Quimioprevenção do Câncer: dos Alimentos à Farmácia. Dr. Thomas Prates Ong. Lab. Dieta-Nutrição-Câncer Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP

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1 Quimioprevenção do Câncer: Dr. Thomas Prates Ong dos Alimentos à Farmácia Lab. Dieta-Nutrição-Câncer Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP

2 Câncer: amplo grupo de doenças caracterizadas por alterações celulares de diferentes origens. mais de uma centena de cânceres distintos: -Proliferação, diferenciação e morte celular -Expressão gênica alterada -Invasão de outros órgãos

3 Benigna Neoplasia Maligna Câncer

4 Doença antiga

5 Carcinogênese: processo que origina o câncer agentes FÍSICOS BIOLÓGICOS QUÍMICOS

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7 Carcinogênese química: processo lento Múltiplas etapas anos INICIAÇÃO PROMOÇÃO PROGRESSÃO

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18 Brasil casos mortes

19 Brasil INCIDÊNCIA Câncer de pele não melanoma Próstata Pulmão Estômago Cólon e reto Câncer de pele não melanoma Mama Colo do útero Cólon e reto Estômago

20 Brasil Pulmão Próstata Estômago Esôfago Cólon e reto MORTALIDADE Mama Pulmão Cólon e reto Colo do útero Estômago

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22 Mundo 10 milhões de novos casos/ano OMS 6 milhões de mortes/ano

23 Mundo OMS Até o ano % INCIDÊNCIA 15 milhões de casos/ano maior expectativa de vida CAUSAS estilo de vida ocidental

24 Mundo OMS Até o ano % INCIDÊNCIA 15 milhões de casos/ano 1/3 PREVENÇÃO 1/3 CURA TABAGISMO HEPATITE C DIETA

25 Alimentação X Câncer?

26 Mortalidade (%) por câncer devido a vários fatores Doll e Peto, TABACO ocupação, poluição, produtos industriais, álcool, comportamento reprodutivo e sexual DIETA

27 Alimentação e Câncer Doll e Peto (1981, 1992) 35% das mortes por câncer podem ser prevenidos MODIFICAÇÕES NA ALIMENTAÇÃO ( J. Natl. Cancer Inst., 66:1192, 1981) (Cancer Res., 52:2024s, 1992)

28 COMMITTEE ON DIET, NUTRITION AND CANCER (National Research Council, U.S.A, 1982) A maioria dos cânceres é influenciada por padrões alimentares. Entretanto, os dados se mostram insuficientes para se quantificar a contribuição efetiva da dieta em relação ao risco de câncer, ou para se determinar uma eventual redução na porcentagem do risco de câncer alcançada com modificações na alimentação. NUTRITION AND CANCER CONFERENCE (Doll, R., Cancer Res., 52: 2024s, 1992) O risco de câncer pode ser reduzido em 35% (variação 20-60%) através de modificações alimentares; pequenos efeitos no risco podem ser atribuídos a aditivos e traços de pesticidas presentes nos alimentos.

29 THE EFFECT OF DIET ON CANCER RISC Key TJ et al., Lancet, 360:861, 2002 Fatores relacionados com a DIETA respondem por 30% dos cânceres em países desenvolvidos. OBESIDADE: > RISCO cânceres de esôfago, colorretal mama, endométrio e rim ETANOL: causa cânceres de cavidade oral, faringe, laringe, esôfago, fígado e aumenta risco de câncer de mama

30 Alimentação e Câncer Estudos epidemiológicos populações migrantes comparações entre países alimentação e incidência de câncer

31 Alimentação e Câncer EUA Japão Cânceres mama cólon próstata estômago Comuns Raros Raros Comuns Nutrientes EUA Japão %EUA energia (Kcal) proteina (g) gordura (g) carboidrato (g)

32 Alimentação - Câncer (STATLAND, B.E., Clin. Chem., 38: 1587, 1992) Japão ( ) Ingestão: Carne, aves, ovos: 7,5 x Cevada: 97% Leite: 15 x Batata: 50% Gordura: 6 x Arroz: 30% Cânceres: Mama, Cólon, 2-3x Estômago: 40% Pulmão: Útero: 70%

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37 Substâncias carcinogênicas em alimentos Dioxinas e Furanos Clorofórmio, Arsênico Benzeno Aromáticos Polinucleares Formaldeído Etil Carbamato Alimentos gordurosos, peixes Água potável Ovos, carnes cozidas, frutas, vegetais Vegetais, grãos, óleos Frutas Bebidas alcoólicas, pães, iogurte,molho de soja

38 Substâncias carcinogênicas em alimentos Naturalmente presentes Cogumelos Aipo Chás Milho, amendoim Hidrazinas Psoralênicos Alcalóides pirrazolidínicos Aflatoxinas Espinafre, alface beterraba Nitratos Nitrosaminas

39 Substâncias carcinogênicas em alimentos Produzidas durante o processamento Fermentação Etilcarbamato Defumação, salga, frituras Grelhar carnes, defumação Nitrosaminas Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares Grelhar carnes ou peixes Aminas heterocíclicas e Nitropirenos

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42 Alimentação e Câncer 250 estudos epidemiológicos Frutas e Hortaliças PROTEÇÃO CONTRA O CÂNCER

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45 Substâncias anticarcinogênicas em alimentos

46 Substâncias anticarcinogênicas em alimentos Vitaminas Flavonóides Catequinas Minerais Antocianinas Carotenóides Isotiocianatos Isoprenóides Isoflavonas

47 Quimioprevenção do Câncer?

48 Quimioprevenção do Câncer Uso de uma ou mais substâncias químicas com o objetivo de inibir, retardar ou reverter o processo carcinogênico antes do surgimento do câncer.

49 Quimioprevenção do Câncer Fármacos sintéticos Fármacos naturais Tamoxifeno Raloxifeno Aspirina Sulindac Vitamina A Ácido Retinóico Ácido Fólico Selênio Licopeno

50 Quimioprevenção do Câncer Fármacos naturais de frutas, hortaliças, ervas e especiarias Surh, Y-J. Nature Rev. Cancer, 3: , 2003.

51 Quimioprevenção do Câncer Agente Quimiopreventivo ideal Elevada eficácia Reduzida ou nenhuma toxicidade Mecanismo de ação conhecido Consumível por via oral Aceitação humana Reduzido custo

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53 Dos Alimentos à Farmácia: Desenvolvimento de um agente quimiopreventivo contra o câncer

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55 Estudos epidemiológicos -Observacionais: grupos da população -Alimentos e substâncias de interesse -Estabelecem correlações Estudos experimentais -Cultura de células e animais -Eficácia, toxicidade e mecanismos de ação -Relação causa-efeito Estudos clínicos -Fase I, II e III -Farmacocinética, toxicidade e eficácia -Padrão ouro

56 Laboratório de Dieta-Nutrição-Câncer Depto. De Alimentos e Nutrição Experimental Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP Desde 1987 Linha de pesquisa introduzida pelo Prof. Fernando Moreno Objetivos Identificar compostos bioativos de frutas e hortaliças com potencial quimiopreventivo contra o câncer Elucidar seus mecanismos de ação quimiopreventiva contra o câncer

57 Laboratório de Dieta-Nutrição-Câncer Depto. De Alimentos e Nutrição Experimental Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP Interesses: -Hepatocarcinogênese -Qumioprevenção -Derivados isoprênicos de frutas e hortaliças -Proliferação Celular -Apoptose -Danos no DNA -Metilação do DNA -Expressão gênica

58 Laboratório de Dieta-Nutrição-Câncer Depto. De Alimentos e Nutrição Experimental Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP Experiência com Derivados isoprênicos: -Carotenóides -Retinóides -Geraniol -Farnesol -Geranilgeraniol -Beta-ionona -Esqualeno -Ácido ursólico -Ácido oleanólico

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60 Laboratório de Dieta-Nutrição-Câncer Depto. De Alimentos e Nutrição Experimental Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP Modelos de Hepatocarcinogênese Dentre os melhores modelos para estudos in vivo de neoplasias Ratos ~ Seres humanos Virchows Arch., 431: 391, 1997

61 Modelo de Hepatocarcinogênese do Hepatócito Resistente DEN 2-AAF + HP S S 8 semanas 1ANO Iniciação Promoção Progressão

62 spíndola et al. Geranylgeraniol and β-ionone inhibit hepatic preneoplastic lesions, cell proliferation, otal plasma cholesterol and DNA damage during the initial phases of hepatocarcinogenesis, but nly the former inhibits NF-kB activation. Carcinogenesis, 2005.

63 semanas DEN 2-AAF HP 2-AAF S água Óleo de milho - controle Geranilgeraniol (GGO) 8 mg/100 g pc Geranilgeraniol (GGO) 16 mg/100 g pc Beta-ionona (BI) 8 mg/100 g pc Beta-ionona (BI) 16 mg/100 g pc

64 CH = CHCOCH 3 CH 2 OH hhh

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66 Incidência de nódulos (%) * * CO GGO8 GGO16 BI8 BI16

67 * * * CO GGO8 GGO16 BI8 BI16 Número médio de nódulos/animal

68 Imuno-marcação pela GSTP em foco de hepatócito considerado persistente (observar bordas bem definidas e coloração homogênea). Aumento 10X. T.P.O. 2001

69 * * * * CO GGO8 GGO16 BI8 BI16 Número de LPN GSTP + persistentes/cm2

70 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 * * * * CO GGO8 GGO16 BI8 BI16 tamanho das LPN GSTP + persistentes (mm2)

71 * * * * CO GGO8 GGO16 BI8 BI16 % da área do corte ocupada pelas LPN GST-P + persistentes

72 Núcleos de Hepatócitos Marcados pela Bromodesoxiuridina (BrDU)

73 3 Normal or surrounding area PNL area BrdU labeling index (%) 2 1 * * 0 N CO GGO8 GGO16 BI8 BI16

74 Cometas grupo normal Cometas grupo controle Cometas grupo GGO16

75 Corpúsculo Apoptótico Detectado por Microscopia de Luz Normal Transmitida

76 5 Normal or surrounding area PNL area 4 Apoptosis index (%) N CO GGO8 GGO16 BI8 BI16

77 N CO GGO8 GGO16 BI8 BI16 comprimento dos cometas (micra)

78 # * ** N CO GGO8 GGO16 BI8 BI16 Total plasma cholesterol concentration (mg/dl)

79 Ativação de NF - kappa B N CO BI8 BI16 GGO8 GGO # * Relative amount of p65 protein (arbitrary units) 0 N CO BI8 BI16 GGO8 GGO16

80 Agradecimentos Prof. Fernando Salvador Moreno Alessandra, Aline, Ana Lúcia, Bianca, Carlos, Clarissa, Elaine, Joice, Mariana, Mônica, Renato, Renata e Rogério CNPq, FAPESP e CAPES

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