Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas"

Transcrição

1 Ciência da Computação Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas Aula 03 Teoria dos Esquemas Max Pereira

2 Um esquema consiste em um template descrevendo um subconjunto dentre o conjunto de todos os indivíduos possíveis. O esquema descreve similaridades entre os indivíduos que pertencem ao subconjunto, ou seja, descreve quais posições dos seus genomas são idênticas.

3 O alfabeto de esquemas consiste no conjunto de símbolos utilizados na representação mais o símbolo *, que significa não-importa (wildcard). Os indivíduos diferem exatamente nas posições onde encontram-se os wildcards. Quando utiliza-se a representação binária, um esquema que tenha comprimento n com m posições contendo o símbolo * terá m graus de liberdade e representará até 2 m indivíduos diferentes da atual população.

4 Formalmente, um esquema é definido como sendo uma string s={s 1,s 2...s n } de comprimento n, cujas posições pertencem ao conjunto Γ (alfabeto usado) + {*}. Cada posição da string dada por s k * é chamada de especificação, enquanto que um wildcard representa o fato de que aquela posição pode assumir qualquer valor dentro do conjunto Γ.

5 O alfabeto de esquema descrito pelos símbolos {0,1 e *}, onde * significa que aquela posição pode ser qualquer elemento do alfabeto, não pertencendo ao esquema.

6 Esquema Indivíduos que representa a* aa, ab,..., az a*b **xy aab, abb,..., azb aaxy, abxy,..., azxy, baxy, bbxy,..., bzxy,..., zaxy, zbxy,..., zzxy Considerando o alfabeto ocidental Γ={a,b,...,z} mais o símbolo * como o alfabeto de esquema.

7 Se o alfabeto de esquema contém n símbolos, e o esquema contém m posições com *, então o esquema representa (n-1) m indivíduos. O número de esquemas presentes em um determinado indivíduo é dependente do comprimento da string e do número de opções presentes no alfabeto de codificação.

8 Pode-se inferir que se a string tem tamanho t e o alfabeto de esquemas contém n símbolos, então o número de esquemas existente na população é exatamente n t. Se o alfabeto de esquemas é {0,1,*} e a string tem comprimento 2, temos 3 2 =9 esquemas possíveis. 00, 01, 10, 11, 1*, 0*, *1, *0, **.

9 Por que os esquemas são importantes? Um Algoritmo Genético na verdade é um manipulador de esquemas. Os esquemas contém as características positivas e negativas que podem levar a uma boa ou má avaliação e o AG nada mais faz do que tentar propagar estes bons esquemas por toda a população durante sua execução.

10 Um esquema tem duas características importantes: sua ordem e seu tamanho. A ordem de um esquema denotado por O(H), corresponde ao número de posições neste esquema diferentes de *. O tamanho do esquema, representado por δ(h), se refere ao número de pontos de corte entre a primeira e a última posições diferentes de * dentro do esquema.

11 Esquema Ordem Tamanho *****1*** 1 0 1******0 2 7 **1**1* Pode-se verificar que, quanto maior o tamanho de um esquema, maior o número de pontos de corte dentro dele, logo, é maior a probabilidade de que a aplicação do operador de crossover venha a quebrar este esquema em pedaços, possivelmente rompendo suas boas características.

12 Teorema dos Esquemas Formalmente, pode-se dizer que, sendo n o número de indivíduos pertencentes a um certo esquema s, com média de avaliação igual a r e sendo x a média das avaliações de toda a a população, Então o número esperado de ocorrências de s na próxima geração é aproximadamente igual a n*r/x.

13 Teorema dos Esquemas Seja o problema de achar o máximo de x 2 entre 0 e 31. Usando-se uma representação binária (5 bits), em um dado instante pode-se ter a seguinte população Indivíduo Avaliação Média 292.5

14 Teorema dos Esquemas Seja o esquema 1****. Há dois indivíduos que o implementam e sua média de avaliação é Logo, espera-se que ele esteja presente em 468.5*2/ indivíduos. Já o esquema 0**0* está presente em dois indivíduos com média de avaliação Logo, ele deve estar presente em 116.5*2/ indivíduos.

15 Teorema dos Esquemas Suponha que os seguintes esquemas estão reproduzindo e todos os pontos de corte para estes indivíduos são iguais e entre a 4 a e 5 a posição do indivíduo. Esquema Depois do corte 1**1 **** Íntegro 1*** **** Íntegro 1*** ***0 Destruído 1**1 **1* Destruído

16 Teorema dos Esquemas Pode-se notar que quanto maior for o tamanho do esquema (δ(h)), maior a sua probabilidade de ser destruído. Um esquema de ordem 1 e tamanho zero nunca pode ser destruído, não importa onde o operador de crossover faça o corte. Logo, reformulando o teorema dos esquemas tem-se que quanto maior a avaliação do esquema e menor o seu tamanho, mais cópias ele terá na próxima geração.

17 Teorema dos Esquemas A mutação também é destrutiva, se ocorrer em uma posição em que o esquema possua um valor diferente de *. Quanto maior a ordem do esquema, mais chances deste ser corrompido pelo operador de mutação.

18 Teorema dos Esquemas Ação dos operadores se encaixa no que é chamado de tensão entre exploração (exploration, a busca de novas adaptações) e aproveitamento (explotation, a manutenção das adaptações úteis feitas até a atual geração).

3 Algoritmos Genéticos

3 Algoritmos Genéticos Técnicas de Inteligência Computacional 33 3 Algoritmos Genéticos Este capítulo resume os principais conceitos sobre o algoritmo evolucionário empregado nesta dissertação. É apresentada uma breve explicação

Leia mais

Aula 7: Autômatos com Pilha

Aula 7: Autômatos com Pilha Teoria da Computação Segundo Semestre, 2014 Aula 7: Autômatos com Pilha DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Vamos adicionar um memória do tipo pilha ao nossos autômatos para que seja possível aceitar

Leia mais

Metahuerísticas: Algoritmos Genéticos. Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng.

Metahuerísticas: Algoritmos Genéticos. Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. Metahuerísticas: Algoritmos Genéticos Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. (Apostila 8) Meta-heurísticas Classificação de métodos heurísticos: os métodos

Leia mais

Algoritmos de Compressão sem Perdas

Algoritmos de Compressão sem Perdas Algoritmos de Compressão sem Perdas (continuação) Aula 08 Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal Rural do Semiárido Departamento de Ciências Exatas e Naturais Curso de Ciência da Computação

Leia mais

Linguagens Formais e Autômatos

Linguagens Formais e Autômatos Linguagens Formais e Autômatos (notas da primeira aula 1 Definições básicas 1.1 Conjuntos Definição 1. Um conjunto é uma coleção de objetos, denominados elementos. Notação 1. Para indicar que um elemento

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 6 Algoritmos Genéticos M.e Guylerme Velasco Roteiro Introdução Otimização Algoritmos Genéticos Representação Seleção Operadores Geneticos Aplicação Caixeiro Viajante Introdução

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/30 3 - INDUÇÃO E RECURSÃO 3.1) Indução Matemática 3.2)

Leia mais

Introdução a Algoritmos Genéticos

Introdução a Algoritmos Genéticos Introdução a Algoritmos Genéticos Tiago da Conceição Mota Laboratório de Inteligência Computacional Núcleo de Computação Eletrônica Universidade Federal do Rio de Janeiro Outubro de 2007 O Que São? Busca

Leia mais

Linguagens Formais e Autômatos 02/2015. LFA Aula 02. introdução 28/09/2015. Celso Olivete Júnior.

Linguagens Formais e Autômatos 02/2015. LFA Aula 02. introdução 28/09/2015. Celso Olivete Júnior. LFA Aula 02 Linguagens regulares - introdução 28/09/2015 Celso Olivete Júnior olivete@fct.unesp.br 1 Na aula passada... Visão geral Linguagens regulares expressões regulares autômatos finitos gramáticas

Leia mais

Alfabeto, Cadeias, Operações e Linguagens

Alfabeto, Cadeias, Operações e Linguagens Linguagens de Programação e Compiladores - Aula 3 1 Alfabeto, Cadeias, Operações e Linguagens 1.Conjuntos Para representar um determinado conjunto é necessário buscar uma notação para representá-lo e ter

Leia mais

3. Resolução de problemas por meio de busca

3. Resolução de problemas por meio de busca Inteligência Artificial - IBM1024 3. Resolução de problemas por meio de busca Prof. Renato Tinós Local: Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 Principais Tópicos 3. Resolução de problemas por

Leia mais

Algoritmos Evolutivos Canônicos

Algoritmos Evolutivos Canônicos Algoritmos Evolutivos Canônicos Como representar os indivíduos Vetor de comprimento fixo com L características escolhidas previamente. Ex.: Definição

Leia mais

Aula 10: Decidibilidade

Aula 10: Decidibilidade Teoria da Computação Segundo Semestre, 2014 Aula 10: Decidibilidade DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Definição 10.1. Um problema de decisão P é um conjunto de questões para as quais as respostas

Leia mais

Linguagens Regulares. Prof. Daniel Oliveira

Linguagens Regulares. Prof. Daniel Oliveira Linguagens Regulares Prof. Daniel Oliveira Linguagens Regulares Linguagens Regulares ou Tipo 3 Hierarquia de Chomsky Linguagens Regulares Aborda-se os seguintes formalismos: Autômatos Finitos Expressões

Leia mais

Fundamentos da Teoria da Computação

Fundamentos da Teoria da Computação Fundamentos da Teoria da Computação Primeira Lista de Exercícios - Aula sobre dúvidas da lista Sérgio Mariano Dias 1 1 UFMG/ICEx/DCC Entrega da 1 a lista: 31/03/2009 Sérgio Mariano Dias (UFMG) Fundamentos

Leia mais

Algoritmo Genético. Inteligência Artificial. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto

Algoritmo Genético. Inteligência Artificial. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Algoritmo Genético Inteligência Artificial Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Introdução 2. Conceitos Básicos 3. Aplicações 4. Algoritmo 5. Exemplo Introdução São técnicas de busca

Leia mais

Compactação de Dados. Fonte de consulta: Szwarcfiter, J.; Markezon, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos, 3a. ed. LTC. Seção 12.5 em diante.

Compactação de Dados. Fonte de consulta: Szwarcfiter, J.; Markezon, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos, 3a. ed. LTC. Seção 12.5 em diante. Compactação de Dados Fonte de consulta: Szwarcfiter, J.; Markezon, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos, 3a. ed. LTC. Seção 12.5 em diante. Compactação de Dados } Armazenar arquivos grandes (backup)

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Computação

Faculdade de Engenharia da Computação Faculdade de Engenharia da Computação Disciplina Segurança Aplicada a Computação Teoria da Informação conceito de Entropia, Difusão, Criptossistemas Aleatórios, Redundância Relativa, Distância de Unicidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO TEORIA DA COMPUTAÇÃO Aula 02 Introdução à Teoria da Computação Prof.ª Danielle Casillo Linguagem: é uma forma precisa de expressar

Leia mais

Otimização. Unidade 6: Algoritmo Genético. Jaime Arturo Ramírez. 7. Teoria do processo evolutivo num GA. 8. Aspectos avançados

Otimização. Unidade 6: Algoritmo Genético. Jaime Arturo Ramírez. 7. Teoria do processo evolutivo num GA. 8. Aspectos avançados Otimização Jaime Arturo Ramírez Conteúdo 1. Introdução 2. Analogia de mecanismos de seleção natural com sistemas artificiais 3. Algoritmo genético modelo 4. Um GA simples 5. Representação, genes e cromossomos

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Estéfane G. M. de Lacerda DCA/UFRN Outubro/2008

Algoritmos Genéticos. Estéfane G. M. de Lacerda DCA/UFRN Outubro/2008 Estéfane G. M. de Lacerda DCA/UFRN Outubro/2008 Introdução São técnicas de busca e otimização. É a metáfora da teoria da evolução das espécies iniciada pelo Fisiologista e Naturalista inglês Charles Darwin.

Leia mais

Sistemas discretos sem memória e codificação da fonte

Sistemas discretos sem memória e codificação da fonte Sistemas discretos sem memória e codificação da fonte Luis Henrique Assumpção Lolis 10 de setembro de 2013 Luis Henrique Assumpção Lolis Sistemas discretos sem memória e codificação da fonte 1 Conteúdo

Leia mais

Exemplo de Aplicação de Algoritmos Genéticos. Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva cear.ufpb.br/juan

Exemplo de Aplicação de Algoritmos Genéticos. Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva cear.ufpb.br/juan Exemplo de Aplicação de Algoritmos Genéticos Prof. Juan Moisés Mauricio Villanueva jmauricio@cear.ufpb.br cear.ufpb.br/juan Estrutura do Algoritmo Genético Algoritmo genético Inicio t = 0 inicializar P(t)

Leia mais

Aula 10: Decidibilidade

Aula 10: Decidibilidade Teoria da Computação Aula 10: Decidibilidade DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Definição 10.1. Um problema de decisão P é um conjunto de questões para as quais as respostas são sim ou não. Exemplo

Leia mais

Probabilidade ESQUEMA DO CAPÍTULO. UFMG-ICEx-EST Cap. 2- Probabilidade 1

Probabilidade ESQUEMA DO CAPÍTULO. UFMG-ICEx-EST Cap. 2- Probabilidade 1 Probabilidade ESQUEMA DO CAPÍTULO 2.1 ESPAÇOS AMOSTRAIS E EVENTOS 2.2 INTERPRETAÇÕES DE PROBABILIADE 2.3 REGRAS DE ADIÇÃO 2.4 PROBABILIDADE CONDICIONAL 2.5 REGRAS DA MULTIPLICAÇÃO E DA PROBABILIDADE TOTAL

Leia mais

Métodos de Busca. Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Algoritmos Evolucionários. Prof. Ms. Luiz Alberto Contato:

Métodos de Busca. Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Algoritmos Evolucionários. Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: Inteligência Artificial Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: lasf.bel@gmail.com Métodos de Busca Busca Cega ou Exaustiva: Não sabe qual o melhor nó da fronteira a ser expandido. Apenas distingue o estado objetivo

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Pontos fracos dos métodos tradicionais. Características de alguns problemas. Tamanho do espaço de busca- Ex. caixeiro viajante:

Algoritmos Genéticos. Pontos fracos dos métodos tradicionais. Características de alguns problemas. Tamanho do espaço de busca- Ex. caixeiro viajante: Algoritmos Genéticos Prof. Luis Otavio Alvares INE/UFSC Características de alguns problemas Tamanho do espaço de busca- Ex. caixeiro viajante: 10 cidades: 181.000 soluções 20 cidades: 10.000.000.000.000

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Princípio de Seleção Natural. Sub-áreas da Computação Evolutiva. Idéias básicas da CE. Computação Evolutiva

Algoritmos Genéticos. Princípio de Seleção Natural. Sub-áreas da Computação Evolutiva. Idéias básicas da CE. Computação Evolutiva Computação Evolutiva Algoritmos Genéticos A computação evolutiva (CE) é uma área da ciência da computação que abrange modelos computacionais inspirados na Teoria da Evolução das Espécies, essencialmente

Leia mais

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Problema

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Problema Conceitos Básicos Vocabulário Cadeias Linguagens Problema Alfabeto ou Vocabulário: Conjunto finito não vazio de símbolos. Símbolo é um elemento qualquer de um alfabeto. Ex: {A,B,C,.Z} alfabeto latino (maiúsculas)

Leia mais

Resumo. Parte 2 Introdução à Teoria da Probabilidade. Ramiro Brito Willmersdorf Introdução.

Resumo. Parte 2 Introdução à Teoria da Probabilidade. Ramiro Brito Willmersdorf Introdução. Parte 2 Introdução à Teoria da Probabilidade Ramiro Brito Willmersdorf ramiro@willmersdorf.net Departamento de Engenharia Mecânica Universidade Federal de Pernambuco 2011.2 Resumo 1 Introdução 2 Espaço

Leia mais

Capítulo 1: Alfabetos, cadeias, linguagens

Capítulo 1: Alfabetos, cadeias, linguagens Capítulo 1: Alfabetos, cadeias, linguagens Símbolos e alfabetos. Um alfabeto é, para os nossos fins, um conjunto finito não vazio cujos elementos são chamados de símbolos. Dessa maneira, os conceitos de

Leia mais

Aula 9: Máquinas de Turing

Aula 9: Máquinas de Turing Teoria da Computação Aula 9: Máquinas de Turing DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Uma máquina de Turing é uma máquina de estados finitos que pode mover o cabeçote em qualquer direção, ler e manipular

Leia mais

2 Teoria da Informação

2 Teoria da Informação 2 Teoria da Informação Neste capítulo apresentamos alguns conceitos básicos sobre Teoria da Informação que utilizaremos durante este trabalho. 2.1 Alfabeto, texto, letras e caracteres Um alfabeto Σ = (σ

Leia mais

Conceitos básicos de Teoria da Computação

Conceitos básicos de Teoria da Computação Folha Prática Conceitos básicos de 1 Conceitos básicos de Métodos de Prova 1. Provar por indução matemática que para todo o número natural n: a) 1 + 2 + 2 2 + + 2 n = 2 n+1 1, para n 0 b) 1 2 + 2 2 + 3

Leia mais

Curso de Data Mining. Sandra de Amo. Aula 18 - Mineração de padrões em caminhos percorridos por usuários da Internet

Curso de Data Mining. Sandra de Amo. Aula 18 - Mineração de padrões em caminhos percorridos por usuários da Internet Curso de Data Mining Sandra de Amo Aula 18 - Mineração de padrões em caminhos percorridos por usuários da Internet Nesta aula vamos tratar do problema de mineração de caminhos percorridos por usuários

Leia mais

3 Otimização Evolucionária de Problemas com Restrição

3 Otimização Evolucionária de Problemas com Restrição 3 Otimização Evolucionária de Problemas com Restrição 3.1. Introdução Este capítulo resume os principais conceitos sobre os algoritmos evolucionários empregados nesta dissertação. Primeiramente, se fornece

Leia mais

SIMULAÇÃO DE MÁQUINA DE REGISTRADORES COM MÁQUINA DE TURING MULTIFITA

SIMULAÇÃO DE MÁQUINA DE REGISTRADORES COM MÁQUINA DE TURING MULTIFITA SIMULAÇÃO DE MÁQUINA DE REGISTRADORES COM MÁQUINA DE TURING MULTIFITA Neste trabalho você deverá construir e testar, com a ferramenta JFLAP, uma MT multifita que simula o funcionamento de um computador

Leia mais

Computação Evolutiva Eduardo do Valle Simões Renato Tinós ICMC - USP

Computação Evolutiva Eduardo do Valle Simões Renato Tinós ICMC - USP Computação Evolutiva Eduardo do Valle Simões Renato Tinós ICMC - USP 1 Principais Tópicos Introdução Evolução Natural Algoritmos Genéticos Aplicações Conclusão 2 Introdução http://www.formula-um.com/ Como

Leia mais

Linguagens Formais - Preliminares

Linguagens Formais - Preliminares Linguagens Formais - Preliminares Regivan H. N. Santiago DIMAp-UFRN 25 de fevereiro de 2007 Regivan H. N. Santiago (DIMAp-UFRN) Linguagens Formais - Preliminares 25 de fevereiro de 2007 1 / 26 Algumas

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 4 03/2014 Sistemas Numéricos Algarismos Significativos Os algarismos significativos de um número são aqueles que podem ser

Leia mais

Prof. Leonardo Augusto Casillo

Prof. Leonardo Augusto Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Aula 6 Álgebra de Boole Prof. Leonardo Augusto Casillo Álgebra de Boole (ou Boleana) Desenvolvida pelo matemático britânico George

Leia mais

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação INE5403 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 5) Relações 5.1) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades de Relações 5.3) Relações de Equivalência 5.4) Manipulação de Relações 5.5) Fecho de

Leia mais

Expressões regulares

Expressões regulares Expressões regulares IBM1088 Linguagens Formais e Teoria da Computação Evandro Eduardo Seron Ruiz evandro@usp.br Universidade de São Paulo E.E.S. Ruiz (USP) LFA 1 / 38 Frase do dia A vida é uma luta inteira

Leia mais

Capítulo 09: Mintermos, Maxtermos e Mapa de Karnaugh

Capítulo 09: Mintermos, Maxtermos e Mapa de Karnaugh ELE 0316 / ELE 0937 Eletrônica Básica Departamento de Engenharia Elétrica FEIS - UNESP Capítulo 09: Mintermos, Maxtermos e Mapa de Karnaugh 1. 1 9.1 - Mintermo / Maxtermo São duas formas padrões para expressar

Leia mais

Um alfabeto é um conjunto de símbolos indivisíveis de qualquer natureza. Um alfabeto é geralmente denotado pela letra grega Σ.

Um alfabeto é um conjunto de símbolos indivisíveis de qualquer natureza. Um alfabeto é geralmente denotado pela letra grega Σ. Linguagens O conceito de linguagem engloba uma variedade de categorias distintas de linguagens: linguagens naturais, linguagens de programação, linguagens matemáticas, etc. Uma definição geral de linguagem

Leia mais

3 NOÇÕES DE PROBABILIDADE

3 NOÇÕES DE PROBABILIDADE 3 NOÇÕES DE PROILIDDE 3.1 Conjuntos Um conjunto pode ser considerado como uma coleção de objetos chamados elementos do conjunto. Em geral denota-se conjunto por letras maiúsculas,, C,... e a sua representação

Leia mais

Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k

Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k Cristina Boeres Instituto de Computação (UFF) Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Material de Fernanda Passos

Leia mais

Estrutura comum dos AEs Seleção

Estrutura comum dos AEs Seleção Estrutura comum dos AEs Seleção Todos os AEs mantém uma população de tamanho m por: Utilizando uma população como fonte de pais para produzir n descendentes Reduzindo o tamanho da população expandida de

Leia mais

Linguagens e Autômatos

Linguagens e Autômatos 167657 - Controle para Automação Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília Linguagens e Autômatos Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Leia mais

Linguagem (formal) de alfabeto Σ

Linguagem (formal) de alfabeto Σ Linguagem (formal) de alfabeto Σ Linguagem é qualquer subconjunto de Σ, i.e. qualquer conjunto de palavras de Σ Σ = {a, b} {aa, ab, ba, bb} ou {x x {a, b} e x = 2} {a, aa, ab, ba, aaa, aab, aba,...} ou

Leia mais

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação INE543 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 5) Relações 5.) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades de Relações 5.3) Relações de Equivalência 5.4) Manipulação de Relações 5.5) Fecho de

Leia mais

Problema de Satisfação de Restrições. Problema de Satisfação de Restrições. Grafo de restrições. Exemplo: 4 Rainhas como um PSR

Problema de Satisfação de Restrições. Problema de Satisfação de Restrições. Grafo de restrições. Exemplo: 4 Rainhas como um PSR Problema de Satisfação de Restrições Problema de Satisfação de Restrições Exemplos de PSR (CSP, Constraint Satisfaction Problem) Busca genérica aplicada a PSRs Backtracking Verificação forward Heurísticas

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes As arestas possuem a função de indicar o relacionamento(espacial, comportamental, temporal) entre os elementos de um grafo. Em diversas situações esta relação não é simétrica, ou seja, par

Leia mais

INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO

INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DIGITAL Oscodificadores defonte possuem a finalidade de casar a fonte de dados com o sistema levando em consideração a estatística de acontecimento

Leia mais

1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão

1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão 1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão 1.1 O Caso de uma antena receptora A Figura?? mostra a representação em banda básica do esquema de Alamouti com diversidade na transmissão. O esquema

Leia mais

Revisões de Conjuntos

Revisões de Conjuntos Revisões de Conjuntos {, {a}, {b}, {a, b}} a A a pertence a A, a é elemento de A a {a, b, c} a / A a não pertence a A d / {a, b, c} A B A contido em B, A subconjunto de B x A x B {a, b} {b, c, a} A B A

Leia mais

Teoria de Linguagens 2 o semestre de 2015 Professor: Newton José Vieira Primeira Lista de Exercícios Entrega: até 16:40h de 15/9.

Teoria de Linguagens 2 o semestre de 2015 Professor: Newton José Vieira Primeira Lista de Exercícios Entrega: até 16:40h de 15/9. Pós-Graduação em Ciência da Computação DCC/ICEx/UFMG Teoria de Linguagens 2 o semestre de 2015 Professor: Newton José Vieira Primeira Lista de Exercícios Entrega: até 16:40h de 15/9. Observações: Pontos

Leia mais

Prof. Leandro Tonietto Introdução a computação e suas aplicações Curso de Segurança da Informação UNISINOS jun-09

Prof. Leandro Tonietto Introdução a computação e suas aplicações Curso de Segurança da Informação UNISINOS jun-09 Lógica Binária Prof. Leandro Tonietto Introdução a computação e suas aplicações Curso de Segurança da Informação UNISINOS jun-9 Introdução Lógica binária é a base do sistema computacional. Qualquer operação

Leia mais

Linguagens e Programação Automátos Finitos. Paulo Proença

Linguagens e Programação Automátos Finitos. Paulo Proença Linguagens e Programação Automátos Finitos Autómatos finitos Formalismo, que permite representar de uma forma clara, um qualquer processo composto por um conjunto de estados e transições entre esses estados.

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Your Logo Here Prof. Bruno de Jesus bruno.jesus@ic.ufal.br Introdução à Computação Tipos de dados, variáveis e expressões Conteúdo de hoje... Tipos de dados Dados numéricos Inteiro Real Dados literais

Leia mais

Geometria Analítica. Cleide Martins. Turmas E1 e E3. DMat - UFPE Cleide Martins (DMat - UFPE ) VETORES Turmas E1 e E3 1 / 22

Geometria Analítica. Cleide Martins. Turmas E1 e E3. DMat - UFPE Cleide Martins (DMat - UFPE ) VETORES Turmas E1 e E3 1 / 22 Geometria Analítica Cleide Martins DMat - UFPE - 2017.1 Turmas E1 e E3 Cleide Martins (DMat - UFPE - 2017.1) VETORES Turmas E1 e E3 1 / 22 Objetivos 1 Entender a denição de VETOR 2 Aprender a somar dois

Leia mais

Implementação para Multiplicação por Escalar em Curvas Elípticas sobre Z p

Implementação para Multiplicação por Escalar em Curvas Elípticas sobre Z p Implementação para Multiplicação por Escalar em Curvas Elípticas sobre Z p Pedro Carlos da Silva Lara Fábio Borges de Oliveira {pcslara, borges}@lncc.br LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA LNCC

Leia mais

1. Converta para a base binária, usando o método das divisões sucessivas, os seguintes números inteiros: a) 13 b) 35. e) 347 f) 513.

1. Converta para a base binária, usando o método das divisões sucessivas, os seguintes números inteiros: a) 13 b) 35. e) 347 f) 513. 1. Converta para a base binária, usando o método das divisões sucessivas, os seguintes números inteiros: a) 13 b) 35 c) 192 d) 255 e) 347 f) 513 g) 923 2. Converta para a base binária, usando os métodos

Leia mais

Folha Prática - Representação de Números e Erros. 1. Representar os seguintes números decimais em binário com ponto fixo:

Folha Prática - Representação de Números e Erros. 1. Representar os seguintes números decimais em binário com ponto fixo: Computação Científica Folha Prática - Representação de Números e Erros 1. Representar os seguintes números decimais em binário com ponto fixo: a) 24 b) 197 c) 1001 d) 7,65 e) 8,963 f) 266,66 2. Obter os

Leia mais

Gramáticas ( [HMU00], Cap. 5.1)

Gramáticas ( [HMU00], Cap. 5.1) Gramáticas ( [HMU00], Cap. 5.1) Vimos que a seguinte linguagem não é regular L = {0 n 1 n n 0} Contudo podemos fácilmente dar uma definição indutiva das suas palavras: 1. ɛ L 2. Se x L então 0x1 L L é

Leia mais

1. Converta para a base binária, usando o método das divisões sucessivas, os seguintes números inteiros: a) 13 b) 35.

1. Converta para a base binária, usando o método das divisões sucessivas, os seguintes números inteiros: a) 13 b) 35. Computação Científica Folha Prática Computação Numérica 1. Converta para a base binária, usando o método das divisões sucessivas, os seguintes números inteiros: a) 13 b) 35 c) 192 d) 255 e) 347 f) 513

Leia mais

Canais discretos sem memória e capacidade do canal

Canais discretos sem memória e capacidade do canal Canais discretos sem memória e capacidade do canal Luis Henrique Assumpção Lolis 17 de outubro de 2013 Luis Henrique Assumpção Lolis Canais discretos sem memória e capacidade do canal 1 Conteúdo 1 Canais

Leia mais

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Expressões Regulares Problema X Linguagem

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Expressões Regulares Problema X Linguagem Conceitos Básicos Vocabulário Cadeias Linguagens Expressões Regulares Problema X Linguagem Alfabeto ou Vocabulário: Conjunto finito não vazio de símbolos. Símbolo é um elemento qualquer de um alfabeto.

Leia mais

Programação das Aulas

Programação das Aulas Departamento de Ciência da Computação - IME - USP Programação das Aulas Segunda parte Nesta segunda fase da disciplina estudaremos: variáveis do tipo real (float); caracteres (char); operações com números

Leia mais

TÉCNICAS DE CODIFICAÇÃO DE SINAIS

TÉCNICAS DE CODIFICAÇÃO DE SINAIS TÉCNICAS DE CODIFICAÇÃO DE SINAIS COMPRESSÃO SEM PERDAS Evelio M. G. Fernández - 2010 Exemplo Símbolo Prob I II III IV A 1/2 00 0 0 0 B 1/4 01 11 10 01 C 1/8 10 00 110 011 D 1/8 11 01 1110 0111 Entropia

Leia mais

(Ciência de Computadores) 2005/ Diga quais dos conjuntos seguintes satisfazem o Princípio de Boa Ordenação

(Ciência de Computadores) 2005/ Diga quais dos conjuntos seguintes satisfazem o Princípio de Boa Ordenação Álgebra (Ciência de Computadores) 2005/2006 Números inteiros 1. Diga quais dos conjuntos seguintes satisfazem o Princípio de Boa Ordenação (a) {inteiros positivos impares}; (b) {inteiros negativos pares};

Leia mais

Busca com informação e exploração. Inteligência Artificial. Revisão da aula passada: Heurística Admissível. Revisão da aula passada: Busca A *

Busca com informação e exploração. Inteligência Artificial. Revisão da aula passada: Heurística Admissível. Revisão da aula passada: Busca A * Inteligência Artificial Aula 6 Profª Bianca Zadrozny http://www.ic.uff.br/~bianca/ia Busca com informação e exploração Capítulo 4 Russell & Norvig Seção 4.2 e 4.3 Revisão da aula passada: Busca A * Idéia:

Leia mais

Expressões Regulares. Tiago Alves de Oliveira

Expressões Regulares. Tiago Alves de Oliveira Expressões Regulares Tiago Alves de Oliveira Introdução As expressões regulares consistem em uma maneira de representar um padrão de caracteres. Expressão Regular descreve um conjunto de cadeias de caracteres,

Leia mais

GBC015: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Execução de Algoritmos: Sistema Binário e Hexadecimal

GBC015: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Execução de Algoritmos: Sistema Binário e Hexadecimal GBC015: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Execução de Algoritmos: Sistema Binário e Hexadecimal Ilmério Reis da Silva ilmerio@ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/icc UFU/FACOM/BCC Sistemas de Numeração Sistema

Leia mais

Aula 8: Gramáticas Livres de Contexto

Aula 8: Gramáticas Livres de Contexto Teoria da Computação Primeiro Semestre, 2015 Aula 8: Gramáticas Livres de Contexto DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Veremos agora maneira de gerar as strings de um tipo específico de linguagem,

Leia mais

Fundamentos da Teoria da Computação

Fundamentos da Teoria da Computação Fundamentos da Teoria da Computação Primeira Lista de Exercícios - Aula sobre dúvidas Sérgio Mariano Dias 1 1 Doutorando em Ciência da Computação Estagiário em docência II Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

a n Sistemas de Estados Finitos AF Determinísticos

a n Sistemas de Estados Finitos AF Determinísticos a n Sistemas de Estados Finitos AF Determinísticos 1 Relembrando Uma representação finita de uma linguagem L qualquer pode ser: 1. Um conjunto finito de cadeias (se L for finita); 2. Uma expressão de um

Leia mais

Aula 4: Consequência Lógica e Equivalência Lógica

Aula 4: Consequência Lógica e Equivalência Lógica Lógica para Computação Segundo Semestre, 2014 Aula 4: Consequência Lógica e Equivalência Lógica DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Definição 4.1. Em lógica proposicional dizemos que uma fórmula B

Leia mais

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Francisco Henrique de Freitas Viana Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio Departamento de Informática

Leia mais

Estatística Aplicada. Árvore de Decisão. Prof. Carlos Alberto Stechhahn PARTE II. Administração. p(a/b) = n(a B)/ n(b)

Estatística Aplicada. Árvore de Decisão. Prof. Carlos Alberto Stechhahn PARTE II. Administração. p(a/b) = n(a B)/ n(b) Estatística Aplicada Administração p(a/b) = n(a B)/ n(b) PARTE II Árvore de Decisão Prof. Carlos Alberto Stechhahn 2014 1. Probabilidade Condicional - Aplicações Considere que desejamos calcular a probabilidade

Leia mais

I.2 Introdução a Teoria da Computação

I.2 Introdução a Teoria da Computação I.2 Introdução a Teoria da Computação O que é? Fundamento da Ciência da Computação Tratamento Matemático da Ciência da Computação Estudo Matemático da Transformação da Informação Qual sua importância?

Leia mais

Descrevendo Circuitos Lógicos Capítulo 3 Parte II

Descrevendo Circuitos Lógicos Capítulo 3 Parte II Descrevendo Circuitos Lógicos Capítulo 3 Parte II Slides do Prof. Gustavo Fernandes de Lima slide 1 Os temas abordados nesse capítulo são: Usar a álgebra booleana para simplificar

Leia mais

Teoria da Probabilidade

Teoria da Probabilidade Teoria da Probabilidade Luis Henrique Assumpção Lolis 14 de fevereiro de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Teoria da Probabilidade 1 Conteúdo 1 O Experimento Aleatório 2 Espaço de amostras 3 Álgebra dos

Leia mais

Definições Exemplos de gramáticas

Definições Exemplos de gramáticas Definições Exemplos de gramáticas 1 Gramáticas Conceito introduzido pela lingüística Objetivo de ensinar o inglês pelo computador e conseguir um tradutor de línguas Fracasso da tradução por volta dos anos

Leia mais

Lógica Proposicional Fórmulas e Precedência de Operadores

Lógica Proposicional Fórmulas e Precedência de Operadores Lógica Proposicional Fórmulas e Precedência de Operadores Prof. Marcos A. Schreiner Disciplina de Introdução à Lógica 23 de março de 2015 Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 23 de março de 2015 1 / 18 1 Introdução

Leia mais

SM - Sistemas Multimédia CODIFICAÇÃO DE FONTE (parte 2) 4.º / 6.º semestre LEIC (verão 2016/2017)

SM - Sistemas Multimédia CODIFICAÇÃO DE FONTE (parte 2) 4.º / 6.º semestre LEIC (verão 2016/2017) SM - Sistemas Multimédia CODIFICAÇÃO DE FONTE (parte 2) 4.º / 6.º semestre LEIC (verão 2016/2017) Tópicos Propriedades dos códigos de fonte Código ótimo e código ideal Singularidade, descodificação única,

Leia mais

Computação 1 - Python Aula 4 - Teórica: Variáveis e Atribuição, Strings 1/ 26

Computação 1 - Python Aula 4 - Teórica: Variáveis e Atribuição, Strings 1/ 26 Computação 1 - Python Aula 4 - Teórica: Variáveis e Atribuição, Strings 1/ 26 Variáveis e Atribuição Variáveis são usadas para guardar dados intermedidários nas funções. 2/ 26 Variáveis e Atribuição Variável:

Leia mais

Ancoragem de Embarcações utilizando Algoritmos Genéticos

Ancoragem de Embarcações utilizando Algoritmos Genéticos Ancoragem de Embarcações utilizando Algoritmos Genéticos Sérgio Alvares R. de S. Maffra 1 sam@tecgraf.puc-rio.br Marco Aurélio C. Pacheco 2 marco@ele.puc-rio.br 1 Tecgraf, Departamento de Informática,

Leia mais

INE5317 Linguagens Formais e Compiladores AULA 3: Introdução a Teoria da Computação

INE5317 Linguagens Formais e Compiladores AULA 3: Introdução a Teoria da Computação INE5317 Linguagens Formais e Compiladores AULA 3: Introdução a Teoria da Computação bas eado em material produzido pelo prof Olinto Jos é Varela Furtado Ricardo Azambuja Silveira INE-CTC-UFSC E-Mail: silveira@inf.ufsc.br

Leia mais

MATEMÁTICA. Aula 2 Teoria dos Conjuntos. Prof. Anderson

MATEMÁTICA. Aula 2 Teoria dos Conjuntos. Prof. Anderson MATEMÁTICA Aula 2 Teoria dos Conjuntos Prof. Anderson CONCEITO Na teoria dos conjuntos, um conjunto é descrito como uma coleção de objetos bem definidos. Estes objetos são chamados de elementos ou membros

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof.ª Danielle Casillo Diferencia-se das máquinas de Turing e Post principalmente pelo fato de possuir a memória de entrada separada

Leia mais

Introdução aos Algoritmos Genéticos

Introdução aos Algoritmos Genéticos Introdução aos Algoritmos Genéticos Prof. Matheus Giovanni Pires EXA 868 Inteligência Artificial Não-Simbólica B Universidade Estadual de Feira de Santana 2 Algoritmos Genéticos: Introdução Introduzidos

Leia mais

Conjuntos Contáveis e Não Contáveis / Contagem

Conjuntos Contáveis e Não Contáveis / Contagem Conjuntos Contáveis e Não Contáveis / Contagem Introdução A história nos mostra que desde muito tempo o homem sempre teve a preocupação em contar objetos e ter registros numéricos. Seja através de pedras,

Leia mais

Teoria da Computação. Unidade 3 Máquinas Universais. Referência Teoria da Computação (Divério, 2000)

Teoria da Computação. Unidade 3 Máquinas Universais. Referência Teoria da Computação (Divério, 2000) Teoria da Computação Referência Teoria da Computação (Divério, 2000) 1 L={(0,1)*00} de forma que você pode usar uma Máquina de Turing que não altera os símbolos da fita e sempre move a direita. MT_(0,1)*00=({0,1},{q

Leia mais

Álgebra de Boole. Este material é uma adaptação das notas de aula dos professores Edino Fernandes, Juliano Maia, Ricardo Martins e Luciana Guedes

Álgebra de Boole. Este material é uma adaptação das notas de aula dos professores Edino Fernandes, Juliano Maia, Ricardo Martins e Luciana Guedes Álgebra de Boole Este material é uma adaptação das notas de aula dos professores Edino Fernandes, Juliano Maia, Ricardo Martins e Luciana Guedes Álgebra de Boole Álgebra Booleana ou Álgebra de Boole Conjunto

Leia mais

Gramática. Gramática. Gramática

Gramática. Gramática. Gramática Prof. Yandre Maldonado - 1 Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa yandre@din.uem.br Prof. Yandre Maldonado - 2 Mecanismo gerador que permite definir formalmente uma linguagem; Através de uma gramática

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria do Grafos,

Leia mais

Apostila 01 Fundamentação da Teoria da Computação e Linguagens Formais

Apostila 01 Fundamentação da Teoria da Computação e Linguagens Formais Cursos: Bacharelado em Ciência da Computação e Bacharelado em Sistemas de Informação Disciplinas: (1493A) Teoria da Computação e Linguagens Formais, (4623A) Teoria da Computação e Linguagens Formais e

Leia mais

Algoritmos genéticos Abordagem unificada de algoritmos evolutivos simples

Algoritmos genéticos Abordagem unificada de algoritmos evolutivos simples Introdução Inspiração biológica Histórico da computação evolutiva Algoritmo evolutivo simples Programação evolutiva Estratégias evolutivas Algoritmos genéticos Abordagem unificada de algoritmos evolutivos

Leia mais