Perfil e Conhecimento Teórico de Médicos e Enfermeiros em Parada Cardiorrespiratória, município de Rio Branco, AC

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1 Artigo Original 3 Perfil e Conhecimento Teórico de Médicos e Enfermeiros em Parada Cardiorrespiratória, município de Rio Branco, AC Profile and Theoretical Knowledge of Cardiopulmonary Arrest among Physicians and Nurses in the Rio Branco Municipality, Acre State José Vitor Benevides Ferreira 1, Silvana Margarida Benevides Ferreira 2, Giovanni Bady Casseb 3 Resumo Fundamentos: A parada cardiorrespiratória (PCR) se constitui em intercorrência de grave ameaça à vida. Objetivo: Analisar o perfil e conhecimento teórico de médicos e enfermeiros em PCR. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado a partir de informações obtidas sobre PCR numa população de médicos e enfermeiros no atendimento de Hospital Urgência e Emergência, no município de Rio Branco, AC em Resultados: Dos 31 participantes, 74,2% eram médicos e 25,8% eram enfermeiros e média de idade de 33 anos. Maior proporção (70,6% vs. 35,7%; p=0,052) com tempo de experiência menor que cinco anos entre os que não fizeram o curso de suporte básico de vida (BLS), como também predomínio do sexo feminino sem curso de suporte avançado de vida (ACLS) (65,2% vs. 12,5%; p=0,013). Maior frequência de enfermeiros não especialistas (85,7% vs. 8,3%; p=0,000). Prevalência de especialistas que referiram não conferir o carrinho de urgência e emergência (62,5% vs. 14,3%; p=0,032). Predomínio de não especialistas com menor tempo de experiência no atendimento de PCR (70,6% vs. 35,7%; p=0,052). Conclusão: O tempo de experiência no atendimento de PCR aliado aos conhecimentos adquiridos nos cursos BLS/ ACLS sugerem que há influência nas ações desses cuidados que poderiam evitar mortes prematuras e assegurar maior sobrevida aos pacientes. Recomenda-se maior investimento na capacitação para o atendimento de PCR, principalmente para os profissionais com menor tempo de experiência e aqueles não especialistas, visando à eficácia da ressuscitação cardiorrespiratória. Abstract Background: Cardiopulmonary arrest (CPA) is a serious and life-threatening occurrence. Objective: To analyze the profile and theoretical knowledge of CPA among physicians and nurses. Methods: Observational cross-sectional study conducted on the basis of information on CPA obtained from a population of physicians and nurses working in the Urgency and Emergency Hospital, Rio Branco Municipality, Acre State, in Results: Of the 31 participants, 74.2% were physicians and 25.8% were nurses, with a mean age of 33 years old. There was a larger proportion (70.6% vs. 35.7%; p=0.052) with less than five years experience among those who had not completed a basic life support course, with more females (65.2% vs. 12.5%; p = 0.013) who had not completed an advanced life support course, with more non-specialist nurses (85.7% vs. 8.3%; p=0.000). There was a prevalence (62.5% vs. 14.3%; p=0.032) of specialists who stated they do not check the urgency and emergency cart, and a higher proportion (70.6% vs. 35.7%, p=0.052) of non-specialists with less experience in CPA care. Conclusion: The length of experience in CPA care, together with knowledge acquired during the basic and advanced life support courses suggest an influence on related care actions that could prevent premature deaths and ensure longer patient survival times. Heavier investments in training for the CPA care practitioners are recommended, especially for non-specialists and those with less experience, in order to enhance the efficacy of cardiopulmonary resuscitation. 1 Programa de Residência Médica em Infectologia - Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Acre (UFAC) - Rio Branco, AC - Brasil 2 Faculdade de Enfermagem - Universidade de Cuiabá (UNIC) - Cuiabá, MT - Brasil 3 Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Acre (UFAC) - Rio Branco, AC - Brasil Correspondência: José Vitor Benevides Ferreira jffbenev@terra.com.br; vitorbenevidesf@hotmail.com Rua Veiga Cabral, 70 - Dom Aquino Cuiabá, MT - Brasil Recebido em: 27/06/2012 Aceito em: 08/11/

2 Rev Bras Cardiol. 2012;25(6): Palavras-chave: Parada cardíaca/enfermagem; Parada cardíaca/prevenção e controle; Enfermeiros/educação; Epidemiologia Keywords: Heart Arrest/nursing; Heart arrest/ prevention & control; Nurses, Male/education; Epidemiology Introdução A parada cardiorrespiratória (PCR) se constitui em intercorrência de grave ameaça à vida. É entendida como interrupção súbita da atividade mecânica ventricular útil e suficiente e da respiração. Representa desafio para a investigação e avaliação dos profissionais enquanto medidas mais efetivas para tomada de decisão em manejo e tratamento desse evento 1-4. A maioria das PCR ocorre em adultos e do sexo masculino. As causas principais identificadas são aquelas por doença cardiovascular, choque séptico, tromboembolismo pulmonar e falência cardíaca. O trauma é a segunda causa mais frequente do PCR em adultos jovens. A causa principal do PCR em crianças é a falência respiratória. Distúrbios hidroeletrolíticos e ácidos básicos são tidos como causas predisponentes. Parada cardíaca representa 78% dos casos diagnosticados, sendo que em 69% são iniciadas, imediatamente, manobras de ressuscitação 1-8. As diretrizes da American Heart Association (AHA, 2010) 4 destacam as principais questões enfrentadas por socorristas e enfatizam a importância dos conhecimentos referentes às condutas diagnóstica e terapêutica voltadas ao melhor desempenho dos socorristas leigos e profissionais de saúde, associadas à melhor qualidade de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e consequente melhor sobrevida. Com o progressivo aumento de PCR, os investimentos na capacitação dos profissionais que atendem essa intercorrência se fazem necessários. A sobrevivência do paciente depende da competência e instituição imediata das manobras de ressuscitação cardiopulmonar 4,6,7,9,10. Os cursos Suporte Básico de Vida (Basic Life Support / BLS) e Suporte Avançado de Vida em cardiologia (Advanced Cardiac Life Support / ACLS) são regularmente oferecidos no Brasil, seguindo as diretrizes da American Heart Association, propiciando conhecimento com tecnologia adequada e certificação 4,11,12. Estudos de Araújo et al. 13 evidenciaram que as ações realizadas por enfermeiros numa PCR são ainda insatisfatórias, apesar de reconhecerem a importância do tema. Em relação ao conhecimento médico, a evidência no conhecimento de PCR, principalmente no uso da terapêutica adequada, ainda é insuficiente 6,14. Estudos voltados ao reconhecimento da PCR, principalmente para os profissionais médicos e enfermeiros, visando a melhores resultados na reanimação cardiopulmonar, são essenciais. Este estudo tem por objetivo analisar o perfil e conhecimento teórico de médicos e enfermeiros em PCR no atendimento de Hospital Urgência e Emergência Rio Branco, no município de Rio Branco, AC. Metodologia Trata-se de estudo observacional transversal de análise de perfil e conhecimento teórico em parada cardiorrespiratória de médicos e enfermeiros do Hospital Urgência e Emergência Rio Branco (HUERB) do município de Rio Branco, AC realizado em Entende-se por reanimação cardiorrespiratória proveniente de situação da PCR, descrita pelo Consenso nacional de ressuscitação cardiorrespiratória, como a interrupção súbita da atividade mecânica ventricular útil e suficiente e da respiração 1. A população estudada é constituída por profissionais médicos e enfermeiros (n=31) que pertencem ao quadro de recursos humanos do HUERB e que prestam assistência em situação de parada cardiorrespiratória vitimada por morbidades e/ou trauma no setor de pronto atendimento de urgência e emergência do hospital em estudo. Do total dos médicos incluídos (n=25), 2 foram excluídos por recusa e indisponibilidade na entrevista. Foram entrevistados todos os enfermeiros lotados no atendimento (n=8). Foram analisadas as variáveis relacionadas ao perfil dos respondentes: sexo, idade, tipo de instituição formadora, tipo de especialização e tempo de experiência no atendimento de PCR. Foram comparadas as variáveis relacionadas ao atendimento de PCR quanto à realização de curso de BLS, curso de ACLS e qualificação de especialização dos respondentes: equipe treinada em PCR, protocolo de reanimação (CABD; A=abrir vias aéreas; B=promover uma boa respiração, realizar ventilação por pressão; C=circulação: compressões torácicas; D=desfibrilação), checagem de carrinho de urgência/ emergência, análise do ritmo de PCR, se na presença de atividade elétrica sem pulso (AESP)/assistolia verifica os 6H (hipovolemia, hipóxia, hidrogênio (acidose), hipocalemia, hipercalemia, hipotermia, e os 5T (tensão 465

3 do tórax por pneumotórax, tamponamento cardíaco, toxinas, trombose pulmonar, trombose coronariana). A coleta de dados foi realizada no período entre setembro e outubro 2011 por meio de questionário padronizado. Utilizaram-se os programas Excel 2007 e SPSS 18.0 para gerenciamento e análise das informações. Nas comparações de proporções utilizaram-se os testes de qui-quadrado de Pearson (χ 2 ) e exato de Fisher quando indicado, ao nível de significância de 5%. O presente estudo foi conduzido dentro dos padrões éticos e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Acre (UFAC), sob o nº 628/2011. Resultados Dos 31 participantes estudados, 74,2% (n=23) eram médicos e 25,8% (n=8) eram enfermeiros. Destes, 51,6%, eram do sexo feminino, a média de idade foi 33 anos (DP=5,4; anos). O tempo de experiência no hospital da HUERB para o atendimento de PCR foi em média de 5 anos (DP= 3,4; 1-11 anos). Maior proporção de médicos com especialização em clínica médica (43,5%) e predomínio (75%) de enfermeiros bacharelados (Tabela 1). 466 Tabela 1 Distribuição dos médicos e enfermeiros emergencialistas, segundo a categoria profissional e tipo de especialidade Variável Atendimento em PCR n % Categoria profissional Médico 23 74,2 Enfermeiro 08 25,8 Tipo/Especialidade: Médico Clínica médica 10 43,5 Clínico Geral 06 26,1 Outros* 07 30,4 Total Tipo/Especialidade: Enfermeiro Graduação 06 75,0 Trabalho 01 12,5 Obstetrícia 01 12,5 Total (*) Outros: especialistas: saúde da família, cirurgião, cardiologista, psiquiatra e residente infectologista Maior proporção (70,6% vs. 35,7%; p=0,052) de médicos e enfermeiros com menos de cinco anos de tempo de experiência no atendimento de PCR que não realizaram o curso de BLS. Predomínio do sexo feminino que não realizou o curso de ACLS (65,2% vs. 12,5%; p=0,013) (Tabela 2). Os enfermeiros sem especialidade foram em maior frequência do que os especialistas (85,7% vs. 8,3%; Tabela 2 Análise bivariada dos conhecimentos de parada cardiorrespiratória (PCR) por curso de Suporte Básico de Vida (BLS) e de Suporte Avançado de Vida (ACLS), segundo perfil dos médicos e enfermeiros emergencialistas Variáveis BLS ACLS Sim Não Sim Não n % n % p-valor n % n % p-valor Sexo Masculino 07 50, ,1 0, , ,8 0,013 Feminino 07 50, , , ,2 Faixa etária < 33 anos 07 50, ,8 0, , ,2 0,465 > 33 anos 07 50, , , ,8 Instituição formadora Pública 09 64, ,7 0, , ,6 0,281 Privada 05 35, , , ,4 Categoria profissional Médico 10 71, ,5 0, ,2 0,062 Enfermeiro 04 28, , ,8 Especialização Sim 11 78, ,5 0, ,6 0,093 Não 03 21, , ,4 Tempo de experiência < 5 anos 05 35, ,6 0, , ,9 0,232 > 5 anos 09 64, , , ,1 BLS=Basic Life Suport; ACLS=Advanced Cardiac Life Suport

4 Rev Bras Cardiol. 2012;25(6): p=0,000). Maior proporção de especialistas referiu não checar o carrinho de urgência/emergência no atendimento de PCR (62,5% vs. 14,3%; p=0,032). Maior proporção de especialistas analisava o ritmo de PCR (91,7% vs. 57%; p=0,061). Predomínio dos participantes especialistas que, no caso de AESP/ assistolia, verificavam os 6H (hipovolemia, hipóxia, hidrogênio (acidose), hipocalemia, hipercalemia, hipotermia, e os 5T (tensão do tórax por pneumotórax, tamponamento cardíaco, toxinas, trombose pulmonar, trombose coronariana) (70,8% vs. 28,6%; p=0,058). Maior proporção dos não especialistas com menor tempo de experiência no atendimento de PCR em relação aos especialistas (70,6% vs. 35,7%; p=0,052) (Tabela 3). Observa-se distribuição homogênea quanto à realização dos cursos BLS e ACLS para o atendimento de parada cardiorrespiratória entre as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, instituição formadora, categoria profissional, especialização, equipe treinada em PCR, protocolo CABD, verificação do carrinho de emergência, análise do ritmo de PCR e principias ritmos de PCR. Entretanto, observou-se diferença significativa na análise quanto a variável sexo em relação à realização do curso de ACLS (Tabelas 2 e 4). Tabela 3 Análise bivariada dos conhecimentos de parada cardiorrespiratória (PCR) por qualificação do tipo especialização, segundo as características dos procedimentos médicos e enfermeiros emergencialistas Variáveis Conhecimento em PCR Especialização Sim Não n % n % p-valor Categoria profissional Médico 22 91, ,3 0,000 Enfermeiro 02 8, ,7 Checa carrinho de PCR Sim 09 37, ,7 0,032 Não 15 62, ,3 Analisa ritmo de PCR Sim 22 91, ,1 0,061 Não 02 8, ,9 AESP/assistolia checa os 6H e 5T Sim 17 70, ,6 0,058 Não 07 29, ,4 Tempo de experiência < 5 anos 05 35, ,6 0,052 > 5 anos 09 64, ,4 AESP=atividade elétrica sem pulso Tabela 4 Análise bivariada dos conhecimentos de parada cardiorrespiratória (PCR) por curso de Suporte Básico de Vida (BLS) e curso de Suporte Avançado de Vida (ACLS), segundo características dos procedimentos médicos e enfermeiros emergencialistas Variáveis Conhecimento em PCR BLS ACLS Sim Não Sim Não n % n % p-valor n % n % p-valor Equipe treinada em PCR Sim 10 71, ,9 0, , ,9 0,637 Não 04 28, , , ,1 Protocolo CABD Sim 11 78, ,6 0, , ,9 0,669 Não 03 21, , , ,1 Checa carrinho Sim 07 50, ,1 0, , ,5 0,129 Não 07 50, , , ,5 Sempre analisa ritmo PCR Sim 12 85, ,4 0, , ,6 0,614 Não 02 14, , , ,4 Conhece principais ritmos PCR Sim 13 92, ,1 0, , ,7 0,455 Não 01 7,1 01 5, ,5 01 4,3 CABD: (A) abrir vias aéreas, (B) promover uma boa respiração, (C) circulação: compressões torácicas, (D) desfibrilação. 467

5 Discussão A investigação técnico-científica a respeito dos saberes que evidenciam melhores condutas para qualidade de assistência, bem como o gerenciamento das ações para melhor eficácia do atendimento de PCR é primordial 1-4,6,15. O presente estudo procurou analisar o perfil e conhecimento de médicos e enfermeiros emergencialistas que atendem PCR em hospital público do município de Rio Branco, AC. Identificouse que esses profissionais eram, em sua maioria, médicos (74,2%), média de idade de 33 anos, com predominância do sexo feminino e tempo médio de experiência profissional de cinco anos. O maior percentual de médicos pode ser devido à realização de treinamento mais centralizado de RCP durante o curso médico, em contraposição a de enfermeiros, e pela maior procura de médicos nos cursos em áreas consideradas críticas e assistencialistas, o que difere da categoria profissional de enfermeiros que se insere, principalmente, em áreas de gerenciamento Estudo realizado por Carvalho e Leitão 16 em demanda de profissionais em curso de ACLS encontrou resultados semelhantes, ou seja, maioria da população estudada constituída por médicos, do sexo feminino, tempo de formação menor do que cinco anos e que atuavam em cuidados críticos. O predomínio de profissionais médicos com especialidade em clínica médica (43,5%), no presente estudo, foi semelhante a outros estudos. Supõe-se que este resultado se deva, principalmente, ao fato de estarem incluídos na proposta do curso condutas e procedimentos compatíveis com essa especialidade 17,19. A maior proporção de enfermeiros sem especialização (75%) sustenta a necessidade, prioritária, de realização de capacitação desses profissionais, considerando que a realização de RCP pelo enfermeiro é fator determinante nos índices de sobrevida em PCR por ser este profissional, normalmente, o primeiro a prestar condutas nesse evento 15,20. O tempo de experiência menor que cinco entre os profissionais que não fizeram o curso suporte básico de vida e aqueles que o realizaram mostrou associação limítrofe com o conhecimento no atendimento da PCR. Achados de outros estudos são semelhantes 9,18. O conhecimento de medidas de BLS na reanimação cardiopulmonar caracteriza medidas mais efetivas na sequência de reanimação e, portanto, maior chance de sobrevida 4,12,15. Estudos apontam que a retenção do 468 conhecimento e habilidades 6 meses a 1 ano é baixa, o que significa a necessidade de se obter maior regularidade de treinamento em serviço 15,21. As novas diretrizes contêm importantes modificações para melhorar a prática de reanimação e a sobrevida de pacientes com PCR, sendo, portanto, a sua atualização de suma importância para os profissionais de saúde 4. Predomínio do sexo feminino sem cursar o suporte avançado de vida comparado aos que o cursaram indicou associação com conhecimento de PCR. Os resultados podem sugerir a dificuldade de acesso ao curso, principalmente, em região brasileira distante das regiões metropolitanas 16. Outro fato que pode explicar esse evento no presente estudo foi que somente um dos participantes respondeu ser instrutor de cursos para o atendimento de PCR. Dos médicos e enfermeiros entrevistados 65,2% e 34,8%, respectivamente responderam não ter realizado curso de ACLS. Estudo realizado por Duarte e Fonseca 19 mostrou que 54,5%, dos médicos nunca fizeram treinamento em PCR. Os dados apontam para a importância do treinamento de profissionais em suporte avançado de vida para garantir padrão de qualidade no atendimento em PCR. Maior proporção de enfermeiros não especialistas comparada aos especialistas indicou relação com o conhecimento de PCR. No estudo de Araújo et al. 13 sobre nível de conhecimento de PCR, 45% (n=5) dos enfermeiros entrevistados tinham apenas graduação. Ressalta, ainda, deficiência no conhecimento das diretrizes da RCP. Na formação do enfermeiro, os conteúdos teóricos e práticos relacionados à PCR e manobras de RCP têm sido ministrados de forma superficial, limitados, e muitas vezes não suprem as necessidades dos alunos. Cabe então aos gestores das unidades de emergência oferecer, principalmente aos enfermeiros, cursos de capacitação, voltados ao atendimento de PCR como forma de garantia de melhor atendimento 9,15. Investigados quanto ao procedimento de checar carrinho de urgência/emergência, a não realização desse procedimento foi observada em 62,5% dos especialistas em relação aos não especialistas. Esse resultado deve ser analisado com cautela, em virtude da maior proporção dos médicos (91,7%) possuir especialização o que pode estar influenciando os resultados. Na formação curricular dos médicos os conteúdos são normalmente direcionados para o diagnóstico e tratamento e pouco direcionado para a organização gerencial dos procedimentos; estes são incluídos com maior enfoque na unidade curricular de formação de enfermeiros 9,19. Entretanto, a garantia da verificação de todos os instrumentos e medicamentos disponíveis ao início imediato de RCP está

6 Rev Bras Cardiol. 2012;25(6): intrinsecamente relacionada ao bom sucesso da RCP, e essa organização é de responsabilidade de todos. A informação de que 91,7% dos especialistas analisam a presença de ritmo de PCR e de que 70,8% no caso de AESP/assistolia verificam os 6H e os 5T pode sugerir maior eficiência nas condutas adotadas para RCP. A PCR pode apresentar ritmos chocáveis (taquicardia ventricular (TV) sem pulso e fibrilação ventricular (FV) e ritmos não chocáveis por desfibrilador (AESP/assistolia). O mecanismo de parada cardíaca mais comum é FV, que responde por até 80% dos casos. Essa arritmia é a mais comumente responsável pela morte súbita, e se caracteriza pela desorganização das ondas de propagação elétrica. Esse ritmo é mais frequente em cardiopatas e apresenta grande chance de reversão, principalmente se tratada precocemente 4,22,23. O profissional que procura se especializar faz investimento em busca de aperfeiçoamento, atualização e expectativa de prestar melhor atendimento aos pacientes vítimas de parada cardíaca, levando consequentemente a um melhor prognóstico e aumento da chance de vida 9,13,15. Este estudo apresenta algumas limitações: o fato de ocorrer heterogeneidade na quantidade da população estudada (médicos/enfermeiros). Sabe-se que o município do Rio Branco, AC se encontra em expansão quanto ao crescimento populacional e tecnológico, principalmente na área da saúde. Como consequência, há poucos profissionais, especialmente em relação a enfermeiros, para o atendimento em PCR; e estes trabalham em várias unidades de saúde em jornadas diferentes. Tais fatos dificultaram a obtenção de maior número de participantes na pesquisa. Em conclusão este estudo indica que o tempo de experiência no atendimento de PCR aliado aos conhecimentos adquiridos nos cursos BLS/ACLS sugerem que há influência nas ações desses cuidados que poderiam evitar mortes prematuras e assegurar maior sobrevida aos pacientes 24. Recomenda-se maior investimento na capacitação para o atendimento de PCR, principalmente, para os profissionais com menor tempo de experiência e aqueles não especialistas, com vista à eficácia da ressuscitação cardiorrespiratória. Potencial Conflito de Interesses Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes. Fontes de Financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação Acadêmica O presente estudo não está vinculado a qualquer programa de pós-graduação. Referências 1. Comissão Nacional de Ressuscitação Cardiorrespiratória. Sociedade Brasileira de Cardiologia (FUNCOR). Consenso Nacional de Ressuscitação Cardiorrespiratória. Arq Bras Cardiol. 1996;66(6): American Heart Association Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Part 7.2: Management of cardiac arrest. [online]. Circulation. 2005;112(24 Suppl):IV-58- IV-66. Available from: < content/112/24_suppl/iv-58.full> 3. Dalri MCB, Araújo IEM, Silveira RCCP, Canini SRMS, Cyrillo RMZ. Novas diretrizes da ressuscitação cardiopulmonar. [online]. Rev Latino-am Enfermagem. 2008;16(6). Disponível em: < 4. American Heart Association (AHA). Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. Guidelines CPR e ECC [online]. Disponível em: < aha-diretrizes-rcp> 5. Bartholomay E, Dias FS, Torres FA, Jacobson P, Mariante A, Wainstein R, et al. Impact of cerebral cardiopulmonary resuscitation maneuvers in a general hospital: prognostic factors and outcomes. Arq Bras Cardiol. 2003;81(2):182-8, Sablotzki A, Schubert S, Kuhn C, Radke J, Czeslick E. [Treatment of emergencies in the hospital--problems and management]. Anaesthesiol Reanim. 2003;28(2): Gomes AMCG, Timerman A, Souza CAM, Mendes CMC, Póvoas Filho HP, Oliveira AM, et al. Fatores prognósticos de sobrevida pós-reanimação cardiorrespiratória cerebral em hospital geral. Arq Bras Cardiol. 2005;85(4): Rea TD, Fahrenbruch C, Culley L, Donohoe RT, Hambly C, Innes J, et al. CPR with chest compression alone or with rescue breathing. N Engl J Med. 2010;363(5): Bellan MC, Araújo IIM, Araújo S. Capacitação teórica do enfermeiro para o atendimento da parada cardiorrespiratória. Rev Bras Enferm. 2010;63(6): Silva FV, Almeida FS, Silva JR, Silva RO, Santiago PSN. Importância do treinamento em reanimação cardiopulmonar para profissionais de saúde. [online]. Revista Digital. Buenos Aires. 2011;16(156). Disponível em: < 11. Baskett PJ, Nolan JP, Handley A, Soar J, Biarent D, Richmond S; European Resuscitation Council. European Resuscitation Council guidelines for resuscitation Section 9. Principles of training in resuscitation. Resuscitation. 2005;67(Suppl 1):S

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