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1 Economia Centro Sindicais de do Estudos Trabalho e de Instituto de Economia INSTITUTO DE ECONOMIA DA UNICAMP ISSN Mariano Claudio Diretor Dari Executivo Associado Schüller Francisco Krein Maciel Laplane Conselho Carlos José Carlos Alonso Editorial de Barbosa Souza do CESIT DETERMINANTES Marcio Paulo Organizadores Eduardo Percival de Alves Andrade Pinto Braga de Oliveira BRASIL TEMA: DA POBREZA NO Denis José Membros Ricardo Maracci Barbosa CESIT Gimenez Gonçalves Baltar SUMÁRIO Adriana Alessandro Alexandre Amilton Anselmo Carlos Alonso José Nunes Daniel de Luis Mattos Gori Cesar Moretto dos Barbosa Maia Hofling Santos Ortuso Daví Denis Eugênia Geraldo José Maracci Di Troncoso Nardy Giovanni Gimenez Antunes Leone de Oliveira APRESENTAÇÃO José Magda Marcelo Márcio Marco Dari Ricardo Antônio Pochmann Barros Weishaupt Krein Alejandra Barbosa Biavaschi Caporale Oliveira (licenciado) Proni Gonçalves Denis Maria Paulo Sônia Waldir Alice Eduardo Tomazini José Pestana de de Quadros Andrade de Aguiar Madi (licenciado) José Ricardo Maracci Barbosa Gimenez Gonçalves... 1 Walter Wilnês Barelli Henrique (licenciada) Baltar Remy Carlos Alonso Barbosa de Oliveira Apoio Susete Projeto Célia CESIT Maria Administrativo Cidade Universitária R. Visual Instituto C. Passarelli Ribeiro Caixa Postal 6135 e Editoração de CEP Zeferino Economia Vaz Eletrônica Campinas Telefone: cesit@eco.unicamp.br 55 SP da Unicamp Determinantes Wilnês Henrique da pobreza no Brasil n. 11 Julho a Setembro de 2010

2 APRESENTAÇÃO José Denis Ricardo (Organizadores) Maracci Barbosa Gimenez Gonçalves Determinantes Carlos Neste número da Pobreza especial no da Brasil: Carta um Social roteiro e do de Trabalho estudo, publicamos dos professores o artigo pela desses e Fundação Alonso vinte anos Barbosa SEADE em uma de em referência Oliveira junho de e para 1990, Wilnês professores o Henrique. trabalho estudiosos transformou-se Publicado na originalmente área ao social longo disciplinas do trabalho, presente em teses e dissertações, além de integrar programas de pensamento Partindo em várias da instituições. exportador, determinantes latino-americano Carlos Alonso rigorosa desenvolvida e análise Wilnês Henrique na Prebish CEPAL e tratam sobre da tradição de o modelo identificar crítica primário do desenvolvimento pobreza da latino-americano. exclusão social apontados Assim, afirmam na crítica que cepalina os determinantes do modelo da de os ou especificidade seja, não e exclusão da pode estrutura analisar social econômica, não a questão podem da ser mas pobreza deduzidos considerar simplesmente da os estrutura processos considerando econômica, do pobreza. maior ou menor presença dos interesses das camadas subalternas políticos, Estado como momentos necessários na análise dos determinantes atuação a no Dessa Brasil: forma, a questão identificam agrária, três as especificidades eixos explicativos para a reprodução da do natureza das políticas sociais. Na verdade, mostram como o caráter conservador das reprodução encaminhamento políticas sociais, da nos questão quadros agrária, Revolução organização de do 64, mercado foi decisivo trabalho para a e primeiro Trata-se da pobreza de um trabalho Brasil. brasileiro. parágrafo, é identificar sucinto os determinantes cujo objetivo, gerais como da anunciado miséria do logo povo no segmentação questão Brasil?. fundamental Como e especialização um sobre roteiro a pobreza do de conhecimento no estudo, Brasil: por procura acadêmico que existem superar para tantos a responder inadequada pobres no a 1

3 DETERMINANTES DA POBREZA NO BRASIL1 Carlos UM ROTEIRO Alonso DE ESTUDO Wilnês Barbosa Henrique de 2 Oliveira 2 lado, questão aprofundam Os recentes o conhecimento estudos e pesquisas específico sobre sobre a pobreza o tema, por no Brasil, outro abandonam se, por um mercado como fundamental: de trabalho, o por comportamento que existem tantos dos pobres, miseráveis sua cultura, no País? etc., Estudasse mas, talvez o acadêmico, brasileiro. resultado deixam-se própria de lado segmentação os determinantes e especialização gerais da do miséria conhecimento do povo pensamento demonstrava Essa questão social latino-americana. era central para a No CEPAL, seminal sem Estúdio dúvida a de principal 1948, escola Prebish3 em implicavam miseráveis exclusão como as social limitações e condenação inerentes de ao grande modelo parte primário-exportador da população taxas A incapacidade condições de do vida. economia, adequadas limitava a setor incorporação primário exportador de mão-de-obra crescer na parte continuamente moderna da a produtividade. tradicional, que Assim, operava parcela com considerável tecnologia avançada população e com vegetava altos níveis setor de arcaicas, penúria. A o que coexistência atuava condenava com do essas baixíssimos setor populações atrasado níveis ao com de precário produtividade o setor padrão moderno e com consumo tecnologias exportador e à e 3 1 Professores Publicado de Economia originalmente do do Instituto Trabalho. de pela Os Economia Fundação autores agradecem Unicamp SEADE. São as e pesquisadores observações Paulo em Perspectiva, feitas do CESIT pelo professor v. Centro 4, n. de 2, Paulo p. Estudos 25-28, Baltar. Sindicais abr./jun. ano Prebish, 5, n. 1, Raul. mar. Interpretação do processo desenvolvimento 2 econômico. Revista Brasileira de Economia,

4 determinava trabalhador no a setor conformação moderno, já de que um a oferta mercado ilimitada de trabalho mão-de-obra desfavorável desejosa ao capitalista acompanhando abandonar exportador, o setor tradicional impedindo pressionava que os salários o mercado desse trabalho setor crescessem do núcleo dava A rigorosa os aumentos análise cepalina de produtividade. também conta dos terminantes da pobreza no modelo das massas primário-exportador latino-americanas não apenas industrialização apontava os caminhos para a solução da questão: somente como América poderia garantir a reestruturação economia e da sociedade da a pensamento Entretando, latina, abrindo as caminho esperanças para da a superação ideologia desenvolvimentista, da miséria. países cepalino, começavam a ser defraudadas a partir dos anos implícita 60. Vários no industrialização continuavam da América e a exclusão latina social, haviam a miséria passado e as por desigualdades acentuado sociais processo não de só ou A CEPAL a se manifestar, voltou-se, então, como para em alguns a crítica se do tornavam modelo mais de desenvolvimento agudas. literatura. diversas estilo Entretanto, de desenvolvimento. correndo o Não risco caberia de injustiças aqui uma ou análise mesmo exaustiva apagar dessa nuances presentes nas contribuições de diferentes autores, trataremos as modelo identificar os determinantes da exclusão social apontados na crítica cepalina do exclusão Em desenvolvimento termos sumários, latino-americano. da social na estrutura produtiva a crítica que cepalina se conformara foi encontrar na América os determinantes latina a partir da consumo multinacionais) segunda duráveis. metade A dos liderança anos 50, econômica com a implantação assumida pelo das setor indústrias (dominado bens pelas de países distribuição com baixos produtor níveis e bens renda consumo per capita, duráveis, reiterava de alto as desigualdades valor unitário, em que de renda, ao mesmo tempo que exigia medidas política economia na atenção criação caminhavam para o fato na mesma de direção. esse modelo Por outro de lado, desenvolvimento certos autores seria chamavam pouco na a arcaico da de economia. empregos, o que perpetuava permanência populações no setor 3

5 que quadro correntemente Entretanto, se como estabelece afirma Waldir entre o Quadros: chamado é modelo problemática dos duráveis a relação e o grave direta econômico deve de brasileiro.4 carências e Pois, exclusão como social bem sintetiza que acompanha Paulo Renato o desenvolvimento estrutura sempre existir alguma correspondência entre o padrão Costa acumulação, Souza: encontrar jogo produtiva uma só solução e padrão para salarial... estas É inter-relações, preciso abandonar que a se idéia derive que somente se deve entre das forças econômicas sem nenhuma responsabilidade para a negociação do comentando influência classes a tendência sociais.5 à E, homogeneidade no tange á própria nos estrutura países centrais, produtiva, concluía Aníbal que Pinto, fator principal das no políticas processo.6 econômicas e sociais, principalmente no pós-guerra, é um a ser esclarecer deduzidos Em suma, da estrutura determinantes econômica da pobreza e alguns e da exemplos exclusão social históricos não podem industrialização população essa a postura. penetração Por vezes, capitalismo afirma-se no que campo em gera determinadas um excedente fases da trabalhadores. também que E pressiona conclui-se o que mercado este fenômeno, do trabalho visível tornando-o América desfavorável latina, teria aos países se manifestado na Europa do século XIX, mas com uma diferença: europeus. europeus De fato, puderam os movimentos livrar-se do emigratórios problema através ocorreram da emigração. às Mas por que os franceses no século XIX não tiveram que vários se submeter países França num penosas do século condições XIX os da reclamos emigração patronais massa? a respeito Por que falta se generalizaram mão-de-obra, ma desclassificados, síntese, país porque, no ou processo século seja, XVIII, por de industrialização, uma era expressiva infestado parcela por população hordas do povo de excedente? francês vagabundos não Em foi e Urbanização CEPLAM/CECAMP. 54 pobreza. Quadros, Waldir. estrutura Mobilidade p ocupacional estrutural regional e grupos do ascendentes: estado São nova Paulo/ classe média. Relatório São Paulo: de Pesquisa: 6 Souza, Paulo Renato C. Salário e mão-de-obra excelente. In: Souza, P. R. C. Empregos, salários Convênio ensaios Pinto, de Anibal. São interpretação Paulo: Heterogeneidade Ed. econômica, Hucitec / Funcamp, estrutural p e modelo p. 15. e 4 de desenvolvimento recente. In: América Latina

6 obrigada etc.? a emigrar nos porões de navios, ao contrário dos alemães, italianos, revolução produção Para garantiu responder e consolidou a esta questão, a propriedade teríamos camponesa, que mostrar mas não também somente como aduaneiras. por camponesa Na verdade, foi ao protegida longo do século concorrência XIX a burguesia internacional francesa, por acossada tarifas tarifara pequena movimentos que impedia proletários, a importação buscou de apoio produtos do campesinato, agrícolas, preservando através de assim política proletarização. produção independente no campo e bloqueando o processo de a surgimento excedente de população Portanto, a excedente história francesa ao longo indica do processo não de é industrialização inexorável o centrais, Outro ao longo exemplo do processo ilustrativo industrialização. parcelas foram superadas as miseráveis diz respeito condições à maneira de vida como, de expressivas nos países foi nesse garantida população pela generalização no pós-guerra. dos sindicatos A elevação e pelos do padrão gastos de sociais vida do das estado massas necessária, processo, o dinamismo econômico dos anos gloriosos foi condição e, social. mas não suficiente para explicar o encaminhamento dado à questão a rendimentos fixação A generalização dos salários da e presença isto foi sindical condição retirou para dos sustentar mecanismos a elevação de mercado produtividade. reais dos trabalhadores acompanhando aumentos dos trabalhadores Por outro lado, nem mesmo as condições favoráveis aos crescimento empregos. econômico, no mercado pois de a trabalho atuação foram do setor resultado público foi imediato decisiva do processo criação de respectivamente, ou Assim, 21,5% o emprego e 29,8% público da população atingia, em economicamente 1975, na Suécia ativa. e na Um Inglaterra, relação um terço dos trabalhadores, portanto, não estavam submetidos diretamente quarto econômica, capitalista, num processo que não responde a determinação puramente à às atividades já sociais. que, em sua maioria, os empregados do setor público dedicam-se 5

7 estatal em foram Finalmente, também os essenciais mecanismos para de a redistribuição superação da de pobreza. renda derivados A carga tributária da ação permite um países ao Estado como a manter Alemanha, uma a infinidade Inglaterra de e programas a Suécia supera sociais, o que 40% representa do PIB e desse sobre poderoso mecanismo mecanismo na superação de distribuição miséria, de renda. bastaria Para citar ilustrar um estudo a importância abaixo a Inglaterra,7 o qual demonstrava que, em 1975, 4,4% das famílias recente fossem da linha pobreza e que esta proporção atingiria 30,6% das famílias viviam efeitos cortados os gastos sociais do Estado, mesmo não se levando em conta se os questão indiretos Ora, esses desse exemplos corte. econômica. da pobreza simplesmente históricos considerando-se indicam que a especificidade não se pode da analisar estrutura a interesses necessários das Na camadas verdade, subalternas processos políticos, atuação do a maior Estado ou constituem menor presença momentos dos gerais Tendo na em análise vista dos determinantes considerações da acima, pobreza. país. da economia brasileira, para que possa situar devemos a questão apontar da certos pobreza traços por Antes de mais nada, não se pode explicar a maciça presença de miseráveis no adeptos um suposto baixo grau de desenvolvimento nacional, numa visão cara aos Latina, Ao da teoria contrário do bolo : do que seria ocorreu necessário em grande crescer parte para dos depois países distribuir. demonstrou cujas economias agrárias e pouco dinâmicas, o capitalismo da brasileiro América hoje evidente por sua notável estrutura capacidade produtiva de crescimento integrada, dominada no pós-guerra, pela caracterizando-se melhorias que este crescimento econômico poderia ter sido acompanhado indústria. Ora, por é capacidade de generalizadas produtiva do país, nos padrões considerada vida dinamicamente, da população suportaria e, na atualidade, programas a Carlos erradicação Lessa.8 Em síntese, miséria, manifesta-se como bem demonstra hoje no Brasil recente um gritante pesquisa descompasso dirigida por 87 Lessa, Beckerman, Carlos. W. Brasil The impact anos 90: of income a questão maintenance social. São on Paulo: 6 programmes Fundap, on poverty. Britain. llo-genebra,1977.

8 entre de o grau de desenvolvimento das forças produtivas e os padrões de consumo lado, grande Entretanto, parte da população. material produzia esse o descompasso rápido crescimento entre a econômico capacidade do de pós-guerra, produção se, de por riqueza um padrões econômico de e a consumo miséria das expressivas massas, por parcelas outro, foi população. condição O para rápido a melhoria crescimento nos ascensão pautou social e a conseqüente de parcelas alteração da população da estrutura e, juntamente social tornaram com outros possível fatores, a forma, de arrefeceram-se um comportamento as tensões social sociais, baseado pois, na ao concorrência mesmo tempo individual. que o processo Desta condições crescimento econômico era excludente, abria caminho para a melhoria das brasileira, Tendo de vida como de parte pano da de população. três as razões da reprodução fundo da pobreza essas características no País serão gerais buscadas a economia especificidade eixos explicativos: a maneira como foi encaminhada a questão agrária, partir de consideradas do mercado de trabalho e a natureza das políticas sociais a questões, roteiro queremos em seus insistir traços em histórias-estruturais. que tratamos aqui E, simplesmente antes de situar de essas fixar três um necessidades É estudo. heranças fato da que industrialização agricultura brasileira e processo mostrou-se de urbanização. dinâmica, respondendo Entretanto, às população do escravismo colonial são marcantes: baixíssimos padrões vida da regiões reprodução e, rural, o que formas é mais de dominação importante, arcaicas uma estrutura perduram fundiária até hoje baseada em certas agrícola. da grande propriedade, mesmo nas áreas de expansão fronteira na democrático, no Assim, pois, a estrutura apesar agrária existência brasileira da pequena caracteriza-se a média por propriedade, seu caráter domina pouco da totalmente campo população. a grande Como propriedade, reprodução barrando da pequena o acesso e à média posse propriedade terra à maior não parte social tolhida, a expansão da fronteira permite certa acomodação e ascensão esta descaracterizar no campo, a mas natureza a dimensão pouco restrita democrática e limitada deste processo não chega a 7 do movimento colonização

9 recente não foram é visível no País. apenas E ausência pela predominância de democracia da da grande estrutura propriedade, social do campo já que brasileiro dos bloqueados os processos sindicalização e outras formas de organização sempre impulsionado trabalhadores A dominância rurais. reduz pela ação da do grande governo, propriedade; que aumenta o a processo produtividade de modernização sobrevivência, a capacidade de absorção mão-de-obra nas áreas de do fronteira; trabalho e das em certas áreas, do latifúndio tradicional; a própria desarticulação superexploração, campo relações latifúndio-minifúndio; a proibição dos sindicatos, a pobreza a ausência das de massas políticas sociais rurais; no a caracterizou Desse todos esses movimento, fatores resultaram resultou um num processo êxodo rural de espantoso. proporção pela sua alta velocidade. Em três ou quatro décadas, urbanização inverte-se que processou entre população rural e urbana. Ou seja, a urbanização do país se a de num curto período de tempo, com uma rapidez sem paralelo na história fundiária outras Enquanto nações. propriedade, eram elementos nos Estados subordinados, Unidos numa a escravidão estrutura e dominada a grande pela propriedade processo no Brasil a grande propriedade sempre dominou. Enquanto pequena pequena de expansão da fronteira agrícola foi encaminhando vigor pela lá o grandes França, proprietários. propriedade, Assim, no Brasil é evidente esse movimento que nos Estados sempre Unidos, foi comando tal como pelos resultou a capacidade do campo em reter a população sempre foi maior, o que na mais pequenos baixos em processo que fossem de urbanização padrões de que evoluía dos camponeses com mais lentidão. franceses Enfim, ou dos por superiores farmers americanos, sem dúvidas eram padrões expressivamente estrutura A fragilidade aos vigentes da até burguesia hoje entre industrial a população brasileira, rural brasileira. rural. fundiária no País, não sacrificou apenas a grande que massa manteve da intocada população a de um A mercado velocidade de trabalho dos processos urbano migratórios extremamente também desfavorável determinou aos a trabalhadores. conformação 8

10 dinâmica decepcionante Como no pós-guerra. já fizemos O referência, emprego a industrial, indústria brasileira apesar do mostrou-se seu comportamento altamente cresceu uma a taxas na elevadíssimas. década de 1950, O desenvolvimento nos anos 60 e, industrial em particular, foi acompanhado nos anos 70, expandiu seja diversificação com rapidez da estrutura a oferta do postos emprego urbano trabalho. e o Desta terciário forma, moderno qualquer também Brasil o critério utilizado, podemos caracterizar o mercado de trabalho urbano que no do como Entretanto, extraordinariamente apesar dinamismo dinâmico. não processo de migração despejou nas cidades geração um contingente de empregos, de população a velocidade Assim, pode ser totalmente absorvido no mercado trabalho formal capitalista. defende-se acumulam-se nas cidades grandes massas de população excedente que pequenas A própria recebendo dinâmica migalhas de acumulação renda gerada capitalista no núcleo cria capitalista. Contudo, atividades mercantis, às quais dedicam-se os trabalhadores oportunidades informais. para cidades e nas reina quais nessas se conjugam atividades reduzia uma concorrência renda gerada desenfreada pelas atividades e, nas capitalistas regiões ou camada elevado social. número Por de outro trabalhadores lado, cresce informais, e aumenta a miséria a participação manifesta-se do trabalho nessa salários. assalariados Vale e, cada dizer vez predominam mais, a pobreza na massa urbana dos está pobres associada das cidades aos baixos dos É evidente e não que os autônomos oferta ilimitada do mercado trabalho informal. mercado salários em níveis baixos. Mas no capitalismo, é condição em maior para ou a menor manutenção baixos de trabalho é sempre desfavorável aos trabalhadores e as razões grau, salários, no Brasil, devem ser buscadas tanto na ausência ou debilidade dos movimento sindical, como também nas políticas salariais do governo. conservadora brasileiro sempre foi frágil e, após 1964, a legislação O nas Nos períodos praticamente da expansão proscreveu econômica, a ação sindical. trabalhadores, grandes empresas num ritmo teria que elevado acompanhasse os salários um movimento de amplas sindical categorias atuante de 9 aumentos de produtividade.

11 Assim, ou foi o considerava no pós-guerra, fora-da-lei, enquanto na Europa no Brasil generalizou-se o Estado atrelava a presença o movimento sindical, sindical o que arrocho condição Já a para política elevação salarial, dos após salários. heterogeneidade salarial. Na verdade, houve 1964, no meio encaminhou-se urbano no Brasil claramente uma reprodução no sentido do resultado econômico-produtiva, na qual os baixos salários são condição da de permanência do atraso de alguns e dos superlucros de outros, além e possibilitou abrir De espaço outro para ângulo uma diferenciação voltamos a insistir salarial -, gritante. típicos notável mobilidade social. Grande o número rápido crescimento de postos de econômico empresas, da classe média foram criados, proliferam as pequenas e trabalho condição das quais uma parcela opera com grandes lucros e outra tem médias próprios de vida dada pelos baixos salários e pela sonegação fiscal. E, entre sua em autônomos do setor informal, alguns conseguiram expressiva elevação os estimulam coletiva. seus ganhos. o comportamento Essas oportunidades individualista, abertas enfraquecendo pelo crescimento as formas econômico de sociais. funcionaram Finalmente, Enquanto na o Europa terceiro a ponto alta a tributação ser considerado e os programas diz respeito sociais às políticas estar como poderoso mecanismo de distribuição de renda, a face de estatais bem- social, do Se, Estado na perspectiva brasileiro é distorcida histórica, e o ineficaz. porque após 1964 agiu de forma limitada Estado e não compensatória. brasileiro pouco De atuou forma no limitada campo recursos crescimento a efetiva foram arrecadação preferencialmente de impostos encaminhados no País é reduzida para atender e também e estimular porque os o contribuições Assim, econômico as políticas e não sociais para a foram área social. compensatório, sociais pagas pelos próprios financiadas trabalhadores. principalmente Daí seu caráter através não de de forma ao extremo pois convalidam limitada s grupos o perfil (ou de áreas) distribuição de menor primaria renda. de renda, cobrindo 10

12 definição apropriação E, e no implementação campo interesses dos gastos privados. das políticas sociais Não do estiveram apenas Estado, aos condicionadas é necessário interesses lembrar as burocráticos, regras que de a corporativos aos de terras fornecedores urbanas, e clientelísticos, de aos insumos agentes mas e financeiros, equipamentos, atendendo etc. também aos empreiteiros, à rede hospitalar aos proprietários privada, sociedade interesses Em conservadora síntese, a reprodução e de um Estado da pobreza também no conservador, País é o espelho dominado de uma camadas subalternas. privados e por uma coalização de classes que exclui a presença das por 11

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