FASE DECISÓRIA RAZÕES FINAIS SENTENÇA COISA JULGADA

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1 DIREITO DO TRABALHO FASE DECISÓRIA RAZÕES FINAIS SENTENÇA COISA JULGADA

2 Fase Decisória. Razões Finais Concluída a produção das provas, o Juízo encerra a fase probatória e inicia a fase decisória. O primeiro passo da fase decisória é a apresentação de razões finais. Podem ser escritas (memoriais) ou verbais (debates orais). A CLT determina que sejam feitas oralmente, no prazo de 10 minutos a cada parte, primeiro o reclamante e depois a reclamada. O juiz pode, verificando a complexidade do processo, suspender a sessão para permitir a apresentação de memoriais. Nas razões finais a parte deve proceder a adequação entre a fase postulatória e a fase probatória.

3 Fase Decisória. Razões Finais A importância das razões finais, além de seu objetivo primeiro (adequação) já visto, é que este é o primeiro momento legalmente concedido às partes para manifestação nos autos. Estabelece o art. 795 da CLT: Art As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos. Aqui está, portanto, o momento a que se refere a Lei quando a nulidade ocorrer em

4 Fase Decisória. Última tentativa de conciliação. O Juiz pode tentar a conciliação em qualquer momento do processo. Entretanto, em duas oportunidades a tentativa de conciliação é obrigatória: Primeira: Assim que instaurada a audiência, antes da apresentação da defesa: Última: Após a realização das razões finais em antes do julgamento. Se diz última e não segunda porque o Juiz pode, facultativamente, realizar outras tentativas no curso da audiência. A ausência destas tentativas gera nulidade do processo. A jurisprudência tem sido branda, deixando de declarar a nulidade se não for feita a primeira, mas, for feita a última. Se não for feita a última, entretanto, declara-se a nulidade.

5 Fase Decisória. Última tentativa de conciliação. Continuação. Se frutífera a conciliação será lavrado o respectivo termo. A homologação do Juiz valerá como decisão irrecorrível (art. 831, parágrafo único, CLT), salvo para a Previdência Social. O processo resolve-se com mérito (art. 487, III, b, CPC/2015). Sendo irrecorrível a decisão, há transito em julgado imediato. Somente atacável por Ação Rescisória se presente (s) alguma (s) hipótese (s) do art. 966 do CPC/2015.

6 Fase Decisória. Sentença. Introdução. Modalidades de Decisões Antes de abordar a sentença propriamente dita, é preciso conhecer e identificar as formas pelas quais o juiz se manifesta no processo. São três (art. 203 do CPC/2015): Despacho de mero expediente: São manifestações judiciais que se destinam a movimentar o processo, sem conteúdo decisório. Decisões interlocutórias: São manifestações judiciais que se destinam a solucionar incidentes que surgem no curso do processo e, portanto, tem conteúdo decisório mas, não põe fim ao litígio.

7 Fase Decisória. Sentença. Introdução. Modalidades de Decisões (Cont). Sentença: São manifestações judiciais que se destinam a extinguir o processo, com ou sem resolução do mérito. Diferencia-se das decisões interlocutórias porque tem conteúdo decisório e põe fim ao processo. Trata-se aqui do termo sentença no sentido amplo, porque no sentido estrito sentença é a decisão proferida pelo primeiro grau. A decisão do segundo grau é chamada de Acórdão e do terceiro e quarto graus é denominada de Aresto, embora a praxe já venha designando as decisões de terceiro e quarto graus também como Acórdão.

8 Fase Decisória. Sentença. Conceito legal. Eis a redação do art. 203, 1º do CPC/2015: Art. 203:... 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

9 Fase Decisória. Modalidades de sentença A sentença pode extinguir o processo sem resolução do mérito (terminativa) ou com resolução do mérito (definitiva). Quando há extinção sem resolução do mérito, o juiz está negando ao autor o pedido imediato, ou seja, o pedido de tutela jurisdicional. Por alguma razão, está decretando que o exercício do direito de ação (postular uma tutela jurisdicional do Estado) foi exercido de forma irregular. As hipóteses para extinção sem resolução do mérito estão expressas no art. 485 do Código de Processo Civil de 2015.

10 Fase Decisória. Modalidades de sentença Art O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial (após o Juízo inicial de adm.);; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias(ii e III, intimar pessoalmente o autor para que o faça em 5 dias); IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada (não pode renovar a ação se a extinção se deu por este inciso); VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual (observar que foi retirada a possibilidade jurídica bem como a referência às condições da ação; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código. (o rol não é taxativo. Ex: Art 129 do CPC lide simulada; art. 47, único, CPC litisconsórcio necessário).

11 Fase Decisória. Modalidades de sentença (Cont). Quando há extinção com resolução do mérito, significa que o juiz irá atender ao pedido imediato, ou seja, entregará a tutela jurisdicional e irá analisar o pedido mediato, ou seja, o próprio mérito da causa, que é o conflito surgido na relação jurídica de base. Também ocorre extinção com resolução do mérito, por definição legal (art. 487, CPC), quando o juiz acolhe decadência e prescrição, homologa acordo entre as partes e ocorre a renúncia do autor sobre o direito que fundava a ação.

12 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. A sentença é composta de relatório, fundamentação e dispositivo (também chamado de decisum), salvo no rito sumaríssimo onde o relatório é dispensado. No relatório o juiz faz uma breve narrativa dos fatos ocorridos no processo até aquele momento, indicando resumidamente o objeto da petição inicial, as razões de defesa, as provas produzidas e o que de mais entender conveniente relatar. Art São elementos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;

13 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). Na fundamentação o juiz indicará as razões de decidir. É aqui que o juiz deve aplicar o Princípio da Persuasão Racional. O Juiz é livre para apreciar as provas de decidir, estando adstrito somente à lei e à sua consciência. Entretanto, como quer que decida, deve convencer racionalmente o leitor de suas razões. Quando se diz convencer, evidentemente não se quer dizer que o leitor irá concordar com o que foi decidido (e para isto existem os recursos) mas deve compreender o processo lógico de raciocínio do juiz para chegar àquela decisão. Art São elementos essenciais da sentença:... II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;

14 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). A aplicação deste princípio deve ser feita em três passos: 1º Passo: Fixar o fato que reputa verdadeiro; 2º Passo: Indicar a prova que o convenceu do fato, ou de quem era o ônus da prova que não foi produzida; 3º Passo: Aplicar o direito sobre o fato reconhecido.

15 Fundamentação das decisões Art. 489 do CPC 2015 O CPC diz quando não se considera fundamentada a SENTENÇA: 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

16 INSTRUÇÃO NORMATIVA 39 DO TST Art. 15 da INSTRUÇÃO NORMATIVA 39 DO TST INCISOS I e II Art. 15. O atendimento à exigência legal de fundamentação das decisões judiciais (CPC, art. 489, 1º) no Processo do Trabalho observará o seguinte: I por força dos arts. 332 e 927 do CPC, adaptados ao Processo do Trabalho, para efeito dos incisos V e VI do 1º do art. 489 considera-se precedente apenas: a) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art. 1046, 4º); b) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; c) decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; d) tese jurídica prevalecente em Tribunal Regional do Trabalho e não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (CLT, art. 896, 6º);

17 Fundamentação das decisões Art. 15 da INSTRUÇÃO NORMATIVA 39 DO TST INCISOS I e II. 15. O atendimento à exigência legal de fundamentação das decisões judiciais (CPC, art. 489, 1º) no Processo do Trabalho observará o seguinte: I por força dos arts. 332 e 927 do CPC, adaptados ao Processo do Trabalho, para efeito dos incisos V e VI do 1º do art. 489 considera-se precedente apenas: (...) e) decisão do plenário, do órgão especial ou de seção especializada competente para uniformizar a jurisprudência do tribunal a que o juiz estiver vinculado ou do Tribunal Superior do Trabalho. II para os fins do art. 489, 1º, incisos V e VI do CPC, considerar-se-ão unicamente os precedentes referidos no item anterior, súmulas do Supremo Tribunal Federal, orientação jurisprudencial e súmula do Tribunal Superior do Trabalho, súmula de Tribunal Regional do Trabalho não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do TST, que contenham explícita referência aos fundamentos determinantes da decisão (ratio decidendi).

18 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). Sentença NÃO fundamentada: 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; Evidente e sem controvérsia. Como vimos acima, o 3º passo é aplicar o direito sobre o fato, não podendo, evidentemente, lançar o direito sem dizer qual sua relação com o fato.

19 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). Sentença NÃO fundamentada: 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; Evidente e sem controvérsia. Assim como o texto legal, textos de doutrina podem fundamentar o convencimento do julgador, desde que, evidentemente, estejam relacionados ao caso concreto.

20 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). Sentença NÃO fundamentada: 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; Ainda pior. Aplicabilidade evidente: Texto pronto é inadmissível. A decisão deve ser particularizada, ainda que, evidentemente, possa ser idêntica à decisões proferidas em idênticas causas, o que, obviamente, deve ser mencionado, nomeadamente nas causas que discutem matéria de direito exclusivamente.

21 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). Sentença NÃO fundamentada: 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; Histórico: Reação legislativa à posição jurisprudencial até então consolidade no sentido de que o Juiz não está obrigado a rebater ponto a ponto todos os argumentos das partes. Controvérsia: Maior parte da magistratura é contra este dispositivo. Maior parte da advocacia é a favor. Continua...

22 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). Sentença NÃO fundamentada: 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; Evidente e sem controvérsia. Como já se disse nos comentários anteriores. Não pode aplicar norma, conceito doutrinário e, agora, jurisprudência, sem relacionar com a hipótese fática em exame.

23 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). Sentença NÃO fundamentada: 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. Aqui altíssima controvérsia que será profundamente analisada no módulo de recursos. Alteração de paradigma no Direito processual brasileiro ao tornar obrigatória a aplicação de Súmulas, jurisprudências e precedentes. continua...

24 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). SISTEMA DE PRECEDENTES Art Os juízes e os tribunais observarão: I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; II - os enunciados de súmula vinculante; III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos; IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. Na mesma linha segue a Lei /2014 sobre os recursos trabalhistas.

25 FAMILIAS JURÍDICAS Existem duas FAMÍLIAS JURÍDICAS como forma de manifestação do DIREITO que são mais usuais: família romano-germânica (CIVIL LAW) e família anglo-saxônica (COMMON LAW); A CIVIL LAW concede papel de destaque às normas escritas e legisladas, defendendo que o direito deva ser codificado. Coloca em segundo plano as demais FONTES de DIREITO, como costumes e jurisprudência; foi criado nas universidades europeias A COMMON LAW foi criado pelos próprios juízes na resolução de determinados processos, principalmente nos Tribunais Reais de Justiça; então, a própria formação dos juristas na COMMON LAW se baseou na atividade prática; Hoje há uma tendência de aproximação dos dois sistemas jurídicos, com adoção de normas codificadas em países de common law e com a valorização de precedentes nos países de civil law

26 PRECEDENTE : CONCEITO PRECEDENTE é a decisão judicial tomada à luz de um caso concreto, cujo elemento normativo pode servir como diretriz para o julgamento posterior de casos análogos É na verdade a RAZÃO DE DECIDIR, sendo denominado como ratio decidendi PERSUASIVOS observância não obrigatória VINCULANTES Há um olhar para TRÁS = visão retrospectiva não é a decisão original que define o PRECEDENTE, mas julgados posteriores, que o reconhecer como tal E há um aspecto PROSPECTIVO = os Tribunais ao decidirem devem ter a dimensão que seus julgados serão observados no futuro

27 PRECEDENTE :CLASSIFICAÇÃO Classificam-se os PRECEDENTES em persuasivos e vinculantes segundo o grau de EFICÁCIA que possuem dentro de um ordenamento. PERSUASIVOS VINCULANTES Não são de observância obrigatória. Exemplos: decisão de Turma do TST São obrigatoriamente observados pelo julgador ao proferir decisões semelhantes, sob pena de incorrer em erro quanto à aplicação do DIREITO Possuem FUNDAMENTOS FÁTICOS e FUNDAMENTOS JURÍDICOS É uma diferença essencial da lei, já que esta como norma geral e abstrata, desliga-se dos fundamentos que a originaram, passando as discussões levantadas antes de sua criação a serem um dado histórico (...). O precedente está umbilicalmente vinculado ao caso concreto que lhe deu fundamento, não se admitindo a análise tão somente da tese jurídica criada, mas essencialmente do (s) casos (s) que lhe deu (deram) origem (Élisson Miessa)

28 PRECEDENTE :CLASSIFICAÇÃO Classificam-se os PRECEDENTES em persuasivos e vinculantes segundo o grau de EFICÁCIA que possuem dentro de um ordenamento. PERSUASIVOS VINCULANTES Não são de observância obrigatória. Exemplos: decisão de Turma do TST São obrigatoriamente observados pelo julgador ao proferir decisões semelhantes, sob pena de incorrer em erro quanto à aplicação do DIREITO

29 PRECEDENTE, JURISPRUDÊNCIA E SÚMULA E V O PRECEDENTE É decisão judicial da qual se retira a ratio decidendi PRECEDENTE reiteradamente aplicado vira JURISPRUDÊNCIA SÚMULA é o resumo da jurisprudência dominante do tribunal a respeito de determinada matéria L U PRECEDENTE JURISPRUDÊNCIA SÚMULA Ç Ã O

30 Rol de precedentes : art. 927 CPC Art Os juízes e os tribunais observarão: I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; II - os enunciados de súmula vinculante; Incisos I e II do art. 927 não é novidade: ADC e ADin e (art. 103 da CF) Súmulas vinculantes estão da CF (art. 103-A da CF) Não se deve confundir EFEITO OBRIGATÓRIO DO PRECEDENTE e EFEITO VINCULANTE da decisão em controle concentrado de constitucionalidade (Fred Didier). No julgamento de uma ADI, O STF entende que uma lei estadual (n. 1000/2007), p. ex.) é inconstitucional por invadir matéria de competência da lei federal. A coisa julgada vincula todos à seguinte decisão: a lei estadual n. 1000/2007 é inconstitucional; a eficácia do precedente recai sobre a seguinte ratio decidendi: a lei estadual não pode versar sobre determinada matéria, que é da competência da lei federal. Se for editada outra lei estadual, noutro Estado, haverá necessidade de propor nova ADI, sobre a nova lei, cuja decisão certamente será baseada no precedente anterior; arguida a sua inconstitucionalidade em sede de controle difuso, deverá ser observado esse precedente prévio e obrigatório do STF sobre amatéria

31 Art Os juízes e os tribunais observarão: (...) III os acordãos em incidente de resolução de demandas repetitivas e incidente de assunção de competência e em julgamento de recurso extraordinário e especial repetitivos IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. Rol de precedentes : art. 927 CPC Deixemos o incidente de resolução de demandas repetitivas e o incidente de assunção de competência por último... JULGAMENTOS DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS COM REPERCUSSÃO GERAL; SÚMULAS DE TRIBUNAIS SUPERIORES; ORIENTAÇÃO DO PLENÁRIO ou DO ÓRGÃO ESPECIAL

32 Fontes : Súmula vinculante Art A da CF Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Artigo acrescentado pela Emenda Constitucional nº 45, de 08/12/2004)

33 Súmulas do STF Súmulas do TST Além das SÚMULAS VINCULANTES, as Súmulas do STF em matéria constitucional são obrigatórias; e As Súmulas do TST em matéria infraconstitucional Súmula pode conter um PRECEDENTE, mas nem todo o PRECEDENTE pode ser Súmula; Súmulas do TRT Art. 927, IV do CPC Acórdãos do STF com repercussão geral; Precedentes de orientação do Plenário ou Órgão Especial dos Tribunais Regionais (art. 927, IV do CPC) Porque a SÚMULA pressupõe uma prévia reiteração de julgados (processos); Deve haver decisões reiteradas

34 Precedentes dos Regionais A obrigatoriedade das Súmulas (do TST e TRTs) e dos julgamentos do Plenário HORIZONTAL : orgãos fracionários (Turmas, SDI e SDC) do próprio Tribunal devem observar os precedentes de seu Tribunal VERTICAL: Todas as Varas órgãos de instância inferior devem observar as súmulas de decisões do Plenário TJP 5 do TRT 02 - Empregada gestante. Contrato a termo. Garantia provisória de emprego. (Res. TP nº 05/ DOEletrônico 13/07/2015) A empregada gestante não tem direito à garantia provisória de emprego prevista no art. 10, inciso II, alínea "b", do ADCT, na hipótese de admissão por contrato a termo. Precedentes Súmula 244 do TST 244. Gestante. Estabilidade provisória. III. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

35 Precedentes dos Regionais Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul Súmula 61 Súmula nº 61 - HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS Atendidos os requisitos da Lei 1.060/50, são devidos os honorários de assistência judiciária gratuita, ainda que o advogado da parte não esteja credenciado pelo sindicato representante da categoria profissional. III São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. Súmula 219, III do TST III São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego.

36 Precedentes dos Regionais Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul Súmula 3 -LEI 8.177/91, ART. 39, 2º. INCONSTITUCIONALIDADE. É inconstitucional o parágrafo 2º do artigo 39 da Lei nº 8.177, de 1º de março de Resolução Administrativa nº 19/1992 Publicada no DJE de 09 de novembro de O Supremo Tribunal Federal, ao examinar as ADI s 4357 e 4425, que têm como objeto a inconstitucionalidade das alterações promovidas pela EC nº 62/2009, declarou a inconstitucionalidade, por arrastamento, do art. 1ºF, da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº /2009, ao considerar que o "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança" é incapaz de refletir a real flutuação de preços apurada no período em referência (Informativo nº 698 do STF). Demais disto, o E. STF determinou que os Tribunais de Justiça de todos os Estados e do DF continuassem os pagamentos de precatórios na forma anterior à decisão proferida nas ADI s 4357/DF e 4425/DF até que fossem modulados os efeitos da decisão, entendendo o C. TST não existir motivo para não aplicar o mesmo aos precatórios nesta Especialidade.

37 Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont). No dispositivo o Juiz indicará o resultado do julgamento e suas conseqüências jurídicas. Art São elementos essenciais da sentença:... III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.

38 Recorribilidade e retratablidade. Despachos de mero expediente não são recorríveis porque não tem conteúdo decisório. Decisões interlocutórias, via de regra, não são recorríveis de imediato (art. 893, 1º, CLT). Exceções: Despacho que nega seguimento a recurso (Agravo ou Embargos declaratórios quando se nega seguimento ao recurso por equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade); Decisões com erro in procedendo ; Decisões monocráticas nos Tribunais; Fixa o valor da causa (Procedimento Sumário); Acolhem exceção de incompetência e remetem os autos a outro ramo do Poder Judiciário ou, até mesmo, a outro Regional. As decisões interlocutórias são retratáveis.

39 Recorribilidade e retratablidade. Continuação. As sentenças são recorríveis, sejam terminativas ou definitivas. As sentenças não são retratáveis. Efeito modificativos dos embargos declaratórios: Não consiste na possibilidade de reanálise de fatos ou provas, ou mesmo de aplicação do direito. Consiste na possibilidade de modificar o resultado do julgamento se tal for necessário ao sanar uma omissão, contradição ou obscuridade.

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