16º Plano de Evangelização

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2 Copyright c Arquidiocese de Paso Fundo-RS Centro Arquidiocesano de Pastoral 2013 Dom Antonio Carlos Altieri Arcebispo de Passo Fundo Pe. Ladir Casagrande Coordenador de Pastoral Equipe de Coordenação de Pastoral Dom Antonio Carlos Altieri Dom Liro Vendelino Meurer Pe. Ladir Casagrande Ir. Nilva Brugnera Iracema Posser Pe. Mateus Danieli Ir. Salete Inês Rambo Davi Rodrigues da Silva Mirte Pagnussat Capa e Projeto Gráfico MDA Comunicação Integrada Ltda. Centro Arquidiocesano de Pastoral Rua Coronel Chicuta, 436A - Centro Fone: Fax: Passo Fundo - RS - Brasil pastoral@pastoral.com.br 16_plano.indd 2 08/03/ :57:23

3 Apresentação Caríssimos Srs. Padres, Diáconos, Religiosos e Religiosas, Ministros e Ministras, Seminaristas, Catequistas, Animadores e Animadoras de Comunidades, Grupos e Movimentos: - desejo fraterna e cordialmente, toda a Alegria e a Paz do Senhor! Apresento-lhes este plano como fruto da caminhada da nossa jovem Arquidiocese, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, da CF 2013, da JMJ, da Assembléia e da Comissão Arquidiocesana de Pastoral; também e sobretudo do esforço de cada um em ser e dar o melhor de si, como verdadeiro discípulo missionário de Jesus Cristo! A realidade de Fé vivida nas nossas Comunidades em 2012 efetivaram, na maioria dos casos, a alegria e realização da experiência missionária. Graças a Deus vai crescendo em nós a inquietação que nos impele a irmos ao encontro dos mais distantes, dos excluídos, dos sofredores, e também dos distraídos, iludidos, auto suficientes e dos jovens instrumentalizados... Numa sociedade empenhada em sufocar a mensagem de Cristo, num mundo que está fazendo de tudo para que os jovens não escutem o apelo insistente de Cristo para Irem e Verem, penso que a nossa Missão seja privilegiada por estarmos junto ao povo que sofre e junto aos jovens, encorajando-os a cantar a música do coração, a testemunhar a transcendência, a exercitar a paternidade espiritual, a estimulá-los numa direção que corresponda à sua dignidade e às suas aspirações mais autênticas... É a dança do Espírito! Esta é a música de Deus! Essa opção exige de nós a autoridade dos Profetas, sua disponibilidade, desapego e destemor que os tornavam dignos anunciadores da Mensagem de Deus! Agradeçamos incansavelmente sermos escolhidos como mensageiros de Deus e jamais nos esqueçamos que só Ele é a Mensagem! 3 16_plano.indd 3 08/03/ :57:23

4 Sugiro a todos, a partir de mim, buscarmos as condições para sermos dignos anunciadores da Palavra e do Reino rezando juntos com Atenágoras, o Patriarca de Constantinopla, É preciso empreender uma guerra mais dura, que é a guerra contra si mesmo. É preciso conseguir desarmar-se. Mantive esta guerra durante anos a fio e foi terrível. Mas, agora, estou desarmado. Já não tenho medo de nada, porque o amor expulsa o medo. Estou desarmado da vontade de ter razão, de justificar-me, desqualificando os outros. Já deixei de viver preocupado, ciosamente vergado sobre minhas riquezas. Aceito e compartilho. Não me apego de modo particular às minhas idéias nem aos meus projetos. Quando se apresentam outros melhores, ou mesmo sem ser melhores, pelo menos bons, aceito-os sem pena. Renunciei ao comparativo. O que é bom, real, verdadeiro, para mim é sempre o melhor. Por isso não tenho medo. Quando não se tem nada, não mais se tem medo. Quando alguém se desarma, se esvazia, quando se abre para o Deus Homem, que faz novas todas as coisas, Deus mesmo apaga o mal praticado no passado e o devolve para um tempo novo, em que tudo é possível. Nossa Senhora Aparecida, nossa padroeira, nos auxilie nessa tão árdua quanto nobre Missão! Em Cristo e no desejo de servir sempre mais e melhor, Na Festa da Conversão de São Paulo de 2013 Dom Antonio Carlos Altieri, sdb 4 16º Plano de Evangelização 16_plano.indd 4 08/03/ :57:23

5 Introdução Conhecer Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher (D Ap. 18). Com esta inspiração, a Arquidiocese de Passo Fundo tem a alegria de apresentar o 16º Plano de Evangelização. É fruto da prática das assembléias, dos planos anteriores e do nosso jeito de ser Igreja. Mas ao mesmo tempo quer somar a realidade cultural, religiosa, econômica e social dos tempos atuais conforme sinaliza o Documento de Aparecida: Vivemos uma mudança de época, e seu nível mais profundo é o cultural (D Ap. 44). Esse Plano foi construído a partir da Palavra de Deus, da avaliação do 15º Plano feita na Assembléia de Pastoral em novembro de 2011, dos desafios da realidade atual, da inspiração do Documento de Aparecida e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil ( ). A assume como meta orientadora do seu 16º Plano, Evangelizar a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo em vista do reino. O presente plano tem a duração de três anos, com destaque especial para as Santas Missões Populares, a Evangelização da Juventude e o Cuidado com a Vida, sendo que todas as ações realizadas merecem e terão especial atenção. É preciso reforçar a unidade na caminhada e garantir o processo de formação das lideranças e o investimento na pastoral como prioridade. Um dos aspectos práticos mais imediatos que o 16º Plano nos aponta é que toda paróquia precisa elaborar seu Plano de Pastoral, considerando sua realidade sócio-cultural, seus desafios pastorais e suas urgências próprias, tendo como pano de fundo este plano. Para a elaboração de seu Plano Paroquial de Pastoral, é importante promover assembléias, que envolvam o maior número possível de agentes. 5 16_plano.indd 5 08/03/ :57:23

6 Objetivo geral da Igreja no Brasil Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida rumo ao Reino definitivo. Prioridades do Regional Sul 3 da CNBB - Evangelização da juventude - Cuidado com a vida - Formação inicial permanente à vida cristã - Conversão pastoral e reorganização eclesial para a missão Objetivo da Evangelizar, a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo em vista do Reino Prioridades da - Pastoral urbana - Formação de lideranças - Trabalho de evangelização em equipe - Economia a serviço da evangelização - Evangelização da juventude 6 16º Plano de Evangelização 16_plano.indd 6 08/03/ :57:23

7 Ver Um olhar sobre a realidade As modalidades de planejamento pastoral são muitas, pois não existe um modelo universal. Os modelos vão constantemente sendo re-elaborados para que possam ser, em cada época, o melhor instrumental para tornar concreta a nossa fé. O tempo para a evangelização é hoje, no entanto, cada tempo e cada lugar possui características próprias, que marcam o modo como a evangelização ocorre, razão pela qual se faz necessário a elaboração de planos de pastoral de tempos em tempos, que acompanhem o ritmo da vida. Na construção de um plano pastoral, são necessários dois olhares. O primeiro se volta para Cristo Senhor. O segundo olhar se dirige para a realidade, nela buscando o que está de acordo ou não com o Reino de Deus. Os dois olhares se encontram unidos de modo inseparável. O discípulo missionário é alguém que, fixando os olhos em seu Senhor, com Ele, contempla a realidade (cf. 2Cor 5,14). Sabemos que não é fácil descrever o tempo atual, realidade da qual somos parte, nela envolvidos racional e emocionalmente. Em espírito eclesial, acolhemos o que a própria Igreja nos indica como marcas de nosso tempo. A, conforme o senso 2010, tem uma população de pessoas, nos 47 municípios de abrangência, organizados em 54 paróquias e nove áreas pastorais. Em espírito de fraternidade, comunhão e participação, cada área agrupa paróquias vizinhas, que se ajudam na organização pastoral e na evangelização. As paróquias urbanas contam com uma população de habitantes, somando 82,41% e as paróquias rurais, com habitantes totalizando 17,59%. Mais da metade da população se encontra nos três maiores municípios da Arquidiocese, Carazinho, Marau e Passo Fundo. Comparada ao censo de 2000, a população da Arquidiocese cresceu 8,49%, ou seja, habitantes. A população é de origem alemã, italiana, polonesa, cabocla, indígena, entre outras etnias. O fenômeno da globalização e da urbanização muito contribuiu para a miscigenação de raças, povos, culturas e religiões, especialmente nas cidades de maior população. Toda a ação evangelizadora da Igreja acontece em uma realidade. O ver ajuda a sentir a realidade em que estamos inseridos e na qual anunciamos o Evangelho. Entretanto, podemos fazer uma leitura da realidade a partir de 7 16_plano.indd 7 08/03/ :57:24

8 princípios negativos. Não raro escutamos pessoas dizerem que bom mesmo era antigamente, que agora está tudo errado, ou que certo era o tempo em que os valores morais e os bons costumes regiam a vida, agora esta tudo virado. Este tipo de mentalidade dá uma impressão ruim da realidade, o que dificulta a ação evangelizadora e as perspectivas pastorais. Temos sim uma realidade complexa. Muitos pressupostos da evangelização não podem mais ser considerados. Por exemplo, a criança que nascia em uma família tradicional católica, crescia e se desenvolvia neste ambiente, já aprendia as orações básicas e os valores do cristão no berço. Hoje, crianças que se apresentam para a catequese não sabem o sinal da cruz. Esta situação pode ser um escândalo para alguns. Mas os estudiosos dizem que a realidade é mais que complexa, é uma realidade que vive uma mudança de época e uma época de mudança. As DGAE dizem que, Estamos, na verdade, diante de transformações que atingem também todos os setores da vida humana, de modo que já não vivemos uma época de mudança, mas uma mudança de época. O que antes era certeza, até bem pouco tempo, servindo como referência para viver, tem se mostrado insuficiente para responder as situações novas, deixando as pessoas estressadas ou desnorteadas (DGAE 19). Neste contexto de mudanças, as DGAE dizem que duas atitudes podem marcar as relações e a própria evangelização. A primeira atitude é o relativismo: próprio de quem, não devidamente enraizado, oscila entre as inúmeras possibilidades oferecidas (DGAE 20). A outra é o fundamentalismo: que, se fechando em determinados aspectos, não consideram a pluralidade e o caráter histórico da realidade como um todo (DGAE 20). Isso configura uma série de características próprias e específicas em cada região, também no campo religioso. Por isto, cada paróquia possui situações com traços bem típicos e há a necessidade de serem atendidas em suas realidades. Um olhar de gratidão Na caminhada que percorremos em nossa Arquidiocese, muitas experiências frutuosas foram e são vivenciadas. O Espírito continua a nos iluminar, acompanhar e conduzir. Somos uma Igreja em estado permanente de missão com um grande despertar missionário e este acompanha todas as idades. A Igreja é indispensavelmente missionária. Existe para anunciar, por gestos e palavras a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. Fechar-se à dimensão missionária implica fechar-se ao Espírito Santo sempre presente, atuante, impulsionador e 8 16º Plano de Evangelização 16_plano.indd 8 08/03/ :57:24

9 defensor. Em toda a sua história, a Igreja nunca deixou de ser missionária. Em cada tempo e lugar, esta missão assume perspectivas distintas, nunca, porém, deixa de acontecer. Se hoje partilhamos a experiência cristã, é porque alguém nos transmitiu a beleza da fé, apresentou-nos Jesus Cristo, acolheu-nos na comunidade eclesial e nos fascinou pelo serviço ao Reino de Deus (DGAE, 30). Os espírito das missões nos fazem ir ao encontro do outro, respeitando a sua liberdade religiosa, mas também focando a realidade vivencial de sua fé, suas dificuldades, anseios e buscas. Na medida em que as mudanças de época atingem os critérios de compreensão, os valores e as referências, os quais já não se transmitem mais com a mesma fluidez de outros tempos, torna-se indispensável anunciar Jesus Cristo, apresentado, com clareza e força testemunhal, quem é Ele e qual sua proposta para toda a humanidade. Não se trata de estabelecer uma espécie de concorrência religiosa, ingressando na competição por maior número de fiéis. Tampouco se trata de busca de privilégios para a Igreja, que, em todos os tempos, é chamada a ser serva humilde e despojada. Trata-se de reconhecer que o distanciamento em relação a Jesus Cristo e ao Reino de Deus traz graves consequências para toda a humanidade. Estes resultados não são percebidos apenas pela redução numérica dos católicos, mas principalmente nas inúmeras formas de desrespeito e mesmo de destruição da vida. Todas as formas de violência e exclusão revelam o distanciamento de Jesus e do Reino. As ameaças à vida são frutos de uma cultura de morte, que questionam os discípulos missionários a anunciarem, principalmente através do testemunho, a beleza do Reino de Deus, que é vida, paz, concórdia, reconciliação. Os discípulos missionários sabem que não lhes cabe a exclusividade na construção da nova época que está por surgir. Esta consciência, no entanto, não lhes exime da responsabilidade por testemunhar e anunciar Jesus Cristo e o Reino de Deus, fazendo-o oportuna e inoportunamente. (DGAE, 32). Desafios No atual contexto percebemos as dificuldades presentes nas famílias, que já não conseguem mais transmitir às novas gerações os valores da fé e da vivência comunitária. São muitos os cristãos que não participam na Eucaristia dominical nem recebem com regularidade os sacramentos, nem se inserem ativamente na comunidade eclesial. Sem esquecer a importância da família na iniciação cristã, esse fenômeno nos desafia profundamente a imaginar e organizar novas formas de nos 9 16_plano.indd 9 08/03/ :57:24

10 aproximar deles para ajudá-los a valorizar o sentido da vida sacramental, da participação comunitária e do compromisso cidadão. Temos alta porcentagem de católicos sem a consciência de sua missão de ser sal e fermento no mundo, com identidade cristã fraca e vulnerável (D Ap 286). Isso constitui grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos educando na fé e como estamos alimentando a experiência cristã, desafio este que devemos encarar com decisão, coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as a segui-lo, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora. Impõe-se a tarefa irrenunciável de oferecer modalidade de iniciação cristã, que além de marcar o quê, também dê elementos para o quem, o como e onde se realiza. Dessa forma, assumiremos o desafio de uma nova evangelização, à qual temos sido reiteradamente convocados (D Ap 286 e 87). Precisamos ir ao encontro do outro, abordando a realidade urbana e rural, e integrando as diversas realidades. Como Arquidiocese sofremos um processo de esvaziamento da realidade rural e vemos crescer a realidade urbana, que traz consigo grandes desafios no atendimento aos fiéis e no processo de evangelização. O Documento de Aparecida propõe e recomenda uma nova pastoral urbana que: a) Responda aos grandes desafios da crescente urbanização. b) Seja capaz de atender às variadas e complexas categorias sociais, econômicas, políticas e culturais: pobres, classe média e elites. c) Desenvolva uma espiritualidade da gratidão, da misericórdia, da solidariedade fraterna, atitudes próprias de quem ama desinteressadamente e sem pedir recompensa. d) Abra-se a novas experiências, estilos e linguagens que possam encarnar o Evangelho na cidade. e) Transforme as paróquias cada vez mais em comunidades de comunidades. f) Aposte mais intensamente na experiência de comunidades ambientais, integradas em nível supra-paroquial e diocesano. g) Integre os elementos próprios da vida cristã: a Palavra, a Liturgia, a comunhão fraterna e o serviço, especialmente aos que sofrem pobreza econômica e novas formas de pobreza. h) Difunda a Palavra de Deus, anuncie-a com alegria e ousadia e realize a formação dos leigos de tal modo que possam responder às grandes pergun º Plano de Evangelização 16_plano.indd 10 08/03/ :57:24

11 tas e aspirações de hoje e inserir-se nos diversos ambientes, estruturas e centros de decisão da vida urbana. i) Fomente a pastoral da acolhida aos que chegam à cidade e aos que já vivem nela, passando de um passivo esperar a um ativo buscar e chegar aos que estão longe com novas estratégias, tais como visitas às casas, o uso dos novos meios de comunicação social e a constante proximidade ao que constitui para cada pessoa o seu dia-a-dia. j) Ofereça atenção especial ao mundo do sofrimento urbano, isto é, que cuide dos caídos ao longo do caminho e aos que se encontram nos hospitais, encarcerados, excluídos, dependentes das drogas, habitantes das novas periferias, nas novas urbanizações e das famílias que, desintegradas, convivem de fato. k) Procure a presença da Igreja, por meio de novas paróquias e capelas, comunidades cristãs e centros de pastoral, nas novas concentrações humanas que crescem aceleradamente nas periferias urbanas das grandes cidades devido às migrações internas e situações de exclusão. Aprendamos a valorizar a juventude, a sua realidade, a sua inserção efetiva na Igreja, mesmo que ainda tenhamos que aprender a valorizar a sua maneira de celebrar a vida, sua criatividade e sua expressão. A Campanha da Fraternidade de 2013 e a Jornada Mundial da Juventude poderão nos ajudar de forma mais concreta a encontrar meios para melhor evangelizar a Juventude. A busca juvenil por modelos e referências é uma porta que se abre para o processo de evangelização. Aqui está a grande oportunidade de apresentar Jesus Cristo. Esperanças As maiores riquezas de nossos povos são a fé no Deus de amor e a tradição católica na vida e na cultura. Com o amplo trabalho realizado a partir dos sacramentos da iniciação cristã, foi possível constatar a vivência de uma fé mais madura de muitos batizados e um maior amor ao Senhor presente na Eucaristia. Houve também um crescimento expressivo do espírito de caridade, que em todas as partes anima gestos, obras e caminhos de solidariedade para com os mais necessitados e desamparados. Está presente também na consciência da dignidade da pessoa, na sabedoria diante da vida, na paixão pela justiça, na esperança e na alegria de viver que move o coração de nosso povo _plano.indd 11 08/03/ :57:24

12 Podemos perceber que na piedade popular se expressa o amor a Cristo sofredor, o Deus da compaixão, do perdão e da reconciliação, o Deus próximo dos pobres e dos que sofrem, bem como a profunda devoção à Santíssima Virgem de Aparecida com uma participação cada vez mais expressiva na Romaria em Passo Fundo, no segundo domingo de outubro. As raízes católicas permanecem na arte, linguagem, tradições e estilo de vida do povo, ao mesmo tempo dramático e festivo e no enfrentamento da realidade. Por isso, o Santo Padre nos responsabilizou ainda mais, como Igreja, da grande tarefa de proteger e alimentar a fé do povo de Deus (D Ap 7 e SD 15). Contudo, o seguimento de Jesus Cristo não se equipara ao seguimento de outros líderes religiosos ou mestres. Estes podem indicar o caminho e apontar a porta, mas não são o caminho e nem a porta. (Evangelização da Juventude, 53). Sentimos a necessidade de uma pastoral universitária, especialmente em Passo Fundo, dando possibilidade aos universitários de conhecerem melhor a Pessoa de Jesus, sua proposta e seu Reino. Há necessidade de desenvolver uma pedagogia de formação integral que conquiste e envolva os jovens num itinerário que os leve ao amadurecimento na fé, tendo em conta as diferentes realidades e ambientes juvenis, indo ao encontro dos jovens onde eles estão (Evangelização da Juventude, 142). Faz-se necessário inovar a forma de evangelização priorizando a Palavra, a homilia e a missão. Para tanto, precisamos continuar apostando na formação de lideranças e do povo, apostando na formação bíblica. Os catequistas, em especial, são os grandes destinatários desta formação, pois são muito desafiados a chegar a todas as realidades numa perspectiva permanente, atingindo todas as idades, especialmente as famílias. A família precisa ser olhada com carinho, pois é chamada a ser a grande transmissora da fé e dos valores. A exemplo das primeiras comunidades cristãs, que eram reconhecidas pelo amor, somos chamados a oferecer uma vida de irmãos, uma Igreja que é comunidade, onde a acolhida, a ternura, a proximidade e a fraternidade são os sinais que fazem reconhecer os irmãos entre si. Uma Igreja afetiva que se preocupa com os seus pobres, com os seus idosos, com as suas crianças, com os seus jovens e com as suas lideranças. Uma Igreja que fala a mesma linguagem, que traz em si as marcas da fé, as marcas de Jesus Cristo, que abraça a Cruz, como meio necessário para chegar à Vida Nova da Ressurreição. Uma Igreja menos preocupada com as estruturas e mais voltada para a vida º Plano de Evangelização 16_plano.indd 12 08/03/ :57:24

13 Julgar Diante deste contexto, e a partir das reflexões do Documento de Aparecida, podemos concluir que a ação evangelizadora precisa, necessariamente partir de Jesus Cristo e do encontro que o discípulo missionário realiza com Ele. São duas experiências fundantes para o anúncio do Evangelho. Partir de Jesus porque Ele é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). Ele não é uma ideia, um sentimento ou algo do gênero. Jesus é o Messias, o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). Assim como Pedro, nós também fazemos esta profissão de fé em Jesus e anunciamos seu projeto. Por isso, nós, como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. Anunciamos a nossos povos que Deus nos ama, que sua existência não é ameaça para o homem, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas. Os cristãos somos portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras (D Ap 30). Partir de Jesus Cristo O anúncio só será profícuo se o discípulo missionário realizou um encontro profundo com o Senhor. Esta é uma exigência para o testemunho do cristão no século XXI, pois hoje, mais do que nunca, precisamos anunciar Jesus Cristo com convicção e isso só será possível se, e somente se, fizermos uma experiência intima com o Mestre. Desta intimidade com o Senhor nasce a alegria do cristão e todo o anúncio será realizado com amor, superando aquela postura tradicional de que anunciar o Evangelho é uma tarefa. O Papa Bento XVI disse no discurso de abertura da Conferencia de Aparecida que: não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências (D Ap 14). Feita a experiência do encontro com Jesus, o discípulo missionário responderá com duas posturas: a gratuidade e a alteridade. Diante de um mundo marcado por relações estritamente relativas ou fundamentalistas, de interesses, vinganças ou violência, o cristão que tem um encontro com Jesus vai agir na mais pura gratuidade. Esta atitude nos leva a amar, em Jesus Cris _plano.indd 13 08/03/ :57:24

14 to, o irmão e a irmã, respondendo, através de atitudes fraternas e solidárias, a grande questão proposta por Jesus: quem é o meu próximo? (DGAE 9). Este próximo é o outro, o alter, que mesmo distante e diferente é meu irmão e minha irmã. É a este outro que o cristão dá seu testemunho. Mais do que com palavras, suas atitudes de gratuidade e alteridade servirão para anunciar Jesus e seu projeto. Por isso, conhecer Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e escolher (D Ap 18). Portanto, toda a ação evangelizadora da Igreja na América Latina e Caribe tem como ponto de partida Jesus Cristo. É olhando para Jesus e seguindo a sua pedagogia que nós vamos agir no mundo, não a partir de conceitos, ideias ou tendências pastorais. Partir de Jesus é ter os mesmos sentimentos que ele tinha (Fl 5,8). Todo o amor e ternura do Mestre são os dois trilhos da ação evangelizadora no hoje da história. Ter os sentimentos do Senhor é abrirse para os demais, de modo especial os pobres e mais necessitados de nossa atenção (Mt 5,1-12). Pautar a prática pastoral a partir de Cristo é saber acolher aqueles que o mundo está condenando e conseguir estabelecer um vínculo de afeto, de deixar-se tocar pelo irmão: alguém tocou em mim (Mc 5,28). Conversão pastoral Este partir de Jesus Cristo é o caminho para a transformação da própria pastoral. Aquilo que o Documento de Aparecida tanto insiste, a conversão pastoral, só será viável quando o foco da evangelização não for mais a estrutura criada para evangelizar, mas os verdadeiros destinatários da evangelização que são as pessoas. A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma mera pastoral de conservação para uma pastoral decididamente missionária. Assim, será possível que o único programa do Evangelho continue introduzindo-se na história de cada comunidade eclesial com novo ardor missionário, fazendo com que a Igreja se manifeste como mãe que vai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária (D Ap 370). Deste modo, ao pensar a ação evangelizadora neste tempo forte das Missões Populares que acontecem em toda a arquidiocese, é urgente pensar além das visitas às casas e ir ao encontro dos afastados ou indiferentes. É necessário assumir a dinâmica de Aparecida fazendo a missão acontecer em toda a estrutura pesada da paróquia, no atendimento e encaminhamento 14 16º Plano de Evangelização 16_plano.indd 14 08/03/ :57:24

15 daquilo que o povo muitas vezes precisa e nós não damos conta. Por exemplo, no caso de doença ou morte, a paróquia decididamente missionária vai fazer o possível para ajudar, celebrar ou encaminhar a necessidade da família. Já a paróquia pesada terá uma serie de burocracias iniciais como dizimo, território, etc. Portanto, ir ao encontro é fundamental, mas precisamos estar preparados para receber bem aqueles que vão fazer o caminho de volta à comunidade, a fim de que encontrem uma Igreja, de fato, Missionária e transformada. Neste caminho de conversão pastoral, a Palavra de Deus surge como uma aliada sempre atual. Nela, o discípulo missionário encontra-se com o Senhor que se revela, como outrora aos discípulos no caminho para Emaús (Lc 25, 13-35). É no contato com a Palavra que o agente de pastoral abrasa o seu coração para continuar anunciando o Reino de Deus. Pois, diante das dificuldades no caminho da ação evangelizadora, muitas vezes os discípulos missionários sentem-se cansados e incapazes de cumprir sua missão. Por isso, a Igreja convida a fazermos a mesma experiência de Pedro e dos outros discípulos, dizendo: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna (Jo 6,68). Vinculados à iniciação à vida cristã, o atual momento da ação evangelizadora convida o discípulo missionário a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar privilegiado do encontro com Jesus Cristo (DGAE 45). Igreja como casa da Palavra A Igreja enquanto lugar da animação bíblica da vida e da pastoral é chamada a ser Casa da Palavra, isto é, lugar para se ter e viver a intimidade da Palavra. A Palavra de Deus, para ser fonte de espiritualidade e missão, precisa ser compreendida. Desde o Concílio Vaticano II, muitas atividades pastorais foram realizadas para tornar a Palavra conhecida, compreendida, amada e vivida. Quantas escolas bíblicas aconteceram desde o Concílio, círculos bíblicos, formação para agentes de pastoral e teologia popular. Esta formação teve o seu inicio com a abertura conciliar e precisa continuar. O estudo dos Evangelhos é uma ponte para a transformação da vida e, consequentemente, para o testemunho cristão: por conseguinte a Boa Nova proclamada pelo testemunho de vida deverá, mais cedo ou mais tarde, ser anunciada pela palavra da vida. Não há verdadeira evangelização, se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o Reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem proclamados (EN, in, VD 98) _plano.indd 15 08/03/ :57:24

16 Uma ação evangelizadora renovada caminha em conformidade e unidade ao Magistério da Igreja. Os documentos do Concílio Vaticano II e todos os documentos das Conferencias Latino Americanas e Caribenhas, de modo todo especial, o documento da Conferência de Aparecida, bem como as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil aparecem como caminho de unidade na evangelização. Não podem ser fonte de uniformidade, mas colaboram com um caminho comum para o anúncio do Reino de Deus, e isto é unidade. Os planos de pastoral diocesanos, paroquiais e comunitários devem ser inspirados nesta caminhada e nos apelos que a Igreja continental faz. Assim, é de fundamental importância que os documentos da Igreja sejam conhecidos, lidos, estudados para cumprirem o seu papel de instruir a Igreja nos caminhos do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a face de Deus (OE II). A finalidade de todo o Plano de Evangelização é edificar o Reino de Deus. Este foi inaugurado por Jesus, o qual nos deixou o mandamento: Buscai o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6,33). O Reinado de Deus é, segundo Jon Sobrino, a justiça aos pobres sempre aberto a um mais. Fazer acontecer a justiça aos pobres é condição inerente a fé e a experiência realizada com o Senhor. O próprio Cristo veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10). Logo, todo o trabalho pastoral que nasce do encontro com Ele nos leva a continuar a Sua missão que é, em última palavra, vida para todos º Plano de Evangelização 16_plano.indd 16 08/03/ :57:24

17 Agir O agir é uma resposta prática às necessidades constatadas no ver e avaliadas no julgar. Dentro do nosso Planejamento Pastoral, o agir é uma ação dinâmica concreta depois da reflexão do ver e o iluminar pela fé, a fim de realizar uma ação transformadora verdadeiramente cristã, não paternalista, não ingênua e nem autoritária, mas de um amor comprometido, solidário é estruturado. A consciência crítica como cristãos, a concretude cristã da fé liberta o oprimido, o pobre, o excluído do anti-reino e perpassa toda nossa ação evangelizadora, pois nosso olhar, nosso ser e agir cristão precisam ser reflexo do seguimento de Jesus. Neste sentido, o nº 362 do Documento de Aparecida nos desafia de maneira decisiva a uma evangelização que transforme a nossa missão eclesial. Afirma: A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo. Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança. Por isso é imperioso assegurar calorosos esforços da oração comunitária que alimentem o fogo de um ardor incontido e tornem possível um atraente testemunho da unidade para que o mundo creia (Jo 17,21) I. Santas Missões Populares A missão é o acolhimento do olhar enamorado do Pai sobre seus filhos e filhas. Ela é um mistério de amor, em que nossos esquemas e teologias ficam a uma distância infinita dessa realidade. A missão é uma mística que precisamos recuperar. Ela nasce em Deus, é dom de Deus. A origem, o método e o fim da missão é o próprio mistério trinitário. A nossa colaboração missionária consiste apenas em deixarmo-nos envolver por esse dom. A única iniciativa do missionário/a é este movimento para dentro do coração do Deus 17 16_plano.indd 17 08/03/ :57:24

18 Uno e Trino. Antes de ser uma atividade, a missão é contemplação e disposição para mergulhar no projeto e na bondade de Deus. A iniciativa de Deus antecipa, acompanha e leva a bom termo a missão. O missionário/a antes de se entregarem aos seres humanos que querem evangelizar, entregar-se-ão a Deus, a quem querem amar. A missão é terra de Deus, é preciso passar por Ele, para entrar na terra de missão. Nesta perspectiva, podemos dizer que as Santas Missões Populares são: a) Uma sacudida especial. Com o passar do tempo, nossa vida pessoal e comunitária pode se tornar bastante rotineira, repetitiva, acomodada, sem asas, sem convicções profundas, amarrada e cansada. O apóstolo Paulo escrevia à comunidade cristã de Roma: Já é hora de vocês acordarem... (Rm13,11). Acreditamos que a Pré-Missão já nos acordou, o que precisamos é levantar e colocar em prática todo o ensinamento de Jesus, fazendo deste ano de missão um seguimento a Ele. b) Um tempo especial de evangelização intensiva e extensiva, onde as iniciativas e os prazos têm tempo marcado. Em primeiro lugar está o testemunho e o anúncio do Evangelho de Jesus. c) Um grande retiro espiritual popular, relacionado com a existência humana, isto é, tem a ver com o sentido da vida. Um grande retiro que marca o tempo futuro, não desconhecendo o que antes era positivo. d) Um tempo especial para cultivar entre nós relações pessoais, sinceras, verdadeiras e solidárias, fazendo da comunidade uma verdadeira família dos filhos e filhas de Deus. e) Um tempo especial de ecumenismo na nossa Igreja, com outros grupos e outras Igrejas. Assim, cresce a comunhão na diversidade, sendo valorizado o que há de bom nas pessoas e nas instituições. f) Uma visita e um abraço especial de Deus misericordioso para com o seu povo querido, que somos todos nós, seu filhos e filhas, principalmente os que estão afastados, excluídos, desconsiderados. A experiência da Pré-Missão realizada na Arquidiocese, em 2012, nos mostra que crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, estão sendo envolvidos no grupo dos discípulos missionários das comunidades, numa prática bonita das visitas, pois o Espírito forja missionários decididos e valentes (D Ap 150). Este trabalho precisa continuar em 2013, com mais força, vigor e ardor º Plano de Evangelização 16_plano.indd 18 08/03/ :57:24

19 Assim, a missão, antes de ser um dever, é um dom. À semelhança de Jesus, é sair de si, é ir ao encontro dos outros, sem esperar nada em troca (DGAE 9). É gratuidade, pois a vida só se ganha na entrega, na doação, superando toda atitude mercantilista. Consequentemente, a missão não tem destinatários, mas interlocutores. Só é autêntica em uma relação de alteridade, na acolhida das diferenças, no respeito mútuo, no encontro, no diálogo, na partilha, no intercâmbio de vida e na solidariedade (DGAE 8). O seguimento de Jesus e a missão só se dão no seio de uma comunidade de fé, na Igreja, o novo Povo de Deus. Ali, o discípulo missionário é continuamente conclamado a reunir-se na fraternidade, a acolher a Palavra, a celebrar os sacramentos e sair em missão. No mistério do Deus-comunhão, o discípulo missionário é sempre um irmão entre irmãos. Não há verdadeiro cristão sem Igreja, pois é a Igreja que é missionária e quem envia os missionários/as. (DGAE 13). 1. Proposta de formação - revisitar o Concílio Vaticano II As atuais DGAE apontam para o compromisso evangelizador da Igreja no Brasil e, em continuidade com as orientações de toda a Igreja, assumem o mais profundo espírito do Concílio Vaticano II e acolhem, de modo especial, as Conclusões da Conferência de Aparecida (139). Os textos do Concílio Vaticano II são claros. Toda a Igreja recebe seu sentido da missão que lhe é confiada, ou seja, de promover o Reino de Deus na história. Esta missão não consiste só em levar aos homens e mulheres a mensagem de Cristo e sua graça, senão também em penetrar do espírito evangélico as realidades temporais e aperfeiçoá-las (Apostolicam Actuositatem AA5). Ela deve, assim, influenciar os diversos âmbitos da sociedade em vista do ideal cristão de fraternidade, justiça, caridade (AA7). Consequentemente todos na Igreja estão incumbidos de tal missão, laicato e clero, não havendo membros ativos e passivos, pois a tônica está na complementaridade (LG 32; AA 25). Existe na Igreja diversidade de ministérios, mas unidade na missão (AA 2). Essa missão enquanto diz respeito a todos os seus membros (AA 2) compete ao laicato não por delegação ou mandato da hierarquia, mas do próprio Senhor, por força de seu batismo e confirmação (AA 3; LG 33). Daqui se deriva o direito e o dever do apostolado próprio do laicato (AA 3). Esta afirmação significa que a missão profética dos leigos/as não está reduzida a repetir a hierarquia, mas que desempenham um papel que lhes é próprio. Esta capacidade fundamenta o texto conciliar no testemunho de vida, 19 16_plano.indd 19 08/03/ :57:24

20 no sentido da fé (Sensus Fidei) e na graça da palavra (LG 35). Os dons do Espírito devem ser postos a serviço de todos, daí o direito e o dever de exercê-los (AA 3). O indicativo precede e funda o imperativo. De fato, a Igreja jamais poderia ser sal da terra sem a ação missionária do laicato (LG 33), sobretudo numa sociedade tão complexa como a atual (AA 1). O liturgista frei José Ariovaldo da Silva diz que, A Sacrosanctum Concilium é insistente no tocante à formação litúrgica. De fato, por causa de uma formação litúrgica ainda deficiente e sem cunho mistagógico, aliada a certo poder deformador da mídia, corremos o risco de continuarmos no espírito cultual da cristandade medieval e pós-tridentina, com alguma tintura moderna apenas, mas longe do Espírito do Senhor, longe do centro da nossa fé (do mistério pascal de Jesus Cristo que nos empenha a um compromisso comunitário na vivência da fé). Para as Santas Missões Populares produzirem frutos é fundamental a continuidade da preparação dos discípulos missionários, como já aconteceu no período da Pré-Missão, dando atenção especial à espiritualidade, de forma mais profunda, a espiritualidade litúrgica, tendo em vista o jubileu de ouro (50 anos) do Concílio Vaticano II e da Constituição para a Sagrada Liturgia, a Sacrosanctum Concilium. A espiritualidade é muito mais que um conjunto de ritos, gestos e devoções religiosas, ela implica ter os mesmos sentimentos que havia em Jesus (Fl 2,5). 2. Realizar mais uma visita missionária O anúncio da Boa Nova acontece quando vivenciamos uma verdadeira espiritualidade, ou seja, para os discípulos missionários transmitirem a Palavra às famílias precisam estar preparados para a missão. É importante aprofundar a Palavra de Deus, rezar e celebrar pessoalmente e em comunidade. Todas as famílias serão visitadas mais uma vez em 2013, no ano das missões. As três visitas da Pré- Missão prepararam o terreno para vivenciarmos a missão na semana missionária, celebrando profundamente este Mistério Redentor que nos une em comunhão, pois se não celebramos enfraquecemos, tendemos a esmorecer. A maior atenção seja dada aos doentes, aos necessitados, aos excluídos de alguma forma, aos católicos que, por um motivo ou outro, se encontram afastados ou dos quais a comunidade se afastou. As visitas que Jesus fazia não eram todas iguais, mas marcadas pela situação concreta das pessoas. Na visita, o missionário, a missionária, assim como Jesus, precisa ter a sensibilidade de perceber o que se passa, de perceber a situação da família e o meio em que ela vive º Plano de Evangelização 16_plano.indd 20 08/03/ :57:24

21 3. Ano da Fé Com o objetivo de revisitar o Concílio Vaticano II e o que propõe a Constituição Sacrosanctum Concilium, ao completar 50 anos, nada mais oportuno que voltar às raízes, recuperando a liturgia como a fonte primeira da espiritualidade. A Sacrosanctum Concilium (SC), no nº 2, diz: A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, «se opera o fruto da nossa Redenção», contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos. O grande objetivo da Reforma Litúrgica proposta pelo Concilio Vaticano II é a participação ativa, interior, consciente, frutuosa e plena, um direito e dever de todo o batizado. Isto somente acontece se pudermos, em cada celebração e na vida, vivenciar profundamente o Mistério de Cristo com toda a inteireza do ser, ou seja, com sentido teológico-litúrgico, isto é, pensar (a racionalidade), o entendimento; atitude interior, sentir (afetividade), o coração; gesto corporal, fazer (corporeidade), a ação. Assim, para esta profunda vivência do Mistério é preciso conhecer, aprofundar, entender o que diz a Sacrosanctum Concilium. Não há qualquer esperança de que tal aconteça se antes os pastores de almas se não se imbuírem plenamente do espírito e da virtude da liturgia e não se fizerem mestres nela, o que é absolutamente necessário que se providencie, em primeiro lugar, a formação litúrgica do clero. Procurem os pastores de almas fomentar com persistência e zelo a educação litúrgica e a participação ativa dos fiéis, tanto interna como externa, segundo a sua idade, condição, gênero de vida e grau de cultura religiosa, na convicção de que estão cumprindo um dos mais importantes múnus do dispensador fiel dos mistérios de Deus. Neste ponto guiem o rebanho não só com palavras, mas, também, com o exemplo (SC 14 e 19). Cada paróquia procure aproveitar da melhor forma possível os subsídios para a formação de suas lideranças ou realizando encontros nos grupos, tendo sempre presente a vida do povo de Deus, isto é, para que a partir deste aprofundamento se possa celebrar a Páscoa de Cristo na páscoa do povo e a páscoa do povo na Páscoa de Cristo. Consideran _plano.indd 21 08/03/ :57:24

22 do o Ano da Fé proclamado pelo papa Bento XVI, de outubro de 2012 a novembro de 2013, vamos aprofundar alguns dos 16 documentos do Concílio Vaticano II. Temas para os encontros nos grupos 1. A vocação missionária da Igreja - (Ad Gentes) 2. Como celebramos o Mistério Pascal de Jesus Cristo - (Sacrosanctum Concilium) 3. A missão dos leigos (Apostolicam Actuositatem) 4. A Igreja no mundo atual (Constituição Pastoral Gaudium et Spes) 4. Realização das Semanas Missionárias Toda a Arquidiocese é convocada a estar em missão, realizando neste ano de 2013, as Semanas Missionárias, de acordo com a programação de cada paróquia, de cada comunidade, uma vez que, a comunidade é missionária se for uma comunidade revitalizada. Assim, conforme nos propõe o nº 365 do Documento de Aparecida, nenhuma comunidade deve isentar-se de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favorecem a transmissão da fé. Isso implica numa conversão pastoral de todas as nossas comunidades eclesiais, para que verdadeiramente se tornem comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor (D Ap 368). A conversão pastoral exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (D Ap 370). No ano de 2013 está prevista a realização, em todas as paróquias e/ou comunidades da Arquidiocese, de uma Semana Missionária. A Semana Missionária é um momento forte de evangelização, um tempo especial, que faz descobrir o tempo normal da missão de cada dia, que aprofunda a fé, a vivência e o amor entre os irmãos e irmãs, na busca de um engajamento, comprometido com a construção do Reino. As Missões Populares despertam para o sonho e a utopia da Missão de Deus no meio de nós. O objetivo da Semana Missionária é ser um instrumento de inspiração espiritual, revigoramento pastoral e, através do eixo permanente e prioritário que é a missão, atingir a transformação social. A Semana Missionária pode seguir uma programação definida, assim como a criatividade de cada paróquia pode ser aplicada, conforme sua realidade º Plano de Evangelização 16_plano.indd 22 08/03/ :57:24

23 5. Jornada Mundial da Juventude A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu mais de 190 países. A XXVIII Jornada Mundial da Juventude acontece de 23 a 28 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro e tem como lema, Ide e fazei discípulos entre todas as nações (Mt 28, 19). As JMJs têm sua origem em grandes encontros com os jovens celebrados pelo Papa João Paulo II em Roma. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção aconteceu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi lá que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada. A cruz ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens, porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. Hoje eu confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas Semana Missionária O Brasil é um país extremamente missionário, onde os jovens cada vez mais se destacam pelo seu discipulado. Neste sentido a proposta é de que uma semana antes da JMJ, jovens de todo o país e também os do exterior possam vivenciar uma semana preparatória baseada no tripé 23 16_plano.indd 23 08/03/ :57:24

24 espiritualidade: solidariedade missionária e cultura. Trata-se da Semana Missionária, que será realizada de 17 a 20 de julho de O caráter missionário desses últimos dias antes da Jornada tem sua origem, numa característica própria do povo da América Latina: a missionariedade. Além disso, a iniciativa teve motivações no Documento de Aparecida, no Documento 85, que se refere à evangelização da juventude e na realidade que se vive no Brasil e na. Vamos aproveitar a oportunidade e envolver, não só os jovens, mas todas as nossas forças eclesiais dentro de uma Semana Missionária, pois no espírito das Santas Missões Populares, já estamos motivados para este processo. Todas as Paróquias, mesmo as que não receberem peregrinos, são convidadas a unirem-se em prece pela Jornada Mundial da Juventude, promovendo momentos de oração nos quais os fiéis possam participar massivamente. Jovens peregrinos e de nossas comunidades são convidados a visitar realidades de serviço caritativo e de voluntariado. Aos peregrinos ofereceremos nossa hospitalidade e nossa sabedoria, apresentando nossas manifestações culturais e nossa caminhada como Igreja. Que em todas as paróquias se oportunize o estudo do Youcat, o catecismo jovem da Igreja Católica Campanha da Fraternidade Em 2013, a Campanha da Fraternidade tem como tema, Fraternidade e Juventude, com o lema, Eis-me aqui, envia-me. O objetivo geral desta campanha é, Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz. Os objetivos específicos lembram a necessidade de propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida. Quer também possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos, bem como sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum. Que sejam aproveitados todos os espaços para trabalhar a proposta da Campanha da Fraternidade reforçando e/ou organizando o trabalho com a juventude em todas as nossas paróquias º Plano de Evangelização 16_plano.indd 24 08/03/ :57:24

25 Esquema para 2013 Quando Onde O que Quem 16 de Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Casa de Retiros Paróquias Paróquias Paróquias Comunidades e Grupos Paróquias Paróquias Arquidiocese Paróquias e comunidades Grupos Lançamento do 16º Plano de Evangelização 1º Encontro A missão da Igreja Semanas Missionárias 2º Encontro Como celebramos o Mistério Pascal de JC Visita missionária 3º Encontro A missão dos leigos 4º encontro A Igreja no mundo atual Participação dos/as missionários/as na Romaria Preparação do Natal Avaliação, Confraternização e celebração do Natal Áreas, paróquias e representações Grupos, pastorais, movimentos... Grupos, pastorais, movimentos... Grupos, pastorais, movimentos Missionários e missionárias Grupos, pastorais, movimentos Grupos, pastorais, movimentos Comunidades Povo de Deus Grupos, pastorais e movimentos Grupos, pastorais e movimentos 25 16_plano.indd 25 08/03/ :57:24

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