Direito Eleitoral. Introdução. Prof. Fábio Vasconcellos

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1 Direito Eleitoral Introdução Prof. Fábio Vasconcellos

2 Histórico O Direito Eleitoral esteve sempre presente nas Constituições Brasileiras Império - Monarquia Constitucional 1891 / 1934 / 1937 / 1946 / 1967 / 1988 República 2

3 1934 Órgãos da Justiça Eleitoral (Poder Judiciário Eleitoral) Responsabilidade sobre todas as fases do processo eleitoral Obs1.: antes - Poder Legislativo Histórico Obs2.: hoje Poder Legislativo posse dos eleitos 1937 / 1967 Constituições Autoritárias Cerceamento na participação popular 1946 / 1988 Constituições Democráticas Participação efetiva do povo no processo eleitoral 1996 início da utilização da Urna Eletrônica (plena em 2000) 3

4 Direito Ordem prescritiva que estabelece o comportamento dos indivíduos de uma sociedade perante o Estado ou perante a própria sociedade Art. 5º, CF. Todos são iguais perante a lei,... II ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; Objetivo - Conjunto de normas de conduta que regulam de forma impositiva a vida em uma sociedade através da ação dos diversos órgãos e instituições de um Estado Subjetivo - Conjunto de normas que garantem à pessoa a faculdade de mover a ordem jurídica a favor de seus interesses e necessidades pessoais Público - Supremacia do interesse público sobre o interesse privado Direito Constitucional, Penal, etc Privado - Atividades e relações entre os indivíduos e entre estes e os entes públicos Direito Civil, Comercial, etc 4

5 Conceito de Direito Eleitoral É o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados com os direitos políticos e das eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha dos titulares dos mandatos eletivos e das instituições do Estado." Joel José Cândido - Direito Eleitoral Brasileiro - 4ª Edição - EDIPRO É um conjunto de normas jurídicas que regulam o processo de alistamento, filiação partidária, convenções partidárias, registro de candidaturas, propaganda política eleitoral, votação, apuração, proclamação dos eleitos, prestação de contas de campanhas eleitorais e diplomação, bem como as formas de acesso aos mandatos eletivos através dos sistemas eleitorais. Marcos Ramayana - Direito Eleitoral 2ª Edição - Impetus

6 Conceito de Direito Eleitoral Ou seja: É o ramo do Direito Público que, através de normas e princípios, abrange, regula e disciplina o exercício dos direitos e obrigações políticos dos indivíduos visando a regularidade do processo eleitoral e os eventos decorrentes deste que assegurem e preservem o efetivo exercício da cidadania, a soberania popular e a atividade governamental. Direito Eleitoral Objeto exercício dos direitos e obrigações políticas Objetivo proteção ao pleno exercício da cidadania 6

7 Interpretação do Direito Eleitoral Legislação Brasileira (Ordenamento Jurídico) Extremamente vasta Momentos históricos distintos Verificadas em conjunto, de forma sistemática Antagônica em determinados assuntos (Antinomia Jurídica) Encontramos permissões constitucionais que garantem a edição de normas infraconstitucionais para aplicação de diretrizes em determinados assuntos. Normas Constitucionais Normas Supralegais Art. 14, 9º, CF. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação,... Normas Legais Normas Infraconstitucionais Normas Infralegais 7

8 Fontes Diretas / Principais Constituição Federal de 1988 (Art. 14 a 17 e Art. 118 a 121) Leis: Lei 4737/65 - Código Eleitoral L. 9504/97 - Lei das Eleições L. 9096/95 - Lei dos Partidos Políticos LC 64/90 - Lei de Inelegibilidade LC 135/10 - Lei da Ficha Limpa (Complementa LC 64/90) Resoluções do TSE ( Art. 1º, P. Único, CE - O TSE expedirá Instruções para sua fiel execução.) 8

9 Fontes Indiretas / Acessórias Jurisprudência - Conjunto das decisões reiteradas e interpretações das leis pelos tribunais em matéria eleitoral. Súmulas - síntese de entendimento jurisprudencial retirada de várias decisões de tribunais em um mesmo sentido. Obs.: Art. 103-A, CF. O STF poderá,..., mediante decisão de 2/3 dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que,..., terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta,... Doutrina - Conjunto de direcionamentos e entendimentos exarados pelos autores / pensadores reconhecidos pela sociedade científica Respostas às consultas feitas aos tribunais eleitorais TSE - Art. 23, XII, CF (autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político) TRE - Art. 30, VIII, CF (por autoridade pública ou partido político) Outros Ramos do Direito (Códigos, Estatutos, Leis, etc) 9

10 Antinomia Jurídica É a contradição entre leis ou entre disposições de uma mesma lei, dificultando assim a interpretação necessária a solução do tema. Critérios para solução das Antinomias Jurídicas: Critério hierárquico Critério cronológico Critério da especialidade 10

11 Antinomia Jurídica Critério hierárquico Norma com hierarquia superior revoga a norma inferior. Ex.: Constituição Federal x Código Eleitoral Art. 14, 1º, II, CF. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para: a) os analfabetos; X Art. 5º, CE. Não podem alistar-se eleitores: I os analfabetos; 11

12 Antinomia Jurídica Critério cronológico Norma posterior prevalecerá sobre a anterior, dentro de uma mesma hierarquia. Ex.: L. 9504/97 (Eleições) x L. 4737/65 (Código Eleitoral) Art. 1º, Lei As eleições para Presidente e Vice- Presidente da República, Governador e Vice- Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador dar-se-ão, em todo o País, no primeiro domingo de outubro do ano respectivo. X Art. 23, VII, CE. Compete ao TSE fixar as datas para as eleições de Presidente e Vice-Presidente da República, Senadores e Deputados Federais, quando não o tiverem sido por lei; Art. 30, IV, CE. Compete ao TRE fixar a data das eleições de Governador e Vice- Governador, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores e Juízes de Paz, quando não determinada por disposição constitucional ou legal; 12

13 Antinomia Jurídica Critério da especialidade Norma especial prevalecerá sobre norma geral. Ex.: L. 9504/97 (Eleições) > L. 4737/65 (Código Eleitoral) Art. 91. Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro dos cento e cinqüenta dias anteriores à data da eleição. X Art. 46, 3º, II. se, até 100 (cem) dias antes da eleição, provar, perante o Juiz Eleitoral, que mudou de residência dentro do mesmo Município, de um Distrito para outro ou para lugar muito distante da Seção em que se acha inscrito, caso em que serão feitas na folha de votação e no título eleitoral, para esse fim exibido, as alterações correspondentes, devidamente autenticadas pela autoridade judiciária. Art. 55, 1º, I. entrada do requerimento no Cartório Eleitoral do novo domicílio até 100 (cem) dias antes da data da eleição; 13

14 Direito Eleitoral Introdução Prof. Fábio Vasconcellos

15 Princípios São os alicerces do ordenamento jurídico; onde se baseiam as interpretações necessárias ao entendimento das normas. Princípios do Direito Eleitoral - São regras de comportamento eleitoral vistas de uma forma ideológica. Segundo norteia o Prof. Marcos Ramayana, temos os seguintes princípios: Princípio da Lisura das Eleições toda ação dos envolvidos em eleições deve pautar-se na integridade do procedimento eleitoral. Art. 23, LC 64/90. O Tribunal formará sua convicção pela livre apreciação dos fatos públicos e notórios, dos indícios e presunções e prova produzida, atentando para circunstâncias ou fatos, ainda que não indicados ou alegados pelas partes, mas que preservem o interesse público de lisura eleitoral. Princípio do Aproveitamento do Voto preservar a vontade do eleitor de forma individual de forma a satisfazer a soberania popular. Art. 219, CE. Na aplicação da lei eleitoral o Juiz atenderá sempre aos fins e resultados a que ela se dirige, abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo. in dubio pro voto 15

16 Princípios Princípio da Celeridade as decisões devem ser realizadas de forma expedita com o intuito de evitar atrasos nos procedimentos eleitorais. Art. 5º, LXXVIII, CF. a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. Art. 257, P. Único, CE. A execução de qualquer acórdão será feita imediatamente, através de comunicação por ofício, telegrama, ou, em casos especiais, a critério do Presidente do Tribunal, através de cópia do acórdão. Princípio da Devolutividade dos Recursos os recursos tem efeito devolutivo. Ex.: Recurso quanto a diplomação de candidato em razão de abuso do poder econômico; candidato deve sair do mandato eletivo de forma imediata. Art. 257, CE. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo. 16

17 Princípios Princípio da Preclusão Instantânea os atos instantâneos (votação) devem ser realizados em seu momento. Art. 147, 1º, CE. A impugnação à identidade do eleitor, formulada pelos membros da Mesa, Fiscais, Delegados, candidatos ou qualquer eleitor, será apresentada verbalmente ou por escrito, antes de ser o mesmo admitido a votar. Art A nulidade de qualquer ato, não decretada de ofício pela Junta, só poderá ser argüida quando de sua prática, não mais podendo ser alegada, salvo se a argüição se basear em motivo superveniente ou de ordem constitucional. Princípio da Anualidade toda lei que alterar o processo eleitoral (alistamento, votação, apuração e diplomação) deve ser publicada pelo menos um ano antes da eleição para ser aplicada. Art. 16, CF. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 17

18 Princípios Princípio da Responsabilidade Solidária entre Candidatos e Partidos políticos os atos realizados durante o processo eleitoral devem ser de responsabilidade compartilhada pelos partidos / coligações e candidatos. Art. 241, CE. Toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos e por eles paga, imputando-se-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus candidatos e adeptos. Art. 17, Lei As despesas da campanha eleitoral serão realizadas sob a responsabilidade dos partidos, ou de seus candidatos, e financiadas na forma desta Lei. Princípio da Irrecorribilidade das Decisões do TSE em regra as decisões do TSE são irrecorríveis, exceção quanto ao determinado na CF. Art. 121, 3º, CF. São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. 18

19 Princípios Princípio da Moralidade Eleitoral não é autoaplicável o Art. 14, 9º, CF (Súmula 13 do TSE), para fins de exame de candidaturas. Art. 14, 9º, CF. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. Outros princípios podem ser verificados, como: Princípio Republicano forma de governo Princípio Federativo forma de estado Princípio Democrático regime de governo 19

20 Relação Constitucional Art. 22, CF. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; Art. 62, 1º, CF. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I - relativa a: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; 20

21 Direcionamentos Constitucionais Forma de Governo Forma de Estado Art.1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; (poder) II - a cidadania; (direitos políticos / nacionalidade) III - a dignidade da pessoa humana; Regime de Governo IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. (poder político democratizado) 21

22 Direcionamentos Constitucionais Formas de Governo - Monarquia, República e Anarquia A República é a Forma de Governo na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada (4 anos). O chefe de Estado é chamado de Presidente da República e a depender do Sistema de Governo, pode acumular a chefia do Poder Executivo. Sistemas de Governo - Parlamentarismo, Presidencialismo e Semipresidencialismo No Presidencialismo há separação dos Poderes Executivo e Legislativo, ficando a cargo do Presidente a chefia de Estado e a chefia de Governo. 22

23 Direcionamentos Constitucionais Formas de Estado - Unitário e Federado A Federação é a Forma de Estado composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de governo próprio. Apenas o Estado federal é considerado soberano. Regimes de Governo Autoritarismo, Totalitarismo e Democracia A Democracia é o Regime de Governo no qual o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos. Art. 1º, Parágrafo único, CF. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 23

24 Direcionamentos Constitucionais Democracia Direta, Indireta e Semi-direta A Democracia pode ser direta, na qual as decisões são tomadas pelo próprio povo; indireta, na qual as decisões são tomadas por representantes eleitos; ou semi-direta (adotada pelo Brasil) que é um misto das outras duas. Estado de Direito o poder exercido é limitado pelo ordenamento jurídico vigente, dispondo desde a atuação do Estado, inclusive quanto a suas limitações, até às garantias dos cidadãos. Estado Democrático de Direito é mais que o Estado de Direito, pois o poder está subordinado a soberania popular. 24

25 Direcionamentos Constitucionais Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito II - referendo III - iniciativa popular Soberania popular (Art. 1º, P. Único, CF. Todo o poder emana do povo,...) É o modo de condução da coisa pública onde o Estado está sujeito a vontade dos cidadãos dos quais emana a fonte de todo poder político. 25

26 Sufrágio é a manifestação individual, feita de forma direta ou indireta, no que tange a aprovação ou reprovação do que é proposto, demonstrando a participação na vida pública, na sociedade política. Restrito Capacitário - determinado nível de instrução. Censitário - condição econômica satisfatória. Universal - É o direito subjetivo reconhecido aos brasileiros que preencham as condições estabelecidas e não estejam incapacitados de exercerem sua vontade política. Igual - Mesmo valor para todos Direcionamentos Constitucionais Desigual Múltiplo mais de um voto em circunscrições diferentes Plural mais de um voto na mesma circunscrição Familiar pai de família, direito a número de votos, correspondentes aos membros da família 26

27 Sufrágio Universal Direcionamentos Constitucionais Como direito / dever torna obrigatório a alistamento eleitoral e o voto. É materializado pelo capacidade individual de escolher dentre as propostas que são apresentadas, ou seja, exercer o direito do voto. Capacidade Eleitoral Ativa é o direito de alistar-se como eleitor; é a possibilidade do indivíduo em realizar a expressão de sua vontade política, ou seja, votar. (Alistabilidade) Capacidade Eleitoral Passiva é o direito de candidatar-se aos cargos públicos eletivos; é a possibilidade de ser alvo de escolha como representante político, ou seja, ser votado. (Condições de Elegibilidade) 27

28 Direcionamentos Constitucionais Plebiscito É uma consulta prévia feita à população diretamente interessada sobre a possível adoção de uma lei ou execução de um ato administrativo, de modo que os cidadãos possam aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas. No Brasil: continuidade ou fim do sistema parlamentarista de governo, instituído dois anos antes. A opção foi pelo fim do parlamentarismo questionou o sistema de governo (presidencialismo ou parlamentarismo) e forma de governo (republicano ou monarquista). O resultado foi pelo Presidencialismo e pela República. 28

29 Direcionamentos Constitucionais Referendo É uma consulta feita à sociedade após aprovação de uma lei ou execução de um ato administrativo, cabendo à população aceitar ou não a medida. No Brasil: proibição do comércio de armas de fogo e munição no Brasil. A proibição foi rejeitada. 29

30 Direcionamentos Constitucionais Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XV autorizar referendo e convocar plebiscito; Art. 18, CF. 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 30

31 Direcionamentos Constitucionais Iniciativa Popular É a proposição de ato legislativo pela população. Art. 61, 2º, CF. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 1% - 5 (3/10)% Ação Popular Art. 5º, LXXIII, CF. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 31

32 Direcionamentos Constitucionais O Poder Político é a possibilidade do Estado, agindo em função do interesse público e de forma coercitiva, imprimir à sociedade as formas de relacionamento e comportamentos a serem observados. É essencialmente a vontade da maioria através do governante. Antes de impor a ordem, o poder político tem como razão principal e inicial, formular essa ordem. Art. 5º, II, CF. ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; Poder Público é o conjunto dos órgãos responsáveis por realizar as competências do Estado. Art. 2º, CF. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 32

33 Direito Eleitoral Justiça Eleitoral Organização e Competências Prof. Fábio Vasconcellos

34 Justiça Eleitoral Está dividida em órgãos que são os responsáveis pelo acompanhamento das relações eleitorais existentes no país. Está diretamente ligada à evolução política e administrativa do país, acompanhando o desenvolvimento e o avanço da legislação. Antes da existência da Justiça Eleitoral, os procedimentos eleitorais eram observados pelos próprios administradores e pelo Poder Legislativo em momento mais recente a sua criação. O processo eleitoral não é recente no Brasil; existe desde o Brasil colônia, passando pelo Império (1822 primeira lei eleitoral brasileira escolha de uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa Constituição de 1824).

35 Justiça Eleitoral Histórico Podemos dividir a atuação da Justiça Eleitoral no Brasil em fases: Primeira fase (1932 a 1937) Revolução de 1930 maior liberdade eleitoral Criada pelo Decreto nº /32 Responsabilidade por todos os trabalhos eleitorais A Justiça Eleitoral organizou: 1933 eleição dos constituintes nacionais - CF de eleição dos constituintes estaduais 1935 eleição dos prefeitos e vereadores (intendentes e conselheiros municipais, respectivamente) Getúlio Vargas outorgou uma nova Constituição em 1937 que não recepcionou a Justiça Eleitoral. (Constituição Autoritária Ditadura Vargas Estado Novo)

36 Justiça Eleitoral Histórico Segunda fase (1945 aos dias de hoje) 1945 fim do Estado Novo Recriada pelo Decreto-Lei nº 7.586/45 TSE (eleição para Presidente da República) Assembleia Nacional Constituinte ( CF de 1946 recepciona a Justiça Eleitoral) 1964 Golpe militar Justiça Eleitoral passa a ter função acessória 1965 Ato Institucional 2 extinção dos partidos políticos (permanecem o ARENA - Aliança Renovadora Nacional - e o MDB - Movimento Democrático Brasileiro) 1979 Mudança na legislação partidária e eleitoral (pluripartidarismo restabelecido) 1984 Diretas Já 1985 primeira eleição presidencial pós redemocratização (colégio eleitoral) 1988 promulgação da atual CF (Participação efetiva do povo no processo eleitoral) 1989 primeira eleição presidencial pelo voto direto após Ditadura Militar 1996 início da utilização da Urna Eletrônica (plena em 2000) 2005 início dos trabalhos de planejamento do recadastramento biométrico de eleitores.

37 Justiça Eleitoral Sua existência está diretamente vinculada à garantia dos direitos de votar e ser votado e os procedimentos eleitorais decorrentes destes, assegurando e resguardando a democracia e o Estado Democrático de Direito, conforme descrito no Art. 1º CF, efetivando e fundamentando-se no pleno exercício da cidadania, na soberana popular e no pluralismo político. Art.1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

38 Justiça Eleitoral Competência A Justiça Eleitoral é parte da Justiça Federal Especializada cuja competência está em observar e julgar os acontecimentos eleitorais que ocorrerem durante as fases do processo eleitoral. Fases do Processo Eleitoral: Alistamento Eleitoral Convenções Partidárias (escolha de candidatos) Registro de Candidaturas Propaganda Eleitoral Votação Apuração Proclamação dos Eleitos Prestação de Contas das Campanhas Eleitorais Diplomação

39 Justiça Eleitoral Competência Além da sua competência jurisdicional primária, possui também competências administrativas, regulamentares e consultivas: Administrativas / Executivas: Ex.: Organização das zonas Art. 30, IX, CE. Compete privativamente, aos Tribunais Regionais dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais, submetendo esta divisão, assim como a criação de novas Zonas, à aprovação do Tribunal Superior; Ex.: Poder de Polícia Art. 41, Lei 9.504/97. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia, 1º O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais. ilegais,... 2º O poder de polícia se restringe às providências necessárias para inibir práticas

40 Justiça Eleitoral Competência Regulamentares / Normativas: Ex.: Editar instruções Art. 1º, P. único, CE. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá instruções para sua fiel execução. Art. 105, Lei 9504/97. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o TSE, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. Obs.: Omissões legais não podem ser suprimidos por normas infralegais. Art. 5º, II, CF. Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; Consultivas Art. 23, XII e Art. 30, VIII, CE. Cabe aos tribunais eleitorais responderem a consultas, sobre matéria eleitoral, a eles realizada por autoridades ou partidos políticos.

41 Justiça Eleitoral Organização O Art. 118, CF informa, de maneira taxativa, quais são os órgãos da Justiça Eleitoral. São órgãos da Justiça Eleitoral: Tribunal Superior Eleitoral Tribunais Regionais Juízes Eleitorais Juntas Eleitorais Composta por órgãos permanentes ou órgãos temporários, órgãos monocráticos ou órgãos colegiados. Não possui quadro próprio de magistrados. Seus órgãos são compostos de juízes de outros tribunais, de membros da advocacia e até mesmo de cidadãos idôneos.

42 Justiça Eleitoral Organização Art. 121, CF. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis. 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

43 STF Organização do Poder Judiciário Tribunais Superiores STJ TSE TST STM TJ TRF TRE TRT Tribunais Intermediários Instância de Base Juiz Estadual Juiz Federal Juiz Eleitoral Junta Eleitoral Juiz do trabalho Juiz Militar

44 Organização do Poder Judiciário Eleitoral STF STJ TSE TST STM TJ TRF TRE TRT Juiz Estadual Juiz Federal Juiz Eleitoral Junta Eleitoral Juiz do trabalho Juiz Militar Justiça Estadual Justiça Federal

45 Organização do Poder Judiciário Eleitoral STF STJ TSE TST STM TJ TRF TRE TRT Juiz Estadual Juiz Federal Juiz Eleitoral Junta Eleitoral Juiz do trabalho Juiz Militar Justiça Comum Justiça Especializada

46 Organização do Poder Judiciário Eleitoral Órgãos Permanentes STF Órgãos Colegiados STJ TSE TST STM TJ TRF TRE TRT Juiz Estadual Juiz Federal Juiz Eleitoral Junta Eleitoral Juiz do trabalho Juiz Militar

47 Organização do Poder Judiciário Eleitoral Órgãos Permanentes STF Órgãos Colegiados STJ TSE TST STM TJ TRF TRE TRT Juiz Estadual Juiz Federal Juiz Eleitoral Junta Eleitoral Juiz do trabalho Juiz Militar Justiça Estadual Justiça Comum Justiça Federal Justiça Especializada

48 Justiça Eleitoral Jurisdição Exercício de Poder, Competência, Autoridade sobre determinado assunto, local e pessoas. Órgão TSE TRE Juiz Eleitoral Junta Eleitoral Jurisdição / Circunscrição País Estado Zona Eleitoral Zona Eleitoral Zona Eleitoral é a menor circunscrição de atuação de um órgão da Justiça Eleitoral. Art. 30, IX, CE. Compete ao TRE dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais, submetendo esta divisão, assim como a criação de novas Zonas, à aprovação do TSE;

49 Justiça Eleitoral Zona Eleitoral Divisão e Criação de Zonas Eleitorais (Res /97) Art. 1º, 1º, Res. Critério Geral - Número de eleitores Capitais de Estado / DF / Municípios > eleitores - Mínimo de eleitores por zona eleitoral Municípios > eleitores no interior de Estado - Mínimo de eleitores por zona eleitoral Exceções (criação) - Art. 1º, 2º. Locais de difícil acesso (justificativa do TRE) Quesitos: Mín. 200 Km da sede da zona eleitoral via pavimentada Mín. 100 Km via não pavimentada Somente por Via fluvial Mín. 4H por embarcação motorizada Admissibilidade das Exceções - Art. 1º, 3º. Regiões Sul, SE, NE e CO (exceto MT) mínimo de eleitores Região Norte e Estado do MT mínimo de eleitores, mantidos o número de eleitores das zonas originárias. Obs.: O TRE pode propor criação de zonas eleitorais ao TSE em casos excepcionais devidamente justificados. Em ano de eleição o TSE não apreciará propostas de criação ou desmembramento de zonas eleitorais.

50 Direito Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral Juntas Eleitorais Prof. Fábio Vasconcellos

51 Juntas Eleitorais São órgãos colegiados e temporários de primeira instância cuja jurisdição é a zona eleitoral. Art. 37, CE. Poderão ser organizadas tantas Juntas quantas permitir o número de Juízes de Direito que gozem das garantias do art. 95 da CF, mesmo que não sejam Juízes Eleitorais. Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: I vitaliciedade (adquirida após 2 anos de exercício) LC 35/79 (LOMAN), Art. 22, 2º. Juízes que não adquiriram a vitaliciedade podem exercer todos as funções dos juízes vitalícios. II inamovibilidade (salvo por motivo de interesse público) III irredutibilidade de subsídio Parágrafo único. Nas zonas em que houver de ser organizada mais de uma Junta, ou quando estiver vago o cargo de juiz eleitoral ou estiver este impedido, o presidente do Tribunal Regional, com a aprovação deste, designará juízes de direito da mesma ou de outras comarcas, para presidirem as juntas eleitorais.

52 Juntas Eleitorais Composição Art. 36, CE. Compor-se-ão as juntas eleitorais de 01 juiz de direito, que será o presidente, e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade. Observações: O Juiz preferencialmente deve ser o Juiz Eleitoral da respectiva zona eleitoral; Não há a necessidade de os cidadãos nomeados possuírem conhecimento jurídico. Obs.: Os cidadãos nomeados para Junta Eleitoral são dispensados do serviço pelo dobro do tempo de sua convocação (Art. 15, L. 8868/94 e Art. 98, L. 9504/97) 1º Os membros das Juntas Eleitorais serão nomeados 60 dias antes da eleição, depois de aprovação do TRE, pelo Presidente deste, a quem cumpre também designar-lhes a sede. 2º Até 10 dias antes da nomeação, os nomes das pessoas indicadas para compor as Juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, podendo qualquer partido, no prazo de 3 dias, em petição fundamentada, impugnar as indicações. Obs.: Também são legitimados para impugnar tais nomeações: Ministério Público Eleitoral Partidos Candidatos

53 Juntas Eleitorais Atribuição Art. 38, CE. Ao presidente da Junta é facultado nomear, dentre cidadãos de notória idoneidade, escrutinadores e auxiliares em número capaz de atender a boa marcha dos trabalhos. 1º É obrigatória essa nomeação sempre que houver mais de 10 urnas a apurar. 2º Na hipótese do desdobramento da Junta em Turmas, o respectivo presidente nomeará um escrutinador para servir como secretário em cada turma. 3º Além dos Secretários a que se refere o parágrafo anterior será designado pelo Presidente da Junta um escrutinador para Secretário-Geral competindo-lhe: I lavrar as atas; II tomar por termo ou protocolar os recursos, neles funcionando como Escrivão; III totalizar os votos apurados. Art. 39, CE. Até 30 dias antes da eleição, o presidente da Junta comunicará ao Presidente do TRE as nomeações que houver feito e divulgará a composição do órgão por edital publicado ou afixado, podendo qualquer partido oferecer impugnação motivada no prazo de 3 dias.

54 Juntas Eleitorais Nomeação (Restrições) Art. 36, 3º, CE. Não podem ser nomeados membros da Junta Eleitoral, escrutinadores ou auxiliares: Candidatos e parentes, ainda que por afinidade, até o 2º grau inclusive, bem como o cônjuge; Membros de diretorias de partidos políticos devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados; Autoridades e agentes policiais, bem como quem exerça cargo de confiança no Poder Executivo; Os que pertencerem ao serviço eleitoral. Observações: Art. 64, L. 9504/97. É vedada a participação de parentes em qualquer grau ou de servidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma Mesa, Turma ou Junta Eleitoral.

55 Juntas Eleitorais Nomeação (Impugnações) Observação: São competentes para oferecer impugnação: Ministério Público Eleitoral Partidos Candidatos. As impugnações devem ser dirigidas ao TRE, quando esta referir-se aos componentes das Juntas Eleitorais e devem ser dirigidas a Junta Eleitoral, quando referir-se aos nomeados pelo Presidente da Junta. Decisões sobre impugnações pelo TRE não cabem recurso.

56 Direito Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral Juízes Eleitorais Prof. Fábio Vasconcellos

57 Juízes Eleitorais São órgãos monocráticos e permanentes de primeira instância cuja jurisdição é a zona eleitoral. Art. 32, CE. Cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das prerrogativas do Art. 95 da Constituição. Observação: O Juiz eleitoral é um Juiz Estadual. Art. 95, CF. Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutibilidade de subsídio. Art. 22, 2º, LC. 35/79 (LOMAN). Juízes que não tenham adquirido a vitaliciedade (Juízes Substitutos) podem exercer as funções cabíveis aos juízes vitalícios. Res /02. Art. 1º. Jurisdição - 02 anos Parágrafo único. Onde houver mais de uma vara, o Tribunal Regional designará aquela ou aquelas, a que incumbe o serviço eleitoral. Res /02. Art. 3º. Comarca com mais de uma vara TRE designa o Juiz de Direito (Juiz Estadual) que exercerá as funções de Juiz eleitoral.

58 Juízes Eleitorais Res /07. Art. 1º Os juízes de direito, que exercem a jurisdição eleitoral em primeiro grau, submetem-se, para atendimento da Resolução nº 37, de 6 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Justiça, às normas dos tribunais de justiça a que se encontram vinculados. 1º Compete aos TJ, e não aos TRE, autorizar os juízes de direito, em caráter excepcional, a residirem fora da comarca (local de jurisdição do juiz / divide-se em varas de competência). 2º Os juízes de direito, no exercício da jurisdição eleitoral, que receberem a autorização prevista no parágrafo anterior, deverão comunicar o fato ao respectivo Tribunal Regional Eleitoral, no prazo de 3 (três) dias. 3º Em caso de residência fora da comarca, sem tal comunicação, o tribunal regional eleitoral informará o fato ao tribunal de justiça, para efeitos disciplinares.

59 Juízes Eleitorais Designação Res /99 e Res /02. O TRE designará os Juízes eleitorais atendendo ao sistema de rodízio, obedecendo prioritariamente à ordem de antiguidade dos juízes na comarca, na qual o que está em exercício será posto no final da fila ao final deste. Critérios para escolha (Art. 3º, 1º, 2º e 3º, Res /02) - Antiguidade (tempo de atividade na magistratura) Aqueles que não tenham sido titulares da zona eleitoral, salvo impossibilidades A depender de inscrição no TRE de juiz interessado, salvo se houver somente uma vara na comarca - Merecimento (Exceção ao critério da antiguidade) Voto de 05 membros do TRE - por conveniência do serviço eleitoral e interesse da administração judiciária Aferição - Operosidade e eficiência no exercício de suas jurisdições eleitoral e comum

60 Juízes Eleitorais Reconduções e Impedimentos Art. 7º, Res /02. Reconduções Havendo mais de uma vara na comarca e estando o Juiz Eleitoral a mais de 2 anos na titularidade, o TRE designará o Juiz de Direito seguinte a depender do critério utilizado (Antiguidade ou Merecimento). Art. 6º, Res /02. Reconduções Não se farão alterações entre 03 meses antes e 02 meses após as eleições na Jurisdição eleitoral, prorrogando-se automaticamente o exercício do titular. Art. 14, 3º, CE e Art. 5º, Res /02. Impedimentos Não podem servir como juízes eleitorais durante o período entre o registro de candidaturas até apuração final da eleição o cônjuge ou parente consanguíneo ou afim até o 2º grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição

61 Juízes Eleitorais Atribuição Art. 33, CE. Nas zonas eleitorais onde houver mais de uma serventia de justiça, o juiz indicará ao Tribunal Regional a que deve ter o anexo da escrivania eleitoral pelo prazo de 02 anos. Observações: Cartório Eleitoral = Escrivania Eleitoral Chefe de Cartório Eleitoral = Escrivão Eleitoral 1º. Escrivão Eleitoral (Impedimentos) pena de demissão Membro de diretório de partido político Candidato a cargo eletivo ou seu cônjuge e parente consanguíneo ou afim até o 2º grau Art. 34, CE. Os juízes despacharão todos os dias na sede da sua zona eleitoral. (Escrivania Eleitoral)

62 Direito Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral TRE Prof. Fábio Vasconcellos

63 T R E São órgãos colegiados e permanentes de instância intermediária cuja jurisdição é o Estado. Haverá um TRE em cada Estado e no Distrito Federal, cuja sede será a capital do Estado.

64 T R E Composição Art. 120, 1º, CF. Os TRE compor-se-ão: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de 02 juízes dentre os desembargadores do TJ; b) de 02 juízes, dentre juízes de direito (estaduais), escolhidos pelo TJ; II - de 01 juiz do TRF com sede na capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo TRF respectivo; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de 02 juízes dentre 06 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo TJ. Art. 121, 2º, CF. Os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. Art. 28, CE. Os Tribunais Regionais deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

65 T R E Requisitos dos Advogados Art. 12, VI, Res /01 e Art. 1 e 5, Res /03. Os 06 advogados indicados pelo TJ devem comprovar pelo menos 10 anos de prática na advocacia. Obs.: Se já foram juízes efetivos ou substitutos do TRE não necessitam tal comprovação. Res /04 participação anual em pelo menos 05 atos distintos. Obs.: A OAB não participa em nenhum momento da indicação dos advogados para compor o TRE. Art. 28, II, L /94 (Estatuto da OAB). A advocacia é incompatível com o exercício de função em qualquer órgão do Poder Judiciário.

66 T R E Indicação dos Advogados Art. 25, 1º a 6º, CE. Procedimento de indicação dos advogados. O TJ encaminha a lista tríplice ao TSE, através do TRE, e não havendo impugnação, ou se esta for improcedente, o TSE encaminha a lista ao Chefe do Poder Executivo Federal. A lista não pode conter Magistrado aposentado ou membro do Ministério Público. Obs.: Não há membro do MP que componha os órgãos da Justiça Eleitoral; não é caracterizada pela regra do Quinto Constitucional. Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

67 T R E Indicação dos Advogados O TSE divulga a lista com os indicados através de edital, podendo os Partidos Políticos, em até 05 dias, com base na incompatibilidade, impugná-la; Se for procedente quanto a qualquer indicado, a lista será devolvida ao TJ de origem. Incompatibilidades Filiação partidária, dirigente de partido político, candidato a eleição, parentesco com outro membro do TRE. Não podem fazer parte do TRE cidadãos que tenham parentesco até o 4º grau entre si. Art. 16, 2º, CE. A nomeação de 02 juízes dentre 06 advogados não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal.

68 T R E Funções internas Art. 120, 2º, CF. O TRE elegerá seu Presidente e o Vice- Presidente dentre os desembargadores. Obs.: O Art. 26, CE não é mais aplicado. Art. 26, CE. O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Regional serão eleitos por este dentre os três desembargadores do Tribunal de Justiça; o terceiro desembargador será o Corregedor Regional da Justiça Eleitoral. Observação: O Corregedor Regional Eleitoral será determinado de acordo com o que conste no Regimento Interno de cada TRE e será escolhido dentre os membros do próprio TRE.

69 T R E Corregedor Regional Art. 26, 1º, CE. As atribuições do Corregedor Regional serão fixadas pelo TSE e, em caráter supletivo ou complementar, pelo TRE perante o qual servir. Art. 26, 2º, CE. No desempenho de suas atribuições o Corregedor Regional se locomoverá para as zonas eleitorais nos seguintes casos: I - por determinação do TSE ou do TRE; II - a pedido dos juízes eleitorais; III - a requerimento de Partido, deferido pelo TRE; IV - sempre que entender necessário.

70 Direito Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral TSE Prof. Fábio Vasconcellos

71 T S E É órgão colegiado, permanente e de máxima instância na Justiça Eleitoral, cuja jurisdição é o País. A sede do TSE fica na capital federal Brasília.

72 T S E Composição Art. 119, CF. O TSE compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) 03 juízes dentre os Ministros do STF; b) 02 juízes dentre os Ministros do STJ; II - por nomeação do Presidente da República, 02 juízes dentre 06 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Obs.: O STF segue regras regimentais quanto a indicação dos advogados.

73 T S E Requisitos dos Advogados Art. 12, VI, Res /01. Os 06 advogados indicados pelo STF devem comprovar pelo menos 10 anos de prática na advocacia. Obs.: Se já foram juízes efetivos ou substitutos não necessitam tal comprovação. Res /04 participação anual em pelo menos 05 atos distintos. Obs.: A OAB não participa em nenhum momento da indicação dos advogados para compor o TSE. Art. 28, II, L /94 (Estatuto da OAB). A advocacia é incompatível com o exercício de função em qualquer órgão do Poder Judiciário.

74 T S E Incompatibilidades Art. 16, 1º, CE. Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o 4º (quarto) grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por último. Art. 16, 2º, CE. A nomeação de 02 juízes dentre 06 advogados não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal.

75 T S E Art. 121, 2º, CF. Os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. Art. 19, CE. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros. Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior, assim na interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição e cassação de registro de partidos políticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas, só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum juiz, será convocado o substituto ou o respectivo suplente. Art. 21, CE. Os Tribunais e juizes inferiores devem dar imediato cumprimento às decisões, mandados, instruções e outros atos emanados do TSE.

76 T S E Funções internas Art. 119, P. Único, CF. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o corregedor eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

77 T S E Corregedor Geral Art. 17, 1º, CE. As atribuições do Corregedor Geral serão fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Art. 17, 2º, CE. No desempenho de suas atribuições o Corregedor Geral se locomoverá para os Estados e Territórios nos seguintes casos: I - por determinação do Tribunal Superior Eleitoral; II - a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais; III - a requerimento de Partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral; IV - sempre que entender necessário. Art. 17, 3º, CE. Os provimentos emanados da Corregedoria Geral vinculam os Corregedores Regionais, que lhes devem dar imediato e preciso cumprimento.

78 Direito Eleitoral Competência dos Órgãos da Justiça Eleitoral Prof. Fábio Vasconcellos

79 Juntas Eleitorais Competências Eleição Municipal da sua nomeação até a diplomação Eleição Geral da sua nomeação até o final da apuração Divididas em dois grupos (Art. 40, CE). - Diplomação dos eleitos municipais. IV expedir diploma aos eleitos para cargos municipais. Parágrafo único. Nos Municípios onde houver mais de uma Junta Eleitoral, a expedição dos diplomas será feita pela que for presidida pelo Juiz Eleitoral mais antigo, à qual as demais enviarão os documentos da eleição. - Apuração do resultado das eleições I apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas Zonas Eleitorais sob a sua jurisdição; Obs.: Lei nº 6.996/82, art. 14. Início da apuração pode ser realizada a partir do recebimento da primeira urna. II resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração;

80 Juntas Eleitorais Competências - Apuração do resultado das eleições III expedir os boletins de apuração mencionados no art. 179; Obs.: Art Concluída a contagem dos votos, a Junta ou Turma deverá: II expedir boletim contendo o resultado da respectiva Seção, no qual serão consignados o número de votantes, a votação individual de cada candidato, os votos de cada legenda partidária, os votos nulos e os em branco, bem como recursos, se houver. Lei nº 9.504/97, art. 68, caput, e 87, 6º: nome e número dos candidatos nos boletins de urna.

81 Juntas Eleitorais Recursos de suas decisões Todas as decisões das Juntas Eleitorais são passíveis de recurso a instância de julgamento superior. Junta Eleitoral TRE Decisão Julga os Recursos

82 Juízes Eleitorais Competências Art. 35, CE. As Competências dos Juízes Eleitorais estão afetas aos seguintes assuntos: Eleições Municipais Alistamento eleitoral Normalidade e bom andamento das eleições e do serviço eleitoral Observação: Todas as decisões dos Juízes eleitorais são passíveis de recurso a instância de julgamento superior. Juiz Eleitoral TRE Eleições Municipais Decisão Julga os Recursos Ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais e comunicá-los ao Tribunal Regional

83 Juízes Eleitorais Competências Alistamento eleitoral Dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores Obs.: Inscrição Art. 42, CE (Alistamento eleitoral) Exclusão Art. 71, CE Expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor Obs.: Transferência mudança de domicílio eleitoral (município) Juiz eleitoral do novo domicílio Fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais (Certidão de Quitação Eleitoral) Comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao TRE e aos delegados de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua jurisdição, bem como o total de votantes da zona.

84 Juízes Eleitorais Competências Normalidade e bom andamento das eleições e do serviço eleitoral Cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e do TRE Processar e julgar crimes eleitorais e comuns conexos, respeitada a competência do TSE e TRE Obs.: Art. 364, CE. Aplica-se o Código de Processo Penal de forma subsidiária Ato infracional cometido por menor inimputável Vara da infância e juventude Art. 5º, XXXVIII, d, CF. Competência do tribunal do júri para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; Decidir habeas corpus e mandado de segurança (Remédios constitucionais) em matéria eleitoral desde que não afeto a instância superior Obs.: Remédios constitucionais Habeas Corpus, Mandado de Segurança, Mandado de Injunção e Habeas Data (Art. 5º, LXVIII, LXIX, LXX, LXXI e LXXII, CF).

85 Remédios Constitucionais Habeas corpus - sofrer ou ameaça de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. (Art. 5º, LXVIII, CF) Mandado de segurança - proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público. (Art. 5º, LXIX, CF) Habeas data - assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. (Art. 5º, LXXII, CF) Mandado de injunção - falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. (Art. 5º, LXXI, CF)

86 Juízes Eleitorais Competências Normalidade e bom andamento das eleições e do serviço eleitoral Fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do serviço eleitoral Tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições Tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso exigir Indicar, para aprovação do TRE, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral Dividir a zona eleitoral em seções eleitorais Designar, até 60 dias antes das eleições os locais das seções; Mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada seção, para remessa a mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação;

12. Assinale a opção correta a respeito da composição e do funcionamento das juntas eleitorais.

12. Assinale a opção correta a respeito da composição e do funcionamento das juntas eleitorais. TRE-MT ANALIS. JUD. ADM CESPE 9. Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral. a) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), pelo TRE, na capital de

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