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito. Pronúncia: Como já acentuámos, os autos denunciam a prolação de quatro decisões registais, mas o recurso hierárquico tem por objecto apenas duas delas. Porém, o princípio da legalidade (cfr. art. 3º do CPA ex vi do art. 147º-B do C.R.P. e o art. 68º deste Código) demanda que a nossa pronúncia se estenda à apreciação das decisões registais implícitas na feitura dos registos de aquisição das fracções autónomas. É o que brevitatis causa passaremos a fazer. 1- A decisão que mandou efectuar como provisório por dúvidas o registo de constituição da propriedade horizontal. Como resulta do Relatório, esta decisão assenta na ilegitimidade do «apresentante» e na discrepância entre o registo e a matriz quanto ao(s) logradouro(s). Vejamos. 7 - O que implica que deverá ser anotada quanto antes à inscrição de constituição da propriedade horizontal a interposição do recurso hierárquico, atentos os efeitos daqui decorrentes (cfr. art. 148º do C.R.P.). Para o caso de já ter sido anotada a caducidade desta inscrição (e das inscrições de aquisição das fracções autónomas), nem por isso deverá deixar de ser anotado aquele facto, inutilizando-se simultaneamente a anotação da caducidade. 8

9 1.1. Em processo civil, a legitimidade ou seja, o poder de dirigir a pretensão deduzida em juízo ou a defesa contra ela oponível (cfr. Antunes Varela et alii, in Manual de Processo Civil, 2ª ed., 1985, pág. 129) é um pressuposto processual cuja falta leva o juiz a abster-se de conhecer do pedido e absolver o réu da instância [cfr. art. 288º, nº 1, d), do C.P.C.]. Em processo de registo predial, a legitimidade ou seja, o poder de «apresentar» ou formular um pedido de registo e de dirigir esta pretensão deduzida perante o respectivo serviço de registo também é um pressuposto processual, mas a sua falta não leva o conservador/oficial do registo a abster-se de conhecer do pedido. O pedido de registo deve ser normalmente qualificado e se apenas subsistir a falta de legitimidade do «apresentante» o registo deverá ser efectuado como provisório por dúvidas (cfr. art.s 68º, 69º a contrario e 70º, todos do C.R.P.). Ainda que a falta de legitimidade tenha determinado a instauração do subprocedimento de suprimento de deficiências previsto no art. 73º do C.R.P., o registo será lavrado como provisório por dúvidas se nesse sub-procedimento não for aquela legitimidade comprovada. Arriscamos mesmo afirmar que o registo sempre será lavrado provisoriamente por dúvidas, ainda que no momento do pedido de registo for manifesto que o «apresentante» não tem legitimidade. É o que decorre, a nosso ver, do disposto no art. 69º, nº 2, do C.R.P. Portanto, a legitimidade não tem que existir no momento da «apresentação», o poder do «apresentante» pode nascer em momento ulterior ao da instauração do processo de registo, o que importa é que ele exista, e seja comprovado, no momento do pedido de conversão do registo provisório entretanto efectuado 8. O caso dos autos oferece a especificidade de no momento em que o pedido de registo foi qualificado haviam sido - entretanto (ulteriormente à «apresentação» daquele pedido) - apresentados documentos que, eventualmente, comprovariam a legitimidade do «apresentante» daquele pedido. Cremos ser indiferente que os documentos comprovativos da legitimidade do «apresentante» sejam juntos no processo de registo onde foi formulado o pedido de registo a qualificar, ou que sejam juntos em processo de registo ulteriormente 8 - Reiteramos aqui a posição alinhada na nota (8) do parecer emitido no Pº R.P. 154/2009 SJC-CT, porquanto se nos afigura que também agora se abusou do sub-procedimento de suprimento de deficiências, dilatando a decisão registal em medida que transcende manifestamente a letra e o espírito da lei. 9

10 instaurado no mesmo serviço de registo e que seja referenciado por aquele «apresentante». O que, se bem ajuizamos, importa é que a legitimidade se encontre comprovada. Mas estará comprovada a legitimidade do «apresentante»? A Senhora Conservadora, se bem interpretamos o seu pensamento, entende que o exequente com penhora sobre bem do executado só terá legitimidade para pedir os registos que permitam a inscrição daquele bem a favor do executado se o registo da penhora também tiver sido peticionado e puder ser efectuado. Salvo o devido respeito, não concordamos com a tese da recorrida. A legitimidade do exequente para pedir aqueles registos é, a nosso ver, indiscutível. Dando de barato que o interesse pressuposto pela regra geral da legitimidade do art. 36º do C.R.P. é um interesse tabular (cfr. Catarino Nunes, in Código do Registo Predial anotado, 1968, pág. 304), ainda que indirecto (cfr. parecer emitido no Pº R.P. 49/97 DSJ-CT, in BRN nº 12/97, pág. 32), este interesse não deixa de estar presente no caso em que o registo em que se consubstancia (realiza) é recusado por motivos que não afastam a existência de facto sujeito a registo (penhora), praticado no âmbito de uma relação jurídico-processual em que o «apresentante» é sujeito (activo) cujo objecto mediato é o bem que naqueloutro processo de registo se pretende ver registado em nome do executado (sujeito passivo dessa relação). Em face do exposto, somos de opinião que não tem razão de ser este motivo de qualificação minguante do registo de constituição da propriedade horizontal Quanto à questão do(s) logradouro(s). Afigura-se-nos pacífico que a descrição subordinada deve conter a área do logradouro da fracção autónoma [cfr. art. 83º, nº 1, b), ex vi do art. 82º, nº 1, d), do C.R.P.], caso o logradouro integre o objecto do direito de propriedade exclusivo do condómino. No caso dos autos, a escritura pública (título constitutivo da propriedade horizontal) é inequívoca quanto à pertinência do logradouro (de cada logradouro) à 10

11 fracção autónoma respectiva (e não ao edifício) 9, mas é omissa quanto à área de cada um dos logradouros. Coloca-se, então, a questão da identidade do objecto do direito de propriedade horizontal, concretamente quanto à identificação dos dois logradouros, um pertença de cada fracção autónoma como aliás decorre do título -, e respectiva localização. Em face do exposto, a dúvida suscitada, embora em termos não inteiramente precisos, é a nosso ver legítima e bastante para sustentar a provisoriedade por dúvidas do registo de constituição da propriedade horizontal 10. autónomas. 2- As decisões registais implícitas nos registos de aquisição das fracções Como já foi relatado, a ora recorrente pediu o registo de divisão do prédio da ficha 965 de, e este pedido foi atendido com a feitura de dois registos provisórios por natureza (art. 92º, nº 1, c)): aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito da fracção autónoma A e aquisição tout court da fracção autónoma B. Estas decisões não foram impugnadas, mas sobre a matéria não podemos deixar de tecer os seguintes comentários: 1º: A divisão de prédio não é facto sujeito a registo predial. Como defendemos no Pº R.P. 67/97 DSJ-CT, in BRN nº 12/97, os Códigos do Registo Predial têm acolhido na prática registal uma concepção romanista na divisão de coisa comum, que considerava esta atributiva ou translativa, e é nesta linha de orientação que já se afirmou que «o acto através do qual se opera a divisão envolve tantas transmissões quantos são os futuros proprietários singulares» (cfr. 9 - Não tanto pela expressão com ( ) logradouros independentes expressão que tanto pode implicar propriedade como uso -, mas por causa da identificação de cada uma das fracções autónomas, onde é incluído o logradouro Na petição de recurso, a recorrente acusa o executado de não cumprir a obrigação de registar, causando com isso danos à Fazenda Nacional. Existe aqui um manifesto equívoco, porquanto relativamente aos factos titulados pela escritura pública que serviu de base aos registos pedidos pela recorrente no 1º processo de registo não existe qualquer obrigação de registar. 11

12 Callejo Ferreira de Almeida, in Práticas de Registo Predial e Comercial, 1968, pág. 167). Nesta conformidade, a escritura pública dos autos titula duas aquisições - em cada uma delas são sujeitos activos os adjudicatários da fracção autónoma respectiva e sujeitos passivos os demais comproprietários que intervieram no acto divisório -, e, por força do princípio-regra consagrado no art. 99º do C.R.P. a contrario, a cada facto jurídico (aquisição) deve corresponder uma inscrição. A Senhora Conservadora decidiu discutivelmente, diga-se de passagem porquanto sobre o ponto não nos vamos pronunciar convolar o pedido de divisão do prédio da ficha 965 de num pedido de aquisição da fracção autónoma A deste prédio a favor dos respectivos «adjudicatários» e noutro pedido de aquisição da fracção autónoma B em nome dos respectivos «adjudicatários». Porém, a recorrida não ponderou que para o pedido de registo de aquisição da fracção autónoma A a «apresentante», ora recorrente, carecia de legitimidade, ainda que de legitimidade não carecesse para pedir o registo de constituição da propriedade horizontal. É que, como adiante veremos, a penhora não recai, manifestamente, sobre a fracção autónoma A. Portanto, a nosso ver o registo de aquisição da fracção autónoma A deveria ter sido efectuado provisoriamente também por dúvidas 11. 2º: A qualificação dos registos de aquisição como provisórios por natureza nos termos do art. 92º, nº 1, c), do C.R.P., não se nos afigura ajustada. Como foi salientado no Pº R.P. 17/2007 DSJ-CT, a al. c) do nº 1 do art. 92º do C.R.P. implica um prévio registo provisório de constituição da propriedade horizontal pela al. b) do citado nº 1 daquela norma registal. Ora, no caso dos autos, a propriedade horizontal foi registada provisoriamente por dúvidas. Estamos in casu perante registos de aquisição dependentes da sorte do registo de constituição da propriedade horizontal, pelo que os mesmos deveriam ter sido qualificados como provisórios por natureza nos termos da al. b) do nº 2 do art. 92º do C.R.P Não cabe na economia do parecer apreciar sobre se o registo assim lavrado, por erro de qualificação, enferma de algum vício. Mas sempre diremos que prima facie a violação da regra da legitimidade não inquina por si só o registo lavrado ao seu arrepio Também não está em tabela a pronúncia quanto à rectificação destes registos no sentido apontado. Apesar disso, não deixamos de nos pronunciar pela rectificação oficiosa, porquanto não descortinamos titulares inscritos afectados negativamente pela rectificação. 12

13 3º: Relativamente à fracção autónoma B foi registada a aquisição sem mais, por divisão de coisa comum. Como já salientámos, a escritura pública titula a aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito. Aliás, não poderia ser de outra maneira, porquanto a quota de compropriedade no prédio objecto da divisão melhor dizendo, no prédio que, antes da divisão, foi fraccionado em duas fracções autónomas através da sua submissão ao regime da propriedade horizontal (cfr. Pº C.N. 72/99 DSJ-CT, in BRN nº 7/2000), e que foi materializada naquela fracção autónoma, pertencia também aos respectivos contitulares em regime de «comunhão comum» e esta não foi ali partilhada. O registo, tal como foi efectuado, gera a nosso ver um estado de incerteza acerca do estatuto jurídico do seu objecto mediato, porquanto a publicidade dada por este registo não esclarece se a fracção autónoma dele objecto pertence aos titulares inscritos em regime de compropriedade ou em regime de «comunhão comum» 13. Não cremos, porém, que o registo seja nulo por incerteza acerca do objecto da relação jurídica inscrita [cfr. art. 16º, c), do C.R.P.]. A situação jurídico-tabular global inscrita, mormente o registo de aquisição da metade inscrita em , que foi concretizada na aquisição da fracção autónoma agora registada, permitenos concluir (tabularmente) que o estatuto do bem é o da «comunhão comum». Decorrentemente, o registo de aquisição da fracção autónoma B deverá ser rectificado não só quanto ao tipo de provisoriedade por natureza (nº 2, b)) mas também com o acrescento de que a aquisição é em comum e sem determinação de parte ou direito. 3- Decisão que recusou o registo da penhora Não vamos aqui recordar a distinção entre os dois estatutos, que é bem conhecia (cfr., v.g., Orlando de Carvalho, in Direito das Coisas, págs. 216 e segs., quanto à compropriedade, Rabindranath Capelo de Sousa, in Lições de Direito da Sucessões, Vol. II, 2ª ed., pág. 90, quanto à herança, que nos diz que cada um dos herdeiros «embora não tenha um direito real sobre os bens em concreto da herança, nem sequer sobre uma quota-parte em cada um deles, detém todavia um direito de quinhão hereditário, ou seja, à respectiva quota-parte ideal da herança global em si mesma», e, quanto à natureza jurídica da comunhão conjugal, F.M. Pereira Coelho, in Curso de Direito da Família, 1986, págs. 476 e segs.). 13

14 Recordemos que foi pedido o registo de penhora do prédio da ficha 965 de. Admitamos, por mera hipótese de raciocínio, que o facto estava titulado nos documentos apresentados. Então, o registo definitivo deste facto sempre dependeria do cancelamento ou da caducidade do registo de constituição da propriedade horizontal. É o entendimento que firmámos no parecer emitido no Pº R.P. 73/2001 DSJ-CT, in BRN nº 9/2001, págs. 40 e segs. (maxime conclusões IV e V), que aqui não vamos explanar por não ser a hipótese dos autos. Qual o facto que está titulado nos documentos apresentados? O que está titulado nos documentos apresentados é, sem sombra de dúvida, a penhora de ¼ indiviso da fracção autónoma B do prédio da ficha 965 de. Assim sendo, afigura-se-nos líquido que o registo peticionado deverá ser recusado nos termos do art. 69º, nº 1, b), do C.R.P. E se tivesse sido pedido o registo do facto efectivamente titulado, ou seja, a penhora de ¼ indiviso da fracção autónoma B do prédio da ficha 965 de? Como anteriormente sustentámos, o executado é titular inscrito de direito e acção a herança 14, mas não foi este o direito penhorado [cfr. art. 232º, c), do CPPT] 15. Portanto, não fosse o motivo de recusa do registo de penhora, este sempre teria que ser objecto de qualificação minguante. Como qualificar, então, o pedido de registo de penhora de fracção indivisa de fracção autónoma do executado, quando este é titular inscrito de direito e acção a herança que compreende aquela fracção autónoma? 14 - Não nos encontramos, portanto, perante a hipótese apreciada no Pº R.P. 44/98 DSJ-CT, in BRN nº 9/98, pelo que não vamos reapreciar a doutrina aí firmada (cfr. conclusão III), que demandaria a reanálise da questão à luz do Código do Registo Predial revisto (designadamente do art. 35º na nova redacção) Nem também na matriz predial a fracção autónoma em causa está inscrita como se integrada fosse em herança indivisa (cfr. art. 81º do CIMI). A propósito, não nos deve perturbar a inscrição na matriz desta fracção autónoma em compropriedade e com a indicação da parte dos comproprietários (cfr. art. 82º do CIMI) em manifesto desajustamento com as respectivas quotas ideais da «comunhão comum», porquanto as inscrições matriciais só para efeitos tributários constituem presunção de propriedade (cfr. art. 12, nº 5, do CIMI). 14

15 A nosso ver, tal registo deverá ser qualificado como provisório por natureza, nos termos do art. 92º, nº 2, a), do C.RP. Vejamos. O registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito reflecte o ingresso dos herdeiros na posição jurídica do de cujus, continuando a ser o mesmo o título de aquisição desta posição jurídica 16. Poder-se-á assim dizer que - para efeitos de trato sucessivo, de encadeamento das sucessivas transmissões relativas ao bem, à fracção autónoma cuja situação jurídica é objecto de publicidade registal - com aquele registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito a fracção autónoma em causa fica (quando inexista prévio registo de aquisição a favor do de cujus) ou permanece (quanto exista prévio registo de aquisição a favor do de cujus) inscrita em nome do de cujus, pelo que tal fracção autónoma tem registo de aquisição a favor de pessoa diversa do executado 17, do que resulta que teria que se cumprir o disposto no art. 119º do C.R.P.. 18 Em face do exposto, concordamos com a decisão de recusa do registo de penhora, mas acrescentamos que, não fosse a recusa, o registo de penhora de ¼ da fracção autónoma B do prédio da ficha 965 de seria efectuado provisoriamente por natureza nos termos do disposto no art. 92º, nº 2, a), do C.R.P. 4- De acordo com o anteriormente exposto, somos de parecer que o recurso não merece provimento. Concretamente, entendemos que: 16 - Cfr. deliberação tomada no Pº C.P. 90/2008 SJC-CT, para que remetemos A favor do executado está registado o direito e acção a herança, pelo que relativamente a este direito também está estabelecido nas tábuas um trato sucessivo que nada tem a ver com o trato sucessivo relativo ao imóvel Não nos deve impressionar que o próprio executado seja (deva ser) citado no processo executivo para se pronunciar quanto à titularidade do bem penhorado. Ele é citado para dizer se o bem pertence à «comunhão comum» (ou seja, à herança, seja qual for a sua natureza jurídica cfr. Carvalho Fernandes, in Lições de Direito das Sucessões, 2004, 2ª ed.-reimpressão, págs. 326 e segs., tendo o Autor afirmado, ob. cit., pág. 338, que os bens do falecido, com a sua morte, «ficam sem titular de facto») e não a si próprio. Importa acentuar, como alhures já fizemos em situação semelhante, que se o registo de penhora da fracção indivisa viesse a ser convertido em definitivo, por os herdeiros do titular inscrito nada dizerem, os restantes ¾ permaneceriam inscritos em comum e sem determinação de parte ou direito. 15

16 a) A recorrida deverá observar imediatamente o disposto na nota (7); b) A motivação da qualificação do registo de constituição da propriedade horizontal é a constante do ponto 1.2; c) Os registos de aquisição das fracções autónomas deverão ser oficiosamente rectificados de acordo com o ponto 2; d) A qualificação do registo da penhora é mais exactamente a que resulta do ponto 3. Em consonância, firmam-se as seguintes Conclusões 1- As decisões registais tomadas em dois ou mais processos de registo instaurados no mesmo serviço de registo pelo mesmo «apresentante», ainda que em momentos distintos, podem ser impugnadas através de um único processo de recurso hierárquico se a qualificação de cada um dos pedidos de registo recusados ou lavrados provisoriamente no âmbito do segundo processo de registo e seguintes, para além de assentar na dependência destes registos com os registos recusados ou lavrados provisoriamente no âmbito do primeiro processo de registo, tiver motivação própria. 2- O exequente com penhora sobre bem do executado tem legitimidade para pedir os registos que viabilizem a inscrição daquele bem em nome do executado, ainda que o registo da penhora venha a ser recusado por motivos estranhos à existência daquele facto (penhora) sujeito a registo. 3- Resultando dos documentos apresentados para o registo de constituição da propriedade horizontal que o terreno adjacente ao edifício se encontra fraccionado em dois logradouros pertencentes, cada um deles, às respectivas fracções autónomas, aquele registo deve ser feito provisoriamente por dúvidas se do título não constar a área e localização no prédio daqueles logradouros. 4- A divisão de prédio não é facto sujeito a registo, antes sendo factos registáveis as transmissões que ela envolve, a cada uma delas devendo corresponder uma inscrição. 16

17 5- Encontrando-se a propriedade horizontal inscrita provisoriamente por dúvidas, o registo de facto sobre fracção autónoma do edifício deverá ser efectuado provisoriamente por natureza nos termos do disposto no art. 92º, nº 2, b), do C.R.P. 6- Não enferma de nulidade por incerteza sobre o objecto da relação jurídica inscrita o registo de aquisição de fracção autónoma a favor de vários titulares sem a menção do estatuto jurídico do bem («comunhão comum» ou compropriedade), mormente se registos anteriormente efectuados definirem juridicamente como de «comunhão comum» a quota no prédio objecto de divisão que foi concretizada naquela fracção autónoma, devendo o registo ser oficiosamente rectificado com o aditamento de que a aquisição é em comum e sem determinação de parte ou direito. 7- Deve ser recusado, nos termos do disposto no art. 69º, nº 1, b), do C.R.P., o registo de penhora de prédio se este se encontra submetido ao regime de propriedade horizontal já registado e os documentos apresentados titularem a penhora de uma fracção autónoma desse prédio. 8- Deve ser efectuado provisoriamente por natureza, nos termos do art. 92º, nº 2, a), do C.R.P., o registo de penhora de fracção indivisa de fracção autónoma, se sobre esta fracção autónoma vigorar registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito a favor do executado e outros. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 28 de Janeiro de João Guimarães Gomes Bastos, relator, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, António Manuel Fernandes Lopes, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Luís Manuel Nunes Martins, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

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