STEFAN ROBERTO DICKOW

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "STEFAN ROBERTO DICKOW"

Transcrição

1 1 UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DCEEng Departamento de Ciências Exatas e Engenharias Curso de Engenharia Mecânica Campus Panambi STEFAN ROBERTO DICKOW DIMENSIONAMENTO DE TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO PARA RESÍDUOS DE CEREAIS Panambi 2013

2 2 STEFAN ROBERTO DICKOW DIMENSIONAMENTO DE TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO PARA RESÍDUOS DE CEREAIS Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca avaliadora do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUÍ, como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro Mecânico. Banca Avaliadora: 1 Avaliador: Prof. Dr. Gil Eduardo Guimarães 2 Avaliador (Orientador): Prof. Msc. Eng Roger Schildt Hoffmann

3 3 Aos meus queridos pais Lotario e Marli, a minha irmã Solange e a minha esposa Juliana, pelo amor, carinho e estímulo que me ofereceram, dedico-lhes essa conquista como gratidão.

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço, inicialmente, a Deus pela VIDA, e pela oportunidade de cursar a faculdade de Engenharia Mecânica, um sonho se realizando. Agradeço aos meus queridos pais Lotario e Marli pelo apoio, compreensão e auxílio nos momentos que sempre necessitei amparo. A minha irmã Solange, amiga distante, mas presente no coração em todas as horas. A minha esposa, companheira presente na minha vida em todas as horas. Ao CEP - Colégio Evangélico Panambi pelo apoio e incentivo na busca do conhecimento. A Metalmeth Equipamentos Ltda, pelo apoio técnico e incentivo a esta obra. A empresa em que trabalho, Saur Equipamentos S.A. por apoiar e incentivar a minha formação de Engenheiro Mecânico. Ao Professor Bortolaia, presente na carreira acadêmica e apoiador deste trabalho. Ao meu orientador Prof. Msc. Eng Roger Schildt Hoffmann, pelo desenvolvimento e orientações deste trabalho, experiências compartilhadas, que serão levadas para toda minha carreira profissional. À instituição, pela estrutura e recursos disponibilizados. MUITO OBRIGADO!

5 5 RESUMO O transporte pneumático consiste no deslocamento de materiais a granel por meio de uma corrente de ar com velocidade adequada. A característica principal deste processo é que o material transportado flutua na corrente de ar que se movimenta em uma tubulação fechada de seção circular. Por meio de uma revisão bibliográfica buscou-se estudar o processo de transporte pneumático. Diante desse aspecto, o presente Trabalho de Conclusão de Curso apresenta os tipos de transporte pneumático, suas características construtivas e aplicações, bem como o estudo de uma metodologia de cálculo aplicada ao dimensionamento de um sistema com capacidade de transporte de kg/h para resíduos de cereais em pequenas propriedades rurais. Palavras-chave: Transporte Pneumático, Transporte de Cereais, Pequenas propriedades rurais.

6 6 ABSTRACT The pneumatic conveying system consists of the displacement bulk materials by means of airflow with appropriate speed. The main feature of this process is that the material transported floating in the airflow which moves in a closed pipe of circular cross section. Through a literature review aimed to study the process of pneumatic conveying system. Considering this aspect, the present Job of Course Completion displays the types of pneumatic conveying system, its constructive features and applications, as well as the study of a methodology of calculation applied to the dimensioning of a system with a transport capacity of 1,500 kg / h for residues cereals on small farms. Keywords: Pneumatic transportation, Transportation of cereals, Small farms.

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Transporte pneumático em fase densa com fluxo da direita para a esquerda [6] Figura 2 - Transporte pneumático em fase diluida com fluxo da esquerda para a direita [6].. 17 Figura 3 - Transporte por aspiração de um vagão ferroviário para elevador [8] Figura 4 - Transporte por compressão de elevador para depósito [8] Figura 5 - Transporte por aspiração e compressão de navio para caminhão e vagão [8] Figura 6 - Composição de um sistema de transporte pneumático [8] Figura 7 - Captores modelos A e B [7] Figura 8 - Coletor Ciclone Delta Ducon [10] Figura 9 - Coletor Ciclone Espiral [11] Figura 10 - Válvula rotativa [13] Figura 11 - Válvula rotativa da série drop-through [14] Figura 12 - Ventiladores centrífugos: A - aspiração, B descarga, C - rotor [9] Figura 13 - Ventiladores multiestágios: A - aspiração, B descarga, C - rotor [9] Figura 14 - Tubulação de sucção e compressão [15] Figura 15 - Nomenclatura e relações dimensionais [15] Figura 16 - Movimentos helicoidais do ar dentro do ciclone [1] Figura 17 - BigBag de resíduos de cereais [arquivo pessoal] Figura 18 - Silo Pulmão [19] Figura 19 - Carreta agrícola para depósito dos resíduos de cereais [arquivo pessoal] Figura 20 - Amostragem dos resíduos de cereais [arquivo pessoal] Figura 21 - Becker graduado forma baixa [20] Figura 22 - Balança de precisão [Arquivo pessoal] Figura 23 - Nivelamento da balança de precisão [Arquivo pessoal] Figura 24 - Pesagem do Becker de forma baixa [arquivo pessoal] Figura 25 - Pesagem do produto [arquivo pessoal] Figura 26 -Sistema de transporte pneumático [arquivo pessoal]

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Comparativo entre os sistemas de transporte pneumático [7] Tabela 2 Orientação para escolha do sistema conveniente de transporte pneumático [15].. 30 Tabela 3 Peso específico real e aparente [15] Tabela 4 Determinação da velocidade em função do tipo de tubulação [15] Tabela 5 Velocidades práticas recomendadas [15] Tabela 6 Correção K do coeficiente de atrito em função da velocidade do ar [11] Tabela 7 Relacionando simbologia, nomenclatura [15] Tabela 8 Proporcionalidade dimensional ciclone padrão A [17] Tabela 9 Proporcionalidade dimensional ciclone padrão B [17] Tabela 10 Dados da pesagem das amostras [arquivo pessoal] Tabela 11 Resultados dimensionamento linha de descarga [arquivo pessoal] Tabela 12 Resultados dimensionamento linha de sucção [arquivo pessoal] Tabela 13 Dimensionamento do ciclone proposto [arquivo pessoal] Tabela 14 Perdas de carga envolvidas no sistema [arquivo pessoal] Tabela 15 Potência necessária ao sistema [arquivo pessoal] Tabela 16 Quadro sinóptico do dimensionamento do sistema [arquivo pessoal]... 49

9 9 LISTA DE SÍMBOLOS A área (m²) C velocidade (m/s) D diâmetro (m) F c força centrífuga (kgf) G descarga (kgf/s) H desnível (m) J perda por atrito (mmh 2 O) L comprimento (m) P m potência acionamento (kw) (CV) (HP) Q vazão (m³/h) R raio (m) k constante m massa (kg) n número de rotações (rpm) r raio (m) r p relação em peso peso específico aparente (kgf/m³) peso específico material (kgf/m³) coeficiente de atrito coeficiente de atrito de acessório massa específica (kgf/m³) rendimento

10 10 SUMÁRIO (obrigatório) INTRODUÇÃO OBJETIVOS E METODOLOGIA GERAIS E ESPECÍFICOS Objetivos gerais Objetivos específicos Metodologia TRANSPORTE PNEUMÁTICO TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DENSA TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUIDA TIPOS DE TRANSPORTADORES PNEUMÁTICOS Transportadores pneumáticos por aspiração Transportadores pneumáticos por compressão Transportadores pneumáticos por aspiração e compressão LIMITAÇÕES DE APLICAÇÃO EQUIPAMENTOS E ELEMENTOS DE UM TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ELEMENTOS FUNDAMENTAIS Captor Coletor Ciclone Válvula rotativa Máquina geradora de pressão ou de vácuo Tubulação ELEMENTOS DE CÁLCULO PARA O DIMENSIONAMENTO DE TRANSPORTADORES PNEUMÁTICOS MATERIAL PARTICULADO PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL RELAÇÃO EM PESO VELOCIDADE DE OPERAÇÃO VAZÃO DE AR PERDA DE CARGA NO SISTEMA Perda de carga devido à entrada da partícula na tubulação de sucção Perda de carga inercial Perda de carga na tubulação de transporte... 34

11 Perda de carga devido ao desnível Perda de carga devido ao ciclone Perda de carga na tubulação de ar Perda de carga devido à introdução da partícula na tubulação de descarga Perda de carga total do sistema DIMENSIONAMENTO DO CICLONE SISTEMA GERADOR DO FLUXO DE AR Potência da instalação ESTUDO DE CASO RESÍDUOS DE CEREAIS DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROJETO CARACTERÍSITICAS DIMENSIONAIS E CÁLCULOS DO FLUXO FLUÍDO Características dimensionais e cálculo do trecho de descarga com pressão positiva - compressão Características dimensionais e cálculo do trecho de sucção com pressão negativa Características dimensionais do ciclone proposto Cálculo das perdas de carga no sistema Potência do sistema gerador de fluxo de ar Dimensionamento da válvula rotativa QUADRO SINÓPTICO DO DIMENSIONAMENTO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO A Transportadores Pneumáticos industriais CONDOR ANEXO B Catálogo válvula rotativa Wamgroup ANEXO C Nota fiscal Cotripal Resíduo ANEXO D Catálogo tubulação Spiraflex Goodyear ANEXO E Ficha técnica compressor radial - Artek... 65

12 12 INTRODUÇÃO A falta de mão de obra no campo, especialmente em pequenas propriedades rurais está cada vez mais em destaque, pois as pessoas do campo estão dirigindo-se para as cidades em busca de outra alternativa de vida, sendo que existem cada vez menos pessoas interessadas em se empregar em atividades na zona rural. Neste contexto, a mecanização das atividades a serem realizadas no campo torna-se necessária a fim de reduzir os custos com contratações emergenciais e temporárias de pessoal, diminuir o esforço físico dos trabalhadores residentes e com isto melhorar a qualidade de vida dos mesmos. O equipamento mais comum, quando se fala em movimentação de cargas em uma propriedade rural, é o guincho hidráulico do trator. Esta é uma ferramenta fundamental para a movimentação de cargas pesadas. Quando se trata de movimentar farelos, rações, vitaminas e resíduos na distribuição para os animais e também na descarga de big-bag e preparação das misturas à operação nas pequenas propriedades rurais é totalmente manual, sendo realizada através de transbordos por baldes. A fim de auxiliar neste processo, realizou-se uma visita em propriedades rurais da região para acompanhar e entender o andamento do processo das operações realizadas no dia a dia a fim de propor um equipamento para auxiliar na movimentação de resíduos e outros ingredientes destinados ao trato animal de uso diário. Este trabalho tem o objetivo de estudar o processo de transporte pneumático, partindose deste desenvolver o dimensionamento de um sistema de transporte pneumático para resíduos de cereais em pequenas propriedades.

13 13 1 OBJETIVOS E METODOLOGIA 1.1 GERAIS E ESPECÍFICOS Objetivos gerais Com base na revisão bibliográfica, busca-se avaliar uma proposta de concepção para um sistema de transporte pneumático de sucção e pressão, analisando o seu dimensionamento, e com isto identificar, a sua capacidade, as perdas de carga envolvidas no sistema, o dimensionamento da tubulação, as velocidades envolvidas, o gerador de pressão ou vácuo adequado e seus acessórios como ciclone, válvula rotativa e potência para o sistema Objetivos específicos Focam-se como principais metas do trabalho a serem alcançadas: Estudos das metodologias de cálculo existentes; Identificar e desenvolver uma metodologia de cálculo adequada para o estudo; Identificar os parâmetros de projeto de uma concepção de transporte pneumático; Identificar por meio de cálculos: o A capacidade de transporte do sistema; o Os pontos com maiores perdas de carga no sistema; o Identificar as velocidades desenvolvidas no sistema; o Identificar a tubulação adequada ao sistema; o Identificar os acessórios adequados como captores, curvas, válvulas rotativas, ciclones e outros; o Identificar o gerador de pressão ou vácuo adequado ao sistema; Desenvolver a modelagem de um sistema com capacidade de transporte de kg/h para resíduos de cereais, razão pela qual os equipamentos disponíveis no mercado são para capacidades de transporte com fluxo industrial estando aplicados em atividades do sistema portuário, transportando grandes volumes de produto [1].

14 Metodologia Será utilizada neste trabalho, a metodologia baseada na revisão bibliográfica da teoria do sistema de transporte pneumático utilizando-se de cálculos teóricos propondo modelo teórico para atender a demanda do transporte pneumático de resíduos de cereais proposto. A partir de cálculos envolvendo áreas como máquinas de fluxo, mecânica dos fluídos será feita uma análise do sistema através de um estudo de caso.

15 15 2 TRANSPORTE PNEUMÁTICO É um tanto desafiador determinar o início dos estudos, projetos e aplicações do sistema de transporte pneumático, mas a história alemã retorna para o início do ano de 1920 como tendo intensos trabalhos de pesquisa. Já para alguns anos anteriores como em 1875 foram apresentados registros científicos americanos sobre análise de uma explosão na movimentação de farinha na Itália [2]. O transporte pneumático pode ser definido como a arte de transportar materiais em pó, grãos ou granulados através de um fluxo de ar, a uma velocidade adequada, com pressão positiva ou negativa de um local para outro [3]. Podendo ser considerado uma ciência experimental, pois, mesmo aplicando-se os fundamentos teóricos básicos no seu projeto, o desempenho do equipamento pode diferir muito do projetado [4]. Um transportador pneumático exige alguns conhecimentos determinados para sua aplicação, como: pressão, velocidade e quantidade do fluxo de ar necessário para o arraste do material a ser transportado; a potência exigida; e as características físicas do material transportado, considerando-se que irão influenciar no desempenho do equipamento [5]. As principais vantagens para a utilização de um transportador pneumático móvel de grãos [1] são: Praticidade no transporte e movimentação de grãos; Limpeza, pois ao aspirar o ar pela tubulação, a poeira e a sujeira são transportadas junto, realizando uma limpeza no ambiente onde os grãos estavam estocados; Mobilidade, o transportador pode ser levado até o produto a ser transportado; Segurança e saúde do operador, onde comparado com outros tipos de transportadores é superior, devido ao menor contato dos operadores com o produto transportado e ao menor número de partes móveis. As desvantagens nos transportadores pneumáticos [1] são: Alto consumo de energia (até cinco vezes mais do que o transporte mecânico); Antieconômicos em percursos longos ou quando existe a necessidade de múltiplos estágios; Limitação de umidade do material; Entupimento por parada do gerador de fluxo de ar; Pode-se dividir o transporte pneumático em duas categorias:

16 16 Transporte pneumático em fase densa no qual o produto as ser transportado não está completamente suspenso, utilizando alta pressão e baixa velocidade de transporte; Transporte pneumático em fase diluída usando grandes vazões de ar em altas velocidades, desta forma mantendo o produto a ser transportado completamente suspenso; 2.1 TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DENSA O transporte em fase densa é caracterizado pela sua baixa necessidade de ar. Já que, neste caso, uma quantia mínima de ar é adicionada ao processo para movimentar o produto a ser transportado, na Figura 1 pode-se ver uma sequencia com fluxo da direita para a esquerda. Figura 1 - Transporte pneumático em fase densa com fluxo da direita para a esquerda [6]. Para toda aplicação da fase densa do transporte pneumático, o material é comumente introduzido em uma linha de transporte por uma válvula dosadora ou vaso de pressão. O ar em alta pressão é então aplicado, forçando o material para o interior da linha de transporte. Isso resulta em baixa velocidade de operação, reduzindo a degradação do produto e desgaste de componentes. 2.2 TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUIDA O transporte de fase diluída utiliza fluxo de ar de alta velocidade, fonte de alta pressão ou vácuo, para carregar material por uma linha de transporte em estado de suspensão como mostrado na Figura 2. É caracterizado por velocidades de ar altas, aproximadamente 40 m/s, e

17 17 baixas concentrações de sólidos (massa-sólidos e massa-ar < 15) e baixas quedas de pressão por unidade de comprimento na linha de transporte. É limitado a pequenas extensões, também ao transporte contínuo de sólidos em taxas menores do que 10 t/h é o único sistema capaz de operar sob pressão manométrica negativa. Sob condições de fluxo diluído as partículas sólidas se comportam como individuais completamente suspensas no fluido, e as forças de interação fluido-partícula dominam [6]. Figura 2 - Transporte pneumático em fase diluida com fluxo da esquerda para a direita [6]. Tabela 1 Comparativo entre os sistemas de transporte pneumático [7]. Característica de comparação Fase Densa Fase Diluída O produto para os quais os sistemas melhor se aplicam Velocidade de transporte Relação Pressão e vazão de ar Vazão de material transportado Desgaste de equipamento Custo de implantação Custo de manutenção Pó ou granulados abrasivos, frágeis, misturados por bateladas (minimiza a segregação), pesados, higroscópicos. Baixa de 0,1 a 2 m/s, utilizando-se vaso de pressão Pressões relativamente altas (acima de 103 kpa) e baixa vazão de ar Mais alto comparado aos outros sistemas Baixo índice de desgaste na tubulação, diminuição do desgaste nas curvas devido à baixa velocidade de transporte Mais alto comparado aos outros sistemas Mais baixo comparado aos outros sistemas Pó ou granulados Não abrasivos, não frágeis, de baixa densidade Alta acima de 23 m/s utilizando-se sopradores tipo Roots ou sopradores centrífugos Pressões baixas inferior a 103 kpa e alta vazão de ar Mais baixo comparado aos outros sistemas Alto índice de desgaste de tubulação e altíssimo índice de desgaste nas curvas devido a alta velocidade de transporte Mais baixo comparado aos outros sistemas Mais alto comparado aos outros sistemas

18 TIPOS DE TRANSPORTADORES PNEUMÁTICOS Os transportadores pneumáticos operam basicamente sobre os dois métodos, aspiração, (pressão negativa) ou por compressão (pressão positiva) [1]. Equipamentos operando por estes sistemas podem ser divididos em tipos distintos como função de pressão de operação e volume transportado: Sistema em aspiração à baixa pressão e alta velocidade, com vácuo até 400 mmca e velocidade da ordem de 20 até 80m/s; Sistema de compressão à média pressão e velocidade, com pressão da ordem de 3 atm e velocidade de 50m/s; Sistema de compressão à alta pressão e baixa velocidade, com pressão até 8 atm e velocidade até 30m/s; Sistema misto, aspiração e compressão; Transportadores pneumáticos por aspiração Transportadores pneumáticos por aspiração são utilizados para transportar materiais de diversos pontos de captura e destinados a um simples ponto. Esse tipo de transportador é amplamente utilizado quando a superfície superior do material é acessível, como em silos de armazenagem, e para a descarga de navios, é utilizado também para processos de limpeza. O funcionamento deste tipo de transportador pode ser comparado ao de um aspirador de pó, pois utiliza a sucção do ar proveniente de um compressor para realizar a movimentação do material através de uma tubulação e um filtro para a separação do material transportado do ar [3]. Como pode ser observado na Figura 3, um transportador pneumático por aspiração é composto basicamente por: um bocal de sucção, que evita a obstrução do sistema, regula a entrada de material e de ar; por tubulações de transporte; por um coletor ou separador, que separam o ar do material transportado; e por um ventilador ou compressor, que movimenta ar no sistema gerando a sucção do ar que por sua vez transporta o material.

19 19 Figura 3 - Transporte por aspiração de um vagão ferroviário para elevador [8] Transportadores pneumáticos por compressão Este tipo de transportador é utilizado quando o material a ser transportado é introduzido no sistema por meio da gravidade. É um dos transportes pneumáticos mais utilizados. Como descrito na Figura 4, esse tipo de sistema utiliza além de um ventilador ou compressor para fornecer pressão ao sistema, tubulações para a condução do material, e em alguns casos válvulas para a divisão do fluxo. Figura 4 - Transporte por compressão de elevador para depósito [8] Transportadores pneumáticos por aspiração e compressão Este tipo de sistema de transporte pneumático utiliza o princípio de funcionamento dos dois tipos de transporte descrito nos itens anteriores, conhecido como sistema misto. É um sistema muito versátil e utiliza um único ventilador ou compressor, que atua tanto criando um vácuo para a sucção do material, como gerando pressão para o recalque do material. O esquema básico de um transportador pneumático misto pode ser visualizado na Figura 5 e outras aplicações já industriais de grande capacidade podem ser vistas no anexo A.

20 20 Figura 5 - Transporte por aspiração e compressão de navio para caminhão e vagão [8]. 2.4 LIMITAÇÕES DE APLICAÇÃO Em certos casos, as características físicas ou químicas do produto não permitem adotar este modelo transporte, mais especificamente quando: O produto está muito úmido ou pegajoso; As dimensões de partículas, ou a massa volumétrica é muito grande, que requerem uma velocidade do gás muito excessiva; A temperatura do produto muito elevada, incompatível com os dispositivos instalados na linha do transporte; Partículas muito frágeis, que podem sofrer uma redução de tamanho, ou mudança de aspecto; É importante conhecer com exatidão as características do produto a ser transportado para poder determinar uma ótima velocidade de transporte e escolher o modo de funcionamento mais adequado para o sistema. Esta razão faz necessário proceder possivelmente um exame completo de uma amostra do produto a ser transportado, através de testes e ensaios para verificar as características do produto quanto à possibilidade de ser transportado por via pneumática [9].

21 21 3 EQUIPAMENTOS E ELEMENTOS DE UM TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO Um transportador pneumático para partículas de resíduos utiliza o princípio de funcionamento de dois tipos de transportadores pneumáticos: pressão e compressão. Ou seja, é um transportador pneumático do tipo misto. O transportador é composto basicamente pelos seguintes componentes típicos visualizados na Figura 6: Tubulação de sucção (1), Ciclone de sucção (2), Válvula rotativa (3), Regulador do fluxo de ar (4), Máquina geradora de pressão ou de vácuo (5), Tubulação de pressão (6), Saída de descarga por gravidade (7), Tubulação de pressão (8), Funil de entrada (9), Tubulação de entrada de ar (10). Figura 6 - Composição de um sistema de transporte pneumático [8]. 3.1 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ELEMENTOS FUNDAMENTAIS Captor O captor é uma peça ou dispositivo no qual, pela diferença de pressões entre o ar ambiente e o fluxo de ar nele existente, se estabelece um fluxo de ar para o seu interior. O

22 22 fluxo de ar prossegue pelos dutos até o ventilador. É necessário que no interior do captor exista uma pressão negativa para que haja velocidade de escoamento [4]. No projeto de captores devem ser previstas entradas de ar conforme mostrado na Figura 7 indicados pela letra C estas devem ser com regulagens para ajustagem da vazão do sistema e consequentemente a pressão. Figura 7 - Captores modelos A e B [7]. Em transportadores móveis pode-se usar um captor retangular com extremidade plana, com área de face duas vezes maior que a área da tubulação de captação [1] Coletor Ciclone Como o sistema do transportador pneumático é um sistema misto, o coletor ciclone é um separador de partículas do ar. O princípio de funcionamento do coletor ciclone está baseado na separação de sólidos de um fluxo de ar por meio de efeito centrífugo conforme ilustrado na Figura 8. Figura 8 - Coletor Ciclone Delta Ducon [10].

23 23 Seguindo-se a orientação da literatura pesquisada, um dos fatores do aumento da perda de carga num coletor ciclone é o choque do ar que já deu a volta no interior do coletor ciclone com o ar que está entrando na zona de interferência [1] e [11]. Uma solução é fazer o teto do ciclone em espiral, de modo que o ar que já completou uma volta passa por baixo da entrada, e outra, é usar um defletor na entrada, outro detalhe é sua construção em três partes flangeadas o que permite fácil manutenção interna como mostra a Figura 9. Figura 9 - Coletor Ciclone Espiral [11] Válvula rotativa Válvula rotativa é um componente importante de qualquer sistema de transporte pneumático de fase diluída com sua aplicação no controle da alimentação e descarga para a linha de transporte [12]. A válvula rotativa mostrada na Figura 10 tem por finalidades principais a descarga controlada dos produtos do coletor ciclone e a introdução forçada dos mesmos na tubulação de recalque do transportador pneumático. Além disso, a válvula rotativa trabalha de forma a equalizar as pressões entre os sistemas de sucção e descarga. Constitui-se basicamente em uma carenagem e um rotor que gira a velocidades convenientes dentro da mesma, construídas

24 24 basicamente em ferro fundido, aço carbono e alumínio [12]. Detalhes podem ser vistos no catálogo Wamgroup apresentado no anexo B. Figura 10 - Válvula rotativa [13]. O tipo de válvula descrito acima é da série drop-through, normalmente este tipo é utilizado em sistemas de transporte de materiais de fluxo livre como mostrado na Figura 11, onde o material é alimentado de um funil e descarregado em uma linha de transporte pneumático [14]. Figura 11 - Válvula rotativa da série drop-through [14]. Como a válvula rotativa é, provavelmente, o dispositivo de alimentação mais comum a ser utilizado, não é de estranhar que muito esforço foi canalizado para o seu desenvolvimento e melhoramento nos últimos anos. A melhoria nos materiais e métodos de construção para tornar mais aceitável sua aplicação na dosagem de materiais abrasivos. A redução no vazamento de ar e o desenvolvimento de uma válvula rotativa capaz de funcionar a pressões muito mais elevadas, e de outro lado mais elevados diferenciais de pressão, tem sido outro campo de estudo. A sua capacidade para operar com uma vasta gama de materiais foi um desenvolvimento mais recente [14]

25 Máquina geradora de pressão ou de vácuo O ventilador ou compressor é o coração de um transportador pneumático, e tem por finalidade gerar a vazão e pressão necessárias ao fluxo de ar para o transporte de materiais. O funcionamento correto de todo o sistema depende de um ventilador ou compressor especificado corretamente levando em consideração a vazão e a pressão requeridas pelo sistema. Nem todos os tipos de ventiladores ou compressores podem ser utilizados para o transporte pneumático, e dependem também do tipo de transportador pneumático [9] Ventiladores Centrífugos Ventiladores centrífugos conforme mostra a Figura 12 são na maioria das vezes aplicados em sistemas de transporte pneumático. A pressão total efetiva que pode deslocar um ventilador do tipo centrífugo é da ordem de centésimos de MPa. Nos ventiladores centrífugos o rotor aspira o ar ao centro da boca de aspiração e sai pela sua boca de descarga, tendo como trajetória uma espiral produzida através da voluta. A descarga do ar dá-se perpendicular ao eixo de aspiração. Como o gás atravessa o ventilador, usa-se rotor com palhetas voltadas para trás, que permitem alcançar rendimentos na ordem de 70 a 90%. Se existem poeiras, ou o ventilador é atravessado pelo produto transportado, deve-se usar rotor aberto do tipo transporte, ainda deve-se atentar para que o produto transportado não seja abrasivo. Para o caso do produto atravessar o ventilador o rendimento do mesmo fica entre 50 e 70% [9]. Figura 12 - Ventiladores centrífugos: A - aspiração, B descarga, C - rotor [9].

26 Ventiladores Multiestágios Quando deseja-se obter pressões com valores mais elevados do que as produzidas pelos ventiladores centrífugos faz-se o uso de ventiladores multiestágios conforme mostrado na Figura 13. Estes tipos de máquinas são usadas em instalações de barcaças e navios. Porém, como a vazão varia com a carga instantânea, deve-se instalar na linha de transporte um regulador automático para limitar variações de vazão de gás e, consequentemente, a potência absorvida. Este tipo de máquina tem a capacidade de admitir um gás carregado de particulados [9]. Figura 13 - Ventiladores multiestágios: A - aspiração, B descarga, C - rotor [9] Tubulação A tubulação tem por finalidade transportar a mistura ar e produto desde a entrada até a descarga do sistema. A tubulação mostrada na Figura 14 é dimensionada a modo de permitir a flutuação do produto a ser transportado no ar de arraste com o máximo de descarga e a mínima perda de carga, é composta por acessórios como presilhas, curvas, transições, bifurcadas, válvulas desviadoras, reguladores de vazão [1]. O correto dimensionamento da tubulação é fator determinante para o bom funcionamento do sistema de transporte pneumático uma vez que as dimensões da tubulação tem influência direta na velocidade de transporte do material, e esta tem um valor mínimo a ser mantido para cada material a ser transportado como exemplo para açúcar granulado devese manter uma velocidade acima de 16 m/s caso contrario ocorrerá à obstrução da linha de transporte [14].

27 27 Figura 14 - Tubulação de sucção e compressão [15]. A determinação da tubulação assume parâmetros determinados pela equação da continuidade. A secção da tubulação empregada no transporte pneumático é sempre circular. Para uma determinação preliminar do diâmetro de tubo tanto para aspiração quanto para compressão pode-se assumir, [1]. Onde: (1) Q ar Vazão de ar [m 3 /s] A Área da secção da tubulação [m] C ar Velocidade do ar [m/s] Deste modo pode-se fazer: (2) Da área, decorre o diâmetro da tubulação: (3)

28 28 Deve-se escolher o diâmetro da tubulação para manter a velocidade uniforme em todo o trajeto conforme dimensionada em projeto. Em todos os casos, a linha de transporte necessita ser perfeitamente estanque e nas seções internas deve-se manter um perfeito alinhamento, evitando sobressaltos. A união e acoplamento da tubulação e seus acessórios deve ser por meio de flangeamento e parafusamento, com uso de juntas de dilatação, de estanqueidade e outros acessórios desenvolvidos para esse fim [9]. Quanto aos acessórios como bocais de sucção, curvas, desviadores, registros, e transições empregados na linha de transporte pneumático junto à tubulação deve-se atentar para que estes não apresentem saliências muito abruptas o que causaria grande acúmulo de material transportado e consequentemente causaria problemas como obstrução e até mesmo contaminação quando o produto transportado é para o consumo humano [14]. A necessidade de empregar curvas em uma linha de transporte pneumático exige observar um cuidado para o raio médio de curvatura sendo o mínimo igual a 2,5 D, onde D corresponde ao diâmetro da tubulação calculada para a linha. Para o transporte de produtos pouco abrasivos, utilizam-se cotovelos e curvas em aço carbono ou ainda fabricadas a partir de tubos sem costura. Quando o transporte de produtos exige reforços nas curvas, pela ocorrência da abrasão, estas são fundidas em ligas especiais de Ni-Cr, Ni-Hard, entre outras [9]. Um cuidado importante deve ser dado também à espessura e o tipo de matéria-prima empregada na construção da tubulação para o transporte pneumático, é necessário que a escolha da matéria prima da tubulação seja baseada nas características do produto a ser transportado, pois materiais abrasivos causam grande desgaste nas tubulações exigindo a sua constante substituição. Outro detalhe a ser observado na seleção da tubulação são os padrões comerciais, estes muitas vezes são diferentes aos projetados no dimensionamento da tubulação e deste modo devem ser realizados cálculos de correção da velocidade caso sejam escolhidos diâmetros diferentes aos pré-calculados no projeto[14].

29 29 4 ELEMENTOS DE CÁLCULO PARA O DIMENSIONAMENTO DE TRANSPORTADORES PNEUMÁTICOS Entre os fatores que interferem no dimensionamento de transportadores pneumáticos o principais são: peso específico, tamanho e forma de partículas, graus de umidade, densidade do ar, arranjos de linhas de transporte, pontos de captação e descarga. As informações teóricas, mesmo que aplicadas convenientemente, muitas vezes, não garantem o perfeito funcionamento do sistema. Experiência aliada a teoria são determinantes para o sucesso da operação de uma linha de transporte pneumático[15]. 4.1 MATERIAL PARTICULADO O material a ser transportado deve ser conhecido, tendo-se bem definidas as suas características, incluindo densidade, peso especifico, tamanho e forma das partículas, temperatura, umidificação, fragilidade, abrasividade e pureza química [1]. A maneira pratica de avaliar o tamanho e a forma da partícula é sua inspeção visual. O particulado pode ser classificado basicamente em: Particulado muito fino peneira # 100; Particulado fino peneira # 6: Particulado granular peneira # ½ in (polegada); Particulado irregular fibroso. A umidade do material a ser transportado deve ser conhecida pois pode ser aumentada ou reduzida com o transporte pneumático, devido as condições do ar utilizado no transportador [15]. A corrosividade do material a ser transportado deve ser conhecida, o ph do material a transportar determina suas características de ação sobre vários materiais. Uma alta corrosividade exige materiais especiais na construção do equipamento. A natureza combustível do material também deve ser conhecida, pois os materiais combustíveis ou potencialmente explosivos podem exigir como veiculo de sustentação um gás inerte. A fragilidade do material deve ser considerada, pois em alguns casos ao final da linha de transporte o mesmo apresenta características iniciais alteradas, tornando-se impróprio para o uso.

30 30 No transporte pneumático de vegetais, normalmente grãos e derivados residuais, devese atentar para as características do produto transportado, umidade, poder germinativo, abrasividade e impurezas [15]. A Tabela 2 orienta sobre o sistema mais conveniente para o transporte pneumático a ser empregado com relação ao tipo de material a ser transportado. Tabela 2 Orientação para escolha do sistema conveniente de transporte pneumático [15]. Material Grãos vegetais Explosivo Tipo de Transporte Pneumático Aspiração compressão baixa pressão Aspiração compressão baixa pressão circuito fechado Combustível Aspiração compressão baixa pressão circuito fechado circuito misto Higroscópico Tóxico Açúcar Cereais Grão de arroz Grão de milho Grão de soja Grão de trigo Aspiração compressão baixa pressão circuito fechado Aspiração compressão baixa pressão circuito fechado Aspiração compressão baixa pressão circuito fechado Aspiração compressão baixa pressão Aspiração compressão baixa pressão Aspiração compressão baixa pressão Aspiração compressão baixa pressão Aspiração compressão baixa pressão 4.2 PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL A Tabela 3 orienta sobre os pesos específicos de materiais conhecidos transportados por sistema de transporte pneumático. Tabela 3 Peso específico real e aparente [15]. Material Peso especifico (Ton/m 3 ) Real Aparente Trigo 1,26 0,81 Cevada 1,10 0,65 Malte (grãos) 1,05 0,50 Sementes de colza 1,22 0,73 Milho 1,20 0,73 Soja 1,18 0,78 Arroz 1,12 0,58 Aveia 0,88 0,41 Feijão 1,34 0,77 Centeio 1,28 0,72

31 31 Para o transporte pneumático por sucção de produtos depositados não leva-se em consideração a variação de peso especifico aparente devido ao adensamento nas camadas dispostas na parte inferior do produto depositado, visto que a sucção dos grãos se processa na superfície superior em contato com o ar livre de captação [1]. Muitas vezes o peso específico real do material, é de difícil determinação, porém, para materiais de granulometria uniforme, pode ser calculado com boa aproximação fazendo-se uso do peso especifico aparente, empregando-se a equação: [ ] (4) 4.3 RELAÇÃO EM PESO A relação em peso no transporte pneumático por fluxo de ar é a que se faz, entre o peso do material a ser transportado e o peso do ar que o transporta [1]. [ ] (5) Para reduzir o consumo de energia, a relação em peso de um transporte pneumático deve ser a maior possível. Levando-se para a situação prática este valor é limitado na possibilidade de obstrução do sistema. Aconselha-se assumir como máxima relação em peso o valor fornecido pela expressão empírica, [11]. (6) valor que varia de 1 a 15. O resultado da expressão representa quantitativamente a massa de ar que flui respectivamente na tubulação para cada kgf de material transportado. 4.4 VELOCIDADE DE OPERAÇÃO A determinação da velocidade de operação é ponto fundamental do sistema, pois influencia diretamente na sustentação do material e perda de pressão devido ao atrito [11].

32 32 Para que seja possível o transporte pneumático deve-se atingir uma velocidade mínima capaz de realizar a flutuação da partícula e uma velocidade máxima para que não ocorram danos à partícula no transporte. A Tabela 4, expressa os resultados obtidos para velocidades de operação através de experimentos práticos. Na Tabela 5, pode-se observar as velocidades recomendadas para produtos específicos como soja, milho entre outros. Tabela 4 Determinação da velocidade em função do tipo de tubulação [15]. Tubulação Material C ar (m/s) Tubos Metálicos Horizontal Pó 1/2 0,75*γ m Horizontal Grão 1/2 0,91*γ m Horizontal Irregular 1/2 1,13*γ m Vertical Pó 1/2 0,95*γ m Vertical Grão 1/2 1,13*γ m Vertical Irregular 1/2 1,42*γ m C ar (m/s) Mangueiras plásticas 1/2 1,2*γ m 1/2 1,52*γ m 1/2 1,83*γ m 1/2 1,52*γ m 1/2 1,83*γ m 1/2 2,28*γ m horizontal. Em tubulação metálica a velocidade na vertical é da ordem de 25% maior que na Tabela 5 Velocidades práticas recomendadas [15]. Velocidades (m/s) Material Horizontal Vertical Aspiração Compressão Aspiração Compressão Soja Milho Trigo Arroz Aveia Açúcar De acordo com a bibliografia consultada, na velocidade do ar em turbulência completa, admite-se para grãos conforme Tabela 4 o valor de k = 0,91 para mangueiras horizontais de plástico, visto as mesmas possuírem pequenas rugosidades muito se assemelhando a chapas de aço, já para a vertical aplica k = 1,13 [1]. A análise para o número de Reynolds (Re) em turbulência completa se assemelha para ambos os materiais, pois, é função quase direta da rugosidade do material.

33 VAZÃO DE AR A vazão de ar necessária para que ocorra o transporte pneumático pode ser calculada partindo-se da quantidade de material que deseja-se transportar e da relação em peso assumida conforme expressão seguinte, [11]. (7) 4.6 PERDA DE CARGA NO SISTEMA Com a finalidade de especificar a pressão diferencial mínima para o gerador de pressão neste caso adota-se um ventilador, determina-se a perda de carga no sistema Perda de carga devido à entrada da partícula na tubulação de sucção (8) Para transportadores pneumáticos móveis adota-se o uso de coifa para captação do produto, assume-se deste modo o caso mais desfavorável, aumenta-se a velocidade de captura na ordem de 15% a mais da velocidade da tubulação [1] Perda de carga inercial É a perda devido ao atrito do ar para acelerar os grãos desde o seu repouso até a velocidade de transporte dentro da tubulação de transporte [1]. ( ) (9)

34 Perda de carga na tubulação de transporte Pode-se determinar a perda de carga na tubulação em chapa de aço e mangueiras pela equação geral da perda de carga, levando-se em consideração o comprimento equivalente total do sistema [1]. (10) Nesta equação faz-se necessário avaliar o coeficiente de atrito do ar com o material em suspensão, o qual pode ser expresso como: (11) é o coeficiente de atrito do ar puro, função do número de Reynolds (Re) e da rugosidade relativa da tubulação (k/d) e que pode ser determinado pelo diagrama de Stanton (usualmente 0,02 para tubulação em chapa de aço e 0,03 para mangueiras plásticas), [11].. O coeficiente K, que é dependente da velocidade do ar ( seleção com o auxilio da Tabela 6. ), pode-se realizar a Tabela 6 Correção K do coeficiente de atrito em função da velocidade do ar [11]. C ar (m/s) K 1,00 1,15 2,14 3,11 3,5 3, Perda de carga devido ao desnível Deve-se prever uma parcela de perda de carga devido o trabalho para vencer a gravidade, por unidade de volume de ar, a qual, para uma diferença de altura (H) no campo gravitacional pode ser expressa por, [11]. (12)

35 Perda de carga devido ao ciclone A perda de carga em ciclones tem dependência fundamental na pressão dinâmica de entrada, de suas dimensões na seção de entrada, seção de saída, diâmetro e altura, bem como também está relacionada ao tipo de construção do ciclone que pode-se dividir em ciclone do tipo comum, tipo com entrada helicoidal, e com defletor de entrada, etc [11]. (13) (14) Para o estudo pode-se fazer: K=5 a 10; k=0,5 para ciclones comuns; k=1,0 para ciclones com entrada helicoidal; k=2,0 para ciclones com defletor de saída. Onde =A, representa-se deste modo à área de entrada, mostrado na Figura 15. Figura 15 - Nomenclatura e relações dimensionais [15].

36 Perda de carga na tubulação de ar A tubulação de ar considera-se o trecho desde a saída do ciclone até a entrada no ventilador. Deste modo a perda de carga na tubulação de ar é expressa pela equação, [1]. (15) Perda de carga devido à introdução da partícula na tubulação de descarga Com a necessidade de regulagem, na carga de introdução dos produtos na tubulação de descarga, admite-se uma variação da área por meio de uma chapa defletora. Deste modo, considera-se no caso, uma regulagem de até 20% na tubulação de descarga, alterando-se a área e consequentemente a velocidade do ar [1]. (16) Perda de carga total do sistema Compreende-se como perda de carga total do sistema a soma algébrica de todas as perdas localizadas. Desta forma determina-se o diferencial de pressão máxima [1] pela equação: (17) 4.7 DIMENSIONAMENTO DO CICLONE Para o transportador pneumático proposto, o ciclone serve para a separação e depósito transitório das partículas. Observou-se que existem dois tipos de movimentos helicoidais do ar dentro do ciclone; um deles ascendente e outro descendente [16] conforme Figura 16.

37 37 Figura 16 - Movimentos helicoidais do ar dentro do ciclone [1]. A força de separação, centrífuga, é proporcional ao quadrado da velocidade periférica e inversamente proporcional ao raio de rotação. (18) onde é a força centrífuga, m é a massa, a constante gravitacional, v é a velocidade periférica e r o raio de rotação.

38 38 Observando-se a Equação 18 verifica-se que o efeito de separação será maior, quanto maior o tamanho da partícula, e maior a velocidade de entrada e menor o raio do cilindro do corpo do ciclone. Recomenda para ciclones de grande diâmetro, o diâmetro interno da parte cilíndrica em torno de n vezes o diâmetro da tubulação de entrada; valendo n = 3,5 a 6 [16]. (19) um ciclone. Na Tabela 7 mostra-se para uso geral, a nomenclatura e as relações dimensionais de Tabela 7 Relacionando simbologia, nomenclatura [15]. Simbologia Nomenclatura D Diâmetro do ciclone d b Diâmetro da base d e Diâmetro de saída h Altura de entrada b Largura de entrada S Profundidade de saída L Comprimento da parte cilíndrica Z Comprimento da parte cônica H Altura do corpo O fator de separação F s é definido como a relação entre a força centrífuga e a força gravitacional que atuam na partícula. (20) Durante o projeto de um ciclone pode-se optar por um modelo padrão que utiliza dimensões proporcionais, tendo alta eficiência com capacidade média, vazão usual Q=0,141D 2 (m 3 /s) conforme Tabela 8 e média eficiência com capacidade média, vazão usual Q=0,424D 2 (m 3 /s) conforme Tabela 9.

39 39 Tabela 8 Proporcionalidade dimensional ciclone padrão A [17]. Simbologia Nomenclatura D 1 d b 0,25D d e 0,5D h 0,5D b 0,2D S 0,5D L 1,5D Z 2,5D H 4D Tabela 9 Proporcionalidade dimensional ciclone padrão B [17]. Simbologia Nomenclatura D 1 d b 0,25D d e 0,75D h 0,75D b 0,375D S 0,875D L 1,5D Z 2,5D H 4D 4.8 SISTEMA GERADOR DO FLUXO DE AR O sistema gerador do fluxo de ar proporciona vazão e pressão adequada para o deslocamento do material nos transportadores pneumáticos. Em vista das características denotadas pelos ventiladores e em referência à compatibilidade do transportador em estudo, o ventilador centrifugo é o tipo mais empregado em instalações pneumáticas [18]. Para efeito de projeto considerando-se a hipótese mais desfavorável, a perda de carga total do sistema e a vazão de ar necessária ao sistema são estes os dados e parâmetros para escolha do gerador do fluxo de ar. Tendo-se em vista que, devido à mudança do peso específico do particulado ocorrem variações na vazão e pressão, devendo estas serem ajustadas.

40 40 A regulagem de vazão e pressão disponíveis devem ser ajustadas pela rotação do ventilador e nas eclusas de regulagem situadas na entrada e saída de ar do ventilador Potência da instalação A potência da instalação de transporte pneumático de material a granel depende essencialmente: da quantidade de material a ser transportado; da distância de transporte; do desnível; do tipo de instalação (de aspiração, de compressão ou mista); da natureza do material (peso específico); da relação em peso aditada; do layout da tubulação e acessórios adotados. O cálculo da potência é feito partindo-se da soma de todas as perdas de carga envolvidas no sistema, a qual deve ser identificada com a diferença de pressão total do ventilador, e deste modo pode-se calcular a potência do motor pela expressão seguinte [11]. ( ) (21) onde, é dado em (m 3 /s), é dado em (mmh2o) obtendo-se a potência do motor em HP. Para sistema de aspiração = Para sistema de compressão = Para ventilador centrífugo Para compressor de embolo Para turbo compressor

41 41 5 ESTUDO DE CASO Para o estudo de caso buscou-se uma necessidade prática identificada nas propriedades rurais de pequeno porte localizadas na região de abrangência da Universidade. Baseando-se em visitas realizadas nestas propriedades identificou-se que as mesmas trabalham em sua grande maioria no ramo agropecuário e neste fazem uso de um material identificado como resíduo de outros produtos, fornecido pela Cotripal Cooperativa Tritícola Panambi conforme anexo C, aos seus associados para aplicação na preparação de rações para os animais da propriedade. Conforme consulta este material é fornecido em BigBag de aproximadamente 500 a 600 kg conforme Figura 17 onde ilustra-se como o material é transportado para as propriedades. Figura 17 - BigBag de resíduos de cereais [arquivo pessoal]. Como fator dificultador este material muitas vezes é entregue por um transportador terceirizado que realiza simultaneamente a entrega em mais de uma propriedade no mesmo frete, o que gera a necessidade deste material ser transferido para um silo pulmão como mostra-se na Figura 18 ou até mesmo para uma carreta agrícola conforme ilustra-se na Figura 19. Dado a necessidade em deposita-se o produto em locais distintos o meio de transferência muitas vezes dá-se de forma manual oque exige elevado esforço físico e tempo para ser realizado, outro ponto levantado é a falta de mão de obra nas propriedades rurais. Diante da realidade presenciada nas propriedades visitadas apresentou-se a proposta de realizar a transferência do produto por meio de um sistema de transporte pneumático para

42 42 pequenas propriedades com capacidade de realizar a transferência de até kg/h, a uma distância de captação de até 4,0 metros e uma altura de elevação de até 4,0 metros para o depósito do produto na propriedade rural, tomam-se estes parâmetros como referência para o dimensionamento do sistema proposto no estudo de caso. Figura 18 - Silo Pulmão [19]. Figura 19 - Carreta agrícola para depósito dos resíduos de cereais [arquivo pessoal]. 5.1 RESÍDUOS DE CEREAIS Os resíduos de cereais utilizados para o estudo de caso, coletados nas propriedades rurais visitadas, tem sua origem da coleta realizada no secador de grãos da Cotripal e tem como constituição básica milho quebrado, soja quebrada, casquinhas, grãos de aveia, azevém, trigo, triguilho, cevada entre outras partículas conforme amostragem mostrada na Figura 20.

43 43 Figura 20 - Amostragem dos resíduos de cereais [arquivo pessoal]. Como o material tem constituição de vários componentes tem-se a necessidade da análise da amostra. Com a análise busca-se identificar o peso específico aparente da mistura denominada neste trabalho de resíduo de cereais. Para a análise da mistura realizada no laboratório de materiais da Universidade adotouse como procedimento para encontrar o peso específico aparente a metodologia de aplicação prática tomando-se um volume padrão e o seu peso em cinco repetições para obter uma média das tomadas, posteriormente dividiu-se a média de peso das amostras pelo volume padrão do Becker. Identificou-se as condições de ambiente em um relógio termo higrômetro MT241, onde verificou-se a temperatura ambiente durante os ensaios na ordem de 25,9 C e uma umidade relativa na faixa de 45%. Utilizou-se para este procedimento uma porção da mistura conforme Figura 20, um Becker graduado de forma baixa como mostra a Figura 21, e uma balança de precisão como ilustra a Figura 22, sendo importante observar que esta deve estar perfeitamente nivelada conforme indica a seta na Figura 23, garantindo maior exatidão na tomada de peso. Figura 21 - Becker graduado forma baixa [20].

44 44 Figura 22 - Balança de precisão [Arquivo pessoal]. Figura 23 - Nivelamento da balança de precisão [Arquivo pessoal]. Inicialmente realizou-se a pesagem do Becker graduado de forma baixa vazio como ilustrado na Figura 24. Figura 24 - Pesagem do Becker de forma baixa [arquivo pessoal]. Na sequência enchendo-se o Becker graduado foi realizada uma repetição com cinco amostras pesando-se o produto como mostra a Figura 25.

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO I. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS As bombas podem ser associadas em série e em paralelo dependendo das características do sistema. A associação em série é útil quando se tem

Leia mais

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial Tópicos da Aula Complementar - Ventiladores; - Ventiladores Axiais; - Ventiladores Centrífugos; - Dados necessários para a seleção correta de um ventilador; - Modelos e Aspectos Gerais de Ventiladores.

Leia mais

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho DISCIPLINA: HIGIENE OCUPACIONAL IV Aula 60 VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA Parte I da Aula 60

Leia mais

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Climatização Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Ventilação Local Exaustora Climatização- 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Embreagens são elementos que

Leia mais

Operação Unitária de Centrifugação

Operação Unitária de Centrifugação UFPR Setor de Ciências da Saúde Curso de Farmácia Disciplina de Física Industrial Operação Unitária de Centrifugação Prof. Dr. Marco André Cardoso Centrifugação Operação unitária com a principal finalidade

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado) Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor

Leia mais

PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO

PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO Tal como nos sistemas de bombeamento de água, nos dutos de ventilação industrial carateriza-se o escoamento em função do número de Reynols. A queda de pressão em

Leia mais

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS VENTILADORES AXIAL UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA DE VENTILADORES AXIAL Diâmetro Fabricação Aspiração Rotor Empresa Ex: EAFN 500 Diâmetro da seleção Tipo de Fabricação G = Gabinete

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO

AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO !" AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO 1- INTRODUÇÃO O transporte de água (ADUÇÃO) pode ser realizado das seguintes formas: a) Por GRAVIDADE Utilizando Conduto Livre (Canal) b) Por GRAVIDADE Utilizando

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

COMPRESSORES, SOPRADORES E VENTILADORES COMPRESSORES CENTRÍFUGOS (NORMA API 617)

COMPRESSORES, SOPRADORES E VENTILADORES COMPRESSORES CENTRÍFUGOS (NORMA API 617) COMPRESSORES, SOPRADORES E VENTILADORES FAIXAS MAIS USADAS ÁRA SELEÇÃO DOS COMPRESSORES. CENTRÍFUGOS: ENTRE 2.000 E 200.000 FT 3 /MIN (CFM) PRESSÃO ATÉ 5.000 PSIG ALTERNATIVOS: ATÉ 16.000 CFM PRESSÃO ATÉ

Leia mais

Condensação. Ciclo de refrigeração

Condensação. Ciclo de refrigeração Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução

Leia mais

Trabalha nos diversos setores da indústria no Brasil, dentre os quais se destaca:

Trabalha nos diversos setores da indústria no Brasil, dentre os quais se destaca: HSO Hidráulica e Pneumática Ltda, e uma empresa constituída de engenheiros, técnicos e projetistas especializados nos setores de hidráulica e pneumática. Atuam fortemente na engenharia e desenvolvimento,

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q:

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q: Cálculo da Perda de Carga 5-1 5 CÁLCULO DA PEDA DE CAGA 5.1 Perda de Carga Distribuída 5.1.1 Fórmula Universal Aplicando-se a análise dimensional ao problema do movimento de fluidos em tubulações de seção

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Nem sempre as unidades geradoras

Leia mais

EM-028 VENTILAÇÃO INDUSTRIAL & AR COMPRIMIDO

EM-028 VENTILAÇÃO INDUSTRIAL & AR COMPRIMIDO EM-028 VENTILAÇÃO INDUSTRIAL & AR COMPRIMIDO RESUMO AULA 6 - VENTILAÇÃO DE TANQUES 1 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS A ventilação por exaustão encontra muita aplicação nos tanques de processamento, por exemplo:

Leia mais

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS NAS INSPEÇÕES DE CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS ATÉ RECENTEMENTE NÃO ERA DADA A DEVIDA ATENÇÃO AO COMPRESSOR - TIPO - LOCAL

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Princípio de Funcionamento dos Filtros do Ar

Princípio de Funcionamento dos Filtros do Ar MÓDULO 3 Sistema de Alimentação do Ar Após passar por um filtro do ar que é responsável pela eliminação das impurezas contidas no ar ambiente, o ar é aspirado pelo motor através de seus êmbolos. Figura

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Áreas de oportunidade para melhorar a eficiência na distribuição de frio Isolamento das tubulações

Leia mais

11 CENTRÍFUGAS. Sendo o trajeto de uma volta completa no tempo T, esse tempo é chamado de período.

11 CENTRÍFUGAS. Sendo o trajeto de uma volta completa no tempo T, esse tempo é chamado de período. 11 CENTRÍFUGAS 11.1 FUNDAMENTOS: Em algumas separações, principalmente com partículas muito pequenas, emprega-se a força centrífuga cuja ação pode chegar várias vezes a força da gravidade, ou seja, aceleração

Leia mais

Catálogo geral de ventiladores centrífugos com pás viradas. para trás (Limit Load)

Catálogo geral de ventiladores centrífugos com pás viradas. para trás (Limit Load) Catálogo geral de ventiladores centrífugos com pás viradas para trás (Limit Load) Rua Rio de Janeiro, 528 CEP 065-0 Fazendinha Santana do Parnaíba SP 1 Índice 1- Fundamentos 3 2- Curvas características

Leia mais

O que é filtragem? Técnicas de filtragem para irrigação. Porque utilizar a filtragem? Distribuição das partículas sólidas

O que é filtragem? Técnicas de filtragem para irrigação. Porque utilizar a filtragem? Distribuição das partículas sólidas Técnicas de filtragem para irrigação Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP IV SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA Bebedouro, 06 de julho de 2006 O que é filtragem? Processo de

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 17 Bombas Hidráulicas Tópicos Abordados Nesta Aula Características das Bombas Hidráulicas. Definição São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL 1 OBJETIVO: Padronizar os diversos tipos de sistemas de bomba de incêndio das edificações, seus requisitos técnicos, componentes, esquemas elétricos-hidráulicos e memória de cálculo, de acordo com os parâmetros

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO www.sinto.com.br JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO O Jateamento com abrasivo é um método de trabalho a frio que consiste no arremesso de partículas contra uma determinada superfície, a elevadas velocidades,

Leia mais

ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Luiz Atilio Padovan Prof. Eng. Agrônomo EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO 1 TREM DE FORÇA SISTEMA MECÂNICO Diferencial Motor Câmbio Embreagem FUNCIONAMENTO DO MOTOR Motor

Leia mais

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA. Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA. Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores SISTEMA DE UBRIFICAÇÃO CENTRAIZADA Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores SISTEMA DE UBRIFICAÇÃO CENTRAIZADA 1 - OBJETIVO Este manual objetiva fornecer instruções técnicas para

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3 164 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 Raimundo Ferreira Ignácio 165 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 - Conceitos Básicos para o Estudo dos

Leia mais

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Como funciona um aerogerador Componentes de um aerogerador Gôndola:contém os componentes chaves do aerogerador. Pás do rotor:captura o vento e transmite sua potência até o cubo que está acoplado ao eixo

Leia mais

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO CONSUMO DE ENERGIA E AR COMPRIMIDO NA INDÚSTRIA Consumo de Energia 20% 50% 30% Fornec.de ar Refrigeração Outros Consumo de Ar Comprimido 10%

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

Índice. TERMODIN Componentes Termodinâmicos Ltda. Rua Rio de Janeiro, 528 CEP 06530-020 Fazendinha Santana do Parnaíba SP Fone/Fax: (11) 4156-3455 2

Índice. TERMODIN Componentes Termodinâmicos Ltda. Rua Rio de Janeiro, 528 CEP 06530-020 Fazendinha Santana do Parnaíba SP Fone/Fax: (11) 4156-3455 2 Catálogo geral de ventiladores axiais 1 Índice 1- Fundamentos 3 2- Curvas características 4 3- Fórmulas relativas ao ventiladores centrífugos 5 4- Nomenclatura 6 5- Características construtivas 6 6- Dimensões

Leia mais

Sistema de Proporcionamento Bomba dosadora de LGE Fire Dos

Sistema de Proporcionamento Bomba dosadora de LGE Fire Dos Sistema de Proporcionamento Bomba dosadora de LGE Fire Dos Descrição A bomba dosadora de LGE FIRE DOS é o mais versátil sistema de proporcionamento existente no mercado. Este revolucionário sistema de

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA PERDA DE CARGA EM UMA UNIDADE PILOTO DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUÍDA

TÍTULO: ESTUDO DA PERDA DE CARGA EM UMA UNIDADE PILOTO DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUÍDA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO DA PERDA DE CARGA EM UMA UNIDADE PILOTO DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUÍDA CATEGORIA:

Leia mais

O FAN Press Screw Separator PSS

O FAN Press Screw Separator PSS O FAN Press Screw Separator PSS Os separadores PSS podem processar resíduos grossos com (20% de sólidos), bem como resíduos finos (abaixo de 0,1% de sólidos). A umidade dos sólidos separados pode ser ajustada

Leia mais

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros Seleção Dimensionamento de Hidrômetros 4 O hidrômetro é um equipamento destinado a indicar e totalizar continuamente o volume de água que o atravessa. Normalmente a preocupação na operação da micromedição

Leia mais

Vida Útil de Baterias Tracionárias

Vida Útil de Baterias Tracionárias Vida Útil de Baterias Tracionárias Seção 1 Introdução. Seção 2 Vida Útil Projetada. ÍNDICE Seção 3 Fatores que Afetam a Vida Útil da Bateria. Seção 3.1 Problemas de Produto. Seção 3.2 Problemas de Manutenção.

Leia mais

BENEFICIAMENTO DE SEMENTES. Silvio Moure Cicero. 1. Importância

BENEFICIAMENTO DE SEMENTES. Silvio Moure Cicero. 1. Importância 16 BENEFICIAMENTO DE SEMENTES 1. Importância Silvio Moure Cicero Em programas de produção de sementes, o processamento representa a etapa final pela o qual o lote poderá adquirir a qualidade que possibilite

Leia mais

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Considerações Iniciais "PNEUMÁTICA

Leia mais

VENTILADORES. Aspectos gerais. Detalhes construtivos. Ventiladores

VENTILADORES. Aspectos gerais. Detalhes construtivos. Ventiladores VENTILADORES Aspectos gerais As unidades de ventilação modelo BBS, com ventiladores centrífugos de pás curvadas para frente, e BBL, com ventiladores centrífugos de pás curvadas para trás, são fruto de

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

A fórmula que faz esta correção é o Nm³/h ou SCFM, que é dada pelos seguintes fatores:

A fórmula que faz esta correção é o Nm³/h ou SCFM, que é dada pelos seguintes fatores: Ar comprimido. O ar comprimido em muitas empresas é a energia que move a maioria dos equipamentos, pois o consumo de energia elétrica necessária para mover individualmente cada um dos equipamentos, se

Leia mais

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé TIRAGEM Definição Tiragem é o processo que garante a introdução do ar na fornalha e a circulação dos gases de combustão através de todo gerador de vapor, até a saída para a atmosfera 00:43 2 Conceitos

Leia mais

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA Mauricio Oliveira Costa (mauricio@tex.com.br) 2.009 RESUMO A proposta deste artigo consiste em apresentar uma análise sob a ótica da Física e Matemática sobre

Leia mais

Primeira aula de laboratório de ME4310 primeiro semestre de 2015

Primeira aula de laboratório de ME4310 primeiro semestre de 2015 Primeira aula de laboratório de ME4310 primeiro semestre de 2015 Desejando praticar a certeza que o engenheiro precisa resolver problemas, pede-se verificar a possibilidade de instalar um certo aparelho

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Curso: Engenharia Mecânica Disciplina : Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Vazão mássica e vazão volumétrica A quantidade de massa que

Leia mais

TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares)

TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares) TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares) Nota Introdutória Este documento é um anexo ao livro Tecnologia Mecânica Tecnologia da Deformação

Leia mais

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para SISTEMA STABTEC ESTABILIZAÇÃO DE MASSA Utilizado para Solos Moles Saturados 1. CONCEITO O Sistema STABTEC consiste na mistura mecânica e monitorada de aglomerantes em pó com solos moles, do tipo argilas

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento.

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento. VÁLVULAS São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. São acessórios muito importantes nos sistemas de condução, e por isso devem merecer o maior cuidado

Leia mais

Plaina Frontal VALTRA VL. 60-190 cv. sua máquina. *FOTO MERAMENTE ILUSTRATIVA.

Plaina Frontal VALTRA VL. 60-190 cv. sua máquina. *FOTO MERAMENTE ILUSTRATIVA. Plaina Frontal VALTRA VL 60-190 cv *FOTO MERAMENTE ILUSTRATIVA. sua máquina. de trabalho. TECNOLOGIA E EFICIÊNCIA NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Menor concentração de massa (peso) na parte frontal gera menor

Leia mais

- FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA INDÚSTRIA DE RAÇÃO E DERIVADOS; - FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS.

- FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA INDÚSTRIA DE RAÇÃO E DERIVADOS; - FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS. - FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA INDÚSTRIA DE RAÇÃO E DERIVADOS; - FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS. Máquinas Para Agroindústrias METALÚRGICA LTDA ME A empresa Metalúrgica Maggisan foi fundada no ano de

Leia mais

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7. Física Parte 2 Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.Empuxo Introdução A memorização de unidades para as diversas grandezas existentes

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Prof. Dr. Gabriel L. Tacchi Nascimento O que estuda a Cinemática? A cinemática dos fluidos estuda o movimento dos fluidos em termos dos deslocamentos,

Leia mais

DIMENSIONAMENTO. Versão 2014 Data: Março / 2014

DIMENSIONAMENTO. Versão 2014 Data: Março / 2014 5 DIMENSIONAMENTO Versão 2014 Data: Março / 2014 5.1. Parâmetros para o dimensionamento... 5.3 5.1.1. Escolha de parâmetros... 5.3 5.1.2. Tipologia construtiva da instalação predial... 5.3 5.1.3. Pressão

Leia mais

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA 11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA IMPUREZAS DA CANA SEPARAÇÃO DAS IMPUREZAS EM MESA E ESTEIRA DE CANA PICADA POTÊNCIAS INSTALADAS E CONSUMIDAS EFICIÊNCIA

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO

COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO Definição: Os compressores podem ser definidos como estruturas mecânicas industriais destinadas a elevar a energia utilizável de ar pelo aumento de sua pressão. Necessita de cuidados para manter sua plena

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características

Leia mais

VENTOSAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa

VENTOSAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa NIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁLICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa VENTOSAS 01. INTRODÇÃO: As ventosas são aparelhos automáticos destinados

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM Para atender às regulamentações ambientais de hoje, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana e outros tipos de biomassa similares devem, obrigatoriamente,

Leia mais

Recomendações para aumento da confiabilidade de junta de expansão de fole com purga de vapor

Recomendações para aumento da confiabilidade de junta de expansão de fole com purga de vapor Recomendações para aumento da confiabilidade de junta de expansão de fole com purga de vapor 1. Junta de expansão de fole com purga de vapor d água Em juntas de expansão com purga da camisa interna, para

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 APLICADO EM ACIONAMENTO DE TRANSPORTADORES DE CORREIA TMPM SÃO LUÍS - MA SAT 1260 Localidade,

Leia mais

BOMBAS PNEUMÁTICAS DE DUPLO DIAFRAGMA MAXPNEUMATIC

BOMBAS PNEUMÁTICAS DE DUPLO DIAFRAGMA MAXPNEUMATIC www.bomax.com.br ISO BOMBAS PNEUMÁTICAS DE DUPLO DIAFRAGMA MAXPNEUMATIC Reservamo-nos o direito de alterar as informações deste folheto sem prévio aviso. Fotos meramente ilustrativas (Agosto/2015) 1 Características

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador A U A UL LA Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle

Leia mais

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TODA DIFUSORES PARA LUMINÁRIAS O conjunto de difusão de ar completamente embutido, contribui para um visual leve e sem distorções. Sua flexibilidade própria,

Leia mais

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

Energia Eólica. História

Energia Eólica. História Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva

Leia mais

Simples aspiração Dupla aspiração Duplex Rotores de alumínio Rotores chapa galvanizada

Simples aspiração Dupla aspiração Duplex Rotores de alumínio Rotores chapa galvanizada Simples aspiração Dupla aspiração Duplex Rotores de alumínio Rotores chapa galvanizada Fábrica: Av. Brasil, 20.151 Coelho Neto Rio de Janeiro CE 21.530-000 Telefax: (21) 3372-8484 vendas@trocalor.com.br

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Soldagem MIG/MAG MIG e MAG indicam processos de soldagem por fusão que utilizam o calor de um arco elétrico formado entre um eletrodo metálico consumível

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

TÍTULO: CURVA DA BOMBA E DO SISTEMA PARA O TRANSPORTE DE FLUIDO VISCOSO

TÍTULO: CURVA DA BOMBA E DO SISTEMA PARA O TRANSPORTE DE FLUIDO VISCOSO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CURVA DA BOMBA E DO SISTEMA PARA O TRANSPORTE DE FLUIDO VISCOSO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 INFORMATIVO TÉCNICO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS 1/21 INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 O PRINCIPAL COMPONENTE DE

Leia mais

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle mais sofisticados

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais