17 ANOS. medicamentos genéricos
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- Matheus Henrique da Cunha Brandt
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1 17 ANOS medicamentos genéricos
2 Medicamentos Genéricos, há 17 anos beneficiando toda sociedade brasileira Há 17 anos os medicamentos genéricos estão proporcionando uma nova realidade para os consumidores brasileiros. A contribuição dada por estes medicamentos para a ampliação do acesso farmacêutico é fundamental e faz a diferença na vida de muita gente. Se no passado milhares de cidadãos encontraram nos genéricos uma alternativa viável para adquirir seus medicamentos, os números atualizados do varejo demonstram que essa situação continua ocorrendo. Analisando a trajetória dos genéricos, podemos afirmar que estes produtos não apenas já fazem parte da historia do nosso país, mas continuam na pauta do dia quando o assunto é saúde pública. Além do baixo preço, a Lei 9.787, de 1999, que estabeleceu a criação da política de medicamentos genéricos e regulamentou a produção e comercialização desses produtos no Brasil, também ofereceu à sociedade um salto de qualidade nos medicamentos comercializados em todo território nacional. Como principal representante deste segmento da indústria farmacêutica, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, que reúne as 15 maiores empresas fabricantes de genéricos no mercado local, respondendo por cerca de 90% das vendas deste segmento, elencou os 17 principais benefícios proporcionados pelos genéricos a toda sociedade nestes 17 anos de história. É sempre importante lembrarmos que o genérico não é apenas medicamento. Trata-se do principal instrumento de saúde pública que temos disponível para solucionar o grave problema da falta de acesso, que ainda afeta dezenas de milhares de cidadãos brasileiros.
3 01 REGULAÇÃO SANITÁRIA O Medicamento Genérico, por meio de todo seu arcabouço legislatório e regulatório, promoveu o maior salto da indústria farmacêutica brasileira do ponto de vista sanitário. Introduziu no país o conceito de medicamentos de cópia com comprovação de bioequivalência em relação aos produtos inovadores de marca. Não havia marco regulatório sanitário que previsse esse tipo de teste no país. COMPROVADA A Lei 9787, de 1999, que estabeleceu a criação da política de medicamentos genéricos no país e regulamenta a produção e comercialização desses produtos, foi estruturada com base em legislações avançadas, como a dos Estados Unidos (FDA-Food and Drug Administration) e a do Canadá (Health 02QUALIDADE Canada). Graças a essa Lei, os genéricos só podem chegar ao consumidor depois de passarem por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência, estes últimos realizados em seres humanos. São esses testes que garantem que os medicamentos genéricos possuem o mesmo grau de eficácia, qualidade e segurança dos medicamentos de referência.
4 Os testes de qualidade dos genéricos garantem a esses produtos um atributo muito importante: a intercambialidade. Os genéricos são produtos autorizados por lei a substituírem os medicamentos de referência prescritos nas receitas médicas. Essa prerrogativa legal dos genéricos, a exemplo do que acontece na maior parte 03INTERCAMBIALIDADE dos países desenvolvidos, proporciona aos médicos e pacientes uma alternativa segura e eficaz de viabilização dos tratamentos a preços mais acessíveis. RIGOROSA A criação da política de genéricos vigente no país ocorreu simultaneamente à criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Com competência técnica alinhada às práticas de vigilância sanitária já adotadas em outros países, a ANVISA estabeleceu políticas de controle de qualidade, 04FISCALIZAÇÃO segurança e eficácia rigorosas sobre os genéricos brasileiros, atribuindo aos nossos produtos padrão de qualidade internacional, permitindo que estes produtos sejam hoje exportados para EUA, União Europeia, Ásia e América Latina.
5 05 BOAS 06 AMPLIAÇÃO PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Certificações de Boas Práticas de Fabricação exigidas para as indústrias, auditorias e controles internos rigorosos, são exemplos da austeridade da ANVISA junto às indústrias. Estas também, por meio de programas próprios de farmacovigilância (que monitora sistematicamente a qualidade dos medicamentos), fazem sua parte. DO ACESSO Com 30% de participação de mercado e respondendo por 80 % dos produtos dispensados pelo Programa Farmácia Popular, os genéricos se constituíram no principal instrumento de saúde pública focado no acesso a medicamentos no Brasil. O consumo de centenas de substâncias essenciais à O Programa Nacional de Verificação da Qualidade dos Medicamentos PROVEME instituído pela ANVISA e outras ferramentas de controle de qualidade e segurança, como o Sistema de Informações de Acidentes de Consumo (SIAC), criado pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério da Saúde, também contribuem para garantir a qualidade dos genéricos. manutenção da saúde, sobretudo as destinadas ao controle de doenças crônicas, ampliou significativamente. Mercados de substâncias como o anti-hipertensivo Atenolol cresceu 1.039% e a Sinvastatina usado no controle do colesterol, cresceu mais de 6.843% desde 1999 até Março de 2016 em unidades.
6 07 AUMENTO 08 ACESSO DA OFERTA DE PRODUTOS Atualmente, há genéricos disponíveis para mais de 95% das doenças conhecidas, das mais simples às mais complexas. E os próximos anos reservam vencimentos de patentes importantes, de produtos para cardiologia, doenças do sistema nervoso e Parkinson, que em breve terão suas versões genéricas disponíveis à população. A PRODUTOS DE USO CONTÍNUO Os genéricos promoveram um crescimento sem precedentes na história do consumo de produtos destinados ao tratamento de doenças crônicas no Brasil. O fenômeno transformou as classes terapêuticas de Anti-lipêmicos (controle do colesterol), Antidiabéticos (controle da diabetes) e Anti-hipertensivos (controle da hipertensão) e nas principais fontes de receitas das empresas do segmento. Estudo da PróGenéricos, analisou a performance destas categorias de produtos no mercado e constatou que, desde 1999 ano em que os genéricos chegaram às farmácias brasileiras, até Março de 2016, as vendas de anti-lipêmicos cresceram 1.831,87%. No mercado de antidiabéticos a evolução nas vendas chegou a 855,95%. As vendas de antihipertensivos, por sua vez, cresceram 528,22% em unidades
7 09 LIDERANÇA EM PRESCRIÇÃO MÉDICA Pesquisa recente do Instituto Close Up, responsável por auditar o receituário no Brasil, indica que os medicamentos genéricos já respondem por 65% do volume dos 10 medicamentos mais prescritos no país, o que indica compreensão dos profissionais da saúde sobre importância de garantir aos pacientes condições para a correta manutenção dos tratamentos. 10 CONFIANÇA DA POPULAÇÃO Pesquisa recente do DataFolha, atesta que 58% dos consumidores consideram os genéricos tão confiáveis quanto os produtos de marca e que 79% já compraram genéricos em alguma ocasião.
8 11 ECONOMIA 12 CONCORRÊNCIA PARA O CONSUMIDOR: MENOR PREÇO Os medicamentos genéricos são obrigados por lei a custar no mínimo 35% menos que os medicamentos de referência. Porém, na prática, os genéricos custam, em média, 60% menos, de acordo com dados extraídos da última pesquisa do Procon, divulgada no último mês de março, que comparou os SAUDÁVEL A entrada dos medicamentos genéricos no mercado brasileiro fez com que os fabricantes dos medicamentos de referência reduzissem em média 50% do valor de seus produtos, para sobreviverem à concorrência com os genéricos, beneficiando os consumidores de medicamentos, sobretudo os mais carentes e os portadores de doenças crônicas. preços dos medicamentos comercializado em todo o Brasil. A população brasileira já economizou mais de 71 bilhões de reais na compra de medicamentos desde a implementação da Lei de Genéricos.
9 13 INVESTIMENTOS Do ponto de vista econômico, os genéricos também proporcionaram avanços sem precedentes para a indústria farmacêutica no Brasil. O rigor regulatório que garante a qualidade desses medicamentos demandaram investimentos superiores a 1,5 bilhão de reais nos últimos 11 anos em ampliação e construção de unidades fabris. 14 FORTALECIMENTO DA INDÚSTRIA De acordo com a Anvisa no Brasil existem hoje 110 fabricantes de genéricos, responsáveis por mais de mil registros de medicamentos que derivam mais de 21,7 mil apresentações comerciais. O faturamento do setor que que chegou a 5,7 bilhões de reais em 2015, deve avançar acima dos 10% neste ano, puxando o crescimento das vendas de todo o restante da indústria farmacêutica brasileira, que crescerá aproximadamente 6% em valores.
10 15 LIDERANÇA Entre as 10 maiores farmacêuticas instaladas no país, 6 possuem linha de fabricação de medicamentos genéricos, ou seja, muitas empresas que desenvolveram e respondem pela comercialização de produtos de marca conhecidas internacionalmente, atualmente também se dedicam à fabricação de genéricos. 16 CONSTRUINDO O FUTURO As empresas fabricantes de genéricos investem, em média, 8% do faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e vêm trabalhando alinhadas na construção de uma nova plataforma de desenvolvimento e produção de drogas de alta relevância terapêutica no Brasil, o que se refletirá no desenvolvimento da nossa indústria, na melhoria do acesso a tratamentos de alto custo, além de um melhor equilíbrio nos gastos públicos e na balança comercial de medicamentos.
11 17 PROTAGONISMO INSTITUCIONAL A indústria de genéricos vem atuando fortemente em conjunto com a Anvisa, Ministério da Saúde e outros órgãos governamentais, na articulação de questões essenciais ao desenvolvimento do setor farmacêutico. Comprometida com suas bandeiras, que incluem questões como a ampliação do acesso, propriedade intelectual e o constante aperfeiçoamento do marco regulatório para medicamentos, a PróGenéricos vem, ao longo dos seus 15 anos de história, construindo sua trajetória absolutamente alinhada ao interesse público, visando garantir a toda sociedade o acesso a medicamentos de qualidade, seguros e eficazes.
12 Sobre a PróGenéricos Fundada em janeiro de 2001, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) é uma entidade que congrega os principais laboratórios que atuam na produção e comercialização medicamentos genéricos no país. Sem fins econômicos, a entidade tem como principal missão contribuir para a melhoria das condições de acesso a medicamentos no Brasil através da consolidação e ampliação do mercado de genéricos. Juntas, as associadas da PróGenéricos concentram aproximadamente 90% das vendas do segmento de genéricos no país. Articulando-se com diversos setores da sociedade, instituições de ordem pública e privada, a Pró Genéricos canaliza as ações de suas associadas, dando densidade ao debate público em torno de questões relevantes para o setor da saúde e para o desenvolvimento da indústria farmacêutica no país. Visite o site: 17 ANOS medicamentos genéricos
13 TELMA SALLES Com 23 anos de atuação no setor farmacêutico e com passagens por grandes indústrias e empresas de distribuição de medicamentos, Telma Salles ocupa a presidência executiva da PróGenéricos desde junho de A associação reúne os quinze principais fabricantes de genéricos do país, que juntos representam 39% do faturamento do mercado farmacêutico local. À frente da entidade, a executiva vem atuando para consolidar o avanço da indústria e as conquistas sociais promovidas pelos medicamentos genéricos. Desde que chegou ao mercado, em 2001, a categoria gerou cerca de 75 bilhões de reais em economia aos consumidores brasileiros e contribuiu de forma decisiva para a ampliação do acesso, especialmente no que diz respeito a drogas destinadas ao controle de doenças crônicas. Na agenda de trabalho conduzida pela presidência executiva da PróGenéricos se destacam questões como o aprimoramento do marco regulatório, a atuação em Propriedade Intelectual na contestação dos pedidos de extensão de patentes, iniciativas que estimulem a revisão tributária sobre medicamentos, entre outros temas relevantes que representam entraves ao desenvolvimento do setor.
14 17 ANOS medicamentos genéricos Rua Alvorada, Vila Olimpia - São Paulo
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