Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n , da Comarca de Jundiaí, em que é apelante GABRIEL SILVA RODRIGUES sendo

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1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 228 ACÓRDÃO llllilllllluw Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n , da Comarca de Jundiaí, em que é apelante GABRIEL SILVA RODRIGUES sendo apelados SOBAM CENTRO MEDICO HOSPITALAR LTDA e CENTRO MEDICO HODPITALAR PITANGUEIRAS LTDA. ACORDAM, em 3" Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Desembargadores BERETTA DA SILVEIRA (Presidente) e EGIDIO GIACOIA. São Paulo, 23 de março de DONEGA MORANDINI RELATOR

2 3 a Câmara de Direito Privado *s Apelação Cível n ( ) H IS Comarca: Jundiaí Apelante: Gabriel Silva Rodrigues Apelados: Sobam - Centro Médico Hospitalar Ltda e outro Voto n Ação de indenização por danos materiais e morais. Menoridade do autor. Necessidade de intervenção do Ministério Público no feito. Autor, no entanto, que não reclamou a presença do MP na ação, descabendo, à luz do disposto no artigo 243 do CPC, agitar qualquer nulidade a respeito. Ausência, ademais, de prejuízo decorrente da falta de intervenção do MP. Erro no atendimento do autor no hospital recorrido. Falta de comprovação. Sindicância instaurada pelo CRM arquivada. Improcedência da ação preservada (artigo 333, inciso I, do CPC). APELO IMPROVIDO. 1.- Ação de indenização por danos materiais e morais julgada improcedente pela r. sentença de fls. 268/269, de relatório adotado. 271/272, rejeitados às fls Embargos de declaração às^ fls. 3* Câmara de Direito Privado - Apelação Cível n

3 (fls. 281/290). Insiste na procedência da demanda Contra-razões às fls. 292/294. É O RELATÓRIO. 2.- O autor Gabriel é menor (fls. 19). Necessária a intervenção do Ministério Público no feito (artigo 82, inciso I, do CPC), o que não se verificou na espécie dos autos, pese o expresso requerimento formulado na petição inicial (fls. 16, item w i"). Todavia, no curso da ação, não se reclamou a intervenção do Ministério Público, especialmente pelo recorrente que, à luz do disposto no artigo 243 do CPC, não poderia agitar alegação de nulidade. Nenhum, prejuízo, ademais, deriva da inobservância do disposto no citado artigo 82, inciso I, do CPC, o que também obsta o reconhecimento de nulidade processual. interposto pelo autor. Insubsistente, no mais, o apelo J Com efeito. / Nada se compjrovou sjsbgg a ^ocorrência de erro no procedimejtfeo^de atendimento ato ^iftpelante. A sindicância nhprtrrppln CnmfPnifT^P^innnlr tio Medicina, 3* Câmara de Direito Privado - ApelcCÇaoCível n /

4 Delegacia Regional de Jundiaí, foi arquivada (fls. 229), destacando, em relação ao reclamo formulado pela genitora do autor, que "quanto a associação medicamentosa (dipirona + benzetacil), não há contraindicação da associação e, sim, quanto à medicação isolada (anafilaxia, por exemplo). É que é feito com freqüência, evitando a ampliação de suas injeções no mesmo paciente" (fls. 229). No que toca as dores e dificuldade de movimentação do membro inferior após a aplicação da referida associação medicamentosa, o CRM descartou a presença de qualquer de qualquer liame entre os referidos fatos, vez que o diagnóstico de sinovite transitória de quadril (patologia freqüente em pediatria, fls. 229) "não tem relação alguma com a administração da medicação citada" (fls. 228). Não se desconhece, outrossim, o fornecimento do documento de fls. 22 ("Resumo de Alta Hospitalar") de maneira equivocada aos genitores do recorrente, vez que relacionado a outro paciente. Esse equívoco, no entanto, foi logo detectado, V não acarretando qualquer espécie de dano ao aperlante, notadamente de cunho moral. / Tampouco se comprovou ^que o apelante foi atendido com descaso fi^ae maneira grosseira pelos funcionários do hospitás---recorrido/ Tfadsf se^ comprovou a respeito, pr^ticípcllmente na avídianryf^ de f l*s " Câmara de ^ireito-j^e^acer^^^elilição Cível n ^4\ ^3

5 Olvidou-se o recorrente de cumprir o disposto no artigo 333, inciso I, do CPC. Bem decretada, dessa forma, a improcedência da ação. O simples manejo de recurso previsto em lei, sem o desabrido intuito protelatório, não abre campo para a aplicação da pena pretendida pelos recorridos às fls apelo. Isto posto, NEGA-SE/ provimento ao 3* Câmara de Direito Privado - Apelação Cível n