PROGRAMAS DE MANEJO FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DE Bipolaris oryzae E Pyricularia grisea EM ARROZ IRRIGADO 1
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- José Luiz Eduardo Fraga Balsemão
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1 PROGRAMAS DE MANEJO FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DE Bipolaris oryzae E Pyricularia grisea EM ARROZ IRRIGADO STEFANELLO, Marlon Tagliapietra 2 ; DAHMER, Jonas 3 ; GATTO, Paula Batistella 3 ; PINTO, Felipe Frigo 3 ; UEBEL, Juliano Daniel 3 ; MARQUES, Leandro Nascimento 2 ; FOGGIATO, Lucas 2 ; BALARDIN, Ricardo Silveiro 4. Trabalho de Iniciação Científica _UFSM 2 Programa de Pós Graduação em Agronomia, PPGAgro, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. 3 Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 4 Professor de Fitopatologia do Departamento de Defesa Fitossanitária, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. felipefrigo@hotmail.com. RESUMO O presente trabalho teve por objetivo verificar o dano de Bipolaris oryzae e Pyricularia grisea na cultura do arroz irrigado, bem como a eficácia do controle químico destes patógenos por diferentes programas de manejo. Assim, foi conduzido um experimento no município de Restinga Seca/RS em esquema fatorial no delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Utilizouse a cultivar de arroz Puitá Inta CL e oito programas de manejo fungicida foram dispostos para avaliar o controle das doenças, além de um tratamento testemunha sem aplicação de fungicida. O estabelecimento do patógeno ocorreu de maneira natural e as avaliações fitopatológicas foram de incidência de brusone e severidade de mancha parda, produtividade e rendimento de engenho. Na média de todos os tratamentos fungicidas, os maiores incrementos na produtividade foram observados com a mistura tripla de fungicidas de Triciclazol + Tebuconazol + Trifloxistrobina e Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol. Palavras-chave: Arroz irrigado; Bipolaris oryzae; Pyricularia grisea; Eficácia; Fungicida.. INTRODUÇÃO O arroz, gramínea do gênero Oryza, está entre os cereais mais consumidos do mundo. A região Sul do Brasil responde por cerca de 60% da produção nacional de arroz, com cultivo realizado, predominantemente, em áreas de várzea sob sistema irrigado. O Rio Grande do Sul possui uma área de 43% de toda a área cultivada no Brasil, contribuindo na safra de 20/202 com uma produção de 7.739,6 mil toneladas no total de.606,7 mil toneladas produzidos no Brasil (CONAB, 202). A cultura do arroz irrigado, durante todo seu ciclo, está sujeita a uma série de doenças que influenciam produtividade e qualidade dos grãos. A produtividade da cultura do arroz é afetada por diversos fatores, sendo as doenças fúngicas responsáveis por danos variáveis entre 20 e 50% na produtividade das lavouras de arroz no Rio Grande do Sul (BALARDIN & BORIN, 200). Entre as inúmeras doenças que atacam a cultura do arroz, destaca-se a ocorrência da mancha parda, causada pelo fungo Bipolaris oryzae. Esta assume posição de doença
2 economicamente importante, já que seus danos englobam redução no percentual de germinação, no estabelecimento de plantas e na área fotossintetizante, bem como manchas nos grãos, que depreciam o produto e geram perdas durante o beneficiamento. Segundo Prabhu et al. (2006), a mancha dos grãos aparece desde a fase de emissão das panículas até o amadurecimento dos grãos, sendo que as condições ótimas para infecção e o desenvolvimento da doença são, alta umidade e temperaturas entre 20 e 30ºC. Os sintomas nas folhas ocorrem como manchas ovais de cor marrom com centro acinzentado (PRABHU, 995), além de provocar esterilidade de espiguetas e perda de qualidade por causa do gessamento e coloração escura (PRABHU e FILIPPI, 997). Danos causados por mancha parda foram registrados no estado do Rio Grande do Sul, interferindo na germinação das sementes, causando a morte das plântulas (BEDENDO, 997). De acordo com Ou, (985), essa doença causa o enfraquecimento de plantas adultas, podendo afetar a formação dos grãos. A mancha parda é uma das principais doenças causadoras de manchas nos grãos, e pode causar danos de 2 a 30% no peso dos grãos e de 8 a 22% no número de grãos cheios por panícula. A brusone, causada pelo fungo Pyricularia grisea, é uma outra doença importante na cultura do arroz, pois provoca perdas que podem chegar a 60%. Neste caso, a brusone, a cada % de severidade nas folhas e panículas, pode provocar perdas de produtividade que variam de 2,7 a,5%, em cultivares de ciclo precoce e tardio, respectivamente (PRABHU et al., 989). E quando em baixos níveis de infecção há relação entre a severidade de doença na folha e a infecção nas panículas (PRABHU & FARIA, 982). Esta doença se manifesta em toda a parte aérea da planta, desde os estádios iniciais de desenvolvimento até a fase final de produção de grãos. Entretanto, os sintomas são observados principalmente nas folhas no início do perfilhamento e nas panículas a partir do pleno florescimento. O método mais viável de controle das doenças seria o desenvolvimento de cultivares resistentes, por ser mais econômico e efetivo. No entanto o controle químico via aplicação de fungicidas de parte aérea, é citado por vários autores como uma das alternativas mais eficientes de controle de B. oryzae e P. grisea na cultura do arroz irrigado. O controle químico com fungicidas pode ser uma alternativa para minimização do dano causado pelas doenças foliares na cultura do arroz (BALARDIN & BORN, 200), e sua eficiência econômica depende da forma de aplicação (CHIN & BHANDHUFALCH, 990). Contudo, muitos fatores ainda devem ser estudados, tais como o princípio ativo mais eficaz, o melhor momento de aplicação e a quantidade de ingrediente ativo necessária para o eficiente controle da mancha parda na cultura do arroz irrigado. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo verificar o dano de Bipolaris oryzae e Pyricularia grisea na cultura do arroz, bem como a eficácia do controle químico destes patógenos por diferentes programas de manejo. 2
3 2. METODOLOGIA O experimento foi instalado na Área Experimental do Instituto Phytus, localizada no município de Restinga Seca/RS, no período de janeiro a fevereiro de 202, em um Planossolo Hidromórfico. O clima da região é do tipo Cfa (subtropical úmido), segundo a classificação de Köppen. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 8 programas de manejo fungicida, além de uma testemunha sem aplicação de fungicida com quatro repetições (Tabela ). As parcelas foram compostas de 0 m², cuja área útil de 6 m 2. A semeadura da cultivar Puitá Inta CL ocorreu no dia 25//20, em sistema convencional, utilizando-se 20 kg de sementes/ha -, com espaçamento de 0,7m entre linhas. Para a adubação de base foi utilizado 250 kg.ha - da formula NPK Em cobertura foi utilizado uma adubação nitrogenada na dose de 250 kg/ha -, aplicados parcelado no perfilhamento e no início da diferenciação do primórdio floral. Tabela Ingredientes ativos, doses e época de aplicação dos programas fungicidas nas parcelas da cultivar Puitá Inta CL. Restinga Seca/RS,20. Programas de manejo fungicida 2 Dose (g.i.a.ha - ). Testemunha Tebuconazol +Assist Tebuconazol + Trifloxistrobina + Aureo Azoxistrobina + Difenoconazol Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist 93,75+ 93, Triciclazol + Tebuconazol Triciclazol +Tebuconazol + Trifloxistrobina + Áureo 87, Triciclazol + Azoxystrobina + Difenoconazol 87, ,5 9. Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist 87,5+ 93,75+ 93, Principio ativo aplicado com adição de óleo mineral; 2 Programas de manejo fungicidas com a primeira aplicação no final do emborrachamento e a segunda aplicação no estádio de emissão da panícula (20 dias após a primeira aplicação). As aplicações dos programas de manejo com fungicidas foram realizadas com pulverizador costal pressurizado à CO 2, com barra de aplicação provido de quatro pontas de pulverização do tipo jato leque plano de uso ampliado (XR 0 02) a uma pressão de 30 psi e a velocidade de caminhamento de,5 m.s -, com o objetivo de distribuir uma vazão de 50 L.ha -. 3
4 As aplicações dos fungicidas ocorreram em condições ambientais favoráveis de temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, sendo a primeira aplicação realizada no final do emborrachamento e a segunda aplicação na emissão de panícula. O estabelecimento do patógeno ocorreu de maneira natural, as avaliações fitopatológicas foram de incidência de brusone e severidade de mancha parda, além dos parâmetros avaliados, produtividade e rendimento de engenho. Para a avaliação de produtividade foram cortados m 2 de cada unidade experimental e posteriormente trilhados em trilhadora estacionária. O volume de grãos foi pesado e sua umidade ajustada para 3% para cálculo do rendimento final. O rendimento de engenho foi realizado com uma amostra coletada do volume que foi utilizado no rendimento de grãos. Para a incidência de brusone, avaliou-se em percentagem de panículas com sintomas de brusone na base da panícula no momento de pré-colheita do arroz. A avaliação de severidade de mancha parda foi realizada aos sete, 4, 2 dias após a segunda aplicação (DAA2). Os dados foram obtidos por avaliações de severidade em todas as plantas na área útil da parcela experimental e determinado a porcentagem (%) de área foliar atacada pelo patógeno em relação a área foliar sadia. Os dados de severidade da doença foram utilizados para o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), de acordo com Campbell & Madden (990). Empregou-se a fórmula de ABBOTT (925) para o cálculo dos percentuais de eficiência decorrentes da ação dos fungicidas testados. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Scott Knott (p 0,05). As análises foram feitas utilizando o software Assistat (Silva & Azevedo, 2002). 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES O nível de infecção de Bipolaris oryzae e Pyricularia grisea na área permitiu a diferenciação entre a testemunha sem aplicação de fungicidas e os tratamentos com fungicidas. Os tratamentos fungicidas reduziram significativamente a incidência de brusone e a severidade de mancha parda, proporcionando incrementos na produtividade do arroz em relação à testemunha não tratada. Considerando a incidência de Pyricularia grisea relacionada na tabela 2, os programas de manejo fungicida que apresentaram em sua mistura o princípio ativo Triciclazol apresentaram valores menores de incidência de brusone. Segundo Prabhu et al. (2003) os valores da área sob curva de progresso da doença e da severidade relativa da brusone nas panículas foram menores, com duas aplicações de triciclazol na cultivar IAC 202, resultando em aumento de produtividade. 4
5 Tabela 2 - Incidência de Pyricularia grisea na cultivar Puitá Inta CL, submetidas a oito programas de manejo fungicida, além da testemunha sem aplicação. Restinga Seca/ RS, 20. Incidência de Pyricularia grisea Programas de manejo fungicida 2 Dose (g.i.a.ha - ) Médias 4 p<0,05 Efic.(%) 5 Testemunha ,25 a 3 0,00 Tebuconazol + Assist ,625 b 72,89 Tebuconazol + Trifloxistrobina + Aureo ,500 c 9, Azoxistrobina + Difenoconazol ,625 b 80,00 Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist 93,75+ 93, ,250 b 77,78 Triciclazole + Tebuconazol ,625 c 97,78 Triciclazol+Tebuconazol+Trifloxistrobina+Áureo 87, ,000 c 00,00 Triciclazol + Azoxistrobina + Difenoconazol 87, ,5 3,25 c 88,89 Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + 87,5+ 93,75+ 93,75+ Assist 250 0,000 c 00,00 CV(%) 42,7 Principio ativo aplicado com adição de óleo mineral; 2 Programas de manejo fungicidas com a primeira aplicação no final do emborrachamento e a segunda aplicação no estádio de emissão da panícula (20 dias após a primeira aplicação); 3 Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott Knott (p 0,05); 4 Dados de incidência de Pyricularia grisea obtidos em pré-colheita; 5 Eficácia de controle para incidência de Pyricularia grisea. A severidade de mancha parda foi variável conforme o tratamento utilizado, mostrando diferenças significativas na área abaixo da curva de progresso de Bipolaris oryzae (Tabela 3). O desenvolvimento da mancha parda ocorreu com menor severidade nos tratamentos com aplicação da mistura triazol e estrobilurina, com destaque para Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol, apresentando 87,78% de eficiência de controle da doença. Para a mancha parda que tem sua progressão acelerada após o florescimento (BALARDIN & BORIN, 200), também foi verificado melhor controle devido à aplicação da mistura de triazol com estrobilurina. A aplicação da mistura dupla de Azoxistrobina + Difenoconazol e das misturas triplas de Triciclazol + Azoxistrobina + Difenoconazol e Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol apresentaram eficiência superior que 80% para o controle de Bipolaris oryzae, representado estas misturas como uma forma de manejo químico para o controle desta doença (Tabela 3). 5
6 Tabela 3 - Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) considerando as avaliações de severidade de Bipolaris oryzae de acordo com os programas de manejo fungicida na cultivar Puitá Inta CL. Restinga Seca/RS, 20. AACPD Programas de manejo fungicida 2 Dose (g.i.a.ha - ) Médias 4 p<0,05 Efic.(%) 5 Testemunha ,225 a 3 0,00 Tebuconazol + Assist ,375 b 62,0 Tebuconazol + Trifloxistrobina + Aureo ,737 c 75,67 Azoxistrobina + Difenoconazol ,362 d 80,80 Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist 93,75+ 93, ,42 f 87,78 Triciclazol + Tebuconazol ,237 d 79,77 Triciclazol+Tebuconazol+Trifloxistrobina+Áureo 87, ,22 b 59,86 Triciclazole + Azoxistrobina + Difenoconazol 87, ,5 6,72 d 80,39 Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + 87,5+ 93,75+ 93,75+ Assist 250 3,040 e 84,70 CV(%) 6,23 Principio ativo aplicado com adição de óleo mineral; 2 Programas de manejo fungicidas com a primeira aplicação no final do emborrachamento e a segunda aplicação no estádio de emissão da panícula (20 dias após a primeira aplicação); 3 Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott Knott (p 0,05); 4 Dados de área abaixo da curva de progresso da doença, realizado a partir das avaliações de severidade de Bipolaris oryzae; 5 Eficácia de controle de Bipolaris oryzae. A redução na severidade das doenças foliares e nas manchas dos grãos resultou em incrementos significativos no rendimento de engenho. Também foi observado efeito superior das misturas de triazóis, estrobilurinas e benzotiazol em comparação com a aplicação sem a mistura do grupo químico benzotiazol. No parâmetro rendimento de engenho, fica evidenciado o melhor comportamento das misturas de triazol com estrobilurina e benzotiazol quando comparado aos tratamentos com misturas de triazol e estrobilurina (Tabela 4). Resultados semelhantes foram verificados por Silva et al. (2003), que observaram redução na severidade das doenças com aplicação de misturas de fungicidas. 6
7 Tabela 4 - Rendimento de engenho de acordo com os programas de manejo fungicida na cultivar Puitá Inta CL. Restinga Seca/ RS, 20. Programas de manejo fungicida 2 Rendimento de engenho Dose (g.i.a.ha - ) Médias 4 p<0,05 Testemunha ,475 b 3 Tebuconazol + Assist ,350 a Tebuconazol + Trifloxistrobina + Aureo ,00 b Azoxistrobina + Difenoconazol ,525 b Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist 93,75+ 93, ,575 b Triciclazol + Tebuconazol ,25 b Triciclazol + Tebuconazol + Trifloxistrobina + Áureo 87, ,400 a Triciclazol + Azoxistrobina + Difenoconazol 87, ,5 62,300 a Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist 87,5+93,75+93, ,575 a CV(%) 3,2 Principio ativo aplicado com adição de óleo mineral; 2 Programas de manejo fungicidas com a primeira aplicação no final do emborrachamento e a segunda aplicação no estádio de emissão da panícula (20 dias após a primeira aplicação); 3 Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott Knott (p 0,05); 4 Dados de área abaixo da curva de progresso da doença, realizado a partir das avaliações de severidade de Bipolaris oryzae; 5 Eficácia de controle de Bipolaris oryzae. Os incrementos na produtividade foram obtidos com aplicação de misturas de triazóis com estrobilurinas, com destaque para Azoxistrobina + Difenoconazol e Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol com duas aplicações, acrescendo 44,76 e 47,22%, respectivamente quando comparados com a testemunha sem aplicação de fungicida (Figura ). Porém, na média de todos os tratamentos fungicidas, os maiores incrementos na produtividade foram observados com a mistura tripla de fungicidas de Triciclazol + Tebuconazol + Trifloxstrobina e Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol, acrescendo 49,2 e 5,34 % em relação a testemunha. Em trabalho desenvolvido por Maciel & Tronchoni (2003), o acréscimo no rendimento de grãos foi de 20%, devido ao controle químico das doenças foliares na cultivar IRGA 47. 7
8 * - Tratamento testemunha (sem aplicação de fungicida), 2 - Tebuconazol + Assist, 3 - Tebuconazol + Trifloxistrobina + Aureo, 4 - Azoxistrobina + Difenoconazol, 5 - Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist, 6 Triciclazol + Tebuconazol, 7 - Triciclazol + Tebuconazol + Trifloxistrobina + Áureo, 8 - Triciclazol + Azoxistrobina + Difenoconazol, 9 - Triciclazol + Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol + Assist. Figura Rendimento de grãos para os programas de manejo fungicida na cultivar Puitá Inta CL. Restinga Seca/RS, CONCLUSÃO A aplicação da mistura tripla de fungicidas dos grupos químicos triazol, estrobilurina e benzotiazol proporcionou maior rendimento de grãos, demonstrando haver resposta produtiva ao controle químico de Bipolaris oryzae e Pyricularia grisea. A mistura de triazol e estrobilurina Cresoxim-Metílico + Epoxiconazol, destacou-se para o controle de Bipolaris oryzae, apresentando os menores valores de área abaixo da curva de progresso da doença. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBOTT, W. S. A method of computing the effectiveness of an insecticide. Journal of Economic Entomology, v. 8, 925, p BALARDIN, R., S.; BORIN, R., C.. Doenças na Cultura do Arroz Irrigado. Santa Maria RS: [s.n], 48p BEDENDO, I.P. Doenças do arroz (Oryza sativa L.). In KIMATHI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. Manual de fitopatologia: doenças de plantas cultivadas. São Paulo: Agronômica CERES, 997, 3ed., v.2, p CAMPBELL, C. L. & MADDEN, L.V. Introduction to Plant Disease Epidemiology. New York, John Wiley & Sons, 990. CHIN, K. M.; BHANDHUFALCH. A. The importance of crop growth states for determining the application timing of disease control agents on rice. In: GRAYSON, B. T.; GREEN, M. B.; 8
9 COPPING, L. G. Pest Management in Rice. London - UK, Society of Chemical Industry by Elsevier Applied Science, 990. p COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da safra 20/202, décimo primeiro levantamento, agosto 202, Brasília: CONAB, 202. MACIEL, J. L. N.; TRONCHONI, J. G., Avaliação de fungicidas para o controle de doenças da parte aérea do cultivar IRGA 47. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO, 3., 2003, Balneário Camboriú - SC, Anais... Itajaí: EPAGRI, 2003, p OU, S.H. Rice Disease. 2. ed. KEW: CMI, p. PRABHU, A.S. Situação atual do arroz de sequeiro e estratégias de controle. Fitopatologia Brasileira, v.20, p.277, 995. PRABHU, A. S.; FARIA, J. C. Relacionamentos quantitativos entre brusone nas folhas e panículas e seus efeitos sobre enchimento e peso dos grãos em arroz de sequeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.7, n.2, p , 982. PRABHU, A. S.; FARIA, J. C.; ZIMMERMANN, F. J. P. Comparative yield loss estimates due to blast in some upland rice cultivars. Fitopatologia Brasileira, Brasília. v.4, n.3, p , 989. PRABHU, A.S.; FILIPPI, M.C. Arroz (Oryza sativa L.) Controle de doenças. In: VALE, F.X.R.; ZAMBOLIN, L. Controle de doenças de plantas: grandes culturas. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 997. v.. p PHABHU, A.S.; FILLIPI, M.C.C.; RIBEIRO, A.S. Doenças e seu controle. In: SANTOS, A.B.; STONE, L.F.; VIEIRA, N.R.A. (Ed.). A cultura do arroz no Brasil. 2.ed. Santo Antônio de Goiás: EMBRAPA/CNPAF, p PRABHU, A. S.; FILIPPI, M. C.; ZIMMERMANN, F. J. P.; Cultivar response to fungicide application in relation to rice blast control, productivity and sustainability.. [online]. 2003, vol.38, n., pp. -7. SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. Versão do programa computacional Assistat para o sistema operacional Windows. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Pesquisa Agropecuária Brasileira v. 4, n., p. 7-78, SILVA, G. B.; PRABHU, A. S.; ZIMMERMANN, F. J. P. Manejo integrado da brusone em arroz no plantio direto e convencional. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.38, n.4, p ,
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