G A R A N T I A D E O F E R T A, V I S Ã O I N O V A D O R A E OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS ENERGIA NO
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- Thiago Canário Farias
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1 G A R A N T I A D E O F E R T A, V I S Ã O I N O V A D O R A E OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS ENERGIA NO
2 Sumário Matriz diversificada Investimentos Panorama setorial Hidrelétricas Petróleo e gás Etanol Biodiesel Outras fontes Fontes de informação Setor público Setor privado Academia e sociedade civil Gráficos, mapas e estatísticas Sistema existente e planejado Usinas de biodiesel autorizadas e em processo de autorização Usinas de etanol do Brasil
3 ENERGIA NO BRASIL Garantia de oferta, visão inovadora e oportunidades de investimentos ENERGIA NO BRASIL Garantia de oferta, visão inovadora e oportunidades de investimentos Eficiência em diversas frentes de geração energética é resultado de planejamento histórico e investimentos contínuos. O Pré-Sal é a mais nova fronteira a ser desenvolvida. O etanol se configura como alternativa de qualidade e custos viáveis entre os combustíveis renováveis. Outras fontes estão em permanente pesquisa e desenvolvimento no País. Além da atuação nacional, o Brasil realiza tradicionalmente parcerias com outros países para trocar experiências e garantir o fornecimento interno. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é o carro-chefe dos investimentos atuais em infraestrutura energética. No total, serão aplicados R$ 352 bilhões na ampliação do parque nacional. 1 Matriz diversificada A confiabilidade e a disponibilidade de um conjunto variado de fontes de energia garantem ao Brasil uma sólida posição de segurança de fornecimento energético no longo prazo. A matriz energética nacional é considerada a mais renovável entre as grandes economias do mundo, com 46% de sua produção proveniente de fontes como água (usinas hidrelétricas), biomassa, ventos e bagaço de cana-de-açúcar (etanol), ante a média de 7% nos países desenvolvidos. Outras alternativas relevantes no suprimento de energia são o petróleo e o gás natural. O primeiro já é produzido em escala capaz de atender toda a demanda nacional e vislumbra também uma grande fronteira a ser explorada após a descoberta de reservas na camada Pré-Sal, no sudeste do litoral brasileiro. Trata-se de uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos). Os depósitos estão situados entre 5 mil metros e 7 mil metros, abaixo do leito do Oceano Atlântico, sob uma camada de sal. A lâmina de água na região tem uma profundidade que varia entre 1 mil e 2 mil metros. Quando começar a explorar ativamente as bacias do Pré-Sal, o Brasil poderá passar a uma posição de grande exportador de derivados de petróleo. Apenas para os blocos Tupi e Iara, a Petrobras estima reservas de até 12 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE), o que poderá dobrar as reservas comprovadas brasileiras, hoje na casa dos 15 bilhões de BOE. Estimativas oficiais apontam que todo o polo Pré-Sal poderá ultrapassar 50 bilhões de BOE, sendo que as mais otimistas chegam a superar os 100 bilhões de BOE. A confortável posição brasileira em relação à energia não é um acaso, mas resultado de uma política de mais de 50 anos, criada para desenvolver um cenário diversificado de alternativas energéticas e para promover um maior grau de eficiência em geração, distribuição e utilização. No campo dos combustíveis, a trajetória nacional pode ser observada do ponto de vista do petróleo e derivados, com a criação da Petrobras, em 1953, e do uso do etanol, impulsionado pelo Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool), lançado em Este último contou 3
4 Esquema de perfuração do Pré-Sal Fonte: Petrobras. com investimentos maciços destinados a promover o desenvolvimento de tecnologias da cadeia de produção e distribuição que viabilizassem o uso do álcool na frota nacional em lugar dos derivados do petróleo, que passava pelo seu primeiro choque. O caminho aberto pelo programa possibilitou ao País a pesquisa e o desenvolvimento de uma gama de soluções que na prática podem ser percebidas, por exemplo, nas plantações de cana-de-açúcar com alta produtividade, nos motores do tipo flex fuel capazes de serem movidos com diferentes tipos de combustíveis e também em toda a indústria de bens de capital ligada ao setor sucroalcooleiro. 4
5 ENERGIA NO BRASIL Garantia de oferta, visão inovadora e oportunidades de investimentos Energia elétrica Em mais de 120 anos de história, a geração hidrelétrica no Brasil é um exemplo de planejamento de longo prazo. Ao final da década de 1940, no intuito de planejar a expansão do setor, foram criadas a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) e, na década seguinte, a Centrais de Minas Gerais (CEMIG) e Furnas Centrais Elétricas. Os anos 1960 foram marcados pela entrada em operação da Eletrobrás, que coordenava o sistema de geração e distribuição, assim como de outras empresas regionais. Em 1984, foi inaugurada a usina de Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia, resultado de um acordo binacional com o Paraguai. A potência instalada da usina é de MW, com 20 unidades geradoras. A capacidade geradora de Itaipu é suficiente para suprir cerca de 80% de toda a energia elétrica consumida no Paraguai e 20% da demanda do sistema interligado brasileiro. Cooperação A atuação brasileira no campo energético também é tradicionalmente marcada por ações internacionais, que incluem acordos globais e bilaterais, cooperações específicas, exportação e importação e forte atuação comercial. Por exemplo, o País exporta energia elétrica para a Argentina e Uruguai e importa gás da Bolívia. A Petrobras exerce um papel relevante nesse aspecto: atua em 27 países por meio de unidades de exploração, empresas subsidiárias e representações comerciais e financeiras. A cooperação internacional ofertada pelo Brasil compreende projetos de capacitação técnica e fortalecimento institucional, que contribuem para que outros países em desenvolvimento se beneficiem da experiência brasileira. A participação em fóruns globais de energia busca alavancar interesses brasileiros na área, fomentar parcerias e estimular investimentos em tecnologia e infraestrutura. Planejamento Atualmente, o planejamento do setor energético brasileiro é feito com base em estudos, balanços e planos sistemáticos elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia. Esse é um dos principais instrumentos utilizados para garantir a contínua expansão do setor de forma sustentada. Outra iniciativa nesse sentido é o conjunto de leilões de geração de energia elétrica, com prazos de entrega de um, três e cinco anos, além de leilões especiais para reservas e para energias alternativas, como a eólica. Dessa maneira, é possível prever, após cada leilão, a quantidade de investimentos a serem feitos, os preços de longo prazo e a quantidade de energia a ser entregue. Proinfa e inclusão Com a meta de desenvolver novas fontes renováveis para a geração de eletricidade e, ao mesmo tempo, valorizar as características e potencialidades regionais e locais, promover a criação de empregos e a capacitação de mão de obra, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o Ministério e Minas e Energia instituiu em 2002 o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Em uma primeira fase, foi estabelecida a meta de implantação de MW de capacidade instalada de centrais eólicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH), divididos em partes iguais para as três fontes. A inclusão social também é um dos pilares da atuação do Brasil no campo energético. Após a realização de um diagnóstico sobre a dimensão da população sem acesso à energia elétrica, e que demonstrou um total de dez milhões de pessoas excluídas, foi criado em 2003 o programa Luz para Todos. Tal meta foi atendida pelo programa em 2009, por meio de projetos inovadores, como o uso de geradores, energia solar e pequenas usinas geradoras. Luz para Todos Para alcançar a meta de levar energia elétrica a 10 milhões de pessoas, foram investidos R$ 9,7 bilhões, dos quais R$ 6,5 bilhões pelo governo federal e o restante pelos governos estaduais e empresas distribuidoras. Na prática, o programa promoveu uma verdadeira revolução nas localidades mais distantes dos centros urbanos do País, oferecendo possibilidades de desenvolvimento humano antes impossíveis, como o acesso à informação, melhoria da qualidade de vida nas residências, novos negócios, entre outros. Em razão do seu sucesso e do aumento da demanda surgida nos últimos anos, o programa Luz para Todos foi ampliado para até 2010, com o objetivo de propiciar cerca de um milhão de novas instalações. 5
6 Outro ponto relevante da história da energia no Brasil é a busca pela eficiência. Em 1985, após décadas de pesquisa, foi criado o Procel Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Seu principal objetivo é promover a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica, por meio da eliminação de desperdícios e da redução de custos. As ações existentes atuam na redução das perdas técnicas das concessionárias, no aperfeiçoamento da eficiência em aparelhos elétricos e na racionalização do uso de energia. Investimentos O modelo energético brasileiro apresenta um forte potencial de expansão, o que resulta em uma série de oportunidades de investimento de longo prazo. A estimativa do Ministério de Minas e Energia para o período indica investimentos públicos e privados da ordem de R$ 352 bilhões para a ampliação do parque energético nacional. Os recursos públicos serão em sua maior parte provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciativa federal lançada em 2007 com medidas econômicas previstas para até o ano de 2011, com a intenção de promover a aceleração da expansão econômica no País. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é também fonte federal de financiamento. Do total de investimentos previstos, mais de dois terços R$ 246 bilhões serão dirigidos ao setor de petróleo e gás natural, em atividades de exploração, produção e oferta de derivados. Para a área hidrelétrica estão previstos cerca de R$ 83 bilhões. Hoje, apenas um terço do potencial hidráulico nacional é utilizado. Usinas de grande porte a serem instaladas na região Amazônica constituem a nova fronteira hidrelétrica nacional e irão interferir não apenas na dimensão do sistema de geração, mas também no perfil de distribuição de energia em todo o País, abrindo novas possibilidades de desenvolvimento regional e nacional no campo dos negócios e da inclusão. Aproximadamente R$ 23 bilhões devem ser aplicados na expansão da produção e oferta de biocombustíveis etanol e biodiesel. O cenário internacional aponta o interesse de vários países em conhecer e adotar o uso dos biocombustíveis em suas frotas. Nesses casos, o Brasil pode ser fornecedor não apenas do produto, mas também de serviços e conhecimento. Os investimentos no setor energético brasileiro são garantidos por um conjunto de condições institucionais específicas, como a existência de um marco regulatório consolidado, a estabilidade econômica, concessões de longo prazo e os cuidados com o meio ambiente. A regulação do setor é feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). As duas agências atuam de forma a garantir a isonomia entre as empresas do setor, regras claras para o funcionamento do mercado e o cumprimento dos contratos. 2 Panorama setorial São apresentados a seguir os principais setores da área de energia no Brasil, com seus principais aspectos. Mais detalhes podem ser obtidos junto às fontes de informação citadas ao final deste documento. Hidrelétricas Cerca de 90% da energia elétrica produzida no Brasil tem origem não fóssil com geração em usinas hidrelétricas, termelétricas de biomassa ou eólicas. Desse total, 73% são originados em 160 unidades hidrelétricas. A tradição de mais de cem anos na construção desse tipo de usina coloca o Brasil em posição de referência nesse campo, com forte vantagem comparativa e poder de inovação. As unidades de Jirau e Santo Antônio, em fase de construção no rio Madeira, por exemplo, utilizam tecnologia de turbinas bulbo, o que diminui expressivamente a necessidade de alagamento e, consequentemente, o deslocamento de populações, a desapropriação de terras e o impacto ambiental. A preocupação com o meio ambiente é constante nas construções de novas usinas, sempre submetidas às avaliações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA). O Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica para o período prevê a expansão da demanda por eletricidade em uma taxa anual de 5,4% por 10 anos, e ainda a adição de nova capacidade instalada de cerca de MW. Dessa forma, a capacidade instalada passará de MW para MW, 80% desse total proveniente de fontes renováveis. Petróleo e gás O Brasil é autossuficiente em petróleo, com uma produção atual de 2,7 milhões de BOE por dia 6
7 ENERGIA NO BRASIL Garantia de oferta, visão inovadora e oportunidades de investimentos (considerando-se a produção da Petrobras tanto no Brasil quanto no exterior). A Petrobras, companhia de capital aberto, mas sob controle acionário do governo federal, é uma das líderes em tecnologia de prospecção em águas profundas, resultado do perfil da produção no Brasil, predominantemente offshore. Agora, a empresa está frente a mais um grande desafio: explorar a recémdescoberta camada Pré-Sal, com investimentos de R$ 49,4 bilhões para o período entre O volume a ser explorado naquela área poderá posicionar o Brasil entre as dez principais reservas do mundo. O primeiro campo em operação é o de Tupi, que iniciou suas atividades em maio de 2009 e abriu o caminho para chegar à meta de produção de aproximadamente 3,6 milhões de barris de óleo equivalente em Em relação ao gás natural, foram construídos, nas últimas décadas, diferentes caminhos para garantir a distribuição do produto em todo o território, tanto para uso doméstico quanto para uso industrial e geração de eletricidade em usinas termelétricas. Foram feitos investimentos em produção nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, além da construção do gasoduto Brasil-Bolívia, por onde é transportado o gás importado do país vizinho. Ainda, foram construídos terminais de importação e regaseificação nos portos do Rio de Janeiro e em Pecém (Ceará). Atualmente, o Brasil produz praticamente metade do gás natural que utiliza, sendo que a outra parte é importada. A produção nacional hoje é de 56 milhões de m 3 /dia. As importações são provenientes majoritariamente da Bolívia e de países como Argentina e Trinidad e Tobago. Etanol Maior produtor e exportador de etanol de canade-açúcar do mundo, o Brasil se posiciona hoje na vanguarda dos países em desenvolvimento no campo das energias renováveis. O ciclo completo de produção do etanol, desde o desenvolvimento de variedades especiais de cana-de-açúcar, formas de plantio, o processamento, a armazenagem e a distribuição, além da tecnologia dos motores flex fuel, são genuinamente nacionais. Atualmente, as pesquisas se concentram nas novas frentes de elaboração de variedades de canade-açúcar, etanol de segunda geração e otimização das formas de produção agrícola e industrial. Nesse campo, destacam-se a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do governo federal, e o Centro de Tecnologia Canavieira, ligado à União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA). Nos últimos 30 anos, o Brasil evitou emissões de cerca de 800 milhões de toneladas de CO2 por meio do uso do etanol como substituto da gasolina. O volume total produzido em 2008 alcançou a marca dos 27 bilhões de litros, com um aumento de 17,9% se comparado com o período anterior. As estimativas oficiais são de que este número irá crescer para 37 bilhões de litros em Usinas de etanol no Brasil Fonte: Empresa de Pesquisa Energética. As pesquisas apontam a cana-de-açúcar como a matéria-prima mais eficiente e sustentável para a produção de etanol em larga escala. Dados da Embrapa e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o etanol produzido com cana-de-açúcar gera 8,3 vezes mais energia renovável do que a fóssil empregada em sua produção; já o etanol retirado do milho gera 1,24 vezes mais energia consumida. Em 2008, o Brasil contava com 360 milhões de hectares de áreas agriculturáveis, com 220 milhões de hectares dedicados a pastagens, e outros 70 milhões para cultivos agrícolas diversos, dos quais apenas 8,5 milhões de hectares eram usados para plantações de cana-de-açúcar metade destinada à produção de açúcar e outra metade à de etanol. Assim, existe espaço de sobra para expandir os canaviais sem prejuízos de áreas florestais da Amazônia, situada a milhares de quilômetros das regiões produtoras de etanol. Em resumo, toda a produção brasileira de etanol hoje ocupa apenas 1,2% da área agricultável no Brasil e, por isso, não pressiona a produção de alimentos. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) atesta que o etanol brasileiro é mais competitivo em termos de preço do que qualquer outro produzido em outros países. O mercado interno é forte e marcado pela presença de mais de 100 modelos de automóveis com motores flex 7
8 fluel, que aceitam tanto a gasolina quanto o etanol em qualquer proporção para funcionarem. Essa tecnologia, lançada em 2003, permite que 28% do total da frota nacional de veículos que é da ordem de 23,5 milhões de unidades sejam movidos por motores mistos (etanol e gasolina). Para 2020, esse percentual deverá chegar a 50% da frota, segundo estimativas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). (Pequenas Centrais Hidrelétricas). No caso da eólica, a produção é ainda pequena, de cerca de 400 MW, se comparada ao potencial estimado até o momento, de MW. O Ministério de Minas e Energia promoverá, em 2009, o primeiro leilão de energia eólica do Brasil, com o objetivo de testar a capacidade atual de produção e os planos futuros de investimento, além das possibilidades de preço. Biodiesel O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) regulamenta a produção e a distribuição do biodiesel brasileiro, produzido com oleaginosas. O Brasil está entre os cinco maiores produtores e consumidores de biodiesel do mundo em apenas quatro anos de produção organizada. De acordo com o Programa, a adição de biodiesel ao diesel tradicional é de 5%. A produção de biodiesel tem um caráter social expressivo, com forte capacidade de geração de emprego e renda. Estudos do Ministério da Agricultura e do Ministério do Desenvolvimento Agrário estimam que a cada 1% de substituição de óleo diesel por biodiesel produzido no modelo de agricultura familiar são gerados até 180 mil empregos diretos e indiretos, no campo e na cidade. Outras fontes Como forma de promover maior diversificação da matriz de energia, o Brasil também implementa políticas de geração nuclear, eólica e de soluções especializadas para localidades isoladas, esta última no âmbito do programa Luz para Todos. Nova fronteira A Petrobras, que atua de forma constante na busca de novas fontes de energia, escolheu o bagaço da cana-de-açúcar como nova fronteira energética para termelétricas. A termelétrica de Juiz de Fora, em Minas Gerais, é a primeira no mundo a utilizar o insumo como combustível, em um projeto-piloto. Em 2010, a empresa terá condições de oferecer a energia produzida a partir da cana-de-açúcar em leilões de comercialização. Os investimentos destinados ao projeto atingem R$ 30 milhões, sendo R$ 20 milhões voltados para a compra de etanol e o restante para a instalação de infraestrutura. O objetivo da empresa não é substituir o gás natural como insumo, mas propiciar a criação de mais uma alternativa ao óleo diesel como combustível complementar termelétrico. A nova tecnologia poderá ser utilizada para autogeração pelos produtores de etanol e açúcar, entre outras possibilidades. A Eletronuclear, estatal responsável pelo complexo nuclear de Angra dos Reis, retomou, no início de 2009, a construção da usina Angra 3, interrompida em No que se refere aos aspectos ambientais, Angra já obteve todas as autorizações necessárias e a nova planta deve entrar em operação comercial no final de O incremento de mais MW na estrutura atual de produção vai ampliar a capacidade de geração de energia elétrica da região Sudeste, a maior consumidora de energia do País. No âmbito do Proinfa, existem projetos em diversas frentes de energias novas, como biomassa, eólica e PCH 8
9 ENERGIA NO BRASIL Garantia de oferta, visão inovadora e oportunidades de investimentos 3 Fontes de informação Setor público MME Ministério de Minas e Energia Informações sobre o organograma do ministério, políticas públicas e programas de governo. Assessoria de imprensa: Ministério das Relações Exteriores Departamento de Energia Posicionamento internacional do Brasil sobre temas de energias renováveis e não renováveis. Assessoria de imprensa: EPE Empresa Brasileira de Energia Leilões, planos de longo prazo, balanços setoriais, estudos, estatísticas e licitações. Assessoria de imprensa: Eletronuclear Eletrobras Termonuclear S.A. A empresa, plano estratégico, relatórios e balanços, tecnologia, segurança e meio ambiente. Assessoria de imprensa: ANP Agência Nacional de Petróleo Regras do mercado, informações ao consumidor, parâmetros técnicos de petróleo e estatísticas do setor petrolífero no Brasil. Assessoria de imprensa: / 8332 / 8333 Eletrobras Informações sobre os sistemas de geração e transmissão de energia elétrica no País, programas e fundos setoriais, relação com investidores. Assessoria de imprensa: ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico Detalhamento da Sistema Interligado Nacional, indicadores de desempenho, boletins de consumo de energia. Assessoria de imprensa: Embrapa Agroenergia Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agroenergia Notícias e acesso a pesquisas e pesquisadores ligados ao tema da agroenergia. Assessoria de imprensa: PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Notícias e informações gerais, anúncios de prêmios e biblioteca, além de balanços do programa. Assessoria de imprensa: Petrobras Planos de negócios, informações gerais, espaço para investidores, canal específico para fornecedores, estatísticas e detalhamento das áreas de atuação. Assessoria de imprensa: ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica Dados sobre leilões, regras de mercado, consultas públicas, estatísticas gerais, espaço de atendimento ao consumidor. Assessoria de imprensa:
10 Setor privado ABCE Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica Agenda de eventos, notícias, informações básicas sobre o setor de energia elétrica. Assessoria de imprensa: ABINEE Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica Informações sobre as associadas, comunicados, cursos e seminários, estatísticas, informações sobre os interesses do setor. Assessoria de imprensa: / ABRACE Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia Notícias e opiniões do setor. Assessoria de imprensa: ABRADEE Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica Agenda regulatória, banco de dados, cursos, documentos técnicos, eventos e legislação. Assessoria de imprensa: Academia e sociedade civil Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós (ESALQ/USP) Link para pesquisadores e trabalhos acadêmicos. Tel.: / 8030 Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis Informações para a promoção do desenvolvimento do setor de petróleo e gás. Tel.: COPPE RJ Laboratório de Fontes Alternativas de Energia Link para pesquisadores e trabalhos acadêmicos. Tel.: UnB Universidade de Brasília Departamento de Energia Elétrica Link para pesquisadores e trabalhos acadêmicos. Tel.: ABDIB Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base Portal com as principais notícias veiculadas sobre infraestrutura, associadas, relatórios, ações em curso, estudos, análises e comunicados. Assessoria de imprensa: APINE Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica Notícias sobre o setor. Assessoria de imprensa: UNICA União da Indústria de Cana-de-Açúcar Dados e cotações, cursos e eventos, ações de divulgação e mobilização, informações sobre o setor. Assessoria de imprensa:
11 ENERGIA NO BRASIL Garantia de oferta, visão inovadora e oportunidades de investimentos 4 Gráficos, mapas e estatísticas Sistema existente e planejado Distribuição das hidrelétricas existentes e planejadas Usinas de biodiesel autorizadas e em processo de autorização Malha rodoviária e ferroviária atual 11
12 12 Usinas de etanol do Brasil
13 ENERGIA NO BRASIL Garantia de oferta, visão inovadora e oportunidades de investimentos 13
14 República Federativa do Brasil Presidência da República Secretaria de Comunicação Social Brasília - DF + 55 (61) secominternacional@planalto.gov.br
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