Linguagens de Programação. Rotinas, Modos e Tipos de Passagem de Parâmetros. Carlos Bazilio

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1 Linguagens de Programação Rotinas, Modos e Tipos de Passagem de Parâmetros Carlos Bazilio bazilio@ic.uff.br

2 Passagem de Parâmetros Os parâmetros são um canal de comunicação entre uma rotina chamadora e uma chamada Na rotina chamadora, o parâmetro é tecnicamente chamado de argumento ou parâmetro real Na rotina chamada, o parâmetro é chamado de parâmetro formal Tipos comuns de passagem de parâmetros: Valor, Referência, Valor/Resultado, Nome

3 Passagem de Parâmetros Valor Neste modo, na transferência de execução da rotina chamadora para a chamada é realizada uma cópia do valor do parâmetro real para o formal A rotina chamada não consegue modificar o valor do parâmetro real passado Este modo fornece apenas valores de entrada para uma dada rotina chamada Exemplo: passagens de parâmetro em Java

4 Passagem de Parâmetros Referência Neste modo, na transferência de execução da rotina chamadora para a chamada o parâmetro formal passa a ser um sinônimo do parâmetro real Com isso, qualquer modificação do parâmetro formal altera o parâmetro real Exemplos: os operadores & (em C) e var (em Pascal) precedendo a declaração de parâmetros numa função

5 Passagem de Parâmetros Referência Usualmente, este modo é preferido em relação ao modo por valor por causa da possível operação custosa de clonar um objeto Na passagem do valor, o valor do argumento é copiado para o parâmetro da função

6 Passagem de Parâmetros Resultado Modo dual à passagem por valor Ou seja, este modo permite o retorno de valores de saída atualizados por uma dada rotina chamada O valor inicial do argumento passado é desconsiderado

7 Passagem de Parâmetros Valor/Resultado Combina os modos valor e resultado Difere da passagem por referência, pois as áreas de memórias para argumento e parâmetro são distintas entre as rotinas chamadora e chamada A execução entre este modo e o de referência poderia ser diferente, por exemplo, num programa multithreaded

8 Passagem de Parâmetros Nome Tipicamente utilizado quando queremos passar um argumento que será posteriormente avaliado Exemplo a seguir, em Algol, extraído do link abaixo: Imagine que queiramos computador a seguinte fórmula:

9 Passagem de Parâmetros Nome Em Algol, isto pode ser feito da seguinte forma: begin integer k; real procedure sum (i, lo, hi, term); value lo, hi; integer i, lo, hi; real term; comment term passado por nome, assim como i; begin real temp; temp := 0; for i := lo step 1 until hi do temp := temp + term; sum := temp end; comment observe a correspondência entre a notação matemática e a chamada à função sum; print (sum (k, 1, 100, 1/k)) end

10 Passagem de Parâmetros Nome Os argumentos i e 1/i são passados por nome, o que permite a expressão ser avaliada apenas dentro da função, quando é referenciada Para a função sum computar outras fórmulas, basta passar a equação correspondente i e 1/(1 i*i) k e k*k j e f(j)

11 Tipos de Valores Passados por Parâmetro Valores, Endereços, Funções,... Valores de 1a classe: Estes podem ser associados à uma variável, podem ser passados como parâmetro e podem ser retornados como resultado de uma função 2a classe Estes podem ser associados à uma variável, podem ser passados como parâmetro 3a classe

12 Outras Características de Passagens por Parâmetro Algumas linguagens permitem que o número de parâmetros de uma função seja variável Por exemplo, observe os argumentos passados para as funções scanf() e printf() Em C isto é obtido terminando a lista de parâmetros com o parâmetro ' '

13 Outras Características de Passagens por Parâmetro Algumas linguagens permitem a definição de valores padrão (default) na passagem de parâmetros Desta maneira, quando algum argumento não é informado na chamada da função, o valor padrão é utilizado

14 Outras Características de Passagens por Parâmetro #include "stdio.h" \ #include "stdlib.h" \ #include "string.h" #include "stdarg.h" float frac (int k = 0) { // Valor default: somente em C++ return ++k; } int frac2(int k,...) { // Número de argumentos variável va_list args; va_start(args, k); int proxi = va_arg(args, int); int proxi2 = atoi(va_arg(args, char *)); va_end(args); return k + proxi + proxi2; } main() { printf("%3.1f\n", frac(20)); printf("%d\n", frac2(5, 15, "25.0")); }

15 Rotinas Genéricas Diversos mecanismos (estruturas, funções, etc) tem seus conceitos definidos independente do tipo de dado manipulado Listas, Pilhas, Filas, Ordenação, Pesquisa, Linguagens usualmente disponibilizam mecanismos genéricos para a implementação destes conceitos Em C, por exemplo, isto é obtido através do tipo (void *)

16 Rotinas Genéricas #include "stdio.h" #include "stdlib.h" main() { ListaGen* l = NULL; char *nome = "vinicius"; l = insere(l, nome, imprimestring); int *x = (int *)malloc(sizeof(int)); (*x) = 10; l = insere(l, x, imprimenumero); exibe(l); }

17 Rotinas Genéricas #include "stdio.h" #include "stdlib.h" typedef struct lista_gen { void* info; void (* impressao)(void *); // Campo que representa uma função struct lista_gen* prox; } ListaGen; ListaGen* insere(listagen *l, void* p, void impr(void *)); void imprimestring (void *p); void imprimenumero (void *p);

18 Rotinas Genéricas... ListaGen* insere(listagen *l, void* p, void impr(void *)) { ListaGen* n = (ListaGen *) malloc(sizeof(listagen)); n->info = p; n->impressao = impr; n->prox = l; return n; } void imprimestring (void *p) { printf("%s\n", (char *)p); } void imprimenumero (void *p) { printf("%d\n", *((int *)p)); } void exibe(listagen *l) { ListaGen *laux; for (laux = l; laux!= NULL; laux=laux->prox) { laux->impressao(laux->info); } }

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