A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO ESPAÇO EXTRA-ESCOLAR: UM ESTUDO A PARTIR DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS

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1 A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO ESPAÇO EXTRA-ESCOLAR: UM ESTUDO A PARTIR DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS Maria Auxiliadora C. de Souza 11 Rafaella O. N. de Paiva 2 Ana Cristina Salibe B. de Oliveira 3 RESUMO Este estudo busca analisar a atuação do Pedagogo no espaço extra-escolar, a partir da área de Gestão de Pessoas. Para isso, é necessário conhecer as funções e atividades que estão sendo desenvolvidas nesta área, identificar as dificuldades encontradas em seu cotidiano e avaliar qual tem sido a contribuição da formação inicial para este exercício profissional. A fundamentação teórica deste estudo se deu a partir de autores como: PIMENTA (2002) e LIBÂNEO (1998), entre outros. A coleta de dados foi feita a partir de observações, entrevistas e análise documental. A análise revela que o Pedagogo desenvolve nesta área atividades como: planejamento, seleção, etc., porém, evidencia que o conteúdo teórico abordado na sua formação inicial não oferece subsídio suficiente para a prática extra-escolar. Palavras-chave: formação profissional, gestão de pessoas, curso de pedagogia 1. JUSTIFICATIVA Durante a nossa formação como pedagogas o curso esteve voltado, prioritariamente, à docência, o que nos incomodou. Pois, ao nosso entendimento, o pedagogo deve ter competência e conhecimento para entender, analisar, diagnosticar, efetivar e redefinir a prática pedagógica, podendo levar o ser humano a desenvolver as suas potencialidades e atingir a 1 Concluinte de Pedagogia Centro de Educação UFPE titacavalcante@hotmail.com 2 Concluinte de Pedagogia Centro de Educação UFPE rafaella_paiva@hotmail.com 3 Profª. Drª. do Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional acbaptistella@terra.com.br

2 plenitude da cidadania, proporcionando o processo de formação e desenvolvimento deste ser. Portanto, sabemos que o ato pedagógico não se restringe ao espaço escolar. Contudo, qual o preparo que um pedagogo recebe na universidade que possa ser útil em outros ambientes, como o empresarial, por exemplo? Compreendemos que a estrutura curricular é um dos instrumentos que melhor concebe a falta desta temática, deixando algumas lacunas. Assim, entendemos que é necessário um estudo acerca do papel do Pedagogo no âmbito empresarial, em particular, na área de Gestão de Pessoas. Percebemos que a formação voltada para a docência deveria estar vinculada a espaços educativos que, atualmente, não estão restritos ao espaço formal da escola. Pois, segundo Pimenta (2000), há espaços escolares e não-escolares que formam o sujeito. Nossa linha de investigação consiste na avaliação dos espaços de formação para profissionais pedagogos não-escolares, pois, o pedagogo que desejar caminhar para o mundo empresarial deverá estar preparado, principalmente, para um mundo diferente do escolar, com uma visão mais aberta do seu papel. Assim, decidimos fazer uma pesquisa sobre o tema: A atuação do Pedagogo no espaço extra-escolar: Um estudo a partir da área de Gestão de Pessoas ; uma vez que estamos nos formando no curso de Pedagogia e muito nos interessamos pela área de Gestão de Pessoas nas empresas. Gostaríamos de conhecer de que forma poderemos estar atuando nas empresas e contribuindo com o seu desenvolvimento. Pretendemos compreender de que maneira o Pedagogo poderá atuar fora do ambiente escolar, identificando estes espaços, seu papel e sua importância para a instituição. Para isso, buscamos os nossos objetivos através do estudo de uma bibliografia baseada em autores como: LIBÂNEO (1998), PIMENTA (2000), entre outros. 2

3 2. OBJETIVOS 2.1 Geral Analisar a atuação do Pedagogo nos espaços não-escolares, a partir da área de Gestão de Pessoas. 2.2 Específicos Conhecer as funções e atividades que os pedagogos estão desenvolvendo na área de Gestão de Pessoas; Identificar as dificuldades encontradas em seu exercício profissional; Avaliar a contribuição da sua formação em Pedagogia para a sua atuação profissional na área de Gestão de Pessoas. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 O Pedagogo e a Pedagogia Para compreendermos de que forma o pedagogo atua nos espaços extra-escolares faz-se necessário, primeiramente, conceituar, entender e analisar a profissão do pedagogo e a sua função. Em seguida, compreender e conceituar quais as funções do profissional que trabalha na área de Gestão de Pessoas nas empresas. Desta forma, tentaremos fazer uma relação entre as duas atuações: a do pedagogo e a do profissional que atua na área de Gestão de Pessoas, para melhor entender como o pedagogo poderia atuar nessa área. Pois, apesar do objeto de estudo do pedagogo ser a educação, entendemos que esta não ocorre exclusivamente no âmbito escolar e muito menos é o educador, isoladamente, responsável por ela. Conforme aponta Carlos Brandão, 1981: Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todo nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com várias: educação? educações? (...) Não há uma forma única, nem um único modelo de 3

4 educação; a escola não é o único lugar em que ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a única prática, e o professor não é o seu único praticante. (BRANDÃO, 1981, apud LIBÂNEO, 2002, p. 26). Entendemos que as práticas pedagógicas não estão limitadas à escola. Estão presentes também na família, na religião, nos meios de comunicação, entre outros. Estas práticas pedagógicas se dão através de campanhas publicitárias, revistas, jornais, enciclopédias, guias de turismo, na elaboração de jogos, na formação profissional, nos programas sociais de medicina preventiva e orientação sexual, por exemplo. Constata-se, assim, um dos acontecimentos de maior significância dos processos sociais contemporâneos: a ampliação do conceito de educação e a diversificação das atividades educativas, levando, por conseqüência, a uma diversificação da ação pedagógica na sociedade. Contudo, muitos pedagogos, assim como uma grande parcela das pessoas, têm definido o significado da Pedagogia como o uso de técnicas de ensino, de procedimentos, em detrimento do crescimento e da supervalorização da educação na organização da instrução e subestimação dos destinos e valores educativos, minimizando e alterando a verdadeira identidade da Pedagogia. Distanciando-a, assim, de seus ideais transformadores e limitando-a às salas de aula, onde o seu papel passa a ser apenas o de racionalizar ações para qualificar a eficiência do ensino, na perspectiva instrumental. Neste sentido, a pedagogia vai sendo restringida à docência e, assim, como enfatiza Libâneo (1998:126), a formação pedagógica vai significando, cada vez mais, a preparação metodológica do professor e cada vez menos, campo de investigação sistemática da realidade educativa. Mas o que é a Pedagogia? É a condução do saber, são as maneiras, formas e meios de levar o indivíduo ao conhecimento, considerando o como, quando, o quê, para quê e o por quê ensinar. Podemos falar das diversas pedagogias no decorrer dos anos, mas a essência mais profunda da palavra é a formação do indivíduo independente das relações sociais, econômicas e culturais, priorizando seu desenvolvimento. A Pedagogia é um campo de conhecimento sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicidade 4

5 e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa. (LIBÂNEO, 2002) O perfil profissional que se delineia a partir dessas reflexões, requer a docência como elemento fundamental da sua formação. A definição da docência como base da identidade do pedagogo fundamenta-se na concepção de que é na práxis do professor que se constrõem as competências necessárias para a compreensão do trabalho pedagógico em todas as suas dimensões. A docência constitui, portanto, uma dimensão privilegiada do trabalho pedagógico, mas não o expressa na sua totalidade. O Pedagogo deverá ser, portanto, um profissional cuja competência lhe permita a criticidade, a criatividade, a consciência política, a ética profissional, o engajamento sócio-político efetivo, a cooperação social, o vínculo interativo entre conhecimento e realidade social concreta. Essas competências dar-se-ão através da sólida formação teórico-prática e interdisciplinar devidamente contextualizada no campo educacional, que fornecerão subsídios para atuação na educação formal e informal, indo da instituição escolar aos diferentes espaços onde o fenômeno educativo se manifesta, atuando como educador, seja na esfera administrativa ou pedagógica. E como elemento dinamizador de ações educativas, quer na comunidade quer em empresas, instituições nãoescolares e organizações não-governamentais. Esse profissional deverá ser formado para trabalhar com a educação que ultrapasse o âmbito da escola, integrando-se à sociedade através dos movimentos sociais, da educação não-formal, das ações comunitárias e empresariais, além de outros espaços institucionais e não-institucionais. Baseadas na obra de PIMENTA (2002), podemos afirmar que a formação de educadores através dos cursos de graduação em Pedagogia têm se mostrado em defasagem. O currículo formal apresenta os seus conteúdos distanciados da prática, já que a prática pedagógica realizada durante o curso de graduação é bastante distinta da realidade escolar, o que dificulta a formação da identidade do pedagogo que segundo LIBÂNEO (2001) pode ser definido como: O profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e 5

6 assimilação de saberes e modos de ação, tendo em vista objetivos de formação humana previamente definidos em sua contextualização histórica. (LIBÂNEO, 2001: p.11). Compor a identidade do pedagogo é definir algo para além de suas competências. Significa apontar para a figura de um profissional que, ao lado da competência no que tange ao domínio específico de uma determinada disciplina ou área de atuação, compromete-se com uma ação mais ampla na sociedade a de profissional da educação como agente importante na construção de uma realidade educacional e social. Assim, assentada na liberdade, na dignidade e na democracia (econômica, política e social) para todos, como princípios fundamentais da sociedade humana. Nessa perspectiva, COÊLHO (1996, p. 39) afirma que o profissional da educação deverá ser acima de tudo um educador e não apenas um especialista no ensino de alguma disciplina. Daí a necessidade de uma formação totalizante, fundada na compreensão ampla da educação como processo histórico-social, no domínio dos conteúdos como realidades em construção, na competência didático-metodológica e em determinados valores e atitudes, como o questionamento, a liberdade, o respeito ao outro e a responsabilidade. O profissional da educação que se compromete com a compreensão e a transformação da realidade, não pode ser um mero ensinador de coisas, como "repetidor de aulas". O professor perde a dimensão de ser educador e nem sequer questiona o que ensina e o por quê de ensinar, tornando-se parte passiva no processo e fazendo o mesmo com o aluno. A opção de educador significa que esse profissional não pode ser definido como agente social da continuidade, ou seja, não deve ser uma peça de "um aparelho ideológico de estado" a serviço da reprodução de esquemas de opressão. É preciso pensar o profissional educador como agente de transformação da sociedade, com a capacidade de formular pensamentos gerais e abstratos a partir de problemas concretos, com competência técnica, política e científica na área de sua especialidade. 6

7 Baseadas no texto de PIMENTA (2000), observamos os principais pontos de formação do profissional da educação; seus saberes, seu perfil, indivíduo capaz de formar e transformar outros vários indivíduos. O conceito do trabalho docente é a práxis em que a unidade teoria e prática se caracteriza pela ação-reflexão; só pode ser considerado no contexto da organização escolar e da organização do trabalho no modo de produção, no caso, capitalista; só pode ocorrer no processo de elaboração do seu conceito, que emerge após estudo da sua gênese, de suas condições históricas gerais (o trabalho de forma histórica) e particulares (o cotidiano da ação docente) (AZZI, 1994) O saber é variável de acordo com o comprometimento do professor e sua qualificação, quer dizer, consciência de sua práxis. Deve-se pensar também que, um curso de formação de professores não se efetua no vazio, devendo estar vinculado a uma intencionalidade, a uma política, a uma epistemologia e a pesquisas aprofundadas dos saberes pedagógicos. A formação de professores desvinculada de um projeto político só pode caracterizar uma concepção extremamente pragmatista reprodutivista e tecnicista da ação docente. No capitalismo, os educadores são considerados reprodutores, por não produzirem capital direto e sim, indireto através do conhecimento. Contudo, a educação faz parte do contexto social, do tempo, dos valores, das condições materiais e dos acontecimentos históricos em que se encontra e aos quais se integram (LOPES, 1995). Frente a estas indignações, nos deparamos com pedagogos nas escolas, nas salas de aula, tentando educar, tentando ensinar, tentando construir. Enquanto isso, as diversas instâncias educativas da sociedade, sem qualquer intencionalidade explícita, estão negligenciando a educação. Observando este grande paradoxo do nosso momento sócio-histórico, acreditamos que a convocação de pedagogos para atuar nas diversas instâncias sociais fora de esfera escolar, mas que possuam um forte potencial educativo, é de fundamental importância. Pois, caberá a este pedagogo, profissional formado na dimensão da compreensão e transformação da práxis 7

8 educativa, redirecionar em possibilidades educativas as diversas instâncias educacionais da sociedade. A formação acadêmica do pedagogo se dá para o Magistério, Administração, Orientação e Supervisão escolar. Ser professor é uma aprendizagem que se dá por meio de situações práticas que sejam efetivamente problemáticas, o que exige o desenvolvimento de uma prática reflexiva competente (MIZUKAMI E REALI, 2002: p.207) O curso deverá formar o pedagogo que tem no fenômeno educativo ou na prática pedagógica intencional ocorrido dentro ou fora do sistema escolar ou seu eixo fundamental de atuação. Esse profissional deve ter conhecimento e competências para entender, analisar, efetivar, diagnosticar, redefinir a prática pedagógica, enquanto atividade criadora e comprometida, que possa levar o ser humano a realizar suas potencialidades e atingir a plenitude da cidadania (Relatório do Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores, 1998) Será que, ao considerarmos a similaridade professor-pedagogo, não estamos caindo na mesma armadilha histórica de, ao limitar a Pedagogia à docência, estarmos fechando as portas da investigação sobre a prática docente, simplificando sua complexidade e descontextualizando-a de seu fazer histórico-científico? LIBÂNEO e PIMENTA (1999) respondem muito bem, quando argumentam que reduzir a ação pedagógica à docência é produzir um reducionismo conceitual, um estreitamento do conceito de pedagogia. 3.2 O Pedagogo e a Gestão de Pessoas Ao falarmos do trabalho na área de Gestão de Pessoas nas empresas, podemos citar as principais atividades desenvolvidas por esta: análise, planejamento e alocação das necessidades de pessoal na organização, avaliação do desempenho de pessoal, desenvolvimento de pessoal e melhoria do ambiente de trabalho e o estabelecimento e manutenção de efetivas relações no trabalho. Essas atividades têm objetivos como: atrair candidatos potencialmente qualificados, proporcionar condições para motivar as pessoas a 8

9 obterem bons desempenhos e de desenvolver de forma apropriada e manter as pessoas na organização. Outras possibilidades do órgão de Gestão de Pessoas ou Recursos Humanos é de suprir os serviços que os demais órgãos das empresas necessitam no dia a dia, tais como: processo de admissão e demissão, recrutamento, seleção, treinamento... (CHIAVENATO, 1999; p.136). Vivemos num mundo globalizado, onde a inserção de novas tecnologias e a competitividade acirrada estão presentes, onde a busca por profissionais qualificados, reflexivos se torna cada vez maior, onde as empresas passam a conviver com um mercado oscilante, vulnerável e imprevisível. Os funcionários, nesse contexto, tendem a conviver com o fantasma do desemprego estrutural, com a extinção de postos de trabalho, com a exigência de uma maior qualidade e produtividade, que pode levá-los inclusive, à exaustão. Frente a esses desafios, pergunta-se: que tipo de profissional pode se enquadrar no perfil que as empresas buscam hoje para auxiliar na reorganização de seus espaços, considerando a emergência dos novos paradigmas do mundo do trabalho? Este profissional deve ter uma formação mais horizontalizada, ou seja, deve ser um agente voltado para o desenvolvimento do ser humano como um todo, realizado nos seus aspectos psicológico, sociológico, econômico e político. Para que tal desafio seja posto em prática é necessário que os cursos de Pedagogia ofereçam uma formação também direcionada para essas novas demandas, para o novo campo de atuação que emerge para esse profissional. A atuação do pedagogo nas empresas é, entre outras, a de ser o mediador e o articulador de ações educacionais na administração de informações dentro do processo contínuo de mudanças e de gestão do conhecimento. Gerenciar processos de mudança exige novas posturas e novos valores organizacionais, características fundamentais para empresas que pretendem manter-se ativas e competitivas no mercado. Dessa forma, entendemos que o pedagogo passa a ter uma função especial e primordial a desempenhar: passa a ser o motivador, o articulador, o mediador entre as diferentes instâncias do sistema organizacional, visando o desenvolvimento de novas competências com o intuito de atender as demandas do mercado, mas também e talvez a principal o crescimento 9

10 pessoal/profissional dos funcionários. Esse crescimento acontece através da aquisição de novos conhecimentos que lhes são proporcionados no próprio local de trabalho. O Pedagogo deve interagir, ouvir e interpretar as necessidades dos componentes desse espaço onde acontece o trabalho em equipe. Assim, entendemos que o profissional de educação que atua na área de Gestão de Pessoas, direciona os seus conhecimentos para os colaboradores da empresa com o objetivo da melhoria de resultados coletivos. Desenvolvendo projetos educacionais, selecionando e planejando cursos de aperfeiçoamento e capacitação, representando a empresa em negociações, convenções, simpósios, realizando palestras, aportando novas tecnologias, pesquisando a utilização e a implantação de novos processos, avaliando desempenho e desenvolvendo projetos para o treinamento dos funcionários. A sociedade solicita que a educação forme seres humanos capazes de criar e oferecer respostas aos desafios que diferentes contextos políticos e sociais produzem. Neste sentido, a tarefa da educação é inserir pessoas nos avanços civilizatórios e humanos, bem como nos desafios do mundo contemporâneo. Portanto, a sua tarefa reside na garantia de apropriação dos instrumentos e instruções necessários para a capacidade de refletir e gerar soluções adequadas e saudáveis à contemporaneidade, baseada na perspectiva do desenvolvimento pessoal. Reconhecendo a necessária transição da sociedade de informação para a sociedade do conhecimento, as empresas estão investindo de forma enfática na educação continuada com o objetivo de desenvolver nos seus colaboradores as competências compatíveis com as novas configurações do processo produtivo. Diante do exposto, entendemos que torna-se essencial refletir sobre as possibilidades do campo de atuação da Pedagogia, a ciência da prática educativa, quanto ao desenvolvimento das pessoas no mundo do trabalho. Apresenta-se, então, amplo campo de trabalho para o Pedagogo, pois este profissional possui possibilidades de impulsionar o crescimento dos profissionais da empresa, tanto individualmente quanto coletivamente. 10

11 4. METODOLOGIA Para a realização deste estudo, fizemos um levantamento bibliográfico acerca do papel do pedagogo com diferentes atuações no campo educacional, visando atingir os objetivos da nossa pesquisa, tratando questões como: as funções, atividades, dificuldades e a importância do pedagogo no espaço nãoescolar, mais precisamente, na área de Gestão de Pessoas. Para isso, selecionamos autores como: PIMENTA (2000), AZZI (1997), LIBÂNEO (1998), CHIAVENATO (1999), MIZUKAMI (2002), entre outros. Buscamos compilar os conceitos básicos abordados por esses autores acerca do que seria a pedagogia e a função do profissional dessa área. Assim, sistematizamos as teorias para o nosso trabalho, com o objetivo de trazer o embasamento teórico que sustente a nossa pesquisa. Após as leituras, buscamos informações que achamos mais importantes e interessantes, esclarecendo melhor os nossos questionamentos a respeito do tema. Para fundamentar o nosso trabalho, com base nas leituras e nossos questionamentos sobre o tema, optamos por trabalhar com o modelo qualitativo de pesquisa, que segundo LUDKE (1986) supõe o contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada, através do trabalho intensivo de campo, rico em dados descritivos e focalizando a realidade de forma contextualizada. Por isso, entendemos que este tipo de pesquisa melhor se adequa a compreensão do trabalho que vem sendo construído, pois possui características que utilizam uma grande diversidade de instrumentos e procedimentos de coleta de dados. Para a realização da coleta de dados, escolhemos o estudo que caso, que segundo GOODE E HATT (apud Ludke, 1968) proporciona estudar algo singular, uma vez que é bem delimitado e tem seus contornos definidos; a entrevista semi-estruturada e a análise documental. Para LUDKE (1986), a entrevista é um instrumento básico para a coleta de dados, sendo muito importante que haja uma interação entre o entrevistador e o entrevistado. A entrevista tem a capacidade de permitir a captação da informação desejada, devendo estar bem organizada. A entrevista semiestrutrada se desenrola a partir de um esquema básico, sem tanta rigidez, permitindo que o entrevistador possa fazer adaptações. 11

12 A análise documental, segundo CAULLEY (apud Ludke, 1981) busca identificar informações factuais nos documentos a partir de questões ou hipóteses de interesse. Pois, entendemos que os documentos constituem uma fonte de onde podem ser retiradas evidências que fundamentam afirmações e declarações do pesquisador por se tratar de uma técnica explanatória e indica problemas que devem ser mais explorados através de outros métodos. O campo selecionado para a coleta são três empresas que atuam em diferentes segmentos: um hemocentro, uma empresa municipal de informática e uma faculdade da rede particular de ensino, e que possuem em seu departamento de Gestão de Pessoas, profissionais de Pedagogia. Para a coleta de dados nestes ambientes, elaboramos um roteiro para a entrevista onde será, posteriormente, analisado. 5. ANÁLISE DAS ENTREVISTAS Neste item, a partir das pesquisas, leituras e entrevistas realizadas buscaremos fazer uma análise dos pontos que se destacaram para o alcance dos nossos objetivos, que consistem no conhecimento da atuação do pedagogo no ambiente extra-escolar, mais precisamente na área de Gestão de Pessoas dos espaços empresariais. Para isso, faz-se necessário, inicialmente, uma breve apresentação das instituições onde estão inseridos os Pedagogos. Em seguida, será feita a análise das entrevistas realizadas nestas instituições acerca do papel do pedagogo na prática fora do espaço escolar. 5.1 As organizações observadas A realização deste estudo se deu a partir da observação, análise documental e entrevista em três instituições que atuam em diferentes segmentos nas cidades do Recife e Jaboatão dos Guararapes. A primeira instituição a ser observada trata-se de um hemocentro, criado em 25 de novembro de É uma organização de caráter científico, educacional e assistencial que está vinculada à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Pernambuco. Sua atuação se dá nos segmentos de Hematologia e Hemoterapia, através da produção científica, formação qualificada de recursos humanos e prestação de serviços especializados. 12

13 Conta ainda com um hospital para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao tratamento hematólogico, dispondo de quarenta leitos, serviço ambulatorial, serviço de pronto atendimento, hospital-dia, serviço odontológico e acompanhamentos fisioterápico e psicológico, bem como terapia transfusional para os portadores de hemopatias. O pedagogo entrevistado é responsável pela preparação de programas de treinamento, de avaliação de desempenho, acompanhamento de estagiários e elaboração de programa de estágio. A segunda instituição é uma faculdade da rede particular de ensino, fundada em 1998, está situada na cidade de Jaboatão dos Guararapes e oferece os cursos de Direito, Administração com habilitação em Marketing, Administração com habilitação em Análise de Sistemas e Ciência da Computação. O Pedagogo entrevistado trabalha basicamente com o desenvolvimento organizacional, através de elaboração de projetos que visem o desenvolvimento da faculdade e seleção de funcionários. A terceira e última instituição é uma empresa pública subordinada à Secretaria de Finanças da Prefeitura Municipal do Recife, cujo objetivo é a otimização e a agilização dos sistemas de informação da Administração Municipal, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população. A empresa tem por objetivo propor e gerenciar as políticas de Tecnologia da Informação para a Cidade de Recife e prover, com qualidade, as soluções em Tecnologia da Informação para a administração da cidade e a democratização dos meios de acesso à informação. O pedagogo entrevistado atua na coordenação e elaboração de projetos de promoção social para das cooperativas da prefeitura do Recife e da própria empresa, recrutamento e seleção de pessoal. 5.2 O papel do pedagogo na prática fora do espaço escolar No concernente às experiências profissionais que os entrevistados possuem no espaço extra-escolar, observamos que são bastante amplas, desde a sua formação inicial passando pela formação continuada, que é a base do seu trabalho teórico. Mesmo com a maioria dos profissionais de Pedagogia com pouca ou quase nenhuma informação a respeito do ingresso na área de Gestão de 13

14 Pessoas e até mesmo que tipo de trabalho podem desempenhar, dois dos nossos três entrevistados afirmaram ter conhecimento da atuação do Pedagogo nesta área antes mesmo do ingresso no Curso de Pedagogia. Relataram também, dificuldades encontradas durante a sua formação para a atuação nessa área específica. (...) o que eu sei sobre a atuação na área vem da minha experiência, mesmo sabendo durante o curso de graduação que poderia atuar fora da escola isso não foi vivenciado de fato durante a minha formação...era apenas uma possibilidade muito distante (...). (entrevista 1) (...) apesar ouvir falar durante o curso de graduação que o Pedagogo poderia atuar fora da sala de aula, essa idéia era muito vaga, pouco respaldo teórico se dava...tive que ir atrás, perguntando aos professores, porque se fosse depender do conteúdo da faculdade sairia sem saber de nada sobre essa área. (entrevista 3) Apenas um dos entrevistados afirmou ter conhecimento da atuação do Pedagogo na área de Gestão de Pessoas durante a sua formação acadêmica, embora já tivesse trabalhado nessa área antes de iniciar o curso de Pedagogia. (...) eu só soube que Pedagogo poderia atuar nessa área quando já estava na faculdade e vi que o curso oferecia algumas cadeiras voltadas à área de Recursos Humanos.(entrevista 2) Diante das falas dos entrevistados, observamos que mesmo que o curso de graduação em Pedagogia não ofereça uma boa quantidade de disciplinas voltadas à área de Gestão de Pessoas, em geral, o curso favoreceu essa atuação, principalmente, na relação interpessoal, uma vez que os conteúdos trabalhados durante o curso colaboram na percepção do quanto este tipo de relação é necessária e fundamental para se trabalhar em equipe. A importância da liderança, do equilíbrio nas relações e da educação, no sentido do ensinoaprendizagem, estão direta e indiretamente ligado ao desenvolvimento de pessoal. Através das entrevistas, podemos observar que cada um dos entrevistados tem em seu cotidiano funções específicas, tendo um diferente papel no desenvolvimento de pessoal. O entrevistado 1 trabalha diretamente com o treinamento e desenvolvimento dos funcionários, desde quando participou de uma seleção interna e foi convidado a assumir o setor de treinamento, onde anteriormente trabalhava como auxiliar administrativo e a 14

15 partir de uma ascensão profissional passou a ter a oportunidade de ser o responsável pelo desenvolvimento dos funcionários, organizando cursos, palestras e capacitações para grupos específicos. O entrevistado 2 faz o acompanhamento do desenvolvimento de pessoal, pois por ser novo no setor, ainda não atua nos treinamentos, que atualmente vem sendo realizado por terceiros, uma vez que até o momento não havia um pedagogo no setor com a visão e preocupação no desenvolvimento dos funcionários e os administradores ainda não despertaram para essa importância e necessidade. O terceiro entrevistado atua na coordenação de projetos de promoção social e também na elaboração de programas para cursos específicos para entidades da prefeitura do Recife e da própria empresa. (...) treinei alguns funcionários da coordenação. Por enquanto ainda não sou responsável pelo treinamento dos funcionários dos outros setores, porque assumi a pouco tempo, mas pretendo assumir logo essa responsabilidade, pois acredito que isso não pode ser de responsabilidade de qualquer um, de uma pessoa sem preparo (...). (entrevista 2) As experiências, funções e capacitações dos pedagogos entrevistados na área de Gestão de Pessoas variam; um deles possui anos de experiência, especializações e responsabilidade com todo treinamento, enquanto outro entrevistado está começando a sua carreira profissional e ainda não assumiu tantos papéis, mas está tentando conscientizar o setor em que trabalha da importância do treinamento. Observamos ainda, que o cotidiano da área de Gestão de Pessoas de uma empresa, em geral, caracteriza-se na variação de intensidade em cada função: contato com instrutores, planejamentos para treinamento, avaliação de desempenho, recrutamento, seleção e desenvolvimento de seus funcionários. Diante dos relatos, torna-se claro como o fato de ser educador/pedagogo faz com que tenhamos consciência da importância do desenvolvimento pessoal e percebamos como a educação para o trabalho são importantes e fundamentais para o crescimento de uma empresa e para manutenção de sua qualidade, sendo indispensável para esse crescimento que a educação e o trabalho caminhem juntos. (...) você não imagina o quanto é maravilhoso proporcionar aprendizado para as pessoas e em seguida verificar os resultados. (entrevistada 1) 15

16 (...) e eu que achava que o curso não tinha nada a ver com a área de Gestão de Pessoas; hoje percebo como a minha formação ajuda no meu modo de atuar e de ver o setor e, principalmente, no tratamento que dou aos funcionários (...) (entrevista 2) Ao questionarmos os entrevistados sobre as dificuldades enfrentadas no exercício das suas funções, constatamos que esses problemas possuem causas distintas e que variam de instituição para instituição. O entrevistado 1 afirma que a maior dificuldade encontrada é no concernente aos conflitos nas relações interpessoais, na falta de preparo das gerências, que têm por hábito restringir ao treinamento a solução dos conflitos existentes entre colaboradores e gerentes, ou seja, há um despreparo desses gestores acerca do real papel do treinamento e a sua importância para o desenvolvimento da organização. A fala do entrevistado 1 leva-nos a supor que a importância dada à educação como prática social, na relação com o outro, no processo de ensinoaprendizagem, quer no ambiente formal ou informal, é reflexo da sua formação acadêmica, na busca de soluções para a resolução das dificuldades citadas anteriormente e também no aprofundamento de conhecimentos que favoreçam a sua atuação. O entrevistado 2 relata que a sua maior dificuldade está em dar um novo perfil à área de Gestão de Pessoas, que comumente é vista apenas como o setor pessoal da organização, uma vez que não possui apoio dos gestores da organização, cabendo-lhe toda a responsabilidade na tentativa de humanizar este setor e promover o desenvolvimento da organização. As dificuldades relatadas pelo entrevistado 2 remetem a sua falta de preparo para o gerenciamento das atividades que propôs, pois o entendimento teórico na área de Gestão de Pessoas não fornece subsídios para pôr em prática a proposta de humanização deste setor. A falta de embasamento teórico reflete a sua formação acadêmica que não apresentou possibilidades de preparar o profissional para o gerenciamento de tais dificuldades. Pois, espera-se que o profissional da área de Gestão de Pessoas saiba comunicarse de maneira eficaz e eficiente com os seus superiores, assim como os colaboradores da organização, público externo e demais participantes da organização. 16

17 O entrevistado 3 pontua o fator político como o principal empecilho ao desenvolvimento das atividades dentro do setor, uma vez que todos os programas, calendários e projetos elaborados pela área de Gestão de Pessoas deveriam atender ao perfil da empresa, o que não ocorre. Pois atendem diretamente as prioridades e mudanças políticas, o que atrapalha o bom andamento das atividades. Diante do exposto pelo entrevistado 3, constatamos a existência de fatores que vão além das suas habilidades e competências, limitando a atuação profissional à obediência, à hierarquia política. Entendemos que é durante a formação inicial que deve ser dado ao profissional de Pedagogia meios que o possibilitem a negociar, gerenciar as dificuldades e os processos burocráticos e hierárquicos dentro da organização, visando dessa forma, fundamentar as suas funções, decisões burocráticas e políticas. Por outro lado, essas dificuldades reforçam o que LIBÂNEO (2002) ressalta sobre os problemas enfrentados na atuação nesses espaços educativos não-escolares, justificando a necessidade de uma formação que não seja voltada e direcionada exclusivamente a sala de aula, ou seja, essencialmente à docência, uma vez que o mercado e campo de atuação são bastante extensos. Concordamos, então, com o autor quando este afirma que não há uma forma única e nem um único modelo de educação, sendo de extrema importância o preparo dos pedagogos para a sua atuação fora da sala de aula. Quando questionados sobre a importância do seu trabalho para o desempenho da empresa, os entrevistados foram enfáticos ao afirmar que a Pedagogia está diretamente relacionada à área de Gestão de Pessoas. (...) algumas pessoas podem achar que essas duas áreas não têm nenhum tipo de relação, mas elas têm sim porque a essência da área de Gestão de Pessoas é a educação para o trabalho (...). (entrevista 1) (...) acho que só o Pedagogo é capaz de saber da importância que a educação tem para o desenvolvimento do ser humano, e nas empresas isso não é diferente, pelo contrário, acho que educar adultos para o trabalho e para os relacionamentos no trabalho é bem mais difícil que alfabetizar (...). (entrevista 2) Educar não é o mesmo que ensinar! E quem, além do Pedagogo é capaz de entender isso? Por isso acho que a presença de um pedagogo dentro da área é indispensável para o bom funcionamento da organização (...). (entrevista 3) 17

18 Por fim, os entrevistados relataram que a formação inicial, dentro do curso de graduação, contribuiu para a sua prática na área de Gestão de Pessoas no concernente à formação de um profissional reflexivo, dinâmico, equilibrado, capaz de facilitar as relações interpessoais, mas que o conteúdo teórico abordado durante a formação deixa a desejar, partindo do aluno o interesse em buscar aprofundamento nessa área para o seu exercício profissional, uma vez que o curso indica a possibilidade, mas não o encaminha para atuar nessa prática. (...) senti muita falta durante a faculdade de conteúdos teóricos sobre a área de Gestão de Pessoas, o que me ajudou muito a trabalhar nessa área foram os conhecimentos sobre o processo de ensino-aprendizagem, que adaptei ao meu cotidiano (...). (entrevista 1) (...) passei a ver a pessoa, o ser humano e despertou em mim a importância da relação com o grupo (...) também me proporcionou facilidade nas diversidades de atuação (...). (entrevista 2) (...) o curso me preparou para aprender a lidar com pessoas, saber dos seus limites e respeitar o seu tempo...as pessoas são diferentes, as necessidades e desejos também e aprender a lidar com isso todos os dias é um aprendizado constante (...). (entrevista 3) Diante do exposto, a existência da atuação de pedagogos na área de Gestão de Pessoas, desempenhando atividades educativas a partir de aspectos e conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação em Pedagogia é fato. Porém, salientamos que muito embora a atuação do pedagogo nesse campo de trabalho seja possível, e aqui falamos por experiência própria, é necessário uma maior ênfase a essa oportunidade. Pois, na faculdade diz-se que este tipo de atuação existe, porém, muito pouco é feito para que isso se torne uma opção concreta, uma vez que durante todo o Curso de Pedagogia, vivenciamos a possibilidade dada a esse tipo de atuação apenas na disciplina eletiva de Recursos Humanos. Acreditamos ser de suma importância a introdução de disciplinas e debates sobre a amplitude do conceito de Pedagogia, favorecendo, assim, uma ampliação da visão da ação pedagógica do profissional de Pedagogia. Não queremos com este estudo diminuir a importância da docência, mas apenas 18

19 divulgar as oportunidades existentes fora do ambiente escolar e expandir o espaço de atuação do Pedagogo. Nesse sentido, a busca de melhores escolhas para a realização do processo educativo, no que se refere aos seus fins, essa reflexão e adequação devem estar voltadas à sua significação para uma determinada realidade, à sua sistemática, procedimentos e suas condições de realização. (SILVA apud PIMENTA, 2002). A partir de pesquisas realizadas, constatamos o surgimento de cursos na área de educação voltados à atuação nas empresas, como os cursos de Pedagogia Empresarial, que é uma maneira de conquistar a especialização e conhecimentos necessários para esse mercado de trabalho, já que isso não é oferecido de forma abrangente na grade do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco. Nesse sentido, existem outras instituições acadêmicas como: UNIFOR- MG, UNICAM Universidade Cândido Mendes, UNIGRANRIO, SIMONSEN e UNICESP, que oferecem o curso de pós-graduação em Pedagogia Empresarial e desenvolvem esta visão mais ampla para a atuação do Pedagogo na sociedade. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Iniciamos este estudo com o objetivo de analisar a atuação do pedagogo nos espaços extra-escolares, mais precisamente na área de Gestão de Pessoas, e demonstrar o quanto o mercado de trabalho é amplo e não se restringe a sala de aula, oferecendo mais uma oportunidade para aqueles que assim como nós, não querem limitar o seu campo de atuação à docência. É comum saber que o mercado de trabalho para Pedagogo em empresas não é muito conhecido, até mesmo porque muitos administradores e empresários não reconhecem ainda, como deveriam, a importância do desenvolvimento do seu pessoal e de como o pedagogo pode contribuir para o seu sucesso. O mercado está começando a reconhecer a importância da educação no trabalho devido às necessidades geradas pela globalização e pela competividade, fato que aos poucos vem ampliando o campo de atuação em espaços extra-escolares. Dissolvendo assim, a forma de relacionar 19

20 exclusivamente a Pedagogia como formação para professores das séries iniciais, uma vez que o curso oferece fundamentações teórica, científica e técnica para os interessados em aprofundar-se na teoria da Pedagogia e no exercício de diversas atividades, não apenas na sala de aula, mas também gestão, atividades ligadas ao âmbito empresarial, planejamento de políticas educacionais, assessoria didático-pedagógica e outras. Os desafios da área de Gestão de Pessoas, como: a concepção mecanicista do trabalho, a iniciativa de humanização das relações de trabalho, a formação profissional como diferencial competitivo, planejamento e desenvolvimento humano na perspectiva educativa, tendem a ser mais bem trabalhados com a experiência do profissional de educação. Concluímos, então, que a educação é a força catalisadora para proporcionar às organizações o desenvolvimento pessoal e profissional desejável para alavancar o seu sucesso, e o Pedagogo será um consultor interno das organizações que buscam qualidade, desenvolvendo seus potenciais humanos, através do recrutamento, seleção de funcionários e demais ferramentas adequadas à área de Gestão de Pessoas. BIBLIOGRAFIA AZZI, Sandra. Trabalho docente: autonomia didática e construção do saber pedagógico. In: PIMENTA (org). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo. Cortez, BRANDÃO, Carlos R. O que é Educação. São Paulo. Brasiliense, CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro. Campus, GHIRARDELLI, Paulo. O que é pedagogia. São Paulo. Ed. Brasiliense, LIBÂNEO, José C. Pedagogia e pedagogos para quê? São Paulo. Cortez,

21 MIZUKAMI, Maria das Graças e REALI, Aline Maria. Formação de professor, práticas pedagógicas e escola. São Carlos. Ed. UFS, PIMENTA, Selma. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo. Cortez,

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