SMART GRID EM CABO VERDE
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- Artur Faro Peixoto
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1 SMART GRID EM CABO VERDE Potencial, Oportunidades e Desafios Praia, 9 de Maio de 2017 Rito Évora - Direção Nacional de Energia, Industria e Comércio Miriam Vera-Cruz, AT - LuxDev CVE/083 Energia Renováveis
2 Outline 2 1ª Parte O Sector Energético Cabo-verdiano Panorama Atual e Perspetivas. 2ª Parte O Projeto de Formulação do Road Map para o Desenvolvimento das Smart Grids em Cabo Verde Resultados, Conclusões e Recomendações da 1ª Fase.
3 3 1ª Parte 1. Caracterização da Oferta e Procura de Energia; 2. Orientações Estratégicas para o Sector e Projetos em Curso; 3. O Potencial de Contribuição das Smart Grids para o Processo de Transição Energética.
4 Caracterização da Oferta em Produção (MWh) Comb. F. Eólico Solar PV Total Electra AEB APP Cabéolica Electric Wind Total ,37% 17,35% 1,27% APP 4% Produção Total MWh Electric Wind 0% AEB 5% Cabéolica 17% Electra 74% Potencia Instalada (MW) Gasoleo Fuel 180 Fuel 380 Eólico Solar PV Total Electra 27,34 80,13 18,44 6,75 132,66 AEB 8,60 3,0 11,60 APP 2,41 3,8 0,036 6,25 Cabéolica 25,5 25,50 Electric Wind 0,5 0,50 Total 38,4 86,9 18,4 26,0 6,8 176,51 22% 49% 10% 15% 4% Estima-se uma produção adicional de cerca de 1000 MWh em Microredes e Geração distribuída
5 Caracterização da Oferta em 2016 (cont.) 5 Factor de Capacidade (%) Diesel Eólico Solar PV Electra 29,1% 9,5% AEB 24,1% APP 28,8% 13,4% Cabéolica 33,8% Electric Wind 33,0% Total 28,7% 33,8% 9,5% Produção Cabéólica S.Vicente Sal Boavista Santiago Total Potencia Instalada 5,95 7,65 2,55 9,35 25,50 Produção Decl. Cabe Fator de Capacidade 35,0% 25,7% 35,3% 39,1% 33,7% Disponivel Decl. Cab.* Fator de Capacidade 55,6% 48,1% 45,5% 41,3% 47,1% * Estes dados exigem uma analise de validação
6 Caracterização da Procura 6 Cabo Verde Consumo por Ilha (MWh) Perdas 25% BTN 31% BTN IP MT BTE Desal& bom. Consumo interno Perdas Brava Maio Consumo interno 3% Desal& bom. 9% BTE 7% MT 22% IP 3% S.Nicol Fogo S.Antão Boavista Sal S. Santiago - 50, , , , ,000
7 Perspetivas de Evolução
8 Antecedentes da Politica Energética Documento de Politica Energética de Cabo Verde; 2011 Road Map Cabo Verde 50% Renovável e Novo Enquadramento Legal para a Promoção de Energias Renováveis (D/L nº1 /2011); 2012 Estudo Cabo Verde 100% Renovável; 2015 no Âmbito do SE4All Action Agenda e INDC, Plano de Ação para Energias Renováveis e Plano de Ação para a Eficiência Energética; 2016 Programa do Governo para a IX legislatura
9 Programa de Governo da IX Legislatura - Orientações para o Setor de Energia 9 Segurança Energética, Estabilidade dos Preços e Redução da Fatura Energética, sem comprometer a Competitividade da Economia; Restruturação (Unbundling) do Setor Elétrico, Capitalização e Gestão da ELECTRA em parceria com o setor privado; Ação decidida para limitar as perdas de energia elétrica; Eliminar as barreiras à iniciativa privada de participar no setor; Reforço da Capacidade Institucional e de Regulação do Setor; O uso, até onde for técnica e economicamente possível, das energias renováveis e limpas com investimentos atempados em projetos de produção financeiramente sustentáveis, Aposta na eólica em larga escala até o limite máximo da taxa de penetração; Energia solar para projetos de pequeno porte, geração distribuída e aq. agua; Explorar outras opções de renováveis nomeadamente OTEC e Geotérmica; Setor dos Serviços ligados às energias renováveis como gerador de empregos.
10 Projetos em curso Master plan do Sector Elétrico (TAF EU); Blue print para Micro Redes Isoladas (Luxdev) Micro-redes Isoladas com Tecnologias Renováveis SCADA/EMS/DMS (JICA) Road Map para o Desenvolvimento de Smart Grid (Luxdev) Restruturação da Electra (MEE/WB) Modernização da Estrutura Tarifária (BM), Procedimentos e doc. para concursos IPP renováveis (GIZ) Toolbox para formulação de Tarifas para Energias Renováveis (GIZ EU) PSP de Santiago (TAF -UE) Projeto Eficiência Energética em Edifícios e Equipamentos (PNUD) Operacionalização da Microgeração (GIZ, BM); Promoção de Solar Térmico para Aquecimento de Agua (AECID) Smart Meeters e Programa de Proteção de receitas Novo Código de Interconexão da Rede Elétrica (GIZ)Projeto Melhoria Redes T&D em 6 Ilhas (JICA) Melhoria e Monitoramento da Qualidade Georeferenciamente e Gestão de Ativos
11 O Sistema Energético do Futuro 11 O Sistema Elétrico como um Cyber Physical System Fonte :wwwea Grid Integration Wind Energy 2050
12 12 2ª Parte 1. LuxDev CVE/083- Programa de Apoio ao Sector de Energias Renováveis (PASER); 2. Formulação do Road Map para o desenvolvimento de Smart Grid em Cabo Verde; 3. Conclusões e Recomendações do estudo inicial efetuado na fase 1 do Road Map.
13 13 LuxDev CVE/083 - PASER Objetivo geral : " Contribuir para o acesso universal à energia limpa, fiável, moderna, e a preço acessível, com o consequente aumento da independência energética. Especificamente, o CVE/083 é um programa de apoio institucional que pretende Reforçar a governação, regulação e as condições de negócio do setor de energias renováveis (ER) em Cabo Verde."
14 Posicionamento do Programa CVE Capacitação Redução e mitigação das barreiras financeiras Governação do Sector DNEIC + Principais entidades Introdução de instrumentos e meios (planeamento, seguimento, monitorização e avaliação, fiscalização, e regulação) Sustentabilidade da transição
15 LuxDev CVE/083 PASER (2 de 1) CVE/083 - PASER A governação do setor de ER é reforçada A capacidade de mobilização de fundos para o setor de ER é melhorada
16 LuxDev CVE/083 PASER (2 de 2) 16 O Resultado 1 (R1) do Programa CVE/083 foca na melhoria dos regimes legais, regulatórios e políticos que fornecem regras claras e previsíveis para o sector de ER, enquanto o resultado 2 (R2) busca complementar estes esforços mitigando as barreiras de financiamento no setor de ER para promover um ambiente propício de investimentos do sector privado no espaço de energia sustentável em Cabo Verde.
17 Road Map para Smart Grid em Cabo Verde Fase 1 - Planificação e preparação Fase 2 - Definição da visão Fase 3 - Desenvolvimento do Roadmap Fase 4 - Implementação do Roadmap, monitorização e revisão.
18 Razões que motivaram o interesse em SG 18 Nesse momento Cabo Verde tem uma taxa de penetração de renováveis que se aproxima dos 20% (e até 30% em algumas ilhas). Será necessário considerar soluções modernas de gestão e operação das redes, de modo a melhorar a sua capacidade de absorção de energia proveniente de fontes renováveis intermitentes, maximizar o aproveitamento dos investimentos já existentes, e reduzir as ineficiências do sistema elétrico.
19 19 Road Map para Smart Grid em Cabo Verde
20 20 Road Map para Smart Grid em Cabo Verde
21 Estudo inicial efetuado no âmbito do Programa CVE/083 Avaliação do potencial, oportunidades e desafios para a integração coordenada das tecnologias de Smart Grid nas redes elétricas de distribuição em Cabo Verde, para maior absorção de energias renováveis e melhorar a eficiência energética.
22 Objetivos 22 Abrir a discussão sobre SG e melhorar o conhecimento do tema. Proporcionar informações relevantes conducentes ao desenvolvimento de uma visão e estratégia para modernização das redes de Cabo Verde Informar os principais stakeholders do sector de energia sobre as barreiras, o potencial e oportunidades para introdução de soluções para modernização da gestão e operação das redes em Cabo Verde.
23 Cenário atual (1 de 2) 23 Alguns passos já estão sendo dadas pela concessionaria da rede (Electra), com o apoio da DNEIC e parceiros internacionais. instalação de contadores inteligentes nos postos de transformação (PTs) e postos de seccionamento (PSs) existentes nas três ilhas de maior consumo (Santiago, Sal e São Vicente) pela tentativa de usar a informação recebida desses contadores para redução de perdas e maior eficiência na faturação de clientes. Implementação do projeto de despacho automatizo de rede e de produção (SCADA/DMS/EMS) que pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de serviço, a otimização dos custos de produção e redução das perdas. Existência de um Sistema de Gestão de Ativos que geo referencia todos os contadores
24 Cenário atual (2 de 2) 24 Os stakeholders (instituições estatais, operadores e concessionários, grandes consumidores, auto-produtores) identificam a falta de articulação sectorial como um barreira fundamental. Há uma perspetiva positiva das redes inteligentes como tema importante para Cabo Verde Existe margem para otimização da utilização das infraestruturas de telecomunicações pelos operadores de distribuição elétrica e de telecomunicações Não existe um enquadramento legal e regulatório
25 25 Mapeamento do Stakeholders (modelo da IEA)
26 SWOT Smart Grid em Cabo Verde S Strengths (Forças) Weaknesses (Fraquezas) W Vontade política de mudança de paradigma Aposta privilegiada na gestão avançada da rede e da produção Sector elétrico infraestruturado Interesse nos sistemas de armazenamento. Motivação dos Stakeholders Infrastruturas de comunicação Pouca articulação entre os stakeholders Falta de informação centralizada Fragilidades institucionais Falta de formação/especialização em SG (pouca ligação às Univ./formadores) Regulamentação insuficiente, inexistente ou não cumprida O Opportunities (Oportunidades) T Threats (Ameaças) Alguns investimentos já realizados, como os contadores inteligentes e o projeto SCADA/EMS/DMS Potencial para maximização das ER Amadurecimento e redução dos custos de algumas tecnologias Demografia e potencial de formação da população Não aproveitamento dos investimentos por falta de seguimento e de formação do pessoal Analise inadequada dos dados Falta de evolução dos procedimentos internos dos operadores Coordenação e cooperação entre os atores Interoperabilidade e integração dos diversos sistemas
27 Conclusões 27 Aposta em SG é uma evolução inequívoca para Cabo Verde, tendo em vista os objetivos traçados para a sustentabilidade do sector elétrico e aproveitando a maturidade de algumas tecnologias de SG. Para além da aquisição de sistemas e equipamentos, torna se imprescindível um aumento da formação dos técnicos e quadros A coordenação entre os stakeholders (sector energéticos e as TIC) tornase cada vez mais importante O sucesso na aplicação dos investimentos efetuados dependerá fortemente da capacidade de extrair informação importante dos dados coletados e armazenados, assim como da utilização geral dos sistemas de informação. A fase 2 deverá focar fortemente na melhoria da articulação entre os stakeholders, através de um envolvimento mais próximo, fornecendo e validando dados, participando em grupos de trabalho e assegurando tarefas concretas.
28 Recomendações a curto prazo 28 Apostar no planeamento sectorial e nas análises de evolução da procura. Iniciativas de fomento da comunicação e cooperação entre os atores chave Realização de projetos-pilotos como casos de estudo e envolvimento dos atores Capacitação das instituições (DNEIC, ARE, ANAC) Adequação do quadro regulamentar Adoção de uma metodologia uniforme para a avaliação do custo benefício dos projetos Smart Grids e comparação das diferentes soluções Partilha de infraestruturas de telecomunicação Aumentar a cooperação com os meios académicos, colocando o foco nos estabelecimentos de ensino e formação
29 29 Principais Objectivos dos Projectos piloto
30 Propostas de Projectos piloto 30 Ilha 100% renovável e sustentável Implementação de sistemas de armazenamento de energia para complementar a produção de ER Projeto de implementação e de uma infraestrutura de contagem avançada CERMI: campus sustentável Micro rede Vale da Custa: ligação à rede principal
31 31 OBRIGADA! Rito Évora Miriam Vera-Cruz
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