Queda da capacidade de geração de. energia elétrica no Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Queda da capacidade de geração de. energia elétrica no Brasil"

Transcrição

1 Queda da capacidade de geração de energia elétrica no Brasil Luan Maximiano de Oliveira da Costa 1,2 Resumo: Energias renováveis representam em média 18% da energia consumida no mundo. Devido à necessidade de substituição dos recursos fósseis, passaram a ter grande importância em escala global. No entanto, mudanças climáticas tornam o setor energético vulnerável quando se faz grande uso de fontes renováveis, à medida que projeções indicam uma redução ou modificação na disponibilidade de muitos destes recursos. Neste trabalho são apresentas características do sistema de geração de energia elétrica no Brasil nos últimos anos. Dados do Sistema Interligado Nacional foram analisados, mostrando uma recente queda do potencial de geração de eletricidade a partir de hidrelétricas. Medidas são necessárias para garantir o abastecimento de energia elétrica no Brasil, com competitividade econômica e compromisso ambiental. Palavras-chave: armazenamento de energia, geração hidrelétrica, mudanças climáticas, energia elétrica no Brasil. 1 - Luan Maximiano de Oliveira da Costa - Mestrando do programa de Pós-Graduação em Engenharia da Energia CEFET-MG (luan_maximiano@outlook.com; Telefone: (22) ) 2 - Luan Maximiano de Oliveira da Costa - Professor da área de Mecânica IF

2 1. Introdução Na tendência de utilizar energias renováveis em substituição às fontes fósseis (ABBASI; PREMALATHA; ABBASI, 2011), é importante se analisar as previsões e tendências de comportamento ambiental, assim como conhecer as limitações e necessidades, para que medidas de investimento possam ser tomadas no sentido de otimizar a utilização dos recursos renováveis disponíveis. Energias renováveis representam em média 18% da energia consumida no mundo (PEREIRA et al., 2012). Segundo estudos publicados pela Agência Internacional de Energia (IEA, 2013), o crescimento na geração de energia por fontes renováveis será maior que as demais, em média 2,5% ao ano até No entanto, os recursos fósseis continuarão a representar cerca de 80% da energia utilizada no mundo. Fontes renováveis de energia apresentam certa vulnerabilidade à mudanças climáticas (SCHAEFFER et al., 2012). Projeções futuras mostram mudanças na disponibilidade das diferentes fontes renováveis no Brasil (SCHAEFFER et al., 2008). Entretanto, existem muitas outras variáveis que influenciam nas incertezas das análises de previsões, como comportamento social e econômico de determinada região. Até mesmo mudanças nestes comportamentos podem ser induzidas em decorrência das variações climáticas, gerando uma corrente de incertezas nas análises de efeitos das mudanças climáticas (SCHAEFFER et al., 2012). Estudos recentes mostram que em determinadas regiões a disponibilidade de água pode ser reduzida (LUCENA et al., 2009). Algumas regiões do Brasil, como a região Nordeste, podem ser mais prejudicadas com a redução do fluxo de água nos rios e níveis dos reservatórios (ANDRADE et al., 2012; LUCENA et al., 2009). Não só as hidrelétricas podem ser afetadas, velocidades de vento previstas para o interior nordestino podem provocar uma redução de até 60% no potencial eólico nacional (SCHAEFFER at al., 2008). Para manter a segurança no fornecimento de energia é necessário que se tenha fontes de energia firme. Se tratando de geração a partir de plantas hidrelétricas, energia firme se traduz por grande capacidade de armazenamento (LUCENA et al., 2009), já que a quantidade de eletricidade que pode ser gerada a partir de usinas hidrelétricas não depende somente da capacidade instalada, mas também da quantidade de água disponível nos reservatórios. Neste trabalho, são apresentadas características quanto à capacidade de geração de energia elétrica no Brasil nos últimos anos. São discutidas também, as opções do governo brasileiro e das agências de energia para a ampliação da capacidade instalada, no que diz respeito à segurança no abastecimento de energia e a competitividade econômica, levando em conta o cenário recente de suprimento de energia, não abrindo mão, no entanto, dos aspectos ambientais

3 2. Queda do armazenamento de energia O sistema energético brasileiro é vulnerável a mudanças climáticas devido à sua base renovável. Por isso, uma atenção maior é necessária quanto às mudanças na disponibilidade de recursos (LUCENA et al., 2009). Não só a escassez no fornecimento de energia elétrica, mas também seu alto custo de geração, podem gerar forte impacto negativo sobre a economia. Assim, é importante que a nação tenha capacidade de armazenamento de energia para garantir o suprimento da demanda e, não menos importante, que essa energia seja gerada a um baixo custo (CASTRO; LEITE; DANTAS, 2011). Segundo dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2012), em 2009 a capacidade hidrelétrica instalada na América Latina representava somente 26% do potencial de recursos hidrelétricos que poderiam ser explorados na região, valor muito abaixo de regiões mais desenvolvidas como América do Norte e Europa, as quais exploravam 39 e 53%, respectivamente, de todo o potencial hidrelétrico estimado em seus territórios. No Brasil as hidrelétricas contribuem com de 71,8% de toda energia elétrica gerada, com 89,8 GW de capacidade instalada até abril de 2015 (ANEEL, 2015a). Existem ainda cerca de 160 GW de potencial hidráulico a ser explorado. Cerca de 63% dessa capacidade se encontra no Norte, sobretudo na Bacia Amazônica (SOITO; FREITAS, 2011), a qual sofre com pressão por motivos socioambientais, limitando, assim, o aproveitamento de sua potencialidade. Para o Brasil continuar a suprir a demanda de energia elétrica por geração hidrelétrica, serão necessários investimentos em armazenamento de energia. Na última ocasião em que os reservatórios apresentaram níveis de armazenamento abaixo da média (ano de 2001), o país sofreu com uma crise energética, devido à incapacidade de geração de energia elétrica. Muitas medidas foram tomadas desde então para evitar nova interrupção no fornecimento de energia. Dentre elas o investimento em usinas termoelétricas e, mais recentemente, em usinas eólicas e usinas hidrelétricas a fio d água ou com pouca capacidade de reservação (TANCREDI; ABBUD, 2013). No que diz respeito às hidrelétricas de armazenamento, como pode ser visto na Figura 1, houve uma queda na capacidade de geração de energia nos últimos anos, devido ao baixo nível de água nos reservatórios pertencentes ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O início da queda no armazenamento de energia se deu em 2012, quando no mês de outubro do mesmo ano o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou a utilização de todas as usinas térmicas disponíveis, para contribuir na geração de energia e evitar maior esvaziamento dos reservatórios (TANCREDI; ABBUD, 2013).

4 TWh ¹ Figura 1: Energia total de armazenada nos reservatórios do SIN. Fonte: Autor, baseado em ONS (2015). 1 Média de energia armazenada nos reservatórios até o mês de junho de O Brasil terminou o mês janeiro de 2015 com a capacidade média de todos seus reservatórios em aproximadamente 44 TWh, cerca de 20% de sua capacidade total. Para efeito de comparação, no ano de 2001, ano do apagão, a capacidade dos reservatórios ao fim de janeiro estava a cerca de 69 TWh (ONS, 2015). Não obstante, a queda recente no nível dos reservatórios ocorreu sob a utilização contínua das usinas térmicas desde outubro de 2012 (ONS, 2015; TANCREDI; ABBUD, 2013), sem as quais o cenário seria ainda pior. O que mostra uma atual dependência dessas fontes fósseis, que correspondiam por 25,9 % da energia elétrica gerada no SIN em março de 2015, para manter maior nível de água armazenada nos reservatórios. Além de tudo, existe uma importação contratada de MW do Paraguai e de 200 MW da Venezuela (ANEEL, 2015a). Os meses posteriores a janeiro de 2015 apresentaram maior volume de chuva, contribuindo para o aumento do nível dos reservatórios, permitindo atingir uma média de energia armazenada de aproximadamente 65 TWh até o mês de junho de No período seco (maio a novembro), a água armazenada é utilizada para gerar energia, diminuindo o nível dos reservatórios. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) representa 67,5% da capacidade de armazenamento de energia do Brasil (ANEEL, 2015a), parcela essa que mostra uma certa concentração de reservatórios de água na região mais central do país, o que torna o subsistema Sudeste/Centro-Oeste de elevada importância para a segurança no abastecimento de energia elétrica do Brasil. Como mostrado na Figura 2, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentou uma queda substancial do nível de seus reservatórios

5 % da capacidade total nos últimos anos, atingindo a média de cerca de 29% de sua capacidade até a metade 2015 (ONS, 2015), contribuindo, assim, para a queda total da energia armazenada no SIN ¹ Figura 2: Energia total de armazenada no subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO). Fonte: Autor, baseado em ONS (2015). 1 Média de energia armazenada nos reservatórios até o mês de junho de Segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), o período de estiagem até maio de 2015 é um dos mais rigorosos dos últimos anos para determinadas áreas do Sudeste. O total de precipitação acumulado no período chuvoso atual é menor do que a média histórica de 1998 a 2014 em todas as bacias da Região Sudeste (CPMR, 2015a; CPMR, 2015b). Durante o trimestre chuvoso de janeiro a março de 2015, no entanto, as precipitações ficaram acima ou próximas da média em algumas regiões. No mês de março, por exemplo, foram observados valores significativos de precipitação sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste, sobretudo nas bacias hidrográficas dos rios Grande e Paranaíba, que são de fundamental importância para o sistema elétrico brasileiro (ANEEL, 2015b). Previsões anteriores já apontavam para uma certa mudança no regime de chuvas, o próprio IPCC apresenta uma projeção global ao longo do século 21, ou seja, de longo prazo. As projeções indicam uma redução de precipitação em regiões de baixa latitude e um aumento à medida que se avança para os polos. Existem ainda os efeitos indiretos das mudanças climáticas sobre a disponibilidade e demanda por água, como exemplo, a influência do aumento do calor no uso da água (IPCC, 2012). Tanto a curto quanto a longo prazo as projeções sobre a disponibilidade de água são difíceis de quantificar. Além das consequências diretas e indiretas das mudanças

6 climáticas, o crescimento econômico e demográfico de determinada região tem ligação direta com a disponibilidade de água. A demanda de água para a indústria e agricultura são outros fatores que contribuem para a variabilidade das previsões (SCHAEFFER et al., 2012). Estudos demonstram que mudanças na temperatura provocam mudanças na pressão atmosférica e nos ventos, levando, assim, a mudanças nas precipitações (SOITO; FREITAS, 2011). Existem estudos específicos sobre a disponibilidade de água para determinadas regiões do Brasil, como o apresentado em (ANDRADE et al., 2012), o qual aponta para o risco de redução no fluxo d água e nível dos reservatórios na Bacia do Rio São Francisco. Outro importante estudo, de Stickler at al. (2013), mostra a influência do desmatamento na redução do volume de precipitação na Bacia Amazônica. 3. Discussão Na Figura 3 se encontra o custo médio de geração de energia elétrica, estimado por Pereira Jr et al., (2013), para as diversas fontes de energia possíveis de serem instaladas no Brasil, de modo a permitir a expansão do setor. Como se pode observar, as grandes centrais hidrelétricas apresentam grande vantagem em relação às pequenas (PCH), com menos de 30 MW de capacidade instalada, e às médias, com capacidade instalada entre 30 e 1000 MW, no que diz respeito ao custo de geração. As hidrelétricas apresentam vantagem em relação às centrais térmicas convencionais e outras fontes alternativas, como a eólica que tem previsão de expansão expressiva, em relação às outras fontes de energia, para os próximos anos (ANEEL, 2015a). Toda essa vantagem econômica, somada ao grande potencial nacional de geração de energia por fonte hídrica, torna o Brasil em posição econômica favorável no cenário internacional. A não utilização adequada desse recurso pode se caracterizar, então, como desperdício. Ainda mais quando se considera a imprevisibilidade ou até mesmo os dados recentes aqui apresentados de esvaziamento dos reservatórios no Brasil, e consequente dependência de fontes térmicas para garantir o suprimento de energia.

7 R$/MWh Figura 3: Custo médio de geração elétrica. Fonte: Autor, baseado em Pereira Jr. et al. (2013). Mesmo que existam investimentos previstos em plantas hidrelétricas para os próximos anos, o governo Brasileiro e as agências do setor de energia não estão planejando aumentar a capacidade de reserva de energia (EPE, 2014). O problema é que plantas com reservatórios requerem maior área inundada se comparadas com as a fio d água, as quais não possuem capacidade de reservação, gerando eletricidade somente durante o período úmido. Como grande parte do potencial hídrico do país se encontra na Amazônia, onde o relevo é geralmente mais plano, as áreas inundadas são ainda maiores. No entanto, segundo os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a área alagada dos reservatórios de todas usinas construídas e a serem construídas na Amazônia é de km², representando apenas 0,16% de todo o bioma amazônico (TANCREDI; ABBUD, 2013), incluindo a parte situada em território estrangeiro. A título de comparação, a área desmatada na região em 2013, somente em território brasileiro, foi de km², segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE, 2015). O aumento da capacidade de reserva de energia permite não só a garantia de abastecimento energético durante um maior período, como medida preventiva contra a variação no regime de chuvas, mas também permite a integração de outras fontes renováveis intermitentes, como a eólica por exemplo (EDMUNDS et al., 2014). Dados aqui apresentados, mostram a vulnerabilidade das reservas de energia do sistema elétrico nacional, por outro lado, a previsões apontam para um aumento da demanda de energia

8 nos próximos anos para o Brasil, como pode ser visto no trabalho de Guerra et al. (2015). A maior parte dos reservatórios de grande porte está concentrada na região mais central do país, como demonstrado por Hunt et al. (2014), havendo necessidade de diversificação de armazenamento para outras regiões, de modo a prevenir contra estiagens a níveis mais localizados. Assim, maiores índices de precipitação numa determinada região permite o acumulo de energia para compensar a estiagem de outras. 4. Conclusão As tendências demonstram que a capacidade do Brasil de gerar energia elétrica a partir de sua estrutura hidrelétrica atualmente instalada diminuiu nos últimos anos. A questão é que o nível dos reservatórios está diminuindo até mesmo com a contínua utilização de fontes térmicas e contratos de importação de energia. Essa capacidade de geração elétrica é de essencial importância para a manter a competitividade econômica, devido ao menor custo de geração comparado com outras fontes. Desde 2012, devido ao início de utilização da capacidade térmica, o custo médio de geração de energia elétrica no país aumentou. A capacidade de armazenamento de energia instalada no país se encontra concentrada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, podendo gerar dificuldade no suprimento de energia com estiagens regionais. O governo brasileiro está cedendo às pressões sociais contrárias à construção de hidrelétricas de armazenamento de grande porte, evitando o alagamento de grandes áreas, atenuando, assim, os impactos ambientais localizados e perdendo a oportunidade de ampliar a capacidade armazenamento de água para outras regiões. Por outro lado, faz uso contínuo de recursos térmicos de impacto ambiental a nível global, devido às emissões de gases de efeito estufa. Devido ao desenvolvimento, é imposto ao setor energético brasileiro a necessidade de expressiva ampliação da capacidade instalada e de armazenamento nos próximos anos. Escolhas das prioridades devem ser revistas, se o Brasil pretende tirar vantagem econômica através de seu potencial de geração de energia e manter o compromisso de sustentabilidade a nível global.

9 Referências ABBASI, T.; PREMALATHA, M.; ABBASI, S. A. The return to renewables: Will it help in global warming control? Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 15, n. 1, p , ANDRADE, E. M. et al. The vulnerability of hydroelectric generation in the Northeast of Brazil: The environmental and business risks for CHESF. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 16, n. 8, p , ANEEL. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro: Abril a. ANEEL. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro: Março b. CASTRO, N. J. DE; LEITE, A. L. D. S.; DANTAS, G. D. A. Análise comparativa entre Belo Monte e empreendimentos alternativos : impactos ambientais e competitividade econômica. GESEL/UFRJ, Texto 35, p. 1 13, CPMR - COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. Acompanhamento da estiagem na Região Sudeste do Brasil (Área de Atuação da Superintendência Regional da CPRM de São Paulo): Relatório 01/2015. São Paulo: [s.n.], 2015a. CPMR - COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. Acompanhamento da estiagem na Região Sudeste do Brasil (Área de Atuação da Superintendência Regional da CPRM de Belo Horizonte): Relatório 02/2015. Belo Horizonte: [s.n.], 2015b. EDMUNDS, R. K. et al. Technical benefits of energy storage and electricity interconnections in future British power systems. Energy, v. 70, p , EPE - Empresa de Pesquisa Energética. Plano Decenal de Expansão de Energia Rio de Janeiro: Empresa de Pesquisa Energética, GUERRA, J. B. S. O. DE A. et al. Future scenarios and trends in energy generation in brazil: supply and demand and mitigation forecasts. Journal of Cleaner Production, v. 103, p , HUNT, J. D.; FREITAS, M. A. V.; PEREIRA JUNIOR, A. O. Enhanced-Pumped-Storage: Combining pumped-storage in a yearly storage cycle with dams in cascade in Brazil. Energy, v. 78, p , IEA - INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. International Energy Outlook Washington: [s.n.], INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Disponível em: < Acesso em: 28 maio IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. Renewable energy sources and climate change mitigation. Cambridge: Cambridge University Press, LUCENA, A. F. P. et al. The vulnerability of renewable energy to climate change in Brazil. Energy Policy, v. 37, n. 3, p , ONS. Operador Nacional do Sistema Elétrico. Disponível em: < Acesso em: 30 jun PEREIRA JR, A. O. et al. Perspectives for the expansion of new renewable energy sources in Brazil. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 23, p , 2013.

10 PEREIRA, M. G. et al. The renewable energy market in Brazil: Current status and potential. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 16, n. 6, p , SCHAEFFER ET AL. Mudanças climáticas e segurança energética no Brasil. Rio de Janeiro: Coppe/UFRJ, SCHAEFFER, R. et al. Energy sector vulnerability to climate change: A review. Energy, v. 38, n. 1, p. 1 12, SOITO, J. L. D. S.; FREITAS, M. A V. Amazon and the expansion of hydropower in Brazil: Vulnerability, impacts and possibilities for adaptation to global climate change. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 15, n. 6, p , STICKLER, C. M. et al. Dependence of hydropower energy generation on forests in the Amazon Basin at local and regional scales. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 110, n. 23, p , TANCREDI, M.; ABBUD, O. A. Por que o Brasil está trocando as hidrelétricas e seus reservatórios por energia mais cara e poluente? Núcleo de Estudos e Pesquisas do Senado, p. 42, 2013.

4 O Sistema Eletro-energético Brasileiro

4 O Sistema Eletro-energético Brasileiro 4 O Sistema Eletro-energético Brasileiro A estrutura de produção e fornecimento de energia elétrica no Brasil é bastante particular. O Brasil é um país com grandes dimensões territoriais e, por isso, com

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

Águas de Minas e Energia a Contribuição de Minas para o Sistema Elétrico Importância dos Reservatórios de Cabeceira.

Águas de Minas e Energia a Contribuição de Minas para o Sistema Elétrico Importância dos Reservatórios de Cabeceira. Águas de Minas e Energia a Contribuição de Minas para o Sistema Elétrico Importância dos Reservatórios de Cabeceira. 1 Sumário Produção de Energia Elétrica no Brasil e o no Mundo Características de Usinas

Leia mais

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica Apresentação CEI Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica A CEI é produtora independente de energia em MG, com 9 usinas em operação, 15 empreendimentos hidrelétricos em desenvolvimento (130MW) e

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS DISPONÍVEIS NO BRASIL PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

RECURSOS HÍDRICOS DISPONÍVEIS NO BRASIL PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA RECURSOS HÍDRICOS DISPONÍVEIS NO BRASIL PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Deodato do Nascimento Aquino Técnico

Leia mais

ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES FONTES DE ENERGIA Hídrica Eólica Biomassa Solar POTENCIAL HÍDRICO Fonte: Eletrobras, 2011. APROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO

Leia mais

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia Disciplina: Fontes Alternativas de Parte 1 Fontes Renováveis de 1 Cronograma 1. Fontes renováveis 2. Fontes limpas 3. Fontes alternativas de energia 4. Exemplos de fontes renováveis 1. hidrelétrica 2.

Leia mais

GrandAmazon. Energia para o futuro Os desafios da sustentabilidade. Wilson Ferreira Jr. e Miguel Saad 16/03/2012

GrandAmazon. Energia para o futuro Os desafios da sustentabilidade. Wilson Ferreira Jr. e Miguel Saad 16/03/2012 GrandAmazon Energia para o futuro Os desafios da sustentabilidade Wilson Ferreira Jr. e Miguel Saad 16/03/2012 A alta complexidade do sistema elétrico brasileiro traz 3 grandes desafios para a política

Leia mais

ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil. EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates

ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil. EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates QUESTÕES PARA REFLEXÃO 1 2 Qual o padrão atual da oferta de eletricidade no Brasil? Qual o padrão

Leia mais

Energia nossa de cada dia

Energia nossa de cada dia Semana Estado de Jornalismo Ambiental Energia nossa de cada dia Alexandre Uhlig São Paulo, 4 de junho de 2014 O conteúdo deste relatório foi produzido pelo Instituto Acende Brasil. Sua reprodução total

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL JUN.2011

INFORMATIVO MENSAL JUN.2011 Preço de Liquidação das Diferenças 4, 35, PLD Médio MAI/211 JUN/211 5 PLD Médio Anual - Seco x Úmido 35, 3, 3, 25, 25, 2, 2, 15, 15, 1, 1, 5, 4 3 2 1, NORTE MÉDIA SEMANA 11 SEMANA 2 2 SEMANA 33 SEMANA

Leia mais

2 Características do Sistema Interligado Nacional

2 Características do Sistema Interligado Nacional 2 Características do Sistema Interligado Nacional O Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) evoluiu bastante ao longo do tempo em termos de complexidade e, consequentemente, necessitando de um melhor planejamento

Leia mais

O Estado de S. Paulo 26/01/2015 Previsões apontam chuva abaixo da média

O Estado de S. Paulo 26/01/2015 Previsões apontam chuva abaixo da média O Estado de S. Paulo 26/01/2015 Previsões apontam chuva abaixo da média O volume de água nos reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste terá de dobrar até abril para livrar o Brasil de um novo racionamento

Leia mais

Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil. V Conferência Anual da RELOP

Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil. V Conferência Anual da RELOP Galvão Energia Evolução das Fontes de Energia Renováveis no Brasil V Conferência Anual da RELOP Lisboa, 01.Jun.2012 Agenda O Acionista Grupo Galvão 03 A Empresa Galvão Energia 04 A evolução das fontes

Leia mais

Reservatórios: queda nos estoques Aumento das restrições ambientais para UHEs reduz volume de armazenamento para menos de um ano

Reservatórios: queda nos estoques Aumento das restrições ambientais para UHEs reduz volume de armazenamento para menos de um ano Page 1 of 5 Reservatórios: queda nos estoques Aumento das restrições ambientais para UHEs reduz volume de armazenamento para menos de um ano Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, Reportagem Especial

Leia mais

www.ccee.org.br Nº 011 Novembro/2014 0800 10 00 08 Nº de usinas

www.ccee.org.br Nº 011 Novembro/2014 0800 10 00 08 Nº de usinas Introdução O Boletim de Operação das Usinas é uma publicação mensal que apresenta os principais resultados consolidados de capacidade, garantia física e geração das usinas, tendo como referência a contabilização

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL FEV.2015

INFORMATIVO MENSAL FEV.2015 JAN MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN INFORMATIVO MENSAL.215 Preço de Liquidação das Diferenças 45, 4, 35, 3, 25, 2, PLD Médio /215 PLD TETO 388,48

Leia mais

Geração Elétrica Total. Cenário de Referência (2007)

Geração Elétrica Total. Cenário de Referência (2007) Geração Elétrica Total Cenário de Referência (2007) Greenpeace Brasil Somos uma organização global e independente que atua para defender o meio ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem

Leia mais

Energia Competitiva para o Nordeste: Energia Limpa e Renovável

Energia Competitiva para o Nordeste: Energia Limpa e Renovável MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Energia Competitiva para o Nordeste: Energia Limpa e Renovável Gilberto Hollauer Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Abril de 2015 1 Sumário Política Energética

Leia mais

O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL HOJE. Evandro Leite Vasconcelos Diretor de Energia e de Desenvolvimento de Negócios

O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL HOJE. Evandro Leite Vasconcelos Diretor de Energia e de Desenvolvimento de Negócios 1 O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL HOJE Evandro Leite Vasconcelos Diretor de Energia e de Desenvolvimento de Negócios ESTRUTURA SETORIAL CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 3 PRINCIPAIS

Leia mais

O Mercado de Energia Eólica E e no Mundo

O Mercado de Energia Eólica E e no Mundo O Mercado de Energia Eólica E no Brasil e no Mundo Audiência Pública P - Senado Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle Brasília/DF 19 de junho de 2008 Energia: importância

Leia mais

Inserção da energia eólica na

Inserção da energia eólica na Inserção da energia eólica na matriz de geração brasileira Prof. Nivalde J. de Castro Roberto Brandão 1 Sumário 1. Matriz de geração brasileira: perfil e tendências. 2. O papel das energias renováveis

Leia mais

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015 O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil Mario Lima Maio 2015 1 A Matriz Energética no Brasil A base da matriz energética brasileira foi formada por recursos

Leia mais

Aula 4 Matriz Elétrica Brasileira

Aula 4 Matriz Elétrica Brasileira AULA Fundação 4 MATRIZ Universidade ELÉTRICA Federal de Mato Grosso do Sul 1 Matriz Energética Aula 4 Matriz Elétrica Brasileira Prof. Márcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FAENG /

Leia mais

DESAFIOS DO SETOR ENERGÉTICO NO RIO GRANDE DO SUL

DESAFIOS DO SETOR ENERGÉTICO NO RIO GRANDE DO SUL DESAFIOS DO SETOR ENERGÉTICO NO RIO GRANDE DO SUL Humberto César Busnello A SITUAÇÃO ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO SUL TEM QUE SER VISTA NO CONTEXTO DO MODELO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO, ESPECIALMENTE

Leia mais

ERSE. Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira

ERSE. Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira ERSE Mesa Redonda Energia Eólica Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira Prof. Nivalde J. de Castro Roberto Brandão 1 Sumário 1. Matriz de geração brasileira: perfil e tendências. 2. O

Leia mais

Agenda Elétrica Sustentável 2020

Agenda Elétrica Sustentável 2020 Congresso Eficiência Energética Casa Alemã A Casa Ecoeficiente São Paulo, 14 de Abril de 2010 Agenda Elétrica Sustentável 2020 Estudo de Cenários para um Setor Elétrico Brasileiro Eficiente, Seguro e Competitivo

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 GPL VII 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL

Leia mais

APROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO NACIONAL : Alternativas Após o Seu Esgotamento

APROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO NACIONAL : Alternativas Após o Seu Esgotamento Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético - Ministério de Minas e Energia APROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO NACIONAL : Alternativas Após o Seu Esgotamento Sumário

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA EÓLICA NA OFERTA DE ENERGIA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA EÓLICA NA OFERTA DE ENERGIA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA EÓLICA NA OFERTA DE ENERGIA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL São Paulo, 03 de junho de 2008 Sistema Elétrico Brasileiro e o Sistema ELETROBRÁS Linhas de Transmissão SIN Capacidade

Leia mais

O Mercado de Energia Eólica E e no Mundo. Brasil: vento, energia e investimento. São Paulo/SP 23 de novembro de 2007

O Mercado de Energia Eólica E e no Mundo. Brasil: vento, energia e investimento. São Paulo/SP 23 de novembro de 2007 O Mercado de Energia Eólica E no Brasil e no Mundo Brasil: vento, energia e investimento São Paulo/SP 23 de novembro de 2007 Energia: importância e impactos A energia é um dos principais insumos da indústria

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

Economia de Baixo de Carbono, onde estamos? para onde vamos?

Economia de Baixo de Carbono, onde estamos? para onde vamos? Seminário sobre Sustentabilidade no Setor Elétrico Brasileiro Economia de Baixo de Carbono, onde estamos? para onde vamos? 21 de novembro de 2014 Aneel Brasília O conteúdo deste relatório foi produzido

Leia mais

Perspectivas do Suprimento de Energia Elétrica

Perspectivas do Suprimento de Energia Elétrica Perspectivas do Suprimento de Energia Elétrica Manoel Arlindo Zaroni Torres Diretor-Presidente UHE Itá - Novembro de 2007 1 Aviso Importante Este material pode incluir declarações que representem expectativas

Leia mais

Em 2050 a população mundial provavelmente

Em 2050 a população mundial provavelmente Declaração mundial Armazenamento de Água para o Desenvolvimento Sustentável Em 2050 a população mundial provavelmente ultrapassará nove bilhões de habitantes O aumento da população mundial, tanto rural

Leia mais

Planejamento Integrado no Setor elétrico

Planejamento Integrado no Setor elétrico 2ª REUNIÃO ORDINÁRIA DEINFRA ENERGIA FIESP Planejamento Integrado no Setor elétrico Prof. Nivalde J. de Castro Coordenador do GESEL 12 de março de 2012 Sumário I. Planejamento no setor elétrico. II. Fontes

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010 ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010 Índice Conceito de Energia Renovável Energias Renováveis no Brasil Aspectos Gerais de Projetos Eólicos, a Biomassa e PCHs Outorga de Autorização de Projetos Incentivos

Leia mais

XVII ENERJ. A Importância da Termoeletricidade na Matriz Elétrica Brasileira para os próximos 5 e 10 anos. Cenário de uso reduzido de reservatórios

XVII ENERJ. A Importância da Termoeletricidade na Matriz Elétrica Brasileira para os próximos 5 e 10 anos. Cenário de uso reduzido de reservatórios XVII ENERJ A Importância da Termoeletricidade na Matriz Elétrica Brasileira para os próximos 5 e 10 anos. Cenário de uso reduzido de reservatórios 27 de novembro de 2015 1 Considerações Iniciais Cenário

Leia mais

Combinação de Hidrelétricas Reversíveis Sazonais com Hidroelétricas em Cascata

Combinação de Hidrelétricas Reversíveis Sazonais com Hidroelétricas em Cascata Combinação de Hidrelétricas Reversíveis Sazonais com Hidroelétricas em Cascata Autor: Dr. Julian David Hunt Supervisores: Prof. Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas Prof. Amaro Olímpio Pereira Junior

Leia mais

A AMAZÔNIA E O NUCLEAR

A AMAZÔNIA E O NUCLEAR A AMAZÔNIA E O NUCLEAR Witold Lepecki * 1. AMAZÔNIA: CASA DE FORÇA DO BRASIL Segundo o Plano Nacional de Energia até 2030, elaborado pela Empresa de Planejamento Energético (EPE) do MME No cenário de referência,

Leia mais

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa MME Secretaria de Planejamento Energético Brasília Março de 2010 Roteiro 1. Cenário da Expansão 2. Características 3. Políticas Energéticas 4. Leilões

Leia mais

Energia Alternativa: uma opção viável para equilíbrio da oferta e demanda Ricardo Pigatto Presidente - APMPE

Energia Alternativa: uma opção viável para equilíbrio da oferta e demanda Ricardo Pigatto Presidente - APMPE Energia Alternativa: uma opção viável para equilíbrio da oferta e demanda Ricardo Pigatto Presidente - APMPE Resumo Cenário Atual FAE Potencial Benefícios Desafios Conclusões Quadro Resumo - FAE Capacidade

Leia mais

Caminhos da Engenharia Brasileira Instituto de Engenharia As vantagens do Brasil Da geografia ao modelo de concessões

Caminhos da Engenharia Brasileira Instituto de Engenharia As vantagens do Brasil Da geografia ao modelo de concessões Caminhos da Engenharia Brasileira Instituto de Engenharia As vantagens do Brasil Da geografia ao modelo de concessões 14 de agosto de 2012 (Paulo Pedrosa- Presidente Executivo) Quem somos Fundada em agosto

Leia mais

O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros

O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros Carlos Alexandre Cernach Silveira 2 Gabrielle Rodrigues de Macedo 2 Ludimila Lima da Silva 1 Mauro Silvio Rodrigues 2

Leia mais

PROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR

PROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR PROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR III ENIN 28 de Novembro de 2013 Wilson Jorge Montalvão Assistente do Presidente SUMÁRIO CENTRAL NUCLEAR ALMIRANTE ÁLVARO ALBERTO (Hoje)

Leia mais

Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento: a importância das Hidroelétricas

Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento: a importância das Hidroelétricas As Hidroelétricas da Amazônia e o Meio Ambiente Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento: a importância das Hidroelétricas Prof. Guilherme Dantas São Paulo, 9 de dezembro de 2013. Realização: Sumário Energia,

Leia mais

potencial, competitividade e políticas Nivalde J. de Castro (GESEL/IE/UFRJ) André Luis S. Leite (GESEL/IE/UFRJ) Guilherme A. Dantas (GESEL/IE/UFRJ)

potencial, competitividade e políticas Nivalde J. de Castro (GESEL/IE/UFRJ) André Luis S. Leite (GESEL/IE/UFRJ) Guilherme A. Dantas (GESEL/IE/UFRJ) Energia eólica no Brasil: potencial, competitividade e políticas Nivalde J. de Castro (GESEL/IE/UFRJ) André Luis S. Leite (GESEL/IE/UFRJ) Guilherme A. Dantas (GESEL/IE/UFRJ) Introdução As mudanças climáticas

Leia mais

4º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico - ENASE 2007

4º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico - ENASE 2007 4º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico - ENASE 2007 O Papel da Hidreletricidade no Equilíbrio da Oferta com a Demanda, no Horizonte do Plano Decenal Flávio Antônio Neiva Presidente da ABRAGE

Leia mais

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Competência de área 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis

Leia mais

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, Maria Caroliny Camargo FLORENTINO, Jhennyfer Lopes Cerqueira BASTOS, Giselle Vanessa TREVISAN.

Leia mais

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para 2015. Manoel Arlindo Zaroni Torres

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para 2015. Manoel Arlindo Zaroni Torres Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para 2015 Manoel Arlindo Zaroni Torres São Paulo, 1 de outubro de 2014 Aviso importante Este material pode incluir declarações

Leia mais

NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP

NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP O abastecimento da RMSP foi concebido para atuação integrada entre seus sistemas produtores, buscando sempre a sinergia

Leia mais

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 2 1. QUEM SOMOS 3 A APREN A APREN - Associação

Leia mais

Mesa Redonda - Perspectivas de Suprimento e Preços da Energia Elétrica para a Indústria

Mesa Redonda - Perspectivas de Suprimento e Preços da Energia Elétrica para a Indústria Mesa Redonda - Perspectivas de Suprimento e Preços da Energia Elétrica para a Indústria Sílvio Roberto Areco Gomes ABRAGE São Paulo 05 de junho de 2008 ROTEIRO A ABRAGE Situação Atual do Armazenamento

Leia mais

Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável. Tecnologia => disponível com eficiência crescente

Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável. Tecnologia => disponível com eficiência crescente Cana de Açúcar => oferta crescente matéria prima energética Bagaço + Palha => disponibilidade existente e assegurada Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável Tecnologia =>

Leia mais

O BNB como agente financiador de energias limpas

O BNB como agente financiador de energias limpas Seminário de Propostas de Políticas Públicas para Energias Renováveis no Brasil O BNB como agente financiador de energias limpas Roberto Smith, Presidente do Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB) Fortaleza-CE

Leia mais

Responsabilidade Social, Preservação Ambiental e Compromisso com a Vida: -Sustentabilidade - Energia Renovável e Limpa!

Responsabilidade Social, Preservação Ambiental e Compromisso com a Vida: -Sustentabilidade - Energia Renovável e Limpa! Responsabilidade Social, Preservação Ambiental e Compromisso com a Vida: -Sustentabilidade - Energia Renovável e Limpa! Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental Sonora-MS Outubro/2012 ONDE ESTAMOS?

Leia mais

Atraso afeta as obras de geração e distribuição no País

Atraso afeta as obras de geração e distribuição no País Atraso afeta as obras de geração e distribuição no País SETEMBRO 23, 2014 by ABEGAS REDACAO in NOTÍCIAS Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou grandes atrasos nas obras de geração e transmissão

Leia mais

WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL

WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL GESEL / SINERGIA / EDF A OPÇÃO NUCLEAR PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento

Leia mais

ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS DE GERAÇÃO (SPG) CHESF 1 TEMAS ABORDADOS PERFIL DA CHESF MATRIZ ENERGÉTICA FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS & NUCLEAR ASPECTOS ECONÔMICOS

Leia mais

Termoeletricidade com combustíveis fósseis

Termoeletricidade com combustíveis fósseis Comissão de Serviços de Infraestrutura Audiência pública: Investimento e gestão: desatando o nó logístico do País 1º ciclo: Energia e desenvolvimento do Brasil Painel 01: Eletricidade convencional Termoeletricidade

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO FÓRUM DAS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS PRÓ- DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE GÁS NATURAL CONSULTA PÚBLICA ANEEL Nº 005/2014

CONTRIBUIÇÃO DO FÓRUM DAS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS PRÓ- DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE GÁS NATURAL CONSULTA PÚBLICA ANEEL Nº 005/2014 CONTRIBUIÇÃO DO FÓRUM DAS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS PRÓ- DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE GÁS NATURAL CONSULTA PÚBLICA ANEEL Nº 005/2014 Descrição: Obter subsídios para identificar a necessidade de criação

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

O Globo 09/01/2011 Desmatobrás Construção de 61 hidrelétricas provocará desmatamento de 5,3 mil km2, equivalente à área do Grande Rio Liana Melo e

O Globo 09/01/2011 Desmatobrás Construção de 61 hidrelétricas provocará desmatamento de 5,3 mil km2, equivalente à área do Grande Rio Liana Melo e O Globo 09/01/2011 Desmatobrás Construção de 61 hidrelétricas provocará desmatamento de 5,3 mil km2, equivalente à área do Grande Rio Liana Melo e Henrique Gomes Batista Ogoverno planeja desmatar 5,3 mil

Leia mais

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda.

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2012 2ª FASE NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO:

Leia mais

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 Altera dispositivos da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, para promover a geração e o consumo

Leia mais

Bandeiras Tarifárias DEZEMBRO 2014

Bandeiras Tarifárias DEZEMBRO 2014 DEZEMBRO 2014 Sumário Bandeiras Tarifárias... 2 O sistema hidrotérmico brasileiro... 2 A tarifa de energia no Brasil... 3 Por que bandeiras tarifárias?... 6 PERGUNTAS E RESPOSTAS... 7 1. Como funcionarão

Leia mais

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Nivalde J. de Castro 1 Guilherme de A. Dantas 2 A indústria sucroalcooleira brasileira passa por um intenso processo de fusões

Leia mais

ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014

ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014 ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014 Hidrelétricas planejadas e desmatamento na Amazônia Elis Araújo Pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - Imazon

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

Vulnerabilidade Regional às Mudanças do Clima

Vulnerabilidade Regional às Mudanças do Clima Vulnerabilidade Regional às Mudanças do Clima 8ª Semana de Integração Tecnológica - EMBRAPA 26/05/2015 Plano de Energia e Mudanças Climáticas Energia Cooperação internacional Processo Participativo Agricultura,

Leia mais

Valor Setorial Energia (Valor Econômico) 15/04/2015 Garantia para o sistema

Valor Setorial Energia (Valor Econômico) 15/04/2015 Garantia para o sistema Valor Setorial Energia (Valor Econômico) 15/04/2015 Garantia para o sistema Duas importantes medidas foram anunciadas no fim de março pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tornar mais

Leia mais

Seminário: Energia e Meio Ambiente A origem hídrica da crise de energia

Seminário: Energia e Meio Ambiente A origem hídrica da crise de energia Seminário: Energia e Meio Ambiente A origem hídrica da crise de energia José Henrique R. Cortez Câmara de Cultura José Henrique Cortez 1 Energia e Meio Ambiente Crise Energética? José Henrique Cortez 2

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Como Financiar os Investimentos em Infraestrutura no Brasil? FÓRUM ESTADÃO BRASIL COMPETITIVO - OS NÓS DA INFRAESTRUTURA São Paulo, 13 de setembro de 2012 Luciano Coutinho Presidente No longo prazo, economia

Leia mais

Parte A - Questões Múltipla Escolha

Parte A - Questões Múltipla Escolha Matriz Energética Professor: Marcio Luiz Magri Kimpara Parte A - Questões Múltipla Escolha LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1) Uso de fontes renováveis de energia no mundo. Fonte: Rio de Janeiro: IBGE, 21 O uso de

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN 2 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN 2.1 VOCAÇÃO À HIDROELETRICIDADE O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil Sistema Interligado Nacional (SIN) pode ser classificado

Leia mais

A inserção das fontes de energia renováveis no processo de desenvolvimento da matriz energética do país: A participação da Energia Eólica

A inserção das fontes de energia renováveis no processo de desenvolvimento da matriz energética do país: A participação da Energia Eólica A inserção das fontes de energia renováveis no processo de desenvolvimento da matriz energética do país: A participação da Energia Eólica Elbia Melo 1 No ano de 2012, o Brasil figurou no cenário internacional

Leia mais

Com entrada em funcionamento de três novas usinas hidrelétricas nos próximos anos, a Light vai ampliar em 230 MW sua produção de energia

Com entrada em funcionamento de três novas usinas hidrelétricas nos próximos anos, a Light vai ampliar em 230 MW sua produção de energia Relatório Sustainability de Sustentabilidade Report 2010 2010 Geração Com entrada em funcionamento de três novas usinas hidrelétricas nos próximos anos, a Light vai ampliar em 230 MW sua produção de energia

Leia mais

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável. II Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável. II Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III da Resolução n o 1 da CIMGC Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução O Projeto da Usina Eólica Casa Nova consiste na implantação e operação de uma

Leia mais

Diversificação da Matriz Elétrica Nacional. João Mello A&C Energia

Diversificação da Matriz Elétrica Nacional. João Mello A&C Energia Diversificação da Matriz Elétrica Nacional João Mello A&C Energia Agenda 1. O Momento Atual 2. O Efeito Tarifário 3. As Perspectivas com Novas Fontes 4. Considerações Finais Agenda 1. O Momento Atual 2.

Leia mais

III SEMINÁRIO MERCADOS DE ELETRICIDADE E GÁS NATURAL

III SEMINÁRIO MERCADOS DE ELETRICIDADE E GÁS NATURAL III SEMINÁRIO MERCADOS DE ELETRICIDADE E GÁS NATURAL Tema central Investimento, risco e regulação Seção B. A Indústria Investimento em energias renováveis no Brasil. A oportunidade da energia eólica Amilcar

Leia mais

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC RESENHA Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC Por Ana Maria Heuminski de Avila Universidade Estadual de Campinas Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura - CEPAGRI CIDADE

Leia mais

ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO (ECEME) 4º Congresso de Ciências Militares

ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO (ECEME) 4º Congresso de Ciências Militares ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO (ECEME) 4º Congresso de Ciências Militares Ciências Militares no Século XXI Situação Atual e Desafios Futuros Geopolítica dos Recursos Naturais Fontes Alternativas

Leia mais

DISCUTINDO O FUTURO DA SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA NO BRASIL

DISCUTINDO O FUTURO DA SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA NO BRASIL DISCUTINDO O FUTURO DA SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA NO BRASIL SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2014 Ciência e tecnologia para o desenvolvimento social Prof. Me. Willian J. Ferreira Prof. Dr. Getulio

Leia mais

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Governador Antonio Anastasia preside solenidade na qual foi assinado contrato para a implantação

Leia mais

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA JULIETA BARBOSA MONTEIRO, Dra julieta@lepten.ufsc.br 2011-1 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ANEEL Potencial Instalado (MW) PROCESSOS DE CONVERSÃO DA BIOMASSA PNE 2030

Leia mais

3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente. Bento Gonçalves RS, Brasil, 25 a 27 de Abril de 2012

3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente. Bento Gonçalves RS, Brasil, 25 a 27 de Abril de 2012 Segurança energética, energia renovável e geração termelétrica: o caso do suprimento às capitais sede da Copa de 2014 Marina Seelig 1, Lauren Anne Botelho 2, Paulo Smith Schneider 3 1 Grupo de Estudos

Leia mais

Rede Clima Sub rede Energias Renováveis 2009 a 2013

Rede Clima Sub rede Energias Renováveis 2009 a 2013 Rede Clima Sub rede Energias Renováveis 2009 a 2013 COORDENADORES LUIZ PINGUELLI ROSA (lpr@adc.coppe.ufrj.br) MARCOS AURÉLIO VASCONCELOS DE FREITAS (mfreitas@ivig.coppe.ufrj.br) NSTITUIÇÃO COORDENADORA

Leia mais

USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA ADP8088 - SEMINÁRIOS EM ENGENHARIA AGRÍCOLA II USO DO GÁS NATURAL DE

Leia mais

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol Vice Presidente de Gestão e Assuntos Institucionais Resumo Planejamento das atividades de Infraestrutura de Saneamento

Leia mais

ETENE. Energias Renováveis

ETENE. Energias Renováveis Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE Fonte: http://www.noticiasagronegocios.com.br/portal/outros/1390-america-latina-reforca-lideranca-mundial-em-energias-renovaveis- 1. Conceito

Leia mais

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Essa publicação apresenta as projeções de custos de produção

Leia mais

BRASIL: A ESCASSEZ HÍDRICA E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS

BRASIL: A ESCASSEZ HÍDRICA E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS BRASIL: A ESCASSEZ HÍDRICA E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 Panorama Hídrico O Brasil é muito rico em recursos hídricos......mas

Leia mais

GERAÇÃO ELÉCTRICA SEGURA E COMPETITIVA Gás Natural e Carvão Limpo

GERAÇÃO ELÉCTRICA SEGURA E COMPETITIVA Gás Natural e Carvão Limpo GERAÇÃO ELÉCTRICA SEGURA E COMPETITIVA Gás Natural e Carvão Limpo 21.Abril.2009 Victor Baptista O Futuro Energético em Portugal Museu da Electricidade - Lisboa «Current global trends in energy supply and

Leia mais

Eficiência Energética em tempos de COP-21. Nov 2015

Eficiência Energética em tempos de COP-21. Nov 2015 Eficiência Energética em tempos de COP-21 Nov 2015 1 Schneider Electric, o especialista global em gerenciamento de energia e automação 25 bilhões receita em 2014 ~5% das receitas aplicadas em P&D ~170,000

Leia mais

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III da Resolução n o 1 da CIMGC Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução A atividade de projeto do Projeto de MDL das Usinas Eólicas Seabra, Novo Horizonte

Leia mais

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Sales Estiveram reunidos nas duas últimas semanas em Paris,

Leia mais

Mercados Energéticos: Los Desafíos del Nuevo Milenio. Extensión NEA

Mercados Energéticos: Los Desafíos del Nuevo Milenio. Extensión NEA Mercados Energéticos: Los Desafíos del Nuevo Milenio. Extensión NEA Seminario 18 o Congreso Mundial de la Energía Extensión NEA Posadas 22 y 23 de agosto de 2002 Integração Energética Antonio Otélo Cardoso

Leia mais

Dinâmica Empresarial e Mecanismo de Formação de Preço Seminário Internacional de Integração Energética Brasil Colômbia

Dinâmica Empresarial e Mecanismo de Formação de Preço Seminário Internacional de Integração Energética Brasil Colômbia Dinâmica Empresarial e Mecanismo de Formação de Preço Seminário Internacional de Integração Energética Brasil Colômbia Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do Conselho de Administração da CCEE 15 de

Leia mais

Eficiência e Inovação no sector da energia. Jorge Cruz Morais

Eficiência e Inovação no sector da energia. Jorge Cruz Morais Eficiência e Inovação no sector da energia Jorge Cruz Morais Paradigma do século XX Energia abundante Energia barata factores da alteração Preço dos combustíveis fósseis Aumento da Procura Emissões de

Leia mais