Meteorologia Agrícola Básica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Meteorologia Agrícola Básica"

Transcrição

1

2 Meteorologia Agrícola Básica 1ª. Edição Guilherme Augusto Biscaro UNIGRAF Gráfica e Editora União Ltda

3 Capa e Editoração: Guilherme Augusto Biscaro / UNIGRAF Revisão Lingüística: Luiz Sander de Freitas - luizsander@yahoo.com.br Revisão Técnica: Prof. Dr.Wilson Itamar Maruyama - wilsonmaruyama@yahoo.com.br Impressão e Acabamento: UNIGRAF - Gráfica e Editora União Ltda. Rua Sebastião Leal, Centro. CEP Cassilândia - Mato Grosso do Sul Fone/fax: (0xx67) uni_graf@terra.com.br (*) Ilustrações e fotografias realizadas por Guilherme Augusto Biscaro 3

4 Prof. Dr. Guilherme Augusto Biscaro Engenheiro Agrícola (1995) formado na Universidade Federal de Lavras, UFLA, em Lavras/MG. Mestre (1999) e Doutor (2003) em Agronomia, Área de Concentração em Irrigação e Drenagem pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista, UNESP, campus de Botucatu/SP. Professor Adjunto (2004) de Hidráulica, Irrigação e Drenagem e Agrometeorologia do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia, UUC. Foi coordenador do curso de graduação em Agronomia da UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia, em

5 Dedico A minha filha Mariana, minha esposa Adriana e aos meus pais. Agradecimentos A Deus e a Nossa Senhora. A minha família. Aos amigos docentes e discentes do curso de Agronomia da Unidade Universitária de Cassilândia. A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. A Squitter do Brasil. 5

6 Índice Página 1. Tempo e Clima Terra, Sol e Atmosfera Latitude, Longitude e Altitude Radiação Solar Temperatura do Ar e do Solo Umidade do Ar Ventos Condensação da Água no Ar Geadas Precipitação Massas de Ar Evaporação Evapotranspiração Balanço Hídrico Classificação Climática de Köppen Estações Meteorológicas e PCD s Manejo de Sistemas de Irrigação...80 Referências Bibliográficas...82 Tabelas

7 1. Tempo e Clima A ciência que estuda os fenômenos atmosféricos é chamada de meteorologia. Trata-se de uma prática muito antiga que obteve um grande avanço tecnológico nas últimas décadas com o desenvolvimento de radares mais precisos, computadores e softwares mais sofisticados e potentes, satélites, etc. Processos como temperatura, umidade, precipitação, índice de radiação e outros são analisados e estudados. O estudo do clima de um local ou região é feito com base na análise estatística dos dados observados pela meteorologia, sendo contabilizados entre outras coisas as médias, as correlações, freqüências, distribuições. Por exemplo: qual é a temperatura média, máxima e mínima no Município de Cassilândia, Mato Grosso do Sul, no mês de novembro? Quanto chove em média anualmente nessa região? Existem períodos secos e úmidos definidos? Estas perguntas só podem ser respondidas com mais precisão se forem baseadas numa série de observações no decorrer de vários anos, sendo necessários pelo menos trinta anos para se obter informações bastante confiáveis. Isto se deve as pequenas variações que irão ocorrer de um ano para o outro, que são normais e devem ser levadas em consideração no estudo do clima de uma localidade. É necessário diferenciar os conceitos de TEMPO e CLIMA, para se evitar confusões bastante comuns quando se falam sobre eles: TEMPO é como se apresenta a atmosfera em um determinado instante e local. Por exemplo: hoje, no Município de Cassilândia, o dia está chuvoso e frio. CLIMA é o comportamento observado na atmosfera no decorrer de vários anos. Por exemplo: o clima no Município de Cassilândia é considerado segundo Köppen como seco de inverno (Cw), com a precipitação máxima do verão maior ou igual a dez vezes a precipitação do mês mais seco.. 7

8 2. Terra, Sol e Atmosfera O planeta Terra apresenta a forma esférica, cujo raio aproximado é de mais de 6300 quilômetros (Figura 1). A sua superfície é formada pela litosfera, que é uma camada superficial composta por rochas, sendo também chamada de crosta terrestre. Sobre a maior parte da litosfera se encontra a hidrosfera, que é uma camada de água do tipo continental (rios, lagos, etc.) ou oceânica (oceanos e mares). Figura 1. O planeta Terra. (Fonte: Existe também uma camada gasosa não visível que envolve o globo terrestre, e é chamada de atmosfera terrestre. ATMOSFERA TERRESTRE A atmosfera do planeta Terra, que é presa ao mesmo pela gravidade, apresenta duas camadas principais: a troposfera e a estratosfera. A troposfera é a camada que vai da superfície terrestre até uma altura aproximada de 10 quilômetros, sendo composta por dois conjuntos de gases: os componentes fixos da troposfera e os componentes variáveis da troposfera. Componentes fixos: é um conjunto de gases, com predominância do nitrogênio (78%) e do oxigênio (21%). Os demais gases nobres (hélio, neônio, argônio, xenônio e criptônio, etc.) somados constituem apenas 1% do total. 8

9 Componentes variáveis: é composto por CO 2, vapor d água e ozônio. O responsável pela retenção do calor (radiação) que o planeta emite durante a noite é o vapor d água. Em noites claras e sem nuvens, ou seja com pouco vapor d água, o calor emitido pela Terra acaba se perdendo no espaço (Figura 2). Isto gera um resfriamento da mesma deixando a noite fria. É nessa condição também que podem ocorrer as geadas. Figura 2. Radiação do dia e da noite. (*) É na troposfera que ocorrem os fenômenos meteorológicos como: formação de nuvens, chuvas, furacões, etc.. A temperatura nessa camada sofre variação a medida que ocorre o aumento de altitude. Em média, para cada 100 metros de altitude (com o ar estacionário) ocorre um decréscimo de 0,6 C na temperatura. Isto é: quanto maior for a altitude, menor é a temperatura. O CO 2 presente na troposfera apresenta a capacidade de absorver raios infravermelhos, retendo com isso o calor, se tornando um termoregulador. Isto pode ser observado no efeito estufa que ocorre em grandes capitais, aonde a emissão de monóxido de carbono é bastante elevada. Após o limite superior da troposfera, ocorre uma camada intermediária de aproximadamente três quilômetros de espessura, aonde não ocorre variação de temperatura e que é chamada de tropopausa. Sua distância em relação a superfície varia de acordo as condições climáticas da troposfera, podendo vir a subir se houver muitas correntes de convecção. 9

10 Acima da tropopausa se encontra a estratosfera, que é uma camada que vai atingir uma altura estimada de cinquenta quilômetros. Nesta camada ocorre o inverso da troposfera em relação a variação de temperatura: quanto maior for a altitude maior será a temperatura. Isto se deve a reação que ocorre entre a radiação ultravioleta emitida pelo Sol e que é absorvida pelo gás ozônio. Acima da estratosfera se encontram outras camadas como a mesosfera e a termosfera. A RELAÇÃO ENTRE O PLANETA TERRA E O SOL A Terra e os demais planetas do sistema solar giram em torno Sol. Este movimento contínuo denomina-se translação, e apresenta a forma de uma elipse (Figura 3). A Terra gasta 365 dias, seis horas e nove minutos para percorrer todo esse percurso. Ele também é o responsável pelas quatro estações (primavera, verão, outono e inverno). Figura 3. Movimento de translação da Terra. (*) Além da translação, a Terra apresenta um movimento em torno do seu próprio eixo, chamado de rotação, cuja duração é de aproximadamente 24 horas. Este movimento é o responsável pela ocorrência dos dias e das noites e sempre ocorre na mesma direção, de oeste para leste. 10

11 DECLINAÇÃO SOLAR Chamamos de declinação solar (δ) o ângulo formado entre a linha imaginária que une o centro do planeta Terra (na linha do Equador) ao centro do Sol. Ela varia de a Quando a declinação atinge os valores máximos, recebe de solstício. Figura 4. Solstício de inverno no hemisfério sul e de verão no hemisfério norte (δ= ), ocorrendo em 22 de junho (*) Figura 5. Solstício de inverno no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul (δ= ), ocorrendo em 22 de dezembro. (*) 11

12 Quando não há declinação (δ=0 ), ou seja, o Sol se encontra exatamente sobre a linha do Equador, damos o nome de Equinócio. Figura 6. Equinócio de primavera no hemisfério norte e de outono no hemisfério sul (δ=0 ), ocorrendo em 22 de março e equinócio de primavera no hemisfério sul e de outono no hemisfério norte (δ=0 ), ocorrendo em 22 de setembro. (*) É possível se calcular a declinação solar em graus, para uma determinada data, utilizando-se a seguinte equação: δ = 23,45 x seno [(360/365) x (dia juliano 80)] O dia juliano corresponde ao número de dias transcorridos desde o dia primeiro de janeiro do ano que se deseja determinar a declinação solar. DIA E NOITE Quando os raios solares atingem a superfície da Terra, a mesma se divide em dois hemisférios, sendo um iluminado e outro não. 12

13 Figura 7. Dia e noite. (*) Como já foi explicado anteriormente, a terra possui um movimento de rotação em torno do seu próprio eixo, sempre com a mesma velocidade, e que demora cerca de 24 horas para dar uma volta completa. Podemos perceber este movimento quando olhamos para o céu e vemos o Sol nascer de um lado, subir ao alto do céu e se pôr do lado oposto. É esse movimento, aliado a divisão em um hemisfério iluminado e outro não iluminado, que determina os dias e as noites. Teoricamente, a metade do tempo gasto pela Terra em sua rotação (12 horas) corresponde ao período de luz e a outra corresponde ao período escuro. Porém, de acordo com a época do ano, ocorrem variações. Os dias tornam-se mais longos no verão, podendo chegar a mais de 13 horas (dependendo da localidade), e as noites mais longas no inverno (devido à declinação solar), com menos de 11 horas de luz. O equilíbrio (dias e noites com mesma duração) ocorre nos equinócios de primavera e outono. 13

14 3. Altitude, Latitude e Longitude Para poder se localizar com precisão um determinado local sobre a superfície do planeta é necessário à definição de três coordenadas: altitude, latitude, longitude. Suas unidades de medida são: o grau, o minuto e o segundo. Para ser possível esta localização, a Terra foi toda dividida em linhas imaginárias nos mapas (Figura 8), sendo elas os paralelos (linhas imaginárias paralelas à linha do Equador) e os meridianos (linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich). Figura 8. Paralelos e meridianos da Terra. (*) Podemos afirmar então que os paralelos são as linhas imaginárias que determinam à latitude e os meridianos são as linhas imaginárias que determinam à longitude. ALTITUDE A altitude é distância vertical do local exato o qual se deseja localizar em relação ao nível médio da superfície do mar (Figura 9). 14

15 Figura 9. Altitude de uma localidade. (*) LATITUDE O Planeta Terra é dividido em duas metades (também chamadas de hemisférios) pela linha do Equador: o Hemisfério Setentrional (Norte) e o Hemisfério Meridional (Sul). A latitude é à distância em graus de um lugar qualquer da superfície terrestre até a linha do equador, com base nos paralelos. A distância varia de 0 a 90 na linha do equador (referência) para o norte (designada como positiva) ou o sul (designada com negativa). Figura 10. Latitude de um ponto. (*) Podemos dizer que dois locais possuem a mesma latitude quando ambos se encontrarem no mesmo paralelo. 15

16 LONGITUDE Além da divisão da Terra pela linha do Equador (hemisférios norte e sul), a mesma também pode ser dividida pelo Meridiano de Greenwich (leva esse nome por passar exatamente sobre um observatório astronômico na Inglaterra, mais precisamente na cidade de Greenwich) em dois hemisférios: Hemisfério Ocidental (oeste) e Hemisfério Oriental (leste). São utilizados planos imaginários denominados de meridianos, para se localizar um ponto. O ângulo formado entre o meridiano do local com o Meridiano de Greenwich é denominado de longitude. A longitude pode variar de 0 (exatamente no Meridiano de Greenwich) até 180 para leste (E) ou oeste (W). Figura 11. Longitude de um ponto. (*) Figura 12. Latitude e longitude de um ponto. (*) 16

17 Figura 13. Paralelos e meridianos que delimitam o Brasil. (Fonte: 17

18 4. Radiação Solar O Sol emite radiação na forma de ondas eletromagnéticas, que viajam a velocidade da luz no espaço e são recebidas por vários planetas, em especial a Terra. Este tipo de onda eletromagnética é composto predominantemente por ondas curtas. São elas que promovem o calor e a iluminação do planeta. Nas 24 horas de um dia, a radiação solar irá atingir a superfície de uma localidade qualquer com diferentes intensidades, dependendo do horário, sendo a máxima radiação recebida por volta de meio dia (Figura 14). Figura 14. Variação da radiação (W/m²) medida no dia 27/09/2006, no Município de Cassilândia-MS. (*) A figura acima apresenta o curso diário de radiação solar que incide sobre uma superfície, medida por uma estação meteorológica automatizada, no dia 27 de setembro de Esta radiação é que foi absorvida durante o tempo em que o Sol se encontrava sobre o horizonte (do nascer ao pôr-do-sol), e variou de acordo com a altura do mesmo. Podem-se observar nesta figura alguns pontos (indicados pela seta) fora da curva formada pela absorção de radiação solar. Isto pode ser explicado pelo fato de 18

19 que, em alguns momentos o céu estava com nuvens, fazendo com que a radiação se tornasse difusa e interferisse na leitura do sensor. A Terra também emite a sua própria radiação, na qual predomina as ondas longas. Na verdade, qualquer corpo que possua temperatura diferente de 0 K, tem a capacidade de emitir radiação também. Existe um tipo de corpo que recebe e absorve toda a radiação eletromagnética que incide sobre ele, independente do tipo de comprimento de onda: o corpo negro. A emissão de radiação de um corpo negro compreende-se dentro de uma faixa de comprimento de onda. A quantidade total de energia irá depender da temperatura do corpo, sendo regida pela lei de Stefan-Boltzmann. E = Εm. σ. T 4 Onde, E = Energia total emitida (cal/cm 2. min); σ = constante de Stefan-Boltzmann (0, cal/cm 2. min); T = temperatura absoluta (ºK). Em = emissividade do corpo. Podemos chamar de constante solar (Io) a taxa de recebimento dos raios do sol no alto da atmosfera da Terra, em um ponto aonde os mesmos incidam sobre ela perpendicularmente. Em média apresentam um valor aproximado de duas calorias por centímetro quadrado por minuto (cal/cm 2. min). FLUXO DE RADIAÇÃO QUE ATINGE UM CORPO Ao atingir um corpo qualquer, o fluxo de radiação (Ii = radiação incidente) sofrerá as seguintes ocorrências: Reflexão: Parte da radiação será refletida. Absorção: Parte da radiação será absorvida, sendo retida pelo corpo, podendo ocasionar um aumento de temperatura (aquecimento). Transmissão: Parte da radiação vai atravessar o corpo, ser levemente alterada, porém seguirá a diante a sua trajetória. 19

20 Figura 15. Reflexão, absorção e transmissão em um corpo. (*) O total da radiação que incidirá por um corpo qualquer (Ii) será a soma da radiação refletida (Ir) com a radiação absorvida (Ia) e com a radiação transmitida (It). A propriedade de um corpo de refletir a radiação é chamada de refletividade, e é dada pela razão entre Ir e Ii (R = Ir / Ii). Observação: albedo é o nome dado à capacidade de um corpo de refletir ondas curtas. A propriedade de um corpo de absorver a radiação é chamada de absorvidade, e é dada pela razão entre Ia e Ii (A = Ia / Ii). A propriedade de um corpo de transmitir a radiação é chamada de transmissividade, e é dada pela razão entre It e Ii (T = It / Ii). FLUXO DE RADIAÇÃO QUE ATINGE A ATMOSFERA Quando a radiação solar atinge o topo da atmosfera da Terra, ela é atenuada devido aos seguintes fatores: As partículas presentes na atmosfera (impurezas, cristais, etc.) que causam o seu espalhamento; A alguns constituintes da atmosfera (oxigênio, CO2, vapor, etc.) a absorvem; As nuvens que absorvem no máximo 7% do total, e refletem até 90%, dependendo de suas dimensões. 20

21 BALANÇO DE RADIAÇÃO NA SUPERFÍCIE TERRESTRE Chamamos de balanço de radiação (ou radiação líquida RL) a contabilidade dos e ganhos e perdas no fluxo de radiação que incide sobre uma superfície terrestre. Este fluxo corresponde à quantidade total de radiação que chega e recebe o nome de Radiação Global. A radiação líquida é a soma do balanço de ondas curtas (Boc) que é emitido pelo Sol e sofre ou não modificações, com o balanço de ondas longas (Bol) que é emitida pela Terra. RL = Boc + Bol Onde, RL = Radiação líquida; Boc = Balanço de ondas curtas; Bol = Balanço de ondas longas. Figura 16. Balanço de radiação. (*) A radiação global (Qg) é soma dos fluxos de radiação direta (Qd) e fluxo de radiação difusa (Qc) que atingem a superfície terrestre simultaneamente; Qg = Qc + Qd 21

22 A radiação líquida (RL) é a soma do balanço de ondas curtas (Boc) e o balanço de ondas longas (Bol); RL = Boc + Bol A radiação solar absorvida (Qoc), também denominado balanço de ondas curtas, é a diferença da radiação recebida (Qg) e a refletida (Qr). Qoc = Qg Qr Assim como o Sol, a Terra também emite ondas eletromagnéticas, só que do tipo ondas longas. Existe também uma outra radiação de ondas longas, originada na atmosfera e chamada de contra-radiação que possui mesma direção, só que sentido oposto ao da radiação terrestre, e que é absorvida totalmente pela Terra. O balanço de radiação de ondas longas (Qol) é a diferença entre a contra-radiação (Qcr) e a radiação emitida pela Terra (Qs). Qol = Qcr Qs Balanço de radiação (Q) é a soma dos balanços de radiação de ondas curtas (Qoc) e do balanço de radiação de ondas longas (Qol). Q = Qoc + Qol MECANISMOS DE MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR Existem alguns tipos de aparelhos de medição da radiação solar que são bastante usados no Brasil: o piranômetro (utilizado em estações meteorológicas automatizadas) (Figura 17), o heliógrafo (Figura 18), e o actinógrafo. Figura 17. Piranômetro. (*) 22

23 Figura 18. Heliógrafo. (*) O mais comum é o heliógrafo, que mede o numero de horas de brilho de Sol sem nuvens no dia, por meio de uma lente que queima uma fita de papel. O actinógrafo é um aparelho que possui placas metálicas diferentes que se dilatam entre si e medem a radiação global. CÁLCULO DO BALANÇO DE RADIAÇÃO O balanço de radiação (Q) pode ser determinado pela seguinte equação: Q = Qoc + Qol Onde, Qoc = balanço de radiação de ondas curtas (cal/cm 2.dia); Qol = balanço de radiação de ondas longas (cal/cm 2.dia). O balanço de radiação de ondas longas (Qol), também chamado de emissão efetiva da Terra é determinado pela seguinte equação: 23

24 Qol = Qs. ( 0,09. (e ) - 0,56 ). ( 0,1 + 0,9. n / N ) Onde, e = Tensão média diária de vapor d água (vapor de água na atmosfera) (mmhg); n = insolação diária (horas); N = Número diário possível de horas de sol (Tabela 1); Qs = emissão diária de radiação de um corpo negro em função da temperatura do ar (Tabela 2). O balanço de radiação de ondas curtas (Qoc), também chamado de radiação solar absorvida, é determinado pela seguinte equação: Qoc = ( 1 r ). Qg Onde, Qg = radiação solar global (cal/cm 2.dia); r = valor tabelado que corresponde ao poder refletor da superfície (Tabela 3). A determinação aproximada da radiação solar global (Qg) pode ser realizada através de equações que utilizam a insolação diária. Uma destas equações é a proposta por ANGSTRON: Qg = Qo [(0,29. cos ) + 0,52. n / N ] Onde, Qo = radiação solar em uma superfície horizontal no topo da atmosfera (Tabela 4); = latitude do local no qual se está determinando Qg. Pode-se determinar também a radiação solar refletida (Qr), que é apenas uma parte de Qg, utiliza-se a seguinte equação: Qr = r. Qg 24

25 5. Temperatura do Ar e do Solo É sobre a superfície do solo (vegetada ou não) que recai a grande totalidade da radiação atmosférica. Esta radiação varia sua intensidade durante as 24 horas do dia e durante os 365 dias do ano, gerando as variações diárias e anuais de temperatura do ar e do solo. No decorrer de um dia, as temperaturas do ar e solo irão variar de acordo com a posição do Sol acima do horizonte, e no decorrer de um ano (aonde ocorre a mudança das estações), as temperaturas irão depender da declinação solar e das coordenadas geográficas do local. Esta variação nos valores de temperatura é chamada de balanço de radiação. No balanço de radiação durante o dia, as temperaturas do ar e do solo aumentam também de acordo com a posição do Sol, atingindo um valor máximo (coincidente com a altura máxima do Sol). Após este ponto ocorre o declínio das temperaturas. Tal fenômeno irá se estender após o pôr-do-sol e continuar durante toda a noite e madrugada (Figura 19). As temperaturas só voltarão a aumentar com um novo nascer do Sol. Você saberia afirmar com precisão qual é a menor temperatura do ar no dia? A resposta é que a mesma ocorre alguns segundos antes do Sol nascer e a superfície do solo voltar a receber radiação. Figura 19. Variação das temperaturas do ar e do solo, e a radiação incidida nas 24 horas de um dia. (*) 25

26 Juntamente com a radiação que recebe e absorve do Sol, a Terra também emite radiação (radiação efetiva terrestre) e que também é crescente com o nascer do Sol, atinge um valor máximo e decresce com passar do dia, porém ao contrário da radiação solar, se mantém durante a noite e a madrugada. Assim, podemos dividir o balanço de radiação em balanço de radiação positivo (durante o dia) e balanço de radiação negativo (durante a noite). No balanço positivo de radiação (+) a energia excedente é utilizada para o aquecimento do solo (que diminui com o aumento da profundidade). O solo promove o aquecimento do ar (que diminui com a altitude). No balanço negativo de radiação (-) o calor existente no solo é utilizado para aquecer a atmosfera (gerando o resfriamento do solo) e o calor existente no ar é utilizado para suprir a perda de calor do solo (gerando o resfriamento do ar) (Figura 20). Figura 20. Balanço positivo e negativo de radiação. (*) Tanto no balanço positivo quanto no balanço negativo de radiação uma parte do calor disponível é sempre direcionada para realizar a evaporação. TRANSPORTE DE CALOR NO SOLO E NO AR PRÓXIMO AO SOLO O aquecimento do solo e do ar próximo ao solo, é regido pelo balanço de radiação na superfície. No solo, o calor é transportado e armazenado para camadas inferiores pelo processo físico da condução de calor. A temperatura armazenada irá diminuir com 26

27 a profundidade e irá depender de certas características do solo como estrutura, composição, teor de umidade, densidade aparente, condutibilidade térmica, etc. No ar que se encontra próximo ao solo, os processos responsáveis pelas trocas de calor são a condução e a convecção de calor. Este último é o principal responsável pelo aquecimento do ar próximo ao solo (Figura 21). Figura 21. Movimento convectivo responsável pelo aquecimento da atmosfera. (*) A convecção de calor vai aumentando no decorrer do dia, alcançando um valor máximo de temperatura na superfície por volta de 12:00 horas e no ar por volta de 15:00 horas. A partir deste ponto este movimento se inverte e o ar passa a perder calor. MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO E DO AR Para medir a temperatura do solo utilizam-se os geotermômetros (aparelhos que apenas medem) (Figuras 22 e 23) e os geotermógrafos (aparelhos que medem e também registram por meio de um tambor de relojoaria), que são termômetros especiais que são instalados a profundidades definidas, variando de 2 a 100 centímetros. A temperatura do ar é medida em abrigos meteorológicos (Figura 24), por meio de termômetros (Figura 25) e termógrafos de mercúrio. Os abrigos meteorológicos são pequenas casinhas, instaladas a 120 centímetros de altura, pintadas de branco e com ventilação natural. Geralmente dentro destes abrigos também são instalados medidores de umidade do ar. Apesar da máxima radiação que atinge a superfície ocorra por volta de 12:00 horas, a temperatura máxima do ar só ocorre em torno de duas a três horas depois. 27

28 Figura 22. Bateria de geotermômetros instalados a profundidades diferentes. (*) Figura 23. Desenho de um geotermômetro visto de perfil. (*) 28

29 Figura 24. Abrigo meteorológico. (*) Figura 25. Termômetros. (*) AMPLITUDE TÉRMICA Denomina-se amplitude térmica a diferença entre a temperatura máxima e a mínima no decorrer das 24 horas de um dia (amplitude térmica diária) e entre a temperatura do mês mais frio e a do mês mais quente (amplitude térmica anual). A temperatura do ar também varia de acordo com a altura em relação à superfície do solo (gradiente vertical de temperatura), diminuindo em média cerca de 0,6 C a cada 100 metros de altura, em condições de ar parado, sem vento. 29

30 A TEMPERATURA DO AR E O CONCEITO DE GRAUS-DIA Para que uma cultura possa se desenvolver plenamente é necessário que ocorra uma temperatura mínima apropriada para cada fase do seu ciclo fisiológico, sendo denominada temperatura base. Várias culturas já tiveram suas temperaturas base determinadas, possibilitando assim a utilização do conceito de graus-dia. Este conceito é bastante interessante para se determinar datas prováveis de colheita ou se estabelecer o melhor dia para o plantio de uma cultura, visando a sua colheita em uma data pré-definida. Graus-dia é a diferença entre a temperatura média do dia e a temperatura base (considerando existir uma única temperatura base). O somatório dos graus dia ao longo de todo o ciclo de uma cultura é denominado de constante térmica. Cada cultura teoricamente possui três faixas de temperatura em que as mesmas devem se desenvolver: a temperatura mínima (abaixo da qual a cultura não se desenvolve), a temperatura ótima de desenvolvimento (ideal) e a temperatura máxima (acima da qual o desenvolvimento será prejudicado ou impossibilitado). Vamos resolver um exemplo em passos: uma cultura que possui exigência de 740,0 graus dia (gd) e uma temperatura base de 6,0 C, vai ser semeada no dia 15 de agosto. Qual será a data provável da colheita? É necessário conhecer primeiramente as temperaturas médias mensais, a partir do mês em questão: Mês Ago. Set. Out. Nov. Temperatura média mensal ( o C) 13,0 14,5 16,7 18,8 (1 passo) Para cada mês, subtrair o valor da temperatura média da temperatura base. Ago = 13,0 6,0 = 7,0 C Set = 14,5 6,0 = 8,5 C Out = 16,7 6,0 = 10,7 C Nov = 18,8 6,0 = 12,8 C (2 passo) Multiplicar o número de dias do mês pelo valor encontrado na subtração acima, para determinar a quantidade de graus-dia (gd) no mês. Observação: como a semeadura será realizada no dia 15 de agosto, e o mesmo possui 31 dias, restam apenas 16 dias após a semeadura. Ago = 16 dias x 7,0 C = 112,0 gd Set = 30 dias x 8,5 C = 255,0 gd Out = 31 dias x 10,7 C = 331,7 gd Nov = 30 dias x 12,8 C = 384,0 gd 30

31 (3 passo) Somam-se os valores de graus dia, a partir da semeadura, sendo que o valor não pode ultrapassar a exigência de graus dia da cultura. 112,0 gd (Ago) + 255,0 gd (Set) + 331,7 gd (Out) gd (Nov)= 1082,7 gd 1082,7 gd > 740,0 gd (não atende) 112,0 gd (Ago)+255,0 gd (Set)+331,7 gd (Out) = 698,7 gd 698,7 gd < 740,0 gd (OK!) Se fosse somado o mês de novembro inteiro, o valor ultrapassaria os 740 gd. Porém, o valor obtido até agora não atende a necessidade de graus-dia da cultura. Isto quer dizer que a colheita será realizada em algum dia de novembro. (4 passo) Para saber a data da colheita, deve-se primeiro subtrair o valor requerido de gd (740,0) do valor obtido no somatório (698,7). 740,0 gd 698,7 gd = 41,3 gd Ou seja, ainda faltam mais 41,3 gd no mês de novembro para a cultura estar pronta para a colheita. Divide-se então o número de graus dias restantes pelo valor da subtração do 1 passo para o mês de novembro. 41,3 gd = 3 dias 12,8 São necessários mais três dias de novembro para se completar o número de graus dia requeridos pela cultura. Temos então a data de 04 de novembro como a mais provável para a colheita. PROBLEMAS NO CONCEITO DE GRAUS-DIA Apesar de sua praticidade, este conceito apresenta alguns problemas: Utiliza somente uma única temperatura base em todo ciclo da cultura (a temperatura base varia de acordo com o estágio de desenvolvimento); Não considera o número de horas de insolação no dia e que o crescimento planta varia de acordo com a faixa de temperatura no qual a mesma está exposta. Não leva em conta a disponibilidade de nutrientes no solo, o espaçamento entre plantas, a textura do solo, sua temperatura e a disponibilidade de água durante todo o ciclo da cultura. 31

32 6. Umidade do Ar A água de qualquer origem quando se transforma em vapor, seja por evaporação, transpiração, etc., se espalha pela atmosfera gerando o que chamamos de umidade do ar. Dependendo da quantidade de vapor d água existente na atmosfera, essa água irá se condensar, vindo a formar as nuvens (Figura 26). Figura 26. Condensação do vapor d água (nuvens). (*) Para que ocorra a evaporação de uma quantidade qualquer de água é necessária uma fonte externa de calor (radiação). Durante o dia é que ocorre a maior disponibilidade de radiação e consequentemente a maior quantidade de água evaporada. À noite, porém, também ocorre a evaporação, como já foi explicado no capítulo anterior. A atmosfera por sua vez só consegue reter água (vapor) até um determinado limite, que irá variar de acordo com a temperatura e a pressão. É nesse momento que podemos afirmar que o ar está saturado. Quanto mais quente estiver o ar, maior será sua capacidade de reter vapor d água. Em geral, a quantidade de vapor d água existente na atmosfera é menor do que a quantidade necessária para se afirmar que o ar está saturado. Conhecendo-se a umidade do ar em um determinado momento (medida através de higrômetros, por exemplo) e a umidade de saturação, pode-se traçar uma relação percentual e se determinar a umidade relativa do ar. 32

33 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO AR A determinação da umidade relativa do ar é realizada por meio de aparelhos específicos que apenas a medem, como os higrômetros e os psicrômetros (Figura 27), ou aparelhos que medem e registram como os higrógrafos (Figura 28). Figura 27. Psicrômetro. (*) Figura 28. Higrógrafo. (*) 33

34 Existem também aparelhos que medem e registram conjuntamente a umidade e a temperatura do ar que são chamados de termohigrógafos. Os higrômetros e os higrógrafos se utilizam de materiais que possuam a capacidade de absorver a umidade presente no ar. Feito isso, o comprimento destes materiais é alterado e o valor fica indicado em uma escala. Uma mecha de cabelo humano é normalmente utilizada nesse tipo de aparelho. É possível também se encontrar higrômetro que usam sais de lítio, que tem sua condutividade alterada de acordo com a quantidade de água presente na atmosfera. Um amperímetro indica os valores em uma escala. O psicrômetro é um aparelho composto por dois termômetros e mede a umidade relativa do ar através da velocidade de evaporação da água. Ambos os termômetros são expostos ao ar, dentro de um abrigo meteorológico. Em um deles o bulbo fica envolvido em uma gaze úmida, que com evaporação da água, tem um resfriamento maior do que o outro. Quanto menor for a umidade existente no ar, maior será o resfriamento da gaze. Determina-se em uma tabela o valor da umidade relativa, utilizando-se o resultado da diferença de leitura entre os dois termômetros. Um abrigo meteorológico pode conter, entre outros aparelhos, o psicrômetro e o higrógrafo (Figura 29). Figura 29. Aparelhos dentro do abrigo meteorológico. (*) 34

35 VARIAÇÃO DA UMIDADE DO AR Durante o dia a umidade relativa do ar é menor que a registrada durante a noite, apesar de que, quanto maior a temperatura, maior é a capacidade do ar de reter vapor d água. Isto é devido ao espalhamento do vapor na atmosfera ser maior com o calor. A diminuição da umidade relativa do ar, a partir do nascer do sol e se estendendo durante o decorrer do dia, é diretamente proporcional ao aumento da temperatura. Como esta última sofre um decréscimo a partir das 15 horas, a umidade relativa começa a aumentar a partir desta mesma hora. Durante a noite, com o resfriamento, a umidade vai aumentando até atingir um valor máximo, em torno de 99%. Por isso, logo de manhã, podemos presenciar algumas vezes a formação do nevoeiro ou do orvalho. A umidade do ar começa a decrescer com surgimento do Sol e com o aumento de temperatura (Figura 30). Figura 30. Variação da temperatura e da umidade do ar medidas no dia 04/04/2006 no Município de Cassilândia-MS. (*) Os períodos do ano que possuem maiores índices de precipitação são os que apresentam maiores valores de umidade relativa do ar. São estes os meses de dezembro a março, na maioria dos estados do Brasil. Também conforme a região, a umidade poderá ser maior ou menor. Nas regiões litorâneas e na Amazônia a umidade relativa do ar é alta (75-85%) e na região norte e nordeste a umidade relativa é baixa (menos de 45%). 35

36 7. Ventos Quando o ar está em deslocamento horizontal sobre a superfície da Terra, podemos afirmar que o mesmo está submetido a valores diferentes de temperatura e de pressão de um ponto para outro, responsáveis por este movimento. Porém, o atrito com a superfície, aliado ao movimento de rotação do planeta causam interferência neste deslocamento modificando a direção e a velocidade. Este movimento do ar é denominado vento. A variação de temperatura de uma localidade gera uma mudança na pressão da mesma, fazendo com que o ar se desloque horizontalmente para um outro local aonde a pressão esteja contrária, para buscar o equilíbrio, inciando e mantendo assim o vento. Quanto menor for a altura da massa de ar em deslocamento, maior será a influência do atrito com a superfície, que se dá sempre no sentido contrário da velocidade do vento. Próximo ao solo a velocidade do vento é igual a zero. MEDIÇÃO DO VENTO A medição do vento envolve a leitura e o registro dos seguintes parâmetros: direção, velocidade e força da rajada de vento. Diversos aparelhos são empregados para tal, sendo os mais comuns o anemógrafo (Figura 31), o anemômetro (Figura 32), o cata-vento e a biruta. Figura 31. Anemógrafo. (*) 36

37 Figura 32. Anemógrafo. (*) O anemômetro é utilizado para se determinar a velocidade média do vento. Sua instalação deve ser realizada na parte sul da área da estação meteorológica, a uma altura de dois metros. O anemógrafo mede e registra as diferentes velocidades do vento durante o dia, devendo ser instalado no mesmo local do anemômetro, só que a uma altura de dez metros. O catavento é utilizado para se medir a direção e a força do vento; deve ser instalado também na parte sul da estação meteorológica, a uma altura de seis metros. De todos os aparelhos a biruta é o mais simples, e tem por função apenas indicar a direção e o sentido do vento. VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DO VENTO Devido a velocidade do vento ser diretamente proporcional aos valores do balanço de radiação, a mesma é maior durante o dia. Com o início da noite a velocidade do vento começa a diminuir. Ao nascer do sol, aonde o balanço de radiação passa de negativo para positivo, ocorre um período de baixas velocidades do vento (Figura 33). 37

38 Figura 33. Variação da velocidade do vento medida no dia 14/07/2006 no Município de Cassilândia-MS. (*) Em um local específico que esteja sobre a influência de uma massa de ar, podemos analisar a velocidade do vento de acordo com a distância deste local em relação ao centro dessa massa. A medida em que o centro da massa de ar se aproxima, a velocidade do vento diminui. Durante o ano a velocidade do vento também irá variar de acordo com a região do país e com a estação do ano. De maneira geral, no Brasil, os ventos mais fortes ocorrerm no início da primavera e os mais fracos no início do verão. Chamamos de direção predominante do vento a direção em que o mesmo ocorre com maior freqüência, sendo que o relevo da região influi diretamente nesta direção. 38

39 8. Condensação da Água no Ar Quando o vapor de água (água em estado gasoso) que se encontra espalhado pela atmosfera passa para o estado líquido (formando as nuvens, os nevoeiros, o orvalho, a geada, etc.), pode-se dizer que o mesmo sofreu um processo de condensação. Uma massa de ar pode acumular uma determinada quantidade de vapor d água, que quando ultrapassada da início a saturação, que irá formar a condensação. Os principais fatores responsáveis pela saturação de uma massa de ar são: a diminuição da temperatura do ar (quanto menor a temperatura do ar, menor a sua capacidade de reter vapor d água), o aumento na quantidade de vapor d água e/ou o encontro dessa massa com outra de temperatura contrária a sua, promovendo aumento na saturação. AS NUVENS Uma nuvem (Figura 34) é formada quando ocorre a condensação do vapor d água devido a diminuição da temperatura da massa de ar. Um dos fatores responsáveis por esta diminuição é o aumento da altitude dessa massa. Isto ocorre porque o ar não é bom condutor de calor. O processo contrário também é possível, ou seja, a massa de ar perde altitude, aumenta de temperatura, consegue reter mais vapor e dissipa a nuvem. Figura 34. Nuvem. (*) 39

40 Vários fatores são causadores da variação da altitude da massa de ar, sendo os principais o relevo da superfície terrestre, eventuais barreiras físicas (Figura 35), o vento e a convecção de calor. Figura 35. Formação e dissipação de nuvens. (*) As nuvens possuem coloração branca, vindo a mudar para tons mais ou menos acinzentados dependendo de quanto estão carregadas de água. Podem existir desde a poucos metros da superfície até quase 20 quilômetros de altitude. OS NEVOEIROS Os nevoeiros são formados por inúmeras partículas microscópicas de água suspensas no ar próximo à superfície do solo. Diferentemente da neblina (Figura 36), que possui partículas maiores de água, e que causa o molhamento de tudo que estiver no local de sua ocorrência, o nevoeiro não consegue molhar as coisas ao seu redor, mas apenas restringir a visibilidade a poucos metros. Devido ao pequeno tamanho das partículas (menores que 60 microns), os nevoeiros apenas contornam os objetos sem conseguir causar molhamento. A radiação solar é o principal mecanismo de dissipação dos nevoeiros, que após a evaporação das gotículas de água, formam as nuvens de baixa altitude. 40

41 Figura 36. Neblina. (*) O ORVALHO Quando o vapor d água presente no ar se condensa sobre uma superfície, devido principalmente a queda de temperatura que ocorre alguns segundos antes do nascer do Sol, é chamado de orvalho (Figura 37). As épocas do ano mais propícias à ocorrência do orvalho são o inverno e o outono. Pode-se mensurar a quantidade de orvalho formada e a duração do molhamento através de aparelhos específicos denominados orvalhômetros e orvalhógrafos, que possuem superfícies expostas aonde o orvalho se deposita e pode ser pesado e registrado. Figura 37. Orvalho. (Fonte: 41

42 9. Geadas A geada (Figura 38) é um fenômeno localizado que se origina principalmente quando ocorre uma queda de temperatura do ar para um valor abaixo de zero grau. A umidade presente no ar então se condensa e se deposita sobre uma superfície vegetal, do mesmo modo que o orvalho, vindo a se transformar em gelo. Figura 38. Ocorrência de geada branca sobre galhos e folhas. (Fonte: Quando isto acontece, ocorre também congelamento do protoplasma das células da planta em que se depositou, destruindo o tecido vegetal e matando a mesma. Para cada espécie vegetal há uma temperatura em que o congelamento do protoplasma ocorrerá, sendo possível em alguns casos que o mesmo ocorra antes da temperatura chegar a zero grau. Outras espécies podem apresentar uma maior resistência ao congelamento, continuando vivas mesmo após o fenômeno ter ocorrido (Figura 39). 42

43 Figura 39. Efeito de uma geada em bromélias (Fonte: Bromeliário Cairé, 2007). TIPOS DE GEADA As geadas podem ser classificadas em: geada branca, geada negra e geada de vento e suas ocorrências irão depender da quantidade de umidade presente no ar, da temperatura e da presença de massas de ar em deslocamento. Na geada branca, com a diminuição de temperatura e com a presença de certa quantidade de umidade no ar, a água que se condensa e se deposita sobre a superfície das plantas (formando o orvalho), vindo a congelar quando a temperatura atingir valores abaixo de zero grau. Pode-se dizer então que a geada branca é o orvalho que se congelou. A superfície vegetal adquire uma coloração branca, que são os cristais de gelo. No caso da geada negra, também ocorre à diminuição da temperatura, porém o ar possui baixíssimo teor de umidade, não havendo, portanto a condensação. Quando a temperatura atinge valores abaixo de zero, os tecidos vegetais são congelados mesmo sem a presença de gelo sobre a superfície, causando um efeito ainda mais devastador que a geada branca. Ocorre o rompimento das membranas das células e a morte do vegetal. Vale ressaltar que a geada branca e a geada negra ocorrem em geral com a presença de uma massa de ar de origem polar sobre a região, sem a presença de ventos e em noites sem nuvens. Também pode ocorrer um tipo de geada que, mesmo a temperatura do ar estando um pouco acima de zero grau, a umidade estiver baixa e houver a presença de vento, promove a desidratação dos tecidos vegetais, causando a sua morte. Este tipo de geada é denominada geada de vento e sua principal causa são as massas de ar polar em deslocamento. 43

44 PREVISÃO DE GEADAS É possível com algumas observações e utilizando-se de alguns artifícios, prever com razoável segurança a ocorrência de uma geada branca ou negra. No dia em que se deseja verificar a possibilidade ou não de ocorrer a geada, deve-se realizar inicialmente as seguintes verificações: Determinar durante o dia a velocidade média do vento através de algum aparelho ou estação meteorológica. Velocidades menores que 1,0 m/s são valores indicativos; Verificar também no decorrer do dia os valores de umidade relativa e se a temperatura do ar apresenta valores baixos. Observar se há ausência de nuvens, o que é também um fator indicativo. Caso sejam observados valores baixos de velocidade do vento, temperatura baixa e céu limpo e sem nuvens, que são indicativos de uma possível geada, devese iniciar uma segunda etapa de medições, agora com a utilização dos termômetros de um psicrômetro. A partir do final do dia, inicia-se a leitura dos termômetros de bulbo seco e bulbo úmido a cada uma hora, colocando-se os valores encontrados no gráfico de Belfort de Matos (Figura 40) e avaliando os resultados obtidos. Este gráfico está dividido em três zonas: zona livre de geada, zona de geada provável e zona de geada certa. Figura 40. Gráfico de Belfort de Matos (Fonte: Tubelis e Nascimento, 1980). 44

45 Cotando-se as leituras dos termômetros de bulbo seco e de bulbo úmido no gráfico, iremos encontrar um ponto dentro de uma das três zonas já descritas. Se o ponto encontrado estiver dentro da zona de geada provável deve-se repetir as leituras do psicrômetro por toda a noite e madrugada e acompanhar o seu desenvolvimento. MECANISMOS PARA COMBATER A GEADA Infelizmente nada pode ser feito de concreto para se tentar combater ou evitar a geada. Porém algumas medidas podem ser tomadas para tentar amenizar os seus danos: Acionar o sistema de irrigação por aspersão durante a noite com geada prevista na área a ser atingida pode minimizar os efeitos da geada nas plantas, pois a água ao congelar libera calor para o ar, reduzindo o resfriamento; Aquecer o local com o uso de pequenas fogueiras, produzindo a fumaça, que leva calor para as áreas mais baixas da lavoura. MEDIÇÃO DA GEADA Pode-se quantificar a intensidade da geada determinando-se a temperatura mínima atingida (temperatura mínima de relva), com o uso de um termômetro especial instalado na superfície do solo, chamado de termômetro de relva (Figura 41). Figura 41. Termômetro de relva (Fonte: Escola Superior Agrária de Coimbra, 2007). 45

46 10. Precipitação A precipitação, em todas as suas formas de ocorrência (chuva, granizo e neve), é o fenômeno meteorológico responsável pela recarga de água na Terra. Podem-se classificar as precipitações em frontais, orográficas e convectivas. Precipitações frontais: são aquelas que ocorrem devido à entrada, em uma região, de massas de ar de origem polar. Precipitações orográficas: ocorrem em locais em que o relevo apresente grandes variações de altitude. Precipitações convectivas: ocorrem em geral nas épocas mais quentes do ano. FORMAÇÃO DAS CHUVAS Uma nuvem é composta de vapor d água que se condensou e que se mantém suspenso na atmosfera, devido a pequena dimensão de suas gotículas. Essas gotículas, que possuem menos de 20 microns, ficam sujeitas a força de correntes ascendentes de ar, que as mantém nessa posição. Porém ficam também sujeitas a ação da gravidade. Se essas gotículas começarem aumentar de tamanho, a força da gravidade será maior que a das correntes ascendentes, as fazendo irem de encontro com a superfície terrestre, originando a chuva (Figura 41). Figura 41. Chuva. (*) 46

47 Isto se deve primeiramente ao aumento do vapor d água em uma nuvem. Com isso, as gotículas já existentes começam a aumentar de tamanho devido ao contato de suas superfícies externas com as novas gotículas, num processo chamado de difusão. Ao atingir um determinado tamanho essas gotículas começam a se chocar entre si, devido à turbulência do ar dentro da nuvem, dando início a queda das gotículas maiores e o conseqüente choque com outras, por conta da força da gravidade. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO A medição da quantidade de água precipitada é realizada pelo pluviômetro e a medição e o registro pelo pluviógrafo (Figura 42). Figura 42. Pluviômetro (A) e pluviógrafo (B). (*) A leitura realizada por estes aparelhos corresponde à espessura da camada de água, em milímetros (mm) que incidiu sobre a superfície do solo, considerando o mesmo totalmente plano, e não havendo evaporação, infiltração e nem escoamento superficial (Figura 43). 47

48 Figura 43. Representação da espessura da camada de água. (*) Denomina-se intensidade de precipitação a espessura da camada de água por unidade de tempo, em mm/h ou mm/min. VARIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO As diferentes massas de ar que atuam no Brasil fazem com que a variação e a distribuição da precipitação sejam diferentes dependendo da região. A região nordeste do país (sujeita a uma massas de ar quente e seca, oriunda da África) é a mais deficiente em chuvas, apresentando uma média anual menor que 1000 mm de água. Em contrapartida, na Amazônia (sujeita a massa de ar equatorial continental), encontramos as maiores médias anuais, ultrapassando em certas épocas os 3000 mm anuais. Outras regiões (sujeitas a massas de ar polar) apresentam valores intermediários. Nos litorais do país apresentam altos valores anuais de precipitação, devido às massas de ar que após chegar nesta região, se deparam com as serras e geram as precipitações orográficas. 48

49 11. Massas de Ar Uma massa de ar é um grande volume de ar que possui a mesma temperatura, pressão e umidade em toda sua extensão, tanto vertical como horizontalmente. Pode estar em repouso ou deslocando-se sobre a superfície da Terra, trazendo todas as características de sua região de origem. O ar está em constante movimento devido às diferenças de pressão atmosférica entre um local e outro. Com este movimento, o ar tenta igualar as pressões, transportando dos pontos de maior para os de menor valor. Ao passar por um determinado ponto, a massa de ar em movimento encontra a massa de ar local e interage com ela, alterando o estado do tempo neste lugar. O aparelho utilizado para se medir a pressão do ar é o barômetro, e para medir e registrar é o barógrafo (Figura 44). Figura 44. Barômetro (A) e barógrafo (B). (*) Como a temperatura do ar varia de um local para outro, devido às diferenças da incidência da radiação na superfície, são formadas áreas de alta e baixa pressão atmosférica, que fazem as massas de ar se deslocar. Elas vão de áreas com menores temperaturas, onde a pressão atmosférica é alta para áreas de maior temperatura, onde a pressão atmosférica é baixa. 49

50 Na região ao redor do equador, aonde as latitudes são menores, o ar com temperatura mais alta eleva-se na atmosfera, gerando uma área de baixa pressão chamada de área ciclonal, e que é recebedora de massas de ar. Já nas áreas com latitudes menores (polares e subtropicais), o ar possuindo menores temperaturas desce na atmosfera e gera uma área de alta pressão denominada de área anticiclonal, que é dispersora de massas de ar. As massas de ar podem ser classificadas em: massa de ar equatorial, massa de ar polar, massa de ar tropical, massa de ar ártica e massa de ar antártica. NOMENCLATURA DAS MASSAS DE AR A seguinte nomenclatura é utilizada para descrever uma massa de ar: O quadro abaixo apresenta as siglas utilizadas para classificação das massas de ar: Quadro 1. Siglas utilizadas para classificação das massas de ar. Massa de ar sigla Local de formação sigla Temperatura sigla equatorial E polar P Continental c Quente k tropical T ártica A Marítima m Fria m antártica A Em relação à temperatura da massa de ar em movimento, devemos considerar também qual a temperatura da massa de ar que está no local, e verificar se ela está mais quente ou mais fria. Por exemplo, para uma massa de ar tropical continental quente, devemos utilizar a seguinte nomenclatura: 50

51 ENCONTRO DE MASSAS DE AR Quando duas massas de ar se encontram, não ocorre a mistura entre elas, mas sim o deslocamento de uma devido a intensidade da outra, deixando o tempo no local sujeito as características desta. Este ponto de contato entre as massas de ar é chamado de frente, que pode ser fria ou quente. A frente fria ocorre quando a massa de ar que está avançando é fria e empurra o ar quente. Pelo fato de ser mais densa que a massa de ar quente, esta última é forçada a elevar-se na atmosfera, gerando as nuvens. A temperatura local diminui podendo provocar chuvas e trovoadas (Figura 45). Figura 45. Frente fria. (*) A frente quente: ocorre quando a massa de ar que está avançando é quente e empurra o ar frio. Neste caso o ar frio não irá subir na atmosfera, mas sim fazer uma espécie de rampa para o ar quente, fazendo-o subir. A temperatura local aumenta, juntamente com a quantidade de nuvens. (Figura 46) 51

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS 2011/2012 Geografia 7º Ano de escolaridade O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS Estado do tempo e clima Elementos e fatores do clima A ATMOSFERA: Invólucro gasoso (camada de ar) que envolve a Terra;

Leia mais

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco. 4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão

Leia mais

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes Clima e Formação Vegetal O clima e seus fatores interferentes O aquecimento desigual da Terra A Circulação atmosférica global (transferência de calor, por ventos, entre as diferentes zonas térmicas do

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE 1.0. O Universo O Universo que pode ser observado pelo homem abrange milhões e milhões de quilômetros. Dentro desse Universo existem incontáveis galáxias, destacando-se

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I Radiação Solar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Na aula anterior verificamos que é

Leia mais

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas UC História e Geografia de Portugal II Geografia de Portugal 3. O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas IPS-ESE ME12C André Silva O Clima Português: Elementos

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA Prof. Fabio Reis 2004 FUNDAMENTOS BÁSICOS DA METEOROLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA pg.- 02 VAPOR DE ÁGUA - NUVENS pg.- 20 PRESSÃO CARTA SINÓTICA

Leia mais

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Grande extensão territorial Diversidade no clima das regiões Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Motivação! Massas de Ar Grandes

Leia mais

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR COMET Professor: Ar úmido A água está presente em certo grau em toda atmosfera em três estados: sólido, líquido e gasoso. O estado gasoso, ou vapor de água atmosférico

Leia mais

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima - Conceitos e definições (iniciais) importantes: - Atmosfera: camada gasosa que envolve a Terra (78% Nitrogênio, 21% Oxigênio e 1% outros). A camada gasosa

Leia mais

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL O regime térmico de Portugal acompanha a variação da radiação solar global ao longo do ano. Ao longo do ano, os valores da temperatura média mensal

Leia mais

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade Escola E.B.,3 de António Feijó Ano letivo 04 05 Planificação anual 7º ano de escolaridade A Terra. Estudos e representações A representação da superfície terrestre A Geografia e o território Compreender

Leia mais

www.google.com.br/search?q=gabarito

www.google.com.br/search?q=gabarito COLEGIO MÓDULO ALUNO (A) série 6 ano PROFESSOR GABARITO DA REVISÃO DE GEOGRAFIA www.google.com.br/search?q=gabarito QUESTÃO 01. a) Espaço Geográfico RESPOSTA: representa aquele espaço construído ou produzido

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL 1.0. Clima no Mundo A grande diversidade verificada na conjugação dos fatores climáticos pela superfície do planeta dá origem a vários tipos de clima. Os principais

Leia mais

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo O Clima do Brasil É a sucessão habitual de estados do tempo A atuação dos principais fatores climáticos no Brasil 1. Altitude Quanto maior altitude, mais frio será. Não esqueça, somente a altitude, isolada,

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo.

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo. Ciclo hidrológico Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 1º Ano Fatores climáticos. Prof. Claudimar Fontinele

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 1º Ano Fatores climáticos. Prof. Claudimar Fontinele Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 1º Ano Fatores climáticos Prof. Claudimar Fontinele Latitude É a medida em graus de localização em relação à linha do Equador de um ponto dado

Leia mais

Geografia - Clima e formações vegetais

Geografia - Clima e formações vegetais Geografia - Clima e formações vegetais O MEIO NATURAL Clima e formações vegetais 1. Estado do tempo e clima O que é a atmosfera? A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra e permite a manutenção

Leia mais

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO 4.1 O Processo da Evaporação Para se entender como se processa a evaporação é interessante fazer um exercício mental, imaginando o processo

Leia mais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais 2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais Para uma maior precisão na modelagem da atenuação provocada pela precipitação no sinal radioelétrico,

Leia mais

01- O que é tempo atmosférico? R.: 02- O que é clima? R.:

01- O que é tempo atmosférico? R.: 02- O que é clima? R.: PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= TEMPO ATMOSFÉRICO

Leia mais

Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico.

Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico. Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico. Por: Vânia Palmeira Campos UFBA IQ -Dpto Química Analítica

Leia mais

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES Nestes tipos de fechamento podem ocorrer três tipos de trocas térmicas: condução, convecção e radiação. O vidro comum é muito

Leia mais

A atmosfera terrestre, a precipitação e respectivos factores geográficos

A atmosfera terrestre, a precipitação e respectivos factores geográficos A atmosfera terrestre, a precipitação e respectivos factores geográficos 1. Estrutura da atmosfera 1. Estrutura da atmosfera 2. Composição química Dióxido de carbono D i ó x i d o Árgon Outros gases Oxigénio

Leia mais

RESUMO O trabalho apresenta resultados de um estudo sobre o texto A Geometria do Globo Terrestre

RESUMO O trabalho apresenta resultados de um estudo sobre o texto A Geometria do Globo Terrestre Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 43 O ÂNGULO DE ELEVAÇÃO DO SOL E A ENERGIA SOLAR Antonio da Silva Gomes Júnior 1, José Paulo Rodrigues da Silveira,

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? A UNIÃO DOS ELEMENTOS NATURAIS https://www.youtube.com/watch?v=hhrd22fwezs&list=plc294ebed8a38c9f4&index=5 Os seres humanos chamam de natureza: O Solo que é o conjunto

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano.

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. PROFESSORA NAIANE As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. A este movimento dá-se o nome de movimento

Leia mais

Prof. Franco Augusto

Prof. Franco Augusto Prof. Franco Augusto Astros São corpos que giram no espaço, classificados de acordo com a luminosidade. Iluminados ou opacos não possuem luz própria, recebendo luz das estrelas. São os planetas, asteroides,

Leia mais

ESTAÇÕES DO ANO - MOVIMENTAÇÃO DA TERRA

ESTAÇÕES DO ANO - MOVIMENTAÇÃO DA TERRA MAPAS DA RADIAÇÃO SOLAR BRASIL ESTAÇÕES DO ANO - MOVIMENTAÇÃO DA TERRA Além das condições atmosféricas (nebulosidade, umidade relativa do ar etc.), a disponibilidade de radiação solar, também denominada

Leia mais

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO Capítulo 2 do livro Manual de Conforto Térmico NESTA AULA: Trocas de calor através de paredes opacas Trocas de calor através de paredes translúcidas Elementos de proteção

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012

PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROF. VIRGÍLIO NOME N o 8 o ANO Olá, caro(a) aluno(a). Segue abaixo uma série de exercícios que têm, como base, o que foi trabalhado em sala de aula durante todo o

Leia mais

Para ajudá-los nos estudos, após resolver o exercício de revisão faça a correção a partir deste documento. Bons Estudos!

Para ajudá-los nos estudos, após resolver o exercício de revisão faça a correção a partir deste documento. Bons Estudos! EXERCÍCIO DE REVISÃO - GEOGRAFIA 6º ano Profª. Ms. Graziella Fernandes de Castro Queridos alunos, Para ajudá-los nos estudos, após resolver o exercício de revisão faça a correção a partir deste documento.

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO A DINÂMICA ATMOSFÉRICA CAPÍTULO 1 GEOGRAFIA 9º ANO Vanessa Andrade A atmosfera é essencial para a vida, porque além de conter o oxigênio que respiramos, ela mantém a Terra quente,

Leia mais

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br

Leia mais

PAUTA DO DIA. Acolhida Revisão Interatividades Intervalo Avaliação

PAUTA DO DIA. Acolhida Revisão Interatividades Intervalo Avaliação PAUTA DO DIA Acolhida Revisão Interatividades Intervalo Avaliação REVISÃO 1 Astronomia Ciência que estuda os astros e os fenômenos relacionados a eles. REVISÃO 1 Relaciona os fenômenos celestes aos fatos

Leia mais

SISTEMA GÁLATAS EDUCACIONAL DISCIPLINA: CIÊNCIAS - 5ºANO DATA: / /2014 AV2-1ºBIMESTRE. NOME: Vale 10,0

SISTEMA GÁLATAS EDUCACIONAL DISCIPLINA: CIÊNCIAS - 5ºANO DATA: / /2014 AV2-1ºBIMESTRE. NOME: Vale 10,0 SISTEMA GÁLATAS EDUCACIONAL DISCIPLINA: CIÊNCIAS - 5ºANO DATA: / /2014 AV2-1ºBIMESTRE NOME: Vale 10,0 1ª QUESTÃO VALE 0,2 Leia a charge de Maurício de Souza abaixo com atenção: Marque com um x a resposta

Leia mais

A Terra gira... Nesta aula vamos aprender um pouco mais. sobre o movimento que a Terra realiza em torno do seu eixo: o movimento de

A Terra gira... Nesta aula vamos aprender um pouco mais. sobre o movimento que a Terra realiza em torno do seu eixo: o movimento de A U A U L L A A Terra gira... Nesta aula vamos aprender um pouco mais sobre o movimento que a Terra realiza em torno do seu eixo: o movimento de rotação. É esse movimento que dá origem à sucessão dos dias

Leia mais

MATÉRIA 6º 2º Dez/13 NOTA

MATÉRIA 6º 2º Dez/13 NOTA Valores eternos. TD Recuperação MATÉRIA Geografia ANO/TURMA SEMESTRE DATA 6º 2º Dez/13 ALUNO(A) PROFESSOR(A) Tiago Bastos TOTAL DE ESCORES ESCORES OBTIDOS NOTA VISTO DOS PAIS/RESPONSÁVEIS 1. Analise e

Leia mais

Prof: Franco Augusto

Prof: Franco Augusto Prof: Franco Augusto Efeito de latitude A forma esférica da Terra, faz os raios solares chegarem com intensidades variadas nas diversas porções do planeta. Nas áreas próximas à linha do Equador, com baixas

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

QUAL É A CIDADE MAIS DISTANTE DO MAR?

QUAL É A CIDADE MAIS DISTANTE DO MAR? SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 03 / 2 / 203 UNIDADE III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 6.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Como a luz, uma onda de rádio, perderia-se no espaço, fora do nosso planeta, se não houvesse um fenômeno que provocasse sua curvatura para

Leia mais

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas As definições de clima e tempo frequentemente são confundidas. Como esses dois termos influenciam diretamente nossas vidas, é preciso entender precisamente o que cada um significa e como se diferenciam

Leia mais

Avaliação 1 o Bimestre

Avaliação 1 o Bimestre Avaliação 1 o Bimestre NOME: N º : CLASSE: 1. Complete as frases com as expressões abaixo: a) A Terra é dividida em duas partes pela linha do. b) A parte que vai do ao pólo Norte é chamada de. c) A parte

Leia mais

Movimentos da Terra PPGCC FCT/UNESP. Aulas EGL 2016 João Francisco Galera Monico unesp

Movimentos da Terra PPGCC FCT/UNESP. Aulas EGL 2016 João Francisco Galera Monico unesp Movimentos da Terra PPGCC FCT/UNESP Aulas EGL 2016 João Francisco Galera Monico Terra Movimentos da Terra Cientificamente falando, a Terra possui um único movimento. Dependendo de suas causas, pode ser

Leia mais

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 1. Introdução A avaliação das condições de disponibilidade de água no espaço de solo ocupado pelas raízes das plantas fornece informações

Leia mais

A HORA PELO MUNDO. Inicial

A HORA PELO MUNDO. Inicial Inicial Até o final do século XIX, cada cidade utilizava um sistema de horas exclusivo, baseado no momento em que o Sol atingia o ponto mais alto no céu. Nesse instante, era meio-dia na cidade. A marcação

Leia mais

Sistema Sol-Terra-Lua

Sistema Sol-Terra-Lua Sistema Sol-Terra-Lua Parte 1 As estações do ano Parte 2 As fases da Lua Parte 3 Eclipses Parte 4 - Marés 1 Parte 1 As estações do ano A latitudes medianas (como a nossa) há variações significativas de

Leia mais

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha Os Grandes Biomas Terrestres PROF Thiago Rocha Bioma: Uma comunidade de plantas e animais, com formas de vida e condições ambientais semelhantes. (Clements, 1916) Florestas tropicais A área de ocorrência

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS estrutura Introdução Movimentos da terra Diagramas solares Análises de proteções

Leia mais

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC Gean Carlos CANAL 1 ; Leonardo de Oliveira NEVES 2 ; Isaac Weber PITZ 3 ; Gustavo SANGUANINI 4 1 Bolsista interno IFC; 2 Orientador; 3 Graduando Agronomia;

Leia mais

HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA

HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA CAPÍTULO IV PRECIPITAÇÃO 4.0.Precipitação é o termo usado para classificar todas as formas de umidades hidrológico se processa na

Leia mais

O MUNDO QUE VIVEMOS CAPITULO 1 DO VIANELLO E ALVES METEOROLOGIA BÁSICA E APLICAÇÕES

O MUNDO QUE VIVEMOS CAPITULO 1 DO VIANELLO E ALVES METEOROLOGIA BÁSICA E APLICAÇÕES O MUNDO QUE VIVEMOS CAPITULO 1 DO VIANELLO E ALVES METEOROLOGIA BÁSICA E APLICAÇÕES O SOL E O SISTEMA SOLAR SE ENCONTRA NA VIA-LÁCTEA SIMPLES GRAUM DE AREIA ENTRE AS INCONTAVEIS GALÁXIAS DO UNIVERSO VISÍVEL

Leia mais

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA?

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? 1 T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? A temperatura é a grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo. Ela caracteriza, portanto, o estado térmico de um corpo.. Podemos medi la

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010 CAPÍTULO 3 ESTAÇÕES DO ANO E INSOLAÇÃO SOLAR. Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano. Estação em diferentes latitudes. Insolação Solar. Recapitulando a aula anterior: Capítulo 2 Trigonometria Esférica

Leia mais

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO Respostas breves: 1.1) 9,063 N 1.2) norte, pois é positiva. 1.3) São José (Costa Rica). 2) Não, porque Santa Maria não está localizada sobre ou entre os dois

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

Os diferentes climas do mundo

Os diferentes climas do mundo Os diferentes climas do mundo Climas do Mundo Mapa dos climas do mundo Climas quentes Equatoriais Tropical húmido Tropical seco Desértico quente Climas temperados Temperado Mediterrâneo Temperado Marítimo

Leia mais

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Elementos de Astronomia Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Rogemar A. Riffel Sol, Terra e Lua Movimento Diurno do Sol Relembrando a aula passada De leste para oeste; O círculo diurno do Sol

Leia mais

Movimentos da Terra e suas consequências

Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra A Terra descreve, como todos os outros planetas principais do Sistema Solar: Movimento de rotação movimento em torno de si própria, em volta

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE. Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves)

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE. Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves) RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves) INTRODUÇÃO A Radiação Solar é a maior fonte de energia para a Terra, sendo o principal elemento meteorológico,

Leia mais

Massas de Ar e Frentes

Massas de Ar e Frentes Massas de Ar e Frentes Propriedades das Massas de Ar Massas de Ar adquirem as propriedades da superfície subjacente As massas de ar são classificadas de acordo com seu local de origem Características

Leia mais

GEOGRAFIA - RECUPERAÇÃO

GEOGRAFIA - RECUPERAÇÃO 1ª série Ens. Médio EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO JULHO GEOGRAFIA - RECUPERAÇÃO 1. Associe os tipos de chuva às suas respectivas características. ( ) Resulta do deslocamento horizontal do ar que,

Leia mais

Gabarito dos exercícios do livro Ciências cap. 5 e 6

Gabarito dos exercícios do livro Ciências cap. 5 e 6 COLÉGIO MARIA IMACULADA QI 05 ch. 72 LAGO SUL BRASÍLIA DF E-MAIL: cmidf@cmidf.com.br SITE: www.cmidf.com.br 6ºano 1º PERÍODO Gabarito dos exercícios do livro Ciências cap. 5 e 6 p. 74 Respostas: 1. Lua

Leia mais

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 INTRODUÇÃO Trata-se de um modelo científico de trabalho, representando o Sol, a Terra e a Lua, e mostrando como estes se relacionam entre si. Foi concebido para mostrar

Leia mais

Unidade 1 Energia no quotidiano

Unidade 1 Energia no quotidiano Escola Secundária/3 do Morgado de Mateus Vila Real Componente da Física Energia Do Sol para a Terra Física e Química A 10º Ano Turma C Ano Lectivo 2008/09 Unidade 1 Energia no quotidiano 1.1 A energia

Leia mais

ART-01/12. COMO CALCULAMOS A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo)

ART-01/12. COMO CALCULAMOS A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) Os métodos de estimativa da evapotranspiração estão divididos em métodos diretos, por meio do balanço de água no solo e pelos métodos indiretos, por meio do uso de dados meteorológicos. Os métodos diretos

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Os organismos retiram constantemente da natureza os elementos químicos de que necessitam, mas esses elementos sempre retornam ao ambiente. O processo contínuo de retirada e de devolução de elementos químicos

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Mestrado Profissionalizante 2015 Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br IFMA / DAI Motivação Alguns princípios físicos dão suporte ao Sensoriamento Remoto...

Leia mais

RESOLUÇÕES E COMENTÁRIOS DAS

RESOLUÇÕES E COMENTÁRIOS DAS 1 RESOLUÇÕES E COMENTÁRIOS DAS QUESTÕES ( ) I Unidade ( ) II Unidade ( x ) III Unidade FÍSICA E GEOGRAFIA Curso: Ensino Fundamental Ano: 1.º Turma: ABCDEFG Data: / / 11 009 Física Profs. 1. Resolução I

Leia mais

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima.

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Vimos como o oceano, através da influência que exerce no conteúdo de humidade da atmosfera afecta

Leia mais

Fenômenos e mudanças climáticos

Fenômenos e mudanças climáticos Fenômenos e mudanças climáticos A maioria dos fenômenos climáticos acontecem na TROPOSFERA. Camada inferior da atmosfera que vai do nível do mar até cerca de 10 a 15 quilômetros de altitude. Nuvens, poluição,

Leia mais

ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO.

ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL 1 ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO. ARQUITETOS: KAZUYO SEJIMA E

Leia mais

Encontrando o seu lugar na Terra

Encontrando o seu lugar na Terra Encontrando o seu lugar na Terra A UU L AL A Nesta aula vamos aprender que a Terra tem a forma de uma esfera, e que é possível indicar e localizar qualquer lugar em sua superfície utilizando suas coordenadas

Leia mais

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA 1. Introdução a) Quantificação do vapor d água na atmosfera. b) Importância da quantificação da umidade atmosférica: - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para

Leia mais

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do Definição A é uma ciência de pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo do clima em seus vários aspectos. Ela investiga as causas e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos

Leia mais

Universidade Federal do Piauí Mestrado em Agronomia Clima e Agricultura. Umidade do ar. Francisco Edinaldo Pinto Mousinho

Universidade Federal do Piauí Mestrado em Agronomia Clima e Agricultura. Umidade do ar. Francisco Edinaldo Pinto Mousinho Universidade Federal do Piauí Mestrado em Agronomia Clima e Agricultura Umidade do ar Francisco Edinaldo Pinto Mousinho Teresina, março-2010 Umidade do ar A água é a única substância que ocorre nas três

Leia mais

ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO

ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO QUESTÃO 01 - Sobre as características gerais dos movimentos terrestres, julgue os itens: a) É incorreto dizer que o Sol nasce a leste e se põe a oeste,

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Módulo IV Aula 01 1. Introdução Vamos estudar as torres de refrigeração que são muito utilizadas nas instalações de ar condicionado nos edifícios, na

Leia mais

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Disciplina: Física Geral e Experimental III Curso: Engenharia de Produção Assunto: Gravitação Prof. Dr. Marcos A. P. Chagas 1. Introdução Na gravitação

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais