FACULDADE DECISÃO NEDE NÚCLEO DE ESTUDOS DIRIGIDOS E ESTÁGIOS

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1 1 FACULDADE DECISÃO NEDE NÚCLEO DE ESTUDOS DIRIGIDOS E ESTÁGIOS Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos Manual para subsidiar a confecção de trabalhos acadêmicos na Faculdade Decisão, em seus diversos cursos. NEDE FLORIANÓPOLIS/SC 2012

2 Não existe método infalível, nem tampouco padrões ou diretrizes preestabelecidas que se adaptem a qualquer situação; sempre ocorrerá a incidência de elementos pessoais próprios a cada pesquisador que lhe indicarão caminhos específicos de ação. (LEITE, 2000, p.18) 2

3 3 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO SUGESTÃO DE SITES PARA PESQUISA CONHECIMENTO E CIÊNCIA CONHECIMENTO DO TIPO SENSO COMUM CONHECIMENTO FILOSÓFICO CONHECIMENTO TEOLÓGICO OU RELIGIOSO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Características do conhecimento científico TRABALHOS ACADÊMICOS REDAÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS RECOMENDAÇÕES INICIAIS QUALIDADES DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DELIMITAÇÃO PRECISA RELEVÂNCIA TEMÁTICA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CLAREZA NOS PROCEDIMENTOS RIGOR DOCUMENTAL ORGANIZAÇÃO LÓGICA ESTILO APURADO FALHAS COMUNS NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Falta de Clareza nos propósitos Falta de originalidade do material Má organização do material expositivo Repetição de palavras, conceitos e informações Desatualização bibliográfica Excessiva dependência das fontes Incorreção ou incoerência no sistema de referenciação das fontes... 24

4 Dimensão excessivamente longa de títulos de capítulos ou tópicos Inadequação da definição de termos PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO Escreva para ser lido Procure o melhor modo de comunicar suas idéias Seja original Cultive a simplicidade Qualidades a serem alcançadas Clareza - escreva para ser entendido Concisão - procure dizer o máximo no mínimo Correção - escreva em português Precisão - seja preciso nas palavras e nos conceitos Consistência - mantenha coerência nos termos Contundência - Provoque o leitor Originalidade - seja original Correção política - escreva de modo politicamente correto Fidelidade - seja honesto com o assunto, com as fontes e com o leitor Para escrever melhor A escolha das palavras Grafias especiais OUTROS CUIDADOS CUIDADO COM ESSAS PALAVRAS E EXPRESSÕES A PESQUISA ELEMENTOS DA PESQUISA A ESCOLHA DO TEMA O problema de pesquisa Formulação de hipóteses DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS... 44

5 Objetivos gerais Objetivos específicos DICAS PARA REDAÇÃO DA REVISÃO DE LITERATURA: JUSTIFICATIVA DO TEMA REFERENCIAL TEÓRICO REVISÃO DA LITERATURA METODOLOGIA CRONOGRAMA E ORÇAMENTO PROJETO DE PESQUISA ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA Ordem dos trabalhos acadêmicos PARTE EXTERNA Capa Lombada PARTE INTERNA Elementos Pré textuais Folha de rosto Anverso Verso Errata (Elemento opcional) Folha de aprovação Dedicatória Agradecimento Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista se símbolos... 70

6 Sumário Elementos textuais Elementos pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo Índice REGRAS DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS FORMATO MARGEM ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO MARGEM ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO NOTAS DE RODAPÉ INDICATIVOS DE SEÇÃO Títulos sem indicativo numérico Elementos sem título e sem indicativo numérico Paginação Numeração progressiva CITAÇÕES SIGLAS EQUAÇÕES E FÓRMULAS ILUSTRAÇÕES Tabelas CONFIGURAÇÕES Configuração do papel Fonte Margens... 84

7 7 8.4 Espacejamento/Espaçamento Nota de rodapé Citações Números de página Sumário ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS Elaboração Formas de entrada Autores pessoais Autoria desconhecida Entidade coletiva Congressos, conferências, simpósios, seminários e outros Entrada por título Edição Local Editora Data Regras gerais de apresentação Modelos de referências Monografia no todo Monografia no todo em meio eletrônico Parte de monografia Capítulo com autoria própria Capítulo sem autoria própria Partes de monografia em meio eletrônico Evento como um todo Evento como um todo em meio eletrônico Trabalho apresentado em evento Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

8 Teses, dissertação e monografia Documento jurídico Legislação Jurisprudência (decisões judiciais) Publicação periódica Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico Artigo e/ou matéria de jornal Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico Normas técnicas Patentes Bíblia Bíblia no todo Parte de Bíblia Verbetes de enciclopédias e dicionários Verbetes em meio eletrônico Separatas Resenha ou recensão de livro Relatórios Entrevistas Entrevista gravada (disco, CD, cassete, rolo, etc.) Resumo (Abstract) Trabalhos não publicados Bula de remédio Catálogos de exposições Programas de espetáculos Filmes Imagem em movimento (DVD, filme, videocassete, etc.) Material cartográfico (atlas, globos, mapas)

9 Mapa Material iconográfico (pinturas, fotos, gravuras, slides, transparências etc.) Microformas (microfichas e microfilmes) Discos (vinil e CD) Fita cassete Partituras Material tridimensional (esculturas, maquetes, objetos de museu, fosséis, entre outros) Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico Apostila CITAÇÃO (ABNT NBR 10520/2002) Regras gerais de apresentação Citações diretas Citações indiretas Citações de citações Supressões, interlocuções, comentários, ênfase ou destaque Sistema de chamada Sistema numérico Sistema autor-data Notas de rodapé Notas de referência Notas explicativas REFERÊNCIAS APÊNDICE A Procedimentos após a defesa APÊNDICE B - Esquema de estrutura dos trabalhos acadêmicos (Texto corrido) APÊNDICE C - Esquema de estrutura dos trabalhos acadêmicos (artigo) APENDICE D - FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

10 10 1 APRESENTAÇÃO Em um curso de nível superior, a perspectiva é de o estudante ampliar e produzir conhecimentos, o que não pode ser feito de qualquer forma, ou seja, dizer ou fazer qualquer coisa de qualquer maneira. Com o objetivo de contribuir para que você enfrente o desafio de saber-fazer os seus trabalhos neste nível de ensino, este Manual tem a responsabilidade de lhe fornecer um conjunto de diretrizes básicas, recursos metodológicos, e explicações que irão orientá-lo. Não temos a pretensão de abranger todas as questões envolvidas na Metodologia Científica, trata-se de um Manual para consulta por parte dos estudantes dos cursos de graduação, na elaboração dos Projetos de Pesquisa e dos Trabalhos de Conclusão de Curso TCC (Monografia ou Artigo Científico), a serem apresentados à Faculdade Faculdade Decisão. Baseado nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, buscou-se a simplificação e a padronização de caráter acadêmico-científico.

11 11 DECÁLAGO DO PESQUISADOR (AZEVEDO, 2000, p.8-9) I. Não cobiçaras o tema do teu próximo, porque a grama do jardim do teu vizinho não é mais verde. II. III. IV. Não pesquisarás o que está apenas na tua cabeça, a menos que o estudo seja precisamente sobre ela. Não investigarás tem sem fonte, porque a tua tarefa é fazer os dois e comunicarem. Não te perderás em meio à falta ou ao excesso de planejamento, a menos que a tua genialidade te permita prescindir dele. V. Não desprezarás a rotina, porque ela pode te liberar para o exercício da criatividade. VI. VII. VIII. IX. Não menosprezarás as normas, a menos que pretendas transformá-la. Não te julgarás incompetente, porque não és, até prova em contrário. Não escreverás uma obra-prima, a menos que estejas maduro para produzi-la. Não farás uma colcha-de-retalhos, porque és capaz de um trabalho verdadeiramente intelectual. X. Não ignorarás os teus leitores, a menos que te aches mais importante do que eles.

12 SUGESTÃO DE SITES PARA PESQUISA Este endereço é do SCIELO em português. Um portal que dá acesso a várias revistas acadêmicas. Esse site é ótimo porque é possível ter acesso a vários artigos sobre o mesmo assunto, mesmo que estejam em revistas diferentes e além do resumo é possível ler o artigo na integra com acesso online. Site da Biblioteca da USP. Disponibiliza banco de teses e dissertações na integra com acesso online. Este site é da Revista de Administração de Empresas. Mas a versão na internet só permite aceso aos resumos dos artigos. Revista de Administração da USP, acesso aos resumos. REAd - Revista Eletrônica de Administração, publicada pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponibiliza os artigos na integra com acesso online. Revista de Administração Contemporânea. Disponibiliza os artigos na integra com acesso online. Neste site você encontra vários tipos de obras, inclusive monografias, dissertações e teses na integra com acesso online. Neste site você encontra vários tipos de obras, inclusive monografias, dissertações e teses na integra com acesso online. Na Biblioteca da nossa Faculdade é possível ter acesso as seguintes revistas científicas na área da administração: RAP Rio de Janeiro Revista de Administração Pública (Fundação Getulio Vargas) RAC Revista de Administração Contemporânea RAE _ Revista de Administração de Empresas RAUSP - Revista de Administração da USP Revista ADMpg Gestão Estratégica (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) Comunicação, Mídia e Consumo (Escola Superior de Propaganda e Marketing - São Paulo) Revista da FAE (Centro Universitário Franciscano Curitiba) RBRS Revista Brasileira de Risco e Seguro (Fundação Escola Nacional de Seguros) Revista da UNIFEBE (Centro Universitário de Brusque)

13 13 2 CONHECIMENTO E CIÊNCIA O ser humano parece ser o único animal, pelo que se sabe, que tem consciência de sua existência e das relações sociais que o cercam, aliás, se torna humano a medida que estabelece relações com os outros. Por ser existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindo-lhes significação. Portanto, cria intelectualmente representações da realidade e a essas representações chamamos conhecimento. Por relacionar-se com o mundo de diferentes formas de vida, o homem utiliza-se de diversas formas de conhecimentos, por intermédio dos quais evolui e faz evoluir o meio em que vive, trazendo contribuições para a sociedade. Dentre esses conhecimentos encontra-se o: Senso Comum; Filosófico; Teológico religioso e o Científico. 2.1 CONHECIMENTO DO TIPO SENSO COMUM É a forma mais usual de conhecimento, também chamado de ordinário, comum, vulgar ou empírico. É um conhecimento adquirido através das experiências vividas e acumuladas por nós, no nosso dia-a-dia, independente de métodos ou pesquisa. Ele é transmitido de geração para geração por meio da educação informal, por tradição, herdado dos antepassados, e cada realidade possui o seu senso comum, de acordo com o seu tempo. Por ser empírico, as ideias que temos em relação ao mundo, são construídas sem questionamentos. Por ser fragmentado (porque difuso, assistemático) e não ser crítico, ele, em geral, não explica a origem ou razão dos fatos, ou seja, é adquirido sem aplicação de um método e sem se haver refletido sobre algo. O Senso comum caracteriza-se por ser: Superficial, isto é, conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas. Expressa-se por frases como porque o vi, porque o senti, porque o disseram, porque todo mundo o diz ; Sensitivo, ou seja, referente à vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária;

14 14 Subjetivo, pois é o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos, tanto os que adquire por vivência própria quanto os que se adquire por ouvir dizer ; Assistemático, pois esta organização das experiências não visa a uma sistematização, nem na forma de adquiri-las, tampouco na tentativa de validá-las; Acrítico, pois verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma forma crítica. 2.2 CONHECIMENTO FILOSÓFICO No conhecimento filosófico, a reflexão sobre a realidade é orientada pela razão. O conhecimento filosófico busca dar respostas às grandes indagações da humanidade, porém o seu fundamento é a construção lógica de argumentos e raciocínio. A atitude filosófica, portanto, é indagar. Perguntar o que, como e por que uma coisa, valor ou ideia o são: a filosofia indaga qual é a natureza e o significado de algo, qual é sua estrutura e as relações que estas constituem; qual é a origem ou as suas causas. O conhecimento filosófico é um trabalho intelectual, sistemático, pois não se contenta em obter respostas para as questões colocadas, mas também exige que as próprias questões sejam validas e que suas respostas sejam verdadeiras, relacionem-se entre si, esclareçam umas às outras e possam ser testadas e provadas racionalmente. (CHAUI, 1995). 2.3 CONHECIMENTO TEOLÓGICO OU RELIGIOSO As verdades acerca da realidade são alcançadas por meio do que aceito como revelação divina, e não pela razão. O conhecimento Teológico ou Religioso é, pois, baseado em crenças, valores e fé. Características do conhecimento religioso Surge pela inspiração. É por não se basear na razão, que sua fundamentação emerge na mente, soprado pela divindade que governa o objeto da crença. Portanto, não é verificável;

15 15 Pressupõe que existe uma autoridade divina que repassa o conhecimento (sagradas escrituras); Ele busca sua fundamentação na crença. Dessa forma, torna-se um conhecimento de inspiração na divindade e não admite dúvida; Explica de forma global toda a realidade. 2.4 CONHECIMENTO CIENTÍFICO O conhecimento científico se caracteriza pelo tratamento metódico e sistemático dos fatos referente à realidade. Ele compreende o mundo de forma sistemática, metódica e crítica. Portanto, vai para além do senso comum, da religião e da própria filosofia. O conhecimento científico, tal como conhecemos hoje, data de um período muito recente. O caráter científico dos estudos e pesquisas só adquiriu status de ciência na idade moderna da história. Com a utilização do método, a ciência passou a produzir conhecimento sistemático, mais preciso em relação às outras formas. Hoje sabemos que a verdade absoluta em relação ao conhecimento não existe, ele é sempre aproximado. O conhecimento científico é mais um tipo de conhecimento que o homem faz uso para compreender, ler e entender a realidade social. Ele surge não apenas da necessidade de encontrar soluções para os problemas e as questões do cotidiano, mas do desejo de buscar respostas e soluções. Assim, como vemos, a ciência é apenas mais uma forma de conhecer o mundo, ao lado de outras, como o conhecimento filosófico e o conhecimento de Senso Comum Características do conhecimento científico É um conhecimento eventual, na medida em que suas proposições ou hipóteses têm veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação e não apenas pela razão, postura típica do conhecimento filosófico;

16 16 É sistemático, pois se configura como um saber ordenado logicamente, constituindo um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos; É verificável, suas hipóteses ou pressupostos são confrontadas com a realidade, objeto da investigação, que pode ser confirmada ou negada; É um conhecimento falível, pois não é definitivo, absoluto ou final; É aproximadamente exato, na medida em que novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.

17 17 3 TRABALHOS ACADÊMICOS Temos utilizado com frequência a expressão trabalho científico como se ela se referisse a algo definido ou individual. Entretanto, existem diversos tipos de trabalhos científicos: trabalhos de síntese (sinopse e resumos), resenhas críticas, trabalhos de divulgação científica (artigos publicados em periódicos, notas ou comunicações científicas apresentadas oralmente em simpósios, congressos ou em outros eventos científicos). Neste contexto, podem ser também relatórios e informes científicos, trabalhos monográficos e/ou acadêmicos (monografia, ensaio, trabalhos de conclusão de cursos de graduação e pós-graduação lato sensu, dissertação de mestrado ou tese de doutorado), paper (texto escrito a partir de uma comunicação oral) etc. Um trabalho científico é uma aventura, uma expedição intelectual que se assemelha ao ato de desvendar um mistério: é uma forma de exploração que nos leva a descobertas (GIBALDI, 1999, p. 03 apud MATTAR, 2008, p. 157). Vejamos, então, alguns destes trabalhos que nos levam a este itinerário. Segundo as definições da ABNT (NBA 1474/2011 informação e documentação Trabalhos acadêmicos Apresentação), os trabalhos científicos referem-se ao trabalho de conclusão de curso de graduação, trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento: documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. Para tanto, devemos ter em mente que por mais delicado que seja a produção de um trabalho de cunho científico, a sua divulgação/publicação em eventos e/ou periódicos conduz a um retorno significativo para os alunos (ou os já graduados) que pretendem enriquecer o seu currículo e mostrar o seu potencial, através da difusão do conhecimento.

18 18 4 REDAÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS Fonte: AZEVEDO, Israel. O prazer da produção científica. 10. ed. São Paulo: Hagnos, O texto científico, independentemente de sua genealogia ou teleologia, constitui um gênero próprio. Nele e por ele, o autor apresenta os resultados de sua pesquisa, que é, no fundo, um pretexto para comunicar suas ideias. Como todo texto, a comunicação científica também visa à persuasão. Isto não implica em ceder ao fácil para convencer. Significa escrever de forma inteligível. Mais que isso; significa escrever para provocar satisfação em sua leitura e o prazer está, precisamente, no estilo. O conhecimento científico está voltado para a interpretação e transformação da realidade. Com isso, toda interpretação é um esforço para ordenar o caos. O texto é o estágio final deste processo e, a partir daí, o que vier a ocorrer independe dele, embora nascido de sua leitura. A aceitação destes pressupostos impõe maior responsabilidade ao autor. Seu texto terá que perseguir os princípios básicos de qualquer comunicação, como clareza, concisão, correção, encadeamento, consistência, contundência, precisão, originalidade e fidelidade, entre outros compromissos. Esta não é uma tarefa menos fácil do que reunir e analisar os dados. Um texto pode ter as virtudes essenciais da clareza, da concisão e da precisão e ser enfadonho. A advertência que se faz aos jornalistas se aplica aos cientistas. Para tanto, há uma dimensão estética no escrever, como no ler. Um texto é para ser fruído. Para que haja uma boa comunicação científica, terá de ter havido uma boa investigação científica, que é aquela que demonstra, por parte do autor, o domínio do assunto escolhido, bem como sua capacidade de sistematizar, recriar e criticar o material eleito. A seguir, são destacadas algumas qualidades globais da pesquisa científica, bem como algumas falhas comuns. Mais adiante, discutem-se as qualidades específicas do texto.

19 RECOMENDAÇÕES INICIAIS Na redação do trabalho científico não se deve descuidar da linguagem, pois não se concebem, num tratamento científico escrito, certos defeitos relevantes. Assim, importa respeitar os seguintes aspectos fundamentais: a) Correção gramatical: (convém solicitar a contribuição de um conhecedor da língua e da gramática para nos auxiliar); b) Exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica; c) Cuidado em evitar períodos extensos; d) Preocupação em redigir com um estilo capaz de equilibrar a simplicidade com o movimento, evitando o colóquio excessivamente familiar e vulgar, a ironia causticante e os recursos retóricos; e) Linguagem direta; f) Precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo; O trabalho dissertativo requer a definição de um tema, a argumentação e compreensão do mesmo, isto é, o domínio de uma visão sobre o que o contextualiza. Deste modo, constitui o procedimento adequado para, a partir da pesquisa bibliográfica, produzir-se a informação nova (SOUZA, 1997, p. 73); A elaboração do relatório requer a aplicação de um conjunto de técnicas ou padrões de natureza formal que auxiliam o estudante na melhora da exposição de sua argumentação, enriquecendo a discussão que estará apresentando em seu texto (SOUZA, 1997, p. 73). Finalidade Expressar ideias similares ou equivalentes e estabelecer uma relação de soma aos dois termos ou às duas orações Expressar contrastes, compensação, isto é, ideias que se opõem ou contrastam entre si. Expressar uma relação de exclusão ou alternância entre os dois termos ou entre as duas orações, que não podem ser simultâneos. Conjunções e locuções conjuntivas E, nem, (tanto...) como ou (tanto) quanto. (Não só...) mas também, mais ainda, senão, também, como também. (aditivas). Mas, porém, todavia, entretanto, contudo, senão. No entanto, ao passo que, apesar disso, não obstante. (adversativas). Ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja. (alternativas).

20 20 Expressar ideias conclusivas, consequentes. Expressar o motivo, a explicação do primeiro termo ou da primeira oração. Introduzir orações que expressam hipótese ou condição. Introduzir orações que indicam circunstâncias de causa. Introduzir orações que funciona como o segundo elemento de uma comparação. Introduzir orações que indicam acordo ou conformidade. Introduzir orações que indicam uma consequência do fato traduzido na oração anterior. Introduzir orações que expressam circunstância de finalidade. Introduzir orações que expressam algum sentido de contrariedade, a qual, no entanto, não impede que o fato se realize. Introduzir orações que expressam simultaneidade, concomitância. Introduzir orações que exprimem circunstâncias de tempo. Assim, logo, portanto, por isso, por conseguinte, por consequência. (conclusivas). Que, porquanto, pois, porque. (explicativas) Se, caso, contanto que, desde que, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que, sem que. (condicionais). Porque, pois, que, como, porquanto, já que, uma vez que, visto que, visto como, desde que. (causais). Como, que, tal, (tão...ou tanto...) quanto, bem como, assim como, o mesmo que, (mais, menos, maior, menor, melhor ou pior...) que. (comparativas). Conforme, como, segundo, consoante (conformativas). (tal, tanto, tão ou tamanho...) que, de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que. Porque (=para que), que (=para que), para que, a fim de que. Embora, ainda que, mesmo que, mesmo quando, se bem que, por mais que, por muito que, por menos que, nem que, dado que, sem que (=embora não), apesar de. (concessivas) À medida que, à proporção que, ao passo que, quando mais...mais, quanto menos...menos. (proporcionais) Quando, mal, apenas, logo que, assim que, antes que, depois que, até que, depois que, até que, agora que, sempre que, cada vez que, desde que. (temporais). Fonte: MESQUITA, Roberto. Gramática da língua portuguesa. 3 ed. São Paulo: Saraiva, p

21 QUALIDADES DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA 4.3 DELIMITAÇÃO PRECISA Para que a pesquisa tenha direção e possa ser aferida, o objeto (ou problema ou assunto) a ser investigado deve estar bem delimitado. Isto significa que precisa estar adequadamente circunscrito (quanto ao tempo e ao espaço), definido (quanto às categorias que emprega) e especificado (em relação à área maior do conhecimento em que se inscreve). Boa parte das intenções de pesquisa não se materializa pela falta de uma delimitação precisa. Mesmo quando é levada a cabo, a ausência deste pré-requisito dificulta a elaboração da comunicação dos dados. Mesmo quando esta comunicação é concluída, o leitor ainda se pergunta sobre o que, afinal, pretendeu o autor. Uma delimitação precisa é o primeiro passo para a adequada condução de uma pesquisa. Por ela, o assunto tratado se torna reconhecível e claro, tanto para o autor quanto para os leitores. 4.4 RELEVÂNCIA TEMÁTICA O tema a ser tratado deve ter relevância e ser desenvolvido por meio da apresentação de dados e discussão de ideias. Assim, relevante é o tema que amplia os horizontes do conhecimento acerca de um objeto. Para isso, deve ser original. Mesmo uma revisão bibliográfica pode preencher este requisito, se reunir o material sob um eixo novo. De igual modo, relevante é o tema cujo conhecimento faz alguma diferença da vida das pessoas, mesmo que elas não o percebam. 4.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O autor deve ter em mente que a pesquisa científica é um processo que consiste em interpretar fatos segundo um referencial teórico. O resultado é, entre outras facetas, o acúmulo e a predição, o que contribui para a ampliação dos horizontes do próprio referencial teórico, num fluxo de retroalimentação constante.

22 22 Cabe ao autor enunciar e fundamentar seu marco teórico. O sentido deste marco varia de área para área do conhecimento. De qualquer modo, sempre dirá respeito ao modo de observar e interpretar a realidade. Já que ninguém pesquisa ou escreve sem este quadro teórico, ele precisa ser explicado. 4.6 CLAREZA NOS PROCEDIMENTOS Uma boa investigação indica com clareza os procedimentos adotados, especialmente as hipóteses de trabalho (que devem ser específicas, plausíveis, relacionadas com uma teoria e a referência empíricas) e os modelos de análise (sejam eles descritivos, explanatórios ou prescritivos). Esses procedimentos devem permitir a verificabilidade dos dados, para consentir a aceitação ou contestação das conclusões fornecidas. Alguns autores os chamam de método ou metodologia. 4.7 RIGOR DOCUMENTAL Um dos elementos essenciais na comunicação científica é o rigor na documentação, entendido como a apresentação de informações sobre as fontes dos dados, sejam eles obtidos pela observação ou pela leitura de autores. A documentação deve ser apresentada segundo regras normativas universais e coerentes que permitam com facilidade e precisão a identificação dessas fontes. Esse rigor é um dever ético indiscutível e uma condição indispensável para a verificabilidade dos dados. 4.8 ORGANIZAÇÃO LÓGICA O material deve ser apresentado numa sequência lógica. Cada tipo de estudo pede um tipo de sequência. Alguns elementos são essenciais nessa apresentação: introdução, revisão de literatura, materiais e métodos, resultados e considerações finais. Na introdução, cuida-se de delimitar e explicitar o tema, bem como indicar o quadro teórico da pesquisa. Na revisão da literatura, faz-se um inventário do estatuto do conhecimento acerca do estudo, a partir dos autores mais expressivos. Na seção materiais e métodos, oferecem-se os procedimentos empregados na coleta e na

23 23 análise dos dados. Nos resultados, descrevem-se os dados levantados, os quais serão analisados na seção seguinte: discussão. As considerações finais servem a uma revisão geral do material apresentado e a uma indicação de potenciais desdobramentos da pesquisa. 4.9 ESTILO APURADO O texto deve ser escrito de modo apurado. Isto significa tão somente dizer que precisa ser redigido de modo gramaticalmente correto, fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e estilisticamente agradável FALHAS COMUNS NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Falta de Clareza nos propósitos O autor deve ter sempre em mente seus objetivos na condução da pesquisa, por isso, será útil explicar os objetivos da investigação. Do contrário, o leitor poderá ficar com a sensação de não ter entendido onde o autor quer chegar Falta de originalidade do material Desde a escolha do tema até a redação do texto final, passando pela definição do referêncial de análise e pela própria análise propriamente dita, o trabalho deve evidenciar originalidade. Uma comunicação científica, mesmo um capítulo de revisão de literatura, precisa do toque pessoal do seu criador. Há que ser sempre uma tentativa própria de contribuição para a compreensão do objeto investigado Má organização do material expositivo Os capítulos devem ser organizados de modo lógico, coerente e harmônico. Capítulos muito longos devem ser divididos.

24 Repetição de palavras, conceitos e informações A remissão às informações já apresentadas deve ser mínima e apenas para recordar o leitor, de quem não se deve abusar da paciência sob qualquer pretexto Desatualização bibliográfica Além de abundantes, as fontes devem ser atualizadas e adequadas. O compromisso de um pesquisador é fazer avançar o conhecimento e não apenas repeti-lo. Por isso, para estar em dia com este conhecimento, precisa estar atualizado com as fontes, sejam artigos, monografias, ou teses. O critério da adequação deve acompanhar o da atualização Excessiva dependência das fontes Os autores e materiais utilizados devem ser usados criticamente, mantida uma distância entre eles e o autor do novo texto. Um texto científico não é e nem pode parecer uma colagem Incorreção ou incoerência no sistema de referenciação das fontes Seja qual for o sistema usado, deve seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Dimensão excessivamente longa de títulos de capítulos ou tópicos Os títulos, subtítulos e entretítulos devem ser apenas indicativos do conteúdo que se seguirá; não devem pretender sintetizá-lo.

25 Inadequação da definição de termos Os termos empregados devem ser explicitados, se isto for imprescindível. Se forem de domínio comum, devem ser utilizados de modo consistente ao longo do texto. Essas qualidades e essas falhas exigem cuidado por parte do autor, que deve se lembrar que o que é escrito sem esforço é lido sem prazer PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO Escreva para ser lido Por isso, pressuponha que está escrevendo para pessoas com interesses variados. Não tenha em mente apenas o professor da disciplina que solicitou o trabalho ou o orientador da pesquisa ou a banca que a julgará. Seu texto deve evidenciar que você escreveu algo que vale a pena ser lido. Para tanto, você precisa acreditar na relevância da sua pesquisa e na qualidade do seu texto. Se não acredita, mude de assunto. Não escreva para provocar sono, mas para incendiar a imaginação Procure o melhor modo de comunicar suas idéias Se suas ideias valem a pena, procure o melhor meio para atrair e para informar o leitor. Cada tipo de pesquisa exige um tipo de relatório. Descubra-o. Há várias maneiras de dizer uma coisa: procure a melhor. Se, por exemplo, no seu texto há predominância de dados numéricos, organize-os em tabelas e gráficos, tomando o cuidado de não repetir no texto os dados apresentados na ilustração; ocupe-se da sua interpretação.

26 Seja original Há sempre uma pilha de artigos e livros sobre a mesa dos leitores. Para selecionar os que serão lidos, eles vão folhear os textos candidatos e, por fim, lerão aqueles que lhes parecerem mais originais. A originalidade está no tratamento do assunto, desenvolvido de um modo que ainda não foi experimentado. A originalidade está numa redação autônoma, agradável e criativa. Escrever de modo autônomo é redigir numa perspectiva pessoal, transformando o material em mãos numa obra do espírito e não numa colcha de retalhos alheios, reescrevendo (a maioria) e transcrevendo (quando indispensável) as ideias contidas nas fontes. Escrever de modo agradável é redigir de forma a despertar no leitor o prazer da leitura; escrever de modo criativo é construir as frases de jeito a realçar os aspectos novos do problema tratado. Originalidade é também riqueza vocabular, que se na manifesta na recusa ao uso das frases feitas, dos lugares-comuns e dos jargões profissionais. Por isso, seja rigoroso na escolha das palavras. Não basta que seu texto contenha ideias; ele precisa se desenvolver por meio de um rico vocabulário. Essa riqueza permitirá evitar a cansativa repetição de palavras, que revela apenas a escassez vocabular do autor, embora o leitor geralmente a confunda com indigência mental mesmo. Em síntese, original é o texto que reflete uma imagem nova, uma relação inédita, um pensamento raro Cultive a simplicidade Quanto mais se conhece a língua, mais se escreve com simplicidade. Escrever bem não é escrever difícil: é provocar sensações nos leitores. A melhor remuneração para um autor é despertar no leitor o seguinte comentário: "eu gostaria de ter escrito este texto". Quem escreve bem, despreza o enfeite gratuito (seja um adjetivo ou frase rebuscada), a falsa erudição (com citações desnecessárias e conceitos confusos), as frases empoladas (que apenas dão a impressão de brilho), o vocabulário pernóstico (cheio de palavras de uso raro, quando há as de uso comum e de mesma eficácia), entre outras afetações. Não permita, por exemplo, que os adjetivos se tornem como os chocalhos das vacas destruidores de cerca, que só servem para

27 27 fazer barulho. Em resumo, o texto deve ser elegante, conquanto não haja elegância sem simplicidade Qualidades a serem alcançadas O texto científico deve ser redigido seguindo-se aqueles cuidados que lhe confiram clareza, concisão, coerência, correção e precisão, entre outras qualidades Clareza - escreva para ser entendido Todo texto deve ser escrito para ser entendido, até mesmo os diários íntimos. Na comunicação científica este é um princípio áureo a ser buscado. Por isso, a eventual dificuldade do leitor pode residir na compreensão do assunto, por vezes complexo, jamais na obscuridade do raciocínio do autor. Um pensamento claro gera um texto claro, escrito segundo a ordem natural do pensamento e das regras gramaticais. Dito de outro modo, "escreve claro quem concebe ou imagina claro". Não escreva de modo a merecer a ironia de que "os escritores nebulosos têm um Deus à parte" e "talvez por isso não se dão ao trabalho de filtrar seu pensamento". Ser claro não é escrever de modo óbvio. Não é renunciar à originalidade e à profundidade. Sob a clareza de um texto devem estar as ideias mais densas. A profundidade, que todo autor de texto científico almeja, não é alcançada com hermetismo. Aliás, há autores que escrevem num dialeto próprio, como se sua leitura exigisse a presença permanente de um tradutor. Um bom teste para a clareza do seu texto é solicitar sua leitura por outra pessoa. Se ela fizer alguma pergunta, não responda. Tome o texto e o reescreva. Depois, repita o teste Concisão - procure dizer o máximo no mínimo A clareza concorre para a concisão. Qualquer texto, principalmente o científico, precisa dizer o máximo no menor número possível de palavras. Um dos critérios para a aceitação de original para a publicação (de artigos e livros) é a extensão do texto. Quanto maior, menores serão as suas chances. Ademais, um

28 28 autor seguro do que quer dizer não se perde em meio às suas palavras, que são um meio de dizer, e não um fim. Assim, por exemplo, não escreva: "autores como lay e loy relatam que as decisões"; prefira a concisão: "para lay e loy, as decisões". Também não diga: "isto envolve a necessidade de um novo estudo"; diga logo: "isto requer um novo estudo". Se é verdade que a clareza concorre para a concisão, igualmente o é que a concisão concorre para a clareza. A concisão se obtém com o exercício de reescrever. A cada vez que se faz isso, descobre-se uma repetição de ideias ou de palavras, nota-se um vocábulo supérfluo encontra-se uma maneira de dizer a mesma coisa com menos palavras Correção - escreva em português Todo texto tem um estilo próprio, mas a gramática é sempre a mesma para todos os textos. O estilo depende da correção da linguagem. Neste sentido, a qualidade gramatical de textos científicos, mesmo de alguns publicados, está muito aquém do nível das ideias que apresenta, ao ponto de, às vezes, impedir a compreensão dessas mesmas ideias. Assim, a língua, seja aquela usada no dia-adia das pessoas, seja a empregada na imprensa, seja aquela pela qual se expressam professores e alunos, vem sendo objetos de involuntários, mas violentos maus-tratos. Como acentuou George Orwell, referindo-se ao idioma inglês, a língua se torna feia e imprecisa porque as ideias são tolas, mas a falta de apuro da linguagem contribui para que se tenha ideias tolas. Por isso, "nada tem de frívola a guerra ao mau uso da língua'. Os maiores cuidados devem ser tomados em três dimensões principais: a ortografia, a concordância e a pontuação. A ortografia, os editores de texto, com seus corretores eletrônicos, já resolveram; não há dúvida que um dicionário não possa responder. A concordância e a pontuação. A autovigilância é um dever. Solicitar a ajuda de quem não tem este tipo de dificuldade é outro recurso. Contudo, depois que receber a primeira correção, o melhor caminho é dedicar-se ao estudo da gramática nos pontos críticos. Aprender é mais fácil do que depender de terceiros, permanentemente.

29 Precisão - seja preciso nas palavras e nos conceitos A precisão conceitual e terminológica é absolutamente indispensável na comunicação científica. A ambiguidade léxica é inaceitável. Quando os termos são usados na sua acepção universal, não precisam de definição. No entanto, quando empregados numa concepção particular, devem ser definidos num glossário ou numa nota-de-rodapé. A precisão exige que se busque a palavra certa. Enquanto essa palavra não é encontrada, o texto tende a se delongar, no temor de não ter sido claro Consistência - mantenha coerência nos termos Devemos usar, ao longo do texto, os tempos verbais, os pronomes de autotratamento e as grafias especiais, de um modo coerente. Para os tempos verbais, deve-se preferir a voz ativa. Muitos autores optam, por exemplo, por descrever fatos do passado no presente do indicativo. É um recurso estilístico aceitável, o problema é quando o pretérito e o futuro são usados para descrever o mesmo tipo de situação. Esta inconsistência nada tem de elegante. De igual modo, os pronomes ou palavras que o autor usa para se referir a si mesmo devem guardar o mesmo cuidado. Para se referir a si mesmo, como pesquisador, o autor pode escolher um tratamento (eu, nós, o pesquisador", "este pesquisador") ou buscar a impessoalidade ("a pesquisa pretende"; "pretende-se"). O importante é manter a escolha coerentemente ao longo de todo o trabalho. O mesmo cuidado se aplica ao uso de numerais, à grafia de palavras estrangeiras, à formatação das citações, às notas bibliográficas, etc Contundência - Provoque o leitor O texto deve ir direto ao ponto, afirmando o que tem que ser afirmado, negando o que tem que ser negado, sem circunlóquios, sem eufemismos e sem explicações desnecessárias. As afirmações devem ser fortes, seja para criar impacto e persuadir, seja para marcar as posições do autor. A frase deve ser vigorosa e não frouxa. Assim, em lugar de dizer vagamente, por exemplo, "parece-me que a escola, devido talvez a

30 30 problemas de administração, está em dificuldades financeiras", é melhor redigir: "os balancetes demonstram que a escola está em dificuldades financeiras" Originalidade - seja original Evite as frases feitas, as ideias batidas e as expressões vazias de novidade. Há sempre uma maneira diferente de dizer as mesmas coisas. Procure, até encontrar Correção política - escreva de modo politicamente correto Sem fazer disso uma obsessão, procure ser o mais politicamente correto que conseguir, à luz dos seus conhecimentos, especialmente os etimológicos. Escreva de modo "eticamente correto", para evitar o uso de expressões que sejam ofensivas a grupos, especialmente, os minoritários. Afaste-se do emprego de expressões de conotação etnocentrista, especialmente as de cunho político (como "classes desfavorecidas"), sexista e racista (como "judiar" ou "denegrir"). Fique atento, mas não se desespere Fidelidade - seja honesto com o assunto, com as fontes e com o leitor Na argumentação e no uso das fontes, o texto deve seguir parâmetros que impliquem em respeito ao objeto de estudo e às fontes empregadas. Na argumentação, não deve apelar a falácias lógicas, como as abaixo exemplificadas: - argumentum ad populum: apelo à vaidade do leitor ("quem for inteligente, concordará com a nossa hipótese"; "somente um leigo afirmaria ); - argumentum ad misericordiam: apelo à bondade do leitor para relevar falhas do redator: ("gostaria de ter me aprofundado no assunto, mas não foi possível"; "em virtude da escassez de tempo, não foi possível"). - argumentum ad verecundiam: apelo à autoridade de um autor: ("porque Dermeval Saviani disse... );

31 31 No uso das fontes, faça tudo o que estiver ao seu alcance para não distorcer os que os autores quiseram dizer. Ao anotar as informações, cuide dos detalhes, de modo a lhe permitir indicar meticulosamente todas as elipses e interpolações Para escrever melhor Procure ser claro e conciso. Para tanto, cuide de escrever frases breves, parágrafos curtos e capítulos enxutos. O alvo deve ser dizer o máximo com o menor número possível de palavras. Tenha sempre em mente que o melhor texto é aquele que apresenta os resultados no menor número possível de palavras. Se você pode usar uma palavra em lugar de duas, use uma e não duas. Busque a qualidade, não a quantidade de palavras. Na busca deste ideal, considere as seguintes recomendações: A FRASE - Não sobrecarregue uma frase com dados e ideias. Cada' frase deve conter apenas uma ideia forte e a informação indispensável, tanto para o autor quanto para o leitor. Não se deve acumular numa mesma frase ideias que não se relacionam e que podem compor outra frase. Não torne desnecessariamente longas as frases, especialmente com apelos fáceis a recursos como gerúndios ("sendo que", "fazendo com que") e pronomes relativos ("o qual", "cujo"), entre outros. Abstenha-se de superlativos, aumentativos, diminutivos e adjetivos em demasia. O PARÁGRAFO - De igual modo, os parágrafos também não devem ser longos. Diante deles, a tendência dos leitores é passar para o próximo. Embora um parágrafo deva conter uma idéia completa, por vezes será melhor quebrá-lo em nome do interesse do leitor, que dificilmente tolera um parágrafo com mais de linhas. As qualidades básicas de um bom parágrafo são a unidade (contendo uma única idéia), a coerência (com as frases conectando-se entre si) e a ênfase (com destaque para a ideia principal). Alteramos o parágrafo, somente, quando a argumentação sobre o tema central mudar. Deste modo, nunca mudamos de assunto; alteramos, simplesmente, a forma de abordá-lo.

32 32 O CAPÍTULO - Os mesmos cuidados devem ser considerados para a extensão dos capítulos, que não devem ser excessivamente longos. É recomendável que contenham tópicos identificados por entretítulos. A sua numeração sequencial não é indispensável, todavia é imprescindível que haja uma hierarquia entre eles, demonstradas pela numeração ou pelo uso de tipos de letra diferentes. É bom também que os capítulos guardem um certo equilíbrio quantitativo entre eles. O ENCADEAMENTO - Encadeie as frases, os parágrafos, os tópicos e os capítulos entre si. Procure tornar cada frase um desenvolvimento do que veio antes, numa sequência lógica, tanto para explicar, quanto para demonstrar, detalhar, restringir ou negar. Cada parágrafo deve estar em harmonia e em tranquila transição com o anterior e com o posterior. O mesmo vale para tópicos e capítulos. Faça o texto fluir naturalmente e não andar aos solavancos. As partes (frases, parágrafos, tópicos e capítulos) devem "ligar-se não com barbantes, mas com a lógica das ideias, pela força do pensamento". Lembre-se que a construção de um texto se assemelha ao trabalho de um pedreiro: "cada tijolo apoia o que lhe é posto em cima e nenhum deve atrapalhar a harmonia do conjunto". Trata-se de observar a lógica, o equilíbrio e a proporção. Para alcançar essas qualidades, por vezes, será necessário reescrever o texto até que alcance a concisão indispensável, que sempre concorre para a clareza, meta permanente de quem escreve A escolha das palavras Pese cada palavra antes de escolhê-la. Lembre-se que toda palavra tem um peso que varia segundo sua expressividade e "de acordo com sua capacidade de sintetizar uma informação", que deve ser precisa, concisa e clara. Há uma especificidade nos textos científicos, que, no entanto, mantêm características gerais, para serem compreendidos. Alguns aspectos específicos são aqui considerados. VOCABULÁRIO TÉCNICO - Os termos utilizados devem ser precisos. Se isto se constitui o que se convencionou chamar de vocabulário técnico, não tenha receio de empregá-lo. Os termos técnicos, por sua aceitação universal, evitam o rodeio de

33 33 palavras. O problema, portanto, não é o tecnicismo (uso de vocabulário específico de uma área do conhecimento), mas a técnica (o abuso deste vocabulário desnecessariamente, apenas para demonstrar erudição). Portanto, use esses termos, quando forem necessários e familiares à audiência. Se forem palavras e expressões brasileiras, não será preciso aspá-ios. JARGÕES - Não confunda termo técnico com jargão, aqui entendido como a linguagem de um determinado grupo. O jargão acaba se tornando uma espécie de dialeto inteligível só para os iniciados. Trata-se de uma linguagem burocrática que não necessariamente demanda o uso de termos especializados. O jargão, pela sua capacidade de nada dizer, deve ser evitado. EUFEMISMOS - A linguagem acadêmica não admite eufemismos. Evite-os. As pessoas não "falecem"; elas "morrem" mesmo. GÍRIAS - Só devem ser empregadas se forem transcrição de depoimentos. NEOLOGISMOS - Resista à tentação de criá-ios. Não se deixe seduzir pelo fato de que uma boa palavra para o termo já exista em língua estrangeira, especialmente o inglês. Veja primeiro se a língua portuguesa já não tem o termo de que você precisa. Percorra primeiro o dicionário. Se, de fato, for necessária, sua construção, seja parcimonioso. Consulte bons autores. Se for o caso, justifique a criação numa nota-de-rodapé Grafias especiais A seguir, para apoiá-lo na produção de um texto melhor, oferecem-se algumas regras específicas consagradas pelo uso, para alguns tipos de palavras e expressões. ABREVIATURAS E SIGLAS - Não se abreviam palavras no texto, exceto títulos de tratamento, pesos, medidas e siglas de instituições e partidos.

34 34 ABREVIATURAS - No caso de títulos de tratamento, devem ser escritos preferentemente de forma abreviada e sem qualquer destaque tipográfico. [Ex.: Prof., Profa., Sr., Sra., Dr., Dra., Cel., Excia., etc.] Pesos, medidas, dias e horas também devem ser abreviados, com espaço entre o valor e a unidade de medida, mas sem pontuação interna e sem plural. [Ex. 1 km, 4 km; 1 m, 30 m; 1 kg, 55 kg; 11, 331; 5ª feira; 16 h, 16h 15min 13s] SIGLAS - Para a primeira ocorrência, o nome da instituição deve vir por extenso, seguido de sigla entre parênteses. [Ex.: Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).] Quando o nome da sigla for mais conhecido, faz-se o procedimento inverso. [Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).] Em alguns casos, nem isso é necessário, quando as siglas alcançam o status de marcas [Ex.: Varig, Petrobrás] ou representam partidos políticos. [Ex.: PT, PMDB, Prona.] As siglas com mais de três letras devem ser grafados em letras minúsculas [Exemplos: Unimep, Banespa, Capes, USP, IBM, MEC], exceto quando cada letra for pronunciada à parte [Ex.: CNPq, BNDES]. Quando houver uma profusão de siglas, é recomendável, no início do texto, apresentar uma lista delas (também neologisticamente chamada de siglário), a exemplo do que se faz com tabelas e gráficos. NUMERAIS - A regra básica é grafá-ios por extenso até dez e com algarismos a partir de 11, tanto para os cardinais quanto para os ordinais. No caso dos cardinais, as exceções à regra são "cem", "mil", "milhão" e "bilhão", pela simples razão que facilita a leitura. Se no parágrafo, há números abaixo e acima de 11, é preferível escrevê-ios com algarismos. A partir de mil, use ponto para os milhares, exceto na indicação de anos. No caso de datas, não é necessário empregar O para dias e meses. Números fracionários devem vir por extenso. Use algarismo romanos apenas para títulos de reis e papas [Ex.: Luís XV] e nomes oficiais [Ex.: I Exército, XV de Novembro]. Nos demais casos, fique com os arábicos [Ex.: Primeira Guerra Mundial, 140 Congresso de Filologia]. Para a menção a século, por exemplo, prefira algarismos arábicos. [Ex.: século 10, século 12]. Não se deve começar o período com numerais. Se isto for necessário, o número deve vir por extenso. O melhor é inverter a ordem da frase e não colocar

35 35 entre parênteses o número por extenso. Deve-se tomar muito cuidado com a concordância. PALAVRAS EM OUTROS IDIOMAS - Em geral, as palavras estrangeiras devem ser grafadas em itálico ou com aspas. Aquelas palavras de uso muito frequente, como marketing, software, shopping center, slide, para as quais não há correspondência em português, devem ser grafadas em itálico. No entanto, você pode grafá-la sem qualquer destaque, desde que o faça com consciência e de modo padronizado ao longo do texto. Quando houver correspondência, não hesite em empregá-ias. Assim, prefira balé (e não ballet), encontro (e não meeting), padrão (e não standard) e desempenho (e não performance). No caso de nomes científicos em latim, a convenção é grafá-ios em itálico, com a primeira palavra começando com letra maiúscula [Ex.: Homo sapiens]. Quanto a outras expressões em latim, use itálico ou aspas [Ex.: status quo, status quo ] Cuidado com aquelas palavras latinas que têm a mesma pronúncia em português, mas são grafadas diferentemente, devendo aparecer em itálico. [Ex.: campus, campi, strito sensu, lato sensu]. PALAVRAS COM HÍFEN - As regras para a grafia de palavras compostas (com hífen) são bastante claras, embora seu domínio não seja muito comum. Preste atenção. NOMES DE OBRAS E AUTORES - Os títulos das obras citadas, quando aparecem no texto, devem vir entre aspas ou em itálico, em letras normais. Escolha um destes cuidados e o mantenha ao longo do trabalho. Os nomes dos autores devem aparecer sem qualquer destaque. Algumas normas exigem-nos em letras maiúsculas. Neste caso, siga-as, embora enfeiem o texto OUTROS CUIDADOS Evite abusar de destaques (negritos, itálicos, sublinhados, maiúsculas). Escreva de tal modo que a ênfase decorra da impressão que o texto provoca no leitor.

36 36 Evite apelar para generalizações (do tipo "a maioria acha", "todos sabem"). Seja preciso nas suas informações. Evite recorrer, mesmo que involuntariamente, a modismos linguísticos, como "em nível de", "colocação", "Gadotti vai dizer que..., etc. Essas expressões do jargão universitário são vagas e imprecisas. Evite as redundâncias, como "os alunos são a razão de ser da Escola Prof. Pegado". Em alguma escola, os alunos não são a sua razão de ser? Cada frase deve ser produto de uma reflexão. Evite repetir conceitos ao longo do texto e palavras na frase (basta uma vez). Use sinônimos. Evite perder-se em pormenores, detalhando superfluamente, e tratar de assuntos alheios ao problema em consideração, o que redunda em superficialidade e prolixidade. Evite as frases feitas. Evite empregar palavras rebuscadas, sejam neologismos, sejam vocábulos dicionarizados, que pareçam demonstrar erudição. [ Ex.: conformamente, objetivar; obstaculizar, oportunizar; etc.] Evite expressões que datam o texto, como "recentemente", "corrente ano", "neste mês". Não deixe que seu texto envelheça logo. Considere que o seu texto terá uma vida longa CUIDADO COM ESSAS PALAVRAS E EXPRESSÕES Segue, agora, uma lista de palavras e expressões que são objeto de dúvidas, cuja consulta pode ser útil. Azevedo (2000, p ) pede cuidado com certas palavras e expressões perigosas e apresenta um rol delas, que se encontra, parcialmente, transcrito a seguir: Expressão Cuidado Sugestão A maior parte (...) A maior parte (...) Concorda com o coletivo surgiram surgiu. A maioria (...) afirmam Concordância condenável A maioria (...) afirma À medida em que Errado À medida que

37 37 À nível de Antes de mais nada A ponto do/da Ao ponto de Ao invés de Apesar de Apesar do Assim como Bem como a nível de simplesmente não existe apesar de seu uso geral, por influência do espanhol É possível algo antes do mais nada Errado Quer dizer ao contrário de e não em lugar de A contratação dificulta a identificação do sujeito O verbo deve concordar com o primeiro sujeito Em nível de, em termos de A ponto de o/a Apesar de o autor achar que O professor, bem como o aluno, sabe da verdade. Até porque o autor até é desnecessário Porque o autor Bimensal É duas vezes por mês Bimestral É de dois em dois meses Cerca de Concorde com o Cerca de 200 pessoas numeral compareceram Citar Deve ser usado apenas para referência a Mencionar citações Colocação Evite a frase feita o autor faz a seguinte O autor observa que colocação Com exceção de Prefira a concisão Exceto Dar conta de Frase feita evite De encontro a Quer dizer contra. Não confunda com ao encontro de Deixar claro Concorda com o objeto Deixar claras as coisas Dentro É um adjunto adverbial de lugar evite frases como dentro do processo de marketing Como parte de um processo de marketing empresarial empresarial Denegrir Palavra politicamente incorreta e preconceituosa Desapercebido Significa desprevenido Despercebido Significa desatento Desde um ponto de vista desde é uma preposição para indicar

38 38 tempo De vez que de vez quer dizer de Uma vez que ou vez maneira decisiva que Dia-a-dia Indica rotina Dia a dia Equivale a diariamente Durante o tempo em que Prefira a concisão Enquanto Elo de ligação Redundância, pois todo elo é de ligação Elo Em vez de Quer dizer em lugar de e não ao contrário de Embasamento Embasar Brasileirismo nada eufônico Fundamentação: fundamentar Enquanto É adjunto adverbial de tempo. Evite enquanto pesquisador Na condição de pesquisador... (como pesquisador) penso que Erário público Todo erário é público Erário Excessão Erro crasso Exceção Face a Locução inexistente Em face de Fazem dez anos O verbo é impessoal Faz dez anos que... Frente a Locução inexistente Em frente de, diante de Fórum/Fóruns Exige acento Garantir Modismo lingüístico Use sinônimos Grande número Concordância singular Grosso modo E não a grosso modo Há anos atrás Se aconteceu há anos, só pode ser atrás Há anos Haja visto Errado Haja vista Item Não tem acento Judiar Palavra politicamente inaceitável, por preconceituosa contra os judeus Latu sensu Errado Lato sensu Matéria-prima Palavra composta, exige hífen Na medida em que Errado Na medida que Obra-prima Palavra composta, exige hífen Onde Use somente para lugar Não escreva no sentido Em que, na qual em que, na qual Ou seja Não deve começar frase Em outras palavras Paralelo a isto Evite Paralelamente a isto Por sob Locução inexistente Sob

39 39 Pra Não é necessário o acento Praticar preço Modismo; evite Cobrar Quorum Não é acentuada Palavra latina Quorum Resgate histórico Lugar comum; evite Sendo que Evite Scritu sensu Errado Stricto sensu Somente um leigo afirmaria Deselegante Suscinto Errado Sucinto Sumarizar De fazer resumo Sumariar Tanto quanto/tanto como Prefira o verbo no plural Tanto o professor quanto o aluno optou por Todo um processo Evite Um processo Um grupo de (...) entrevistaram Um grupo de (...) entrevistou Uma grande quantidade Prefira a concisão Muitos Via de regra Lugar comum Geralmente Vigir Errado Viger

40 40 5 A PESQUISA De certa forma, todos nós realizamos vários tipos de pesquisa ao longo de nossa vida. A rigor, nosso próprio aprendizado sobre a vida constitui uma série de pequenas ou grandes pesquisas. A pesquisa científica é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de processos científicos. A pesquisa parte, pois, de uma dúvida ou problema e, com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução. A pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologias consagradas pela ciência. É o método de abordagem de um problema em estudo que caracteriza o aspecto científico de uma pesquisa. As características almejadas para o conhecimento científico exigem a utilização do método e do rigor científicos em todas as etapas de uma pesquisa, desde o seu projeto até a elaboração do relatório final e consequente comunicação de seus resultados. Nos processos de comunicação, alguns protocolos devem ser observados, o que implica a inclusão de elementos obrigatórios, utilização de linguagem e veículos apropriados, apresentação lógica e encadeada dos assuntos, pois o conhecimento científico deve ser comunicável, compartilhável, útil, aberto, aceito, racional objetivo, sistemático, geral acumulativo, verificável e falível. O pesquisador, principalmente na área social, lida com fatos e questões que envolvem pessoas, organizações, histórias de vida, ou seja, é necessário ter ética e algumas habilidades para que o objeto de análise não sofra consequências negativas. É o que veremos a seguir. 5.1 ELEMENTOS DA PESQUISA A pesquisa científica deve ser planejada, antes de ser executada, porém o principiante pode supor que elaborar projetos é perder tempo e que o melhor é começar imediatamente o trabalho da pesquisa, no entanto: [...] a experiência vai lhe ensinar que o início de uma pesquisa, sem projeto, é lançar-se à improvisação, tornando o trabalho confuso, dando insegurança ao mesmo, reduplicando esforços inutilmente e que, agir desta maneira, é motivo de muita pesquisa começada e não terminada, é motivo

41 41 de muita pesquisa começada e não terminada, num lastimoso esbanjamento de tempo e recursos (RUDIO, 1998, p. 45). Para Severino (2000, p. 138), o projeto define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho de pesquisa e reflexão, explicitando as etapas a serem alcançadas, os instrumentos e as estratégias a serem usadas. Para Oliveira (1999, p. 15) o projeto de pesquisa serve de guia para a realização das etapas que deverão ser cumpridas até alcançar-se o objetivo final, que é a apresentação e defesa da monografia jurídica. No entendimento de Hübner (1999, p. 39), a função primeira do projeto é esclarecer ao leitor o objetivo principal do trabalho e o caminho (método) para atingilo, fornecendo-lhe todos os elementos essenciais para que ele julgue a importância, pertinência e suficiência do trabalho. Azevedo (2000, p. 40) ressalta a importância do projeto, afirmando que é impossível executar-se uma pesquisa sem que se faça antes o seu projeto, que consiste no planejamento das diversas etapas a serem seguidas e na definição da metodologia a ser empregada ao longo da pesquisa. O melhor conceito operacional foi formulado por Pasold (2000, p. 133, grifo do autor), para que: O Projeto de Pesquisa é o plano de intenções do investigador. Isto significa que ali, o pesquisador colocará todos os aspectos básicos da investigação que pretende encetar, e deve fazê-lo de forma organizada e em linguagem objetiva, sempre atentado para a área de concentração do Curso e enquadrando a sua pesquisa nas respectivas linhas de pesquisa. Eco (1998, p. 81), Pasold (2000, p. 133) e Leite (2000, p. 104) tratam do projeto como sinônimo de plano, enquanto que Rudio (1998, p. 46) considera o projeto como um todo, já que é integrado de partes que são os plano. Por fim, Ventura (2000, p. 70) afirma que o plano do trabalho e projeto responde ao planejamento concreto da execução da pesquisa. 5.2 A ESCOLHA DO TEMA A escolha do tema é o primeiro passo no planejamento da pesquisa, mas não o mais fácil. Não faltam evidentemente, temas para a pesquisa: a dificuldade está em decidir-se por um deles. Para alguns são momentos de angústia. Temos que

42 42 escolher entre tantos interesses e ainda levar em conta a viabilidade da pesquisa. O tema pode surgir de um interesse particular ou profissional, de algum estudo ou leitura ou mesmo de uma observação. Às vezes, seu orientador indica o tema, vinculando sua pesquisa a outras. O tema deve ser adequado à capacidade e à formação do pesquisador e corresponder às suas possibilidades, quanto ao tempo e aos recursos econômicos. Na escolha do assunto, deve-se, igualmente, levar em conta o material bibliográfico, que deve ser suficiente e estar disponível. Evite-se fixar a escolha sobre temas a respeito dos quais já existem milhões de estudos exaustivos! O primeiro passo é a escolha de qual será Seu campo específico de estudo. Marketing, Finanças, Recursos Humanos??? Escolhido a área de atuação, o próximo passo é a escolha do tema propriamente dito. Qual assunto? Qual objeto? Qual temática? Escolhido o tema, deve-se DELIMITÁ-LO. exemplo: Delimitar um tema é selecionar um tópico ou parte a ser focalizada, por Divisão do tema em suas partes constitutivas Definição da compreensão dos termos Circunstâncias temporais Circunstâncias espaciais Enfoque Tipo de pesquisa O próximo passo é pensar na viabilidade do projeto. É também importante levar em consideração o tempo disponível para a realização da pesquisa, os custos envolvidos e a possibilidade de se chegar a uma solução adequada. Portanto, escolha um tema que possa ser abordado na organização escolhida, e que esteja dentro de suas possibilidades em termos de custos, tempo e conhecimentos. a) Você deve ser prático, buscar novos conhecimentos é importante, mas procure um tema onde você possa aplicar o que aprendeu no curso. b) Deve ser viável em termos de acesso às fontes de informação e aos dados, e do tempo disponível;

43 43 c) Deve ser viável em termos de custo, disponibilidade de bibliografia e de orientação; d) Deve ser do interesse da organização, onde será feito o estágio, e do orientador O problema de pesquisa Escolhido o tema e feita sua delimitação, a fase seguinte é a transformação do tema em problema. Isso pode acontecer na forma de formulação de perguntas. O tema escolhido deve ser questionado, portanto deve o pesquisador transformá-lo em problema de pesquisa, mediante seu esforço de reflexão e curiosidade. Deve levantar os problemas que o tema envolve identificar as dificuldades que ele sugere, formular perguntas e levantar hipóteses. A elaboração clara do problema é também fruto de uma revisão da literatura, pelo menos previa, e da reflexão pessoal. É importante destacar que esta operação requer uma série de pesquisas exploratórias tanto no ambiente organizacional como na literatura. Nunca se passa diretamente da escolha do tema à coleta de dados, pois as vantagens da formulação do problema são muitas: delimita, com mais precisão, qual tipo de resposta procurar; leva o pesquisador à reflexão e maior segurança sobre o assunto; fixa roteiros para levantamento bibliográfico e coleta de dados; aponta a metodologia a ser adotada Formulação de hipóteses Podemos pensar em hipótese como a suposição de uma causa ou lei destinada a explicar provisoriamente um fenômeno até que os fatos a venham contradizer ou afirmar. As hipóteses têm função prática quando orientam o pesquisador, colocando-o na direção da causa provável ou da lei que se procura. Para se ter hipóteses plausíveis, é necessário certo conhecimento sobre o assunto, por isso uma revisão bibliográfica prévia é essencial.

44 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS Para facilitar o processo de construção dos objetivos, é conveniente ter uma pergunta ou problema de pesquisa, um problema a solucionar. Isso significa que o pesquisador deve analisar a realidade da organização na qual irá realizar a pesquisa e encontrar nela uma questão, um problema, uma falta, cuja resposta ou solução possa ser dada por ele dentro do período estipulado. Um problema de pesquisa é, portanto, uma questão ou problema dentro do tema, que guiará a pesquisa e as suas atividades dentro da organização, de forma que o objetivo deve levar a sua resposta ou solução. Os objetivos que se têm em vista definem, muitas vezes, a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser selecionado, a metodologia de pesquisa e o material a coletar. Um dos critérios mais importantes na avaliação do trabalho final é a medida segundo a qual os objetivos propostos foram atingidos. Para garantir esse sucesso, recomenda-se traçar objetivos-meios. Isso significa diferenciar aqueles que descrevem resultados (produtos-fins mensuráveis) e os que descrevem processos (meios). É comum confundir os objetivos do projeto com os objetivos do programa que se está sugerindo implantar. Esses últimos são resultados que o aluno não pode comprometer-se em alcançar. Por exemplo, é indiscutível que um plano de marketing se destine, entre outras coisas, a aumentar a fatia de mercado da empresa. No entanto, mesmo que seja possível implantar um plano de marketing em uma empresa durante a pesquisa, é improvável que se tenha tempo de avaliá-lo. Neste caso, recomenda-se formular o objetivo desta forma: implantar um plano de marketing na empresa X e não aumentar a fatia de mercado da empresa X. Outro exemplo, um projeto que estava propondo o lançamento de um cartão de crédito para uma loja, tinha como objetivo aumentar as vendas da empresa, mas seria mais conveniente ter como objetivo elaborar um plano para o lançamento de um cartão de crédito, pois não é possível se comprometer com o real aumento das vendas.

45 Objetivos gerais Determina, com clareza e objetividade, o propósito do pesquisador com a realização da pesquisa. O objetivo geral possui uma visão global, abrangente, do tema. Ex.: Analisar a percepção dos funcionários acerca de alguns fatores de clima organizacional, como subsídio para a implementação de mudanças administrativas e gerenciais na 1ª Delegacia de Polícia da Capital Objetivos específicos definir os objetivos específicos significa aprofundar as intenções expressas nos objetivos gerais. Os objetivos específicos podem ser mais bem compreendidos como sendo etapas de solução do problema, contidas no objetivo geral. Dessa maneira, os objetivos específicos não podem, em hipótese alguma, ultrapassar os limites estabelecidos pelo objetivo geral. Ex.: a) identificação das políticas de recursos humanos na Secretaria de Segurança Pública; b) aplicação de um modelo de análise de clima organizacional desenvolvido por Rizzatti (1995) com base nos seguintes fatores: a imagem e a avaliação; desenvolvimento da política de recursos humanos, benefício e incentivos; organização e condições de trabalho; relacionamento interpessoal dos funcionários; sucessão político-administrativa e comportamento das chefias; satisfação pessoal1. A seguir alguns verbos que auxiliam na construção dos objetivos da pesquisa: 1 Exemplos do objetivo geral e específico tirado da dissertação de: SARTOR, F. de B. Analise de fatores significativos do clima organizacional da Policia Civil de Santa Catarina: estudo de caso na 1ª Delegacia de Policia da Capital. 141 p. Dissertação (Mestrado em Administração) UFSC, Florianópolis, 2001.

46 46 Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese Avaliação Definir Enunciar Citar Relatar Referir Identificar Indicar Distinguir Reconhecer Definir Organizar Mostrar Deduzir Descrever Demonstrar Ilustrar Interpretar Explicar Expor Relacionar Inferir Induzir Extrapolar Generalizar Resolver Aplicar Manejar Empregar Utilizar Comprovar Produzir Aproveitar Praticar Discriminar Localizar Operar Identificar Diferenciar Isolar Separar Fracionar Decompor Examinar Detectar Abstrair Omitir Dividir Conceber Fonte: LABES, Emerson M. Questionário. Chapecó: Grifos, p. 85. Narrar Expor Sumariar Compilar Compor Simplificar Agrupar Combinar Contrastar Classificar Gerar Restringir Sustentar Justificar Criticar Valorizar Escolher Selecionar Verificar Constatar Comprovar Eleger Medir Precisar 5.4 DICAS PARA REDAÇÃO DA REVISÃO DE LITERATURA: ANTES DO AUTOR: Citando Contempla Para Como afirma Na concepção de Parafraseando Conforme Na visão de Sob o ponto de vista de De acordo com Nas palavras de A esse respeito Em com concordância No entender Segundo Na afirmação de No entendimento de Corroborando com o pensamento de Na compreensão Na compreensão APÓS O AUTOR: Aborda Conceitua Explana Acredita Considera Explica Acrescenta Defende Fundamenta Admite Não obstante Lembra Afirma Define Ressalta Argumenta Elucida Salienta Chama atenção Entende Sustenta Comenta Esclarece

47 47 CORRELAÇÕES: No tocante Não obstante Neste contexto Em suma A seguir Em última análise Concomitante a Na sequência Por analogia Deste modo No entanto Analogamente É importante ressaltar Sendo assim Quanto a É importante lembrar Contudo Face a isto É válido ressaltar que Levando em conta Concernente a É válido lembrar que Percebe-se No que se refere a É imperativo afirmar que Em relação a tal aspecto Percebe-se É imperativo ressaltar Da mesma forma Verifica-se É imperativo abordar Da mesma maneira Identifica-se É imperativo lembrar Além disso Contemplando O autor supracitado Em se tratando de A este autor, em especial, Acontece apenas que Ao lado de A medida que Agora que Ainda mais Neste caso, depara-se com Certa vez 5.5 JUSTIFICATIVA DO TEMA O próximo passo é justificá-lo, indicando a razão da escolha; a relevância do estudo, seu significado social e sua contribuição para o aperfeiçoamento e crescimento da área em questão ou para a instituição pesquisada. Algumas dicas: Justificativa quanto à importância: È sempre importante melhorar uma prática ou programa, e estes são evidentemente os propósitos dos métodos e técnicas em administração. Neste sentido, um caminho para justificar a importância do projeto é recorrer aos objetivos-fins do plano ou programa (não confunda com os objetivos do projeto) que se está querendo implementar, diagnosticar ou avaliar. Também é interessante pontuar a quem o projeto é importante? As razões podem estar relacionadas com os objetivos da empresa, com o bem-estar dos empregados, saciedade, clientes, meio ambiente, entre outros. Justificativa quanto à oportunidade: A justificativa refere-se ao momento de mudança na política governamental, financeira, social, levando a boa oportunidade de mudança administrativa pelas empresas.

48 REFERENCIAL TEÓRICO REVISÃO DA LITERATURA Este referencial consiste numa primeira abordagem do conteúdo teórico referente ao tema, como suporte para a definição do problema e dos objetivos. Um bom referencial teórico abrange conteúdos que possam ser considerados relevantes ou necessários para explicar o problema, e que oriente os métodos adotados no trabalho e os procedimentos para a coleta e análise dos dados. Interessa rever o que pode ajudar na delimitação e apresentação da temática, definições dos principais conceitos, abordagem, conceito e resultados alcançados por outras pesquisas sobre o assunto. 5.7 METODOLOGIA A metodologia indica os procedimentos a serem utilizados na realização da pesquisa. Significa descrever por quais meios os objetivos serão atingidos. Nos trabalhos de campo, por exemplo, deve haver a indicação dos locais em que a pesquisa será realizada, os tipos de abordagem utilizados, como: entrevistas, permanência no campo; os instrumentos e as técnicas a serem usadas, como: a observação, a aplicação de questionários, formulários, roteiros de entrevista etc. Já num trabalho de pesquisa bibliográfica, em que a leitura é praticamente o único material utilizado, o aluno/pesquisador pode explicar como pretende acessar suas fontes de consulta, fichá-las, lê-las e resumi-las; como pretende construir seu texto, quais linhas teóricas irá abordar etc. 5.8 CRONOGRAMA E ORÇAMENTO O cronograma se refere ao planejamento temporal do trabalho de estágio, apresentando as etapas necessárias ao cumprimento das tarefas e atividades previstas ao longo de períodos de tempo. E o orçamento é necessário caso precise solicitar o financiamento com os gastos referentes à passagem, estadia, reprodução de cópias de questionários ou formulários (em número significativo), etc.

49 49

50 50 6 PROJETO DE PESQUISA Pesquisa científica é o produto de uma investigação, cujo objetivo é resolver problemas e solucionar dúvidas, mediante a utilização de procedimentos científicos (BARROS; LEHFELD, 2000, p.14). É uma busca de soluções para um determinado problema, a qual deverá ser planejada e elaborada através de um projeto de pesquisa. O Projeto de Pesquisa é um guia, um mapa a ser seguido durante a pesquisa para estabelecer os caminhos a serem seguidos durante a investigação, conduzindo de forma eficaz ao fim desejado. Portanto, em seu trabalho de conclusão de curso, seja na modalidade monografia ou artigo, o aluno abordará o estudo de um único tema, investigado cientificamente e apresentado de acordo com normas metodológicas. Segundo Traldi e Dias (2001, p. 12) monografia significa escrever com a preocupação de limitar-se a um único tema, ou seja, dissertar a respeito de um assunto único. É uma análise de informações contribuindo para a solução de um problema proposto, não é uma cópia de textos. Os elementos do Projeto de Pesquisa devem ser dispostos em sequência, não havendo necessidade de folha distinta para cada item. Os títulos (elementos do projeto) devem ser alinhados à esquerda, digitados em negrito, letras maiúsculas e separados do texto por um espaço de 1,5 cm. 6.1 ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende: parte externa e parte interna. A estrutura física de um trabalho científico, em sua caracterização geral, compreende três elementos: a) pré-textuais: são elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho; b) textuais: constituem o núcleo central do trabalho; c) pós-textuais: complementam o trabalho.

51 PÓS-TEXTUAIS TEXTUAIS Parte interna Pré-textuais 51 Com a finalidade de orientar os acadêmicos, de acordo com a ABNT NBR 1474:2011, segue quadro 1. ELEMENTOS DA ESTRUTURA DOS TRABALHOS ESTRUTURA ELEMENTO OPÇÃO PARTE EXTERNA PRÉ-TEXTUAIS Capa Obrigatório Lombada Opcional Folha de rosto Errata Folha de aprovação Dedicatória Agradecimentos Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustração Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional Opcional Opcional Obrigatório Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Sumário Introdução Obrigatório Obrigatório Desenvolvimento Conclusão Referências Obrigatório Obrigatório Obrigatório Glossário Apêndice Anexo(s) Índice(s) Quadro 1 Estrutura de trabalhos acadêmicos (ABNT NBR 14724:2011) Opcional Opcional Opcional Opcional

52 Ordem dos trabalhos acadêmicos Ordem crescente dos elementos do trabalho acadêmico e contagem e impressão do número de folhas Índice(s) Anexo(s) Apêndice(s) Glossário Referências Conclusão Introdução Sumário Lista de símbolos Elementos Textuais Elementos Textuais Referências Lista de abreviaturas e siglas Lista de tabelas Lista de ilustrações Abstrat Resumo Epígrafe Elementos Textuais Desenvolvimento Pós- Pré- As folhas são contadas a partir da folha de rosto sequecialmente, mas só é impresso o número a partir da Introdução. Agradecimento Dedicatória(s) Folha de Aprovação Errata Ficha catalográfica Folha de rosto Lombada Elemento obrigatório Capa Figura 1 - Esquema da estrutura dos trabalhos acadêmicos (ABNT NBR 14724:2011)

53 PARTE EXTERNA Deve ser apresentada conforme e Capa Elemento obrigatório. As informações são apresentadas na seguinte ordem: a) nome da instituição na margem superior, seguido do nome da faculdade e curso; b) nome do autor, no centro da página, (+/- 11 cm da margem superior) c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação, à 5 cm abaixo do nome; d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao título; e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado, rente a margem inferior, sem abreviaturas, e em espaço de 1,5 cm, centralizado, em negrito, letras maiúsculas e dispostos conforme o Apêndice A. f) ano da entrega Lombada Elemento opcional. Apresentada conforme a ABNT NBR Parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. ABNT NBR 12225:2004 Lombada Apresentação Elementos: (vertical ou horizontal) Nome do autor; Título; Indicação de volume, fascículo e data; Logomarca da editora. MODELO CAPA (OBRIGATÓRIO) E LOMBADA (OPCIONAL)

54 AUTOR TÍTULO 54 FACULDADE DECISÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO SATISFAÇ DOS CLIENTES NOME DO ACADÊMICO TITULO DO TRABALHO FLORIANÓPOLIS- SC 2011 Figura 2 Modelo de capa (ABNT NBR 14724:2011) 6.3 PARTE INTERNA Deve ser apresentada conforme a Elementos Pré textuais FLORIANOPOLIS ANO

55 A ordem dos elementos pré-textuais deve ser apresentada conforme a Ou seja: Capa (obrigatória) Lombada (opcional) Folha de rosto/ Ficha catalográfica (obrigatória) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatória) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo em língua vernácula (obrigatória) Resumo em língua estrangeira (obrigatória) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas(opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatória) Folha de rosto Elemento obrigatório. Apresentada conforme e Anverso: os elementos devem estar na seguinte ordem: NOME COMPLETO DO AUTOR TÍTULO PRINCIPAL DO TRABALHO (deve resumir de maneira clara e precisa o conteúdo do trabalho, permitindo sua indexação para futura recuperação). SUBTÍTULO (se houver), separado do título por dois pontos (:) NÚMERO DO VOLUME (indicar somente se houver mais de um) NATUREZA (tese, dissertação e outros) e OBJETIVO (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da Instituição a que é submetido; área de concentração NOME DO ORIENTADOR ( e co-orientador, se houver) LOCAL (cidade) DA INSTITUIÇÃO ONDE DEVE SER APRESENTADO ANO DE DEPÓSITO (da entrega do trabalho acadêmico) Verso: Ficha catalográfica

56 56 MODELO FOLHA DE ROSTO (FRENTE) (OBRIGATÓRIO) Digite seu nome TÍTULO DO TRABALHO A nota descritiva é alinhada do meio da folha para a margem direita Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado como requisito parcial à conclusão do curso de Administração da Faculdade Borges de Mendonça. (Recuo 9cm, fonte 12) Orientador: Co-orientador: FLORIANÓPOLIS- SC ANO Figura 3 Modelo de rosto (ABNT NBR 14724:2011)

57 Anverso Os elementos devem ser apresentados na seguinte ordem: a) nome do autor, digitado em letras maiúsculas, centralizado, sem negrito, na margem superior; b) título; digitado em letras maiúsculas, centralizado em todas as margens e em negrito; explicitação do projeto e orientador: digitado em letras minúsculas, à 9 cm da margem esquerda, espaçamento simples, fonte tamanho 10, à 5 cm abaixo da última linha do título; c) subtítulo, se houver; d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume; e) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração; f) nome do rientador e, se houver, do coorientador; g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado, digitado em letra maiúscula, sem negrito, centralizado rente à margem inferior da folha. h) ano de depósito (da entrega). A disposição do anverso está explícita no Apêndice B Verso Deve conter os dados de catalogação na publicação, conforme o Código Anglo-Americano vigente. Nesta é colocada a ficha catalográfica. Na Faculdade Faculdade Decisão, a ficha é confeccionada na Biblioteca da Instituição, Rua Santos Dumont, 104, Centro, Florianópolis, SC, andar térreo, de segunda a sexta no horário de 8:00h às 22:00h. Só é obrigatória sua confecção nos casos de dissertação e teses.:

58 Errata (Elemento opcional) Lista inserida no original depois de impresso, logo após a folha de rosto, em papel avulso ou encartado, constituída da referência do trabalho e pelo texto da errata (indicação das folhas e das devidas correções). A errata deve estar indicada na lista da seguinte maneira: EXEMPLO DE ERRATA ERRATA FERRIGNO, C.R.A. Tratamento de neoplasia ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro e mães f. Tese (Livre-Docência)- Faculdade de Medicina de São Paulo, Folha Linha Onde se lê Leia-se auto-clavado autoclavado Figura 4 Modelo de errata (ABNT NBR 14724:2011) Folha de aprovação Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo

59 Banca 1: Prof. Fulano de Tal, titulação 59 do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração), data da aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora devem ser colocados após a aprovação do trabalho. MODELO FOLHA DE APROVAÇÃO NOME DE ACADÊMICO (FONTE 12) TÍTULO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (FONTE 12) Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do grau em Administração do curso de administração da Faculdade Borges de Mendonça, para obtenção do título de Administrador (fonte 12) APROVADA: de de Prof. Fulano de Tal, titulação (Co-orientador) Faculdade Borges de Mendonça Prof. Fulano de Tal, titulação Faculdade Borges de Mendonça Prof. Fulano de Tal, titulação (Orientador) Faculdade Borges de Mendonça Figura 5 Modelo de aprovação (ABNT NBR 14724:2011)

60 60 Nota: A norma indica as informações que devem ser contidas, porém não indica a disposição dos membros da banca, podendo ser colocadas lado a lado ou um abaixo do outro Dedicatória Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação, onde o acadêmico dedica seu trabalho e presta homenagem a alguém. Deve-se ter o cuidado para evitar exageros e redundâncias, redigindo-o de maneira simples e direta. MODELO DEDICATÓRIA A Deus, meus familiares e aos meus amigos Companheiros de todas as horas. Figura 6 Modelo de dedicatória (ABNT NBR 14724:2011) Agradecimento Elemento opcional. Deve ser inserido após a dedicatória, onde o acadêmico agradece as pessoas de relevância, com redação simples e objetiva.

61 61 MODELO AGRADECIMENTO AGRADECIMENTOS A Deus, por minha vida, e à minha família e amigos. Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. À Faculdade Faculdade Borges de Mendonça, pela oportunidade de fazer o curso. Figura 7 Modelo de agradecimento (ABNT NBR 14724:2011) À... Figura 7 Modelo de agradecimento Ao professor Epígrafe Tício da Silva, pela orientação, apoio e confiança Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR Deve ser inserida após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias ou capítulos. Consiste na apresentação de uma citação de um autor relacionado ao tema apresentado. O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. (Albert Einstein) Figura 8 Modelo de epígrafe (ABNT NBR 14724:2011)

62 Resumo na língua vernácula Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR Deve apresentar, de maneira sucinta, o tema, os aspectos relevantes, o objetivo e os principais resultados da pesquisa. O resumo não deve apresentar citações de autores. Digitado em parágrafo único, sem recuo da margem esquerda, espaço simples, o limite máximo de palavras do resumo de um trabalho acadêmico é 500. No final do texto, devem configurar as palavras-chave, de três a cinco palavras que expressam o resumo do resumo. A palavra resumo deve ser centralizada, maiúscula e em negrito. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. Recomenda-se o uso de parágrafo único. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Devem-se evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. Quanto à sua extensão, os resumos devem ter: de 150 a 500 palavras para os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnicocientíficos; de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; de 50 a 100 palavras aqueles destinados a indicações breves. MODELO DE RESUMO RESUMO Palvras-chave: Marketing. Custos. Figura 9 Modelo de resumo (ABNT NBR 14724:2011)

63 Resumo em língua estrangeira Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR MODELO DE ABSTRACT ABSTRACT. Keywords: Marketing. Costs. Figura 10 Modelo de abstract (ABNT NBR 14724:2011) Lista de ilustrações Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título número de folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras). Enumeração de elementos selecionados do texto, como datas, ilustrações (figuras), exemplos e tabelas, cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. O título deve ser centralizado, sem indicativo numérico, obedecem à ordem que aparecem no texto, exceto para Abreviaturas e siglas que devem estar relacionados em ordem alfabética.

64 64 Recomenda-se fazer lista para informações que contenham mais de 3 ítens. Obs.: as listas devem estar em folhas separadas e devem obedecer a seguinte ordem: 1ª - Lista de ilustrações ou figuras, 2ª - Tabelas, 3ª - Abreviaturas e siglas, 4ª - Símbolos. (APÊNDICE H). As tabelas, os quadros e as figuras constituem as ilustrações de um artigo, podendo ser empregados ou não. Quando presentes, desempenham um papel significativo na expressão e na síntese das ideias, como parte integrante do desenvolvimento do trabalho. A diferença entre eles está na sua finalidade. Assim: Tabela tem por finalidade a síntese de dados numéricos, de um modo geral com tratamento estatístico; Quadro tem por finalidade a síntese de informações textuais; Figura tem por finalidade a apresentação de imagens visuais. Devem estar localizados o mais próximo possível da parte do texto onde são citados, salvo quando, por motivos de dimensão, isto não seja possível. Segundo as normas da ABNT, devem ser numerados somente em algarismos arábicos, em ordem sequencial de entrada no texto. Ex: Figura 1, 2, 3, etc; Quadro 1, 2, 3, etc; Tabela 1, 2, 3, etc. CARACTERÍSTICAS DAS TABELAS A sua formatação requer a presença de linhas e colunas, porém sem fechamento nas laterais; não há o emprego da moldura para a limitação das laterais; O título deve estar localizado na sua parte superior. A legenda (se houver) deve estar na parte inferior da Tabela. Tanto o título como a legenda devem ser digitados em tamanho menor do que aquele usado no corpo do texto; Sugere-se organizar a tabela no Menu Tabela do Editor de texto Word. As tabelas devem ser encaminhadas ao final do trabalho, em folha à parte, com suas respectivas numerações, em ordem de citação no texto, constituindo lista independente.

65 65 EXEMPLO DE TABELA: Tabela 1 Dados clínicos da população amostral Variáveis n Média Dp. Idade (anos) 30 69,13 06,09 IMC (kg/m2 ) 30 25,80 02,83 CT (mg/dl) ,73 38,73 LDL (mg/dl) ,50 28,82 HDL (mg/dl) 30 58,60 14,80 TG (mg/dl) ,03 59,90 IMC=índice de massa corpórea; CT= colesterol total; TG= triglicerídeos; dp.=desvio-padrão Fonte: Rev SOCERJ 2005:18(1). CARACTERÍSTICAS DOS QUADROS A sua formatação exige limitação externa por uma moldura, podendo ser utilizadas linhas e/ ou colunas; O título deve estar localizado na sua parte superior. O título do Quadro, bem como a sua legenda (se houver) deve ser digitado em tamanho menor do que aquele usado no corpo do texto; Sugere-se que os quadros sejam organizados utilizando-se o Menu Tabela do editor de texto Word. Os quadros devem ser encaminhados, ao final do trabalho, em folha à parte com suas respectivas numerações, em ordem de citação no texto, constituindo lista independente. EXEMPLO DE QUADRO: Quadro 2- Composição do plano alimentar recomendado para a síndrome metabólica Calorias e Macronutrientes - Ingestão Recomendada - Calorias Totais para reduzir o peso em 5% a 10% e prevenir recuperação Carboidratos 50%-60% das calorias totais Fibras 20g - 30g/dia Gordura total 25% - 35% das calorias totais Ácidos graxos saturados (AGS) <10% das calorias totais Ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) até 10% das calorias totais Ácidos graxos monoinsaturados (AGMI) até 20% das calorias totais Colesterol < 300mg/dia Proteína 0,8g a 1,0g/kg peso atual/dia ou 15% Fonte: SBH I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica

66 66 CARACTERÍSTICAS DAS FIGURAS São classificadas como Figuras: os gráficos, as fotografias, os esquemas, os diagramas, os traçados de eletro, os fluxogramas e todas as demais imagens visuais; Tanto o título quanto a legenda (se houver) devem estar localizados na sua parte inferior e devem ser digitados em tamanho menor do que aquele usado no corpo do texto; As figuras devem permitir uma reprodução gráfica de boa qualidade; se forem enviadas pela Internet, devem estar em um dos seguintes formatos:.jpg /.tif /.eps ; Para a reprodução gráfica de qualidade, sugere-se que as imagens geradas a partir de originais opacos sejam escaneadas em resolução de no mínimo 300dpi (pontos por polegada); As figuras devem ser encaminhadas ao final do texto escrito, em folhas à parte, com suas respectivas numerações, obedecendo à ordem de citação no texto, constituindo lista independente; a posição correta das figuras deve ser indicada por meio de uma seta. EXEMPLO DE GRÁFICO: 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% De 1/2 a 1 Salário De 1 a 2 Salários De 2 a 3 Salários De 3 a 5 Salários De 5 a 10 Salários De 10 a 20 Salários Gráfico 1: Classes de rendimento (salários) Fonte: Adaptado de: IBGE, Gráfico elaborado por Fabiana Furlan Dias.

67 67 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Os gráficos são ferramentas que possibilitam a apresentação de dados de forma mais didática e direta, podendo ser representados através de frequências relativas (em percentuais, %) ou frequências absolutas (em números absolutos). As representações gráficas em percentuais (%) são indicadas quando o número de casos total analisado (n) é igual ou superior a 100, já que é uma medida de razão calculada com base em 100. Valores abaixo de 100 casos recomenda-se o uso das frequências absolutas, ou seja, dos números de casos em cada ocorrência. EXEMPLO: Fez-se uma pesquisa de satisfação sobre o atendimento fornecido pelos funcionários de uma determinada loja. Para isso, foram entrevistados 40 clientes que efetuaram alguma compra em um dia qualquer. Do total dos entrevistados, 20 clientes consideraram o atendimento ótimo, 10 razoável e os outros 10 consideraram o atendimento ruim. Quando se constrói uma representação gráfica, uma dúvida sempre emerge: qual o tipo de gráfico utilizar?. Para cada natureza de variável existe um gráfico que melhor se adequa. Os tipos mais comuns são: Gráfico de pizza: recomenda-se para variáveis qualitativas em nível nominal com poucas categorias de respostas, para não poluir o gráfico. Gráfico de barras ou colunas: é adequado para variáveis qualitativas em nível nominal, com número elevado de categorias, ou qualitativas em nível ordinal. Pode-se usar o gráfico de colunas ou barras empilhadas, fechando 100%, sendo necessário o uso de legenda para identificar cada categoria. Gráfico de linha: geralmente aplicado em dados quantitativos, principalmente oriundos de séries temporais, onde se tem a dimensão evolução como pano de fundo da análise de uma determinada variável. Gráfico diagrama de dispersão: adequado para apresentar o resultado do cruzamento de duas variáveis quantitativas, uma posta no eixo X e outra no eixo Y, onde cada ponto no interior do gráfico diz respeito a um caso. Uma última informação adicional de extrema importância diz respeito ao uso das cores para diferenciar as categorias de resposta de uma variável. Não é recomendável o uso de cores vivas, tons sóbrios são os melhores (no Excel

68 68 aparecem como as cores temas de cada escala), em caso de variáveis de avaliação, usar cores intuitivas. Exemplo: Uma escala de avaliação: 1) Ótimo; 2) Bom; 3) Regular; 4) Ruim e 5) Péssimo, as seguintes cores se adéquam melhor, respectivamente: 1) tom de verde mais escuro; 2) tom de verde mais claro; 3) cor de transição do tom verde para o vermelho; 4) tom de vermelho mais claro e, 5) tom de vermelho mais escuro. Geralmente os tons vermelhos/cinza/laranja possuem carga negativa, enquanto os tons verdes/azuis são dotados de carga positiva. MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Pirâmide alimentar 30 Figura 2 Índice glicêmico dos idosos 40 Gráfico 1 Idosos x Doenças cardiovasculares 48 Quadro 1 Taxa de colesterol dos idosos 55 Quadro 2 Taxa de colesteroal dos homens 60 Figura 11 Modelo de ilustração (ABNT NBR 14724:2011) Lista de tabelas Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente; os quadros contêm informações textuais agrupadas em colunas.

69 69 MODELO DE LISTA DE TABELAS LISTA DE TABELAS Tabela 1 Perfil socioeconômico da população entrevistada 24 Tabela 2 Homens com mais 90 anos 35 Figura 12 Modelo de ilustração (ABNT NBR 14724:2011) Lista de abreviaturas e siglas Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes, grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. MODELO DE DE ABREVIATURAS E SIGLAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Fil. Filosofia IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Figura 13 Modelo de abreviaturas e siglas (ABNT NBR 14724:2011)

70 Lista se símbolos Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. MODELO LISTA DE SÍMBOLOS Lista de símbolos d ab Distância euclidiana Ordem de um algoritmo Arroba Figura 14 Modelo de símbolos (ABNT NBR 14724:2011) Sumário Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT É a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003, p. 02). Deve ser seguido do respectivo número da página. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o Sumário completo do trabalho. Não se deve confundir sumário com índice. Sumário é elemento pré-textual (obrigatório), enumera as principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) página(s). havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho, conforme a ABNT 6027/2003; Índice é um elemento pós-textual (opcional), lista as palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto, elaborado conforme a ABNT NBR 6034/2004.

71 71 MODELO SUMÁRIO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... Erro! Indicador não definido. 1.1 OBJETIVO GERAL... Erro! Indicador não definido. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA... Erro! Indicador não definido. 2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA... Erro! Indicador não definido. 2.1 HISTÓRICA DA EMPRESA... Erro! Indicador não definido. 2.2 INDICADORES DA EMPRESA... Erro! Indicador não definido. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA HISTORIA DA ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS. Erro! Indicador não definido. Figura 15 Modelo de sumário (ABNT NBR 14724:2011) Elementos textuais O texto é composto de uma parte introdutória, qua apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva. a) Introdução parte inicial do texto, na qual deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. INTRODUÇÃO é a parte inicial de um trabalho científico, mas deverá ser a última a ser definitivamente redigida. Este capítulo deve apresentar uma visão geral do assunto, de tal forma que o leitor possa ter uma noção do conteúdo do trabalho, deve apresentar, na sequência, os seguintes dados: apresentação do assunto ou do tema, local onde foi efetuado o estágio e que originou a pesquisa, a justificativa da escolha, a especificação do problema, o objetivo geral e os específicos e a organização do trabalho. TEMA E DELIMITAÇÃO O QUE PESQUISAR? É o assunto a ser desenvolvido bem como seus limites e sua extensão. Na escolha de um tema de

72 72 pesquisa, a opção ideal é unir uma grande motivação com uma certa familiaridade! (GONSALVES, 2001, p. 28). JUSTIFICATIVA POR QUE FAZER? Descreve a razão do projeto, argumentos que comprovem a importância do tema, a contribuição para a pesquisa. PROBLEMA O QUE FAZER? Apresenta a questão a ser resolvida no decorrer da pesquisa. Toda pesquisa deve partir de um problema. HIPÓTESE O QUE FAZER? Demonstra uma suposta resposta em torno do problema da pesquisa. OBJETIVOS PARA QUE FAZER? Indicam o que se pretende alcançar com a pesquisa. Objetivo Geral: visão abrangente do tema (o que se quer com a pesquisa?) Objetivos específicos: função intermediária e instrumental para atingir o objetivo geral (o que é preciso fazer para se chegar ao objetivo geral?). b) Desenvolvimento parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto (ABNT/NBR 14724, 2001), sendo dividido conforme a estrutura e conteúdo do trabalho em títulos e subtítulos. Deve conter a fundamentação teórica (usar os conceitos essenciais da teoria que visam explicar ou esclarecer o problema de pesquisa) e estas devem ser elaboradas no sistema de chamada autor-data. Usar tópicos e subtópicos para fundamentar a pesquisa. Fazer uso de citações diretas longas e curtas e citações indiretas, para reforçar e fundamentar as ideias apresentadas. Visa dissertar sobre a teoria que embasará a análise das atividades desenvolvidas, bem como a focalização e o aprofundamento do trabalho sobre determinada temática, para fundamentar o estudo. Detalhamento das teorias que embasam a explicação, execução do seu objeto de pesquisa. c) Conclusão parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.

73 Elementos pós-textuais A ordem dos elementos pós-textuais deve ser apresentada conforme a Referências Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023:2002 Informação e documentação Referências Elaboração (em vigência). Conjuntos de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais que foram mencionados explicitamente no decorrer do trabalho. Não deve constar nas referências elementos que não foram citados no texto. As referências deverão ser apresentadas em lista ordenada alfabeticamente por autor (sistema autor-data), usar espaçamento entre linhas simples e, entre as referências, duplo espaço e alinhados à esquerda. O título deve ser centralizado e sem indicativo numérico. Cabe diferenciar referência e bibliografia. Referência: material que foi utilizado para a confecção do trabalho e, obrigatoriamente, é referenciado. Bibliografia : material que, não necessariamente, foi utilizado no trabalho, podendo ser apenas indicado para enriquecimento do leitor Glossário Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética. É um vocabulário explicativo dos termos, conceitos, palavras, expressões, frases utilizadas no decorrer do trabalho e que podem dar margens a interpretações errôneas ou que sejam desconhecidas do público alvo e não tenham sido explicados no texto.

74 74 EXEMPLO DE GLOSSÁRIO: Deslocamento: Duplo Fundo: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas. Robusto fundo interior no fundo da carena. Figura 16 Modelo de glossário (ABNT NBR 14724:2011) Apêndice(s) Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, indicado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilzam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Apêndice são documentos anexados no final do trabalho com a finalidade de abonar ou documentar dados ou fatos citados no decorrer de seu desenvolvimento. São documentos elaborados pelo próprio autor e que completam seu raciocínio sem prejudicar a explanação feita no corpo do trabalho. Os apêndices são identificados por letra maiúscula do alfabeto consecutiva, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: APÊNDICE A Avaliação de dados... APÊNDICE B - Avaliação de células Anexo Elemento opcional. Deve ser precedido da palvra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travassão e pelo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. Anexos são suportes elucidativos e indispensáveis para compreensão do texto, são constituídos de documentos, não elaborados pelo autor, que complementam a intenção comunicativa do trabalho, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.

75 75 EXEMPLO Anexo A Representação gráfica de contagem de células inflacionárias presentes nas caudas em regeneração Grupo de controle I (Temperatura...) Figura 17 Modelo de anexo (ABNT NBR 14724:2011) Índice Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034: 2004 Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. ÍNDICE Glicemia 27, 35 Idosas acima de 90 anos 45, 50 Obsesas 37, 76, 90 Figura 18 Modelo de índice (ABNT NBR 14724:2011)

76 76 7 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS 7.1 FORMATO Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm X 29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-napublicação (Ficha catalográfica) que devem vir no verso da folha de rosto. Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas. O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho. Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação (Ficha catalográfica), legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme. No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também um recuo de 4 cm da margem esquerda. 7.2 MARGEM As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. 7.3 ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço 1,5, excetuandose as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco.

77 77 Os títulos das seções devem começar na parte superior da folha e serem separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5. Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a margem direita. 3 cm 3 cm 2 cm Papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm); Fonte tamanho 12; Margens esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm; Entrelinhas 1,5 2 cm Figura 19 Formatação de trabalhos acadêmicos (ABNT NBR 14724:2011)

78 78 Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm X 29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-napublicação (Ficha catalográfica) que devem vir no verso da folha de rosto. Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas. O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho. Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação (Ficha catalográfica), legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme. No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também um recuo de 4 cm da margem esquerda. 7.4 MARGEM As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. 7.5 ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço 1,5, excetuandose as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. Os títulos das seções devem começar na parte superior da folha e serem separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5.

79 79 Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a margem direita. 7.6 NOTAS DE RODAPÉ As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Exemplo: ¹ Autor consagrado na literatura brasileira 7.7 INDICATIVOS DE SEÇÃO O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e aquele que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título. Exemplo: 1 INTRODUÇÃO Títulos sem indicativo numérico Os títulos, sem indicativo numérico errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) devem ser centralizados.

80 Elementos sem título e sem indicativo numérico epígrafe(s). Fazem parte destes elementos: a folha de aprovação, a dedicatória e a(s) Paginação As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas. Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso, todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior esquerdo. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal Numeração progressiva Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT NBR 6024/2003, no sumário e de forma idêntica, no texto. Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.

81 81 EXEMPLO: CITAÇÕES As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT NBR 10520/2002 (em vigência), No capítulo 9 apresentaremos como são elaboradas. 7.9 SIGLAS Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) EQUAÇÕES E FÓRMULAS Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Exemplo: LG = AC+ RLP (1) PC + ELP LC = AC (2) PC 7.11 ILUSTRAÇÕES Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo

82 82 título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico. Gráfico 2 Vendas em 2011 (Exemplo) 7.12 Tabelas Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em:

83 83 8 CONFIGURAÇÕES 8.1 Configuração do papel Utiliza-se papel A4 (21 cm x 29,7 cm), impresso somente na frente da folha. No editor de textos Word, vá à opção: Menu arquivo Configurar Página Papel A4 Largura: 21 cm Altura: 29,7 cm OK. Observe a figura abaixo: 8.2 Fonte Times new roman, tamanho 12 para todo o texto, com exceção das citações que tenham extensão superior a três linhas. Notas de rodapé, legendas de ilustrações e números de páginas devem ter tamanho 10. Devem ser digitados e impressos com tinta preta, utilizando impressão colorida apenas para ilustrações e gráficos. No editor de textos Word, vá à opção: Formatar Fonte Times new Roman Estilo da fonte: normal Tamanho: 12. Cor da fonte: automático Estilo de sublinhado: nenhum OK. Observe a figura a seguir:

84 Margens No editor de textos Word, vá à opção: Menu arquivo Configurar Página Margens Superior 3 cm Esquerda 3 cm Direita 2 cm Inferior 2 cm Orientação: Retrato Várias páginas: normal OK. Observe a figura abaixo

85 Espacejamento/Espaçamento O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entrelinhas, com exceção das citações com mais de três linhas de extensão, das notas de rodapé e referências que devem ter espaço 1,0. No editor de textos Word, vá à opção: Formatar Alinhamento: justificado Nível de tópico: corpo de texto Recuo: Esquerdo 0 e Direito 0 Especial: nenhum Espaçamento: Antes- 0 e Depois- 0 Entre linhas: Múltiplos: 1,5 cm OK. Observe a figura abaixo: 8.5 Nota de rodapé Devem ser digitadas dentro da margem e são separadas por um filete de 5,0 cm. Entre em referências, inserir nota de rodapé, confira a nota de rodapé no final desta página 3. 3 Modelo de nota de rodapé

86 Citações Há dois modos de citar material produzido por outro autor: diretamente ou indiretamente (parafraseando). A NBR 10520:2002 define citação direta como transcrição textual de parte da obra do autor consultado e citação indireta como texto baseado na obra do autor consultado. Isso quer dizer que você sempre

87 87 precisará dar crédito ao proprietário intelectual da idéia mencionada em seu trabalho, ou seja, precisará fazer a chamada do autor. Para citações longas em que há necessidade de recuo, veja como realizá-lo: 8.7 Números de página Todas as folhas, exceto a capa, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da introdução (primeira folha da parte textual) e feita na parte superior da folha. Isso quer dizer que precisará abrir um novo arquivo com a parte textual, caso contrário não conseguirá numerar adequadamente. No editor de textos Word, vá à opção: Inserir Números de páginas Posição: Início da página Alinhamento: direita (marque!) Mostrar número na 1ª página Formatar (Aparecerá outra janela: Formatar número de página) Formato do número: 1,2,3,... Numeração de página: Iniciar em 1 OK. Observe a norma da ABNT 1474:2011 indica que a não numeração das prétextuais; contagem dos trabalhos impressos somente no anverso da folha, as folhas devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto; a numeração deve ser colocada no canto superior direito, quando impressão no anverso; e no canto superior esquerdo, quando no verso.

88 Sumário O primeiro passo, após definir todos os capítulos é criar um estilo para determinado tipo de título. Para tanto, clique com o botão direito sobre o texto que irá para o sumário, como no caso abaixo, a introdução, que se tornou o primeiro capítulo do trabalho, escolha a opção "Estilos" e "Salvar Seleção como Novo Estilo Rápido". Deve aparecer uma janelinha como a que está na figura a seguir. Nomeie o estilo de forma que seja fácil de diferenciar depois...

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