O conflito Israel - Palestina

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3 O conflito Israel - Palestina Kjeld Jakobsen 5

4 Publicado pela Secretaria de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores - Brasil Equipe da Secretaria: Valter Pomar (vpomar@hotmail.com) Iriny Lopes - Secretária de Relações Internaconais do PT Partido dos Trabalhadores - Brasil Comissão Executiva Nacional (CEN) Integrantes da CEN para o biênio 2008/2009 (Direito a voto e voz) José Eduardo Dutra - Presidente, Maria de Fátima Bezerra - Vice-presidente, Humberto Costa - Vice-presidente, Rui Falcão - Vice-presidente, José E. Cardozo - Secretário Geral Nacional, João Vaccari Neto - Secretário Nacional de Planejamento e Finanças, André Luiz Vargas Ilário - Secretário Nacional de Comunicação, Paulo Frateschi, Secretário Nacional de Organização, Iriny Lopes - Secretário Nacional de Relações Internacionais, Geraldo Magela - Secretário Nacional de Assuntos Institucionais, Carlos Henrique Árabe - Secretário Nacional de Formação Política, Renato Simões - Secretário Nacional de Movimentos Populares, Jorge Coelho - Secretário Nacional de Mobilização, Fernando Ferro - Líder na Câmara dos Deputados, Aloísio Mercadante - Líder no Senado, Benedita da Silva - Vogal,João Constantino Pavani Motta - Vogal, Marinete Pantoja de Lima - Vogal, Arlete Sampaio - Vogal, Virgílio Guimarães - Vogal, Maria do Carmo Lara - Vogal Membros observadores da CEN (Direito a voz sem direito a voto) João Felício - Secretário Sindical Nacional, Severine Macedo - Secretária Nacional da Juventude, Morgana Eneile - Secretária Nacional de Cultura, Júlio Barbosa - Secretário Nacional de Meio- Ambiente e Desenvolvimento, Laisy Moliére - Secreária Nacional de Mulheres, Cida Abreu - Secretaria Nacional de Combate ao Racismo

5 O conflito Israel-Palestina Introdução Esse texto pretende contribuir para a discussão no Partido dos Trabalhadores sobre um dos aspectos, certamente o mais grave, dos conflitos existentes no Oriente Médio que é a ocupação do território palestino pelo Estado de Israel. Dada a complexidade do tema devido à diversidade de atores e interesses envolvidos, bem como a subjetividade dos aspectos culturais e religiosos também presentes, o texto não tem nem a pretensão de esgotar o tema e tampouco de representar uma opinião consensual ainda mais num momento em que a solução do problema parece estar cada vez mais distante. Quando avaliamos o desenvolvimento da história ou de alguns de seus aspectos no longo prazo, normalmente

6 identificamos um processo de avanços e retrocessos, mas que no seu conjunto quase sempre resulta em progresso. Por exemplo, se analisarmos a evolução dos direitos civis, políticos e sociais no mundo a percepção é de progresso dos direitos alcançados pelo homem, comparando a situação atual com a do século XVIII, mesmo ocorrendo os momentos de retrocesso durante o período nazi-fascista e de outras ditaduras ou extraindo casos particulares. Por sua vez, os detalhes dos avanços e retrocessos e conseqüentemente do bem estar e do sofrimento, são mais visíveis quando olhamos para períodos históricos mais curtos. No entanto, a análise da história de um século do povo palestino mostra que seus direitos civis, políticos e sociais se encontram em fase descendente e o sofrimento e a desesperança em ascensão, praticamente, desde o início da ocupação judaica da Palestina no final do século XIX e a posterior conformação do Estado de Israel. Pior ainda, com agravamentos durante as últimas décadas. Há poucos momentos onde a percepção aponta para possibilidades de

7 saídas para o conflito. Um deles, e talvez o único, ocorreu no início dos anos 1990 quando houve a tentativa de estabelecer uma nova relação entre israelenses e palestinos por meio das negociações dos Acordos de Oslo, embora ainda repleta de polêmicas e contradições. Mesmo assim, a afirmação do princípio da constituição de Dois Estados aceito por ambas as partes, a devolução de uma pequena parcela dos territórios ocupados, o reconhecimento da Autoridade Nacional Palestina (ANP), a eleição do presidente e do parlamento da Palestina, as tentativas de estabelecer uma infraestrutura física e econômica do Estado Palestino davam a impressão que se avançava, mesmo que lentamente e pela primeira vez, rumo a uma solução definitiva e pacífica. Ledo engano. O processo foi manipulado e sabotado de tal maneira que chegamos ao ponto em que hoje se cogita dissolver a ANP e abandonar a proposta da constituição de dois Estados. Isso significaria adotar o caminho de um Estado e dois povos, o que, pelo menos num primeiro momento tornaria o conflito mais agudo, pois a população

8 israelense minoritária tentaria manter a submissão da população palestina majoritária para manter seu status quo à semelhança do que ocorreu na África do Sul, primeiramente durante o período colonial e depois no tempo do Apartheid. Porém, neste caso os palestinos não lutariam mais pela devolução das terras que lhes foram tomadas e sim pelo poder político no estado único, o que seria possível sob um regime democrático pela sua situação de maioria étnica. Portanto, a atenção da comunidade internacional para o que está ocorrendo nos territórios palestinos ocupados, bem como as iniciativas de solidariedade política em busca da paz, do respeito aos direitos humanos e dos direitos do povo palestino nunca foram tão necessárias. Além desta introdução, o texto inclui um resumo do processo histórico do conflito até o presente, uma descrição dos principais atores políticos israelenses e palestinos envolvidos e conclui apontando para alguns posicionamentos e relacionamentos importantes para o PT.

9 Antecedentes históricos Após a diáspora judia provocada pela ocupação romana da Palestina, no início da era cristã, a região esteve sob disputa por diversas vezes, inclusive entre cristãos e muçulmanos (árabes) durante as cruzadas que terminaram em A partir do início do século XVI a Palestina caiu sob controle do Império Otomano até o fim da I Guerra Mundial em 1918 quando ela foi dividida entre França e Inglaterra. A primeira ocupou o que hoje são os territórios da Síria e Líbano, enquanto a Inglaterra ocupou o que atualmente são os territórios do Iraque, Jordânia, Israel e Palestina. Após a segunda guerra mundial todos eles, de alguma maneira, se tornaram independentes com exceção desta última. O local mais sagrado para os judeus era o Templo de Salomão em Jerusalém que foi destruído pelos romanos no ano 70 e do qual somente resta o Muro das Lamentações. Os árabes muçulmanos, posteriormente, construíram duas mesquitas sobre as ruínas do Templo: a Cúpula da Rocha

10 e a Al Aqsa. Estas atualmente representam o terceiro lugar mais sagrado para os fiéis desta religião depois das cidades de Meca e Medina. A cidade de Jerusalém também é um local importante para os cristãos por ter sido o local de vários eventos vinculados ao cristianismo, entre eles, a crucificação de Jesus Cristo. Estes locais tornaram-se extremamente sensíveis no desenrolar do futuro conflito palestino-israelense. Os judeus se dispersaram por diversas regiões, principalmente, pelo Oriente Médio, Norte da África e Europa. Nesta última se concentraram no lado oriental, atualmente representado pela Polônia, Ucrânia, Lituânia e Rússia onde ocuparam espaço econômico importante no comércio. Sua coesão e identidade foram mantidas por quase dois milênios, principalmente, por meio da religião. As transformações ocorridas no Leste Europeu na segunda metade do século XIX com a mudança da economia quase feudal para o modelo capitalista moderno provocou a ascensão de uma pequena burguesia local que começou a disputar o espaço do comércio com os judeus,

11 freqüentemente, por meio de violência que afetava toda a comunidade judaica, principalmente nas localidades menores. O fortalecimento das idéias nacionalistas nesta mesma época e estas perseguições ( pogroms ) na Europa Oriental motivaram a proposta de retorno ao Oriente Médio para constituir um Estado Judeu. Até então nunca houvera iniciativas relevantes nesse sentido e os judeus que eventualmente iam a Palestina, costumavam fazê-lo para visitar os locais sagrados. O local almejado para a instalação deste Estado era a Palestina onde, no entanto, vivia uma população local majoritariamente árabe (palestinos) composta basicamente por pequenos produtores agrícolas ou arrendatários que trabalhavam na terra de árabes mais ricos que viviam nas grandes cidades como Damasco, Beiruth, Haifa, Jerusalém e outras. Em 1880 registrava-se a presença de judeus, descendentes dos que não se dispersaram, numa população total de habitantes e os primeiros colonos chegaram em O banqueiro Rothschild um judeu que tinha altos negócios em

12 Londres, Paris e outras capitais européias foi o principal financiador das 19 primeiras colônias agrícolas ( Kibutz ) e construção de uma escola técnica agrícola (Salem, 1977). O movimento criado para promover esta migração tornouse conhecido como Sionismo devido à referência à Colina de Zion em Jerusalém como marco simbólico do retorno. Para viabilizar a colonização, inicialmente, a terra era comprada dos pequenos agricultores e, principalmente, dos fazendeiros árabes, mas em pouco tempo começou a haver choques de interesses entre os emigrantes e a população local, pois, os sionistas, ao contrário dos colonizadores tradicionais não pretendiam transformar os árabes nos proletários de uma nova sociedade capitalista. Seu objetivo era criar um Estado Nacional com classes sociais compostas apenas por judeus. (Salem, 1977). O sionismo se consolidou em torno de três vertentes: a cultural, a política e a trabalhista. A primeira via a constituição de um Estado Judeu como essencial para a sobrevivência da religião e da cultura judaica ameaçadas pela integração numa civilização cada vez mais secular.

13 O Judaísmo somente sobreviveria a partir da concentração de um grande número de judeus num mesmo território. O sionismo político via as alianças com as grandes potências da época como essenciais para viabilizar o Estado Judeu, por exemplo, tentando convencer o Sultão otomano Abdul Hamid a autorizar a emigração em troca da reorganização das finanças do império ou argumentando com os ingleses que seria útil para eles terem um Estado Avançado no meio de um território hostil. O segundo argumento teve efeitos e a Inglaterra promulgou a Declaração Balfour em 1917 apoiando a criação de um Estado Judeu na Palestina sem prejuízo da população local. O efeito prático foi autorizar a emigração judaica para a Palestina após o final da I Guerra Mundial quando este território se tornou um protetorado britânico. Entre 1936 e 1937 houve vigorosas greves e manifestações da população árabe contra a emigração judaica, conhecida como a Grande Revolta, que foi reprimida pelas autoridades britânicas com a colaboração do Haganah, o exército secreto dos israelitas, criado para

14 defender os Kibutz (Salem, 1977). O sionismo trabalhista, no entanto, tornou-se a linha política hegemônica e seus integrantes defendiam que o Estado de Israel deveria ser construído pelos Kibutzin agrícolas e pelo proletariado urbano constituindo um Estado Judaico Socialista. Embora o conteúdo programático desta concepção socialista variasse muito, havia um consenso entre todas as correntes sionistas pela constituição de um Estado (Finkelstein, 2005). Esta hegemonia durou dos anos 1930 e alimentou os principais conflitos armados na região até a primeira vitória eleitoral do Partido Likud em 1977, principal representante do sionismo revisionista, e a posse de Menahem Begin como primeiro ministro. A grande revolta de 1936 e outras mobilizações que se seguiram, bem como a necessidade de manter os territórios do Oriente Médio sob controle levaram a Inglaterra a defender, embora sem muito entusiasmo, a proposta do 1Este advogava pela formação da Grande Israel incorporando definitivamente ao território de Israel, a Cisjordânia ocupada que denominava pelos seus nomes bíblicos de Judéia e Samaria.

15 estabelecimento de um Estado palestino independente com ambos os povos compartilhando o governo. Ao mesmo tempo limitou a migração de judeus para a região, que, no entanto, prosseguiu clandestinamente, pois devido à perseguição nazista desencadeada contra a população judia na Alemanha, muitos tentaram fugir. Mais de se dirigiram à Palestina entre 1932 e 1938 (Sitten apud Salem, 1977). Durante a II Guerra Mundial vigorou a tese do sionismo político de cooperação com a Inglaterra para enfrentar o nazismo e fortalecer politicamente os judeus que se encontravam na Palestina. Quando a guerra terminou, o Império Britânico não estava mais em condições de manter as suas colônias e de enfrentar os movimentos de independência em desenvolvimento, particularmente, na Índia e no Oriente Médio. As lideranças judias na Palestina buscavam negociar as condições para criação do Estado de Israel, enquanto grupos terroristas israelitas como o Irgun (de Menahem Begin) e o Stern promoviam ações armadas contra os ingleses e palestinos e os sionistas trabalhistas se

16 preparavam para guerra que viria fortalecendo o Haganah e o Palmach (milícia dos socialistas). Pressionado pelas ações dos israelitas e moralmente impedido de exercer pressão sobre um povo que passara pelo holocausto nazista que cobrou a vida de milhões de judeus, o governo britânico submeteu a questão judaica/palestina para ser decidida pela recém criada Organização das Nações Unidas (ONU) em fevereiro de Uma Comissão Especial criada para analisar o tema propôs a partilha da Palestina em dois Estados: Um judeu e um árabe permanecendo a cidade de Jerusalém sob tutela internacional. Esta proposta foi aprovada pela Assembléia Geral da ONU e em maio de 1948 os ingleses se retiraram e foi proclamada a criação do Estado de Israel. No entanto, os judeus haviam dado início à expulsão dos palestinos ainda em 1947, alegando a proximidade de um ataque dos países árabes vizinhos contrários à criação do seu Estado. Centenas de vilarejos palestinos foram destruídas e houve vários massacres. O mais conhecido foi o da aldeia de Deir Yassin onde o Irgun assassinou cerca de

17 250 habitantes incluindo mulheres, crianças e idosos. Tropas egípcias, sírias, libanesas, jordanianas e iraquianas atacaram os israelenses em seguida à declaração de criação do seu Estado, mas foram derrotadas devido a sua falta de preparo e ao apoio externo que os israelenses receberam, particularmente, da União Soviética que os equipou com armas e aviões de guerra por intermédio da Tchecoslováquia. A URSS via com bons olhos a substituição da presença inglesa no Oriente Médio pelo novo Estado. A vitória israelense possibilitou que ampliassem em quase 40% o território inicialmente previsto pela partilha da ONU e, apesar do armistício firmado em janeiro de 1949, Israel permaneceu em estado de guerra com o Egito até 1977 e com a Jordânia até 1994 quando foram negociados acordos de paz. Isso até hoje não ocorreu com o Líbano, Síria e Iraque. Cerca de palestinos foram expulsos de seu território durante a guerra e os territórios previstos pela ONU para a criação do Estado palestino que não foram

18 ocupados por Israel, foram ocupados pelo Egito (Faixa de Gaza) e Jordânia (Cisjordânia). Israel mudou para o outro lado da Guerra Fria na década de 1950 tornando-se um aliado incondicional dos EUA e vice-versa. Estes passaram a armá-lo possibilitando a continuidade de sua expansão. Inicialmente Israel havia tentado um movimento neste sentido, articulado com a Inglaterra e França, durante a crise do Canal de Suez em 1956 quando deu início a uma invasão do Egito, mas foi obrigado a recuar devido à pressão americana e soviética. Os armamentos americanos permitiram a Israel enfrentar 1 novamente seus vizinhos árabes em 1967 depois de realizar uma série de provocações armadas que levaram à guerra e derrotá-los na Guerra dos Seis Dias. Ao fim dela ocupava as Colinas de Golan pertencentes a Síria, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental até então ocupados pela Jordânia, a Faixa de Gaza administrada pelo Egito e a Península de Sinai pertencente a este último. Porém, desta vez, ao contrário de 1947 e 1948, os israelenses adotaram uma política de colonização e submissão dos palestinos,

19 invés de expulsá-los. Mesmo assim, o número de palestinos vivendo em campos de refugiados no Líbano, Síria, Jordânia e novos territórios ocupados já superavam um milhão de pessoas no início dos anos 1970 e hoje a diáspora palestina envolve quase cinco milhões de pessoas. A resistência palestina à ocupação teve início no final dos anos 1960, embora alguns grupos como o Al Fatah tenham sido fundadas antes. A própria Organização para a Libertação da Palestina (OLP) nasceu em 1964 agrupando diferentes frações da resistência. As forças armadas egípcias realizaram um ataque surpresa contra o exército de Israel em 1973 que se tornou conhecido como a Guerra do Yom Kippur. Embora dias depois os israelenses tenham conseguido armar um contra ataque, pela primeira vez firmou-se um armistício com Israel na defensiva, propiciando que se estabelecesse o Acordo de Camp David de paz entre os dois países em 1977 e a devolução da Península de Sinai ao Egito. A partir deste momento, o tema que mais chamava a

20 atenção internacional era a situação do povo palestino, pois a OLP conseguiu angariar uma série de apoios e aliados. Entretanto, em 1982, Israel ocupou o sul do Líbano e bombardeou pesadamente a capital Beirute sob a justificativa de deter as ações guerrilheiras da OLP em território israelense a partir do território libanês. Esta organização tinha mudado sua sede da Jordânia para o Líbano após o massacre de quase palestinos cometido em 1970 pelo exército jordaniano no episódio que se tornou conhecido como Setembro Negro. Mesmo após a retirada dos militantes da OLP do Líbano e cuja sede se mudou para a Tunísia, Israel manteve a ocupação de uma faixa no sul do país de onde se retirou apenas no final dos anos 1990 por força das ações armadas do Hezbollah, uma organização local da comunidade xiita. Porém, nesse meio tempo o exército israelense e seus 2 2 O governo do rei Hussein se sentia ameaçado pela grande presença de refugiados palestinos e pelas incursões armadas que a OLP promovia contra os israelenses a partir da Jordânia que provocava retaliações de Israel contra o território jordaniano. O governo jordaniano sentia a OLP como um Estado dentro de outro e colocou suas forças armadas para expulsá-la. Certos setores políticos libaneses posteriormente adotaram postura semelhante. 16

21 aliados cristãos da Falange Libanesa cometeram os massacres dos campos de refugiados palestinos de Sabra e Shatila, entre outras barbaridades decorrentes da ocupação. O Movimento Paz Agora em Israel foi criado a partir de um manifesto de oficiais das forças armadas que questionavam a ocupação dos territórios palestino, sírio e libanês e chegou a reunir aproximadamente pessoas em Tel Aviv numa manifestação pela paz e provocou uma investigação sobre os massacres ocorridos no Líbano que apontaram a responsabilidade do general Ariel Sharon. Este, no entanto, nunca foi punido. Pelo contrário, mais tarde tornou-se primeiro ministro de Israel. Em 1987 intensificaram-se os choques entre as forças de segurança israelenses e jovens palestinos na Cisjordânia provocando a morte de vários destes. Cada enterro ensejava novas manifestações, novas repressões, mortes, enterros e assim sucessivamente transformando-se em greves gerais e um movimento de insurreição da sociedade palestina, a primeira Intifada. As imagens de jovens e 17

22 adolescentes palestinos enfrentando com estilingues e atiradeiras os soldados israelenses armados até os dentes abalaram a opinião pública mundial e a própria sociedade israelense, a ponto de judeus jovens, em média, começarem a deixar o país anualmente, tornando negativo o fluxo de migração para Israel naquele momento. A OLP decidiu no seu Congresso Nacional Palestino em 1989 reconhecer o Estado de Israel e apoiar a Resolução 242 da ONU que condenou a tomada de territórios por meio da guerra e demandou a retirada das tropas israelenses dos territórios ocupados. Esta nova conjuntura favoreceu o início de uma série de contatos secretos entre israelenses e palestinos que culminaram com as negociações dos Acordos de Oslo que previam a instalação de um governo palestino autônomo em algumas áreas como a Faixa de Gaza e o município de Jericó, a serem ampliadas num prazo de cinco anos. Em paralelo, o governo israelense também formalizou a paz com a Jordânia. O acordo foi questionado por várias personalidades e

23 grupos palestinos como o escritor Edward Said e o Hamas. Said alegava que o Acordo de Oslo se confrontava com a Resolução 242 da ONU, pois a OLP estaria aceitando implicitamente a continuidade da ocupação em detrimento da determinação da Resolução que demanda a retirada incondicional de Israel dos territórios ocupados (Finkelstein, 2005). O Hamas adotava a posição de não reconhecer o Estado de Israel e, por isso, considerava as negociações ilegítimas. Porém, o questionamento maior partiu da sociedade israelense. Os colonos estabelecidos nestas duas áreas recusavam-se a partir e o Primeiro Ministro trabalhista, Yitzhak Rabin que havia patrocinado as negociações foi assassinado por um membro da ortodoxia religiosa do País em Seis meses depois o Likud voltou ao governo de Israel com o primeiro ministro Benyamin Netanyahu, enquanto Yasser Arafat era eleito presidente da Palestina. Israelenses e palestinos haviam voltado a negociar um pouco antes do assassinato de Rabin e haviam estabelecido um cronograma para a devolução de novos territórios, mas

24 este se atrasava constantemente, os assentamentos israelenses prosseguiam, principalmente, em Jerusalém Oriental e os grupos palestinos que discordavam dos Acordos de Oslo haviam dado início a uma série de atentados suicidas por meio de bombas em áreas públicas israelenses. Netanyahu declarou durante a campanha eleitoral que respeitaria os acordos e que prosseguiria com as negociações desde que a segurança de Israel estivesse assegurada. Alguns prisioneiros políticos palestinos, incluindo a brasileira Lamia Maruf, foram libertados durante seu mandato, mas a política de assentamentos foi acelerada e os acordos de transferir mais territórios para o controle palestino foi recusado por Netanyahu sob alegação que a Autoridade Nacional Palestina não estava contribuindo com a manutenção da segurança. Mesmo com o interregno do governo trabalhista de Ehud Barak de 1999 a 2001 que prometia dar seqüência à política inaugurada por Rabin, não houve avanços e com o retorno do Likud ao governo liderado por Ariel Sharon, o processo azedou de vez. Em outubro de 2001, o ministro de turismo

25 de Israel foi assassinado por um comando da Frente Popular para Libertação da Palestina (FPLP) e tropas israelenses ocuparam várias cidades palestinas. Sharon exigia que a ANP entregasse os responsáveis, o que Arafat não teria como fazer nem que quisesse e a sede da ANP em Ramallah foi cercada por tanques e soldados israelenses colocando o Presidente da Palestina, na prática, em prisão domiciliar. Nova Intifada se iniciou nesse momento e os atentados suicidas continuaram. A retaliação israelense destruiu toda a infra-estrutura nas cidades que os palestinos governavam na Cisjordânia e iniciaram a construção de um muro em torno das áreas palestinas que além de isolá-las, inviabilizaria qualquer desenvolvimento econômico. Arafat faleceu em 2004 e foi substituído por Mahmoud Abbas também do Al Fatah que fez diversas concessões na busca da retomada das negociações e os colonos israelenses que viviam na Faixa de Gaza foram removidos para que esta área fosse passado ao controle palestino. Sharon sofreu um derrame e entrou em estado de coma no

26 final de 2005, sendo substituído por Ehud Olmert. Ambos haviam fundado um novo partido chamado Kadima que reunia políticos oriundos do Likud e do Partido Trabalhista, principalmente. No início de 2006, o Hamas foi o vencedor das eleições para o parlamento palestino assegurando o direito de indicar o Primeiro Ministro da Palestina. Em função disso, os EUA e a União Européia suspenderam a ajuda financeira para a ANP e Israel cortou o fluxo de combustível para a Faixa de Gaza para pressionar o Hamas a reconhecer o Estado de Israel, o que não ocorreu. No final de junho de 2006, militantes do Hamas e do H e z b o l l a h r e a l i z a r a m i n c u r s õ e s a r m a d a s, respectivamente, no sul e no norte de Israel matando alguns soldados israelenses e prendendo outros. A reação do governo Olmert foi a de bombardear Gaza e o Líbano. Neste último, destruiu a maior parte da infra-estrutura libanesa e bombardeou pesadamente áreas residenciais de maioria xiita. Mais de pessoas perderam a vida. Porém, ao invadir o sul do Líbano, o exército israelense

27 enfrentou forte resistência do Hezbollah, o que transformou a campanha bélica num grande fiasco desgastando enormemente o governo israelense. Os EUA que relutavam em apoiar um armistício antes que o exército israelense completasse seus objetivos de destruir ou debilitar o Hezbollah tiveram que acelerar a negociação de um cessar fogo no âmbito da ONU para que os israelenses tivessem uma justificativa para bater em retirada. Neste meio tempo, a disputa entre o Al Fatah e o Hamas se acirrou a ponto de os militantes do primeiro serem expulsos de Gaza em O desmoralizado governo Olmert se sustentou a duras penas até fevereiro de 2009 quando ocorreram eleições parlamentares. Porém, sob a justificativa do disparo de foguetes sobre localidades israelenses próximas a faixa de Gaza, o governo do Kadima tentou se reeleger desencadeando um intenso bombardeio sobre a Faixa de Gaza seguido por ações terrestres que causaram a morte de aproximadamente palestinos em sua maioria

28 crianças, velhos e mulheres. Esta ação acaba de ser condenada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. Mesmo assim, a eleição foi vencida pelo Likud, retornando Netanyahu que compôs um governo em aliança com outros partidos ainda mais à direita e os trabalhistas que já estavam coligados com Olmert. A expectativa dos palestinos e de todos os que desejam a paz e o respeito ao direito do povo palestino de obter o seu Estado era que o novo governo americano de Barack Obama jogasse mais duro com Israel. No entanto, prosseguiu a política de expansão dos assentamentos e a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, declarou que a ANP deveria prosseguir com as negociações com o governo de Israel mesmo assim. Por isso, agora se cogita do lado palestino abandonar a perspectiva de dois povos, dois Estados conforme apresentado em artigo recente de John Whitbeck, assessor da equipe de negociação palestina que inclusive menciona 2011 como a data limite para mudança da postura israelense (ESP, 22/11/2009).

29 Os principais atores do conflito a) Os israelenses Israel é uma república parlamentar e teocrática onde o presidente possui pouquíssimo poder. Seu parlamento ( Knesset ) é composto por 120 membros e tradicionalmente, entre 15 e 20 partidos conseguem representação. Assim, nenhum deles tem maioria isoladamente e os governos são de coalizão. A sociedade é composta majoritariamente por judeus e por minorias árabes e drusas. Os judeus tradicionalmente se dividem em quatro grupos étnicos/culturais a partir de sua origem antes de se estabelecerem na Palestina. Há os Ashkenazim oriundos do norte da Europa, unidos e mais organizados. Foram hegemônicos no sionismo trabalhista e conseqüentemente no aparelho de Estado por um longo período. Os Sephardim com origem nos Bálcãs, Mediterrâneo e Oriente Médio e os Orientais provenientes, principalmente, da África do Norte e da Ásia. Este último

30 grupo compõe a população israelense mais pobre e marginalizada, mas que vota principalmente nos partidos de direita. Após o colapso dos regimes de socialismo real nos países do Leste Europeu houve uma grande onda migratória de judeus que viviam na Rússia. Formam um grupo extremamente conservador, porém menos apegados à religião que os grupos anteriores. Um de seus principais líderes, Avigdor Lieberman, atual Ministro de Relações Exteriores, defende a separação entre Igreja e Estado, pois em Israel existe a justiça civil que lida com a criminalidade e questões afins e a justiça religiosa que trata de casamentos, separações, heranças, entre outras. A maioria dos partidos políticos israelenses de alguma maneira têm origem no sionismo. Os principais da direita são: o Likud (neoliberal clássico), Kadima (centro direita dissidente do Likud), partidos religiosos fundamentalistas como o Shas e o Dvar Torá e os partidos xenófobos que advogam a expulsão dos árabes de Israel e territórios ocupados como o Yisrael Beitenu de Lieberman e o Moledet.

31 O Partido Trabalhista (Avoba) que hoje está coligado à direita no governo com Ehud Barak como Ministro da Defesa descende do sionismo trabalhista (Poale Zion) que em 1930 criou o Mapai que em 1968 se cindiu em duas vertentes: a direita que se tornou o Partido Trabalhista e a esquerda que se uniu a uma organização da juventude judaica chamada Hashomer Hatzair formando o Mapan que depois se tornou o atual Meretz ao se unir ao Ratz favorável à paz e promoção dos direitos civis e ao Shinui um partido liberal de centro. Mais à esquerda está o Partido Comunista Israelense (Maki) que tem origem no proletariado judeu e palestino dos anos 1920 e 1930 e hoje apóia o Hadash que é um partido judeu árabe socialista e anti sionista criado em 1977 que defende a retirada completa de Israel dos territórios ocupados, evacuação dos assentamentos, indenização aos palestinos e retorno dos refugiados. Desenvolve importante ativismo ambiental e possui quatro cadeiras no parlamento atualmente. O Hadash também é apoiado pelos remanescentes dos

32 Panteras Negras, um agrupamento político formado durante os anos 1970 para lutar contra o racismo sofrido pelos judeus Orientais e pelo acesso destes à educação. Há ainda o Balad formado pela minoria árabe em Israel que também é anti sionista e laico, além de defender posições semelhantes ao Hadash quanto à questão palestina, mas não possui representação no parlamento atualmente. Na eleição parlamentar de 2009, o Comitê Eleitoral tentou impedir dois partidos da minoria árabe de concorrer sob alegação de vínculos com terroristas, o Ra'am (Lista Árabe Unida) e o Ta'al. Porém, eles conquistaram o direito de concorrer na Suprema Corte de Israel e saíram coligados elegendo um parlamentar. São a favor de dois Estados com Jerusalém Oriental como capital da Palestina. Há diversas organizações da sociedade civil israelense como a Central Sindical Histadrut fundada na década de 1920 por David Ben Gurion, sionista trabalhista, que também foi um dos fundadores do Mapai, além de ter sido o primeiro presidente do país depois da guerra de 1947/48. No final dos anos 1970 surgiu um vigoroso movimento

33 chamado Paz Agora (Shalom Achshav) que propunha o retorno às fronteiras de Este fez recentemente um balanço dos seus 30 anos de atuação, onde seu Secretário Geral atual, Yariv Oppenheimer se mostrou muito otimista quanto à solução sionista possível que foram os acordos de paz com o Egito e a Jordânia e o reconhecimento da proposta dos dois Estados para dois povos e que no curto prazo também haverá um acordo de paz com a Síria. a) Os palestinos A maioria dos palestinos (97%) é muçulmana e do ramo sunita. Os demais são cristãos, judeus, samaritanos, etc. Há atualmente 11 partidos políticos na Palestina, mas nem todos são membros da Organização para Libertação da Palestina (OLP) e há seis partidos com representação no Conselho Legislativo da Palestina (Parlamento). Um dos principais partidos da Palestina e que antes fora uma organização guerrilheira é o Al Fatah ( Começo em árabe). Foi fundada em 1958 por Yasser Arafat e outros e se juntou a OLP em 1964, tornando-se a maior fração do

34 movimento palestino de libertação nacional, além de ser um partido secular. A OLP foi reconhecida pela Liga Árabe em 1974 como a única representante do povo palestino. Ideologicamente o Al Fatah é nacionalista, de centroesquerda e filiada a Internacional Socialista. Possui uma fração interna chamada Brigadas dos Mártires de Al- Aqsa que surgiu durante a segunda Intifada para disputar espaço com o Hamas e também é responsável por vários atentados suicidas contra alvos israelenses. O partido encontra-se politicamente muito desgastado atualmente por investir nas negociações de paz que não têm trazido resultados, além de ter assumido o governo em áreas onde grassa o desemprego e as condições sociais são péssimas em função das constantes agressões israelenses. Os palestinos que têm emprego dependem do trabalho oferecido pelos israelenses onde são geralmente extremamente explorados e freqüentemente têm sua liberdade de ir e vir violada pelas autoridades de Israel, havendo ou não conflitos, o que piora suas relações de trabalho e renda.

35 O Presidente da Palestina Mahmoud Abbas é do Al Fatah e cogita não se candidatar à reeleição por falta de apoio internacional, particularmente dos EUA, nas negociações com Israel. Nos anos 1960 foi fundada a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), marxista-leninista e nacionalista e que era dirigida por George Habbash. Era também um movimento de libertação como o Al Fatah e outros, mas sua posição era que a relação entre árabes e israelenses somente seria resolvida com a revolução socialista. Um dissidente do grupo, Ahmed Jibril criou em 1968 a FPLP CG (Comando Geral). Outra cisão da FPLP em 1969 levou à criação da Frente Democrática para Libertação da Palestina (FDLP) e uma nova divisão levou à criação da União Democrática Palestina (UDP). Estas divisões estavam relacionadas às transformações da esquerda internacionalmente, além da influência do chamado socialismo árabe dos partidos Baath da Síria e do Iraque. Há outros partidos que também se reivindicam de esquerda como o Partido Comunista Palestino (PCP) e o

36 Partido do Povo Palestino (PPP). Um partido que disputa a hegemonia política com o Al Fatah é o Hamas que não é membro da OLP. É um movimento de resistência islâmico criado em 1987 durante a primeira Intifada e nasceu inspirado na experiência da Irmandade Islâmica do Egito. É contra os Acordos de Oslo e defende a criação de um Estado Islâmico embora afirme que a disputa com Israel é política e não-religiosa. O Hamas possui um forte enraizamento junto à população ao organizar e promover uma série de programas sociais como hospitais, escolas, bibliotecas, etc. A sua ala armada são as Brigadas Iss-al-Din Quassam. Há ainda outro grupo que adota a mesma tática das Brigadas mencionadas que é o Jihad Islâmico. O Hamas elegeu 74 parlamentares do total de 132 do Conselho Legislativo da Palestina (CLP) em 2006 contra 45 do Al Fatah; três da FPLP; dois de uma coligação chamada Badeel composta pela FDLP, UDP e PPP; dois da Terceira Via (empresários e ex-membros do Al Fatah) e seis cadeiras para independentes, cristãos e samaritanos.

37 Quando o Hamas e o Al Fatah romperam em 2007, o Presidente Abbas destituiu o Primeiro Ministro palestino que era do Hamas, Ismail Hanyieh e nomeou Salam Fayyad que é da Terceira Via. O Hamas obviamente não concordou com esta medida, mas pouco pode fazer além de atuar na Faixa de Gaza onde tem hegemonia após expulsar o Al Fatah. Além da Presidência e do CLP existe ainda o tradicional Conselho Nacional Palestino composto por 669 membros que atualmente são 88 membros do CLP, 98 representantes de territórios palestinos e 483 representantes dos territórios ocupados. Estes escolhem entre si uma executiva de 17 membros. Além dos partidos e grupos de resistência há também organizações da sociedade palestina como a Federação Geral de Sindicatos da Palestina, uma central sindical.

38 Conclusão O Segundo Encontro Nacional do PT realizado em 1982 manifestou expressamente o apoio à luta do povo palestino pela reconquista de sua terra. Esta posição foi reafirmada de forma mais ampla e objetiva no PAG da campanha Lula em 1989 afirmando apoio à luta do povo palestino para criação de seu Estado independente e respeito á existência do Estado de Israel. A política externa do governo Lula reflete atualmente este posicionamento de maneira concreta ao fazer inclusive gestões para a promoção da paz, tendo inclusive participado da Conferência da Annapolis nos EUA em dezembro de 2007 que tinha o objetivo de relançar as negociações entre palestinos e israelenses. Outros partidos políticos e organizações sociais do Brasil também têm sido solidários com a causa palestina, como a CUT que em 2001 organizou uma coleta de remédios e

39 e materiais de primeiros socorros para serem remetidos a Ramallah. Há várias questões que se tornaram resoluções da ONU como, por exemplo, a coexistência dos dois Estados, o direito à autodeterminação palestina, assistência aos refugiados palestinos, preservação das propriedades palestinas e seus rendimentos, remoção das colônias israelenses do território palestino, preservação dos direitos humanos do povo palestino e desocupação das Colinas de Golan. Estas resoluções foram normalmente aprovadas por quase unanimidade, pois apenas Israel votou contra todas elas e os EUA contra a maioria. Algumas vezes os israelenses contaram também com os votos contrários das Ilhas Marshall, Nauru, Micronésia e Tuvalu (Finkelstein, 2005). Além destas questões trata-se também de estabelecer as fronteiras do Estado Palestino de acordo com a Resolução 242 da ONU que são as fronteiras anteriores à guerra de 1967, mas acompanhadas dos recursos para viabilizar economicamente e socialmente o novo país, bem como a infra-estrutura necessária. A indenização aos palestinos

40 pela tomada de suas terras e demais conseqüências da ocupação que, no caso dos territórios ocupados em 1967 já dura 42 anos poderia ser a fonte dos recursos. No aspecto território e infra-estrutura há ainda uma questão fundamental sobre a qual se fala pouco que é o acesso universal aos recursos hídricos, principalmente numa região tão populosa e carente de fontes de água. Os ataques mútuos necessitam ser interrompidos e é inaceitável que Israel se outorgue o direito de ser juiz e polícia ao mesmo tempo, mesmo quando há incidentes armados. Por fim, os palestinos refugiados em outros países que quiserem regressar devem ter este direito e os prisioneiros políticos palestinos igualmente devem ser libertados. Estas são algumas questões mínimas a serem resolvidas uma vez mantida a posição da OLP de lutar pelo seu Estado. Se a concepção mudar para vários povos, um Estado, as demandas mudam e a questão democrática tornar-se-á essencial. O Brasil por meio de seu governo, sua sociedade e partidos progressistas têm como ajudar, mas para isso é necessário

41 tolerância e compreensão sobre a realidade. Obviamente, a parte mais vulnerável (palestinos) necessita de maior apoio, mas se quisermos nos tornar interlocutores junto às duas partes em conflito, para ajudar na superação deste, não podemos transformar nossas opiniões e posições sobre o mesmo em hostilidade à parte mais forte (israelenses). Por isto, o PT recentemente fez uma visita a Palestina, mantendo contatos não apenas com a Autoridade Palestina, OLP e Fatah, mas também com partidos progressistas e laicos que não possuem alas armadas como o PCP, o PPP e a UDP. Da mesma forma, durante uma visita a Israel a convite do Meretz, buscou contatos com partidos como o Hadash, o Balad, o Partido Comunista Israelense, a Lista Árabe Unida e o Movimento Paz Agora. Espera-se com estas atitudes contribuir para a paz na região.

42 Referências bibliográficas Diretório nacional do PT, Secretaria Nacional de Formação Política e Fundação Perseu Abramo (Org). Resoluções de Encontros e Congressos: São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, Enciclopédia do Mundo Contemporâneo. São Paulo: Publifolha, FINKELSTEIN, Norman G. Imagem e realidade do conflito Israel Palestina. Rio de Janeiro: Editora Record, FLINT, Guila. Imagem de Paz: Israel e Palestina Processos e Retrocessos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, SALEM, Helena. Palestinos os novos judeus. Rio de Janeiro: Eldorado, WHITBECK, John V. Solução de 2 Estados está em xeque (Artigo). São Paulo: O Estado de São Paulo, 22/11/2009. Sites de internet visitados em novembro de 2009: www. rebelion. org

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