Classificação das Anemias
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- Derek Duarte Quintanilha
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1 HEMATOLOGIA II Curso de Farmácia 8 º período Classificação das Anemias ANEMIA Problema de saúde de âmbito mundial Diminuição da capacidade de oxigenação tecidual pelas hemácias O Laboratório auxilia o médica na busca da causa da anemia já que a mesma não é uma doença.
2 ANEMIA Principais Sintomas Dispnéia Cansaço Fraqueza Palpitações Cefaléia Sonolência Letargia Vertigens ANEMIA Sinais Gerais Palidez de mucosas Taquicardia Icterícia (A. Megaloblásticas) Unhas em colher, Língua careca (A. Ferropriva) Entre outros...
3 ANEMIA DESEQUILÍBRIO PRODUÇÃO DESTRUIÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS 1.MORFOLÓGICA 2.FISIOLÓGICA 1. MORFOLÓGICA ERITROGRAMA MICROCÍTICAS E HIPOCRÔMICAS NORMOCÍTICAS E NORMOCRÔMICAS MACROCÍTICAS
4 2. FISIOLÓGICA Hemolítica, Regenerativa ou MO Ativa Problemas com aumento da destruição dos eritrócitos Não Hemolítica, Arregenerativa ou MO inativa Problemas na produção de eritrócitos MO MORFOFISIOLÓGICA AMH HEMOLÍTICAS NÃO HEMOLÍTICAS TALASSEMIAS FERROPRIVA SIDEROBLÁSTICA DOENÇAS CRÔNICAS
5 MORFOFISIOLÓGICA ANN NÃO HEMOLÍTICAS HEMOLÍTICAS MORFOFISIOLÓGICA ANN NÃO HEMOLÍTICA DOENÇA ENDÓCRINA DOENÇA RENAL MEDULA ÓSSEA A. FERROPRIVA EM INSTALAÇÃO DOENÇA CRÔNICA
6 MORFOFISIOLÓGICA ANN HEMOLÍTICA DEFEITOS DE MEMBRANA ERITROENZIMOPATIAS HPN HEMOGLOBINAS INSTÁVEIS HEMOGLOBINOPATIAS S e C ADQUIRIDAS HPN Hemoglobinúria Paroxística Noturna MORFOFISIOLÓGICA ANEMIAS MACROCÍTICAS MEGALOBLÁSTICAS NÃO MEGALOBLÁSTICAS DEFICIÊNCIA B12 FOLATO HEMOLÍTICAS CRISE HEMÓLISE HEMORRAGIA AGUDA NÃO HEMOLÍTICAS ÁLCOOL DOENÇA HEPÁTICA SMD SMD Síndrome Mielodisplásica
7 ANEMIA Alterações Eritrocitárias Reticulocitose BI aumentada Hemoglobinúria Policromatofilia Esferócitos Drepanócitos Macrocitose Esquizócitos Codócitos Inclusões Eritroc. Eritroblastos HEMOPOIESE
8 ERITROPOIESE RETICULÓCITOS O eritrócito é uma célula anucleada que tem por finalidade transportar o oxigênio através hemoglobina. Os seus precursores são nucleados, com exceção do reticulócito. O Reticulócito contém resíduos de RNA ribossomal, que ao serem revelados por um corante supravital (Azul de Cresil Brilhante), mostram-se como retículos, dando o nome à célula.
9 RETICULÓCITOS Supravital May-grünwald Giemsa Supravital Contagem manual Corantes Supravitais: Azul de Cresil Brilhante ou Azul de Metileno Azul de Cresil brilhante diluído em 1% de salina citratada. Objetivo: identificar pacientes que apresentem aumento de produção de eritrócitos de 3 a 5 vezes do valor normal.
10 Técnica de preparo Colocar em um tubo 1 parte de azul de cresil brilhante para 1 parte de sangue (1:1) Homogeneizar bem e colocar em banho-maria, a 37º C, durante 15 a 20 minutos. Retirar do banho-maria, homogeneizar bem e confeccionar as extensões sanguíneas. Contar, em objetiva de imersão, pelo menos 1000 eritrócitos anotando o número de reticulócitos contados. Expressar o resultado em percentagem.
11 Contagem automatizada Atualmente, para contar reticulócitos, são usados contadores automatizados usando laser com corante fluorescente que marca o RNA. RETICULÓCITOS VALORES DE REFERÊNCIA ADULTOS - 0,5 a 1,5% CORDÃO UMBILICAL - 6,0 a 10,0% RN - 2,5 a 6,5% RN ao final de 7 dias tem os mesmos valores de referência que o adulto
12 RETICULÓCITOS Quando o volume globular e a hemoglobina estão normais, o reticulócito circula um dia no sangue periférico e matura para eritrócito. Na queda do volume globular e hemoglobina, o tempo de maturação do reticulócito no sangue periférico aumenta. O Reticulócito cito é um marcador da atividade da Medula Óssea, permitindo ainda diferenciar as anemias do tipo hemolítica e não hemolítica. Liberação de Reticulócitos Hemorragia aguda - A produção de reticulócitos aumenta entre 2 a 3 dias e atinge o pico entre 6 a 10 dias. Hematócrito abaixo do normal - A contagem de reticulócitos deve ser corrigida para obtenção de resultado mais representativo da produção de eritrócitos na MO.
13 Contagem Corrigida de Reticulócitos CCR = CR% x VGP VGN VG normal, pessoa adulta: 45% Porém... Nas anemias muito intensas a CCR deve estar relacionado ao tempo de permanência do Reticulócito no sangue periférico, que nesses casos aumenta de 2 a 3 vezes.
14 CORRELAÇÃO ENTRE O VALOR DO VG E O TEMPO DE MATURAÇÃO DO RETICULÓCITO NA MEDULA ÓSSEA E NO SANGUE PERIFÉRICO VG MO SP 45 3,5 dias 1,0 dias 35 3,0 dias 1,5 dias 25 2,5 dias 2,0 dias 15 1,5 dias 2,5 dias TEMPO DE MATURAÇÃO DO RETICULÓCITO NO SANGUE PERIFÉRICO VG TEMPO DE MATURAÇÃO EM DIAS , , , ,5 abaixo de 15 3,0
15 ÍNDICE DE PRODUÇÃO DE RETICULÓCITOS IPR = RT% x VG paciente / VG normal (45%) Tempo de maturação RT no sangue periférico CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA Eritropoiese ineficaz Eritropoiese eficaz IPR < 2,0 IPR > 3,0 Anemias hipoproliferativas Problemas de produção ou maturação na MO Anemias hiperproliferativas Problemas de destruição
16 Exemplo Calcule as constantes corpusculares e o índice de produção de reticulócitos (IPR) dos eritrogramas abaixo. Indique se há anisocitose e classifique a anemia segundo a classificação morfológica. Utilizando o IPR, classifique se a anemia é hiper ou hipoproliferativa. N eritrócitos 3,00 x 106 /µl Hb 8,6 g/dl VG 25,8% RDW 16,8% Reticulócitos 12,0% VCM fl HCM pg CHCM g/dl IPR
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