A mulher e a infecção VIH no Centro Hospitalar de Gaia. A Infecção VIH, reconhecida desde o início da década de oitenta, foi

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1 A mulher e a infecção VIH no Centro Hospitalar de Gaia Rosas Vieira, Margarida Mota, Joana Moreira, Eduardo Eiras, Margarida Câmara Introdução A Infecção VIH, reconhecida desde o início da década de oitenta, foi inicialmente considerada ligada à homossexualidade e à toxicodependência no sexo masculino, situações condicionadoras de estigmas que lentamente se têm diluído com o tempo. Contudo ao longo dos anos verificamos que a doença pode afectar seja quem for independentemente do sexo, idade, ou classe social. Dado que o tema central do 4º Congresso Virtual é a Mulher e a Infecção VIH, decidimos de uma forma simples e sem qualquer presunção, fazer uma curta análise no sexo feminino consultando os elementos casuísticos da nossa Unidade. No Centro Hospitalar de Gaia começamos a seguir com regularidade doentes seropositivos desde 1993, altura em que propusemos a criação de uma consulta para estes doentes e que designamos com Consulta de Imunodeficiência. De um número escasso de doentes que no primeiro ano de actividade não ultrapassava as duas dezenas, aproximamo-nos do milhar de doentes seguidos ao longo destes dez anos. Em 1998, o número de doentes que eram enviados para este Hospital, assim como a exigência, dificuldades e custos das novas terapêuticas, justificou a abertura de um Hospital de Dia.

2 Perfil evolutivo Estatística do Hospital de Dia * nº doentes cons prog cons ext psiquiatria ass social novos dtes total de cons * até 30 de Junho 2003 A actividade crescente na Unidade é visível nos dados fornecidos no quadro anterior, com aumento progressivo do nº de doentes e do número de sessões efectuadas. Distribuição por sexos Até ao final do 1º semestre de 2003, foram observados na UDI- hospital de Dia 953 doentes dos quais 229 (24,03 %%) eram do sexo feminino. Verificouse uma descida da percentagem de doentes do sexo feminino até 2000, havendo a partir daí um maior crescimento. quadro 1- evolução nº de doentes masc fem Total %M %F

3 Idade Média dos doentes A idade média dos doentes, tem vindo a aumentar de forma gradual, e de um valor inicial de 29,9 anos em 1995, apresenta actualmente um valor de 32,6 anos. A idade média dos 2 sexos tem vindo a aproximar-se e é igual à data de elaboração do presente trabalho. quadro 2- Idade Média masc fem Global Fase da doença à data do diagnóstico 40,75 % dos doentes do sexo masculino estavam em fase de SIDA à data do diagnóstico, enquanto no sexo feminino esse valor é mais baixo (36,24 %), parecendo haver um diagnóstico mais precoce na mulher. Atendendo que no nosso grupo temos um número significativo de mulheres infectadas pelos companheiros, resultando o diagnóstico de rastreio, este facto pode explicar em parte esta situação. quadro 3- fase de sida data dx masc fem sida Masc sida Fem %% masc %%fem

4 Mortalidade No que respeita à mortalidade, verifica-se que a taxa de mortalidade no sexo masculino é claramente superior no sexo masculino (13,26 % vs 7,42 %). Ao contrário da mortalidade global e do sexo masculino que tem vindo a aumentar desde o ano 2000, a mortalidade no sexo feminino tem-se mantido estável, como se pode verificar da análise do quadro abaixo. quadro 4- mortalidade Mort Masc T%% masc T%%fem total mort % mort Masc fem Mort Fem Comportamentos de risco No sexo masculino a toxicodependência é o comportamento de risco mais prevalente. Contudo no sexo feminino este factor tem vindo a decrescer de forma significativa. No sexo feminino a transmissão sexual é a forma mais importante de transmissão da infecção e no seu conjunto é de 51,01 %. Se decompusermos esta via de transmissão verificamos que a transmissão por parte do companheiro é de 31,4 %. No sexo masculino as formas de transmissão têm-se mantido estáveis ao longo dos anos com a toxicodependência a aumentar até 2002, parecendo haver uma tendência de descida no corrente ano. No sexo feminino há uma diminuição clara da toxicodependência representando esta cerca de 38 % neste sexo. A transmissão sexual através do

5 conjugue/companheiro, tem vindo a aumentar de forma progressiva tendo triplicado nos últimos 8 anos. COMP RISCO FEM Toxi % Het er % Bi/ Homo % TRF % Out ras % Prostit % Desc % COMP RISCO SEXO MASC Toxi % Het er % Bi/ Homo % 40 TRF % Out ras % Prostit % Desc %

6 Doenças definidoras de SIDA DOENÇAS DEFINIDORAS DE SIDA %% MASC %% FEM Masc Fem S. Emaciação pelo VIH 14 4 S. Emaciação pelo VIH Candidíase Esofágica 14 4 Candidíase Esofágica Criptococose 7 3 Criptococose CMV 8 2 CMV MAC 10 1 MAC Linfoma 5 2 Linfoma PPC 31 7 PPC Pneumonia recorrente 4 2 Pneumonia recorrente Kaposi 8 3 Kaposi Toxoplasmose 21 3 Toxoplasmose Tuberculose Tuberculose Extrapulmonar Extrapulmonar Tuberculose Pulmonar Tuberculose Pulmonar As doenças definidoras de SIDA são prevalentes em ambos os sexos; Começando pelas mais comuns verificamos que as formas de tuberculose são dominantes nos 2 sexos com uma prevalência superior no sexo masculino (21,55 % vs 17,9%). Apesar de um número maior de S. Kaposi no sexo masculino, percentualmente parece haver uma maior prevalência no sexo feminino; este dado pelo número de doentes em análise não tem valor estatístico e é apenas uma curiosidade nesta série. No que respeita às outras situações não há diferenças apreciáveis. Conclusões 1. 24,03 % dos 953 doentes eram do sexo feminino. 2. A idade média dos doentes é de 32,6 anos. A idade média dos 2 sexos tem vindo a aproximar-se e é igual à data de elaboração do presente trabalho.

7 3. 40,75 % dos doentes do sexo masculino estavam em fase de SIDA à data do diagnóstico, enquanto no sexo feminino esse valor é mais baixo (36,24 %), parecendo haver um diagnóstico mais precoce na mulher. Um número significativo de mulheres infectadas pelos companheiros, resultando o diagnóstico de rastreio, pode explicar em parte esta situação. 4. A taxa de mortalidade é claramente superior no sexo masculino (13,26 % vs 7,42 %). A Taxa de mortalidade no sexo feminino tem-se mantido estável ao longo do tempo. 5. No sexo feminino a transmissão sexual é a forma mais importante de transmissão da infecção e no seu conjunto é de 51,01 %. A transmissão por parte do companheiro é de 31,4 %. No sexo feminino continua a prevalecer a toxicodependência. 6. As doenças definidoras de SIDA são prevalentes em ambos os sexos; As formas de tuberculose são dominantes nos 2 sexos com uma prevalência superior no sexo masculino (21,55 % vs 17,9%) Aspectos mais significativos O diagnóstico é mais precoce na mulher, o que pode explicar uma taxa de mortalidade menor. A transmissão por via sexual é dominante na mulher, com destaque para a transmissão por parte do companheiro. A tuberculose como doença definidora de SIDA tem maior prevalência no sexo masculino.

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