INTRODUÇÃO AO MÉTODO CIENTÍFICO Passos para o desenvolvimento da pesquisa com métodos METODOLOGIA DA. Marco Teórico de Referência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO AO MÉTODO CIENTÍFICO Passos para o desenvolvimento da pesquisa com métodos METODOLOGIA DA. Marco Teórico de Referência"

Transcrição

1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPÉDICA METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA INTRODUÇÃO AO MÉTODO CIENTÍFICO Passos para o desenvolvimento da pesquisa com métodos quantitativos Profa. MsC. Paula Silva de Carvalho Chagas Departamento de Fisioterapia UFJF Doutoranda em Ciências da Reabilitação - UFMG Profa. MsC. Paula S. C. Chagas Dpto. Fisioterapia UFJF Profa. Dra. Marisa Cotta Mancini Dpto. Terapia Ocupacional UFMG Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 3 O que tem motivado a busca pela Pós- Graduação? Procura de mais embasamento científico Ser crítico em relação à prática clínica Validar conhecimento clínico Procura de novas abordagens terapêuticas/instrumentação Buscar evidências que comprovem ou não a prática terapêutica Prática Baseada em Evidências Conceitualização do Método Científico Conclusões e interpretações Inferências sobre hipóteses Resposta à pergunta científica Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 4 Teoria/ conhecimento Síntese/ conjecturas/ intuições Pergunta científica Delineamento do estudo Aumento do Corpo de conhecimento da profissão Resultados Hipóteses operacionais Consolidação da profissão, seus meios e métodos, validação de pressupostos clínicos Análise dos dados Observações/ dados Coleta de dados Marco Teórico de Referência Corpo de Conhecimento disponível PROBLEMA Técnica de Averiguação/ Contrastação Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 5 Hipótese Consequências Averigáveis Evidência Avaliação da Hipótese Novo Corpo de Conhecimento disponível NOVO PROBLEMA FASE 5 Comunicação Discutir Resultados; Sugestões para futuros estudos FASE 4 Análise de Dados Interpretar Resultados Procedimentos estatísticos Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 6 FASE 1 Identificar a pergunta Identificar o problema Revisão da Literatura: Referencial Teórico Identificar variáveis relevantes Estabelecer Hipóteses: Especificar propósitos FASE 2 Delinear o estudo Especificar protocolo; Escolher amostragem FASE 3 Métodos Coletar dados; Reduzir dados Referência: Portney, L.G. e Watkins, M.P. (1993). Foundations of clinical Research: Applications to practice. Norwalk, CN: Appleton & Lange.

2 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 7 Fase 1: Identificar a pergunta, delimitá-la e contextualizá-la na literatura existente (Introdução e Revisão da Literatura). Esta fase inclui: identificar o problema (pergunta), revisão da literatura, identificar variáveis, formular hipóteses. Nesta fase define-se o que vai se estudar e o por que do estudo. Delimitar a área a ser pesquisada e formular a(s) pergunta(s) que serão testadas pelo processo de investigação (Geral, específico). Na revisão da literatura, o pesquisador deve especificar a relevância do estudo, justificativa sobre a necessidade de se investigar o problema em questão, e o referencial teórico a ser utilizado para se interpretar os resultados. Variáveis: Dependente, Independente. As hipóteses científicas a serem testadas são formuladas de tal forma que fique claro a forma como as variáveis serão relacionadas no estudo: método científico. O Processo de Pesquisa Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 8 Pesquisa: um problema a ser resolvido Método: guia para uma investigação sistemática, compreensão e busca de solução para o problema Fases do processo de pesquisa: a) Delimitação de campo de interesse profissional (enunciar o tema geral a ser estudado) b) Formulação do problema a ser pesquisado (questões de pesquisa): O que vai ser estudado? Formular o problema consiste em dizer de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade d com a qual nos confrontamos e que pretendemos resolver, limitando seu campo e apresentando suas características. Na formulação do problema o tema é situado dentro de um certo campo teórico e prático. Ex: a saúde pode ser situada numa problemática de medicina ou numa problemática social/política. O problema deve expressar uma relação entre duas ou mais variáveis (X está relacionado com Y?; como X e Y estão relacionados com Z?); O problema deve ser apresentado em forma interrogativa; O problema deve ter possibilidade de ser testado empiricamente. Exemplos: qual o efeito da manipulação vertebral em pacientes com lombalgia? qual a influência de rupturas ligamentares do joelho na estabilidade funcional de indivíduos? Desenvolvimento do Problema Genérico Específico Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 9 Área ou Tema Geral: Problema Conhecimento aprofundado do assunto: leitura, busca de informações na literatura Objetivos do estudo Variáveis Hipótese O Problema Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 10 Características de uma boa pergunta científica: Adequada: número adequado de participantes experiência e habilidades técnicas necessárias para desenvolver estudo estão presentes? (equipamento, análise de dados, mensurações) custo em relação a tempo e dinheiro dimensionamento do estudo De interesse do investigador (motivação) Novidade: confirma ou discorda de resultados de pesquisas anteriores estende resultados anteriores (vai mais além na investigação) fornece novos resultados para o conhecimento na área Científico: relaciona pelo menos dois fatos/variáveis. Relevante: ao conhecimento científico no momento à atuação clínica a direções científicas futuras Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 11 O Processo de Pesquisa c) Revisão da literatura: aperfeiçoamento da definição do problema a ser estudado. d) Formulação do objetivo da pesquisa (maior precisão): Para que desenvolver o estudo? Nos objetivos específicos é comum o uso do verbo no infinitivo. A redação dos objetivos deve iniciar com: caracterizar, determinar, buscar, aplicar, avaliar, classificar, descrever, distinguir, enumerar, exemplificar, reconhecer, explicar, selecionar,... e) Formulação de hipóteses: Hipótese é uma suposta, provável e provisória resposta a um problema, cuja adequação (comprovação, sustentação) será verificada através da pesquisa. Uma vez formulado o problema a ser investigado, propõe-se uma resposta ou suposição provisória, que é a hipótese. Em linhas gerais, toda pesquisa científica consiste em enunciar e verificar hipóteses sobre o problema que se está pesquisando. Na formulação de uma hipótese, variáveis são ligadas entre si pelos termos se e então. Se x, então y. O Processo de Pesquisa Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 12 f) Determinação dos parâmetros: Os participantes ou sujeitos População de origem Seleção da amostra Alocação no estudo As variáveis Uma variável pode ser considerada uma classificação ou medida, uma quantidade que varia, um constructo ou conceito operacional que apresenta valores, um fator ou propriedade d passível de mensuração. Valores transformam um conceito em variável. Dependente: fatores a serem explicados ou descobertos; resultado (consequente). Independente:fatores que influenciam, determinam ou afetam outros (antecedente). Podem ter uma ou mais condições. Outras: de distorção, moderadoras, de controle, etc. constructos, hipóteses definição operacional, variáveis observações

3 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 13 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 14 Operacionalização de Conceitos Definição Operacional de variáveis CONSTRUCTOS, CONCEITOS MENSURAÇÃO, OBSERVAÇÕES Exemplo: Qualidade de Vida Independência Econômica Bem-estar Físico Salário Medidas clínicas: F.C., condicionamento, etc. Variáveis de um Estudo Dependente: Variável de efeito ou resposta. É o comportamento ou resultado que o estudo quer explicar, ou predizer. Representada por Y Independente: Variável de tratamento que é manipulada ou controlada pelo estudo. Estudo tenta demonstrar seu efeito na variável dependente. Seus valores são chamados níveis. Representada por X Outras: de distorção/confusão, moderadoras, de controle, etc. Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 15 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 16 Variáveis de um Estudo: Exemplos The impact of a program of muscle strengthening and physical conditioning on impairment and disability in chronic stroke subjects, TEIXEIRA-SALMELA, L.F., 1998 Alterações da rigidez e da posição de repouso da articulação do cotovelo através de dois modelos de treinamento de hipertrofia muscular, OCARINO, JM J.M., 2004 Avaliação da Contribuição da co-contração e da atividade excêntrica muscular para regulação da rigidez da articulação do cotovelo, SILVA, P.L.P., 2004 Impacto dos parâmetros de desempenho muscular e acuidade proprioceptiva no nível funcional de idosos com osteoartrite de joelhos, PEIXOTO, J.G., 2004 Efeitos do uso do andador infantil na aquisição da marcha independente em lactentes com desenvolvimento normal, CHAGAS, P.S.C., 2010 Fase 2: Elaboração e sistematização do estudo (Projeto). Nesta fase define-se como o estudo será executado. Elaboração do projeto de pesquisa (protocolo). Escolha da amostra a ser estudada. Especificar as mensurações e testagens. Validade e Fidedignidade dos instrumentos e mensurações. Validade: Conteúdo, constructo, critério (concorrente, preditiva). Fidedignidade (entre examinadores, teste-reteste). Delinear o estudo e planejar métodos de seleção de indivíduos (amostragem), testagem e mensuração de variáveis, de tal forma que todos os precedimentos do estudo estejam muito bem definidos. Validade interna e validade externa do estudo. Teste piloto. Desenho e implementação de um projeto de pesquisa: conclusões Conclusões tiradas Desenho e implementação Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 17 verdade no universo inferência verdade no estudo inferência resultados do estudo pergunta científica projeto de pesquisa estudo/ investigação desenho implementação validade externa validade interna Validade interna: grau no qual as conclusões do investigador descrevem corretamente o que realmente aconteceu no estudo. Validade externa: grau no qual as conclusões do estudo são generalizadas ou aplicadas no universo fora do estudo. Escolha dos Participantes no Estudo Pergunta Científica (verdade no universo) Passo #1: População Alvo Especifique características clínicas e demográficas Critério Adequada à pergunta científica Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 18 Especificação Passo #2: População Accessível Especifique características temporais e demográficas Critério Representativa da população alvo e fácil acesso Plano de Estudo (verdade no estudo) Passo #3: Amostra Defina um método para selecionar amostra Critério Representativa da população accessível e fácil de conseguir Seleção da Amostra Critérios de Inclusão e Exclusão

4 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 19 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 20 Inferências e ameaça à validade dos resultados Sim Probabilidade Não Pergunta Científica População Alvo Generalização Bebês de risco em geral Validade externa: Inferência #2 População Accessível Bebês de risco nascidos em JF Validade externa: Inferência #1 Estudo Participantes reais Bebês de risco que participam do estudo Plano de Estudo Amostra Bebês de risco nascidos no HMTJ que fazem acompanhamento Validade interna: Inferência Aleatória simples: Amostra Aleatória Cada seleção é Sistemática: Aleatória Estratificada: independente; Dividir número a chance de ser selecionado é total de ele- mentos da po- Identifica característica relea mesma para todos os membros. Disproporcional: Característica tem efeito disproporcional na população; seleção aleatória com peso diferenciado. pulação accessível pelo no. elementos a ser selecionado. Cluster: aleatórias sucessivas de uma série de unidades da população. vante e a seleção é feita a partir desta estratificação ou agrupamento. Amostra Não-aleatória Conveniência: Acidental; seleção baseada na disponibilida-ibilide ou acesso; voluntários Proposital: Seleção individual de participantes baseada em critério específico. Quota: Orienta processo de seleção de for- ma que um número adequado de participantes seja obtido de cada estrato. Em cadeia: Seleção inicial de indivíduos que são solicitados a indicaremoutros participantes. Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 21 Amostra Aleatória Aleatória simples: Maior controle de erro. Uma amostra aleatória é selecionada de uma população accessível. Ex: seleção de uma amostra de 100 terapeutas. População accessível: fisioterapeutas membros de Associação ou registrados no Conselho Profissional (dados generalizáveis para este grupo). Mais simples: colocar os nomes dos associados em pedaços de papel, colocados num recipiente e sortear 100 pedaços. (Pode acontecer com reposição ou sem reposição). Mais conveniente: usar tabela de números aleatórios (encontradas em livros de estatística ou fornecidas por computador). Esta tabela é composta por milhares de dígitos (0 a 9) sem nenhuma ordem ou relação sistemática. Os elementos da população accessível devem ser numerados em forma de lista onde cada participante tenha um único número ou código de identificação (de 001 a 1000). Escolhe-se um ponto de partida aleatório na tabela. Ex: 7º dígito na linha 12. Os primeiros 3 dígitos deste ponto de partida são 977 (1º número). Podemos então andar para cima, para baixo ou para o lado e selecionar os próximos 3 dígitos (2º número), até selecionarmos 100 números. Sistemática: Se os elementos da população accessível estiverem listados em ordem alfabética ou qualquer outra ordem, podemos usar este método. Divide-se o número total de elementos da população accessível (1000) pelo número de elementos da amostra (100). Cada 10ª pessoa da lista será selecionada. Usa-se a tabela de números aleatórios para identificar o primeiro número ou ponto de partida. Este método é considerado equivalente ao aleatório simples. Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 22 Aleatória Estratificada: Às vezes a variável investigada pode ter uma caracterização diferenciada na população. Ex: atitudes de estudantes de fisioterapia com relação ao trabalho com idosos. É possível que esta atitude se modifique à medida que o aluno prossegue no curso (nível de educação superior). Por exemplo, alunos que tiveram maior educação profissional podem ter atitude diferente daqueles que ainda não foram expostos a informação clínica. Se a população for de 1000 alunos nos 5 anos de curso, sendo 200 em cada ano, podemos criar uma amostra estratificada proporcional de 100 alunos, selecionando aleatóriamente 20 de cada ano do curso de graduação. A estratificação deve se relacionar com a variável investigada. Disproporcional: Quando a população for caracterizada com número diferente de elementos na variável de estratificação, usar este método. Ex: queremos selecionar 200 fisioterapeutas de uma população de 2000 terapeutas crdenciados no Conselho Federal. Se esta população for formada por 1700 mulheres e 300 homens. Se usarmos uma seleção proporcional de 10%, o grupo de homens seria consideravelmente menor que o de mulheres. Podemos então selecionar um número equivalente em cada categoria (100 H e 100 M) e dar um peso diferenciado na análise dos dados, multiplicando o escore de homens e mulheres pelos pesos calculados. Neste exemplo, os escores das mulheres seriam multiplicados por 17 (1700/100) de dos homens por 3 (300/100). Cluster/Grupos: Às vezes não é possível ter acesso a uma listagem de elementos da população accessível. Ex: Se quisermos selecionar uma amostra aleatória de 500 fisioterapeutas, podemos usar este método para fazer seleção aleatória de uma série de unidades ou níveis da população. Ex: no estágio 1 selecionamos um grupo de 10 estados brasileiros; no estágio 2 selecionamos uma amostra de 100 hospitais destes estados; e no estágio 3 selecionamos 5 fisioterapeutas de cada hospital. Não-aleatória Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 23 Conveniência: Também chamada de amostra acidental. Neste método os participantes são escolhidos com base na disponibilidade. Ex: pesquisadores que colocam avisos em clínica, hospitais, escola, etc. Anúncios em revistas ou em redes comerciais. Não se sabe ao certo o que leva a pessoa a participar. Quota: É uma forma de incorporar elementos de estratificação em amostras não probabilísticas. Este método exige que cada estrato ou grupo seja representado na amostra na mesma proporção em que existe na população. Ex: no exemplo sobre atitudes de estudantes em relação a idosos, podemos solicitar que voluntários preencham questionários e a amostra será terminada quando conseguir o número adequado de estudantes de cada período ou ano. Não-aleatória Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 24 Proposital: Quando o pesquisador seleciona individualmente os participantes com base num critério específico. Ex: Estudo de validade de um instrumento pode-se procurar indivíduos com vários graus de limitação na variável de interesse do teste. Se o objetivo é investigar um novo teste de condicionamento cardio-vascular, seria interessante avaliar indivíduos com vários níveis de atividade física. Em cadeia/bola de neve: É um método útil quando os participantes com características específicas são difíceis de serem encontrados. É um método executado em estágios. No primeiro estágio, podemos contactar mulheres grávidas em aulas ou cursos para gestantes. Num segundo estágio podemos solicitá-las a indicar colegas na mesma situação.

5 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 25 Hierarquia para Seleção de Amostra participantes (amostra estudo) Alocação grupo experimental grupo controle População Alvo (referência) População Accessível (experimental) Seleção participantes não participantes Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 26 Validade Interna: Ameaças O tratamento experimental foi a causa real das mudanças observadas na variável dependente? Ou Existem outros fatores que podem estar relacionados com as mudanças ou efeitos observados? Erro, bias ou viés História: eventos específicos que são introduzidos depois da introdução da variável independente ou entre o pré e pós-teste. Maturação: processos que acontecem com a passagem do tempo. Atrito: mortalidade experimental ou perda de participantes (abandono). Efeito Teste: efeito potencial do pré-teste ou de testes repetidos, na variável dependente. Instrumentação: calibração ou consistência da mensuração (fidedignidade). Regressão estatística: escores extremos no pré-teste tendem a regredir para a média. Seleção: não-aleatória tendência em um grupo. Rivalidade compensatória: grupo controle apresentar desempenho Difusão ou imitação de tratamento: troca de informação controle x experimental. Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 27 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 28 Validade e Fidedignidade de Instrumentos e Mensurações VALIDADE: Avalia se o teste mede aquilo que se propõe a medir. Investiga adequação, significado e utilidade do teste, conforme o propósito do mesmo. FIDEDIGNIDADE/ CONFIABILIDADE: Avalia a consistência de escores e administração do teste. É avaliada em termos de graus, e depende da quantidade de erro de medida. Validade e Fidedignidade de Instrumentos e Mensurações TIPOS DE FIDEDIGNIDADE/ CONFIABILIDADE: Confiabilidade teste-reteste: refere-se à estabilidade dos escores durante um intervalo de tempo. O intervalode testagem entre teste e reteste varia conforme idade e tipo de teste. Confiabilidade entre examinadores: refere-se à consistência de escores, quando o teste é administrado por examinadores diferentes (objetividade). Dois ou mais examinadores avaliam o mesmo indivíduo, num mesmo momento, usando o mesmo teste, mas de forma independente e depois comparam os escores dados por cada examinador. Confiabilidade de formas alternativas: refere-se à consistência de escores em duas formas do mesmo teste, que mede a mesma coisa no mesmo nível de dificuldade. É útil quando a pessoa é testada duas vezes com o mesmo instrumento e existe possibilidade de aprendizado do teste ou efeito de prática entre um teste e outro. Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 29 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 30 Fidedignidade de Instrumentos e Mensurações Interpretação: Erro padrão de medida (SEM) indica os limites de variação de escore de um indivíduo, esperada por causa de erro de medida. Quanto menor o coeficiente de confiabilidade/fidedignidade, maior o erro padrão de medida e menor a confiança que se pode ter em relação ao escore obtido pelo teste. SEM = (SD) 1 - r Confiabilidade é geralmente medida por um coeficiente de correlação (r). r entre 0,0-0,3 = muito baixa 0,4-0,6 = baixa 0,6-0,8 = boa 0,8-0,9 = desejável 0,9-1,0 = ideal Validade de Instrumentos e Mensurações VALIDADE: Avalia se o teste mede aquilo que se propõe a medir. Investiga adequação, significado e utilidade do teste, conforme o propósito do mesmo. Tipos: Validade de Conteúdo: grau no qual os ítens de um teste representam a área de performance que o teste se propõe a medir. É geralmente estabelecida por julgamento de experts e profissionais com muita experiência.não é avaliada por meio de índices estatísticos, mas sim por julgamento. Validade de Critério: pode ser avaliada através de dois tipos de estudos: validade concorrente e preditiva. Validade Concorrente: correlaciona-se os resultados do teste com o de outro teste reconhecido como válido. Validade Preditiva: compara-se os resultados iniciais do teste com a performance futura, medida por teste de critério. Muito usado para avaliar precisão de teste de triagem.

6 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 31 Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 32 Validade de Instrumentos e Mensurações VALIDADE: Validade de Constructo: medida da extensão na qual o teste avalia os constructos ou características teóricas que se propõe. Estudos para fornecer evidências deste tipo de validade incluem: análise de fatores, diferenciação de idade, Rasch, correlacionais, etc. Outros tipos de validade: validade convergente e divergente são evidenciadas se o teste apresentar correlação alta com testes similares e baixas com testes que se propõem a medir outros constructos. Fase 3: Implementar o procedimento descrito nas fases 1 e 2 (métodos). Nesta fase, a ênfase é na coleta de dados e preparo inicial (redução, transformação) dos dados ou informações a serem analizadas. A coleta de dados é geralmente a fase mais demorada do processo científico. Depois de coletar os dados o pesquisador deve preparálos de forma que possam ser utilizados para análise. Fase 4: Analisar dados e interpretar resultados (Resultados, discussão e conclusão). É nesta fase que se faz a conecção entre o conteúdo estudado e o referencial teórico maior. As hipóteses científicas são recuzadas (negadas) ou não. Procedimentos estatísticos são utilizados para resumir informação quantitativa, dando-se significado à mesma. A análise dos resultados do estudo pode conduzir a novas perguntas e estimular novos estudos. Tirar conclusões lógicas sobre os resultados obtidos. Curso de Especialização UFJF Profas. Paula S. de C. Chagas & Marisa C. Mancini 33 Dúvidas??? 34 Fase 5: Comunicar os resultados do estudo (Divulgação). A comunicação pode ser feita de várias formas, mas é importante que o pesquisador compartilhe seus resultados com a audiência interessada. Geralmente, resultados de um estudo levantam novas perguntas importantes de serem pesquisadas. O pesquisador deve sugerir estes novos rumos para contribuir para o avanço do conhecimento na área.

O que é a estatística?

O que é a estatística? Elementos de Estatística Prof. Dr. Clécio da Silva Ferreira Departamento de Estatística - UFJF O que é a estatística? Para muitos, a estatística não passa de conjuntos de tabelas de dados numéricos. Os

Leia mais

Conceito de pesquisa

Conceito de pesquisa Conceito de pesquisa A pesquisa e uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de procedimentos científicos. Seus elementos são: 1. Problema ou dúvida 2. Metodo científico 3. Resposta

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema de pesquisa, temos que traçar um caminho a seguir durante a investigação. Realizar um estudo mais planejado dos aspectos que

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Fevereiro de 2015 1 O que é pesquisa? Pode-se definir pesquisa como:

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Trabalho Científico Diretrizes para elaboração de projetos de pesquisa, monografias, dissertações, teses Cassandra Ribeiro O. Silva, Dr.Eng. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Porque escrever

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional.

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional. O Prêmio Inova+Saúde é uma iniciativa da SEGUROS UNIMED que visa reconhecer as estratégias de melhoria e da qualidade e segurança dos cuidados com a saúde dos pacientes e ao mesmo tempo contribua com a

Leia mais

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda.

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Avaliação do risco de viés de ensaios clínicos randomizados pela ferramentada colaboração Cochrane Alan P. V. de Carvalho,

Leia mais

ALEXANDRE WILLIAM BARBOSA DUARTE

ALEXANDRE WILLIAM BARBOSA DUARTE SURVEY Método de pesquisa amplamente utilizado em pesquisas de opinião pública, de mercado e, atualmente, em pesquisas sociais que, objetivamente, visam descrever, explicar e/ou explorar características

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA Estrutura do Projeto de Pesquisa CAPA FOLHA DE ROSTO SUMÁRIO 1. RESUMO 2. PROBLEMA DE PESQUISA OU INTRODUÇÃO 3. REFERENCIAL TEÓRICO (REVISÃO DE

Leia mais

Após essa disciplina você vai ficar convencido que a estatística tem enorme aplicação em diversas áreas.

Após essa disciplina você vai ficar convencido que a estatística tem enorme aplicação em diversas áreas. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA INTRODUÇÃO Departamento de Estatística Luiz Medeiros http://www.de.ufpb.br/~luiz/ CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ESTATÍSTICA O que a Estatística significa para você? Pesquisas

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo ILHÉUS - BAHIA 2013 PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo Módulo

Leia mais

2. TRABALHOS ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES

2. TRABALHOS ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES 1. PROJETO DE PESQUISA O projeto de pesquisa surge como proposta da solução de um problema, ou seja, da identificação de uma necessidade a ser satisfeita. É o resultado do planejamento para a solução do

Leia mais

METODOLOGIA CIENTÍFICA

METODOLOGIA CIENTÍFICA EQE040 METODOLOGIA CIENTÍFICA www.liviajatoba.com/eqe040 Professora Livia Jatobá liviajatoba@eq.ufrj.br Aula 04: Desenvolvendo o problema científico. Metodologia e fases da pesquisa. 6 de abril de 2015

Leia mais

Dr. Ronaldo Pilati - Psicologia Social - Universidade de Brasília 1

Dr. Ronaldo Pilati - Psicologia Social - Universidade de Brasília 1 Métodos de Pesquisa em Psicologia Social Psicologia Social como Ciência Empírica Universidade de Brasília 1 Método Científico O que é o método científico? A produção do conhecimento em ciência está associada

Leia mais

Etapas da construção de um projeto de pesquisa

Etapas da construção de um projeto de pesquisa Etapas da construção de um projeto de Primeiro passo: escolha do tema Consiste na descrição do objeto de estudo, evidenciando qual a pretendida. O dor deve levar em conta sua formação e/ou experiência

Leia mais

COMO DESENVOLVER UMA PESQUISA E COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA?

COMO DESENVOLVER UMA PESQUISA E COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA? COMO DESENVOLVER UMA PESQUISA E COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA? Conhecimento: Conhecimento: nada mais é que a apreensão da realidade, de forma real ou imaginada. Entendendo realidade como aquilo

Leia mais

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos 1 AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos Ernesto F. L. Amaral 15 de abril de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.57-73 & 75-85.

Leia mais

Métodos e Instrumentos de Pesquisa

Métodos e Instrumentos de Pesquisa Métodos e Instrumentos de Pesquisa Prof. Ms. Franco Noce fnoce2000@yahoo.com.br MÉTODO E INSTRUMENTOS DE PESQUISA Entrevista Questionários Técnicas de Observação Sociometria Estudos de Caso Testes cognitivos

Leia mais

União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética. Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa

União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética. Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa Nova Mutum MT 2012 Nome dos acadêmicos em ordem alfabética

Leia mais

Etapas de um Projeto de Pesquisa. Robledo Lima Gil

Etapas de um Projeto de Pesquisa. Robledo Lima Gil Etapas de um Projeto de Pesquisa Robledo Lima Gil Etapas... Escolha do tema Formulação do problema 1) Introdução; 2) Revisão de literatura (Referenciais teóricos); 3) Justificativa; 4) Objetivos (geral

Leia mais

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul Projeto educativo A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul A Ponte Entre a Escola e a Ciência Azul é um projeto educativo cujo principal objetivo é a integração ativa de estudantes do ensino secundário

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL DE ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO DR. WASHINGTON ANTÔNIO DE BARROS DEZEMBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso Desenvolvimento do Projeto Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com 2015 Tópicos da Aula 8ºe9ºPeríodos Introdução; Normas gerais

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa Tópicos Abordados Pesquisa de Mercado Aula 2 Prof. Me. Ricieri Garbelini 1. Diferença entre qualitativa e quantitativa 2. Dados X informação 3. Tipos de coleta 4. Classificação dos dados 5. Amostragem

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Técnicas de Pesquisa Técnica: Conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção

Leia mais

Projeto de Graduação 1 Prof. Fabiano Dorça. Metodologia Científica

Projeto de Graduação 1 Prof. Fabiano Dorça. Metodologia Científica Projeto de Graduação 1 Prof. Fabiano Dorça Metodologia Científica Metodologia Científica Conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição

Leia mais

Práticas. Investigativas. em Gestão de Pessoas. Fernando Silva da Paixão

Práticas. Investigativas. em Gestão de Pessoas. Fernando Silva da Paixão Práticas Investigativas em Gestão de Pessoas Atuação do Gestor Tema e Definição do Problema Fundamentação Teórica e Análise dos Resultados Sistema Integrado de Práticas Investigativas em Gestão de Pessoas

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

SAD orientado a MODELO

SAD orientado a MODELO Universidade do Contestado Campus Concórdia Curso de Sistemas de Informação Prof.: Maico Petry SAD orientado a MODELO DISCIPLINA: Sistemas de Apoio a Decisão SAD Orientado a Modelo De acordo com ALTER

Leia mais

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação Métodos AULA 12 qualitativos: Pesquisa-Ação O que é a pesquisa-ação? É uma abordagem da pesquisa social aplicada na qual o pesquisador e o cliente colaboram no desenvolvimento de um diagnóstico e para

Leia mais

Métodos de Síntese e Evidência: Revisão Sistemática e Metanálise

Métodos de Síntese e Evidência: Revisão Sistemática e Metanálise Métodos de Síntese e Evidência: Revisão Sistemática e Metanálise Mirian Carvalho de Souza Divisão de Epidemiologia Coordenação de Pesquisa Populacional Coordenação Geral Técnico-Científica Estudos Revisão

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Elaboração do Projeto de Pesquisa

Elaboração do Projeto de Pesquisa Elaboração do Projeto de Pesquisa Pesquisa Pesquisa é um conjunto de atividades, que tem como finalidade solucionar e esclarecer dúvidas e problemas; comprovar hipóteses; Utiliza procedimentos próprios,

Leia mais

Estratégias de Pesquisa

Estratégias de Pesquisa Estratégias de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda Survey Design e Criação Estudo de Caso Pesquisa Ação Experimento

Leia mais

Orientações para a elaboração dos projetos de pesquisa (Iniciação científica)

Orientações para a elaboração dos projetos de pesquisa (Iniciação científica) GRUPO PAIDÉIA FE/UNICAMP Linha: Episteduc Coordenador: Prof. Dr. Silvio Sánchez Gamboa Orientações para a elaboração dos projetos de pesquisa (Iniciação científica) Os projetos de pesquisa se caracterizam

Leia mais

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida.

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM Nº 1.982/2012 (publicada no D.O.U. de 27 de fevereiro de 2012, Seção I, p. 186-7) Dispõe sobre os critérios de protocolo e avaliação para o reconhecimento de

Leia mais

Engenharia de Software II: Criando a Declaração de Escopo. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Criando a Declaração de Escopo. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Criando a Declaração de Escopo Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Desenvolvendo o Plano de Gerenciamento do Projeto. Coletando Requisitos. Declarando

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DA REGIÃO DOS LAGOS FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS ECONÔMICAS MANUAL DE PROJETO DE PESQUISA

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DA REGIÃO DOS LAGOS FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS ECONÔMICAS MANUAL DE PROJETO DE PESQUISA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DA REGIÃO DOS LAGOS FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS ECONÔMICAS MANUAL DE PROJETO DE PESQUISA 2014 FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS NOME COMPLETO TÍTULO

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

Revisão de Estatística Básica:

Revisão de Estatística Básica: Revisão de Estatística Básica: Estatística: Um número é denominado uma estatística (singular). Ex.: As vendas de uma empresa no mês constituem uma estatística. Estatísticas: Uma coleção de números ou fatos

Leia mais

O Projeto da Pesquisa. 1 - Escolha do Tema

O Projeto da Pesquisa. 1 - Escolha do Tema O Projeto da Pesquisa 1 - Escolha do Tema Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas

Leia mais

Estatística: Conceitos e Organização de Dados. Introdução Conceitos Método Estatístico Dados Estatísticos Tabulação de Dados Gráficos

Estatística: Conceitos e Organização de Dados. Introdução Conceitos Método Estatístico Dados Estatísticos Tabulação de Dados Gráficos Estatística: Conceitos e Organização de Dados Introdução Conceitos Método Estatístico Dados Estatísticos Tabulação de Dados Gráficos Introdução O que é Estatística? É a parte da matemática aplicada que

Leia mais

UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE MONOGRAFIA FILOMENA MARIA RATES SOARES VITOR TENÓRIO NOVA

Leia mais

Saúde do Idoso 1ª Pesquisa sobre a Saúde e Condições de Vida do Idoso na Cidade do Rio de Janeiro. Ano 2006 1

Saúde do Idoso 1ª Pesquisa sobre a Saúde e Condições de Vida do Idoso na Cidade do Rio de Janeiro. Ano 2006 1 Saúde do Idoso 1ª Pesquisa sobre a Saúde e Condições de Vida do Idoso na Cidade do Rio de Janeiro. Ano 2006 1 Alcides Carneiro 2 Lucia Santos 3 Palavras Chaves: Metodologia científica; análise estatística;

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ESCOLHA DO TEMA - Seja cauteloso na escolha do tema a ser investigado. Opte por um tema inserido no conteúdo programático da disciplina pela qual teve a maior aptidão

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA. Nome do(s) autor(es)

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA. Nome do(s) autor(es) 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA Nome do(s) autor(es) TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO (SE HOUVE) LOCAL Ano 2 Nome do(s) autor(es) TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

Aula 9 COMO ESCOLHER UM TEMA?

Aula 9 COMO ESCOLHER UM TEMA? Aula 9 COMO ESCOLHER UM TEMA? Existem alguns pontos essenciais que podem intervir na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa desejado. Mostraremos alguns itens que devemos levar em consideração:

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Este glossário é de natureza específica, não devendo prevalecer entendimentos distintos dos termos

Este glossário é de natureza específica, não devendo prevalecer entendimentos distintos dos termos GLOSSÁRIO Este glossário é de natureza específica, não devendo prevalecer entendimentos distintos dos termos nele apresentados, embora aplicáveis em outros contextos. Análise atividade que envolve a determinação

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

As Etapas da Pesquisa D R. G U A N I S D E B A R R O S V I L E L A J U N I O R

As Etapas da Pesquisa D R. G U A N I S D E B A R R O S V I L E L A J U N I O R As Etapas da Pesquisa D R. G U A N I S D E B A R R O S V I L E L A J U N I O R INTRODUÇÃO A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados. O

Leia mais

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO OSWALDO CRUZ

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO OSWALDO CRUZ Introdução Quando se pretende elaborar um trabalho acadêmico e sua respectiva comunicação científica, é necessário que se faça inicialmente um planejamento, no qual devem constar os itens que permitirão

Leia mais

Etapas da Introdução do Projeto de Pesquisa Científica. Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem pela UERJ

Etapas da Introdução do Projeto de Pesquisa Científica. Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem pela UERJ Etapas da Introdução do Projeto de Pesquisa Científica Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem pela UERJ A Pesquisa: Conceitos e Definições O que é pesquisa? Pesquisar, significa, de forma

Leia mais

D O N D O M Ê N I C O

D O N D O M Ê N I C O MODELO DE PROJETO DE PESQUISA Este modelo deve ser utilizado nas Disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico, Orientação de TCC e demais disciplinas que assim o exigirem. Consta de capa, folha de

Leia mais

Metodológicos. Interesse pela pesquisa. Projeto de Pesquisa. Profª. Luciana Oliveira metodologia.oliveira@gmail.com

Metodológicos. Interesse pela pesquisa. Projeto de Pesquisa. Profª. Luciana Oliveira metodologia.oliveira@gmail.com METODOLOGIA DA PESQUISA Profª. Luciana Oliveira metodologia.oliveira@gmail.com Interesse pela pesquisa. Procedimentos Metodológicos. Projeto de Pesquisa. Colaboradores: Prof. Dr. José Roberto R. Pinto

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Guia básico para a elaboração do projeto de pesquisa

Guia básico para a elaboração do projeto de pesquisa Guia básico para a elaboração do projeto de pesquisa Alcenir Soares dos Reis Maria Guiomar da Cunha Frota A elaboração de um projeto de pesquisa indica para o pesquisador (ou para as instituições às quais

Leia mais

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno Introdução a Química Analítica Professora Mirian Maya Sakuno Química Analítica ou Química Quantitativa QUÍMICA ANALÍTICA: É a parte da química que estuda os princípios teóricos e práticos das análises

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE TCC

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE TCC CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE TCC Cuiabá/MT 2013 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. JUSTIFICATIVA... 3 3. OBJETIVOS... 3 3.1 GERAL... 4 3.2 ESPECÍFICOS... 4 4. REFERENCIAL

Leia mais

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. Guia de orientações para a elaboração do Plano

Leia mais

Recursos Hídricos. Análise dos dados do Programa Prospectar. Anexo IV. Prospecção Tecnológica

Recursos Hídricos. Análise dos dados do Programa Prospectar. Anexo IV. Prospecção Tecnológica Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Anexo IV Recursos Hídricos Análise dos dados do Programa Prospectar 1 Apresentação Este documento traz o resultado de análise realizada

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Riscos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Riscos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Planejando os Riscos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Introdução Planejar o Gerenciamento dos Riscos. Identificar os Riscos Realizar a Análise Qualitativa

Leia mais

Esta aula foi compilada por alunos. Caso encontre erros, favor procurar no email: luisfca@gmail.com ou. landeira@puc-rio.br

Esta aula foi compilada por alunos. Caso encontre erros, favor procurar no email: luisfca@gmail.com ou. landeira@puc-rio.br Prof. Landeira-Fernandez Bioestatística Esta aula foi compilada por alunos. Caso encontre erros, favor procurar no email: luisfca@gmail.com ou Rio de Janeiro, 23 de junho de 2015. landeira@puc-rio.br AULA

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO 1. A comunicação durante o processo de enfermagem nem sempre é efetiva como deveria ser para melhorar isto, o enfermeiro precisa desenvolver estratégias de

Leia mais

NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR À QUAL VOCÊ PERTENCE CURSO: SEU CURSO

NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR À QUAL VOCÊ PERTENCE CURSO: SEU CURSO NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR À QUAL VOCÊ PERTENCE CURSO: SEU CURSO Escreva aqui o título do seu trabalho (Não esqueça que tem de delimitá-lo, o quê, quando e onde?) Escreva aqui seu nome completo

Leia mais

Projeto de Pesquisa 7/21/2014. Prof. Ricardo Melo. Referências. Conceitos

Projeto de Pesquisa 7/21/2014. Prof. Ricardo Melo. Referências. Conceitos Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação Projeto de Pesquisa Prof. Ricardo Melo Referências Richardson,

Leia mais

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E SUBPROJETOS DE PESQUISA

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E SUBPROJETOS DE PESQUISA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E SUBPROJETOS DE PESQUISA O projeto deve, OBRIGATORIAMENTE, ser elaborado pelo Coordenador do Projeto (titulação mínima Mestre PBIC/UniEVANGÉLICA; titulação mínima Doutor

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO SUPERIOR PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS Profª Msc. Clara Maria Furtado PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURRÍCULO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PLANEJAMENTO DO CURSO OBJETIVOS

Leia mais

Aprendizagem da Análise Combinatória nas séries iniciais do Ensino Fundamental

Aprendizagem da Análise Combinatória nas séries iniciais do Ensino Fundamental Aprendizagem da Análise Combinatória nas séries iniciais do Ensino Fundamental Ana Lydia Perrone 1 Sergio Minoru Oikawa 2 Fernando Antônio Moala 2 RESUMO Este estudo fez parte do projeto de pesquisa desenvolvido

Leia mais

I CICLO ITINERANTE DE FORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR

I CICLO ITINERANTE DE FORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR I CICLO ITINERANTE DE FORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS: modelos, condições e experiências Jéferson Weber dos Santos Porto Alegre, 16 de agosto de 2012 1 O Projeto

Leia mais

Notas de aula: Tema, problema, variáveis e hipóteses: aspectos fundamentais da pesquisa científica Profa. Gláucia Russo 1

Notas de aula: Tema, problema, variáveis e hipóteses: aspectos fundamentais da pesquisa científica Profa. Gláucia Russo 1 1 Notas de aula: Tema, problema, variáveis e hipóteses: aspectos fundamentais da pesquisa científica Profa. Gláucia Russo 1 Tema Questão geral que indica um assunto a ser pesquisado. É o motivo, o ponto

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

METODOLOGIA CIENTÍFICA

METODOLOGIA CIENTÍFICA METODOLOGIA CIENTÍFICA PATRÍCIA ALVAREZ RUIZ Projeto de Pesquisa PROJETO DE PESQUISA Em uma pesquisa, nada se faz ao acaso. Tudo é previsto no PROJETO DE PESQUISA deve ser detalhado e apresentar rigor

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas.

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas. A INTERAÇÃO DOS PROFESSORES DO CURSO DE FISIOTERAPIA COM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO PEDAGÓGICO Heloisa Galdino Gumueiro Ribeiro 1, Prof. Dirce Aparecida Foletto De Moraes 2

Leia mais

COMO AVALIAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

COMO AVALIAR UM ARTIGO CIENTÍFICO COMO AVALIAR UM ARTIGO CIENTÍFICO ARTIGO CIENTÍFICO Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas

Leia mais