COMENTÁRIOS SOBRE A DESCRIÇÃO E RESULTADOS ANALÍTICOS DE UM PERFIL DE LATOSSOLO AMARELO DA MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO

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1 COMENTÁRIOS SOBRE A DESCRIÇÃO E RESULTADOS ANALÍTICOS DE UM PERFIL DE LATOSSOLO AMARELO DA MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO Kallianna Dantas Araújo 1 Geógrafa kdaraujo@yahoo.com.br ;Eleide Leite Maia 1 Engenheira Florestal lieidemaia@yahoo.com.br ;Evandro Franklin de Mesquita 1 Agrônomo Mesquita1efranklindemesquita@hotmail.com.br ;Djail Santos 2 Agrônomo santosdj@cca.ufpb.br 1 Mestrandos em Manejo de Solo e Água DSER CCA/UFPB, Areia-PB, Professor Adjunto do DSER, CCA/UFPB INTRODUÇÃO O perfil do solo é uma seção vertical envolvendo a sucessão de horizontes ou camadas, desde o manto superficial de resíduos orgânicos até o material mineral subjacente pouco ou nada transformado pelos processos pedogenéticos (Oliveira, 2001). A organização dos solos em várias seqüências de horizontes e ou camadas é resultado da ação diferenciada dos fatores pedogenéticos (material de origem, clima, relevo, organismos e tempo) na sua formação. A localização e o detalhamento na descrição do perfil do solo podem variar de acordo com o objetivo, como estudos de gênese do solo, caracterização de unidades taxonômicas e de mapeamento e estudos específicos como: manejo, uso e fertilidade do solo; trabalhos de engenharia, saneamento ambiental, dentre outros. O exame dos perfis do solo pode ser feito em locais onde os perfis estejam expostos como cortes de estradas e escavações, voçorocas, sulcos de erosão, trincheiras abertas para esse fim, ou ainda através de tradagem. Os resultados obtidos em campo são confrontados com as informações das análises laboratoriais de física, química e mineralogia do solo, visando uma melhor definição na descrição e identificação dos horizontes do solo. O objetivo do presente trabalho foi efetuar uma leitura a respeito das descrições, resultados analíticos e considerações gerais do Perfil 1, número de campo 75 PB, que

2 consta no Boletim Técnico nº 15 (Brasil, 1972), visando uma melhor compreensão do conteúdo de um relatório de levantamento e interpretação de seus resultados por parte dos usuários potenciais deste tipo de estudo. DESCRIÇÃO DO PERFIL E RESULTADOS ANALÍTICOS Descrição do perfil Para a descrição de um perfil de solo são necessários vários equipamentos, tais como: caderneta ou carta de Munsell, martelo pedológico, enxadeco, faca, sacos plásticos, etiqueta, fichas de campo ou caderneta, fita métrica, trena, pisceta com água, pregos, pá reta, prancheta, lápis grafite e borracha, fita crepe, lupa, colher de jardineiro, trado. Instrumentos adicionais também são utilizados para facilitar a descrição das características locais: altímetro, bússola, clinômetro. Para as descrições e coletas de amostras procede-se a abertura de trincheiras de dimensões adequadas e profundidades suficientes, atingindo, sempre que possível, o material originário (Lemos e Santos, 2002). Nesse caso, deve-se tomar precaução para obter uma face vertical lisa e bem iluminada, para uma melhor visualização do perfil. Antes da descrição, faz-se necessário uma limpeza cuidadosa do perfil, uma vez que esse processo aproxima o solo de sua cor natural, pois a remoção da camada seca expõe a face menos alterada pelos fatores ambientais momentâneos como luminosidade, temperatura, umidade, ação mecânica sobre o solo etc. Enquanto exame do perfil com a faca e martelo são feitos a partir da superfície, a coleta de cada horizonte ou camada deve ser efetuada de baixo para cima, a fim de evitar que os materiais dos horizontes ou camadas inferiores sejam contaminados no ato da remoção de cada amostra. De acordo com as informações do quadro 1 pode-se fazer as seguintes observações acerca do perfil: Classificação anterior (Brasil, 1972): LATOSSOLO VERMELHO

3 AMARELO DISTRÓFICO textura média fase floresta subperenifólia relevo plano. Classificação atual (EMBRAPA, 1999; CAMPOS e QUEIROZ, 2003): LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico. LATOSSOLOS são solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A, dentro de 200 cm da superfície do solo ou dentro de 300 cm, se o horizonte A apresenta mais que 150 cm de espessura (EMBRAPA, 1999). São solos geralmente profundos, uma seqüência de horizontes A, Bw, C, não hidromórficos, de baixa fertilidade natural representada por baixa saturação de bases e reduzidos teores de fósforo condizentes com os muitos baixos teores de minerais poucos resistentes ao intemperismo e baixa reserva de elementos para as plantas. LATOSSOLOS AMARELOS são solos com matiz de Munsell mais amarelo que 5 YR na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B, incluindo o horizonte BA (EMBRAPA, 1999), e relaciona-se a razão hematita/hematita + goetita < 0,2 (Oliveira, 2001). LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos típicos são solos com saturação por bases baixa (valor V < 50%) na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA). A vegetação nativa, da qual restam apenas fragmentos, é do tipo floresta subperenifólia constituída por uma formação densa com árvores de porte alto, alcançando 20 a 30 metros de altura. Solos de textura 1 média apresentam composição granulométrica com menos de 35% de argila e mais de 15% de areia, excluídas as classes texturais areia e areia franca (Curi, et al., 1993). O clima é do tipo As' de Köppen, quente e úmido com chuvas de outono-inverno, com precipitações pluviométricas anuais de 1200 mm e influência do bioclima 3dTh de Gaussen (mediterrâneo quente ou nordestino subseco) 1 A textura representa as proporções relativas das frações granulométricas (areia, silte e argila) que compõem a massa do solo.

4 com 1 a 3 meses secos (Brasil, 1972). O relevo é plano com superfície de topografia esbatida ou horizontal, com desnivelamentos muito pequenos e declividades menores que 3% (Lemos e Santos, 2002). Por tratar-se de relevo plano, os problemas no uso de Quadro 1. Descrição do Perfil 1 (BRASIL, 1972, p ). Perfil 1 Número de campo 75 PB (Zona do Brejo). Data 19/09/68 DESCRIÇÃO GERAL Classificação atual LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico (LAd) Classificação anterior LATOSSOLO VERMELHO AMARELO DISTRÓFICO textura média fase floresta subperenifólia relevo plano. Localização Lado direito da estrada Bananeiras Dona Inês, distando 4,3 km de Bananeiras e penetrando 900 m do lado direito (local denominado Chã do Lindolfo). Município de Bananeiras. Situação e declividade Trincheira em topo plano de chapada. Formação geológica e litologia Terciário-Formação Bananeiras. Material originário Sedimentos areno-argilosos. Relevo local Plano. Relevo regional Plano. Altitude 630 metros. Drenagem Acentuadamente drenado. Pedregosidade Ausente. Erosão Nula. Vegetação local Floresta subperenifólia com louro, murici, sucupira e muito taquari no estrato baixo. Vegetação regional Floresta subperenifólia. Uso atual Fruticultura, destacando-se bananeira e laranjeira além de culturas de fumo, mandioca e sisal ou agave. Total da área cultivada 95% aproximadamente. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 1 (A) 0 20 cm; bruno acinzentado muito escuro (10 YR 3/2, úmido e úmido amassado), cinzento escuro (10 YR 4/1, seco partido), bruno acinzentado escuro (10 YR 4/2, seco pulverizado); franco-arenoso; molderada pequena a media granular; muitos poros muito pequenos, pequenos e médios; ligeiramente duro, muito friável, ligeiramente plástico e pegajoso; transição clara e plana. A 3 (AB) cm; bruno escuro (10 YR 3/3, úmido); franco-argilo-arenoso; moderada pequena a média granular e fraca pequena blocos subangulares; ligeiramente duro, friável, plástico e pegajoso; muitos poros pequenos, muito pequenos e comuns médios; transição gradual e plana. B 1 (BA) cm; bruno amarelado (10 YR 5/6, úmido); franco-argilo-arenoso; muito fraca pequena a média blocos subangulares com aspecto maciço poroso in situ ; muitos poros pequenos e comuns médios; ligeiramente duro, muito friável, plástico e pegajoso; transição difusa e plana. B 2 (B W ) cm; bruno amarelado (10 YR 5/8, úmido e úmido amassado), bruno amarelado (10 YR 5/6, seco e seco pulverizado); franco-argilo-arenoso; muito pequena granular com aspecto maciço poroso pouco coerente in situ ; muitos poros pequenos e comuns médios; ligeiramente duro, muito friável, plástico e pegajoso.

5 Raízes Muitas no A 1 (A) e no A 3 (AB), comuns nos demais horizontes. Observações Na parte baixa do B 2 (B W ) ocorrem concreções de ferro de 10 cm de diâmetro. Presença de serrapilheira na parte superficial. Perfil coletado debaixo de uma floresta. Horizonte A 3 (AB) com ligeiro adensamento. máquinas e implementos agrícolas são minimizados, podendo-se usar as práticas culturais sem maiores limitações de uso e manejo, ou seja, sem riscos de provocar erosão. O município de Bananeiras está localizado no Estado da Paraíba entre os paralelos 06º e 07º S e entre os meridianos 35º e 36º W. O local de descrição do perfil é na saída de Bananeiras para Dona Inês, no Distrito de Chã do Lindolfo. A altitude é de 630 m acima do nível do mar. A situação e declividade de trincheira é de topo plano de chapada. O material originário é constituído por sedimentos areno-argilosos do Grupo Barreiras (Terciário), (Brasil, 1972) e revisado como Formação Serra do Martins referida ao Cenozóico (Paleógeno, 23,50 a 65 Ma) (Santos, et al.,2002). Acentuadamente drenado sendo a água removida rapidamente do perfil. A maioria dos perfis tem pouca diferenciação entre os horizontes, sendo normalmente de textura média a argilosa, porém geralmente muito porosos e permeáveis. Devido às elevadas altitudes dessa área tem-se uma rede hidrográfica perene. Esses solos não apresentam problemas como a presença de rochas consolidadas, fragipans, duripans, e lençol freático elevado, sendo favorável ao cultivo das culturas sem restrições ao crescimento radicular por problemas de inundações. A ausência de pedregosidade facilita os trabalhos de mecanização agrícola, diminui o desgaste nos implementos e favorece o crescimento de raízes. O solo não apresenta condições de limitação à infiltração de água devido a boa drenagem interna. Apresenta erosão nula, relacionada a boa porosidade refletida pela drenagem interna livre e, conseqüentemente, menor escoamento superficial das águas das chuvas. Com relação ao uso atual, encontram-se fruticultura, destacando-se bananeira além das culturas de

6 mandioca e feijão e pastagens introduzidas. À época da descrição do perfil as culturas de fumo e sisal apresentavam importância econômica regional. Descrição morfológica A partir da descrição morfológica do perfil, pode-se fazer algumas considerações acerca dos horizontes e profundidades. Constata-se que o solo é bastante evoluído e profundo apresentando os horizontes A, AB, BA e Bw. O horizonte B, com profundidade total de cm, é subdividido em BA (40-70 cm) e Bw ( cm). Essa separação foi feita com base na estrutura desses horizontes, tendo a BA uma estrutura em blocos subangulares e a Bw uma estrutura granular com presença de concreções de ferro de 10 cm de diâmetro. As cores dos horizontes A e AB variam de bruno acinzentado muito escuro a bruno escuro, respectivamente, enquanto que nos horizontes BA e Bw a cor é bruno amarelado. A cor mais escura nos horizontes A e AB é dada pela presença de matéria orgânica que, apesar de se apresentar em pequenas quantidades, tem um grande efeito pigmentante. A textura em todos os horizontes é do tipo franco argilo arenosa, sendo de grande importância de uso e manejo, pois é uma propriedade que não é modificada por práticas agrícolas. Apresenta estrutura 2 granular porosa no horizonte A e no horizonte AB estrutura granular e em blocos subangulares também porosas. No horizonte BA ocorre uma estrutura em blocos subangulares com aspectos maciço poroso e no horizonte Bw a estrutura é granular com aspecto maciço poroso coerente com muitos poros pequenos. No Perfil 1, o solo apresenta-se com consistência 3 geralmente dura quando seca, friável a 2 Estrutura é a reunião das partículas unitárias do solo em partículas compostas ou grumos, as quais, ao se associarem, darão origem a agregados, que constituem a parte macroscópica da estrutura do solo (Fontes e Fontes, 1982)

7 muito friável quando úmido e ligeiramente plástico a plástico e pegajoso quando molhado. Em termos de uso e manejo são solos aptos a mecanização agrícola devido a sua boa consistência úmida (alta friabilidade). Porém, quando molhados podem apresentar limitações devido a plasticidade e pegajosidade que dificultam as operações com máquinas e implementos. Análises químicas e físicas Quando se descreve um perfil faz-se necessário efetuar análises físicas e químicas, bem como mineralógicas que têm por finalidade auxiliar os trabalhos de classificação e gênese dos solos (Quadro 2). Os resultados analíticos são úteis também para o manejo físico e químico do solo auxiliando na definição de práticas agrícolas, que não provoquem a sua degradação. Com relação a textura, verificou-se que o teor de areia grossa supera os de areia fina, silte e argila, mantendo-se praticamente uniformes ao longo do perfil com uma relação textural entre os horizontes B e A de 1,3, indicando boas condições físicas. O grau de floculação no horizonte A 1 é de 79% (em unidades atuais, g kg -1 ), apresentado boas condições físicas nos horizontes A 3 (AB), B 1 (BA) e B 2 (BW) com valores de 37, 39 e 36%, respectivamente. Quando se trata da relação silte/argila, quanto menor o valor, mais intemperizado é o solo. Nesse sentido, o perfil estudado apresenta valores de 0,13 3 Consistência refere-se as manifestações das forças físicas de coesão e adesão entre as partículas do solo sob diferentes graus de umidade.

8 Quadro 2. Análises físicas e químicas do Perfil 1 (Brasil, 1972). Classificação atual: LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico (LAd) Classificação anterior: LATOSSOLO VERMELHO AMARELO DISTRÓFICO textura média fase floresta subperenifólia relevo plano PERFIL 1. LATOSOL VERMELHO AMARELO DISTRÓFICO textura média fase floresta subperenifólia relevo plano. Número de campo 75 PB. (Zona do Brejo). Amostra de labor. nº: 4483 a Horizonte Símbolo Profund. (cm) Amostra seca ao ar (%) Calhaus (>20 mm) Cascalho (20-2 mm) Água (1:2,5) ph KCl (1:2,5) Equiv. de Umidade Pasta saturada C. E. do extrato (mmhos/ cm 25ºC) Água (%) Sat. com sódio Na T A 1 (A) ,0 3, <1 A 3 (AB) ,1 3, <1 B 1 (BA) ,2 3, <1 B 2 (Bw) ,1 4, <1 Ataque por H 2SO 4 D = 1,47 SiO 2 Al 2O 3 Fe 2O 13 TiO 2 P 2O 5 Ki Kr Al 2O Fe O P assimilável. (mgdm - 3 ) Equiv. de CaCO 3 (%) 6,7 6,5 1,6 0,54 0,02 1,75 1,51 6,40 2-9,6 9,4 2,6 0,75 0,02 1,74 1,48 5, ,8 11,6 3,1 0,84 0,02 1,73 1,48 6,00 <1-12,0 11,7 3,2 0,89 0,03 1,74 1,48 5,75 <1 - Complexo sortivo (cmol c kg -1 ) Ca 2+ Mg 2+ K + Na + S(soma) Al 3+ H + T(soma) V Sat. de bases (%) Al ++ + Al + S 1,9 0,5 0,04 0,03 2,5 0,5 7,3 10, ,9 0,4 0,05 0,04 1,4 0,7 5,6 7, ,0 0,07 0,04 1,1 0,6 3,5 5, ,6 0,01 0,03 0,6 0,7 2,7 4, Composição Granulométrica (%) C (%) N (%) C/N Areia grossa (2-0,20 mm) Areia fina (0,20 0,05 mm) Silte (0,05 0,-002 mm) Argila (<0,002 mm) Argila Natural (%) Grau de Floculação (%) % Silte % Argila 1,89 0, ,37 1,23 0, ,15 0,71 0, ,13 0,49 0, ,18 Sais solúveis (extrato 1:5) Ca 2+ cmol c kg -1 de terra fina Mg 2+ K + Na + HCO - 3 CO - 3 Cl - 2- SO Média das % de argila no B (exclusive B3) Relação textural : = 1,3 Média das % de argila no A As letras entre parênteses referem-se à denominação atual dos horizontes: A 1 (A); A 3 (AB); B 1 (BA); B 2 (B W); B3 (BC, ausente).

9 (BA) a 0,37% (A), portanto bastante intemperizado, com boas condições físicas, porém com algumas restrições em termos de fertilidade natural. O perfil apresenta um ph em água superior ao ph em KCl em todos os horizontes. O solo apresenta um valor médio de ph em água de 5,1, sendo portanto ácido, necessitando de aplicação de corretivo agrícola (calcário) para sua correção. As condições dos horizontes subsuperficiais com ph abaixo de 5,5 são mais dificilmente modificadas pelo manejo e podem influenciar diretamente no desenvolvimento da maioria das culturas, mesmo com a realização de calagem e adubação na camada arável, devendo-se considerar a adoção de práticas complementares como a gessagem (Fageria et al., 1999). De acordo com os critérios de Malavolta et al. (1997), os teores de Ca e Mg são considerados médios no horizonte A e baixos nos demais horizontes. Quanto ao potássio, os teores são classificados como baixos em todos os horizontes. Outra forma de avaliação da fertilidade do solo é através da proporção da CTC (Valor T) do solo comparada pelos cátions trocáveis (Malavolta et al., 1997). As proporções adequadas para Ca, Mg e K seriam de > 50%, > 15% e > 5%, respectivamente. Uma análise das relações cátions/ctc no solo em estudo indica valores bem inferiores ao ideal variando de 12 a 19% para Ca, 4,9 a 5,2 para Mg e de apenas 0,25 a 1,3 para K, confirmando as condições de baixa fertilidade natural e desbalanço entre estes nutrientes. O valor de soma de bases trocáveis é, em média, de 1,4 cmol c kg -1, bastante inferior ao da capacidade de troca de cátions (CTC) que foi de 6,8 cmol c kg -1. Isto se dá em decorrência do intemperismo avançado do solo e da elevada pluviosidade da área favorecendo a lixiviação de bases trocáveis para os horizontes mais profundos tratar de solo com boa taxa de infiltração e drenagem interna. No tocante ao alumínio trocável (extraído pelo KCl) os teores são médios a baixos, (em torno de 0,6 cmol c kg -1 de solo). A CTC é média a alta

10 nos horizontes A e AB com valores de 10,3 e 7,3 cmol c kg -1 de solo, respectivamente, enquanto que no horizonte BA e Bw é baixa a média com valores de 5,2 e 4,0 cmol c kg -1, respectivamente. No entanto, grande parte da CTC (67 a 72%) é ocupada por íons H + em detrimento dos cátions trocáveis Ca, Mg, e K conforme discutido anteriormente. Pode-se observar que a CTC decresce ao longo do perfil, em consonância com o decréscimo dos valores de matéria orgânica, principal responsável pela CTC desses solos. Esta dependência foi confirmada neste solo em estudo realizado por Frazão (1981) obtendo a equação CTC = 3,2 x M.O. 0,98, r 2 = 0,88. Os valores de saturação por bases (V) verificados no perfil, nos horizontes A, AB e BA foram de 24, 18 e 21%, respectivamente sendo classificado como distrófico. Os valores de % de saturação de alumínio foram de 17, 33 e 35%, respectivamente, para os mesmos horizontes considerados médios. No horizonte Bw os valores de V% e % de saturação de Al 3+ foram de 14 e 50%, respectivamente, classificado como álico. Portanto, do ponto de vista químico, este solo pode afetar o crescimento da maioria das plantas, principalmente nos horizontes subsuperficiais que são pouco alterados pelo processo de calagem. Quanto aos teores de fósforo assimilável (P) estes são muito baixos atingindo 2 ppm no horizonte A, 1 ppm no horizonte AB e < 1 ppm nos horizontes BA e Bw. Os teores de matéria orgânica (C.O. x 1,72) nos horizontes foram: A = 3,25; AB = 2,11; BA = 1,22 e Bw = 0,84%. Esses valores decrescem com a profundidade, sendo que nos horizontes A e AB os teores são médios, normalmente devido à maior presença de raízes nesses horizontes. A relação C/N varia de 12 a 16, indicando tratar-se de matéria orgânica mineralizada. De acordo com Kiehl (1979) quando a relação C/N for superior a 33, haverá imobilização do N do solo enquanto a mineralização ocorre quando a relação C/N for igual ou menor que 17. Os resultados mostram que os valores de Al 2 O 3 são superiores aos de TiO 2 tratando-se de um solo intemperizado, profundo e com boas condições físicas. Quanto as relações

11 moleculares o solo apresenta valor médio de 1,74 para Ki e Kr médio de 1,49, sendo classificado como caulinítico, ou seja, com predominância de argilominerais do grupo da caulinita (EMBRAPA, 1999). A relação molecular SiO 3 /R 2 O 3 (Kr) dá indicações do grau de intemperismo do solo, ou seja, quanto menor o Kr mais intemperizado o solo. Os valores médios da relação molecular Al 2 O 3 /Fe 2 O 3 nos horizontes é de 5,93. A saturação com sódio (100 x Na/T) é um índice de risco de desestruturação do solo pela dispersibilidade da argila, e não se constitui um problema por ser inferior a 1% em todos os horizontes. CONSIDERAÇÕES GERAIS O desafio da agricultura é o incremento da fertilidade dos solos para aumentar a produtividade agrícola. A partir da leitura detalhada do perfil 1, nota-se que o solo é profundo apresenta boas condições físicas. São solos sem impedimentos a mecanização agrícola e relativamente resistente ao processo erosivo. No entanto, do ponto de vista da fertilidade natural, é um solo bastante pobre, tanto na camada superficial como na subsuperficial, havendo a necessidade da correção nas propriedades químicas pela aplicação correta de corretivos e fertilizantes orgânicos e/ou minerais visando atender as exigências das culturas ao mesmo tempo em que mantém a sustentabilidade do recurso natural do solo. De acordo com as condições climáticas da área o perfil está situado em local favorável ao desenvolvimento de culturas devido a boa aptidão agroclimática, podendo no mesmo período chuvoso com culturas de ciclo curto obter duas colheitas por ano.

12 BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Agricultura. Escritório de Pesquisa e Experimentação. Equipe de Pedologia e Fertilidade do Solo. I Levantamento exploratório de reconhecimento dos solos do Estado da Paraíba. II Interpretação para uso agrícola dos solos do Estado da Paraíba. Rio de Janeiro, p. (Boletim Técnico, 15; SUDENE. Série Pedologia, 8). CAMPOS, M. C. C. ; QUEIROZ, S. B. de. Reclassificação dos perfis descritos no Levantamento Exploratório-Reconhecimento de Solos do Estado da Paraíba f. Relatório Técnico-Científico. CCA-UFPB, Areia-PB. CURI, N.; LARACH, J. O. I.; KÄMPF, N.; MONIZ, A. C. ; FONTES, L. E. F. Vocabulário de ciência do solo. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1993, 90p. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Produção de Informação. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, p. FRAZÃO, A. Características físicas e químicas de um Latossolo Vermelho Amarelo submetido a diferentes sistemas de manejo. Universidade Federal da Paraíba, 1981, 87p. Dissertação (Mestrado em Manejo e Conservação de Solos) FAGÉRIA, N. K.; STONE, L. F.; SANTOS, A. B. dos. Manejo de solo ácidos. In Maximização da eficiência de produção das culturas. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tumologia; Santo Antonio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, Cap. 6, p FONTES, L. E. F.; FONTES, M. P. F. Glossário de termos e expressões em ciência do solo. Viçosa: UFV/CCA, p.

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