Organização e competência da Justiça Eleitoral

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1 Organização e competência da Justiça Eleitoral Rogério Carlos Born STF Conselho Nacional Justiça Justiça Comum Crime Político Justiça Especial STJ TST TSE STM Delegação TRF Varas Federais TJM (SP, MG, RS) TJ Juízes de Direito/ Trib. Júri Delegação TRT Varas do Trabalho Juízes Auxiliares Juízes eleitorais TRE Juntas eleitorias Conselhos Permanentes Juízes Auxiliares Conselhos Especiais Conselhos Permanentes Conselhos Especiais Turmas Recursais Federais Turmas Recursais Estaduais Juizados Especiais Civis Juizados Especiais Criminais Juizados Especiais Civis Juizados Especiais Criminais A Justiça Eleitoral brasileira é formada, de acordo com o artigo 118 da Constituição Federal, pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelos tribunais regionais eleitorais, pelos juízes de direito eleitoral e pelas juntas eleitorais. A Justiça Eleitoral é formada por ministros e juízes não vitalícios, embora inamovíveis e não possui quadro próprio de magistrados, em razão da sazonalidade de suas atividades. Tribunal Superior Eleitoral O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é formado por três ministros do Supremo Tribunal Federal e dois ministros do Superior Tribunal de Justiça. 19

2 O quinto constitucional é formado por dois advogados escolhidos dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Note-se que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não participa do processo de escolha dos membros do quinto, além de que os tribunais eleitorais não contam com membros do Ministério Público na sua composição. Cumpre- -nos frisar que esses advogados são nomeados pelo Presidente da República. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, esses advogados têm permissão para continuar atuando na advocacia privada, desde que não atuem na Justiça Eleitoral. O presidente e o vice-presidente serão necessariamente eleitos dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal, e o corregedor eleitoral, dentre os ministros do Superior Tribunal de Justiça. 1 Código Eleitoral, art Art. 2.º, Resolução-TSE , de 25 de outubro de As principais competências do Tribunal Superior são: processar e julgar originariamente o registro e a cassação dos partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à presidência e vice-presidência da República e deputados do Mercosul; os conflitos de competência entre tribunais regionais e juízes eleitorais de estados diferentes; as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; as impugnações à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de presidente e vice- -presidente da República; a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de cento e vinte dias de decisão irrecorrível; julgar os recursos interpostos das decisões dos tribunais regionais, inclusive os que versarem matéria administrativa; julgar as reclamações ou representações feitas por qualquer partido político, coligação ou candidato relativas às eleições presidenciais e para o Parlamento do Mercosul e fazer a apuração geral das eleições para presidente e vice-presidente da República pelos resultados verificados pelos Tribunais regionais em cada Estado 1. Em resolução, o Tribunal Superior Eleitoral avocou a competência para processar e julgar pedido de perda de mandato por infidelidade partidária, relativo a mandato federal, e transferiu aos tribunais regionais a matéria relativa aos mandatos estaduais, distritais e municipais 2. Ressaltamos que a Justiça Eleitoral é o único órgão do Poder Judiciário autorizado a responder às consultas que lhe forem feitas em tese. No caso do 20

3 Tribunal Superior Eleitoral, tem legitimidade para formular consulta somente à autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político. Normalmente o TSE converte as decisões em resoluções de aplicação geral. Tribunais regionais eleitorais Os tribunais regionais eleitorais, de acordo com o artigo 120 da CF, são compostos por sete juízes, sendo dois desembargadores do Tribunal de Justiça, dois juízes de Direito escolhidos pelo Tribunal de Justiça e um juiz do Tribunal Regional Federal, onde tiver, ou um juiz federal da Seção Judiciária local, indicado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da circunscrição, onde não tiver este tribunal. Nesse último ponto, contam com juízes do Tribunal Regional Federal o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Nos demais estados, os juízes federais que compõem a corte eleitoral são apenas indicados pelos tribunais regionais federais. Além dos juízes originários da Justiça Comum, os tribunais regionais também contam com dois dentre uma lista de seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral. Tais advogados são indicados pelo Tribunal de Justiça, ou seja, a OAB também não participa do processo e, após a escolha, são nomeados pelo presidente da república, sem qualquer participação do governador do Estado ou do Distrito Federal. A Resolução TSE /2001, conflitando com a CF, traz a exigência de dez anos de prática profissional, dispensado aos que já foram juízes do TRE. O presidente e o vice-presidente dos tribunais regionais serão eleitos dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, e o vice-presidente, em regra, atuará como corregedor. É comum as pessoas imaginarem, por exemplo, que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná seria um órgão pertencente ao Poder Judiciário estadual, em razão das palavras regional e do Paraná, o que inspira as comissões a cobrar essa questão em concursos. Os tribunais regionais eleitorais integram o Poder Judiciário da União, ou seja, são órgãos federais previstos pela CF. Ademais, a palavra regional pressupõe uma divisão de um todo (União), concluindo que se a corte exemplificada fosse estadual seria denominada simplesmente de Tribunal Eleitoral do Paraná. 21

4 É da competência originária dos tribunais regionais eleitorais: processar e julgar o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais, distritais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a governador, vice-governador e membros do Congresso Nacional, da Câmara Distrital e das assembleias legislativas; os conflitos de competência entre juízes eleitorais do respectivo Estado; o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, contra ato de autoridades que respondam perante os tribunais de justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos juízes eleitorais. Aos tribunais regionais compete, ainda, julgar os recursos interpostos dos atos e das decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais das decisões dos juízes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança, sendo irrecorríveis as suas decisões, exceto nos casos de recurso especial e extraordinário. Juízes eleitorais Os juízes eleitorais são órgãos de primeiro grau e exercido por juízes de direito da comarca da área da zona eleitoral. Nas comarcas onde houver número de varas superior ao de zonas, caberá ao Tribunal Regional Eleitoral designar o magistrado que atuará na zona eleitoral, tendo o Tribunal Superior Eleitoral aprovado a Resolução /99, que estabelece o sistema de rodízio. O artigo 32 do Código Eleitoral exigia que o juiz eleitoral substituto fosse vitalício, de acordo com o artigo 95 da Constituição, mas esse dispositivo foi revogado pelo artigo 22, 2.º, da Lei Complementar 35/79 (Lei Orgânica da Magistratura), que reza que o juiz de direito substituto poderá exercer todas as funções do juiz vitalício. Aos juízes eleitorais, na competência jurisdicional, cabem: processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos tribunais regionais; decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente à instância superior; expedir salvo-conduto, com a cominação de prisão por desobediência de até cinco dias, em favor do eleitor que sofrer violência, moral ou física, na sua liberdade de votar, ou pelo fato de haver votado, medida válida para o 22

5 período compreendido entre 72 horas antes e 48 horas depois do pleito; processar e julgar as reclamações ou representações relativas apresentadas pelos partidos políticos, coligações ou candidatos, relativas ao cumprimento dos preceitos contidos na Lei 9.504/97. No entanto, como atribuição administrativa, cabe ao Juiz eleitoral: expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor; dividir a zona em seções eleitorais; mandar organizar, em ordem alfabética, uma relação dos eleitores de cada seção, para remessa à mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação; ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos; fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensa do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais. Juntas eleitorais As juntas eleitorais são órgãos colegiados de primeiro grau competentes para apuração e diplomação nos cargos municipais, sendo formados por juiz eleitoral presidente e dois ou quatro cidadãos de notória idoneidade, maiores de 18 anos. Não confundir as juntas eleitorais com as antigas juntas do trabalho. As juntas do trabalho foram extintas pela Emenda Constitucional 45/2004, mas as juntas eleitorais permanecem no artigo 118, IV, da CF. Nos municípios com mais de uma zona eleitoral, todas as juntas possuem competência para a apuração, mas somente a mais antiga é responsável pela diplomação. Juízes auxiliares A Lei 9.504/97, através do artigo 96, 3.º, determina que serão designados três juízes auxiliares, normalmente os substitutos de cada classe, para a apreciação das reclamações ou representações que lhes forem dirigidas, o que é mais comum nos feitos relativos à propaganda eleitoral 3. Existem dúvidas doutrinárias quanto à constitucionalidade dessa norma, uma vez que, contrariando à reserva de lei complementar, a competência dos juízes auxiliares foi estabelecida pela Lei 9.504/97, que é lei ordinária. 3 Lei 9.504/97, art. 96, 3.º, e art. 16, 9º, Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral. 23

6 Para o Tribunal Superior Eleitoral, os juízes auxiliares dos tribunais eleitorais, se escolhidos entre os respectivos juízes substitutos, no julgamento dos agravos contra suas decisões, substituirão, no colegiado, titular da mesma categoria (TSE-PB, Mandado de Segurança Rel. Min. José Paulo Sepúlveda Pertence, DJU 13/09/2002, v.1, p. 178). Ministério Público Na Justiça Eleitoral, apesar dos membros do Ministério Público não integrarem o quinto constitucional na composição dos juízes dos tribunais, eles desempenham sua função institucional de atuar no interesse da sociedade e coletividade e como fiscal da lei. O Ministério Público Eleitoral não se encontra arrolado entre os órgãos do Ministério Público, previstos pela Constituição, por se tratar de uma atribuição delegada do Ministério Público Federal, encontrando-se legitimada pela Lei Complementar 75/93. As atribuições do parquet eleitoral são, a qualquer tempo (com ou sem eleição), intervir como parte ou fiscal da lei em todas as fases e instâncias do processo eleitoral, v.g., inscrição dos eleitores, convenções partidárias, registro de candidaturas, campanhas, propaganda eleitoral, votação e diplomação dos eleitos. Esse órgão possui uma composição híbrida formada por membros do Ministério Público Federal e, por delegação, o Ministério Público Estadual, exercendo o procurador-geral da República as funções do Ministério Público Eleitoral perante o Tribunal Superior Eleitoral. Ao procurador-geral eleitoral incumbe designar o procurador regional eleitoral em cada estado e no Distrito Federal. 4 Código Eleitoral, art. 27 e art. 70, Lei complementar 75, de 20 de maio de 1993 Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União. Em relação aos tribunais regionais, atuarão os procuradores da República designados pelo procurador-geral da República, e no Distrito Federal, pelo procurador-geral da Justiça do Distrito Federal, podendo, mediante prévia autorização do procurador-geral da República e sem assento nas sessões, requisitar o auxílio dos membros do Ministério Público Estadual 4. Perante os juízes e juntas eleitorais oficiarão os promotores de justiça que atuem na justiça comum local e, inexistindo, ou impedidos, ou suspeitos os integrantes do Ministério Público natural, atuarão os membros do parquet 24

7 indicados pelo procurador-geral de justiça 5, que, além dos subsídios normais, receberão uma gratificação pela prestação de serviço à Justiça Eleitoral equivalente àquela devida ao magistrado ante o qual oficiarem. 6 TSE TRE Órgão Competência Ministério Público Juízes e juntas Eleições presidenciais Eleições estaduais e federais Eleições municipais Procurador-geral da República Procurador regional da República Promotor eleitoral (estadual) Assistência judiciária Defensor público de categoria especial Defensor público de primeira categoria Defensor público de segunda categoria 5 Art. 79 da Lei Complementar 75, de 20 de maio de 1993 Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União; e art. 32 e 73 da Lei 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 Lei Orgânica do Ministério Público. 6 Art. 50, VI, e 70 da Lei 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 Lei Orgânica do Ministério Público. Direitos políticos Os direitos políticos são direitos fundamentais de primeira geração, uma vez que o artigo 1.º da Constituição prevê que Art. 1.º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...] II - a cidadania; [...] A Lei de Ação Popular (Lei 4.717/65) define que Art. 1.º [...] 3.º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda. Para nós, aquele documento, por si só, é ineficiente para atestar o pleno gozo da cidadania, necessitando, também, de uma certidão de quitação da Justiça Eleitoral comprovando que os seus direitos políticos não estão perdidos ou suspensos. Segundo a doutrina, a cidadania plena é atingida aos 35 anos de idade, quando um cidadão poderá se alistar, votar e ser eleito para qualquer cargo, uma vez que esta é a idade exigida para que um cidadão seja eleito presidente, vice-presidente da República ou senador. 25

8 Por esse motivo, os direitos políticos são agasalhados por cláusula pétrea, não podendo ser suprimidos ou reduzidos. A Constituição, no artigo 60, 4.º, prevê que Art. 60. [...] 4.º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: [...] II - o voto direto, secreto, universal e periódico; [...] IV - os direitos e garantias individuais. É importante frisar que o voto obrigatório não é protegido pela cláusula de pedra, podendo o constituinte reformador transformá-lo em voto facultativo por meio de uma emenda constitucional. Os direitos políticos são ativos, quando se referem ao alistamento e ao voto, e passivos, quando se tratam do direito de ser eleito (elegibilidade). Alistamento e voto obrigatórios A Constituição prevê, no artigo 14, 1.º, incisos I e II, que o alistamento e o voto são obrigatórios para os eleitores alfabetizados maiores de 18 anos e facultativo aos maiores de 70 anos. Note-se que a Constituição utiliza a expressão maiores de 18 anos, motivo pelo qual a Justiça Eleitoral considera, para efeito de aplicação de multa, a idade de 19 anos. Isso pode ser atestado pela previsão do artigo 8.º do Código Eleitoral: Art. 8.º O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos [...] incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o valor do salário mínimo [...]. (grifo nosso) Outrossim, o parágrafo único deste artigo reforça que não se aplicará a pena ao não alistado que requerer a sua inscrição eleitoral até 150 dias anteriores à eleição subsequente à data em que completar 19 anos. Porém, a Justiça Eleitoral considera como termo final da obrigatoriedade o primeiro minuto do dia do aniversário de 70 anos. 26

9 Alistamento e voto facultativo A Constituição prevê no artigo 14, 1.º, II, que Art. 14. [...] 1.º O alistamento eleitoral e o voto são: [...] II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de 70 anos; c) os maiores de 16 e menores de 18 anos. Organização e competência da Justiça Eleitoral Analfabetos Não há uma definição de analfabeto na legislação brasileira, nem mesmo na lei que criou o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), ficando em aberto os casos daqueles que não sabem ler e escrever, mas que conseguem assinar o requerimento de alistamento eleitoral e o título de eleitor. Existem dois critérios para se reconhecer aqueles que são analfabetos. O primeiro é o critério do bilhete da Unesco, 1958, onde basta o eleitor saber escrever um simples bilhete ou escrever simples palavras no idioma que conhece para ser alfabetizado (HENRIQUE; BARROS; AZEVEDO, 2006). O segundo é o critério de alfabetização completa de Paulo Freire (1975) que inspirou a criação do famigerado Mobral. Em razão da facultatividade, o problema que surge no alistamento e no voto é apenas em relação à cobrança da multa, uma vez que aqueles que apenas leem e escrevem possuem o voto obrigatório. Neste caso, o eleitor declara sob as penas da lei que é analfabeto e, em caso de dúvida, isso é presumido. O simples fato de o eleitor não utilizar a impressão digital porque sabe escrever ou assinar o nome não altera a sua condição de não alfabetizado. Contudo, é prudente ressaltar que o eleitor analfabeto pode votar, mas não pode ser eleito e, neste caso, o Tribunal Superior Eleitoral entende que [...] a assinatura em documentos é insuficiente para provar a condição de semialfabetizado do candidato. [...] (TSE-Recurso Especial , Rel. Min. Gilmar Ferreira Mendes, publicado em sessão, 03/09/2004). 27

10 mas que [...] Submeter o suposto analfabeto a teste público e solene para apurar-lhe o trato com as letras é agredir a dignidade humana. (CF, art. 1.º, III). [...] (TSE-Recurso Especial , Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, publicado em sessão, 17/08/2004). Maiores de 70 anos A Justiça Eleitoral considera o voto como facultativo a partir do primeiro minuto do dia do aniversário de 70 anos. Para efeito de aplicação de multas eleitorais, considera-se a facultatividade na data das eleições. Assim, aquele que deixou de votar com 69 anos está sujeito à multa, mesmo que venha a regularizar o cadastro com 72 anos de idade. Outrossim, aquele que completou 70 anos de idade entre o primeiro e o segundo turno, e deixou de comparecer nos dois pleitos, está sujeito apenas à multa relativa ao primeiro turno. A idade mínima de 60 anos prevista no Estatuto do Idoso somente é utilizada para fins eleitorais para o atendimento preferencial nos cartórios eleitorais e centrais de atendimento ao eleitor e nas filas das seções de votação. Isso porque a idade de 70 anos é prevista na Constituição e a lei eleitoral é especial em relação ao Estatuto do Idoso. O artigo 80, 6.º, da Resolução /TSE estabelece que Art. 80. [...] 6.º Será cancelada a inscrição do eleitor que se abstiver de votar em três eleições consecutivas, salvo se houver apresentado justificativa para a falta ou efetuado o pagamento de multa, ficando excluídos do cancelamento os eleitores que, por prerrogativa constitucional, não estejam obrigados ao exercício do voto e cuja idade não ultrapasse 80 anos. (grifo nosso) Porém, a própria corte reconheceu que [...] Assegurado pela Constituição ao eleitor maior de 70 anos o exercício facultativo do voto, não se pode impor, por resolução, ao eleitor com idade superior a 80 anos obrigação visando preservar a regularidade de sua inscrição eleitoral. [...] (TSE-Representação 649. Min. Francisco Peçanha Martins, 18/03/2005). (grifo nosso) Os maiores de 16 e menores de 18 anos A Constituição prevê que o voto é obrigatório aos maiores de 18 anos e facultativo aos menores de 18 anos, deixando uma lacuna quanto àqueles que possuem exata idade de 18 anos. 28

11 Para fins de concurso, é necessário que o candidato verifique exatamente o que a questão está pedindo, pois a doutrina e a jurisprudência tendem a considerar como obrigatória a idade de 18 anos. Porém, é uma questão passível de anulação, pois, na prática, é facultativo por ser mais benéfico ao eleitor. O simples fato de o eleitor já estar alistado aos 16 ou 17 anos não o obriga a votar até os dezoito anos completos, uma vez que tanto o alistamento quanto o voto são facultativos. No Chile, o alistamento é facultativo para todos, mas o eleitor alistado é obrigado a votar. Ressalte-se, por fim, que a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral permite o alistamento ao eleitor que contar, no ano em que se realizarem as eleições, com 15 anos de idade, desde que complete 16 anos de idade até o dia do pleito (inclusive). Alistamento proibido Estrangeiros O artigo 14, 2.º, da Constituição prevê que não podem se alistar como eleitores os estrangeiros e os conscritos durante o serviço militar obrigatório. Os estrangeiros são aqueles que não são brasileiros natos ou naturalizados. De acordo com o artigo 12, I, da Constituição, são brasileiros natos: Art. 12. [...] I - [...] a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; [...] 29

12 São brasileiros naturalizados, consoante o artigo 12, II, da Constituição: Art. 12. [...] II - [...] a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigida aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. No entanto, há uma classe de estrangeiros que pode se alistar e votar no Brasil, que são os portugueses, optantes pela igualdade de direitos aos brasileiros naturalizados. A Constituição brasileira reza, no artigo 12, 1.º, que Art. 12. [...] 1.º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (grifo nosso) Este dispositivo é regulamentado pelo artigo 12 do Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado em Porto Seguro em 22 de abril de 2000 que estabelece que o gozo de direitos políticos só será reconhecido aos que tiverem 3 anos de residência permanente e dependerá de requerimento à autoridade competente. Ainda, o mesmo tratado dispõe no artigo 17 que não gozarão dos direitos políticos os portugueses que houverem sido privados desses direitos em Portugal. Desta forma, os portugueses optantes podem votar no Brasil, mas não podem ser votados, por ausência de reciprocidade, haja vista que os brasileiros não podem ser eleitos em Portugal. Defendemos a inconstitucionalidade do exercício dos direitos políticos no livro Direito Eleitoral Internacional e Comunitário (BORN, 2008), mas, em caso de questões de concurso, o candidato deverá presumir que os portugueses possuem direitos políticos no Brasil, uma vez que jamais houve controle de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. 30

13 Conscritos O artigo 14, 2.º, da Constituição diz que Art. 14. [...] 2.º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. (grifo nosso) A definição de conscrito é determinada pelo artigo 3.º, 5, do Decreto , de 20 de janeiro de 1966, como Art. 3.º [...] 5) [...] brasileiros que compõem a classe chamada para a seleção, tendo em vista a prestação do Serviço Militar inicial. O artigo 3.º, da Lei 4.375/64 determina que as classes são Art. 3.º [...] constituídas de brasileiros nascidos entre 1.º de janeiro e 31 de dezembro, no ano em que completarem dezenove anos de idade. A Constituição acrescentou o termo durante o serviço militar obrigatório. Desta forma, o período de vedação e alistamento eleitoral se inicia com a incorporação compulsória e se encerra com o licenciamento (baixa). Em suma, os conscritos ficam impedidos de se alistar entre a incorporação e o licenciamento no serviço militar obrigatório e alcançam, por equiparação, os que se encontram cumprindo prestação alternativa ou com incorporação adiada, como médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários e residentes no exterior, não atingindo os engajados e os reengajados. Perda e suspensão dos direitos políticos A Carta Magna dispõe no artigo 15 que Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5.º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4.º. (grifo nosso) 31

14 A perda abrange a exclusão dos próprios direitos políticos e, consequentemente, o exercício desses direitos. A suspensão, no entanto, integra apenas o exercício dos direitos políticos. Desta forma, a perda é definitiva e a suspensão é temporária. O Tribunal Superior Eleitoral, com fundamento na doutrina, encarregou- -se de definir quais são os casos de perda e de suspensão, uma vez que a Constituição não faz essa distinção. Desta forma, a perda dos direitos políticos se dá com a aquisição de nacionalidade estrangeira derivada; o cancelamento da naturalização com a sentença transitada em julgado ou a recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5.º, VIII, da CF. A suspensão, no entanto, ocorre com a incapacidade civil absoluta; improbidade administrativa; condenação criminal transitada em julgado enquanto durarem seus efeitos. Perda dos direitos políticos Aquisição de nacionalidade estrangeira e cancelamento da naturalização Segundo a Constituição prevê no artigo 12, 4.º, Art. 12. [...] 4.º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Escusa de consciência A Constituição garante, dentre os direitos fundamentais do artigo 5.º, VIII, que 32

15 Art. 5.º [...] VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; (grifo nosso) [...] Em contrapartida, a Carta Magna sanciona aqueles que se recusarem a cumprir essa prestação alternativa com a perda dos direitos políticos. Isso acontece frequentemente com os seguidores das Testemunhas de Jeová, que se eximem da prestação do serviço militar obrigatório alegando a escusa de consciência, uma vez que esta exigência conflita com a Bíblia interpretada pelos anciãos. Sucede que algumas juntas militares impõem como prestação alternativa o juramento à bandeira, que também conflita com os mandamentos desta religião resultando na perda dos direitos políticos. Apesar da obrigatoriedade do serviço militar se limitar aos 45 anos de idade, a reaquisição dos direitos políticos depende de requerimento junto ao Ministério da Justiça e a reabilitação junto ao Tribunal Superior Eleitoral. No passado, quando as eleições eram realizadas em 15 de novembro e este dia coincidia com o sábado, era frequente a perda dos direitos políticos dos Adventistas do Sétimo Dia, que se recusavam a atuar como mesários nas eleições. Suspensão dos direitos políticos Incapacidade civil absoluta De acordo com o artigo 3.º, do Código Civil, Art. 3.º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. É conveniente frisar que os portadores da Síndrome de Down, se alfabetizados, não têm os seu direitos políticos suspensos, uma vez que o artigo 4.º, do Código Civil prevê que Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: [...] III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; [...] 33

16 Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos A suspensão dos direitos políticos é promovida quando houver condenação criminal transitada em julgado, ou seja, quando não couber mais recursos que possibilitem a absolvição do réu. No caso de revisão criminal, o simples ajuizamento não é suficiente para afastar a suspensão dos direitos políticos. As condenações por atos infracionais previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente não geram a suspensão dos direitos políticos, mas a absolvição com aplicação de medida de segurança é causa desta restrição (absolvição imprópria). A Constituição prevê que suspensão permanecerá enquanto durarem os efeitos da condenação. Assim, os eleitores que se encontram detidos em razão de qualquer modalidade de prisão temporária não estão sujeitos à suspensão dos direitos políticos e, se não for possível comparecer às urnas, terão a ausência justificada, apesar de não haver dispositivo que autorize. Porém, a Lei Complementar 64/90 traz um caso em que a duração da inelegibilidade em decorrência da condenação criminal tem a duração estendida além do prazo de suspensão dos direitos políticos passivos (ser votada), previsto pelo artigo 15, da Constituição. Isso porque são inelegíveis aqueles LC 64/90, Art. 1.º [...] e) [...] que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; 2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; 3. contra o meio ambiente e a saúde pública; 4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; 5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública; 6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; 34

17 7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; 8. de redução à condição análoga à de escravo; 9. contra a vida e a dignidade sexual; e 10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando; (grifo nosso) [...] Improbidade administrativa A Constituição determina a suspensão dos direitos políticos àqueles condenados pela prática de atos de improbidade administrativa, além da perda da função pública, da indisponibilidade dos bens e do ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas na lei de improbidade administrativa, sem prejuízo da ação penal cabível. A prática de atos de improbidade administrativa, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, é aquela que importa no enriquecimento ilícito, sujeitando o infrator à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, podendo ser reduzida para cinco a oito anos nos atos que apenas causam prejuízo ao erário e para três a cinco anos quando a conduta for somente atentatória aos princípios da Administração Pública. Alistamento eleitoral Domicílio eleitoral O Código Civil define, no artigo 70, que Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. (grifo nosso) E, no artigo 71, Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. O Código Eleitoral, através do artigo 42, é mais amplo quando fixa o domicílio eleitoral como Art. 42. [...] Parágrafo único. [...] o lugar de residência ou moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas. 35

18 Dessa forma, se o eleitor possui uma residência na cidade, uma moradia no sítio e outra no litoral, ele poderá escolher qualquer um desses endereços como domicílio eleitoral. O artigo 55, 1.º, do Código Eleitoral, na redação originária, estabelece que a transferência só será admitida se satisfeita a exigência do tempo de residência mínimo de três meses no novo domicílio, atestada pela autoridade policial ou provada por outros meios convincentes. Porém, o artigo 8.º, III, da Lei 6.996/82, já regulamentado por resolução do Tribunal Superior Eleitoral, derrogou tacitamente o retrocitado dispositivo, estabelecendo que a transferência do eleitor só será admitida se satisfeita a residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor. Paralelamente, o artigo 1.º, da Lei 7.115/83 uma lei de caráter geral prescreve, ainda, que Art. 1.º A declaração destinada a fazer prova de vida, residência, pobreza, dependência econômica, homonímia ou bons antecedentes, quando firmada pelo próprio interesse ou por procurador bastante, e sob as penas da lei, presume-se verdadeira. (grifo nosso) Sucede que algumas corregedorias regionais eleitorais mantiveram a rigorosa comprovação documental de residência, de modo a coibir a prática de transporte de eleitores. Destarte, é prudente que o candidato verifique qual é a posição do Tribunal Regional para o qual prestará o concurso. A definição de domicílio tem repercussão nas condições de elegibilidade, uma vez que os candidatos deverão ter necessariamente, dentre as condições de elegibilidade, o domicílio na circunscrição um ano antes das eleições para possibilitar a filiação partidária. O prazo para o requerimento do alistamento previsto no artigo 46, 3.º, II, do Código Eleitoral era de 100 dias anteriores à eleição. Porém, o artigo 91, da Lei 9.504/97, derrogou esse prazo quando o alterou para 150 dias antes das eleições. Prazos e garantias eleitorais O Código Eleitoral, de 1965, prevê no artigo 48 que 36

19 Art. 48. O empregado mediante comunicação com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e por tempo não excedente a 2 (dois) dias, para o fim de se alistar eleitor ou requerer transferência. (grifo nosso) No entanto, o Decreto-Lei 229/67, acrescentou ao artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho que Art O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: [...] V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva. (grifo nosso) Como a lei trabalhista é posterior à eleitoral, tem-se uma falsa impressão de que não seria mais exigida a comunicação ao empregador com 48 horas de antecedência. Porém, a Consolidação das Leis do Trabalho acrescenta a expressão nos termos da lei respectiva remetendo às disposições do Código Eleitoral, mantendo a exigência da comunicação com 48 horas de antecedência. Ao lado dessas disposições, o artigo 97, da Lei 8.112/90 Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União estabelece que Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: [...] II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor; [...] O termo alistar deve ser entendido em sentido amplo, ou seja, engloba qualquer operação que necessite o comparecimento na Justiça Eleitoral, como a inscrição, a transferência, a revisão, a segunda via. Documentos para o alistamento eleitoral A documentação necessária para o alistamento está prevista pelo artigo 5.º, 2.º, da Lei 7.444/85, que revogou tacitamente o artigo 6.º da Lei 6.996/82 e o artigo 44 do Código Eleitoral. Para o alistamento é necessário, primeiramente, um documento de identidade que ateste que eleitor possui a idade exigida para o alistamento. Os tribunais não aceitam o modelo novo do passaporte e nem o Cartão de Pessoa Física (CPF) por não dispor de dados essenciais para o alistamento. 37

20 Para os eleitores do sexo masculino também é necessária a apresentação de uma certidão de quitação do serviço militar do eleitor que podem ser o certificado de reservista, certificado de isenção, certificado de dispensa de incorporação, certificado do cumprimento de prestação alternativa ao serviço militar obrigatório, certificado de conclusão do curso de formação de sargentos, certificado de conclusão de curso em órgão de formação da reserva ou similares. Esse documento somente pode ser exigido no ano em que completar 18 anos, a partir de 1.º de julho, até o ano que completar 45 anos de idade. Também deverá apresentar um documento do qual se infira a nacionalidade brasileira, originária ou adquirida do requerente, ou portaria do Ministério da Justiça dos portugueses que requererem a equiparação de direitos. O naturalizado tem o prazo de um ano após a naturalização para se alistar (art. 8.º, Código Eleitoral). Por isso, a Justiça Eleitoral não aceita a Carteira de Habilitação e nem o Cartão de Pessoa Física como documento. Esses documentos poderão ser apresentados em fotocópia autenticada pelo Tabelião, haja vista que o artigo 19 da Constituição prevê que Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] II - recusar fé aos documentos públicos; [...] O eleitor em atraso deverá efetuar o pagamento de multa por alistamento tardio no valor atualizado de R$3,51, incidente a partir dos 20 anos (art. 8.º, Código Eleitoral), que equivale ao valor de 3 a 10% do salário mínimo, previsto no artigo 8.º do Código Eleitoral, calculado em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Esse valor somente poderá ser alterado através de lei, em razão da vedação constitucional à vinculação de multas ao salário mínimo. As multas serão recolhidas ao fundo partidário. São dispensados das multas os eleitores que deixaram de ser analfabetos e os reconhecidamente pobres na acepção da lei (TSE, Resolução /2003). Transferência A transferência é o procedimento de mudança de domicílio eleitoral entre diferentes municípios. No caso de mudança de local de votação no mesmo município, o procedimento é revisão. 38

21 A documentação exigida se encontra no artigo 8.º, da Lei 6.996/82, que revogou tacitamente o artigo 55 do Código Eleitoral. Para a transferência de domicílio são necessários os mesmos documentos de identidade exigidos pelo alistamento, e nesse caso é aceita a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Deverá ter transcorrido pelo menos um ano da inscrição anterior, com exceção de servidor público transferido ex officio pelo órgão que trabalha, além de residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo eleitor. O eleitor que não comparecer aos pleitos deverá recolher uma multa no valor atualizado de R$3,51 por turno, a partir das eleições de 2000, se não justificou a ausência no prazo legal, que equivale ao valor de 3 a 10% do salário mínimo, previsto no artigo 8.º, do Código Eleitoral, calculado em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Esse valor somente poderá ser alterado através de lei, em razão da vedação constitucional à vinculação de multas ao salário mínimo. As multas serão recolhidas ao fundo partidário e poderão ser dispensadas aos eleitores que não dispõem de recursos. Revisão do cadastro do eleitor e segunda via A revisão do cadastro do eleitor é a retificação de um dado, por exemplo, o acréscimo do sobrenome de casada(o) ou a mudança de local de votação no mesmo município. É importante não confundir a revisão do cadastro do eleitor com a revisão do eleitorado, pois esse é um chamamento geral dos eleitores de determinado município ou zona. Para a revisão, basta apresentar um documento oficial que comprove os dados a serem retificados ou, no caso de mudança do local de votação, qualquer dos documentos de identidade exigidos para o procedimento de transferência. Em caso de denegação da alteração ou correção do nome, cabe habeas data perante a Justiça Federal, uma vez que se trata de uma atividade administrativa da Justiça Eleitoral. A segunda via é a emissão do título de eleitor sem qualquer alteração e conforme o cadastro eleitoral, bastando apenas a apresentação do documento de identidade e o recolhimento da multa, se o eleitor deixou de votar nas eleições anteriores. 39

22 Cancelamento e exclusão do eleitor O cancelamento ou exclusão do título de eleitor, de acordo com o artigo 71 do Código Eleitoral, ocorre quando há irregularidade na qualificação e inscrição do eleitor (Código Eleitoral, art. 42); a suspensão ou perda dos direitos políticos se dá quando um eleitor possui mais de uma inscrição ou ocorre o falecimento do eleitor. Embora contrarie a letra do Código Eleitoral, a suspensão não é motivo para o cancelamento, uma vez que o eleitor está apenas impossibilitado de exercer os direitos políticos. No caso de pluralidade de inscrições, deverá ser cancelada, na seguinte ordem: aquela que não corresponda ao domicílio eleitoral; aquela cujo título não haja sido entregue; aquela que não tenha sido utilizada para o exercício de voto na última eleição; a mais antiga. Os cartórios de registro civil deverão informar o falecimento do eleitor até o dia 15 do mês seguinte ao óbito. Outro motivo de cancelamento previsto no artigo 7.º, 3.º, do Código Eleitoral, é deixar de votar e também de justificar em três eleições consecutivas e não recolher a multa no prazo de seis meses da última eleição. Como cada turno conta como uma eleição e a lei prevê que as três eleições deverão ser consecutivas, um eleitor que deixou de votar no primeiro turno de 2008 e no primeiro e segundo turno de 2010, não está sujeito ao cancelamento. No entanto, se deixou de votar no segundo turno de 2008 e no primeiro e segundo turno de 2010, está sujeito ao cancelamento. Para este efeito são contabilizadas as ausências nos plebiscitos e referendos, bem como nas eleições suplementares. Segundo o artigo 80, 6.º, da Resolução /2003 do Tribunal Superior Eleitoral, os maiores de 80 anos que deixaram de votar por 3 eleições consecutivas, mesmo facultativo, terão o título cancelado, embora esta própria corte já tenha admitido a inconstitucionalidade deste dispositivo. 40

23 Por fim, os eleitores que deixaram de comparecer na revisão do eleitorado têm o seu título cancelado. Neste caso, se o eleitor continuar justificando, não deverá recolher a multa no momento de sua regularização. Sucede que as revisões do eleitorado são normalmente promovidas em pequenos municípios e não chegam ao conhecimento dos eleitores que mudaram para outras cidades e não transferiram a sua inscrição. A revisão do eleitorado poderá ocorrer quando houver: fraude no alistamento (Código Eleitoral, art. 71, 4.º); número de transferências superior a 10% em relação ao ano anterior (Lei 9.504/97, art. 92, I); eleitorado superior ao dobro da população entre 10 e 15 anos somada à de idade superior a 70 anos no município (Lei 9.504/97, art. 92, II); ou eleitorado superior a 65% da população projetada pelo IBGE (Lei 9.504/97, art. 92, III). As informações do cadastro eleitoral somente poderão ser fornecidas para o fim de instrução criminal ou para entidades estatais conveniadas, ou seja, é vedada a extração de dados para localização de pessoas ou ações de alimentos. As únicas entidades que mantêm convênio com a Justiça Eleitoral são a Secretaria da Receita Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Dicas de estudo Para lembrar Os advogados que compõem os tribunais regionais não são indicados pela OAB, mas pelo Supremo Tribunal Federal. O TSE e o TRE não possuem representantes do Ministério Público no quinto constitucional. Os advogados que compõem o quinto dos tribunais regionais não são indicados pela OAB, mas pelo Tribunal de Justiça, e são nomeados pelo Presidente da República e não pelo governador do Estado. 41

24 O Tribunal Superior Eleitoral, os tribunais regionais eleitorais, os juízes de Direito Eleitoral e as juntas eleitorais integram o Poder Judiciário da União (federais) e não possuem qualquer vínculo com os estados e o Distrito Federal. Os direitos políticos são direitos fundamentais de primeira geração e não podem ser extintos ou suprimidos por emenda, por se tratar de cláusula pétrea. O voto obrigatório pode ser extinto por emenda constitucional. O voto é obrigatório aos maiores de 18 anos. A multa somente é aplicada ao eleitor não alistado acima de 19 anos. Não existe um critério para se definir um eleitor analfabeto. O voto é facultativo aos 70 anos, mas tem preferência nas filas de alistamento e voto os eleitores com 60 anos de idade. É inconstitucional a norma que determina o cancelamento do título de eleitor com mais de 80 anos que deixou de votar por três turnos consecutivos. É possível o alistamento no ano eleitoral de eleitores com 15 anos de idade que completarem 16 anos até a data do pleito. Os portugueses optantes pelo Estatuto da Igualdade podem votar, mas não podem ser votados. A suspensão dos conscritos se inicia na incorporação e termina no licenciamento (baixa). A perda dos direitos políticos ocorre, somente, com a aquisição de nacionalidade estrangeira derivada; o cancelamento da naturalização ocorre com a sentença transitada em julgado ou a recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5.º, VIII da CF. Os demais casos são de suspensão dos direitos políticos. Para alguns crimes, a Lei Complementar 64/90 estende a suspensão dos direitos políticos passivos (inelegibilidade) até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena. O eleitor, na inscrição eleitoral, declara o endereço sob as penas da lei, embora alguns tribunais regionais exijam a comprovação do endereço. 42

25 Os eleitores que possuem mais de uma residência ou moradia (p. ex. cidade, casa, praia) poderão escolher qualquer uma delas para o seu domicílio eleitoral. A quitação com o serviço militar somente é exigida a partir de 1.º de julho do ano em que o alistando completar 18 anos até o ano em que completar 45 anos. Na transferência, o eleitor deverá residir, no mínimo, há três meses no novo domicílio e ter transcorrido, pelo menos, um ano do domicílio anterior. Os servidores públicos transferidos de ofício pelo órgão estão dispensados dessa carência. O cancelamento do título por ausência aos pleitos ocorrerá quando o eleitor deixar de votar e também de justificar por três turnos consecutivos. Atividades de aplicação 1. (FGV) Quanto aos órgãos da Justiça Eleitoral, é correto afirmar que: a) cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal, que, igualmente, deve ter adquirido a vitaliciedade para exercer as funções de juiz eleitoral. b) são irrecorríveis as decisões do TSE salvo as que declararem a invalidade de lei ou ato contrário à Constituição Federal e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança, das quais caberá recurso ordinário para o STF, interposto no prazo de 3 (três) dias. c) candidato a cargo eletivo, seu cônjuge e parente consanguíneo até segundo grau ou afim até o terceiro grau não podem servir como Escrivão Eleitoral. d) compete, privativamente, aos Tribunais Regionais Eleitorais, na falta de determinação legal ou constitucional, determinar a data das eleições a governador e vice-governador, deputados federais e estaduais, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. e) no exercício de suas atribuições, o corregedor regional da Justiça Eleitoral somente se locomoverá para as zonas eleitorais por determinação do TSE ou do TRE, ou a pedido dos juízes eleitorais. 43

26 2. (FCC) Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão mediante eleição, pelo voto secreto, dentre outros, de dois juízes, dentre juízes de direito escolhidos pelo: a) Tribunal Superior Eleitoral. b) Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado. c) Tribunal de Justiça do respectivo Estado. d) Supremo Tribunal Federal. e) Presidente da República. 3. (FCC) A zona eleitoral corresponde: a) à dimensão espacial dos Estados-membros ou à do Distrito Federal, em se tratando de eleições estaduais ou distritais. b) ao menor núcleo de organização da Justiça Eleitoral, contendo, cada uma, um número máximo de 400 (quatrocentos) eleitores. c) à competência definida em relação aos juízes eleitorais. d) à unidade previamente definida em lei complementar de iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral. e) à uma organização que, na conformidade do artigo 36 do Código Eleitoral, compreende a figura de um Juiz de Direito, seu presidente, e 2 (dois) a 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade, com a função de expedir os boletins de apuração. 4. (FCC) Embora integrante do Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral possui algumas peculiaridades quando comparada com os demais ramos do Judiciário. Em tal sentido, são peculiaridades da Justiça Eleitoral: a) existência de procedimentos específicos; quadro próprio e permanente de juízes; exercício de função consultiva. b) princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório. c) existência de procedimentos específicos; capacidade interpretativa mediante Resoluções; função jurisdicional. 44

12. Assinale a opção correta a respeito da composição e do funcionamento das juntas eleitorais.

12. Assinale a opção correta a respeito da composição e do funcionamento das juntas eleitorais. TRE-MT ANALIS. JUD. ADM CESPE 9. Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral. a) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), pelo TRE, na capital de

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