UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO FATORES DE DECISÃO DA ADOÇÃO DO GÁS NATURAL NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM PEQUENA ESCALA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS: UM ESTUDO DE ANÁLISE DE DECISÃO USANDO O PROCESSO DE HIERARQUIA ANALÍTICA AHP por ITALO RAIMUNDO DE SOUSA Engenheiro Eletricista, UFRN, 1991 DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGOSTO, ÍTALO RAIMUNDO DE SOUSA TODOS DIREITOS RESERVADOS. O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei. Assinatura do Autor: APROVADO POR: Prof. Rubens Eugênio Barreto Ramos, D.Sc. Orientador, Presidente Prof. Sérgio Marques Júnior, Dr. Prof. Renato Samuel Barbosa de Araújo, Dr. - Membro Examinador Externo

4 Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede. Divisão de Serviços Técnicos Sousa, Italo R. Fatores de decisão da adoção do gás natural na geração de energia elétrica em pequena escala em postos de combustíveis: um estudo de anális de decusão usando o processo de hierarquia analítica AHP / Ítalo Raimundo de Souza Natal (RN), x, 65 p. Orientador: Rubens Eugênio Barretos Ramos Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. 1. Análise de Decisão 2. AHP 3. Gás Natural 4. Análise de Decisão Multicritério Tese I. Ramos, Rubens Eugênio Barreto. Título II RN/UF/BCZM CDU xxx.xx.(xxx.x) ii

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6 CURRICULUM VITAE RESUMIDO ÍTALO RAIMUNDO DE SOUSA, é formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em Engenharia Elétrica em 1991 tendo feito especialização em ELETRONICA INDUSTRIAL ASSISTIDA POR COMPUTADOR em 1994 no Centro Técnico Federal de Minas Gerais CEFETMG. Antes trabalhou na Guararapes Têxtil entre 1986 a 1989 como gerente de manutenção Industrial, trabalhou ainda na indústria de espumas ArtSPuma como gerente de manutenção e de produção. É atualmente professor do CEFET- RN, Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte, do Departamento Acadêmico de Indústria. TRABALHOS APRESENTADOS OU PUBLICADOS EM EVENTOS CIENTÍFICOS DURANTE A PÓS-GRADUAÇÃO Sousa, Í. R. de; Silva, D. G. K. C. e; Silva, A. L. e; Sena, L. A. de; Ramos, R. E. B.; Cavalcanti Júnior, G. B. Informatização laboratorial: Considerações sobre o impacto na qualidade, no lead time e na produtividade em laboratórios de análises clínicas. Apresentado no I Congresso Paraibano de Análises Clínicas, Campina Grande /PB, Sousa, Í.R.de; Silva, D. G. K. C. e; Silva, A. L. e; Sena, L. A. de; Marques Júnior, S. Sistema de Gestão Ambiental: Benefícios da Adoção em Unidades de Saúde. Apresentado no I Congresso Paraibano de Análises Clínicas, Campina Grande /PB, Sousa, Í. R. de; Silva, D. G. K. C. e; Silva, A. L. e; Sena, L. A de; Costa, P. E. de C.; Ramos, R. E. B.; Carvalho, M. C. R. D. de; Aguiar, M. C. R. D. de. Ganhos de competitividade em farmácias e drogarias através do citizenship e responsabilidade pública. Apresentado no I Congresso Paraibano de Análises Clínicas, Campina Grande /PB, iv

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8 Dedico este trabalho a pessoas muito especiais: A meus pais: José Raimundo de Sousa Cícera Maria Duarte de Sousa A minha esposa e filhos: Maria de Fátima Alves de Sena (esposa) Manuella Sena de Sousa (filha) Pedro Henrique Sena de Sousa (filho) v

9 AGRADECIMENTOS Agradeço a......deus por estar sempre me orientando nos momentos de dificuldades. A meus pais, esposa e filhos, que ofereceram o estímulo para transposição de todas as etapas deste trabalho. Ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte CEFETRN por possibilitar e facilitar a capacitação de seus docentes e a mim em particular. Ao meu orientador, Professor Prof.Dr. Rubens Eugênio Barreto Ramos, pelo inestimável apoio em todas as fases deste trabalho. A todos os docentes e funcionários do PEP, que dispuseram dedicação e profissionalismo na montagem desta especialização. Aos companheiros Dany, Lunardo e Belchior sem distinção, pelo importante apoio prestado nos momentos de precisão. vi

10 Resumo da Dissertação apresentada a UFRN/PEP como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências de Engenharia de Produção. FATORES DE DECISÃO DA ADOÇÃO DO GÁS NATURAL NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM PEQUENA ESCALA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS: UM ESTUDO DE ANÁLISE DE DECISÃO USANDO O PROCESSO DE HIERARQUIA ANALÍTICA AHP ITALO RAIMUNDO DE SOUSA Agosto, 2007 Orientador: Prof. Dr. Sc. Rubens Eugênio Barreto Ramos. Curso: Mestrado em Ciências de Engenharia de Produção Esta Dissertação de Mestrado realiza uma aplicação do método de Processo de Hierarquia Analítica (Analytical Hierarchy Process AHP) na análise de decisão da adoção de geração própria em pequena escala de energia elétrica com base no Gás Natural. É realizada uma modelagem de critérios e alternativas e aplicado um questionário baseado no método AHP a proprietários de postos de gasolina. As alternativas consideradas foram a manutenção do estado atual com energia elétrica da distribuidora e a geração em pequena escala baseada no gás natural. Os critérios utilizados foram Custo do Investimento, Custo Final da Energia, Custo Operacional, Benefícios Ambientais, Risco de Variação de Custos. O estudo foi realizado na cidade de Natal, RN em postos que dispõem do gás natural para revenda, onde a alternativa de geração com base no gás disponível está presente. Os principais resultados evidenciam em uma dimensão a viabilidade de uso do método AHP com questionário mediante validação dos julgamentos com análise de variância além dos mecanismos normais de análise de consistência próprios ao método, e em outra a contribuição da abordagem de análise multicritério para tornar mais claro os julgamentos. Os principais resultados da análise ajudam a mostrar que nesse caso o perfil de modelos de critérios e julgamentos dos atores é semelhante, com a evidência final de que há dominância da manutenção da energia da distribuidora. O principal critério a influenciar esta decisão foi o risco. vii

11 Abstract of Master Thesis presented to UFRN/PEP as fulfillment of requirements to the degree of Master of Science in Production Engineering FACTORS AFFECTING NATURAL GAS ADOPTION FOR ELECTRICITY AUTO-GENERATION IN SMALL SCALE ON GAS STATIONS: A DECISION ANALYSIS STUDY APPLYING ANALYTICAL HIERARCHY PROCESS METHOD ITALO RAIMUNDO DE SOUSA August 2007 Thesis Supervisor: Rubens Eugênio Barreto Ramos Program: Master of Science in Production Engineering viii

12 SUMÁRIO Capítulo 1 Introdução Contextualização Objetivo Relevância Organização da Tese...5 Capítulo 2 Gás Natural e Fatores da Adoção Energia Elétrica no Brasil O Gás Natural e a Geração de Energia Elétrica A Microturbina O Setor de Gás Natural no Rio Grande do Norte Estudos sobre Decisão na Adoção do Gás Natural A Análise de Decisão Multicritério O método AHP Capítulo 3 Metodologia da Pesquisa de Campo Delineamento da pesquisa População e Amostra Estudada Modelagem da Análise Instrumento de Coleta de Dados Técnicas de análise dos dados...35 Capítulo 4 Resultados e Discussão Validação da Pesquisa AHP - Análise da Importância dos Critérios Análise dos Julgamentos das Alternativas Análise de Sensibilidade Síntese da Pesquisa...51 ix

13 Capítulo 5 Conclusões e Recomendações Principais Resultados da Pesquisa Implicações Limitações do Trabalho e condições de validade de seus resultados Direções da Pesquisa Recomendações decorrentes dos resultados constatados Conclusão...54 Referências...55 Anexo 1. Questionário com Formulário AHP Respondidos...58 Anexo 2. Julgamentos da Importância dos Critérios...64 Anexo 3. Julgamentos das Alternativas...70 Anexo 4. Ilustração do Procedimento AHP para um dos Postos Estudados...76 Anexo 5. Gás Natural no Brasil...86 Anexo 6. Fabricantes de Geradores Comercializados no Brasil x

14 LISTA DE TABELAS Tabela 1.1 Reservas de Gás Natura no Brasil, Dezembro/ Tabela 2.1 Dificuldades na Implementação de Geração Elétrica no Brasil...9 Tabela 2.2 Composição do gás natural...11 Tabela 2.3 Composição típica do Gás Natural distribuído no RN...12 Tabela 2.4 Poluentes que afetam o efeito estufa...15 Tabela 2.5 Coeficientes de emissão de gases tóxicos por combustível (gg/ktep)...15 Tabela 2.6 Escala Fundamental (Saaty, 1991) Tabela 3.1 Identificação dos Critérios e Alternativas...31 Tabela 3.2 Índices de consistência randômicos (IR)...36 Tabela 4.1 Denominação do Posto e Área Geográfica...37 Tabela 4.2 Índices de consistência...38 Tabela 4.3 Julgamentos dos participantes e variância dos pesos dos critérios...38 Tabela 4.4 Julgamentos dos participantes e variância da alternativa Energia da Distribuidora, em cada critério...39 Tabela 4.5 Vetores de Importância dos Critérios e Índices de Consistência...40 Tabela 4.6 Análise de Sensibilidade Pesos dos Critérios Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...47 Tabela 4.7 Análise de Sensibilidade Pesos dos Critérios Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...50 xi

15 LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 Evolução da Reservas de Gás Natural, Brasil, Figura 2.1 ilustrativo de localização do Gás Natural...12 Figura 2.2 Cadeia do Gás Natural (Petrobrás, 2004)...16 Figura 2.3 Vendas de gás natural 1º. trim por segmento de mercado (Fonte: Potigás 2006)...20 Figura 3.1 Hierarquia para adoção do gás natural na abordagem multicritério AHP...32 Figura 3.2 Exemplo de escala para julgamento de importância dos critérios...35 Figura 3.3 Exemplo de escala para julgamento de alternativas...35 Figura 4.1 Importância dos Critérios...39 Figura 4.2 Vetor Local de Julgamento das Alternativas: Custo do Investimento...40 Figura 4.3 Vetor Local de Julgamento das Alternativas: Custo da Energia...41 Figura 4.4 Vetor Local de Julgamento das Alternativas: Custo Operacional...41 Figura 4.5 Vetor Local de Julgamento das Alternativas: Benefícios Ambientais Figura 4.6 Vetor Local de Julgamento das Alternativas: Riscos de Variação de Custos.441 Figura 4.7 Escore Global de Julgamento das Alternativas...43 Figura 4.8 Análise de Sensibilidade Efeito da Variação do Peso do Critério Custo de Investimento no Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...44 Figura 4.9 Análise de Sensibilidade Efeito da Variação do Peso do Critério Custo Final da Energia no Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...45 Figura 4.10 Análise de Sensibilidade Efeito da Variação do Peso do Critério Custo Operacional no Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...45 Figura 4.11 Análise de Sensibilidade Efeito da Variação do Peso do Critério Benefícios Ambientais no Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...46 Figura 4.12 Análise de Sensibilidade Efeito da Variação do Peso do Critério Risco no Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...47 xii

16 Figura 4.13 Análise de Sensibilidade Desempenho no Critério CUSTO DO INVESTIMENTO: Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...48 Figura 4.14 Análise de Sensibilidade Desempenho no Critério CUSTO DA ENERGIA: Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...48 Figura 4.15 Análise de Sensibilidade Desempenho no Critério CUSTO OPERACIONAL: Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...49 Figura 4.16 Análise de Sensibilidade Desempenho no Critério BENEFÍCIOS AMBIENTAIS: Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...49 Figura 4.17 Análise de Sensibilidade Desempenho no Critério RISCO: Escore da Alternativa Energia da Distribuidora...50 xiii

17 LISTA DE ABREVIATURAS, NOMES E SIGLAS AHP Analytic Hiearachy Process GNV Gás Natural Veicular xiv

18 Introdução Capítulo 1 Este trabalho tem por finalidade empregar uma das técnicas de Análise Multicritério para tomada de decisão de uma alternativa que está sujeito a valores subjetivos e que influencia na escolha de uma tecnologia de micro-geração (microgeradores). Visa apresentar a melhor proposta envolvendo o gás natural em uma das alternativas sendo uma variante que interfere nos critérios desta escolha. Este capítulo apresenta uma breve contextualização referente ao panorama do gás no mundo da micro geração elétrica buscando uma ligação com as técnicas de análise de escolha chamada de Análise Multicritério AHP cujos princípios serão discutidos neste trabalho para a escolha de uma tecnologia (alternativa) de geração elétrica. São abordados ainda, os objetivos, a relevância e a estrutura geral do trabalho. Contextualização Gás Natural Os avanços industriais e tecnológicos das três últimas décadas são acompanhados de uma necessidade cada vez mais acentuada de energias renováveis e não renováveis. As tecnologias de transformação dessas energias em energia elétrica (forma de energia secundária prática e imprescindível) estão cada vez mais aperfeiçoadas, porém, estas transformações entre energias ocorrem de maneira mais ou menos insalubre. Apesar de muitas divergências existentes nesta área, há uma necessidade das empresas de utilizar um meio de transformação que seja mais econômica e mais limpa para, preservar o meio 1

19 ambiente e, ao mesmo tempo participarem com o custo inevitável do emprego das novas tecnologias envolvidas. O modelo atual da produção de energia no mundo, dependente de jazidas de combustíveis fósseis esgota os recursos naturais e deteriora as condições ambientais. Esses combustíveis não são renováveis e seu beneficiamento e uso gera contaminantes atmosféricos, como o dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pela ocorrência do efeito estufa, que provoca o aquecimento global. Além disso, existem fatores estratégicos e econômicos que devem ser considerados, pois suas jazidas estão concentradas em poucas regiões do mundo, assim como os preços estão sujeitos a grandes instabilidades. Por razões econômicas, muitos países relutam, em mudar sua matriz energética poluente, mas a futura condição de vida da humanidade requer uma mudança de mentalidade e aperfeiçoamento da qualidade da energia fornecida e dos serviços que podem ser oferecidos a partir do uso dessas energias. Uma das formas de energia não renovável que está em plena discussão é o gás natural. Por outro lado, os avanços na área econômica estimulada pela diversidade de produtos, bens, serviços e preocupação com impacto ambiental, fazem surgir inúmeras práticas de avaliação de custos destes investimentos. Ainda muito discutidas, estas técnicas que antes se limitavam a avaliações exclusivamente econômicas, hoje, são utilizadas para fazer o envolvimento de outras variáveis de multicriteriedade tais como, contaminantes, nível de ruídos,desempenho etc. O Balanço energético nacional de 2004 aponta para a evolução do gás natural, frente a outras fontes energéticas do mundo, bastante tímida, apesar de um crescimento expressivo ao longo da última década (BEN 2004). A maior reserva provada de gás natural é da Rússia, com 27% do total mundial, seguida pelo Irã (15%) e Qatar (14%). Na América Latina, as maiores reservas estão localizadas na Venezuela (2,4%) e na Bolívia (0,7%). O Brasil possui apenas 0,2% do total das reservas provadas de gás natural no mundo. As reservas de gás natural brasileiras estão concentradas no mar (77%) e principalmente na Região Sudeste (67%), nas Bacias de Campos, Espírito Santo e Santos, próximas dos grandes centros consumidores (São Paulo e Rio de Janeiro). A Região Norte possui uma grande reserva concentrada na Bacia do Rio Solimões, entre os Rios Urucu e Juruá, como pode ser observado na Tabela

20 Tabela 1.1 Reservas de Gás Natura no Brasil, Dezembro/2005 Como pode ser observado na Figura 1.1, abaixo, as reservas provadas de gás natural vinham crescendo continuamente desde 2000, com exceção de 2005, mesmo sendo observado crescimento constante na produção de gás nesse período. Figura 1.1 Evolução da Reservas de Gás Natural, Brasil,

21 Análise de Decisão As bases campo de conhecimento denominado Análise de Decisão foram lançadas em meados do século XX pela Teoria dos Jogos de Von Neumann e Morgenstern (Keeney, 1982). Keeney (1982) define a Análise de Decisão de modo mais intuitivo como uma filosofia, articulada por um conjunto de axiomas lógicos, e uma metodologia e coleção de procedimentos sistemáticos, baseados nestes axiomas, para responsavelmente analisar a complexidade inerente em problemas de decisão (Keeney, 1982, p.806). Para Keeney (1982), vários fatores contribuem para a complexidade dos problemas de decisão, dentre eles: múltiplos objetivos simultâneos, tais como minimizar riscos, maximizar benefícios econômicos, maximizar o impacto social, agradar todos os grupos de cidadãos interessados. dificuldade em identificar boas alternativas, devido a muitos fatores a afetar o que é desejável em uma alternativa, a geração de boas alternativas envolve substancial criatividade. risco e incerteza, devido à impossibilidade de prever precisamente as conseqüências de cada alternativa. Diversos métodos formam o corpo de conhecimento de Análise de Decisão (também denominada Análise de Decisão Multicritério), como mostram Dodgson et al. (2000): Métodos não compensatórios onde cada opção é avaliada contra um conjunto de comum de critérios em uma matriz de desempenho, e não é permitido compensação, p.ex., o desempenho forte em um critério compensar o desempenho fraco em outro. Modelos de utilidade multitributo, baseado na Teoria de Utilidade Multiatributo de Von Neumman e Morgenstern. Modelos aditivos lineares, onde o desempenho das opções nos critérios é multiplicado pelo peso dos critérios. Processo de Hierarquia Analítica (Analytical Hierarchy Process AHP), onde se faz comparação dois a dois em uma escala padronizada e utiliza-se de 4

22 métodos de cálculos de determinantes, autovalor e autovetor para analisar a consistência dos julgamentos. Métodos de Classificação Superior (Outranking), onde também se realiza comparação dois a dois buscando identificar, p.ex., se uma opção A é pelo menos tão boa quanto B, sendo assim considerada superior. Não é escopo deste trabalho avaliar e comparar os diversos métodos existentes, sendo escolhido o método AHP por ser um dos mais amplamente usados (Dogdson et al., 2000), pela característica de possuir mecanismos de verificação de inconsistência dos julgamentos, e pela facilidade de implementação operacional em planilha eletrônica como MS Excel. Objetivo Aplicar o método do Processo de Hierarquia Analítica para decidir a adoção do gás natural na geração de energia elétrica em pequena escala em sua aplicação em postos de distribuição de combustíveis que revendem gás natural veicular. Relevância Contribuir para o desenvolvimento de estudos que envolvam análise multicritério no âmbito da micro-geração para decisão do emprego de geradores a gás natural na geração elétrica de pequenas potencias Contribuir para a percepção e conscientização de que o emprego de tecnologias alternativas ainda pouco difundidas podem ser avaliadas. Contribuir principalmente para os pequenos e médios consumidores de energia elétrica nas informações de como avaliar um sistema de micro-geração comparando tecnologias convencionais e de geração elétrica à Gás Natural Organização da Tese Além desta Introdução, esta Tese está organizada em outros quatro capítulos. No Capítulo 2 é apresentado três assuntos de relevada importância para a fundamentação teórica: o primeiro assunto relata sobre as principais características da energia elétrica do pais e suas dificuldades, a segunda sobre o Gás Natural, apresentando suas características, aplicação, classificação, aspectos ambientais, organização, estrutura, 5

23 etc., no terceiro assunto, as tecnologias de micro-geração elétrica existentes no mercado e suas diversas características. Ainda no capítulo 2, é apresentado a técnica de Análise Multicritério, particularmente a de análise AHP para aplicação neste trabalho, dando um exemplo funcional deste método demonstrando, inclusive, como se monta sua estrutura para se atingir a decisão. No Capítulo 3 é definida o Tipo de Metodologia Empregada neste trabalho, a Tipologia da Pesquisa o(s) Instrumento(s) de Coleta e a Análise de Dados, é neste capítulo que são apresentados os dados coletados durante a fase de pesquisa de campo, realizado a análise descritiva através de tabelas de valores e de agrupamento entre os critérios, por fim, os resultados encontrados. O Capítulo 4 apresenta o resultado geral do trabalho e discussões pertinentes. No capítulo 5 as conclusões e recomendações, os principais pontos de cada capítulo são apresentados, e de acordo com os resultados obtidos, realiza-se uma análise crítica do trabalho, avaliação das limitações e direcionamento para novas pesquisas. 6

24 Capítulo 2 Gás Natural e Fatores da Adoção Este capítulo tem por objetivo apresentar definições, classificações, características e demais informações referentes à parte do tema desta pesquisa. Do item. 2.1 até o item 2.5 é feito uma explanação básica que envolve a energia elétrica no Brasil, as tecnologias utilizadas na geração elétrica e o envolvimento do gás natural; esta abordagem é explícita como sendo parte da fundamentação teórica.. Toda a teoria foi retirada de artigos, trabalhos e dados das empresas do setor. 2.1 Energia Elétrica no Brasil Características Gerais O setor elétrico nacional se caracteriza essencialmente pela peculiaridade de sua base de geração hidráulica, que exige longo prazo de maturação dos investimentos. Dada ainda a extensão do País, o planejamento de longo prazo e a coordenação da operação interligada são as pedras angulares do sistema energético nacional, uma vez que antecipam os níveis de demanda, identificam o potencial hídrico de oferta, ajustam o cronograma de investimentos e possibilitam a integração energética de diferentes regiões. A nova modelagem do setor elétrico Até a década de noventa, o setor foi estruturado, quase que exclusivamente, pelas empresas estatais. A crise fiscal do Estado levou o Governo à proposição de uma nova estrutura do setor, baseada nos eixos centrais da competição, desverticalização e 7

25 privatização. Esta nova institucionalidade, implementada a partir de 1995, tinha como principais objetivos aumentar o número de agentes no mercado de energia, criar um mercado para este bem público, estimular investimentos por intermédio da formação de preços de mercado e atrair investimentos privados. É nesse novo ambiente institucional que se materializam o mercado e as oportunidades de comercialização da energia elétrica gerada por novos geradores independentes (VICENTE CORREIA, 2001). Em suma, o modelo era orientado para ampliar o espaço para a atração e atuação da iniciativa privada. Nos anos seguintes, entretanto, a implementação deste modelo ocorreu apenas de forma parcial. O processo de privatização não foi concluído, as empresas públicas mantiveram-se verticalizadas, não houve uma definição clara dos papéis dos diferentes agentes do sistema, em particular quanto à função de poder concedente, e o planejamento do sistema foi praticamente abandonado. O resultado deste processo foi uma crise sem precedentes no setor, que levou ao racionamento de energia em O atual Governo introduziu alterações importantes na estrutura do setor ao aprovar uma nova legislação (Lei nº , de 2004), que, além de corrigir distorções do modelo anterior, alcançar objetivos semelhantes, tais como: tarifas módicas, planejamento de longo prazo, estímulo aos investimentos, garantia de suprimento, desverticalização e definição de competências entre os agentes setoriais. No modelo atual, entretanto, o setor público tem um papel mais proeminente, seja como poder concedente, que passa a ser função do Ministério de Minas e Energia, seja como investidor e produtor, uma vez que o Governo definiu que as empresas do setor elétrico não serão privatizadas. Neste sentido, o papel que caberá ao setor privado é bem mais limitado do que no anterior. Enquanto o modelo anterior se preocupava em privilegiar o processo, deixando as decisões econômicas às regras do mercado privado, investidor, operador e comercializador, no atual modelo, o foco central é a garantia de suprimento a preços módicos, implicando dizer que ele reserva às empresas estatais um papel de acentuado protagonismo no setor. Como o Estado e suas empresas não têm capacidade de assumir todo o investimento necessário e os Bancos multilaterais não mais repetem o papel do passado, a questão chave passa a ser assegurar o financiamento dos investimentos, calculados, por alguns, em torno de R$20 bilhões anuais, para garantir a ampliação de 3 mil a 4 mil MW por ano no parque gerador brasileiro, visando atender ao crescimento médio da demanda de energia elétrica. 8

26 O resultado do leilão realizado em fins de 2004 para a venda da energia chamada de velha, que resultou em preços considerados baixos para a energia existente, foi utilizado de forma diferente para justificar aquilo que os defensores de cada lado acreditam: no caso do Governo, para interpretar que a modicidade tarifária foi alcançada, a curva de preço refletindo o excedente atual de oferta de energia e que no leilão da energia nova os preços serão maiores. Do lado dos investidores privados a visão foi que esses preços não remuneram e são desestimulantes para a realização de novos investimentos. O Atual Quadro da Oferta e Implementações A oferta de energia nos próximos anos é assunto de crucial atenção empresarial. O Brasil possui no total empreendimentos em operação, gerando atualmente MW de potência. O monitoramento realizado pela ANEEL, referido a janeiro de 2004, aponta que de um total em torno de 38 mil MW previstos para entrar em operação até dezembro de 2009, apenas MW, ou seja, cerca de 21%, não apresentam qualquer tipo de restrição. No caso dos empreendimentos com restrições, graves ou não, chama a atenção o fato de que existe uma forte concentração dos problemas no ano em curso e 2006, representando esses impedimentos, respectivamente, 32% e 22% do total planejado de expansão da oferta. Tabela 2.1 Dificuldades na Implementação de Geração Elétrica no Brasil Previsão para entrada em operação (em MW) de energia elétrica de 15 de janeiro de 2005 até 31 de dezembro de 2009 Fonte: ANEEL. Quanto à transmissão, o Governo vem dando continuidade a um adequado programa de investimentos sob o regime de concessão, do ponto de vista da expansão e da confiabilidade, apesar de problemas localizados que vêm ocorrendo recentemente. 9

27 Na área da distribuição, as empresas conseguiram, de um modo geral, reverter os pesados prejuízos decorrentes do racionamento de 2001, e voltaram a expandir seus investimentos. Política de Preços da Energia Elétrica praticados no Brasil Para a escolha de tecnologias de geração merecem atenção do conhecimento dos custos praticados pelos preços de energia elétrica e fazer reflexões. Este sub-ítem faz uma rápida abordagem da conjuntura de preços da energia elétrica praticada no país. No Brasil, foram construídas, a partir da década de 1950, várias usinas hidrelétricas aproveitando-se um potencial hidráulico privilegiado em termos de baixo custo e localização nas regiões dos grandes centros de consumo. O mesmo não ocorreu em outros países, que, sem essa opção, construíram usinas termelétricas a carvão, óleo, gás e energia nuclear, todas muito mais caras. Apesar desses privilégios, o preço da energia elétrica no Brasil está entre os mais caros do mundo. O serviço de energia elétrica, essencial para toda a sociedade, tornou-se, no Brasil, um poderoso instrumento, facilmente utilizável, para a arrecadação de tributos e encargos setoriais, prática que não ocorre em países do Primeiro Mundo. Nos últimos nove anos, a tarifa de energia elétrica vem sendo aumentada consideravelmente pelo crescimento da tributação existente e por novos encargos setoriais, tendo sido criados nove diferentes tipos de encargos a partir de Dos 19 tributos e encargos existentes atualmente, sete tributos são destinados a cobrir despesas correntes dos governos federal, estaduais e municipais e não retornam para investimento no setor elétrico. Os 12 encargos setoriais são, em grande parte, utilizados pelo governo federal para promover e subsidiar custos expressivos de políticas sociais e tecnológicas. Além disso, ocorre o absurdo da incidência de tributos sobre tributos, como a cobrança de PIS/Cofins sobre ICMS, e de tributos sobre encargos, que na maioria dos casos são destinados a financiar atividades do governo, ou seja, são receitas do governo, sobre as quais também incidem ICMS e PIS/Cofins. Os consumidores estão sendo compelidos, sem maior conhecimento, a pagar na sua conta de energia elétrica por programas essencialmente governamentais, em prejuízo da modicidade tarifária. Aí se incluem subsídios e incentivos para viabilizar economicamente um monumental programa de investimentos em fontes alternativas de energia nãocompetitivas, cujo montante de energia na primeira fase do programa equivale à das usinas nucleares de Angra I e II, para custear despesas com pesquisa e desenvolvimento, para subsidiar consumidores de baixa renda e para universalização do serviço de energia elétrica 10

28 em todo o País. Todas essas ações, certamente necessárias para o desenvolvimento social e tecnológico, deveriam ser cobertas por receitas governamentais. Os tributos e encargos na tarifa de energia elétrica, cujo valor arrecadado em 2004 foi estimado em R$ 32 bilhões, representando cerca de 42% do faturamento das concessionárias, tendem a crescer. Para os consumidores residenciais com maior consumo, os tributos e encargos já ultrapassam 60% do valor pago em sua conta de energia. Por tudo isso, o preço da energia elétrica no Brasil não reflete o custo da sua produção, causando uma distorção em toda a cadeia produtiva da economia, acarretando prejuízos para a competitividade dos produtos nacionais em relação aos dos demais países. Devido ao peso que a energia elétrica representa no custo de vida da população, o aumento do seu preço impacta fortemente a inflação, responsável pela elevação das taxas de juros. Esse caos tributário, que promove a ineficiência econômica e distorce os preços da energia elétrica, aumenta a desconfiança e a percepção de risco por parte dos agentes do setor e afasta os investidores, (Paulo Eduardo Fernandes de Almeida, Estado de Minas - 19 de maio / 2005). 2.2 O Gás Natural e a Geração de Energia Elétrica Caracterização do Gás Natural O gás natural é constituído como uma mistura predominante de hidrocarbonetos leves (carbono e hidrogênio) contendo ainda parafínicos leves, formados por metano, etano propano e outros componentes de maior peso molecular e ainda, baixa incidência de impurezas contaminantes (dependendo da fonte), tais como nitrogênio, dióxido de carbono, água e compostos sulfurados, e raras ocorrências de gases nobres (hélio e argônio). A Tabela 2.2 apresenta uma composição típica do gás natural. Tabela 2.2 Composição do gás natural Substância %Vol Metano CH4 91,8 Etano C2H6 5,58 Propano C2H6 0,97 I-Butano (iso butano) C3H8 0,03 N-Butano (normal butano) C4H10 0,02 Pentano C5H12 0,1 Nitrogênio N2 1,42 Dióxido de Carbono CO2 0,08 Fonte: PBGás 2005 adaptação 11

29 Os componentes típicos do gás natural distribuído pela Potigás se encontram relacionados na Tabela 2.3. Tabela 2.3 Composição típica do Gás Natural distribuído no RN Componente % Vol Metano 82,50 a 85,50 Etano 9,70 a 12,05 Propano + 0,59 a 1,62 Nitrogênio 1,40 a 1,60 Gás Carbônico 2,40 a 2,70 Outros Componentes Ppm Gás Sulfídrico 0,70 a 12,00 Mercaptans 0,10 a 0,30 Densidade em relação ao ar 0,63 a 0,58 Fonte: Potigás 2006 Extração do Gás Natural O GN é encontrado em rochas porosas no subsolo associado e não-associado ao óleo. Gás associado é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa de gás. O Gás não-associado é aquele que, no reservatório, está livre ou em presença de quantidades muito pequenas de óleo. Fonte: PBGàs 2005 Figura 2.1 ilustrativo de localização do Gás Natural Aplicação do Gás Natural. O gás natural é amplamente utilizado na indústria, comércio, residências, veículos e na geração de energia elétrica. 12

30 Na indústria, o gás natural é utilizado como combustível para fornecimento de calor,. como matéria-prima nos setores químicos, petroquímico e de fertilizantes, como redutor siderúrgico e geração de eletricidade. No comércio e serviços, ele substitui o GLP, o óleo diesel e a lenha (em padarias e restaurantes). Como combustível veicular o gás natural é utilizado em automóveis, ônibus, caminhões, substituindo a gasolina, álcool e óleo diesel. O programa brasileiro de expansão da capacidade de geração de energia elétrica está fortemente apoiado na instalação de UTE (Usinas Térmicas de Eletricidade) movidas à gás natural. Mais recentemente o gás natural tem sido muito utilizado em projetos de cogeração que proporcionam alta eficiência energética na produção de eletricidade, calor e frio, (Potigás). A aplicação do gás para geração localizada de energia elétrica pode encontrar seu espaço mais rapidamente nos locais onde já possuem um ponto de entrega já disponível como nos postos de GNV e, em breve em alguns comércios tais como padarias, minimercados, lojas de conveniências, pequenos hospitais e em outras atividades que requerem um razoável consumo de Kilowatts. A margem de Kilowatts (potencia elétrica) para a microgeração pode parecer pequena (30 a 500 KW), porém, tendo como exemplo um edifício de 12 andares e 10 salas por andar, com potencia individual instalada de 4 KW, teremos por andar, um subtotal de 40 KW e no total geral 480 KW, tendo uma sobra para atender as cargas de iluminação e elevador deste condomínio. Como esta potencia total não é totalmente utilizada e sim a uma demanda estimada cujo consumo será menor, concluímos que a potencia limite de 500 KW para microgeração pode atender perfeitamente todo o edifício. Aspectos relacionados ao Meio Ambiente A proteção do meio ambiente está se tornando valores reconhecidos para abertura de mercados mais competitivos proporcionando incentivos quando se reduz os contaminantes a uma escala aceitável: basicamente com amortecimento de custos e acesso a mercados internacionais. Utilizar a energia disponível da melhor forma é um dos objetivos permanentes da indústria e da sociedade consciente. 13

31 É adicionalmente indispensável buscar fontes energéticas mais adequadas aos processos produtivos e menos agressivas ao meio ambiente, entretanto, o uso racional de energia, por si só, não atende ao nível de competitividade exigido das empresas, é necessário conhecer com certa exatidão o percentual que esta energia participa em relação aos custos totais nos processos produtivos, na co-geração (aproveitamento simultâneo de outras formas de energia numa mesma fonte geradora). Na indústria cerâmica este percentual supera a faixa dos 20%, na geração elétrica sem aproveitamento de calor, esse percentual pode atingir faixas que tornam impraticáveis um investimento no setor. No momento adequado esta análise será abordada de uma forma mais precisa envolvendo a geração com uso do gás natural. Até o século passado o conceito de qualidade estava diretamente ligado a uma produção limitada a conceitos administrativos, no século atual o lema é: produzir bens como o mínimo possível de defeitos a um custo competitivo e em processos ambientalmente corretos. No setor industrial de hoje, a competitividade das empresas depende significativamente dos custos da energia. O gás natural é o combustível que vem se caracterizando como o energético que proporciona: poupança energética, elevação dos níveis de produção, aumento da qualidade dos produtos, redução de custos de manutenção, aumento da vida útil de equipamentos e meio ambiente mais limpo, ou pelo menos, um dos emissores de menores índices de contaminantes. Atualmente os aspectos ecológicos são impelidos para o plano dos negócios, transformando-os em argumento para a venda de produtos. O energético gás natural é também uma opção nessa direção, uma vez que (LuzitaniaGás, 1997; Mendonça & Lucas, 1982): Não produz óxidos de enxofre (SOx) Reduz, na ordem de 40%, a emissão de óxidos de nitrogênio (Nox) responsáveis pela chuva ácida e destruição da camada de ozônio; Reduz substancialmente a emissão de CO2 responsável pelo efeito estufa; A sua combustão é isenta de poeiras e cinzas dispensando o controle de emissões A tabela 2.4 relaciona os principais poluentes que aumentam o efeito estufa: 14

32 Tabela 2.5 Poluentes que contribui para o efeito estufa. Substância CO 2 (gás carbônico) CH 4 (metano) N 2 O ( óxido nitroso) SO 2 CO (monóxido de carbono) NO x (óxidos de nitrogênio) Descrição Principal componente do efeito estufa. As emissões devido à queima de combustíveis fósseis devolvem à atmosfera doplaneta carbono armazenado há milhões de anos, que não estavam mais sendo recidados É cerca de 20 vezes mais ativo no bloqueio das radiações infla-vermelhas (calor refletido pela terra) que o CO2, porém é emitido em bem menor quantidade Produzido naturalmente pelos oceanos e florestas úmidas, o aumento resultante dos catalizadores automotivos, da produção de nylon, agricultura e queima da biomassa, tem contribuído de forma direta para o efeito estufa. Alguns derivados do petróleo possuem um alto teor de enxofre (S). Sua queima libera SO2, que em contato com o vapor d água atmosférico produz ácido sufúlrico, que se precipita como chuva ácida. Produto da queima realizada com pouca quantidade de oxigênio. É um gás tóxico, que diminui a quantidade de oxigênio pela hemoglobina. Em pequenas concentrações, causa mal-estar e em concentrações maiores, mata. Produtos da combustão, principalmente quando realizada sob pressão. O nitrogênio atmosférico (N2) é uma molécula bastante estável. A energia da combustão em altas temperaturas(> K), quebra sua tripla ligação, formando NO e, já na atmosfera, NO2 que, em contato com o vapor de d água, precipitam-se com o ácido nítrico e nitroso, componentes da chuva ácida A combustão realizada com o excesso de oxigênio, refrigera a chama, além de favorecer a oxidação do carbono,inibindo a formação de NOx. Fonte: Kolbtlitz Tabela 2.6 Coeficientes de emissão de gases tóxicos por combustível (gg/ktep) Fonte:Kolbtlitz A Cadeia Produtiva do Gás Natural A cadeia produtiva do gás natural é formada por duas etapas: a de exploração produção e processamento nas (UPGNs),Unidades de Processamento de Gás Natural (upstream) e, pelo transporte (quando o GN é entregue às distribuidoras nos pontos de 15

33 entrega - city gates), pelas comercialização e distribuição ao consumidor final. (downstream). A Figura 2.2 apresenta a cadeia produtiva do Gás Natural. G á s N a t u r a l C a d e ia d e S u p r im e n to P r o d u ç ã o P r o c e s s a m e n t o T r a n s p o r t e D iis t r iib u i ç ã o Reservas Produção Importação Transporte Distribuição Local Consumidores Residências Etapa upstream I I I Veículos Etapa downstream Comércio Fonte: Petrobrás 2004 Indústrias Termelétricas Figura 2.2 Cadeia Produtiva do Gás Natural 2.3 A Tecnologia de Geração de Energia Elétrica a Gás Natural Motores de Combustão Interna para Microgeração A primeira tecnologia a ser utilizada em microgeração em escala comercial foi a dos motores de combustão interna utilizando ciclo OTTO (centelha) ou ciclo diesel (compressão). O uso deste tipo de tecnologia teve grande aceitação em quase todos os setores da economia em aplicações que vão de alguns poucos quilowatts até a faixa de dezenas de megawatts. Os motores de combustão representam hoje a tecnologia mais difundida para microgeração, devido ao seu reduzido custo de instalação, simplicidade e 16

34 fácil manutenção. A maioria dos motores usados para geração elétrica é de quatro tempos (admissão, compressão, combustão e exaustão). O processo se inicia com a mistura ar e combustível, que geralmente ocorre antes da admissão no cilindro de combustão. A forma de admissão do ar pode ser natural ou forçada. A admissão natural ou aspirada ocorre pela diferença entre a pressão atmosférica e a pressão no interior do cilindro, enquanto que a admissão forçada é realizada por turbocompressores que comprimem o ar antes de ser misturado ao combustível. A mistura ar/combustível é conduzida para o interior do cilindro onde, por meio de um pistão móvel, sofre compressão até atingir uma condição crítica de temperatura e pressão. Ao atingir o ponto crítico a mistura queima de forma espontânea (motores diesel/ciclo diesel) ou de forma induzida por meio de centelhamento (motores a gasolina ou gás/ ciclo Otto). A expansão dos gases no interior do cilindro proveniente da queima do combustível força o pistão para baixo que, acoplado ao eixo de manivelas, transforma esta energia térmica em trabalho. Tanto os motores de centelha como os de compressão podem operar com uma grande variedade de combustíveis. Os combustíveis mais comuns utilizados em ambas as aplicações incluem hidrogênio puro, propano, metano, butano, gás natural, gás de carvão, biogás, óleo diesel, gasolina, álcool e querosene. Os vários tipos de combustíveis disponíveis no mercado apresentam características e propriedades distintas que irão diferenciar o processo de combustão A Microturbina Dentre as diversas tecnologias de geração distribuída existentes, nos últimos anos a microturbina foi uma das que teve maiores avanços e maior utilização, principalmente em relação às células combustível. Existem hoje diversos fabricantes no mundo com unidades disponíveis para comercialização, entre os quais a Capstone, a Elliot e a Ingersoll-Rand nos E.U.A, a Bowman na Inglaterra e a Turbec na Suécia. A Capstone é a atual líder de vendas no mundo. Atualmente, o produto custa cerca de US$ 1,1 mil por kw nominal (valor fornecido pelo representante da Capstone no Brasil), sendo somente competitivo em instalações com cogeração. É importante ressaltar que não há fabricantes de microturbinas no Brasil e há poucas microturbinas operando. As microturbinas evoluíram das aplicações da turbina nas indústrias aeroespacial e automotiva, para as aplicações em sistemas elétricos de potência (GD) apresentando diversas inovações tecnológicas como o uso de mancais a ar, de ligas metálicas e râmicas resistentes a altas temperaturas e de componentes eletrônicos de alta potência. Podem ser encontradas no mercado em potências de 30KW (Capstone) até 250KW (Ingersoll-Rand) e têm como maiores benefícios os 17

35 seguintes: a) emissões atmosféricas baixas devido à combustão contínua (A microturbina da Capstone apresente emissões atmosféricas com NOx<9% quando operando com em plena carga com gás natural); b) baixos níveis de ruído e de vibração; c) flexibilidade de combustível (pode ser utilizado gás natural, diesel, propano, biogás); d) dimensões reduzidas (uma microturbina de 30kW tem em média a dimensão de um refrigerador doméstico) e simplicidade na instalação, podendo ser instalada em locais cobertos ou ao ar livre, e) modularidade ( as conexões da microturbina com a rede/carga são feitas de modo plug-and-play, podendo se conectar diretamente em paralelo até 20 microturbinas da Capstone sem necessidade de equipamentos adicionais); f) baixo custo e pequena necessidade de manutenção, g) alta eficiência quando utilizada em cogeração (apesar da microturbina ter uma eficiência elétrica de aproximadamente 30%, sua eficiência total, quando utilizada em instalações de cogeração, pode chegar a mais de 80%), (Hamilton, 2003). O principal aspecto sobre a tecnologia de geração em pequena escala é que esta é acessível desde o final do século XX, tendo como fator limitante o fornecimento assegurado do gás natural. Esse é o caso dos postos investigados que revendem o Gás Natural. 2.4 O Setor de Gás Natural no Rio Grande do Norte A Companhia de Gás no Rio Grande do Norte - Potigás Em novembro de 1993 surgiu em Natal, a Companhia Potiguar de Gás (POTIGÁS) através da Lei Estadual No de e suas operações tiveram início em 8 de março de A Potigás é uma sociedade de economia mista, responsável exclusiva pela distribuição de gás canalizado no Estado do Rio Grande do Norte. O seu principal objetivo é promover a aquisição distribuição e comercialização do gás natural no Estado do Rio Grande do Norte, A Potigás conta atualmente com 76 clientes em operação sendo comercializado aproximadamente 120 milhóes de m3 /ano em.2004 (Potigás) Produção A produção do gás natural do Rio é oriunda de Guamaré, município do Estado, onde seu processamento é realizado na Unidade de Processamento de Gás Natural da Petrobrás, 18

36 naquele mesmo município. O Nordeste brasileiro, especialmente o Rio Grande do Norte, é rico em gás natural, o que garante o seu abastecimento. O Estado produz diariamente 5,2 milhões de metros cúbicos de gás, o que equivale a 6,9% do total nacional. De acordo com o último boletim divulgado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), relativo ao mês de março de 2007, são consumidos no Estado 350 mil m3 por dia. O restante abastece o Ceará, Pernambuco, Bahia e parte da Região Norte Distribuição O gás é distribuído e comercializado pela Potigás, sendo distribuído e transportado através dos Gasodutos do Nordeste - NORDESTÃO e Guamaré - Pecém GASFOR. A Potigás também está ligada aos campos de Gás Natural de Alagoas, Sergipe e Bahia através do Gasoduto Pilar-Cabo - GASALPE. A distribuição do gás natural pela Potigás no Rio Grande do Norte, é realizada através de uma rede de gasodutos de 180 km, a sua Rede de Distribuição atende consumidores industriais e comerciais em 08 (oito) municípios do Estado: Natal, Ielmo Marinho, Macaíba, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Goianinha, Mossoró e Dix-sept Rosado O Mercado local de GNV O mercado de gás natural tem apresentado crescimento substantivo nos últimos anos. Com um aumento de sua participação na matriz energética brasileira de 5,4% em 2000 para 9,3% em 2005, a previsão da Petrobras é de que a participação do gás natural na matriz energética nacional supere os 12% até O gás natural deixou de ser um mero subproduto na produção de petróleo e tornou-se uma alternativa energética estratégica para o país. Porém, mesmo com o crescimento vigoroso registrado nos últimos anos, o mercado brasileiro de gás natural apresenta algumas fragilidades que precisam ser reduzidas, tais como a elevada dependência da importação e a falta de um sistema integrado nacional capaz de ajustar a oferta entre as regiões, existem grandes desequilíbrios regionais entre volume de gás ofertado e a demanda de gás. Em decorrência das grandes transformações que estão ocorrendo, tais como a liberalização dos preços e a entrada de veículos multi-combustíveis, fica difícil fazer 19

37 quaisquer previsões quanto à demanda futura de Gás GNV. Entretanto, baseado nas políticas de incentivo praticadas por alguns governos estaduais e municipais, pode-se antever a permanência do crescimento das vendas de GNV, bem como do número de conversões de veículos. Em abril de 2005 o governo do RN sancionou a Lei Complementar nº 291 que cria Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial pelo Incentivo do Gás Natural (Progás), cujos recursos fruirão de medidas compensatórias pela redução em 81% do valor de licenças ambientais concedidas pelo Instituto Estadual de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema-RN). Com todos esses altos e baixos, a frota de veículos movidos a GNV ultrapassou, em todo o Brasil, da marca de um milhão de veículos, e mais de mil no Rio Grande do Norte (Detran 2006). Contudo, para que este crescimento permaneça, é imprescindível, a permanência de um diferencial de preços favorável ao GNV em relação a seus concorrentes mais diretos, o álcool e a gasolina, mesmo que esse diferencial seja dado por políticas fiscais distintas. O gráfico abaixo mostra a venda de gás no início de 2006, por segmento de mercado de GNV, no Rio Grande do Norte frente a outras fontes de consumo ( Potigás 2006). Figura 2.3 Vendas de gás natural 1º. trim por segmento de mercado (Fonte: Potigás 2006) Como se constata a produção de GNV é de expressiva participação no automotivo atendendo a 51 postos de abastecimento no Rio Grande do Norte, que comercializam próximos de 210 mil m³/dia. Dentre estes, 43 estão localizados na região da Grande Natal (Natal, S.G. do Amarante, Parnamirim e Macaíba),(Potigás 2006). A difusão do GNV torna também possível sua utilização nos postos de combustível para implantação de geradores a gás natural onde já existe o ponto de entrega na porta. 20

38 2.4.5 Estudos sobre Decisão na Adoção do Gás Natural. Alguns estudos no Brasil têm sido realizados tentando entender os fatores da decisão na adoção do gás natural em setores diversos como Transporte Público Urbano (Brilhante, 2002), Hotéis (Sousa, 2004; Câmara, 2005), Hospitais (Xavier, 2005), Shooping Center (Sousa e Ramos, 2003). Brilhante (2002) identifica que a adoção do GNV no transporte público não se dá por razões ambientais. A experiência de Natal com a frota de ônibus com GNV fracassou sobretudo pela ausência de mercado secundário para veículos usados. Sousa (2004) e Sousa e Ramos (2003) em estudos com hotéis sobre adoção de gás natural na co-geração de energia identificou que os principais fatores da decisão pelo uso do gás natural como fonte de autogeração de energia são a confiabilidade e a disponibilidade da energia para futuros crescimentos. Mas, também foi encontrado que quando consideradas alternativas de investimento no aprimoramento dos negócios, a maioria das alternativas de ampliação da infraestrutura do hotel é preferida a mudar a fonte de energia. Como principal conclusão, Sousa (2004) sugere que a adoção do gás natural como fonte de auto-geração de energia não é o principal investimento, quando os gerentes pensam estrategicamente. Xavier (2005) em estudo com hospitais verificou que os empresários pesquisados teriam aversão por investir em iniciativas que não fossem diretamente de suas atividade fim. Em contrapartida se mostraram receptivos a opção de investimento em co-geração associado com outros parceiros como configurado em cenários baseados em Project Finance. 2.5 A Análise de Decisão Multicritério Quando envolvemos este método no âmbito da queima de combustíveis tais como o Gás Natural (para Geração Elétrica) devemos considerar que, além dos aspectos quantitativos (mais tangíveis) os aspectos qualitativos (menos tangíveis) podem ser envolvidos, assim, outras questões estão presentes neste contexto. Para tomada de decisões envolvendo os múltiplos usos do gás, pode ser necessário ponderar os aspectos econômicos, financeiros, sociais, ambientais e de engenharia, dentre outros, que possam conduzir às soluções que melhor compatibilizem as premissas mencionadas [Porto et al. (1999)]. 21

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