DESAFIOS DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA DO BRASIL RODOVIAS, FERROVIAS E PORTOS. APRESENTAÇÃO NA ABM WEEK Rio de Janeiro/RJ, 27set2016
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- Júlio Fidalgo Barateiro
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1 DESAFIOS DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA DO BRASIL RODOVIAS, FERROVIAS E PORTOS APRESENTAÇÃO NA ABM WEEK Rio de Janeiro/RJ, 27set2016 LUIS HENRIQUE T. BALDEZ Presidente Executivo
2 ABORDAGEM SETORIAL GARGALOS FÍSICOS E REGULATÓRIOS ATUAL AMBIENTE INSTITUCIONAL O QUE FAZER?.. DESAFIOS.. VIABILIDADE FINANCEIRA.. PROPOSIÇÕES
3 A ANUT ANUT ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS USUÁRIOS DO TRANSPORTE DE CARGA 13 ANOS DE ATUAÇÃO DEFESA DA COMPETITIVIDADE, REDUÇÃO DE CUSTOS E EFICIÊNCIA LOGÍSTICA CONFIABILIDADE NA DEFESA DOS INTERESSES JUNTO ÀS ESFERAS INSTITUCIONAIS REDE DE INFORMAÇÕES EXCLUSIVAS INTEGRADA POR EMPRESAS VENCEDORAS, DE VARIADOS PORTES E SETORES DE ATUAÇÃO, COMO: AÇO, CIMENTO, QUÍMICA, PETRÓLEO, CELULOSE, GRÃOS E ALIMENTOS, AÇÚCAR, ÁLCOOL E BIOENERGIA, FERTILIZANTES, MINERAIS. VALORIZA O BRASIL QUE PRODUZ, QUE TRANSPORTA RIQUEZA E DESENVOLVIMENTO.
4 SETOR DE TRANSPORTE NOVO ARRANJO INSTITUCIONAL DE ATUAÇÃO DA ANUT UNIÃO Poder Concedente MINISTÉRIO DA FAZENDA Henrique Meirelles Moreira Franco CONSELHO DO PPI MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Dyogo Henrique de Oliveira EPL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CADE Eduardo de Castro MINISTÉRIO DOS TRANPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL Maurício Quintela Marcio de Oliveira Júnior Aa DIVERSAS SECRETARIAS EM ESTRUTURAÇÃO INCORPORAÇÃO SEP DNIT VALEC Autarquia CIA. DOCAS CONSELHOS FUNDO MARINHA CONAPORTOS CONAC OUTROS DNIT INFRAERO ANTT ANTAQ Empresas Públicas Agências Reguladoras ANAC
5 Fonte: Secretaria-Executiva do PPI Características da infraestrutura brasileira contribuem para o alto custo de transporte
6 UM NOVO MOMENTO: LEI nº , DE 13/09/2016 Cria o PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS PPI, com os pressupostos:. Ser Política de Estado para cada setor regulado:.. Agências Reguladoras independentes e profissionais. Garantir a expansão com qualidade da infraestrutura pública, com tarifas adequadas:.. Tarifa como política de competitividade.. Valor do Pedágio em relação ao Frete: de 26% a 37% (OCEPAR/PR). Promover ampla e justa competição na celebração das parcerias e na prestação dos serviços:.. Agenda de Competitividade.. Integração inter e intramodal. Assegurar a segurança jurídica, com mínima intervenção nos negócios;.. Não inclusão de normas futuras.. Responsabilidade e riscos privados
7 UM NOVO MOMENTO: LEI nº , DE 13/09/2016 (2) Cria o PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS PPI, com os pressupostos:. Assegurar a segurança jurídica, com mínima intervenção nos negócios;.. Não inclusão de normas futuras.. Responsabilidade e riscos privados. Fortalecer o papel regulador do Estado e autonomia das entidades de regulação.. Agências Reguladoras autônomas e profissionais.. Realizar faxina regulatória.. Completar a Agenda Regulatória da ANTT.. Audiências públicas em todos os processos de parceria
8 MAPA DAS CONCESSÕES PPI
9 PROJETOS PARA CONCESSÃO DO PPI RODOVIAS. BR 364/365 Trecho Jataí (GO) Uberlândia (MG). BR 101/116/290/386 Trecho Carazinho (RS) Osório (RS) FERROVIAS. FERROGRÃO: EF 170 Trecho SINOP (MT) Miritituba (PA). FNS: EF 151 Trecho Palmas (TO) Estrela D Oeste (SP). FIOL: EF 334 Trecho Ilhéus (BA) Caitité (BA) PORTOS. Terminal de Trigo do RJ. Terminais de Combustíveis de Santarém (PA)
10 O QUE QUEREM OS USUÁRIOS DA LOGÍSTICA?. AUMENTO DE OFERTA DE INFRAESTRUTURA CHOQUE DE OFERTA. MATRIZ DE TRANSPORTE MAIS EQUILIBRADA. PROJETOS COM FOCO NA COMPETITIVIDADE. EFICIÊNCIA E REDUÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS. MODELOS DE EXPLORAÇÃO QUE PRIVILEGIEM A COMPETIÇÃO
11 DESAFIOS PARA O SETOR RODOVIÁRIO. IMPLEMENTAR MODELOS DE PARCERIA PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPANSÃO DE VIAS, NUM CENÁRIO DE COMPETITIVIDADE.. VIABILIZAR RECURSOS PÚBLICOS PARA MANUTENÇÃO DA ATUAL MALHA RODOVIÁRIA.. ELABORAR PORTIFÓLIO DE PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS.. ADOTAR, COMO POLÍTICA DE ESTADO, MODELOS DE CONCESSÃO BASEADOS EM:.. Menor Valor de Tarifa de Pedágio.. Sem cobrança de Outorga
12 12
13 CENÁRIO ATUAL DO SETOR RODOVIÁRIO (Pesquisa CNT 2015) EMBARCADORES Mercado em Recessão Perda de Lucratividade Perda de Competitividade Pagamento de R$ 10,0 bi/ano em pedágio TRANSPORTADORES. Excesso de Endividamento. Excedente de 300 mil caminhões. Elevado Custo Operacional. Frete de Mercado TARIFA DE PEDÁGIO ESTADO DAS VIAS Infraestrutura Rodoviária 57% estado regular, ruim ou péssimo 50% pavimentação ruim ou péssimo 50% sinalização precária 78% sob concessão ótimo/bom 33% público ótimo/bom
14 TARIFA x MODELO DE CONCESSÃO DE RODOVIAS (Análise da Evolução) TARIFA R$ / 100 km 20,00 17,00 10,00 4, ANO Elevada densidade de Tráfego Recuperação e Melhorias TIR Elevada (18% aa) Alto Risco País (SELIC 46% aa) Elevada densidade de Tráfego Melhorias e Expansão TIR ~ 8% aa Baixo Risco País (SELIC 11%) Menor densidade de Tráfego Elevados Investimentos TIR ~ 10% aa Alto Risco País (SELIC 14,25%)
15 FUNDAMENTOS ECONÔMICOS DOS MODELOS (VARIÁVEIS CONCEITUAIS EM DEBATE) PAGAMENTO DE OUTORGA aumento de custo operacional - tarifa maior que a adequada - duplica o custo em alguns casos PRAZO DA CONCESSÃO necessário para amortizar todo o investimento. - como variável de reequilíbrio de contrato. TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) Para cálculo da Tarifa de Pedágio - não utilizável como variável de controle dos lucros, via reequilíbrio dos contratos MODICIDADE TARIFÁRIA Adequado valor a ser pago pelo Usuário - Variável de aumento de competitividade - Fator de impedância ao desenvolvimento MODELAGEM DOS CONTRATOS Plano de Investimentos Incrementais - Sem reflexos na Tarifa, pois a TIRincrem > TIR base
16 FUNDAMENTOS ECONÔMICOS DOS MODELOS (2) (VARIÁVEIS CONCEITUAIS EM DEBATE) INVESTIMENTOS EM EXPANSÃO DE CAPACIDADE - Previsão da Duplicação como obrigação contratual, sendo incluída na Tarifa desde o ano 1?. Previsão da Duplicação somente quando o Tráfego assim exigir ( Gatilho da Demanda ), efetuando o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato?. A vigência do reequilíbrio no início ou no término da obras de Duplicação? TARIFA INEXEQUÍVEL Modelo de Avaliação de Inexequibilidade - Redução do risco de execução do contrato FINANCIAMENTOS Adequação do serviço da dívida à geração de recursos - Máxima capacidade de pagamento do projeto - Limite do ICSD - Alocação do risco cambial
17 MODICIDADE TARIFÁRIA COMO POLÍTICA DE ESTADO Crítica: Modicidade Tarifária é populismo tarifário! Ideal seria selecionar quem consegue fazer a obra usando a menor participação pública possível. Modelo para garantir o retorno do investimento. Equívocos conceituais:.. Quem propõe a tarifa é o setor privado... Concessão não é obra, é serviço!.. Menor participação pública é PPP... Garantia de retorno, sem risco? Política de Estado.. Não se deve privilegiar o valor da outorga pois todo o Investimento será privado... Governo não participa dos riscos do Projeto, mas deve se apropriar dos benefícios econômicos e sociais dele decorrentes (empregos, impostos, renda)... A Tarifa é um importante valor de mobilidade social, devendo ser socialmente justa e financeiramente atrativa... Não pode se transformar num fator de impedância à competitividade.
18 O QUE DEVE REFLETIR UMA TARIFA DE PEDÁGIO? DEVE CONTER CUSTOS EM REGIME DE EFICIÊNCIA INVESTIMENTOS ADERENTES AO OBJETO DA CONCESSÃO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE QUALIDADE RENTABILIDADE FUNÇÃO DA ALOCAÇÃO ÓTIMA DE RECURSOS OBRAS EM FUNÇÃO DA EVOLUÇÃO DO TRÁFEGO NÃO DEVE CONTER OBRAS, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES FORA DO ESCOPO DA CONCESSÃO RECURSOS DE OUTORGA EXCESSIVA CARGA TRIBUTÁRIA
19 DESAFIOS DO SETOR FERROVIÁRIO INTRODUZIR A COMPETIÇÃO NO ATUAL MODELO DE EXPLORAÇÃO. IMPLEMENTAR MODELOS DE CONCESSÃO ADEQUADOS AOS ATUAIS MARCOS REGULATÓRIOS. VIABILIZAR A INTEGRAÇÃO E INTEROPERABILIDADE DAS MALHAS REVISAR E COMPLETAR A BASE REGULATÓRIA.
20 ATUAIS CARACTERÍSTICAS DA MALHA FERROVIÁRIA.. Baixa Densidade: 3,4 km/km² (EUA 21,5).. Extensão concedida: 29 mil km.. Plena operação: 10 mil km.. 12% da malha transporta 78% da carga.. 75% da carga refere-se a minério de ferro (serviço dedicado).. Modelo de Exploração: Vertical (monopólio).. Precificam fretes com base nos fretes rodoviários
21 Ferrovias precificam frete com base nos fretes rodoviários Fonte: Secretaria-Executiva do PPI
22 Ferrovias precificam frete com base nos fretes rodoviários Fonte: Secretaria-Executiva do PPI
23 TEMAS RELEVANTES DO SETOR FERROVIÁRIO PRORROGAÇÃO ANTECIPADA DOS ATUAIS CONTRATOS.. MARCOS REGULATÓRIOS VIGENTES (ANTT e Decreto nº 1.832/96).. NOVAS RESOLUÇÕES (AGENDA REGULATÓRIA DA ANTT)... SERVIÇOS ACESSÓRIOS... ATUALIZAÇÃO DA RESOLUÇÃO DO OFI... VENDA DE CAPACIDADE AO MERCADO... COMISSÕES TRIPARTITES AS NOVAS LICITAÇÕES.. TRECHOS... FERROGRÃO... PALMAS ESTRELA D OESTE... ILHÉUS CAITITÉ.. MODELOS DE CONCESSÃO.. ADEQUAÇÃO DO MODELO AOS MARCOS REGULATÓRIOS
24 EXPLORAÇÃO DAS FERROVIAS NO BRASIL (ESTRUTURAS POSSÍVEIS) MODELO VERTICAL MODELO SERVIÇO DEDICADO MODELO COMPARTILHADO MODELO Open Access 1 Concessionário - Infra (GIF) - Transportador único Monopólio (não há competição) Posição dominante Não permite Direito de Passagem Impõe preços e condições de operação 1 Concessionário - Infra (GIF) - Transportador (em parte da capacidade) Transporte por OFI (na outra parte da capacidade) Permite Direito de Passagem Cria competição nos serviços de transporte Atenua práticas monopolistas Mercado pode praticar Preços livres 1 Concessionário - Infra (GIF) - Não é transportador Transporte apenas por OFI s Competição total na prestação dos serviços de transporte Não há posição de monopólio Preços negociados livre de mercado Somente Direito de Passagem Total liberdade de negócio
25 COMO COMPATIBILIZAR O CENÁRIO EXISTENTE COM AS DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS? COMPETIÇÃO NA MALHA:. Viabilizar o OFI. Regulamentar o Direito de Passagem INVESTIMENTO DE QUALIDADE:. Projetos Executivos. PMI SEGURANÇA JURÍDICA:. Regras claras e de Longo Prazo. Sem regras futuras REGULAÇÃO PELO ESTADO:. Nova Lei das Agências. Completar a Agenda Regulatória
26 ESTUDO DE CASO VIABILIDADE DO TRECHO FERROVIÁRIO OURO VERDE (GO) - ESTRELA D OESTE (SP) TRÊS LAGOAS (MG)
27 DADOS GERAIS DO PROJETO Extensão do trecho Ouro Verde de Goiás/GO Estrela d Oeste/SP ,0 km Extensão do trecho Estrela d Oeste/SP Três Lagoas/MG ,7 km (3 anos de construção) Extensão total : 1.013,7 km Prazo da Subconcessão : 35 anos Investimentos:.. Infraestrutura... R$ 2.210,30 milhões.. Material Rodante... R$ 7.157,90 milhões TOTAL... R$ 9.368,20 milhões Modelo de Subconcessão: Concessionária VALEC Julgamento da licitação: Maior Valor de Outorga Outorga Mínima: R$ 61,4 milhões TIR do Projeto: 10,6% aa 27
28 O MAPA DAS FERROVIAS
29 PREMISSAS PARA O ESTUDO FINANCEIRO NÚMEROS DO 10º ANO DE OPERAÇÃO VOLUME DE TRANSPORTE: 33,54 bilhões de TKU DIVISÃO DO FLUXO DO TRANSPORTE:. Na malha própria, sentido Norte 5,88 BTKU. Na malha própria, sentido Sul. 5,82. Na malha da ALLMP. 18,63. Na malha da MRS 0,30. Na malha da EFC 0,61. Na malha da FNSTN 2,30 DIVISÃO POR MALHA. Na malha própria. 11,70 BTKU (35%). Na malha de terceiros.. 21,84 BTKU (65%)
30 PREMISSAS PARA O ESTUDO FINANCEIRO TARIFA DE TRANSPORTE (R$/ mil TKU). Granel Sólido Agrícola.. 91,26. Granel Sólido 85,21. Granel Líquido Agrícola 71,34. Granel Líquido. 103,27. Carga Geral.. 69,36 TARIFA MÉDIA DE TRANSPORTE (s/impostos).. R$ 86,45 / mil TKU TARIFA DE DIREITO DE PASSAGEM (R$/ mil TKU). ALLMP. 27,16. MRS 187,07. EFC 8,51. FNSTN.. 32,96
31 FERROVIA OURO VERDE (GO) TRÊS LAGOAS (MG) RESULTADOS DO ESTUDO.. 65% do volume de transporte será realizado na Malha de Terceiros.. Na ALLMP realizará cerca de 20,0 bilhões de TKU (equivalente a cerca de 40% do volume anual movimentado na ALL como um todo).. A tarifa média de transporte (TT) é de R$ 86,45/mil TKU e o Direito de Passagem (TD) médio é de R$ 30,00: relação TD/TT de 35%.. Taxa Interna de Retorno da ordem de 11% aa.. QUESTÕES BÁSICAS:.. Como viabilizar o projeto se não existe o Direito de Passagem?.. Como precificar o DP?.. Haverá capacidade disponível para o tráfego projetado?
32 CENÁRIO ATUAL: COMO VIABILIZAR O TRECHO PALMAS (TO) ANÁPOLIS (GO) SEM DIREITO DE PASSAGEM?
33 CENÁRIO ATUAL: COMO VIABILIZAR A INTEGRAÇÃO DA MALHA? 1 - Conexão da FNS com a Estrada de Ferro Carajás, em Açailândia, para acesso ao Porto de Itaqui Conexão futura com a ferrovia Açailândia/MA a Barcarena/MA 2 - Conexão futura com a Transnordestina Logística até os Portos de Pecém/CE e Suape/PE 3 - Conexão da FNS com o tramo norte (subconcedido à FNS S.A.) em Porto Nacional/TO 4 - Conexão futura com a FIOL até o Porto de Ilheus/BA 5 - Conexão futura com a FICO, em Campinorte/MT, sentido Porto Velho/RO 6 - Conexões com a ALL Malha Paulista, até o Porto de Santos Conexão futura com a ferrovia Panorama/SP a Dourados/MS COMO VIABILIZAR ESTA INTEGRAÇÃO DAS MALHAS?
34 QUAIS SÃO OS DESAFIOS PARA O SETOR FERROVIÁRIO? PROFISSIONALIZAR E DAR AUTONOMIA ÀS AGÊNCIAS REGULADORAS RENEGOCIAR OS ATUAIS CONTRATOS INTRODUZINDO O DIREITO DE PASSAGEM E O OFI COMPLETAR A AGENDA REGULATÓRIA DA ANTT.. Serviços Acessórios.. Atualização da Resolução do OFI,, Regras de Comercialização de Capacidade.. Precificação do Direito de Passagem (DP).. Comissões Tripartites REVOGAR O DECRETO nº 1.832/96, QUE NÃO PRIORIZA O DIREITO DE PASSAGEM NO COMPARTILHAMENTO DA INFRAESTRUTURA. PUBLICAR NOVO DECRETO INSTITUINDO O DIREITO DE PASSAGEM COMO FORMA OBRIGATÓRIA DE COMPARTILHAMENTO. ADEQUAR OS NOVOS MODELOS DE CONCESSÃO AOS MARCOS REGULATÓRIOS, BUSCANDO A HARMONIZAÇÃO DA ATRATIVIDADE DO PROJETO AO MERCADO E A COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS BRASILEIROS.
35 DESAFIOS PARA O SETOR PORTUÁRIO Revisar conceitos da Lei dos Portos (Lei nº /13).. Maior autonomia para as Cias. Docas.. Retornar o caráter deliberativo dos CAP s Implantar um novo Modelo de Governança e Gestão para as Companhias Docas... Acesso Aquaviário/Dragagem.. Concessão da Usina de Itatinga Realizar o 1º Ciclo de Revisão das Tarifas Portuárias... Aderência aos custos dos serviços prestados Adotar Modelo de Arrendamento sem cobrança de Outorga.. Reflexo nos custos portuários
36 CONCESSÃO DO ACESSO AQUAVIÁRIO Novo Modelo de Parceria das Autoridades Portuárias (AP s) com o Setor Privado visando viabilizar um Programa de Acesso Marítimo para os portos públicos brasileiros, incluindo:.. Serviços de Dragagem.. Sinalização.. Monitoramento Ambiental.. Operação e Manutenção do Acesso Base jurídica e institucional de suporte legal ao Modelo. Parâmetros financeiros de sustentação do Modelo. Estruturação do Modelo com foco na melhoria de competitividade dos produtos brasileiros.
37 MODELO ECONÔMICO-FINANCEIRO Fiscalização/Monitoração do Contrato CONCESSIONÁRIO DO ACESSO (GIFAq) Pagamento de Taxa de Fiscalização Tarifa pelo Uso da Via Aquaviária Disponibiliza Serviços (Manutenção, Sinalização e Gestão de Tráfego) AUTORIDADE PORTUÁRIA DONOS DA CARGA Tarifa de Transporte USUÁRIOS Disponibiliza Infra e Serviços Terrestres Contrato de Transporte Pagamento pelo Uso de Infra e Serviços Terrestres
38 ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO MODELO CONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DRAGAGEM GIFAq(**) TAXA DE FISCALIZAÇÃO FISCALIZAÇÃO/ MONITORAÇÃO DISPONIBILIZAÇÃO DE IETR (*) UNIÃO (Poder Concedente) AUTORIDADE PORTUÁRIA TARIFA DE USO DA IETR (*) 1. A União, como Poder Concedente, detém o direito de exploração da Infraestrutura Aquaviária, via CODESP. 2. A União concede, via licitação pública, este direito ao setor privado, constituído sob a forma de SPE. 3. Os Usuários pagam à SPE pelo uso das instalações aquaviárias. 4. A Concessionária SPE presta serviços de manutenção e gestão de tráfego diretamente aos Usuários, que a remunera através de Tarifa vencedora da licitação. 5. Todos os investimentos e gestão são riscos integrais da Concessionária SPE. TARIFA DE USO DA IEAQ (*) USUÁRIOS (*) Infraestrutura Aquaviária (IEAQ) e Terrestre (IETR) (**) Gestor da Infraestrutura Aquaviária (Concessionário)
39 NOVO MODELO DE GOVERNANÇA E GESTÃO DAS DOCAS (REESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA) Implementação de um processo de CISÃO ADMINISTRATIVA, separando a Gestão Operacional do Porto da Gestão do Passivo (Dívida e de todas as Ações Trabalhistas e Judicias). Separação contábil destas 2 estruturas administrativas, chamando-as de GESTÃO OPERACIONAL e GESTÃO DO PASSIVO. OBJETIVO: Desvincular as atividades finalísticas do Porto com passivos acumulados ao longo do tempo. A cada ano, haveria um Balanço Consolidado das 2 Gestões refletindo a administração de uma única Companhia. As funções de Autoridade Portuária, preconizadas na Lei dos Portos (Lei nº /15), seriam preservadas na Gestão Operacional. A GESTÃO DO PASSIVO teria as seguintes características:.. Prazo definido (5 anos, p.ex.);.. Empréstimo ponte.. Serviço da dívida paga pela GESTÃO OPERACIONAL
40 ESQUEMA DE REESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA UNIÃO PODER CONCEDENTE Contrato de Gestão Contrato de Gestão GESTÃO OPERACIONAL GESTÃO DO PASSIVO (Gestão da Dívida) CAP Contratos de Parceria Autoridade/ Administradora Portuária Fluxo Financeiro CISÃO Interna Órgão próprio Externa Nova empresa Entidade Gestora da Dívida Serviço da Dívida/ Prestação Negociação com credores Acompanhamento de ações judiciais Acordos judiciais Administração do fluxo de caixa próprio Empréstimo/ Crédito Refinanciamento Empréstimo - Ponte Refis Infra-estrutura Aquaviária Terrestre Atuais Futuros Tab I(*) Tab II(**) Arrendamentos xxx milhões de m².xx milhões de m² Condomínio Portuário Usina de Itatinga Subconcessão Dragagem Sistema de Água/ Utilidades Novos Projetos (*) Refere-se ao pagamento da Taxa de Fiscalização do Contrato de Concessão da Dragagem (**) Novas Tabelas ajustadas ao custo de prestação dos serviços.
41 PROPOSIÇÕES CONSOLIDADAS GERAL. Adotar Modelos de Parceria com foco na Competitividade. Ajustar os atuais Marcos Regulatórios aos pressupostos da Lei nº /16. Autonomia das Agências Reguladoras SETOR RODOVIÁRIO. Modelo de Concessão pela Menor Tarifa e sem cobrança de Outorga. Manutenção da malha atual com Recursos Públicos. Novo Marco Regulatório SETOR FERROVIÁRIO. Introduzir a Competição no setor. Instituir o Operador Ferroviário Independente e o Direito de Passagem. Atualizar as Resoluções Infralegais SETOR PORTUÁRIO. Reestruturar a Governança da Cias. Docas. Modelo de Concessão para o Acesso Aquaviário / Dragagem. Atualizar as Resoluções Infralegais
42 REFERÊNCIAS DA ANUT ANUT ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS USUÁRIOS DO TRANSPORTE DE CARGA (21)
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