CONSELHO COORDENADOR DOS INSTITUTOS SUPERIORES POLITÉCNICOS

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1 CONSELHO COORDENADOR DOS INSTITUTOS SUPERIORES POLITÉCNICOS

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3 Índice Introdução ª Parte: O Ensino Superior Politécnico em Portugal As instituições de Ensino Superior Público Politécnico e a oferta formativa Estudantes no Ensino Politécnico Docentes no Ensino Politécnico Funcionários (Pessoal não docentes) Investigação e Desenvolvimento (I&D) Cooperação Internacional ª Parte: Análise da situação financeira das Instituições de Ensino Superior Politécnico Receitas Despesas de funcionamento Despesas em Edifícios e outras construções ª Parte: Serviços de Acção Social (SAS) Áreas de intervenção e financiamento Bolsas Conclusão Anexo: Caracterização de cada Instituição Instituto Politécnico de Beja Instituto Politécnico de Bragança Instituto Politécnico de Castelo Branco Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Instituto Politécnico de Coimbra Instituto Politécnico de Guarda Instituto Politécnico de Leiria Instituto Politécnico de Lisboa Instituto Politécnico de Portalegre Instituto Politécnico de Porto Instituto Politécnico de Santarém Instituto Politécnico de Setúbal Instituto Politécnico de Tomar Instituto Politécnico de Viana do Castelo Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Escola Superior Náutica Infante D. Henrique Escola Superior de Enfermagem do Porto Escola Superior de Enfermagem de Lisboa Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

4 Índice de quadros, figuras e tabelas Figura 1 - Ensino Superior Público Politécnico em Portugal. (11) Figura 2 - Instituições Politécnicas. (11) Quadro 1 - Ensino Superior Politécnico em Portugal, no ano lectivo 2010/11. (13) Figura 3 Ciclos de Estudo. (15) Quadro 2 Número de Estudantes inscritos. (16) Figura 4 Evolução do n.º de alunos inscritos por sistema de ensino. (16) Quadro 3 - Evolução do número de estudantes inscritos pela primeira vez no primeiro ano. (17) Figura 5 Alunos inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano por tipo de ensino. (17) Quadro 4 Evolução do número de estudantes de graduação (Bacharelato e Licenciatura). (19) Quadro 5 Evolução do número de estudantes de Mestrado. (21) Quadro 6 Evolução do número de estudantes de cursos de pós-graduação e especialização. (23) Quadro 7 Evolução do número de Estudantes em CET (Cursos de Especialização Tecnológica). (25) Figura 6 - Estrutura por formação a 2010 Institutos Politécnicos. (26) Quadro 8 Estudantes por tipo de formação em (27) Tabela 1 Rácio aluno/docente (Modelo Orc.º 2006). (30) Quadro 9 Docentes por vínculo em 2009 e (31) Quadro 10 Docentes ETI por categoria em 2009 e (33) Quadro 11 Docentes por habilitações em 2009 e (35) Quadro 12 Rácio estudantes/docentes doutorados. (37) Quadro 13 Funcionários (Pessoal não docente) em (39) Quadro 14 Mobilidade ERASMUS. (46) Quadro 15 Outros programas de mobilidade em (48) Quadro 16 Mobilidade Erasmus em 2010, por países. (48) Figura 7 - Estrutura da receita por fonte de financiamento a (50) Quadro 17 Estrutura das receitas (51) Quadro 18 Estrutura das receitas (52) Quadro 19 Estrutura das receitas (53) Quadro 20 Estrutura das receitas (54) Quadro 21 Evolução da dependência financeira (peso das receitas Orçamento de Estado sobre as despesas totais), não incluindo PIDDAC. (56) Figura 8 Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas por estudantes inscritos Institutos Politécnicos. (57) Quadro 22 Evolução das transferências do Orçamento do Estado. (58) Figura 9 Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas Institutos Politécnicos. (59) Quadro 23 Evolução das transferências do Orçamento do Estado por estudantes inscritos em n-1. (60) Quadro 24 - Receitas provenientes de propinas. (62) Quadro 25 Variação das despesas totais (a preços correntes). (64) Quadro 26 Evolução das despesas por estudante (a preços correntes). (66) Quadro 27 Evolução das despesas com pessoal nas despesas totais. (68) Quadro 28 Despesas com pessoal/transferências do OE. (70) Quadro 29 Despesas em edifícios e outras construções. (72) Quadro 30 Despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento (73) Figura 10 Peso das despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento em (74) Quadro 31 Transferências do Estado para os SAS. (78) Quadro 32 Evolução dos valores transferidos em Bolsas de Estudo. (80) Quadro 33 Evolução do nº de estudantes Bolseiros. (81) Quadro 34 Evolução do valor transferido em bolsas por estudante bolseiro. (82) Figura 11 Evolução do nº de estudantes e estudantes bolseiros. (83) Figura 12 Evolução do peso dos estudantes bolseiros no total de estudantes. (83) Quadro 35 Evolução das transferências do MCTES para os SAS. (84) 3

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6 Introdução O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) criou um grupo de trabalho com o objectivo de analisar a evolução dos recursos financeiros utilizados no cumprimento da Missão de cada instituição de Ensino Superior Politécnico 1. Na primeira edição do Anuário Financeiro das Instituições de Ensino Superior Politécnico, publicada em 2009, foram compilados e comentados vários dados, oferecendo informação não só numa perspectiva geral como também institucional. Assim, esse primeiro anuário teve significativo impacto, uma vez que permitiu analisar a eficácia da concretização dos objectivos do ensino superior e a eficiência dos recursos financeiros utilizados nas actividades de ensino, investigação e serviço à comunidade. A publicação periódica desta informação é um contributo para o conhecimento objectivo da realidade do sistema de Ensino Superior Politécnico. Apresenta-se agora uma nova edição que acrescenta informação de 2009 e 2010, incluindo um resumo por instituição. Deste modo, são tratados, analisados e comentados dados históricos, desde 2006 até 2010, sobre a evolução do número de estudantes inscritos e dos recursos financeiros (receitas e despesas e respectiva origem e aplicação dos fundos anualmente disponibilizados). Inclui-se também informação financeira da Acção Social e, nomeadamente, a evolução das Bolsas. Em relação ao primeiro anuário, retirou-se a análise ao (ainda actual) modelo de financiamento do Ensino Superior, uma vez que, pelo desfasamento em relação à realidade actual da oferta formativa das instituições de Ensino Superior, é necessário um novo modelo de financiamento. A informação necessária para a realização da primeira parte deste documento foi fornecida pelas próprias instituições de Ensino Superior. Neste Anuário, incluem-se todos os Institutos Politécnicos (15) e todas as Escolas Politécnicas Não Integradas em Universidades ou Institutos Politécnicos, ou seja, as três Escolas Superiores de Enfermagem Não Integradas (Porto, Coimbra e Lisboa), a Escola Náutica e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. As instituições de Ensino Superior Politécnico, pela sua especificidade e distribuição geográfica, são de extrema importância para as regiões onde se inserem, na medida em que, para além de serem as principais responsáveis pela qualificação técnica e científica das populações, actuam, também, como pólos de desenvolvimento dessas mesmas regiões. São pólos de desenvolvimento porque, além do serviço inestimável que prestam na qualificação e na formação, tão necessárias ao tecido 1 Tal como referido na Lei 62/2007, de 10 de Setembro (RJIES), artigo 2: 1- O ensino superior tem como objectivo a qualificação de alto nível dos portugueses, a produção e difusão do conhecimento, bem como a formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus estudantes, num quadro de referência internacional, e artigo 7º: 1 Os institutos politécnicos e demais instituições de ensino politécnico são instituições de alto nível orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental 5

7 empresarial num mundo dominado pela tecnologia e pelo conhecimento, apoiam, igualmente, as empresas sediadas nas regiões, prestando serviços de elevada tecnicidade, designadamente, na elaboração de estudos e no desenvolvimento de projectos. Ao promoverem a formação e a qualificação dos cidadãos, oferecendo não só licenciaturas e mestrados de grande qualidade, mas também cursos de pós-graduação e CETs, não é exagero afirmar-se que os IPs (e Escolas Não Integradas) em geral e os localizados no interior em especial exercem a mesma influência sobre as regiões que as raízes das árvores sobre os solos. De facto, árvores e IPs combatem a desertificação. Aquelas retêm as terras e os IPs por seu turno, com as suas escolas e outras unidades orgânicas, fixam as populações, as empresas e as riquezas. Assim, não será demais afirmar que, ao cumprir as incumbências que lhes foram conferidas, as instituições de Ensino Superior acabam por ser uma das poucas armas, senão a única, que o país possui contra o êxodo das populações do interior para o litoral e para outros países. É por esta e por outras razões que é errado considerar-se apenas as instituições de Ensino Superior Politécnico centros de saber e de conhecimento. São tudo isso, é verdade, mas mais ainda. São agentes agregadores de população e de riqueza nas regiões onde estão sediadas. Por outro lado, é bom deixar claro que as instituições de Ensino Superior Politécnico actuam ainda noutros domínios. São também intervenientes muito activos na investigação e no desenvolvimento de I&D. De facto, os IPs, além de outros centros de investigação de grande valia, contam com onze unidades de investigação em diversas áreas distribuídas geograficamente pelo país que são reconhecidas e financiadas pela FCT. Outro aspecto patente neste trabalho e que convém salientar é o esforço assumido pelas instituições de Ensino Superior Politécnico na qualificação dos seus quadros. Neste contexto, assinala-se o aumento do número de doutorados nas instituições de Ensino Superior Politécnico em 2010 mais 300 docentes doutorados do que em 2009, número que tenderá a aumentar, por certo, nos próximos anos, graças a programas de qualificação do pessoal docente como o Programa PROTEC, que conta com mais de mil docentes inscritos e visa apoiar os docentes na obtenção do grau de doutor. De facto, ao contrário da imagem que teima em perdurar, a realidade das instituições de Ensino Superior Politécnico é bem diferente. Actualmente, cerca de 40% dos estudantes do Ensino Superior frequentam instituições de cariz politécnico. Estas instituições, muito activas e dinâmicas, trabalham, gerindo com grande cautela os recursos escassos existentes, em prol da qualificação e do desenvolvimento e contribuem, assim, para o bem-estar dos habitantes do nosso país e das suas regiões. Só isso explica que o CCISP tenha sido designado membro do Steering Commitee da Rede Europeia das Universidades de Ciências Aplicadas (UASNET), órgão de direcção desta entidade que congrega associações de Ensino Superior Politécnico europeias. Na UASNET, além de estarem representados, através do CCISP, os Institutos Politécnicos portugueses, também se encontram representadas associações de universidades de ciências aplicadas (designação dada às instituições de Ensino Superior Politécnico na generalidade dos países europeus) da Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Lituânia e Suíça. Porém, não fica só por aqui a aposta que as instituições de ensino superior fazem na internacionalização. Actualmente, os IPs têm desenvolvido esforços no sentido de apoiar e estreitar os laços que nos ligam aos países pertencentes à lusofonia, com destaque para os protocolos celebrados entre o CCISP e o IP Macau e o CCISP e a Escola 6

8 Portuguesa de Macau visando o apoio à formação de quadros daquelas instituições e o protocolo de formação a celebrar com o Estado de Pernambuco, Brasil, com o intuito de os IPs portugueses ministrarem licenciaturas, CETs e outras formações com vista ao melhoramento da qualificação da população activa daquele Estado, bem como, também no Brasil, o protocolo a estabelecer com a CONIF 2 que, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras (criado pelo Governo Federal Brasileiro), irá disponibilizar bolsas de estudo aos estudantes dos institutos federais brasileiros para estes poderem frequentar diversos ciclos de estudos nos IPs portugueses. Posto isto, pretende-se que o estudo que aqui se apresenta venha a contribuir para a divulgação do Ensino Superior Politécnico português e para a reflexão sobre o mesmo, em suma, que sirva para dar a conhecer a realidade dos Institutos Politécnicos e das Escolas Não Integradas não só a todos aqueles que já convivem com este subsistema no seu dia-a-dia como também a todos os que ambicionem compreender melhor esta realidade que não é só uma realidade portuguesa mas europeia e mundial.o Presidente do CCISP O Presidente do CCISP, João Alberto Sobrinho Teixeira 2 O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é a entidade que congrega as Instituições Federais de Ensino Politécnico no Brasil. 7

9 1ª Parte O Ensino Superior Politécnico em Portugal 8

10 1.1. As instituições de Ensino Superior Público Politécnico e a oferta formativa O Ensino Superior Público é actualmente ministrado por uma combinação diversificada de instituições, constituído por: 14 Universidades 3, 1 Instituto Universitário 4, 15 Institutos Politécnicos Públicos 5 5 Escolas Politécnicas não Integradas 6. O sistema de ensino superior em Portugal é um sistema binário (ensino universitário e ensino politécnico) claramente definido no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior 7. º No entanto, o Ensino Superior Politécnico é oferecido não só nos Institutos Politécnicos e nas Escolas Politécnicas não Integradas, mas também em algumas universidades com escolas de ensino politécnico: Universidade do Algarve 8 Universidade de Aveiro 9, Universidade de Évora 10, Universidade do Minho 11, Universidade da Madeira 12, Universidade dos Açores 13 e Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Aberta; Beira Interior; Madeira; Aveiro; Coimbra; Évora, Lisboa, Trásos-Montes e Alto Douro; Algarve, Minho; Porto; Açores; Nova de Lisboa; Técnica de Lisboa; 4 ISCTE IUL (Instituto Universitário de Lisboa); 5 Beja, Bragança, Castelo Branco, Cávado e Ave, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Tomar, Viana do Castelo, Viseu 6 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Escola Náutica Infante Dom Henrique, Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril 7 Artº 3º: 1- O ensino superior organiza-se num sistema binário, devendo o ensino universitário orientar-se para a oferta de formações científicas sólidas, juntando esforços e competências de unidades de ensino e investigação, e o ensino politécnico concentrar-se especialmente em formações vocacionais e em formações técnicas avançadas, orientadas profissionalmente. 8 Escola superior de Gestão, Hotelaria e Turismo; Escola Superior de Educação e Comunicação; Escola Superior de Saúde e Instituto Superior de Engenharia. 9 ISCA- Instituto Superior de Contabilidade de Aveiro; Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda; 10 Escola Superior de Enfermagem 11 Escola Superior de Enfermagem 12 Escola Superior de Enfermagem 13 Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada 14 Escola Superior de Enfermagem 9

11 A figura 1 descreve a localização das instituições de Ensino Superior Público Politécnico no País, verificando-se a existência de 100 escolas públicas politécnicas distribuídas por 42 concelhos A figura 2 revela a localização dos 15 Institutos Politécnicos e das 5 Escolas Politécnicas não integradas que serão objecto de análise neste Anuário. Por sua vez, o quadro 1 descreve o número de escolas de ensino politécnico em 2010 verificando-se que, em relação a 2006, as nove escolas de enfermagem não integradas se agregaram em três escolas de enfermagem: Escola de Enfermagem do Porto, Escola de Enfermagem de Coimbra e Escola de Enfermagem de Lisboa. Deste modo, podemos caracterizar o Ensino Superior Politécnico em 2010 como: Distribuído por 15 Institutos Politécnicos, (num total de 75 Escolas), 5 Escolas Superiores não Integradas e 14 Escolas Politécnicas integradas em Universidades; Oferece cursos de licenciatura, mestrado, Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e cursos de pós-graduação. Os Institutos Politécnicos e as Escolas politécnicas não integradas, em 2010/2011, ofereciam 627 cursos de licenciaturas (ver quadro 1), com cerca de 92 mil estudantes (ver quadro 4); 358 cursos de mestrado (ver quadro 1), com aproximadamente estudantes (ver quadro 5); 179 cursos de especialização tecnológica (CET), estando inscritos estudantes e, por último, 172 cursos de pós graduação e de especialização, com cerca de estudantes. 10

12 Figura 1 - Ensino Superior Público Politécnico em Portugal Figura 2 - Instituições Politécnicas Fonte: DGES 11

13 Quadro 1 Ensino Superior Politécnico em Portugal, no ano lectivo 2010/2011 Instituto Politécnico Escolas Licenciaturas Mestrados Pós Grad. e outros CETs Beja Bragança Castelo Branco Cávado e Ave Coimbra Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Tomar Viana do Castelo Viseu Total Esc. Sup. de Enfermagem de Coimbra Esc. Sup. de Enfermagem de Lisboa Esc. Sup. de Enfermagem do Porto Esc. Sup. Hotelaria e Turismo do Estoril Escola Náutica Infante D. Henrique * Total Nota: Cursos conforme codificação da DGES: um curso que funcione em regime laboral e em regime pós laboral são considerados dois cursos. * Inclui cursos de especialização e outros conducentes a certificação marítima orbrigatória. 12

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15 1.2. Estudantes no Ensino Politécnico A formação ministrada pelas Instituições de Ensino Superior Politécnico alterou-se significativamente nos últimos anos, nomeadamente ao nível dos graus conferidos e no seu públicoalvo. De facto, até 1997 as Instituições de Ensino Superior Politécnico ofereciam quase exclusivamente cursos de Bacharelato. Posteriormente, com a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º46/86, de 14 de Outubro, introduzida pela Lei n.º115/97, de 19 de Setembro, o Ensino Superior Politécnico passou a ministrar os designados cursos bietápicos de licenciatura (1º ciclo: Grau de bacharel; 2º ciclo: Grau de licenciado), regulados pela Portaria n.º413-b/98, de 17 de Julho. Mais recentemente, com a adopção do Modelo de Bolonha, foi extinto o grau de Bacharel passando o Ensino Superior Politécnico a poder oferecer dois graus académicos conferentes a formação superior: Licenciatura (designado por 1º ciclo, com uma duração normal de 3 anos), num total, por regra, de 180 ECTS Mestrado (designado por 2º ciclo, com uma duração normal de 1,5 a 2 anos), num total, por regra, de 120 ECTS. Por outro lado, desde 2006, com a aprovação do Decreto-lei n.º88/2006, de 23 de Maio, as Instituições de Ensino Superior Politécnico passaram a disponibilizar, ainda, Cursos de Especialização Tecnológica (CET), com uma duração entre 1 a 1,5 anos. Estes cursos são também designados por cursos póssecundário e têm sido oferecidos não só em Escolas Politécnicas mas também em Escolas Profissionais, Associações empresariais, Sindicatos, de entre outros. Na figura 3 observa-se a estrutura de formação ministrada no ensino superior em Portugal. Relativamente às condições de acesso, é de referir que, para além da entrada normal de estudantes através do concurso nacional de acesso (ou seja, via estudantes que concluíram o 12º ano), são ainda atribuídas vagas por outras formas de acesso ao ensino superior, a saber: Para estudantes que frequentaram CET (conforme artigo 26º, do Decreto-lei n.º88/2006, de 23 de Maio); Para candidatos Maiores de 23 anos (conforme artigos 17º e 18º, do Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de Março), contingente que substituiu os exames ad-hoc; Para estudantes que interromperam os estudos no ensino superior e solicitam o reingresso (conforme artigo 4º, do Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior, aprovado pela Portaria n.º401/2007, de 5 de Abril); Para estudantes a frequentar outro estabelecimento de ensino superior e solicitam a mudança ou transferência de curso (conforme artigo 4º, do Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior, aprovado pela Portaria n.º401/2007, de 5 de Abril); Para estudantes que possuem um curso de licenciatura e pretendem a obtenção de outra licenciatura (artigo 3º, n.º2, al. b), do Decreto-lei n.º393-b/99, de 2 de Outubro). 14

16 Figura 3 Ciclos de Estudo Exame extraordinário de avaliação de capacidade para o Acesso ao Ensino Superior (M23) Ensino Secundário CETs Ensino Universitário Ensino Politécnico 1º Ciclo de Estudos Licenciatura 180 ECTS (*) Licenciatura 180 a 240 ECTS(*) 2º Ciclo de Estudos Mestrado 90(**) a 120 ECTS Mestrado 90(**) a 120 ECTS Licenciatura Mestrado Integrado 180 a 240 ECTS(*) 300(***) a 360 ECTS 3º Ciclo de Estudos Doutoramento (*) Exceptuam-se os casos em que seja indispensável, para o acesso ao exercício de determinada actividade profissional, uma formação compreendida entre 210 e 240 ECTS. (**) Excepcionalmente, e sem prejuízo de ser assegurada a satisfação de todos os requisitos relacionados com a caracterização dos objectivos do grau e das suas condições de obtenção, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre numa especialidade pode ter 60 créditos em consequência de uma prática estável e consolidada internacionalmente nessa especialidade. (***) O grau de mestre pode igualmente ser conferido após um ciclo de estudos integrado, nos casos em que, para o acesso ao exercício de uma actividade profissional, esta duração: a)seja fixada por normas legais da União Europeia e; b)resulte de uma prática estável e consolidada na União Europeia. Nestes casos, o grau de licenciado é atribuído aos alunos que tenham realizado 180 ECTS (3 anos, 6 semestres). Nível 3 e 4 Nível 5 Nível 6 15

17 Observando o quadro 2 e a figura 4, constata-se que se tem registado um crescimento significativo do número de estudantes inscritos no Ensino Superiorr Público. Na análise aos últimos 10 anos, verifica-se que estudantes do ensino politéc cnico (inclui indo as escolas politécnicas integradas em Universidades) têm representado aproximadamentee 38% do total de estudantes inscritos no ensino superior público. Quadro 2 Número de Estudantes inscrito os 15 TIPO DE ENSINO 2001/ / / / / / / / / / / / /11 Politéc nico % sobre total 38,1% 38,7% 38,7% 38,4% 37,7% 38,5% 38,1% 37,9% 37,,4% 37,3% Universitário Total Nota: informação do GPEARI Figura 4 Evolução do n.º de alunos inscritos por sistema de ensino / / / / / / / / / / / /11 Politécnico Universitário 15 Est tes valores correspondem ao total de alunos inscritos nos cursos de licenciatura, mestrado e pós-graduação, que não são consideradas na restante análise deste anuári o. Deste modo, os valores aqui apresentados não coincidem com os valores apresentados no quadro 8 deste anuário. em todas as instituições de Ensino Superior Politécnico, estando aqui incluídas as 14 Escolas Politécnicas integradas em Universidades 16

18 No quadro 3 e figura 5 apresenta-se a evolução de estudantes inscritos pela primeira vez no 1º ano na presente década, do qual se confirma similar relação entre os estudantes inscritos no ensino politécnico e no ensino universitário. Quadro 3 - Evolução do número de estudantes inscritos pela primeira vez no primeiro ano TIPO DE ENSINO 2001/ / / / / / / / / /11 Politécnico % sobre total 40,5% 37,9% 36,4%% 35,5% 33,2% 36,2% 37,3% 38,4% 36,9% 36,8% Universitário Total Nota: informação do GPEARI Figura 5 Alunos inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano por tipo de ensino Universitário Politécnico 17

19 O quadro número 4 apresenta a evolução do número de estudantes de graduação, nos diferentes Institutos Politécnicos e Escolas não integradas desde 2006 a 2010, salientando-se o seguinte: Comparando o número de estudantes de graduação dos 15 Institutos Politécnicos, verifica-se um decréscimo de 2,5% entre 2006 e 2010, facto que se deve essencialmente à redução do número de anos para a obtenção do diploma do primeiro ciclo uma vez que, com a adequação ao modelo de Bolonha, a grande maioria dos cursos passou a ter uma duração de apenas 3 anos. Esta situação reflectiu-se em 2008 e 2009 constatando-se um ligeiro aumento do número de estudantes em 2010; Mais de 50 % dos estudantes estão concentrados em quatro Institutos Politécnicos: Lisboa, Porto, Coimbra e Leiria; Apenas 5 Politécnicos aumentaram o número de estudantes de graduação entre 2006 e 2010: Cávado e Ave (88,5%), Viana do Castelo (12,6%); Coimbra (2,8%); Leiria (3,2%) e Viseu (0,7%). Os 5 Politécnicos com maior redução de estudantes de graduação entre 2006 e 2010 foram: Guarda (-20,9%), Castelo Branco (-16,9%) Tomar (-11,7%) Beja (-10,6%) e Setúbal (-7%); Em 2010/2011 estavam inscritos nas 3 escolas de enfermagem estudantes de graduação (cursos de enfermagem) não sendo relevante a variação nos últimos 5 anos 18

20 Quadro 4 Evolução do número de estudantes de graduação (Bacharelato e Licenciatura) Peso por INSTITUTOS POLITÉCNICOS instituição Variação /2010 BEJA ,2% -10,6% BRAGANÇA ,6% -3,5% CASTELO BRANCO ,3% -16,9% CÁVADO E AVE ,4% 88,5% COIMBRA ,8% 2,8% GUARDA ,1% -20,9% LEIRIA ,6% 3,2% LISBOA ,0% -6,5% PORTALEGRE ,8% -6,4% PORTO ,7% -4,4% SANTARÉM ,3% -1,7% SETÚBAL ,4% -7,0% TOMAR ,2% -11,7% VIANA DO CASTELO ,8% 12,6% VISEU ,8% 0,7% TOTAL % -2,5% Variação anual 0,3% -3,7% -0,2% 1,2% Escolas não Integradas ESC. SUP. DE ENFERMAGEM COIMBRA % -11,2% ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE % 33,4% ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO % 11,0% ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA % -- ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL % -- TOTAL % -- Variação anual 2,0% Nota: Dados a 31 de Dezembro de cada ano informação das IES 19

21 Como referimos, com a aplicação do Modelo de Bolonha as Instituições de Ensino Superior Politécnico passaram também a ministrar cursos de Mestrado. Artigo 7º do RJIES Instituições de ensino politécnico 1- (...) 2 As instituições de Ensino politécnico conferem os graus de licenciado e de mestre, nos termos da lei. No quadro 5 é apresentado o número de estudantes que frequentam, ou frequentaram, cursos de Mestrado nas Instituições de Ensino Superior Politécnico, sendo de salientar o aumento do peso do número de estudantes de 2º ciclo em relação ao número de estudantes de licenciatura. Com efeito, em 2008 havia a relação de 1 estudante de Mestrado para 14 de Licenciatura enquanto em 2010 a relação é de 1 para 7. Da leitura do Quadro 5 podemos salientar o seguinte: Todas as instituições de ensino superior politécnica oferecem cursos de mestrado; É significativo o aumento do número de estudantes de 2º ciclo que passou de estudantes inscritos em 2009 para em

22 Quadro 5 Evolução do número de estudantes de Mestrado INSTITUTOS POLITÉCNICOS Variação 2009/2010 BEJA ,4% BRAGANÇA ,7% CASTELO BRANCO ,9% CÁVADO E AVE ,9% COIMBRA ,6% GUARDA ,7% LEIRIA ,4% LISBOA ,5% PORTALEGRE ,8% PORTO ,0% SANTARÉM ,8% SETÚBAL ,3% TOMAR ,0% VIANA DO CASTELO ,7% VISEU ,3% TOTAL ,4% Variação anual (em %) 173,5% 40,0% 50,4% Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA ,3% ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ,4% ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,0% TOTAL ,4% Variação anual (em %) 198,4% Nota: Informação obtida directamente das IES 21

23 No que se refere ainda a projectos de ensino, a grande maioria dos Institutos Politécnicos e Escolas não integradas oferecem também cursos de pós-graduação ou de especialização. Artigo 8º do RJIES Atribuições das instituições de ensino superior 1- São atribuições das instituições de ensino superior, no âmbito da vocação própria de cada subsistema: Da análise ao Quadro 6, verifica-se que o número de estudantes é reduzido em comparação com o número de estudantes de licenciatura e de mestrado. De salientar, também, que não é significativa a variação anual do número de estudantes de pós-graduação, embora tenha alguma relevância o aumento do número de estudantes em 2009 e a) a realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, bem como de outros cursos póssecundários, de cursos de formação pós-graduada e outros, nos termos da lei. 22

24 Quadro 6 Evolução do número de estudantes de cursos de pós-graduação e especialização INSTITUTOS POLITÉCNICOS Variação 2009/2010 BEJA ,1% BRAGANÇA ,1% CASTELO BRANCO ,9% CÁVADO E AVE ,6% COIMBRA GUARDA ,0% LEIRIA ,0% LISBOA PORTALEGRE ,8% PORTO ,9% SANTARÉM ,2% SETÚBAL ,3% TOMAR ,9% VIANA DO CASTELO ,5% VISEU ,1% TOTAL ,7% Variação anual (%) 16,1% 9,5% 16,7% 12,7% Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA ,3% ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ,8% ESC. SUP. ENFERMAGEM DO PORTO ,5% ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA % ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,0% TOTAL ,5% Variação anual (%) -53,5% Nota: Dados a 31 de Dezembro de cada ano informação das IES 23

25 Como referimos, às Instituições de Ensino Superior Politécnico foi atribuída também a função de ministrar Cursos de Especialização Tecnológica. Uma vez que têm sido considerados cursos pós-secundários existem outros organismos com autorização para oferecer estes cursos de nível IV, designadamente, escolas profissionais, associações empresariais, sindicatos, entre outros. Conforme documento da DGES (2011) sobre os CET, em 2010/2011, estavam inscritos estudantes em Cursos de Especialização Tecnológica. Esta informação, conjugada com o quadro 7, permite concluir que 67% da formação CET é disponibilizada pelos Institutos Politécnicos e pelas Escolas Politécnicas não integradas. No caso das Instituições de Ensino Superior, estes cursos têm sido oferecidos em quase todas as Instituições e escolas politécnicas (ver quadro 7) verificando-se um aumento significativo do número de estudantes inscritos (13,5% de 2009 para 2010). De salientar que o Instituto Politécnico de Leiria é a instituição com maior número de estudantes CET, que, conjugado também com o número significativo de estudantes em Mestrado, permite colocá-lo actualmente como a 3.ª maior Instituição de Ensino Superior Politécnico em termos de número de estudantes. 24

26 Quadro 7 Evolução do número de Estudantes em CET (Cursos de Especialização Tecnológica) INSTITUTOS POLITÉCNICOS Variação 2009/2010 BEJA ,7% BRAGANÇA ,5% CASTELO BRANCO ,1% CÁVADO E AVE ,3% COIMBRA ,3% GUARDA ,5% LEIRIA ,4% LISBOA PORTALEGRE ,9% PORTO ,5% SANTARÉM ,4% SETÚBAL ,8% TOMAR ,2% VIANA DO CASTELO ,6% VISEU ,5% TOTAL ,5% Variação anual (%) % 28,7% 13,1% 13,5% Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ,1% ESC. SUP. ENFERMAGEM DO PORTO ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,7% ,4% 62,4% Nota: Dados a 31 de Dezembro de cada ano informação das IES 25

27 Em conclusão, e no que se refere à estrutura de formação nas Instituições de Ensino Superior Politécnico, conforme quadro 8 e figura n.º 6, tem-se verificado uma alteração no tipo de formação, destacando-se o aumento do peso dos alunos inscritos em Cursos de Especialização Tecnológica e em Mestrado. Figura 6 - Estrutura por formação a 2010 Institutos Politécnicos % 3% 1% 6% 4% 1% 8% 4% 2% 12% 4% 2% 94% 89% 86% 82% Licenciatura Mestrados CET pós-graduação e especialização 26

28 Quadro n.º 8 Estudantes por tipo de formação em 2010 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Licenciatura Mestrado CET Outros Total BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Peso sobre total 82,0% 11,9% 4,4% 1,8% 100% Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ESC. SUP. ENFERMAGEM DO PORTO ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL TOTAL Peso sobre total 69,5% 15,6% 2,6% 12,4% 100% 27

29 28

30 1.3. Docentes no Ensino Politécnico O pessoal docente pode ser agrupado em duas categorias ou grupos distintos, consoante a modalidade de vinculação que estes têm com a instituição de ensino superior. Com efeito, poderão ser: a) Docentes de carreira, ou seja, docentes com um contrato por tempo indeterminado, incluindo em período experimental. Integram este grupo os docentes que entraram na instituição através de concurso público ou documental. De igual modo, são docentes de carreira aqueles que, ao abrigo do números 3, 4, 5 e 8 do artigo 6º da Lei n.º 7/2010, de 13 de Maio, que alterou o DL n.º 207/2009, de 31 de Agosto, que, por sua vez, alterou e republicou o Estatuto Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP), instituído pelo DL n.º 185/81, de 1 de Julho, concluíram o grau de doutor ou de especialista. Os docentes de carreira exercem a profissão a tempo integral com ou sem exclusividade; Da leitura do Quadro nº 9 resulta que em 2009 as IES politécnicas tinham docentes de carreira passando, em 2010, para os Este aumento de docentes de carreira, na sua grande maioria, deve-se ao cumprimento do ECPDESP e, nomeadamente ao estatuído no artigo 6º já referido. De facto, uma boa parte deste aumento deve-se à passagem de docentes convidados para docentes de carreira, que cumpriam os requisitos exigidos pelo artigo 6º do ECPDESP. Com excepção do Instituto Politécnico de Portalegre e de Tomar, todas as outras instituições aumentaram o número de docentes de carreira, sendo de destacar o Instituto Politécnico do Porto, com um aumento de 129 docentes de carreira, e o Instituto Politécnico de Leiria, que passou de 174 para 279 docentes de carreira. Este aumento de docentes tende a continuar, uma vez que o nº 8 do artigo 6º permite que muitos dos actuais docentes que concluam o doutoramento nos próximos anos passem automaticamente para a carreira. Por outro lado, o artigo 30º do ECPDESP (Decreto-Lei 207/2009, de 31 de Agosto) obriga a que o corpo docente seja constituído pelo menos por70% de docentes de carreira. Verifica-se, através do quadro nº 9, que, em 2010, essa percentagem era de 44% nos institutos politécnicos, valor ainda longe do rácio desejado. Existem, no entanto, instituições cujo rácio docentes de carreira/total de docentes já é superior a 50%, como é o caso do Instituto Politécnico de Bragança (51,8%), Santarém (50,8%) e Castelo Branco (50,2%). Quanto às Escolas Politécnicas não integradas, todas têm este rácio elevado, sendo de realçar a Escola de Enfermagem do Porto, onde os docentes de carreira representam 84% do total do corpo docente. b) Docentes convidados, ou seja, docentes com um contrato, normalmente, de um ou dois anos, renovável ou não, a tempo integral ou a tempo parcial. Para efeitos do cálculo do nº de ETIS (Equivalência a Tempo Integral), por exemplo, um docente com uma colaboração de 40% é calculado como 0,4 docentes. 29

31 Através do quadro nº 9 verifica-se que em 2010 existiam cerca de docentes ETI (Equivalência a Tempo Integral) convidados representando 55% do corpo docente total. O número de docentes convidados ou equiparados em 2010 reduziu em relação a 2009 pelas razões apontadas na alínea anterior, e, como referimos, este número tenderá ainda a baixar. Analisando o quadro nº 9 obtém-se ainda informação relativa ao rácio número de estudantes/número de docentes. Assim, é possível aferir que a média nacional dos 15 politécnicos é de 15,7 estudantes por cada docente. Anote-se, igualmente, a existência de significativas diferenças entre os politécnicos, sendo os Institutos Politécnicos de Portalegre e de Castelo Branco os que têm menor rácio (13,5 e 13,7 respectivamente) e o IPCA e Coimbra com maior rácio (27,6 e 17,8 respectivamente). Já nas Escolas de Enfermagem este rácio é inferior a 14, facto que se deve à área ministrada. Aliás, um grande ou pequeno rácio pode não significar necessariamente uma maior ou uma menor eficiência na utilização dos recursos humanos, dado que estes rácios deverão ser considerados mediante a área dos cursos. Por exemplo, a fórmula de financiamento até 2006 tinha em conta o rácio aluno/docente, conforme tabela seguinte aplicada aos Ensinos Politécnicos. Tabela 1 Rácio aluno/docente (Modelo Orc.º 2006) Área de Formação Rácio Aluno/Docente 1 Artes do Espectáculo e Linguagem Gestual 5 2 Enfermagem e Técnicos Dentistas 8 3 Tecnologias da Saúde 9 4 Tecnologias 11 5 Agricultura, Silvicultura, Pecuário e Veterinária 12 6 Educadores de Infância Professores do 1º e 2º ciclos do Ensino Básico, Animadores, Comunicação Social, Artes Plásticas e Design 7 Informática 14 8 Contabilidade, Gestão, Comércio, Solicitadoria, Secretariado, Turismo, Línguas Vivas, Educação Social e Serviço Social Por último, anote-se, de igual forma, que este rácio passou de 15,5 estudantes/professor em 2009 para 15,7 estudantes/professor em Este pequeno aumento pode significar uma melhor aproveitamento dos recursos humanos (corpo docente) ou um aumento do número de estudantes de cursos das áreas da gestão em prejuízo das áreas tecnológicas que exigem turmas mais reduzidas e, consequentemente, mais docentes

32 Quadro n.º 9 Docentes por vínculo em 2009 e 2010 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Docentes em carreira Docentes convidados ETI Total Docentes ETI Estudantes por Docentes ETI BEJA ,0 107,1 207,0 213,1 14,6 15,2 BRAGANÇA ,8 205,6 410,8 426,6 17,3 17,4 CASTELO BRANCO ,6 71,3 318,6 333,1 13,9 13,7 CÁVADO E AVE ,6 101,6 114,6 131,6 25,7 27,6 COIMBRA ,9 348,5 603,9 636,5 16,7 17,8 GUARDA , ,0 221,0 15,2 14,9 LEIRIA ,3 429,2 739,3 708,2 15,5 17,1 LISBOA ,0 745,8 997, ,8 13,7 14,0 PORTALEGRE ,1 130,8 196,1 201,8 14,2 13,5 PORTO ,5 547, , ,1 15,1 15,0 SANTARÉM ,3 140,2 264,3 285,2 17,5 14,8 SETÚBAL ,0 250,5 421,0 449,5 15,1 14,9 TOMAR ,4 135,3 220,4 230,3 16,6 15,3 VIANA DO CASTELO , ,1 302,0 14,7 14,1 VISEU ,3 224,7 390,3 390,4 16,0 17,2 TOTAL , , , ,2 15,5 15,7 Peso sobre o total 35,8% 41,8% 64,2% 55,8% 100% 100% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,0 45,0 140,0 147,0 13,5 13,9 ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,0 35,0 98,0 96,0 17,2 11,6 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,6 18,5 127,6 115,5 11,1 12,7 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,5 25,3 136,5 127,3 12,2 13,7 ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,5 4,5 36,5 36,5 48,8 53,3 TOTAL Escolas ,6 128,3 538,6 522,3 15,7 15,9 Peso sobre o total 76,9% 75,4% 22,8% 24,6% 100% 100% Nota: Dados a 31 de Dezembro do ano informação das IES 31

33 Outra forma de agrupar o corpo docente será pela sua categoria. Antes da alteração do ECPDESP, verificada pelo Decreto-lei 207/2009 de 31 de Agosto, publicado no Diário da República nº 168, existiam 3 categorias de docentes: Assistente Professor Adjunto Professor Coordenador Com a aprovação da referida alteração aos ECPDESP passaram a existir 4 categorias: a) Assistente, categoria a extinguir na carreira politécnica ou, conforme artigo 12ºA destina-se a licenciados ou mestres com colaboração unicamente a tempo parcial inferior a 60%, salvo as excepções previstas no nº2 do artigo. 12ºA; b) Professor Adjunto, categoria que a partir da alteração aos ECPDESP é exigido o grau de doutor ou de especialista. (artigo 17º). A entrada para a carreira docente é efectuado através de concurso documental; c) Professor Coordenador, categoria que a partir da alteração aos ECPDESP é exigido o grau de doutor obtido há mais de 5 anos ou do título de especialista (artigo 19º). A entrada para a carreira docente é efectuado através de concurso documental (artigo 6º); d) Professor coordenador principal, nova categoria introduzida com a alteração aos ECPDESP (artigo 2º). É exigido o grau de doutor e o título de Agregado (artigo 9ºA). Esta categoria é equiparada à de professor catedrático da carreira universitária. Da leitura do Quadro 10 podemos salientar os seguintes aspectos: Os assistentes ainda representam cerca de 42% do corpo docente total. No entanto, este número tenderá a reduzir com a passagem para professores adjuntos dos actuais assistentes a tempo integral que obtenham o grau de doutor ou de especialista e que reúnam as condições definidas no nº8 do artigo 6º do ECPDESP. É ainda reduzido o número de professores coordenadores que representam 8,8% do total, liderado pelo Instituto Politécnico de Lisboa com 121,8 professores coordenadores. O IPCA é o Instituto Politécnico com menos professores coordenadores (apenas 4). Conforme o nº 4 do artigo 31º o número de professores coordenadores da carreira não pode ser superior a 50% do número de professores de carreira de cada instituição de ensino superior. Nenhuma instituição ultrapassa essa percentagem. Em 31 de Dezembro de 2010 ainda não havia docentes com a categoria de professor coordenador principal. 32

34 Quadro n.º 10 Docentes ETI por categoria em 2009 e 2010 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Assistentes Adjuntos Coordenadores Total BEJA 94,8 98,8 101,5 103,3 15,0 11,0 211,3 213,1 BRAGANÇA 221,4 208,2 164,4 192,4 25,0 26,0 410,8 426,6 CASTELO BRANCO 82,3 50,5 196,1 187,7 28,6 20,6 307,0 258,8 CÁVADO E AVE 82,8 97,7 27,8 29,9 4,0 4,0 114,6 131,6 COIMBRA 214,5 212,8 355,4 386,4 39,3 37,3 609,2 636,5 GUARDA 87,4 106,0 94,6 104,0 14,0 11,0 196,0 221,0 LEIRIA 450,0 382,7 254,3 292,5 35,0 33,0 739,3 708,2 LISBOA 271,3 291,5 600,3 613,9 118,4 121,8 990, ,2 PORTALEGRE 82,4 93,5 96,1 93,8 18,7 14,5 197,2 201,8 PORTO 512,2 551,2 456,3 488,8 88,0 90, , ,9 SANTARÉM 72,8 68,2 165,0 182,9 32,6 34,0 270,4 285,1 SETÚBAL 133,5 150,9 247,5 255,8 41,0 39,0 422,0 445,7 TOMAR 106,1 110,9 89,6 96,7 24,7 22,7 220,4 230,3 VIANA DO CASTELO 210,0 282,0 125,0 128,0 22,0 22,0 357,0 432,0 VISEU 207,6 204,1 134,8 140,3 48,0 46,0 390,3 390,4 TOTAL 2.829, , , ,3 554,3 532, , ,2 Peso sobre o total 43,6% 43,2% 47,9% 48,9% 8,54% 7,91% 100% 100% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA 37,3 52,0 64,0 64,0 35,0 31,0 136,3 147,0 ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE 5,7 8,0 43,1 53,0 0,0 0,0 48,8 61,0 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO 5,0 53,0 58,0 73,0 34,0 36,0 97,0 162,0 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA 19,6 21,2 65,5 63,2 43,3 42,9 128,4 127,3 ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL 76,0 75,0 59,0 55,0 7,0 7,0 142,0 137,0 TOTAL Escolas 143,6 209,2 289,6 308,2 119,3 116,9 552,5 634,3 Peso sobre o total 26,0% 33,0% 52,4% 48,6% 21,59% 18,42% 100% 100% Nota: Dados a 31 de Dezembro do ano informação das IES 33

35 Por último, outra forma de agrupar os docentes será pelas habilitações que possuem, ou seja: a) Docentes com Licenciatura b) Docentes possuidores de Mestrado c) Docentes possuidores do grau de Doutor d) Docentes com o grau de doutor e ainda o título de Agregação Da leitura dos Quadros nº 11 e 12 podemos salientar os seguintes aspectos: Já é significativo o número de doutores (aproximadamente 2.000) e relevante o aumento de docentes com esse grau comparando 2009 com 2010 (mais de 300); Também é relevante o número de docentes em PROTEC, programa de apoio à obtenção do grau de doutor e que permite aos docentes em PROTEC ter uma redução da carga horária de 50%. São os docentes em PROTEC; Refere a alínea b) do artigo 49º do RJIES que o corpo docente das instituições de ensino politécnico deve dispor, no conjunto dos docentes que desenvolvam actividade docente na instituição, no mínimo de um detentor do título de especialista ou do grau de doutor por cada 30 estudantes. Considerando que frequentam as IES politécnicas cerca de estudantes (ver quadro nº8), serão necessários doutores, ou seja faltam No pressuposto que os docentes em PROTEC terminam o seu doutoramento nos próximos 2 a 3 anos, e considerando ainda o número de pedidos de provas de especialistas, as IES cumprirão com a meta estabelecida no RJIES quanto ao número de doutores ou especialistas; Os Institutos Politécnicos com melhor rácio número de estudantes/docentes doutorados são o Instituto Politécnico de Viana do Castelo e o Instituto Politécnico de Bragança. Pelo contrário, os Institutos com um rácio ainda longe do previsto no RJIES são o IPCA, a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. 34

36 Quadro n.º 11 Docentes por habilitações em 2009 e 2010 Licenciatura Mestrado Doutoramento Total Docentes INSTITUTOS POLITÉCNICOS em PROTEC em 2010 BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Peso sobre o total 30,6% 30,8% 43,8% 42,0% 20,5% 23,3% 100% 100% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL TOTAL escolas Peso sobre o total 29,7% 37,4% 55,6% 48,1% 14,8% 15,9% 100% 100% Nota: Dados a 31 de Dezembro do ano informação das IES 35

37 Quadro n.º 12 Rácio estudantes/docentes doutorados Rácio Docentes em Estudantes Doutores INSTITUTOS POLITÉCNICOS estudantes/doutores PROTEC BEJA ,8 81, BRAGANÇA ,7 47, CASTELO BRANCO ,7 50, CÁVADO E AVE ,3 93, COIMBRA ,5 62, GUARDA ,2 73, LEIRIA ,5 55, LISBOA ,7 56, PORTALEGRE ,0 60, PORTO ,7 58, SANTARÉM ,9 57, SETÚBAL ,0 52, TOMAR ,8 73, VIANA DO CASTELO ,1 39, VISEU ,7 72, TOTAL ,0 57, Peso sobre o total 100% 100% 20,5% 23,3% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,9 60, ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,5 92,8 0 4 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,3 63, ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,9 124, ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,8 114, TOTAL ,2 83, Peso sobre o total 100% 100% 14,8% 15,9% Nota: Dados a 31 de Dezembro do ano informação das IES 36

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39 1.4. Funcionários (Pessoal não docentes) Conforme o Documento INDEZ 2010 Pessoal Existente em Instituições de Ensino Superior Publico, as IES possuíam, a 31/12/2010, funcionários não docentes (incluindo investigadores), dos quais 74% pertenciam a Institutos de natureza Universitária e 26% a Institutos de natureza Politécnica. Constata-se, também, que 59% do pessoal das IES são docentes, 38% não docentes e 2% investigadores. O quadro seguinte resume a informação sobre os funcionários não docentes e respectiva relação com o corpo docente e estudantes inscritos, dos quais se salienta: São aproximadamente os funcionários não docentes das IES Politécnicas o que dividindo por docentes existentes, representa um rácio de 1 funcionário não docente para cada 1,7 docentes. As IES com menor rácio são a Escola de Enfermagem de Lisboa (1/1), a Escola Superior do Estoril (0,9/1), o IP da Guarda (1,2/1), o IP de Castelo Branco (1,2/1) e o IP de Portalegre (1,2/1). Com maior rácio estão a Escola Náutica Infante D. Henrique (3,8/1) e o IPCA (2,9/1); No que se refere à relação entre o número de estudantes e o número de funcionários, verificam-se rácios reduzidos na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (14,1), IP de Castelo Branco (17,1) e IP da Guarda (18,2). Já o IPCA (78,9) e a Escola Náutica Infante D. Henrique (44,6) apresentam os rácios mais elevados. 38

40 Quadro n.º 13 Funcionários (Pessoal não docente) em 2010 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Funcionários Docentes (ETI) Estudantes Rácio Docentes/ Funcionários Rácio Estudantes/ Funcionários BEJA ,3 19,9 BRAGANÇA ,4 25,0 CASTELO BRANCO ,2 17,1 CÁVADO E AVE ,9 78,9 COIMBRA ,5 26,4 GUARDA ,2 18,2 LEIRIA ,5 25,5 LISBOA ,3 32,1 PORTALEGRE ,2 16,4 PORTO ,6 38,6 SANTARÉM ,5 21,9 SETÚBAL ,3 34,3 TOMAR ,3 20,2 VIANA DO CASTELO ,8 26,0 VISEU ,5 25,3 TOTAL ,7 26,9 Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,6 22,0 ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,8 44,6 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,2 27,7 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,0 14,1 ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,9 47,4 TOTAL ,6 24,8 Nota: Dados a 31 de Dezembro de 2010 informação das IES e de INDEZ 2010 (DGES) 39

41 40

42 1.5. Investigação e Desenvolvimento (I&D) Artigo 7º do RJIES Instituições de ensino politécnico 1- Os institutos politécnicos e demais instituições de ensino politécnico são instituições de alto nível orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental. Há actualmente 11 Unidades de Investigação com sede nas instituições de Ensino Superior Politécnico que são reconhecidas e financiadas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), variando a classificação dessas unidades entre Excelente, Muito Bom e Bom. Para além destas 11 unidades, há ainda grupos de I&D com sede no Politécnico de unidades com sede em Universidades ou Institutos de I&D, nomeadamente em Laboratórios Associados. Existe ainda investigação individual nomeadamente traduzida em publicações em revistas científicas. As 11 Unidades de Investigação reconhecidas distribuem-se geograficamente pelo país e pelas diversas áreas científicas. Em termos de áreas científicas há 2 unidades nas Ciências Naturais (Ciências Agrárias), 1 nas Ciências da Saúde, 5 nas Ciências da Engenharia e Tecnologias (2 em Engenharia Electrotécnica e Informática, 2 em Engenharia Mecânica e 1 em Engenharia Química e Biotecnologia) e 3 em Ciências Sociais (2 em Economia e Gestão e 1 em Ciências e Políticas da Educação). Unidades reconhecidas na área da Engenharia e Tecnologias Subárea de Engenharia Mecânica Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto [MECH-Centro-Leiria-4044] Coordenador Científico: Paulo Jorge da Silva Bártolo Instituição Executante: Instituto Politécnico de Leiria Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007: Excellent Centro de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Mecânica - CIDEM [MECH-Norte-Porto-615] Coordenador Científico: Luis Miguel Pereira Durão Instituição Executante: Instituto Superior de Engenharia do Porto - Instituto Politécnico do Porto Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007: Very Good Subárea de Engenharia Electrotécnica e Informática Centro de Investigação em Sistemas Confiáveis e de Tempo Real - CISTER [COMP-Norte-Porto-608] Coordenador Científico: Eduardo Manuel de Médicis Tovar Instituição Executante: Instituto Superior de Engenharia do Porto - Instituto Politécnico do Porto Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007 após reapreciação: Excellent Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão - GECAD (Knowledge Engineering and Decision Support Research Centre) [COMP-Norte-Porto-760] Coordenador Científico: Zita Maria Almeida do Vale Instituição Executante: Instituto Superior de Engenharia do Porto - Instituto Politécnico do Porto Sítio na Internet: Resultado da avaliação: Good 41

43 Subárea de Engenharia Química e Biotecnologia Centro de Investigação de Engenharia Química e Biotecnologia [CEBI-LVT-Lisboa-702] Coordenador Científico: Amin Karmali Instituição Executante: Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - Instituto Politécnico de Lisboa Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007: Good Unidades reconhecidas na área de Ciências Sociais Subárea de Economia e Gestão Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade - CICF [ECO-Norte-Barcelos-4043] Coordenador Científico: Maria José Fernandes Instituição Executante: Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007: Good Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior - UDI/IPG [ECO-Centro-Guarda-4056] Coordenador Científico: Fernando Augusto de Sá Neves dos Santos Instituição Executante: Instituto Politécnico da Guarda Sítio na Internet: Resultado da avaliação: Good Subárea de Ciências e Políticas da Educação Centro de Estudos em Educação, Tecnologias e Saúde [EDU- Centro-Viseu-4016] Coordenador Científico: Manuela Maria da Conceição Ferreira Instituição Executante: Instituto Politécnico de Viseu Sítio na Internet: Nº total de investigadores: 124 Nº total de inv. doutorados: 56 Nº total de inv. doutorados integrados: 51 Nº total de grupos de investigação: 2 Resultado da avaliação 2007: Good Unidades reconhecidas na área de Ciências Naturais Subárea de Ciências Agrárias Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade - CERNAS [AGR-Centro-Coimbra-681] Coordenador Científico: Manuel Fernando de Miranda Páscoa Instituição Executante: Escola Superior Agrária de Coimbra - Instituto Politécnico de Coimbra Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007: Good Centro de Investigação de Montanha - CIMO [AGR-Norte- Braganca-690] Coordenador Científico: Jaime Camilo Afonso Maldonado Pires Instituição Executante: Escola Superior Agrária de Bragança - Instituto Politécnico de Bragança Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007: Good Unidades reconhecidas na área de Ciências da Saúde Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Domínio de Enfermagem [HESC-Centro-Coimbra-742] Coordenador Científico: Manuel Alves Rodrigues Instituição Executante: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Sítio na Internet: Resultado da avaliação 2007: Good 42

44 1.6. Cooperação Internacional A mobilidade transnacional de docentes e estudantes tem vindo a merecer importância crescente por parte das instituições de ensino superior. Sendo um ambicioso objectivo da Declaração de Bolonha, constitui um pilar da consolidação do Espaço Europeu de Ensino Superior. Os programas de mobilidade de estudantes, ao permitirem o contacto com novas culturas, com novas formas de estar e de ser, fomentam o entendimento, a tolerância e a capacidade de adaptação à mudança em especial dos futuros profissionais agora estudantes -, habilitando-os, assim, a viver e trabalhar num espaço sem fronteiras. Conforme artigo 8º do Regime jurídico das instituições de ensino superior (Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro, são atribuições das instituições de ensino superior, no âmbito da vocação própria de cada subsistema: a) A realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, bem como de outros cursos pós - secundários, de cursos de formação pós-graduada e outros, nos termos da lei; b) A criação do ambiente educativo apropriado às suas finalidades; c) A realização de investigação e o apoio e participação em instituições científicas; d) A transferência e valorização económica do conhecimento científico e tecnológico; e) A realização de acções de formação profissional e de actualização de conhecimentos; f) A prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento; g) A cooperação e o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres, nacionais e estrangeiras; h) A contribuição, no seu âmbito de actividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos, com especial destaque para os países de língua portuguesa e os países europeus; i) A produção e difusão do conhecimento e da cultura. O programa de mobilidade, não só de estudantes mas também de docentes e funcionários não docentes, insere-se maioritariamente no programa Erasmus, sem prejuízo de outras mobilidades, como é o caso da mobilidade entre Portugal e Brasil e entre Portugal e o Instituto Politécnico de Macau. Na seguinte figura apresentam-se alguns países com quem existe mobilidade entre as Instituições de ensino politécnico de Portugal e universidades, institutos politécnicos, universidades politécnicas e universidades de ciências aplicadas de outros países. 43

45 44

46 Erasmus - programa Aprendizagem ao Longo da Vida O Programa Erasmus, criado em 1987, procura apoiar a criação de um Espaço Europeu de Ensino Superior e reforçar o contributo do ensino superior e do ensino profissional avançado no processo de inovação a nível Europeu. Com o intuito de promover a mobilidade de estudantes e de docentes do Ensino Superior, o programa ERASMUS realizase entre estados membros da União Europeia, países do Espaço Económico Europeu (como a Noruega, Islândia e Liechtenstein), bem como países candidatos como a Turquia, permitindo a permanência noutro país por um período de 3 a 12 meses. É ainda objectivo deste programa promover a criatividade, a competitividade e a empregabilidade, aumentar a participação na aprendizagem ao longo da vida, promover a aprendizagem e a diversidade das línguas e explorar os resultados, os produtos e os processos inovadores. O Programa Erasmus deve o nome ao filosofo holandês Erasmus de Roterdão, que viveu e trabalhou em vários locais da Europa, procurando expandir e ganhar novos conhecimentos. ERASMUS é também a sigla de European Region Action Scheme for the Mobility of University Students (em português, Esquema de Acção Regional Europeia para a Mobilidade de Estudantes Universitários). Trata-se da maior iniciativa de intercâmbio estudantil no mundo que pretende, até 2012, atingir os três milhões de estudantes em mobilidade e conta com a participação de cerca de 90% das instituições de ensino superior europeias. Em Portugal, a Agência Nacional PROALV Programa Aprendizagem ao Longo da Vida é quem gere o Programa ERASMUS. Actualmente, esta acção está integrada no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida/ Lifelong Learning Programme (LLP), um programa da União Europeia assinado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia, a 15 de Novembro de 2006, iniciado a 1 de Janeiro de 2007 e que durará até 31 de Dezembro de O quadro 14 resume o número de estudantes, docentes e funcionários, por instituição, que em 2010 participaram no programa de mobilidade Erasmus. Da análise deste quadro verifica-se que as IES politécnicas acolheram cerca de 2000 estudantes, 539 docentes e 44 funcionários com origem noutros países, de acordo com os dados fornecidos pelas IES. Já Portugal enviou cerca de estudantes, 300 docentes e 30 funcionários para instituições com sede em países estrangeiros. 45

47 Quadro n.º 14 Mobilidade ERASMUS INSTITUTOS POLITÉCNICOS Alunos enviados Alunos recebidos Docentes enviados Docentes recebidos Funcionários enviados Funcionários recebidos BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA * ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL * TOTAL Nota: Informação obtida directamente das IES * Dados não facultados pelas IES 46

48 Outras Mobilidades Todas as instituições de ensino superior estão a encetar esforços para incrementar e aumentar a mobilidade académica internacional, quer de estudantes como docentes e funcionários, com o objectivo de avançar em direcção à sociedade global do conhecimento. A Declaração de Bolonha é um desses exemplos, já que simplifica e uniformiza o reconhecimento de estudos, habilitações e diplomas. As instituições de ensino superior portuguesas possibilitam ainda mobilidade com instituições brasileiras e com Macau. O quadro 15 resume o número de estudantes que participaram em mobilidade no âmbito de outros programas que não o Erasmus, Portugal recebeu cerca de 200 estudantes e enviou 275 estudantes, números que já se consideram expressivos. A grande maioria dos estudantes portugueses ruma ao Brasil para efectuar períodos de mobilidade quer em Licenciatura quer em Mestrados. 47

49 Quadro n.º 15 Outros programas de mobilidade em 2010 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Estudantes enviados Estudantes recebidos BEJA 3 0 BRAGANÇA CASTELO BRANCO 0 2 CÁVADO E AVE 6 1 COIMBRA 7 1 GUARDA 80 5 LEIRIA LISBOA 9 2 PORTALEGRE 0 0 PORTO SANTARÉM 0 0 SETÚBAL 17 4 TOMAR 2 3 VIANA DO CASTELO VISEU 0 3 TOTAL Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA 0 9 ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ESC SUP. ENFERMAGEM DO PORTO 0 0 ESC SUP. ENFERMAGEM DE LISBOA * ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL * TOTAL 0 9 Nota: Informação obtida directamente das IES * Dados não facultados pelas IES Quadro n.º 16 Mobilidade Erasmus em 2010, por países Países Estudantes Recebidos Estudantes enviados Alemanha Áustria 19 2 Bélgica Bósnia 1 0 Bulgária 13 9 Croácia 4 0 Dinamarca 8 12 Eslováquia Eslovénia Espanha Estónia Finlândia França Grécia Holanda Hungria Irlanda 5 7 Itália Letónia Lituânia Luxemburgo 7 0 Noruega Polónia Reino Unido 5 28 Rep. Checa Suécia 3 16 Roménia Turquia Ao abrigo da mobilidade Erasmus os estudantes portugueses optam maioritariamente por Espanha (361) como destino para efectuar um período de mobilidade, seguindo-se a Polónia (272), Itália (127) e República Checa (115). Os estudantes estrangeiros quer mais procuram Portugal para efectuar um período de mobilidade são maioritariamente alunos de Espanha (388), Polónia (306), Lituânia (147) e Bélgica (115). 48

50 2ª Parte Análise da situação financeira das Instituições de Ensino Superior Politécnico 49

51 2.1. Receitas As receitas das Instituições de Ensino Superior Politécnico necessárias paraa suportar as despesas de funcionamento provêm de duas grandes fontes de financiamento, a saber,: Transferências do Estado, nomeadamentee das dotações do Orçamento do Estado; Receitas próprias. Conforme quadros 17 a 20 e figura 7, verifica-se que a principal fonte de financiamento das instituições de ensino superior politécnico são as transferências do Estado representando cerca de 60% das receitas totais (incluindo os saldoss s transitados). No entanto, uma vez que os saldos transitt tados, salvo casos excepcionais, não podem ser utiliza dos como fonte de financiamento de despesa, o peso das transferências do Estado nas receitas totais de cada instituição é maior (73,3%). A segunda fonte de financiamento são as propin nas que represr sentam cerca de 17% ou 21% das receitas totais, conso ante sejam, ou não, considerados, os saldos transitt tados,. Com efeito como anteri ormente se referiu, por regra, r estess saldos não podem ser utilizados para compr romissos. Figura 7 - Estrutura da receita por fonte de financiamento a % 16% 16% 18% 11% 11% 7% 5% 14% 57% 15% 58% 18% 59% 17% 60% OE Propinas Outras Saldos Transitados 50

52 Quadro 17 Estrutura das receitas 2007 INSTITUTOS POLITÉCNICOS MCTES 16 Propinas Outras Receitas Próprias Total antes Saldos Transitados Saldos Transitados Total de Receitas BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Peso por tipo de receita 56,9% 14,2% 11,7% 82,8% 17,2% 100% Peso das receitas sem saldos transitados 68,7% 17,2% 14,1% 100% Escolas não Integradas ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE Inclui OE + Financiamento CET 51

53 Quadro 18 Estrutura das receitas 2008 INSTITUTOS POLITÉCNICOS MCTES Propinas Outras Receitas Próprias Total antes Saldos Transitados Saldos Transitados Total de Receitas BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Peso por tipo de receita 59,8% 16,3% 11,9% 88,0% 17,2% 100% Peso das receitas sem saldos transitados 67,9% 18,5% 13,5% 100% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE

54 Quadro 19 Estrutura das receitas 2009 INSTITUTOS POLITÉCNICOS MCTES Propinas Outras Receitas Próprias Total antes Saldos Transitados Saldos Transitados Total de Receitas BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Peso por tipo de receita 59,1% 18,3% 7,1% 84,4% 15,6% 100% Peso das receitas sem saldos transitados 69,9% 21,6% 8,4% 100% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL TOTAL Escolas Peso por tipo de receita 61,7% 17,6% 5,4% 84,7% 15,3% 100% Peso das receitas sem saldos transitados 72,8% 20,8% 6,4% 100% 53

55 Quadro 20 Estrutura das receitas 2010 MCTES Propinas Outras Receitas Próprias Total antes Saldos Transitados Saldos Transitados Total de Receitas BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Peso por tipo de receita 59,3% 16,6% 4,9% 91,9% 19,1% 100% Peso das receitas sem saldos transitados 73,3% 20,6% 6,1% 100% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL TOTAL Escolas Peso por tipo de receita 65,2% 18,6% 5,1% 95,5% 11,1% 100% Peso das receitas sem saldos transitados 73,3% 20,9% 5,8% 100% 54

56 O quadro 21 apresenta o grau de dependência das Instituições de Ensino Superior Politécnico relacionando as transferências do Estado com as despesas totais. 17 Dos dados fornecidos podem ser tecidos os seguintes comentários: O contributo das transferências do Estado nas despesas totais dos 15 institutos politécnicos passou de 78,8% em 2006 para 74,7% em 2010, ou seja, a dependência das Instituições de Ensino Superior Politécnico em relação às transferências do Estado aumentou, ou, analisado na óptica das origens de fundos, as Instituições de Ensino Superior Politécnico dependem em cerca de 75% das transferências do Estado para pagar os compromissos assumidos; O nível de dependência situa-se entre 64,6% (Cávado e Ave, com maior independência em relação às transferências do Estado) e 82,7% (Guarda, com maior dependência em relação às transferências do Estado). No caso das Escolas não integradas o grau de dependência varia entre 63,3% (Hotelaria e Turismo do Estoril) e 76,7% (Escola Náutica); 17 Transferências do Estado/Despesas Totais 55

57 Quadro 21 Evolução da dependência financeira (peso das receitas Orçamento de Estado sobre as despesas totais), não incluindo PIDDAC INSTITUTOS POLITÉCNICOS Grau de dependência Variação BEJA 72,8% 70,4% 70,5% 75,2% 80,9% Aumentou BRAGANÇA 76,2% 71,6% 71,7% 76,0% 75,0% Diminuiu CASTELO BRANCO 76,4% 70,4% 71,0% 75,1% 81,8% Aumentou CÁVADO E AVE 70,6% 61,3% 56,6% 66,1% 64,6% Diminuiu COIMBRA 76,4% 69,7% 67,6% 73,4% 73,3% Diminuiu GUARDA 80,0% 72,0% 72,9% 75,7% 82,7% Aumentou LEIRIA 69,4% 61,0% 61,4% 62,8% 68,4% Diminuiu LISBOA 73,4% 69,8% 71,6% 69,0% 75,9% Aumentou PORTALEGRE 71,1% 63,2% 68,3% 78,5% 82,2% Aumentou PORTO 76,6% 63,4% 69,2% 67,8% 72,9% Diminuiu SANTARÉM 69,9% 62,3% 60,8% 67,7% 72,3% Aumentou SETÚBAL 77,6% 67,8% 70,0% 71,0% 75,6% Diminuiu TOMAR 72,5% 71,6% 70,6% 65,4% 74,3% Aumentou VIANA DO CASTELO 58,8% 55,7% 62,3% 70,4% 70,8% Aumentou VISEU 75,4% 70,4% 69,5% 72,8% 78,4% Aumentou TOTAL 73,8% 70,4% 69,5% 70,3% 74,7% Aumentou Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA 79,7% 74,8% 74,0% 57,3% 63,5% Diminuiu ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE 121,2% 108,7% 87,1% 77,9% 76,7% Diminuiu ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,9% 74,5% -- ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,0% 71,2% -- ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,3% 63,3% -- 56

58 No Quadro 22 é apresentada a evolução das transferências Orçamento de Estado para as Instituições de Ensino Superior Politécnico, sobre o qual se referirá o seguinte: As transferências nos últimos 5 anos, com excepção de 2007, têm aumentado acompanhando o aumento do número de estudantes. No entanto, entre 2006 e 2010 o aumento de estudantes nos 15 institutos politécnicos foi de 15,6% (estudantes do Bacharelato, Licenciatura, Mestrado e CET) enquanto que o aumento das transferências do Estado nesse mesmo período foi de 16,8%. A grande maioria dos Institutos Politécnicos teve um aumento percentual de transferências do Estado superior ao aumento percentual do número de estudantes quando se compara a situação em 2006 com Contudo, alguns institutos politécnicos (IPCA, Coimbra, Lisboa e Viseu) foram as instituições mais prejudicadas no actual modelo de financiamento uma vez que o aumento do número de estudantes foi superior ao ajustamento nas transferências do Estado. Figura 8 Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas por estudantes inscritos Institutos Politécnicos 4.000, , , ,0 0, , , , , ,6 625,6 750,3 814,7 965,5 973, OE por estudantes n-1 Propinas por estudantes n-1 57

59 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Quadro 22 Evolução das transferências do Orçamento do Estado 18 OE- MCTES OE- MCTES OE- MCTES OE- MCTES OE- MCTES OE- MCTES Variação 2006/2010 Nº de estudantes 19 Variação 2006/2010 BEJA ,7% 0,9% BRAGANÇA ,2% 22,6% CASTELO BRANCO ,2% -1,2% CÁVADO E AVE ,6% 128,1% COIMBRA ,1% 22,3% GUARDA ,6% -4,8% LEIRIA ,7% 22,6% LISBOA ,8% 12,8% PORTALEGRE ,2% 4,9% PORTO ,2% 12,6% SANTARÉM ,7% 12,0% SETÚBAL ,4% 5,3% TOMAR ,5% 12,8% VIANA DO CASTELO ,2% 39,0% VISEU ,1% 11,9% TOTAL ,8% 15,6% Escolas não Integradas ESC.SUP. DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,2% -- ESC. NAUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,4% -- ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL Inclui dotação do Orçamento de Estado + reforços + financiamento dos CET. 19 Inclui número de estudantes de Bacharelato, Licenciatura, Mestrado e CET. 58

60 No Quadro 23 é apresentada a evolução das transferências Orçamento de Estado para as Instituições de Ensino Superior Politécnico por estudante. Verifica-se que a média nacional das transferências do Estado por estudante (licenciatura + CET + Mestrado) é de cerca de Na figura 9 apresenta-se a evolução das transferências do Estado e das Propinas ao longo dos últimos 5 anos. Figura 9 Evolução das receitas provenientes de transferências do MCTES e das propinas Institutos Politécnicos Unidade: milhares de euros OE - Transferências Propinas 59

61 Quadro 23 Evolução das transferências do Orçamento do Estado por estudantes inscritos em n-1 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Variação 2006/2010 BEJA ,8% BRAGANÇA ,2% CASTELO BRANCO ,0% CÁVADO E AVE ,6% COIMBRA ,6% GUARDA ,2% LEIRIA ,0% LISBOA ,9% PORTALEGRE ,7% PORTO ,6% SANTARÉM ,7% SETÚBAL ,1% TOMAR ,4% VIANA DO CASTELO ,2% VISEU ,4% TOTAL ,7% Escolas não Integradas ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL TOTAL

62 As receitas provenientes de propinas são dos recursos utilizados pelas Instituições de Ensino Superior Politécnico. O quadro 24 apresenta a evolução das receitas provenientes de propinas, salientando-se os seguintes aspectos: As propinas permitem suportar cerca de 21% das despesas das instituições. O Politécnicos de Beja e de Castelo Branco são as instituições com menor dependência desta receita (aproximadamente 15%) enquanto o IPCA, o Politécnico de Leiria e a Escola Superior do Estoril têm uma dependência desta receita superior a 25%; As receitas das propinas cobradas aumentaram cerca de 75,2% de 2006 para E, uma vez que o aumento de estudantes no mesmo período foi de 15,6%, houve um aumento real do valor das propinas por estudante em todas as Instituições de Ensino Superior Politécnico, situação que, em muitos casos, se deve ao aumento do número de estudantes de mestrado cujo valor de propinas é superior aos estudantes de licenciatura. 61

63 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Quadro 24 - Receitas provenientes de propinas Propinas Propinas Propinas Propinas Propinas Propinas (variação) Peso das propinas nas despesas totais Estudantes (variação) / /2010 BEJA ,3% 15,6% 0,9% BRAGANÇA ,8% 17,6% 22,6% CASTELO BRANCO ,9% 15,1% -1,2% CÁVADO E AVE ,6% 34,0% 128,1% COIMBRA ,9% 20,5% 22,3% GUARDA ,2% 17,2% -4,8% LEIRIA ,5% 25,5% 22,6% LISBOA ,5% 22,2% 12,8% PORTALEGRE ,4% 17,3% 4,9% PORTO ,4% 21,8% 12,6% SANTARÉM ,1% 21,2% 12,0% SETÚBAL ,6% 23,0% 5,3% TOMAR ,8% 21,0% 12,8% VIANA DO CASTELO ,9% 17,1% 39,0% VISEU ,7% 22,3% 11,9% TOTAL ,2% 21,0% 15,6% Escolas não Integradas ESC.SUP. DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,6% 15,1% -- ESC. NAUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,7% -- ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,6% ,4% ,8% -- 62

64 2.2. Despesas de funcionamento As despesas, em termos de classificador económico, poderão ser agrupadas em três grandes grupos: Despesas com pessoal Despesas correntes de funcionamento Despesas de capital Da análise do quadro 25 destaca-se o seguinte, quando se compara 2010 com 2006: O aumento da despesa foi de 15,5% para um acréscimo de 15,6% do número de estudantes inscritos. A subida da despesa é equivalente ao aumento em percentagem do número de alunos. Contudo, se tivermos ainda em consideração a inflação de 2006 a 2010, podemos afirmar que existe contenção da despesa nas instituições de ensino superior e um melhor aproveitamento dos Recursos Financeiros e Humanos; O aumento da despesa foi significativamente superior ao aumento do número de estudantes nos Institutos Politécnicos de Bragança, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Porto, Setúbal e Tomar; A evolução da despesa foi significativamente inferior à evolução do número de estudantes nos Institutos Politécnicos do Cávado e do Ave, Coimbra, Lisboa e Viana do Castelo; 63

65 INSTITUTOS POLITÉCNICOS Quadro 25 Variação das despesas totais (a preços correntes) Total da Despesa Variação da despesa Evolução do nº de estudantes / /2010 A B C D E F = (E-A)/A -- BEJA ,6% 0,9% BRAGANÇA ,4% 22,6% CASTELO BRANCO ,7% -1,2% CÁVADO E AVE ,1% 128,1% COIMBRA ,6% 22,3% GUARDA ,1% -4,8% LEIRIA ,7% 22,6% LISBOA ,1% 12,8% PORTALEGRE ,7% 4,9% PORTO ,0% 12,6% SANTARÉM ,9% 12,0% SETÚBAL ,3% 5,3% TOMAR ,5% 12,8% VIANA DO CASTELO ,6% 39,0% VISEU ,0% 11,9% TOTAL ,5% 15,6% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,4% -- ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,4% -- ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,2% -- ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL

66 O quadro 26 apresenta a evolução da despesa por estudante, a preços correntes, calculada pela seguinte fórmula: DESPESAS TOTAIS NÚMERO DE ESTUDANTES Da análise dos dados do quadro 26 verifica-se que: A despesa por estudante diminuiu de 2006 para 2010 cerca de 0,2%, sendo que essa diminuição se verificou em seis Institutos Politécnicos (Beja, Cávado e Ave, Coimbra, Lisboa, Viana do Castelo e Viseu) e aumentou em nove Institutos Politécnicos (Bragança, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal e Tomar); O Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) foi a instituição que registou maior diminuição de despesa por estudante (40,7%) e o Instituto Politécnico de Setubal (IP Setubal) a instituição com maior aumento de despesa por estudante (10,5%). O IPCA é a instituição politécnica com menor despesa por estudante (2.076 ) enquanto a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) é a instituição com a maior despesa por estudante (8.566 ). Esta diferença pode ser justificada devido ao peso do número de professores adjuntos e coordenadores em relação ao total de docentes, e pelo tipo de ensino ministrado (predominando ou não cursos das áreas das tecnologias). As 5 Instituições com maior despesa por estudante são: ESEnfC (8.566 ); ESE Lisboa (7.693 ); ENIDH (7.563 ); ESE Porto (6.699 ) e IP de Viana do Castelo (5.187 ). As 5 Instituições com menor despesa por estudante são: IPCA (2.076 ); ESHTE (3.564 ); IP Coimbra (3.898 ); IP Leiria (3.928 ) e IP Viseu (4.032 ). 65

67 Quadro 26 Evolução das despesas por estudante (a preços correntes) INSTITUTOS POLITÉCNICOS Variação 2006/2010 BEJA ,3% BRAGANÇA ,3% CASTELO BRANCO ,0% CÁVADO E AVE ,7% COIMBRA ,7% GUARDA ,2% LEIRIA ,2% LISBOA ,1% PORTALEGRE ,8% PORTO ,3% SANTARÉM ,7% SETÚBAL ,5% TOMAR ,9% VIANA DO CASTELO ,2% VISEU ,4% TOTAL ,2% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,5% ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,6% ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL

68 Através do quadro 27, que apresenta a evolução do peso das despesas com pessoal nas despesas totais, podemos tecer os seguintes comentários: O aumento em grande parte das instituições politécnicas do peso das despesas com pessoal nas despesas totais tem como principais justificações o aumento dos descontos suportados por cada instituição (nomeadamente o aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações), os aumentos de salários e a progressão na carreira exigida pelo actual ECPDESP. Estes aumentos foram superiores ao aumento das receitas e, consequentemente, ao aumento das despesas totais. Deste modo, foram sacrificadas outras despesas, nomeadamente as despesas de funcionamento, despesas correntes e mesmo despesas de capital; As 5 instituições com maior peso das despesas com pessoal nas despesas totais são os Institutos Politécnicos de Castelo Branco (85,4%), ESHTE (83,8%), IP Portalegre (83,2%), IP Santarém (83,2%) e IP Coimbra (83,0%); As 5 instituições com menor peso das despesas com pessoal nas despesas totais são os Institutos Politécnicos de ESEnfC (60,6%), ESE Lisboa (63,2%), IP Viana do Castelo (68,5%), IPCA (71,6%) e IP Leiria (73,6%). 67

69 Quadro 27 Evolução das despesas com pessoal nas despesas totais INSTITUTOS POLITÉCNICOS Peso das despesas com pessoal nas despesas totais Variação /2010 BEJA 70,3% 79,0% 83,4% 79,3% 77,1% Aumentou BRAGANÇA 79,5% 89,6% 90,2% 82,4% 73,6% Diminuiu CASTELO BRANCO 78,4% 85,4% 92,3% 86,5% 85,4% Aumentou CÁVADO E AVE 61,3% 79,3% 76,6% 72,7% 71,6% Aumentou COIMBRA 74,6% 83,7% 86,9% 82,3% 83,0% Aumentou GUARDA 78,9% 86,3% 92,2% 82,2% 80,4% Aumentou LEIRIA 66,3% 73,9% 82,1% 74,8% 73,6% Aumentou LISBOA 71,4% 74,7% 75,3% 79,0% 81,9% Aumentou PORTALEGRE 78,9% 82,1% 86,6% 86,7% 83,2% Aumentou PORTO 73,6% 77,6% 80,6% 78,2% 74,4% Aumentou SANTARÉM 73,8% 78,1% 80,5% 82,2% 83,2% Aumentou SETÚBAL 77,4% 85,9% 85,1% 83,4% 81,1% Aumentou TOMAR 79,7% 84,5% 83,5% 77,5% 78,9% Diminuiu VIANA DO CASTELO 70,1% 72,3% 71,0% 77,8% 68,5% Diminuiu VISEU 71,1% 80,8% 83,5% 83,4% 81,2% Aumentou TOTAL 73,2% 81,1% 83,7% 80,2% 78,4% Aumentou Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA 64,0% 73,5% 76,8% 62,1% 60,6% Diminuiu ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE 80,3% 75,6% 83,8% 72,8% 71,5% Diminuiu ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO 67,6% 81,2% 89,0% 80,0% 81,8% Aumentou ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,8% 63,2% -- ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,6% 83,8% -- 68

70 O quadro 28 relaciona o valor das transferências do Estado com as despesas com pessoal, sendo de realçar o facto de, desde 2007, as despesas com pessoal em grande parte dos Institutos Politécnicos serem superiores às transferências do Estado (excepto nos Institutos Politécnicos de Beja, Guarda e Viana dos Castelo em 2010), ou seja, desde 2007 que as Transferências do Estado são insuficientes para pagar as despesas com pessoal. 69

71 Quadro 28 Despesas com pessoal/transferências do OE INSTITUTOS POLITÉCNICOS Peso das despesas com pessoal nas transferências do OE Variação /2010 BEJA 96,5% 112,2% 118,3% 110,9% 95,6% Diminuiu BRAGANÇA 104,3% 125,1% 125,8% 115,9% 101,1% Diminuiu CASTELO BRANCO 102,6% 121,3% 130,0% 125,4% 106,0% Aumentou CÁVADO E AVE 86,8% 129,5% 135,3% 137,3% 110,8% Aumentou COIMBRA 97,7% 120,0% 128,6% 119,0% 118,0% Aumentou GUARDA 98,7% 119,8% 126,4% 111,4% 97,5% Diminuiu LEIRIA 93,0% 118,7% 129,2% 133,8% 108,7% Aumentou LISBOA 95,9% 104,2% 104,3% 116,7% 108,5% Aumentou PORTALEGRE 111,0% 129,8% 126,8% 125,3% 101,5% Diminuiu PORTO 96,1% 122,4% 116,4% 115,5% 107,1% Aumentou SANTARÉM 105,5% 125,3% 132,5% 131,3% 115,9% Aumentou SETÚBAL 99,7% 126,8% 121,5% 117,8% 107,8% Aumentou TOMAR 109,9% 118,0% 118,2% 130,2% 106,8% Diminuiu VIANA DO CASTELO 119,2% 129,8% 114,0% 135,7% 99,4% Diminuiu VISEU 94,3% 114,7% 120,2% 116,6% 104,9% Aumentou TOTAL 99,8% 121,1% 122,5% 120,5% 107,0% Aumentou Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA 80,3% 98,3% 103,8% 115,0% 101,2% Aumentou ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE 66,3% 69,5% 96,3% 100,7% 101,1% Aumentou ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,2% 112,5% -- ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,8% 92,0% -- ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,5% 132,3% -- 70

72 2.3. Despesas em Edifícios e outras construções De entre as despesas de capital realçamos, pelo peso que representam, as despesas com edifícios e com outras construções. Importa, sobretudo, salientar estas despesas, realizadas pelos Institutos Politécnicos no período de 2006 a 2010,foram superiores a 87 milhões de Euros. Da análise destes valores, conforme quadro seguinte, podemos retirar que, em igual período, os Institutos Politécnicos de Leiria, Lisboa e Porto foram responsáveis pela aplicação de 55% das despesas em edifícios e outras construções nas Instituições Politécnicas. Em 2010, e conforme o quadro nº 29 e a figura nº 10, a principal fonte de financiamento da despesa em edifícios e outras construções é proveniente de fundos comunitários, correspondendo a 29% da despesa, seguido pelos fundos provenientes do PIDDAC (22%). Salienta-se ainda o facto de cerca de 20% da despesa ter origem em fundos próprios das Instituições. 71

73 Quadro 29 Despesas em edifícios e outras construções INSTITUTOS POLITÉCNICOS Total 2006 a 2010 Peso Relativo BEJA ,2% BRAGANÇA ,4% CASTELO BRANCO ,7% CÁVADO E AVE ,5% COIMBRA ,4% GUARDA ,7% LEIRIA ,8% LISBOA ,0% PORTALEGRE ,5% PORTO ,0% SANTARÉM ,0% SETÚBAL ,5% TOMAR ,1% VIANA DO CASTELO ,4% VISEU ,9% TOTAL % Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL , ,

74 Quadro 30 Despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento INSTITUTOS POLITÉCNICOS OE PIDDAC Fundos Comunitários Receitas Próprias Outras Total BEJA BRAGANÇA CASTELO BRANCO CÁVADO E AVE COIMBRA GUARDA LEIRIA LISBOA PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL TOMAR VIANA DO CASTELO VISEU TOTAL Percentagem sobre o total 13,4% 21,4% 29,2% 20,3% 15,7% 100% Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL

75 Figura 10 Peso das despesas em edifícios e outras construções, por fonte de financiamento em % 13% OE 20% 22% PIDDAC Fundos Comunitários Receitas Próprias 29% Outras 74

76 3ª Parte Serviços de Acção Social (SAS) 75

77 3.1. Áreas de intervenção e financiamento Artigo 20º do RJIES Acção Social escolar e outros apoios educativos 1 - Na sua relação com os estudantes, o Estado assegura a existência de um sistema de acção social escolar que favoreça o acesso ao ensino superior e a prática de uma frequência bem sucedida, com discriminação positiva dos estudantes economicamente carenciados com adequado aproveitamento escolar. 2 A acção social escolar garante que nenhum estudante é excluído do sistema de ensino superior por incapacidade financeira. 3 No âmbito do sistema de acção social escolar, o Estado concede apoios directos e indirectos geridos de forma flexível e descentralizada. 4 São modalidades de apoio social directo: a) Bolsas de estudo; b) Auxílio de emergência. 5 São modalidades de apoio social indirecto: a) Acesso à alimentação e ao alojamento; b) Acesso a serviços de saúde; c) Apoio a actividades culturais e desportivas d) Acesso a outros apoios educativos. 6 Na sua relação com os estudantes, o Estado assegura ainda outros apoios, designadamente: a) A atribuição de bolsas de estudo de mérito a estudantes com aproveitamento escolar excepcional; b) A concessão de apoios a estudantes com necessidades especiais, designadamente aos portadores de deficiência; c) A promoção da concretização de um sistema de empréstimos para autonomização dos estudantes. Os Serviços de Acção Social são unidades funcionais integrantes das instituições de ensino superior, dotadas de autonomia administrativa e financeira, vocacionadas para assegurar a igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e melhorar as possibilidades de sucesso escolar dos estudantes, através da concessão de apoios e da prestação de serviços. A acção social tem tido, assim, um papel fundamental na democratização do acesso ao ensino superior, fazendo parte da política governamental que a tem entendido como uma prioridade nacional para a qualificação dos portugueses. As áreas de intervenção têm sido: A concessão de apoios financeiros (bolsas de estudo e auxílios de emergência); A alimentação (com uma oferta cada vez mais diversificada, ultrapassando a tradicional refeição em linha e criando novos modelos para acompanhar os interesses dos estudantes); O alojamento (com grande variedade a nível de tipologia); Os serviços de saúde, serviços de aconselhamento, apoio psico-pedagógico e apoio a actividades culturais e desportivas. 76

78 Todas as modalidades são relevantes para a integração do estudante na vida académica, fomentando o sucesso escolar, sendo que as dificuldades que se fazem sentir, quer sociais (aumento de famílias monoparentais, por divórcio ou abandono do lar) quer económico-financeiras (instabilidade de emprego, desemprego, endividamento das famílias) fazem com que a área com maior expressão financeira seja a das bolsas de estudo, razão pela qual se dá relevo neste capítulo do presente Anuário. O conjunto de actividades que organiza ou actividades e serviços que presta dentro das suas competências obriga a um conjunto de despesas de funcionamento cuja cobertura, tal como para o funcionamento de cursos, provém essencialmente de transferências do Estado. O quadro seguinte apresenta as transferências do Estado para o funcionamento da Acção Social e eventuais financiamentos a actividades organizadas pelos grupos académicos. São apresentadas apenas as transferências de 2010 uma vez que nos últimos anos o valor das transferências não tem sofrido alterações significativas. Deste quadro destaca-se o seguinte: O valor médio das transferências do Estado para o funcionamento dos SAS dos Institutos é de 84,5 por aluno(?), considerando os 15 Institutos Politécnicos; As diferenças de transferências por instituto são elevadas e justificadas pela falta de uma fórmula transparente. 77

79 Quadro 31 Transferências do Estado para os SAS INSTITUTOS POLITÉCNICOS 2010 Nº de estudantes a Valor por estudante BEJA ,4 BRAGANÇA ,9 CASTELO BRANCO ,9 CÁVADO E AVE ,3 COIMBRA ,3 GUARDA ,5 LEIRIA ,1 LISBOA ,1 PORTALEGRE ,3 PORTO ,9 SANTARÉM ,3 SETÚBAL ,3 TOMAR ,2 VIANA DO CASTELO ,5 VISEU ,2 TOTAL ,5 Escolas não Integradas ESC SUP DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,6 ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,0 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,0 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,0 ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,9 78

80 3.2 Bolsas O modelo de atribuição de bolsas de estudo foi totalmente reformulado no último ano em análise (2010), na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 70/2010, de 16 de Junho, que redefine as condições de acesso às prestações sociais e a todos os apoios sociais que tenham subjacente a verificação da condição de rendimentos. Na sequência dos normativos deste Decreto-Lei, foi publicado o Despacho n.º 14474/2010, de 16 de Setembro Regulamento de atribuição de bolsas de Estudo a estudantes do ensino superior e o Aviso n.º A/2010, de 19 de Outubro Normas técnicas nacionais para atribuição de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior no ano lectivo de 2010/11. Esta reforma teve como objectivos principais o reforço da justiça social e a afectação prioritária dos recursos aos estudantes mais carenciados, tendo aumentado a exigência a nível de aproveitamento escolar. Foi também harmonizado o sistema de apoios sociais em todo o ensino superior publico e privado, universitário e politécnico, abrangendo os estudantes de CETs, licenciaturas e mestrados, bem como aqueles que se encontrem a frequentar estágios profissionais, desde que em situação de carência económica. 79

81 Quadro 32 Evolução dos valores transferidos em Bolsas de Estudo Variação INSTITUTOS POLITÉCNICOS /2010 BEJA BRAGANÇA * 73,0% CASTELO BRANCO ,7% CÁVADO E AVE ,2% COIMBRA GUARDA ,2% LEIRIA ,7% LISBOA ,7% PORTALEGRE ,8% PORTO ,4% SANTARÉM ,8% SETÚBAL ,1% TOMAR ,0% VIANA DO CASTELO ,4% VISEU ,6% TOTAL ,3% Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA ,2% ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ,3% ESC SUP DE ENFERMAGEM DO PORTO ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,9% Fonte: DGES e IES *Falta pagamento de bolsas relativas a dois meses do ano lectivo 2010/

82 Quadro 33 Evolução do nº de estudantes Bolseiros INSTITUTOS POLITÉCNICOS Variação 2007/2010 BEJA ,7% BRAGANÇA ,6% CASTELO BRANCO ,1% CÁVADO E AVE ,2% COIMBRA ,9% GUARDA ,7% LEIRIA ,2% LISBOA ,1% PORTALEGRE ,1% PORTO ,8% SANTARÉM ,8% SETÚBAL ,4% TOMAR ,2% VIANA DO CASTELO ,7% VISEU ,1% TOTAL ,3% Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA ,9% ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE ,9% ESC SUP DE ENFERMAGEM DO PORTO ,5% ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL Fonte: DGES e IES 81

83 Quadro 34 Evolução do valor transferido em bolsas por estudante bolseiro Variação INSTITUTOS POLITÉCNICOS /2010 BEJA , , ,0 -- BRAGANÇA 1.137, , , ,3 70,2% CASTELO BRANCO 1.322, , , ,0 98,7% CÁVADO E AVE 1.757, , , ,5 24,7% COIMBRA 1.272, , , GUARDA 1.256, , , ,7 63,5% LEIRIA 1.803, , , ,2 4,2% LISBOA 1.621, , , ,9 8,3% PORTALEGRE 1.303, , , ,7 50,5% PORTO 1.964, , , ,8-14,5% SANTARÉM 1.343, , , ,5 17,3% SETÚBAL 1.746, , , ,4 5,9% TOMAR 1.692, , , ,6 14,6% VIANA DO CASTELO 1.533, , , ,2 27,0% VISEU 1.251, , , ,7 68,8% TOTAL , , , ,5 29,1% Escolas não Integradas ESC. SUP. ENFERMAGEM DE COIMBRA 973, , , ,7 100,1% ESCOLA NAUTICA INFANTE D. HENRIQUE 1.197, , , ,2 9,4% ESC SUP DE ENFERMAGEM DO PORTO 2.864, , , ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA , , ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL , ,9 -- Fonte: DGES e IES 82

84 Figura 11 Evolução do nº de estudantes e estudantes bolseiros Nº de estudantes Nº de bolseiros Figura 12 Evolução do peso dos estudantes bolseiros no total de estudantes 30,0% 28,0% 26,4% 27,3% 26,0% 25,3% 24,0% 22,7% 22,0% 20,0%

85 Quadro 35 Evolução das transferências do MCTES para os SAS INSTITUTOS POLITÉCNICOS Variação Peso por estudante 2009/ BEJA ,8% 177,6 125,6 BRAGANÇA ,0% 95,9 91,5 CASTELO BRANCO ,5% 99,3 89,3 CÁVADO E AVE ,9% 88,8 17,8 COIMBRA ,0% 337,3 75,9 GUARDA ,4% 156,7 146,9 LEIRIA ,4% 98,5 91,4 LISBOA ,7% 59,4 52,5 PORTALEGRE ,5% 178,0 175,8 PORTO ,6% 48,6 44,8 SANTARÉM ,0% 127,2 123,6 SETÚBAL ,2% 90,3 88,1 TOMAR ,9% 134,4 138,8 VIANA DO CASTELO ,3% 119,1 103,7 VISEU ,0% 59,2 54,7 TOTAL ,1% 115,9 79,8 Escolas não Integradas ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE COIMBRA ,0% 270,6 235,9 ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.HENRIQUE ,0 0,0 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DO PORTO ,0 0,0 ESC. SUP. DE ENFERMAGEM DE LISBOA ,0 0,0 ESC. SUP. HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL ,9% 86,9 80,4 Fonte: Conta Geral do Estado 2009 e IES 84

86 Conclusão Da informação recolhida junto das Instituições de Ensino Politécnico e da Direcção Geral do Ensino Superior, podemos tirar as seguintes conclusões: 1. Existem 15 Institutos Politécnicos, 5 Escolas de Ensino politécnico não integradas. Algumas Universidades têm também escolas politécnicas 2. Em a população estudantil dos Institutos Politécnicos e das 5 escolas politécnicas era aproximadamente de estudantes em cursos de licenciatura, em cursos de mestrado e em cursos de especialização tecnológica. 3. Nessa data existiam docentes ETI, sendo que tinham o grau de doutor e 4249 funcionários não docentes, o que corresponde a uma média de um funcionário para cada 26,9 estudantes e para 1,7 docentes; 4. São 11 os centros de investigação reconhecidos pela FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia); 5. O custo médio de um estudante no ensino superior politécnico é de 4.379, valor que não tem subido nos últimos anos. 6. Aproximadamente 75% das receitas necessárias para suportar as despesas são provenientes do Orçamento do Estado. As propinas representam cerca de 21%. Assim, é elevada a dependência financeira das IES em relação ao Estado; 7. As transferências do Estado têm acompanhado a variação do número de estudantes, sendo em 2010 a média de transferência por estudante de euros nos 15 institutos politécnicos; 8. O aumento em grande parte das instituições politécnicas do peso das despesas com pessoal nas despesas totais tem como principais justificações o aumento dos descontos suportados por cada instituição (nomeadamente o aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações), os aumentos de salários e a progressão na carreira exigida pelo actual ECPDESP. Estes aumentos foram superiores ao aumento das receitas e, consequentemente, ao aumento das despesas totais. Deste modo, foram sacrificadas outras despesas, nomeadamente as despesas de funcionamento, despesas correntes e mesmo despesas de capital; 9. As despesas com pessoal são, em grande parte dos Institutos Politécnicos, superiores às transferências provenientes do OE, ou seja, globalmente as transferências do Estado via OE não chega para pagar as despesas com Pessoal. Assim, as outras despesas de funcionamento e investimento são unicamente suportadas por receitas próprias. 10. As transferências do Estado para o normal funcionamento dos Serviços de Acção Social são de 84,5 Euros por estudante, verificando-se uma dispersão por instituições que não tem justificação; 11. Devido a alterações nas regras de atribuição de Bolsas, o número de bolseiros reduziu para aproximadamente estudantes, representando, ainda assim, cerca de 23% do total de estudantes que frequentam as Instituições de ensino superior politécnico. 85

87 Anexo Caracterização de cada Instituição 86

88 Instituto Politécnico de Beja Data de criação: 26 de Dezembro de 1979, entrou em funcionamento a 7 de Agosto de 1987 Actual Presidente: Prof. Vito Carioca Escolas: Escola Superior Educação Escola Superior Agrária Escola Superior de Tecnologia e Gestão Escola Superior de Saúde Oferta Formativa: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura - diurno Licenciatura pós laboral Licenciatura - distância Mestrado CET Outros Cursos Total

89 Número de Estudantes: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura Mestrado CET Outros Cursos Total Novas Inscrições 1.º ano pela primeira vez: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura Mestrado CET Outros Cursos Total Corpo Docente: Docentes 2009/ /2011 Variação Total Docentes ETI 207,0 213,1 +6,1 Docentes Doutorados ETI 34,4 39,3 +4,9 Docentes em PROTEC Assistentes 94,8 98,8 +4 Adjuntos 101,5 103,3 +1,8 Coordenadores Docentes doutorados por total de docentes ETI 16,6% 18,4% +1,8% Número de Estudantes por Docente 14,6 15,2 +0,6 88

90 Instituto Politécnico de Bragança Data de criação: 26 de Dezembro de 1979 Actual Presidente: Prof. João Alberto Sobrinho Teixeira Escolas: Escola Superior Educação de Bragança Escola Superior Agrária de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela Escola Superior de Saúde de Bragança Oferta Formativa: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura - diurno Licenciatura pós laboral Licenciatura - distância Mestrado CET Outros Cursos TOTAL

91 Número de Estudantes: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura Mestrado CET Outros Cursos Total Novas Inscrições 1.º ano pela primeira vez: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura Mestrado CET Outros Cursos Total Corpo Docente: Docentes 2009/ /2011 Variação Total Docentes ETI 410,8 426,6 +15,8 Docentes Doutorados ETI 129,9 158,1 +28,2 Docentes em PROTEC Assistentes 221,4 208,2-13,2 Adjuntos 164,4 192,4 +28 Coordenadores 25,0 26,0 +1 Docentes doutorados por total de docentes ETI 31,6% 37,1% 5,4% Número de Estudantes por Docente 17,3 17,4 +0,1 90

92 Instituto Politécnico de Castelo Branco Data de criação: 26 de Dezembro de 1979 Actual Presidente: Prof. Carlos Maia Escolas: Escola Superior Agrária Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias Escola Superior de Artes Aplicadas Escola Superior de Educação Escola Superior de Gestão Escola Superior de Tecnologia Oferta Formativa: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura - diurno Licenciatura pós laboral Licenciatura - distância Mestrado CET Outros Cursos TOTAL

93 Número de Estudantes: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura Mestrado CET Outros Cursos Total Novas Inscrições 1.º ano pela primeira vez: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura Mestrado CET Outros Cursos Total Corpo Docente: Docentes 2009/ /2011 Variação Total Docentes ETI 318,6 333,1 +14,5 Docentes Doutorados ETI 69,0 80,7 +11,7 Docentes em PROTEC Assistentes 82,3 50,5-31,8 Adjuntos 196,1 187,7-8,4 Coordenadores 28,6 20,6-8,0 Docentes doutorados por total de docentes ETI 21,7% 24,2% +2,6% Número de Estudantes por Docente 13,9 13,7-0,2 92

94 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Data de criação: 1996 Actual Presidente: Prof. João Carvalho Escolas: Escola Superior de Gestão Escola Superior de Tecnologia Oferta Formativa: Curso 2009/ /2011 Variação Licenciatura - diurno Licenciatura pós laboral Licenciatura - distância Mestrado CET Outros Cursos Total

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