REGIMES CONTRIBUTIVOS ESPECIAIS EM VIGOR NA SEGURANÇA SOCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REGIMES CONTRIBUTIVOS ESPECIAIS EM VIGOR NA SEGURANÇA SOCIAL"

Transcrição

1 REGIMES CONTRIBUTIVOS ESPECIAIS EM VIGOR NA SEGURANÇA SOCIAL Julho de 2006

2 ÍNDICE 1. A Taxa Social Única 2. Fixação de Taxas Contributivas Mais Favoráveis 3. Taxas Contributivas em Vigor: 3.1. Em Função do Âmbito Material 3.2. Em Função da Natureza da Entidade Empregadora 3.3. Em Função de Actividades Economicamente Débeis 3.4. De Estímulo ao Emprego 3.5. Em Situações de Inexistência de Entidade Empregadora 4. Custo das Taxas Reduzidas para o Sistema 2 de 45

3 INTRODUÇÃO Sem ter a ambição de ser exaustivos nesta matéria, a importância da definição da taxa contributiva para a segurança social, principal fonte de financiamento do sistema, justifica que se trace uma resenha da evolução do quadro normativo respeitante a este tema. A Lei n.º 28/84, primeira Lei de Bases da Segurança Social, estabeleceu que "as taxas das contribuições para o regime geral são fixadas no orçamento da Segurança Social", orçamento este que, constitui parte integrante do Orçamento do Estado, cuja aprovação pertence em exclusivo à Assembleia da República. A mesma Lei decreta no seu artigo 69º, a subsistência transitória de regimes especiais, dispondo que os regimes especiais de segurança social serão gradualmente integrados no regime geral. Esta Lei era aplicável tanto no Continente como nas Regiões Autónomas, onde, no respeito pelo princípio da universalidade do sistema, devem ser aplicadas as mesmas taxas contributivas. Nesta sequência, e em cumprimento do estabelecido na Lei de Bases da Segurança Social então em vigor, a Lei n.º 9/86 de 30 de Abril, que aprovou o Orçamento de Estado para esse mesmo ano, autorizou o Governo, através do seu artigo 74.º, a instituir a taxa social única, mediante a extinção das quotizações para o Fundo de Desemprego e o aumento, ou criação, se for caso disso, das taxas das contribuições para a Segurança Social. O mesmo artigo estabeleceu ainda a desagregação da taxa social única em contribuições a cargo da entidade empregadora, 24%, e a quotização do trabalhador em 11%. Na sequência desta autorização legislativa foi publicado o Decreto-Lei n.º 140-D/86 de 14 de Junho. Posteriormente, de novo em sede de aprovação do Orçamento de Estado, a Lei n.º 87-B/98 de 31 de Dezembro veio autorizar o Governo a proceder à revisão do Decreto-Lei n.º 140-D/86 de Junho, que instituiu a taxa social única, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 295/86 de 19 de Setembro, e pela Lei n.º 39-B/94 de 27 de Dezembro, no sentido de prever a fixação de taxas contributivas mais favoráveis nas situações seguintes: a. Inexistência da entidade empregadora; b. Redução do esquema material do regime geral; c. Actividades prosseguidas por entidades sem fins lucrativos; d. Sectores de actividade economicamente débeis. 3 de 45

4 Devendo esta fixação ter em devida conta: i. Os custos das eventualidades protegidas; ii. A relação custo/benefício das taxas mais favoráveis a fixar. O Governo ficou, ainda, autorizado a estabelecer: Taxas mais favoráveis e medidas de isenção contributiva, total ou parcial, que sirvam de estímulo ao emprego e favoreçam o acesso à formação profissional; Taxas mais favoráveis como incentivo às boas práticas em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho, quando certificados em termos a regulamentar; Medidas excepcionais de duração limitada, sob a forma de isenção contributiva, total ou parcial, tendo em vista o aumento de postos de trabalho ou a redução de encargos não salariais em situações de catástrofe ou calamidade pública. Nesta sequência, foram publicados o Decreto-Lei n.º 199/99 e o Decreto-Lei n.º 200/99. 4 de 45

5 1. A Taxa Social Única O Decreto-Lei n.º 140-D/86 de 14 de Junho veio consagrar uma taxa contributiva única para o regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, ao proceder à unificação das contribuições para a Segurança Social com as quotizações para o Fundo de Desemprego. A taxa contributiva global foi posteriormente revista em sede do Orçamento de Estado para o ano de 1995, fixando-se a taxa global em 34,75%, sendo de 23,75% a taxa a cargo da entidade patronal e 11% a taxa a suportar pelo trabalhador. Esta fusão numa taxa única desagregada por eventualidade através do Decreto-Lei n.º 326/93 de 25 de Setembro, posteriormente actualizada pelo Decreto-Lei n.º 200/99 de 8 de Junho, veio clarificar não só o âmbito material da cobertura desta taxa mas também, o valor das componentes da taxa contributiva global, tendo em vista definir os princípios gerais a que devem obedecer a fixação de taxas contributivas mais favoráveis. 5 de 45

6 2. Fixação de Taxas Contributivas Mais Favoráveis A existência de situações diferenciadas no que concerne aos contribuintes da Segurança Social, justificou no passado a criação de taxas contributivas mais favoráveis que decorrem essencialmente de especificidades dos trabalhadores abrangidos, das entidades empregadoras ou ainda das actividades desenvolvidas dando origem a um variado leque de taxas contributivas. Aquando da criação da taxa social única, o Decreto-Lei n.º 140-D/86 veio reconhecer o carácter desajustado à manutenção de certo tipo de isenções que têm vigorado nas contribuições para o Fundo de Desemprego. Mais adiante refere ainda que a eliminação imediata da totalidade das isenções em vigor seria susceptível de determinar efeitos particularmente gravosos em determinados casos motivo pelo qual se terá optado então, pela manutenção de taxas contributivas reduzidas em alguns casos especiais. A definição das taxas contributivas mais favoráveis actualmente em vigor, plasmadas no Decreto-Lei n.º 199/99 de 8 de Junho e outra legislação avulsa, obedece aos seguintes critérios: 2.1. Redução do Âmbito Material de Protecção A redução das eventualidades cobertas no âmbito do regime geral da Segurança Social, estabelecida para determinadas actividades, trabalhadores ou situações especiais determina a diminuição da respectiva taxa contributiva por relação ao custo das eventualidades não cobertas Natureza da Entidade Empregadora A verificação da natureza de entidade sem fins lucrativos determina a redução da taxa contributiva global, na componente relativa à solidariedade laboral correspondente ao âmbito material da protecção garantida Actividades Economicamente Débeis A existência de sectores de actividade considerados economicamente débeis tais como a agricultura e a pesca determinam a redução da taxa contributiva aplicável. Esta redução visa o desagravamento dos custos com pessoal em actividades 6 de 45

7 fundamentais à sociedade cujo desenvolvimento é frequentemente sujeito a estrangulamentos por razões de vária ordem, não imputáveis a quem a desenvolve Incentivos ao Emprego A existência de faixas de trabalhadores em relação aos quais se verifica menor procura de mercado determina a redução da taxa contributiva aplicável à entidade empregadora que pode ir no limite, até à sua isenção total durante determinado período estabelecido na Lei Inexistência de Entidade Empregadora Em situações especiais, em que não existindo vínculo laboral o trabalhador pretenda continuar a contribuir para o regime geral da Segurança Social por forma a melhorar a sua protecção, a taxa contributiva aplicável é determinada em função do custo das eventualidades cobertas às quais é deduzida a componente relativa à solidariedade laboral e despesas de administração. As situações especiais determinantes da aplicação de taxas contributivas mais favoráveis elencadas acarretam, com excepção das situações em que a taxa contributiva resulta efectivamente de uma menor cobertura da protecção garantida, um custo para o sistema, que de acordo com a Lei de Bases da Segurança Social, Lei n.º 32/2002, de 20 de Dezembro, conjugada com as actuais regras de financiamento da Segurança Social, deve ser suportado pelo Orçamento de Estado em 50%. 7 de 45

8 3. Taxas Contributivas e Regimes Especiais em Vigor Procede-se de seguida à descrição das taxas actualmente em vigor determinadas em função dos critérios definidos no ponto anterior e em legislação anterior à publicação do Decreto-Lei n.º 199/99, desenvolvendo a fundamentação que esteve subjacente à sua criação e indicando sempre que possível o custo destas taxas reduzidas para o sistema. I. Trabalhadores por Conta de Outrem 1. Em função da redução do âmbito material de protecção Membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas Até à publicação do Decreto-Lei n.º 327/93, de 25 de Setembro, os membros dos órgãos estatutários encontravam-se enquadrados no regime geral dos trabalhadores por conta própria. A razão que motivou o seu enquadramento no regime geral dos trabalhadores por conta de outrem foi, essencialmente, o facto de haver distinção entre a pessoa colectiva, dotada de personalidade jurídica própria, e os seus sócios, sejam ou não gerentes. Esta distinção leva necessariamente à separação entre esfera de direitos e deveres de cada uma dessas pessoas, de onde resulta que a pessoa colectiva deve ser considerada como entidade patronal e o sócio, que para ela trabalha, como trabalhador. Esta relação especial entre a entidade patronal e o seu sócio trabalhador que exerce as funções de gerente/administrador fez com que do âmbito material de protecção fosse retirado o desemprego, motivo pelo qual a taxa contributiva aplicada aos membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas e entidades equiparadas é reduzida face à taxa contributiva global. Assim, a taxa inicialmente fixada em 35,5% (24,5% a cargo da entidade empregadora e 11% a cargo do trabalhador), foi revista pelo Decreto-Lei n.º 103/94 de 20 de Abril, para 32%, cabendo 22% à entidade empregadora e 10% ao trabalhador, inferior portanto à taxa que normalmente é suportada pelo trabalhador. Tendo em conta as especificidades que caracterizam o estatuto profissional destes beneficiários, foram introduzidos alguns ajustamentos no âmbito do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem no que diz respeito às obrigações contributivas. Embora a base de incidência contributiva corresponda ao valor da remuneração 8 de 45

9 efectivamente auferida, o Decreto-Lei n.º 327/93 de 25 de Setembro veio introduzir um limite mínimo igual ao valor da remuneração mínima garantida e um limite máximo de 12 vezes o valor da mesma remuneração mínima. O membro de órgãos estatutários pode no entanto, optar por uma base de incidência contributiva com base no valor real das remunerações quando estas excedam o limite máximo, sendo que a opção tem de ser exercida até aos 55 anos e ser comprovado que o beneficiário está capaz para o exercício da sua actividade. O Decreto-Lei n.º 571/99 de 24 de Dezembro veio clarificar a aplicação deste limite máximo, que passou a ser aferido tendo em conta o conjunto das remunerações auferidas nas várias pessoas colectivas em que exerçam actividades, situação que pode determinar a isenção contributiva para a entidade patronal sempre que se verifique a acumulação de cargos em várias pessoas colectivas. O Decreto-Lei n.º 103/94 veio ainda dispensar da obrigação contributiva pelo limite mínimo acima referido, sempre que os beneficiários deste regime se encontrem abrangidos por regime obrigatório de protecção social, pelo exercício em acumulação, de outra actividade. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 Encargos Familiares MEMBROS DOS ORGÃOS Doença Doença ESTATUTÁRIOS DAS Profissional PESSOAS COLECTIVAS Maternidade 21,25% 10% 31,25% ( Artº 13º) Invalidez Velhice Trabalhadores no domicílio O regime jurídico dos trabalhadores no domicílio foi criado pelo Decreto-Lei n.º 440/91 de 14 de Novembro, que fixou a taxa contributiva aplicável assim como um período transitório de três anos durante o qual a taxa seria incrementada anualmente até atingir 30% em Os trabalhadores no domicílio que não se encontram juridicamente subordinados à entidade que contrata o serviço prestado, beneficiam de uma taxa reduzida por esta não incluir a protecção no desemprego e na doença. 9 de 45

10 Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 392/98 de 4 de Dezembro, a protecção social concedida aos trabalhadores no domicílio foi alargada passando a integrar a eventualidade da doença, tendo a respectiva taxa sido mantida nos 30%. Em 2004 este regime foi revisto pela Lei n.º 35/2004 de 29 de Julho que regulamenta o Código do Trabalho, tendo sido reposto pelo Decreto-Lei n.º 98/2005, mantendo-se as taxas contributivas em vigor. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 Encargos Familiares TRABALHADORES Maternidade NO DOMICÍLIO Doença Profissional 18,50% 8,50% 27,00% 10 ( Artº 14º) Invalidez Velhice Doença 20,70% 9,30% 30,00% 346 Jogadores profissionais de futebol e de basquetebol A taxa contributiva aplicável aos profissionais de desporto aqui abrangidos, fixada no Decreto-Lei 300/89 e republicada no Decreto-Lei n.º 199/99 de 8 de Junho, abrange todas as eventualidades excepto a doença. Não corresponde contudo, à soma do custo das eventualidades publicada no Decreto-Lei n.º 200/99 de 8 de Junho. Este grupo profissional beneficia de uma redução na taxa contributiva, garantindo a protecção nas eventualidades referidas a um custo para a entidade patronal, inferior ao custo total para o sistema. No que diz respeito à base de incidência contributiva que consta do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 300/89 (estendido aos jogadores profissionais de basquetebol pela portaria 457/97) e que está fixada em um quinto do valor das remunerações efectivas estabelecidas no contrato, incluindo os prémios de assinatura de contrato, a sua fundamentação histórica já não permanece na actualidade. Na verdade, o principal argumento de sustentação desta redução à base de incidência contributiva poderia residir no facto destes trabalhadores auferirem remunerações muito elevadas num período muito concentrado no início da sua carreira. As contribuições sobre estas remunerações não se traduziam assim, na formação de qualquer direito adicional para as prestações diferidas, visto que apenas eram 10 de 45

11 consideradas as remunerações dos melhores dez dos últimos quinze anos da carreira. Em suma esta redução da base de incidência contributiva poderia fundamentar-se no facto de estes trabalhadores saírem da lógica habitual de crescendo da linha de remunerações ao longo da carreira contributiva. Com a entrada em vigor da nova regra de cálculo das pensões, esta fundamentação já não existe, visto que estes trabalhadores passam a beneficiar de todas as remunerações auferidas ao longo da carreira porque todos os descontos serão considerados na formação da pensão. Verificam-se, pois, argumentos que justificam o alargamento da base de incidência em defesa dos direitos destes trabalhadores e por razões de tratamento equitativo com os demais trabalhadores por conta de outrem que auferem igualmente de salários elevados. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor Encargos Familiares em 2005 Doença Profissional JOGADORES PROFISSIONAIS Maternidade 17,50% 11,00% 28,50% DE FUTEBOL E DE BASQUETEBOL Desemprego ( Artº 15º) Invalidez Velhice Trabalhadores activos em condições de acesso à pensão completa O regime da flexibilização da idade de acesso à pensão de reforma, introduziu com o Decreto-Lei n.º 9/99 de 8 de Janeiro, uma bonificação no cálculo da pensão aplicável aos beneficiários que, reunindo as condições legalmente exigidas para atribuição de uma pensão completa, optem por adiar o momento de requerer a sua reforma. Assim, os trabalhadores que tenham já completado uma carreira de 40 anos e verifiquem simultaneamente a idade legal de reforma para acesso à pensão completa, 65 anos, podem descontar para a Segurança Social com base numa taxa mais favorável, prevista no Decreto-Lei n.º 199/99, que resulta da redução da protecção garantida, designadamente no que concerne as eventualidades de desemprego e invalidez, visto que em caso de ocorrência destas eventualidades, o beneficiário passa automaticamente à situação de pensionista por velhice. 11 de 45

12 Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 Encargos Familiares TRABALHADORES ACTIVOS COM PELO Doença MENOS 65 ANOS DE IDADE E CARREIRA E Doença Profissional 17,90% 8,30% 26,20% 25 CARREIRA CONTRIBUTIVA NÃO Maternidade INFERIOR A 40 ANOS Velhice ( Artº 16º) Pensionistas em actividade Aos pensionistas de qualquer regime de protecção social que exerçam uma actividade profissional em simultâneo com a condição de pensionista, é aplicada uma taxa contributiva mais favorável, conforme determinado pelo Despacho n.º 126/SESS/91. A redução concedida na taxa publicada no Decreto-Lei n.º 199/99, é diferenciada caso se trate de pensionistas de invalidez ou de velhice, e resulta do facto destes contribuintes não verificarem as condições para aceder à protecção em algumas eventualidades que determinam a substituição dos rendimentos do trabalho com um carácter temporário. É o caso da protecção no desemprego e na doença. Taxas Contributivas em Vigor Taxa (DL 199/99) Cobertas Totais em 2005 Emp. Trab. Total PENSIONISTAS EM ACTIVIDADE: Encargos Familiares Doença Profissional Maternidade - INVALIDEZ Invalidez 18,20% 8,30% 26,50% ( nº 1 Artº 17º) Velhice Encargos Familiares Doença Profissional - VELHICE Maternidade 15,30% 7,80% 23,10% (nº 2 Artº 17º) Velhice Docentes contratados pelo Ministério da Educação Com a publicação do Decreto-lei n.º 67/2000, de 26 de Abril, o pessoal contratado para o exercício de funções docentes nos estabelecimentos de educação e ensino 12 de 45

13 públicos, foram enquadrados no âmbito do regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, relativamente à eventualidade desemprego. Pela Portaria 989/2000, de 26 de Abril, foi fixada em 4,9% a taxa contributiva a cargo da entidade patronal. Esta taxa traduz-se na aplicação do Decreto-Lei n.º 199/99 e 200/99, porquanto corresponde à eventualidade desemprego deduzida da solidariedade laboral que não se aplica ao Estado, por constituir entidade sem fins lucrativos. Taxa DL (67/00) Taxas Contributivas em vigor em 2005 Docentes contratados em regime Desemprego 4,90% 0% 4,90% de contrato administrativo Militares em regime de voluntariado ou de contrato O Regulamento de Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato e de Voluntariado aprovado pelo Decreto-Lei n.º 320-A/2000, de 15 de Dezembro, veio estabelecer o quadro de incentivos ao ingresso de jovens na carreira militar, em particular os incentivos à reinserção no mercado de trabalho e à protecção garantida finda a prestação do serviço militar. Este regime permite assim, o direito à cobertura na eventualidade de desemprego, mediante o pagamento de uma taxa contributiva de 3% a cargo da entidade patronal. Este grupo profissional beneficia pois, de uma redução na taxa contributiva praticada face ao custo efectivo desta eventualidade superior à que resultaria da dedução da componente de solidariedade social que não é aplicável às entidades das Administrações Públicas. Com vista a apoiar a contratação de ex-militares é ainda concedido pelo sistema de segurança social uma majoração de um ano à isenção no pagamento de contribuições para além do período concedido aos desempregados de longa duração e jovens à procura de 1º emprego. O direito a este apoio caduca seis anos após a data do termo do contrato. Acresce ainda o facto deste diploma estabelecer especificidades no período de concessão das prestações de desemprego a estes cidadãos, que tem duração idêntica à duração do serviço prestado, não podendo porém ultrapassar os 30 meses. 13 de 45

14 Taxa (DL 199/99) Cobertas Taxas Contributivas em Vigor Emp. Trab. Total em 2005 MILITARES Desemprego 3,00% 0% 3,00% ( Artº 18º) Docentes dos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo O Decreto-lei n.º 327/85, de 8 de Agosto definiu o enquadramento do pessoal docente do ensino superior, particular ou cooperativo, na Caixa Geral de Aposentações e no Montepio dos Servidores do Estado, sendo que idêntico regime foi consagrado para o pessoal docente do ensino não superior, particular ou cooperativo, pelo Decreto-Lei n.º 321/88, de 22 de Setembro. O reconhecimento do interesse público das funções exercidas por estes profissionais conduziu à necessidade de harmonizar a protecção social conferida com aquela que é garantida a profissionais da mesma actividade no âmbito da função pública. Tendo em conta que na função pública as prestações imediatas são asseguradas directamente pelo Estado, situação que não se verifica com estes docentes que estão vinculados por contratos individuais de trabalho a entidades empregadoras de direito privado, impunha-se definir com clareza o seu enquadramento parcial no regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, por forma a garantir a protecção social nas eventualidades imediatas, daqui resultando um regime misto de protecção. O Decreto-Lei n.º 179/90, de 5 de Junho, estabelece a taxa contributiva aplicável nesta condições, no pressuposto de que as entidades empregadoras e os trabalhadores não deveriam ser obrigados a assumir encargos contributivos globais com os dois regimes superiores aos que teriam se fossem abrangidos apenas pelo regime geral da segurança social. Daqui resultou a definição de uma taxa contributiva de 10%, a suportar pela entidade patronal, que em termos globais perfaz uma taxa contributiva de 30% para garantir a protecção em todas as eventualidades (20% a cargo da entidade patronal sendo 10% para a Caixa Geral de Aposentações e 10% para a Segurança Social e 10% a cargo do trabalhador, pagos à Caixa Geral de Aposentações). Esta taxa contributiva foi mantida pelo Decreto-Lei n.º 199/99. Contudo, em face da aprovação da Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro e do Decreto-Lei n.º 55/2006, de 15 de Março deve entender-se que o disposto nos artigos 19.º e 20.º do Decreto-Lei n.º 199/99 se encontram revogados para futuro, sendo actualmente as taxas contributivas em vigor para os inscritos a partir de 1 de Janeiro de 2006 as seguintes: 34,75%, 14 de 45

15 31,60% ou 30,60% consoante se trate, respectivamente, de estabelecimento com fins lucrativos, sem fins lucrativos ou de IPSS. Taxa (DL 199/99) Cobertas Taxas Contributivas em Vigor Emp. Trab. Total em 2005 DOCENTES -Do ensino particular e cooperativo, abrangidos pelos Decretos Lei nºs 321/88, de 22 de Setembro, de 22 de Setembro, 179/90, de 5 de Junho, 327/85, de 8 de Junho, 327/85, de 8 de Agosto e 109/93 de 7 de Abril Encargos Familiares Doença Doença Profissional 10,00% 0% 10,00% Maternidade Desemprego (Artº 19º) Trabalhadores abrangidos pela Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia Portuguesa Rádio Marconi O Decreto-Lei n.º 140-D/86, procedeu à integração da eventualidade de desemprego na taxa contributiva global. Nesta sequência, o referido diploma concretiza igualmente a taxa contributiva aplicável aos trabalhadores abrangidos pela Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia Portuguesa Rádio Marconi e entidades patronais por forma a garantir o acesso a esta eventualidade e que correspondia a 3% e 3,5% respectivamente. A uma taxa reduzida de 7% corresponde actualmente a garantia da protecção nas eventualidades de desemprego e de doenças profissionais, não se tendo verificado contudo, durante o ano de 2005 qualquer beneficiário desta taxa contributiva especial. Taxa (DL 199/99) Cobertas Taxas Contributivas em Vigor Emp. Trab. Total em 2005 TRABALHADORES DA COMPANHIA PORTUGUESA RÁDIO MARCONI ( Artº 21º) Doença Profissional Desemprego 4,00% 3,00% 7,00% 0 15 de 45

16 Trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas ao serviço da Lusoponte O Decreto-Lei n.º 168/94 de 15 de Junho que aprova as bases da concessão, exploração e manutenção da nova travessia sobre o Tejo em Lisboa consagrou na base XLV a obrigatoriedade da concessionária a admitir nos seus quadros ou a impor à operadora que admita, os trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas afectos à exploração desta travessia quando estes assim o pretendessem. Por forma a garantir a estes trabalhadores os mesmos direitos e regalias de que beneficiavam na qualidade de funcionários públicos, o Despacho Normativo n.º 61/95 de 11 de Outubro procedeu à integração destes trabalhadores no regime da segurança social a partir de 1 de Janeiro de 1996, no que concerne a cobertura das eventualidades cuja protecção não é assegurada pela Caixa Geral de Aposentações. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 Encargos Familiares TRABALHADORES DA Doença JAE AO SERVIÇO DA Doença Profissional 10,60% 0% 10,60% 0 LUSOPONTE Maternidade ( Artº 22º) Desemprego Bonificação do tempo de serviço Existem actualmente três regimes que mediante o pagamento de contribuições à taxa legal aplicável conferem uma bonificação da carreira contributiva para efeitos de pensão: i. Bombeiros O regime foi criado pelo Decreto-Lei n.º 241/89 de 3 de Agosto que estabelece o direito dos bombeiros abrangidos por regimes contributivos de segurança social a uma bonificação de pensão, determinada em função do tempo de serviço prestado na qualidade de bombeiro. A taxa contributiva aplicável foi concretizada na Portaria n.º 621/89 de 5 de Agosto que determina que a bonificação a conceder corresponde ao aumento da carreira contributiva em 25% do tempo de serviço mediante o pagamento de uma taxa contributiva adicional de 4%. O Decreto-Lei n.º 297/2000 de 17 de Novembro de manteve a possibilidade de bonificação da carreira, sendo a respectiva taxa mantida pela Portaria n.º 395/2002 de 15 de Abril. 16 de 45

17 O montante das contribuições adicionais a pagar, para efeito da bonificação da pensão, é apurado por aplicação da taxa acima referida à remuneração mínima mensal garantida para a generalidade dos trabalhadores, em vigor à data do respectivo requerimento e incide sobre o n.º de meses que acrescem à respectiva carreira contributiva resultante da aplicação da percentagem de 25%. ii. Serviço militar obrigatório prestado em condições especiais de dificuldade ou perigo O Decreto-Lei n.º 311/97 de 13 de Novembro veio equiparar no regime geral da Segurança Social, a relevância dada pela Caixa Geral de Aposentações aos períodos de serviço militar obrigatório. Com efeito, com a sua entrada em vigor passou a ser possível aos beneficiários da segurança social, mediante o pagamento de uma taxa contributiva de 18%, contabilizar os períodos de serviço militar obrigatório prestado em condições especiais de dificuldade ou perigo para efeitos de determinação da pensão, podendo estes períodos serm ainda objecto de bonificação para efeitos de cálculo da pensão. As contribuições referentes ao período da bonificação são calculadas pela aplicação da taxa de 18% ao valor médio dos últimos 12 meses com registo de remunerações que precedem a data da apresentação do requerimento, devidamente actualizadas. iii. Eleitos Locais O Estatuto dos Eleitos Locais, consagrado na Lei n.º 29/87 de 30 de Junho concede através do artigo 18.º uma bonificação no tempo de serviço prestado pelos eleitos locais, que consiste na contagem deste tempo de serviço, desde que em regime de permanência, a dobrar até ao limite máximo de 20 anos, desde que fossem cumpridos seis anos seguidos ou interpolados no exercício dessas funções. Esta bonificação foi posteriormente alterada pela Lei n.º 97/89 de 15 de Dezembro, sendo o tempo de serviço prestado para além dos 10 anos contado em singelo para efeitos de reforma. Uma posterior alteração ao Estatuto dos Eleitos Locais, consubstanciada na Lei n.º 11/91 de 17 de Maio veio introduzir a obrigatoriedade do pagamento de contribuições à segurança social relativas ao período de bonificação invocado, remetendo a definição da taxa contributiva a aplicar para a Portaria n.º 62/92 de 16 de Janeiro, que a fixou em 18%. Desde então foram introduzidas novas alterações ao regime, no sentido de condicionar o acesso a esta bonificação de carreira apenas aos eleitos que acumulassem pelo menos 8 anos no desempenho do cargo, introduzindo um limite de 12 nos para efeitos de majoração do tempo de serviço. A taxa aplicável foi mantida no Decreto-Lei n.º 199/99. Com a publicação da Lei n.º 52-A/2005 de 10 de Outubro este regime especial foi revogado. 17 de 45

18 Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor Totais em 2005 BONIFICAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO: - Bombeiros Invalidez 0% 4,00% 4,00% 6 ( nº 1 Artº 23º) Velhice - Restantes situações 0% 18,00% 18,00% 0 ( nº 2 Artº 23º) Bancários O Decreto-Lei n.º 140-D/86 fixou a taxa contributiva relativa aos trabalhadores abrangidos pela Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários em 3% e 10,5%, respectivamente para os trabalhadores e para as entidades empregadoras às quais acresce 0,5% destinada ao financiamento do risco de doença profissional a suportar pela entidade patronal. Desta forma, integram o âmbito material de protecção pelo pagamento desta taxa reduzida, as prestações familiares bem como a cobertura nas eventualidades de desemprego e de doenças profissionais. Esta taxa embora não inicialmente prevista no Decreto-Lei n.º 199/99, foi posteriormente aditada com a Lei n.º 3-B/2000 relativa ao Orçamento de Estado para Taxa (Lei 3-B/00) BANCÁRIOS Taxas Contributivas em Vigor Encargos Familiares em 2005 (Artº 20º - A) Doença Profissional 11% 3% 14% (aditado ao D.L. 199/99, pela Lei do OE- 2000) Desemprego 2. Em função da natureza não lucrativa das entidades empregadoras As entidades sem fins lucrativos, desenvolvem iniciativas solidárias da sociedade civil. O entendimento de que estas organizações desempenham um importante papel na sociedade substituindo-se muitas vezes ao Estado, tem justificado um tratamento diferenciado em matéria fiscal e parafiscal, que no âmbito da Segurança Social, se concretiza numa redução da taxa contributiva. 18 de 45

19 Importa contudo distinguir duas amplas categorias de entidades aqui abrangidas. Um primeiro grupo engloba organizações que servem públicos específicos. Embora cumpram alguma finalidade pública, estas entidades atendem a interesses de carácter mais limitado. O segundo grupo é formado sobretudo por organizações que existem exclusivamente para servir ao público em geral. Essa distinção entre organizações que servem públicos específicos e organizações que servem ao público em geral encontra reflexo formal na definição da taxa contributiva que lhes é aplicável. Entidades sem fins lucrativos Com a unificação das taxas contributivas para o regime da segurança social e Fundo de Desemprego operada no Decreto-Lei n.º 140-D/86, de 14 de Junho, ficou estabelecido no artigo 12.º deste diploma que os contribuintes cuja actividade não visasse fins lucrativos poderiam beneficiar da redução da taxa contributiva aplicável ao trabalho que lhes fosse prestado, sendo contudo omisso neste diploma qual a amplitude ou critério para esta redução. O Decreto-Lei n.º 295/86 de 19 de Setembro vem clarificar o critério de redução, estabelecendo que as entidades do universo aqui abrangido beneficiam de uma redução de 3,5% na taxa contributiva. Esta regra vigorou até à publicação do Decreto-Lei n.º 199/99 que veio manter a lógica de redução da taxa contributiva aplicável às instituições que prosseguem fins não lucrativos, substituindo no entanto, a dedução do valor fixo de 3,5% pela dedução da parcela relativa à solidariedade laboral na taxa contributiva global, correspondente ao respectivo âmbito material. Assim, a dedução passou a corresponder a 3,2% desde a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 199/99. No caso especial das Instituições Particulares de Solidariedade Social, tendo em conta que a actividade que desenvolvem corresponde à prossecução de serviços de utilidade pública, complementando e por vezes substituindo o Estado nas suas responsabilidades, estas entidades beneficiam, para além da dedução da componente de solidariedade laboral, de uma redução de 1%, à taxa contributiva global, taxa esta que garante aos seus beneficiários o mesmo âmbito material da protecção garantido à generalidade dos trabalhadores. 19 de 45

20 Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 ENTIDADES SEM Encargos Familiares FINS LUCRATIVOS: Doença - OUTRAS Doença Profissional 20,60% 11,00% 31,60% ( Artº 27º) Maternidade Desemprego - I.P.S.S. Invalidez 19,60% 11,00% 30,60% ( Artº 30º) Velhice Funcionários Públicos A Lei n.º 60/2005 de 29 de Dezembro que estabelece os mecanismos de convergência entre o regime de protecção social dos funcionários públicos e o regime geral da segurança social, consagrou, no seu artigo 2.º a obrigatoriedade de inscrição dos novos funcionários públicos na segurança social, a partir de 1 de Janeiro de Nesta sequência, foi publicado o Decreto-Lei n.º 55/2006 de 15 de Março, fixando para estes novos beneficiários uma taxa contributiva específica, determinada em função do âmbito material da protecção e tendo em conta a natureza não lucrativa da entidade patronal. Taxa (DL 55/2006) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 Encargos Familiares FUNCIONÁRIOS Invalidez 12,08% 11,00% 23,08% - PÚBLICOS Velhice Profissionais do Serviço Doméstico O Decreto Regulamentar n.º 43/82 de 22 de Julho procedeu à revisão do regime do pessoal do serviço doméstico considerado então já demasiado generoso, o que conduziu a um crescimento significativo dos beneficiários inscritos neste regime. Este incremento resultava do facto deste regime se tratar de um regime contributivo extremamente económico no qual uma contribuição puramente simbólica dá acesso a um esquema completo de prestações de segurança social. A remuneração então estabelecida como base de incidência contributiva correspondia a cerca de 57.04% do valor da retribuição mínima garantida neste sector, pelo que se procedeu ao seu 20 de 45

21 ajustamento para 70% do valor estabelecido para a retribuição mínima, ainda hoje em vigor. A taxa contributiva praticada neste regime é reduzida não só em função da natureza da entidade patronal mas também em função do âmbito material de protecção garantida. Os beneficiários deste regime podem optar pela cobertura da eventualidade de desemprego, desde que a base de incidência contributiva corresponda a remunerações efectivas. Caso contrário, a taxa contributiva de 26,7% é aplicada a uma remuneração convencional que corresponde a 70% da remuneração mínima mensal garantida. Tendo em conta a importância que esta actividade tem vindo a assumir e a relação que se verifica entre a taxa praticada e a protecção garantida, não existem na actualidade, quaisquer razões que justifiquem o afastamento da taxa fixada daquela que resultaria do critério do âmbito material da protecção, nem para a sua redução em função da natureza não lucrativa da entidade contribuinte. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 Encargos Familiares Doença PROFISSIONAIS Doença Profissional DO SERVIÇO Maternidade 17,40% 9,30% 26,70% DOMÉSTICO Invalidez ( Artº 28º) Velhice Desemprego 20,60% 11,00% 31,60% Membros das Igrejas, associações e confissões religiosas Conforme o preâmbulo do Decreto Regulamentar n.º5/83, de 31 de Janeiro, a fundamentação para a atribuição de uma taxa contributiva inferior à do regime geral ao grupo abrangido por este regime, residiu no «facto de estar demonstrada uma sensivelmente menor utilização das prestações sociais face ao comum dos beneficiários.» Assim, os contribuintes deste regime beneficiam, além da redução da componente de solidariedade laboral, deduzida a todas as entidades sem fins lucrativos, e do âmbito material de protecção que exclui a eventualidade de desemprego, de uma redução na 21 de 45

22 taxa contributiva em mais de 50%, que garante aos seus beneficiários uma protecção material com um custo para o sistema acima daquele que por eles é suportado. Além de uma taxa reduzida, podem ainda descontar sobre uma remuneração convencional mínima de 70% da remuneração mínima mensal garantida, podendo optar por descontar até três vezes a remuneração mínima mensal garantida. Alterações à base de incidência contributiva não podem ocorrer nos 70 meses que antecedem a idade mínima para a reforma por velhice. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 MEMBROS DAS Encargos Familiares IGREJAS, ASSOCIAÇÕES Doença E CONFISSÕES RELIGIOSAS Doença Profissional 8,00% 4,00% 12,00% ( Artº 29º) Maternidade Invalidez Velhice Docentes não abrangidos pela Caixa Geral de Aposentações O pessoal docente que exerça as suas funções em regime de tempo parcial ou ao abrigo de mero contrato de prestação de serviços, não é inscrito na Caixa Geral de Aposentações, conforme disposto no n.º 2 do artigo 2º do Decreto-Lei n.º 327/85 (docentes do ensino superior particular e cooperativo), e no n.º 2 do artigo 1º do Decreto-Lei n.º 321/88 (docentes do ensino não superior). Para estes docentes consagrou-se pelo Despacho n.º 132/SESS/89 de 10 de Janeiro mais tarde revisto pelo Despacho n.º59-i/sessrl/98 de 11 de Novembro uma taxa contributiva reduzida. Esta taxa foi reafirmada no artigo 31º do Decreto-Lei n.º 199/99, que estabeleceu que «a taxa contributiva aplicável ao pessoal docente contratado pelo Ministério da Educação é de 29,00%, sendo, respectivamente de 21,00% e de 8,00% para as entidades empregadoras e para os trabalhadores.» O n.º 2 do mesmo artigo estabelece que «A taxa contributiva referida no número anterior é excepcionalmente aplicável aos docentes de estabelecimentos de ensino particular ou cooperativo, superior ou não superior integrado no sistema nacional de ensino que não reúnam as condições de inscrição na Caixa Geral de Aposentações.» 22 de 45

23 Assim, por princípio, para o pessoal docente contratado pelo Ministério da Educação ao abrigo de contratos de prestação de serviço ou a tempo parcial aplica-se uma taxa de 29,00%, excepcionalmente aos docentes dos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo não lucrativos que não reúnam condições para inscrição na Caixa Geral de Aposentações. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 DOCENTES NÃO ABRANGIDOS PELA Encargos Familiares CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES: Doença ( Artº 31º) Doença Profissional - Contratados pelo ME Maternidade 21,00% 8,00% 29,00% De estabelecimentos de ensino particular ou Desemprego cooperativo, superior ou não superior, Invalidez integrados no sistema nacional de ensino que Velhice não reúnam condições de inscrição na C.G.A. 3. Em função de actividades economicamente débeis Trabalhadores agrícolas O Decreto-Lei n.º 295/86, de 19 de Setembro, fixou as taxas contributivas devidas pelos trabalhadores agrícolas e respectivas entidades patronais, diferenciando a taxa aplicável à entidade patronal e ao trabalhador em função destes últimos terem vínculo permanente ou não. No mesmo ano, o Decreto-Lei n.º 401/86 veio definir um regime contributivo especial para todos os trabalhadores agrícolas e respectivas entidades patronais, tendo em consideração tratar-se de um sector economicamente débil, fixando bases de incidência e taxas de contribuições mais baixas do que as do regime geral da segurança social. 23 de 45

24 Estas taxas foram mantidas com a publicação do Decreto-Lei n.º 199/99, tendo continuado a não corresponder à soma das eventualidades por se considerar que constitui uma actividade débil à semelhança do que sucede com a pesca. A Lei n.º 87-B/98 de 31 de Dezembro concedeu autorização aos Governos Regionais para proceder à revisão do Decreto-Lei n.º 140-D/86 na redacção dada pelo Decreto- Lei n.º 295/86 e pela Lei n.º 39-B/94, no sentido de fixar taxas mais favoráveis, designadamente no que respeita a sectores de actividade considerados economicamente débeis. Tendo em conta que, o Decreto-Lei n.º 199/99 estabelece, que as taxas contributivas dele constantes se aplicam a todo o território nacional, tornou-se necessário estabelecer um regime de aproximação progressiva às taxas aplicáveis nas Regiões Autónomas àquelas que a partir de 1999 passaram a vigorar no Continente. Assim, e conforme estabelecido no Decreto-Lei n.º 464/99 de 5 de Novembro, a convergência para as taxas constantes do quadro abaixo, será concluída na Região Autónoma da Madeira até ao ano de Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor em 2005 TRABALHADORES Encargos Familiares AGRÍCOLAS: Doença - Diferenciados Doença Profissional 23,00% 9,50% 32,50% ( nº 1 Artº 33º) Maternidade Desemprego - Indiferenciados Invalidez 21,00% 8,00% 29,00% ( nº2 Artº 33º) Velhice Trabalhadores da pesca local O Decreto-Lei n.º 140-D/86 estabelece uma redução global nas contribuições devidas pela actividade da pesca artesanal correspondente à eliminação da anterior incidência de quotizações para o Fundo de Desemprego. O Decreto-Lei n.º 295/86 veio posteriormente fixar em 10% a taxa contributiva aplicável aos pescadores da pesca artesanal. Os pescadores são abrangidos pelo regime geral com excepção dos trabalhadores inscritos marítimos que exerçam actividade na pesca local que podem contribuir mediante a aplicação de uma taxa de 10,00% sobre o valor do produto bruto do pescado vendido em lota. Este regime é igualmente aplicável aos trabalhadores inscritos marítimos que exerçam a sua actividade a bordo de embarcações de pesca costeira que à data da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 199/99, fossem objecto, 24 de 45

25 para efeitos de taxa contributiva, do regime de retenção na lota de 10% do valor do pescado bruto, assim como aos trabalhadores que exerçam a actividade de pesca local quando se verifique o pagamento nos termos gerais. O âmbito material da protecção garantida apenas inclui a eventualidade do desemprego se o beneficiário não for dono de embarcação. A diferenciação de taxa para este grupo profissional assenta em três critérios: lota, regime geral e taxa mais favorável para a pesca local, fundamentando-se esta diferenciação e redução face à taxa contributiva global na debilidade económica da actividade. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor Totais em 2005 GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS/ INSCRITOS MARÍTIMOS Encargos Familiares 10,00% do valor do da Pesca Local ( Artº 34º): Doença produto bruto do pescado vendido em - Regime de retenção na lota (nº 1) Doença Profissional lota Maternidade - Regime geral (nº 3) Desemprego (c) 21,00% 8,00% 29,00% Invalidez da Pesca Costeira ( Artº 34º, nº2) Velhice - Regime de retenção na lota à data da entrada em vigor do DL 199/99 10,00% do valor do produto bruto do pescado vendido em lota Regime geral ( Artº 3º) 23,75% 11,00% 34,75% - Pesca Costeira (d) - Pesca Industrial (d) Incentivos ao emprego Trabalhadores Deficientes No âmbito da política de reabilitação e integração das pessoas com deficiência o Decreto-Lei n.º 40/83, de 25 de Janeiro, relativo ao emprego protegido, veio estabelecer medidas especiais de apoio no que respeita à inserção laboral deste público, visando assegurar a sua valorização pessoal e profissional e facilitar a sua passagem para um emprego não protegido. 25 de 45

26 Assim, em linha com as medidas adoptadas visando o estímulo ao primeiro emprego, entendeu-se adoptar algumas medidas incentivadoras de aceitação dos trabalhadores com deficiência por parte das empresas, em particular através da redução substancial dos encargos contributivos das empresas que contratem trabalhadores com deficiência. O Decreto-Lei n.º 299/86, de 19 de Setembro, estabeleceu que as entidades empregadoras que contratassem, por tempo indeterminado, trabalhadores com capacidade para o trabalho inferior a 80% beneficiam de uma redução da taxa social única, a qual, nestes casos, passou a ser de 12,5 %. A redução da taxa contributiva não é extensiva aos trabalhadores, uma vez que estes se mantêm, em relação ao regime de segurança social, em posição idêntica aos restantes trabalhadores beneficiando da mesma protecção garantida. O Decreto-Lei n.º 299/86 foi reposto pelo Decreto-Lei n.º 125/91 de 21 de Março. O Decreto-Lei n.º 199/99, de 8 de Junho, que revê as taxas contributivas do regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, reafirma no artigo 36º o regime mais favorável para empregadores que mantenham trabalhadores com deficiência. Taxa (DL 199/99) Cobertas Taxas Contributivas em Vigor Emp. Trab. Total em 2005 Encargos Familiares Doença Doença Profissional TRABALHADORES Maternidade 12,50% 11,00% 23,50% DEFICIENTES Desemprego ( Artº 36º) Invalidez Velhice Jovens à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração As medidas de apoio à criação de novos postos de trabalho no âmbito da segurança social, mediante desoneração das empresas, por um período temporário, dos encargos patronais relativos ao pagamento de contribuições surgiu com o Decreto-Lei n.º 17- D/86 de 6 de Fevereiro. A fundamentação para a concessão de uma isenção contributiva por um período de 24 meses assentava essencialmente no efeito de dinamização esperado no mercado de trabalho, desenvolvendo desta forma condições para a criação de novos postos de trabalho. 26 de 45

27 O Decreto-Lei n.º 257/86 de 27 de Agosto veio introduzir algumas alterações ao anterior diploma alargando a idade máxima dos jovens abrangidos dos 25 anos para 30 anos. Este diploma vigorou até 1995, ano em que foi aprovado o Decreto-Lei n.º 89/95, de 6 de Maio, que veio estabelecer a concessão de incentivos no âmbito da Segurança Social tendo em vista a integração no mercado de trabalho das pessoas que apresentam uma maior dificuldade como é o caso das pessoas que pela primeira vez procuram essa oportunidade assim como os que se encontram em situação de desemprego prolongado. Os incentivos atribuídos traduzem-se na dispensa por um período máximo de 36 meses, do pagamento de contribuições para as empresas que contratem por tempo indeterminado desempregados de longa duração que estejam disponíveis para o trabalho e inscritos no Centro de Emprego há mais de 12 meses e jovens à procura de primeiro emprego, com idade igual ou superior a 16 anos e inferior a 30 anos que nunca tiveram actividade profissional ao abrigo do contrato de trabalho sem termo. Esta medida foi prorrogada com a publicação do Decreto-Lei n.º 199/99. Uma situação específica neste âmbito corresponde aos jovens militares. O Decreto-Lei n.º 118/2004, de 21 de Maio, estabelece uma majoração ao incentivo aqui previsto em um ano de dispensa temporária do pagamento de contribuições para a segurança social, às entidades empregadoras que contratem jovens à procura de primeiro emprego, que tenham prestado serviço efectivo em regime de contrato pelo período mínimo de 5 anos e que no termo do respectivo contrato se encontrem em situação de desemprego. Taxa (DL 199/99) Taxas Contributivas em Vigor Totais em 2005 Encargos Familiares JOVENS À PROCURA DE Doença 1º EMPREGO Doença Profissional E Maternidade 0% 11,00% 11,00% DESEMPREGADOS Desemprego DE LONGA DURAÇÃO Invalidez ( Artº 37º) Velhice Rotação/Emprego/Formação A medida designada de Rotação Emprego - Formação foi criada pelo Decreto-Lei n.º 51/99, tendo em vista proporcionar incentivos às empresas para fomentar a 27 de 45

28 participação dos seus trabalhadores em acções de formação profissional, melhorando desta forma a qualificação dos trabalhadores portugueses, como elemento fulcral para enfrentar as necessidades de modernização tecnológica e organizacional, sobretudo das empresas de menor dimensão. Esta medida concretiza-se quando uma empresa proporciona uma oportunidade de formação contínua aos seus trabalhadores e, em simultâneo permite a desempregados inscritos no centro de emprego uma experiência profissional no âmbito das funções desempenhadas pelos trabalhadores em formação. Nestas circunstâncias é concedida à empresa uma isenção de contribuições para a segurança social referente aos trabalhadores substituídos, enquanto durarem as respectivas acções de formação, podendo ser alargada até ao termo do contrato celebrado com o trabalhador substituto. Taxa DL (51/99) Taxas Contributivas em vigor em 2005 Encargos Familiares Doença Trabalhadores substituídos Doença Profissional durante o período de duração acções de formação Maternidade 11,00% 11,00% 145 Desemprego Invalidez Velhice Programa de emprego e protecção social Criado pelo Decreto-Lei n.º 168/2003 de 29 de Julho, este programa estabeleceu várias medidas de apoio ao emprego e à criação de postos de trabalho, entre as quais se encontra a concessão das seguintes isenções e reduções contributivas: Redução da taxa contributiva em 50% para as entidades empregadoras que contratem desempregados em situação de tempo parcial, em situação de teletrabalho ou em situação de trabalho no domicílio, desde que estes contratos resultem na criação líquida de postos de trabalho; Redução da taxa contributiva suportada pela entidade empregadora em 40% durante o primeiro ano e de 20% durante o segundo ano de contrato no que se refere aos contratos a termo convertidos em contratos sem termo. Esta redução apenas foi concedida a contratos a termo celebrados até 31 de Dezembro de de 45

29 A Portaria n.º 1252/2003 de 31 de Outubro que regulamenta a concessão das medidas temporárias previstas no referido diploma, estabelece nos seus artigos 18.º e 19.º que as reduções da taxa contributiva acima referidas são compensadas pelo IEFP no montante correspondente à diferença entre o valor resultante da redução e o da taxa legalmente devida. Taxa DL (168/03) Taxas Contributivas em vigor Totais em 2005 Encargos - Contrato a tempo parcial e Familiares teletrabalho Doença 11,88% 11,00% 22,88% Doença Profissional Maternidade Desemprego Invalidez 14,25% 11,00% 25,25% - Conversão de contratos de trabalho Velhice a termo em contratos sem termo 19,00% 11,00% 30,00% Incentivos ao trabalho parcial para partilha e criação de postos de trabalho A Lei n.º 103/99 de 26 de Julho define o regime jurídico do trabalho a tempo parcial e estabelece incentivos à sua dinamização. Entre esses incentivos encontram-se reduções temporárias da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora de 25% e 50% aplicável à contratação a termo e sem termo respectivamente, de trabalhadores a tempo parcial de desempregados de longa duração ou jovens à procura do primeiro emprego ou ainda outros trabalhadores. A alteração do tempo de trabalho de completo para parcial confere igualmente uma redução para o trabalhador cuja quotização desce para 6%. O diploma estabelece ainda a dispensa temporária de contribuições para as entidades empregadoras que celebrem contratos sem termo com jovens à procura do primeiro emprego ou desempregados de longa duração a tempo parcial no âmbito da alteração do tempo de trabalho de completo para parcial, de trabalhadores ao seu serviço para partilha de postos de trabalho e da contratação de trabalhadores com criação de postos de trabalho. 29 de 45

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I. GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Redução da taxa contributiva Medida

Leia mais

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro A necessidade de contenção da despesa pública no longo prazo com caráter de definitividade obriga à redução da despesa no setor da segurança social, o que

Leia mais

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS ADENDA AO APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Páginas 19 O artigo 1.º foi revogado pela Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro: São revogados o artigo 1.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

Incentivos à contratação 2013

Incentivos à contratação 2013 Incentivos à contratação 2013 Conheça os principais apoios à contratação em vigor em 2013 Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem consistir em apoios

Leia mais

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA - APOIO AO EMPREGO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA - APOIO AO EMPREGO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA - APOIO AO EMPREGO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Redução da taxa contributiva - Apoio ao emprego

Leia mais

Pessoas abrangidas pelo Seguro Social Voluntário. 1. Quem é abrangido pelo Regime do Seguro Social Voluntário

Pessoas abrangidas pelo Seguro Social Voluntário. 1. Quem é abrangido pelo Regime do Seguro Social Voluntário Pessoas abrangidas pelo Seguro Social Voluntário 1. Quem é abrangido pelo Regime do Seguro Social Voluntário Cidadãos nacionais, e cidadãos estrangeiros ou apátridas residentes em Portugal há mais de um

Leia mais

QUADRO RESUMO INCENTIVOS Á CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO

QUADRO RESUMO INCENTIVOS Á CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO Medida Contratação via Reembolso TSU Portaria nº 204-A/2013 de 18 de Junho Estágio Emprego Portaria nº 204-B/2013 de 18 de Junho Jovens idades 18-30 anos Adultos idade = ou > 45 anos Adultos idades 31

Leia mais

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem Gastos e operações com o pessoal Os recursos humanos implicam gastos: Remunerações fixas e/ou variáveis recebidas pelos trabalhadores vinculados à empresa por contrato individual de trabalho; Remunerações

Leia mais

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Taxas Contributivas

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Taxas Contributivas Taxas Contributivas CONTRIBUTIVAS TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM ENTIDADE EMPREGADORA TRABALHADOR GLOBAL Trabalhadores em geral 23,75% 34,75% Membros dos órgãos estatutários das pessoas coletivas: geral

Leia mais

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL 8818 Diário da República, 1.ª série N.º 252 31 de Dezembro de 2009 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 1457/2009 de 31 de Dezembro O

Leia mais

Estímulo Emprego. Promotores

Estímulo Emprego. Promotores Estímulo Emprego Apoio financeiro aos empregadores que celebrem contratos de trabalho a termo certo por prazo igual ou superior a 6 meses ou contratos de trabalho sem termo, a tempo completo ou a tempo

Leia mais

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Lei n.º 53/2011, de 14 de outubro, que procede à segunda alteração ao Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, estabelecendo

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 312/XI

PROJECTO DE LEI N.º 312/XI Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 312/XI DEFINE O DIREITO À ANTECIPAÇÃO DA APOSENTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DA PENSÃO DE VELHICE A TRABALHADORES QUE TENHAM COMEÇADO A TRABALHAR ANTES DE COMPLETAREM 16 ANOS

Leia mais

Regime Fiscal 2013 - Seguros Reais e de Poupança -

Regime Fiscal 2013 - Seguros Reais e de Poupança - Regime Fiscal i) Pessoas Singulares 1. PPR Plano Poupança Reforma pág.2 2. Seguros Vida: Capitalização e Reais pág.4 3. Seguros de Acidentes Pessoais pág.4 4. Seguro de Saúde pág.5 5. Regimes Especiais

Leia mais

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) LEGISLAÇÃO Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) ( DR N.º 21, Série I 30 Janeiro 2009 30 Janeiro 2009 ) Emissor: Ministério do Trabalho

Leia mais

REFORMA DO REGIME DE APOSENTAÇÕES

REFORMA DO REGIME DE APOSENTAÇÕES Ministério das Finanças e da Administração Pública Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social REFORMA DO REGIME DE APOSENTAÇÕES ÍNDICE DE ASSUNTOS I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA REFORMA 5 1. Cessação

Leia mais

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Lei n.º 11/2014, de 6 de março A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1. A presente lei estabelece mecanismos de convergência

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2014

SEGUROS DE VIDA IRS 2014 SEGUROS DE VIDA IRS 2014 (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) generali.pt 2 IRS 2014 - Seguros de Vida Índice 3 Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios 2. Tributação dos benefícios 2.1. Indemnizações por

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2015

SEGUROS DE VIDA IRS 2015 SEGUROS DE VIDA IRS 2015 (Lei n.º 82-B/2014 de 31 de Dezembro e Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro) generali.pt 2 IRS 2015 - Seguros de Vida Índice I II III Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios 2.

Leia mais

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões O Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro - que estabelece o regime jurídico da constituição

Leia mais

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Trabalhadores por Conta de Outrem

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Trabalhadores por Conta de Outrem de Segurança Social Trabalhadores por Conta de Outrem Ficha Técnica Autor: (DGSS) - Direção de Serviços de Instrumentos de Aplicação (DSIA) - Direção de Serviços da Definição de Regimes Editor: DGSS Conceção

Leia mais

O PROGRAMA QUALIFICAÇÃO EMPREGO (Portaria Nº 126/2009, de 30 de Janeiro)

O PROGRAMA QUALIFICAÇÃO EMPREGO (Portaria Nº 126/2009, de 30 de Janeiro) 17/02/2009 LABORAL FLASH N.º 2/2009 O PROGRAMA QUALIFICAÇÃO EMPREGO (Portaria Nº 126/2009, de 30 de Janeiro) A Portaria nº 126/2009, de 30 de Janeiro cria o Programa Qualificação Emprego (adiante só Programa)

Leia mais

Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR)

Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR) Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR) Pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 110/2005, de 2 de Junho, determinou o Governo que se procedesse à revisão dos regimes especiais de reforma e aposentação,

Leia mais

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação FEIRA DO EMPREENDEDOR 22-11-2012 Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Apoios à Contratação Programa Estágios Port.92 Medida Estímulo 2012

Leia mais

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO A disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro de 1998 Bases do enquadramento jurídico do voluntariado A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 161.º, alínea c), do

Leia mais

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social 2012 3ª Edição Actualização nº 1 CÓDIGO DOS REGIMES CONTRIBUTIVOS DO SISTEMA PREVIDENCIAL DE SEGURANÇA SOCIAL Actualização nº

Leia mais

Aprovado por Despacho do Senhor Secretário de Estado dos Transportes, de 25 de Maio de 2000 e Despacho do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e

Aprovado por Despacho do Senhor Secretário de Estado dos Transportes, de 25 de Maio de 2000 e Despacho do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e ESTATUTO DO PESSOAL Aprovado por Despacho do Senhor Secretário de Estado dos Transportes, de 25 de Maio de 2000 e Despacho do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, de 6 de Julho de 2000.

Leia mais

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão DECRETO N.º 37/VIII AUTORIZA O GOVERNO A ALTERAR O REGIME JURÍDICO QUE REGULA A ENTRADA, PERMANÊNCIA, SAÍDA E AFASTAMENTO DE ESTRANGEIROS DO TERRITÓRIO NACIONAL A Assembleia da República decreta, nos termos

Leia mais

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 60 QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 60 QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014 I SÉRIE NÚMERO 60 QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014 ÍNDICE: PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução n.º 89/2014: Cria um prémio destinado à integração de ativos no setor primário, designado por AGRICULTURA +.

Leia mais

GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOA COLECTIVA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOA COLECTIVA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOA COLECTIVA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Inscrição e Alteração de Dados Pessoa Colectiva (2001 v5.1) PROPRIEDADE

Leia mais

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Trabalhadores por Conta de Outrem

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Trabalhadores por Conta de Outrem de Segurança Social Trabalhadores por Conta de Outrem Ficha Técnica Autor: (DGSS) - Divisão dos Instrumentos Informativos - Direção de Serviços da Definição de Regimes Editor: DGSS Conceção Gráfica: DGSS

Leia mais

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA O Sistema de Certificação de Entidades Formadoras, consagrado na Resolução do Conselho de Ministros nº 173/2007, que aprova

Leia mais

Perspectiva Fiscal SAMUEL FERNANDES DE ALMEIDA. de 2012. de 2012

Perspectiva Fiscal SAMUEL FERNANDES DE ALMEIDA. de 2012. de 2012 Perspectiva Fiscal SAMUEL FERNANDES DE ALMEIDA de de 2012 ÍNDICE SUJEIÇÃO CONCEITO DE REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO ACESSÓRIA EXEMPLOS DE REMUNERAÇÕES SUJEITAS BREVE ANÁLISE DO CONCEITO DE REMUNERAÇÃO DO CÓDIGO

Leia mais

Ponto da situação sobre a aposentação

Ponto da situação sobre a aposentação Ponto da situação sobre a aposentação Com a publicação da Lei nº 11/2008, de 20 de Fevereiro, são introduzidas mudanças pontuais ao regime de aposentação que já tinha sido alterado nos anos mais recentes.

Leia mais

Centro de Emprego da Maia. Estágios Emprego. Reativar. Emprego Jovem Ativo. Estímulo Emprego. Mobilidade Geográfica. Empreendedorismo.

Centro de Emprego da Maia. Estágios Emprego. Reativar. Emprego Jovem Ativo. Estímulo Emprego. Mobilidade Geográfica. Empreendedorismo. Centro de Emprego da Maia Estágios Emprego Reativar Emprego Jovem Ativo Estímulo Emprego Mobilidade Geográfica Empreendedorismo Adolfo Sousa maiago, 14 maio 2015 Taxa de Desemprego em Portugal - INE 0

Leia mais

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO VOLUNTARIOS SOCIAIS DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA - PROGRAMA ALBERGARIA SOLIDÁRIA NOTA JUSTIFICATIVA No âmbito de uma política social que se vem orientando para potenciar

Leia mais

MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO. 23 de outubro de 2014

MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO. 23 de outubro de 2014 MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO 23 de outubro de 2014 APOIOS À CONTRATAÇÃO ESTÍMULO EMPREGO Caracterização Apoio financeiro às entidades empregadoras que celebrem contratos de trabalho com desempregados inscritos

Leia mais

Decreto Regulamentar n.º 12/83, de 12 de Fevereiro. Regulamenta a base de incidência das contribuições para a segurança social

Decreto Regulamentar n.º 12/83, de 12 de Fevereiro. Regulamenta a base de incidência das contribuições para a segurança social Decreto Regulamentar n.º 12/83, de 12 de Fevereiro Regulamenta a base de incidência das contribuições para a segurança social 1. A regulamentação vigente sobre a base de incidência das contribuições para

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL?

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL? EM QUE CONSISTE? As entidades devedoras de pensões, com exceção das de alimentos, são obrigadas a reter o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) no momento do seu pagamento ou colocação

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª Exposição de Motivos Em sede da Comissão Permanente de Concertação Social foi firmado, em 22 de Março de 2011, entre o Governo e a maioria dos Parceiros Sociais, o Acordo

Leia mais

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO Recentemente foi publicado o Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro, o qual alterou o quadro legal de reparação da eventualidade do desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

Leia mais

Albufeira, 24 de Maio de 2012

Albufeira, 24 de Maio de 2012 Albufeira, 24 de Maio de 2012 Estímulo 2012 A medida ativa de emprego Estímulo 2012, aprovada pela Portaria nº 45/2012, tem por objetivo: Apoiar a contratação de desempregados; Promovendo e aumentando

Leia mais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais FI CHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo: Assunto: 49.º EBF Fundos de Investimento Imobiliário e Isenção de

Leia mais

APOIOS AO EMPREGO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

APOIOS AO EMPREGO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO APOIOS AO EMPREGO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO APOIOS AO EMPREGO E À CONTRATAÇÃO Portaria n.º130/2009, de 30 de Janeiro PROGRAMA DE ESTÍMULO À OFERTA DE EMPREGO INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO Portaria

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 254/XII/1.ª ALTERA O REGIME JURÍDICO DE PROTEÇÃO NO DESEMPREGO TORNANDO OS PROGRAMAS OCUPACIONAIS VOLUNTÁRIOS E REMUNERADOS

PROJECTO DE LEI N.º 254/XII/1.ª ALTERA O REGIME JURÍDICO DE PROTEÇÃO NO DESEMPREGO TORNANDO OS PROGRAMAS OCUPACIONAIS VOLUNTÁRIOS E REMUNERADOS < Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 24/XII/1.ª ALTERA O REGIME JURÍDICO DE PROTEÇÃO NO DESEMPREGO TORNANDO OS PROGRAMAS OCUPACIONAIS VOLUNTÁRIOS E REMUNERADOS Exposição de motivos Regulando os programas

Leia mais

Decreto-Lei n.º 140-B/2010. de 30 de Dezembro

Decreto-Lei n.º 140-B/2010. de 30 de Dezembro Decreto-Lei n.º 140-B/2010 de 30 de Dezembro O presente decreto-lei é mais um passo no objectivo do Governo de reafirmar os princípios de convergência e universalização dos regimes de protecção social

Leia mais

Decreto-Lei n.º 26/2012. de 6 de fevereiro

Decreto-Lei n.º 26/2012. de 6 de fevereiro Decreto-Lei n.º 26/2012 de 6 de fevereiro No âmbito do Compromisso Eficiência, o XIX Governo Constitucional determinou as linhas gerais do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC).

Leia mais

ALTERAÇÕES AO REGIME DO DESEMPREGO (comparação artigo a artigo) Redacção anterior Nova redação DL 64/2012 Artigo 9.º

ALTERAÇÕES AO REGIME DO DESEMPREGO (comparação artigo a artigo) Redacção anterior Nova redação DL 64/2012 Artigo 9.º ALTERAÇÕES AO REGIME DO DESEMPREGO (comparação artigo a artigo) Artigo 9.º Artigo 9.º Desemprego involuntário Desemprego involuntário 1 - O desemprego considera-se involuntário sempre que a cessação do

Leia mais

Proposta de Lei Exposição de motivos

Proposta de Lei Exposição de motivos Proposta de Lei Exposição de motivos A modernização da Administração Pública constitui um dos pilares essenciais da estratégia de crescimento do País, destacando-se as várias medidas que o Governo tem

Leia mais

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 CRESCE O DESEMPREGO E O NUMERO DE DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSIDIO DE DESEMPREGO, E CONTINUAM A SER ELIMINADOS DOS FICHEIROS

Leia mais

Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República

Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República Considerando a necessidade de proporcionar aos Serviços da Secretaria-Geral,

Leia mais

Medidas Ativas de Emprego. Fevereiro 2014

Medidas Ativas de Emprego. Fevereiro 2014 Medidas Ativas de Emprego Fevereiro 2014 Medidas ativas de emprego Medidas 1. Estágios Emprego 2. Estímulo 2013 3. Apoio à Contratação Via Reembolso da TSU Estágios Emprego Portaria n.º 204-B/2013, de

Leia mais

Código Contributivo Uma nova visão. Luís Leon 30 de Novembro de 2010 2010 Deloitte & Associados, SROC, SA

Código Contributivo Uma nova visão. Luís Leon 30 de Novembro de 2010 2010 Deloitte & Associados, SROC, SA Código Contributivo Uma nova visão Luís Leon 30 de Novembro de 2010 2 Novo Código Contributivo Tax Global Employer Services Alargamento da base contributiva Código Contributivo Aproximação ao Código do

Leia mais

TRABALHO TEMPORÁRIO. Trabalho Temporário assenta numa relação triangular traduzida nos seguintes contratos:

TRABALHO TEMPORÁRIO. Trabalho Temporário assenta numa relação triangular traduzida nos seguintes contratos: TRABALHO TEMPORÁRIO O QUE DIZ A LEI OBSERVAÇÕES Trabalho Temporário assenta numa relação triangular traduzida nos seguintes contratos: Contrato de Trabalho Temporário Celebrados entre Ou uma empresa de

Leia mais

GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO/ALTERAÇÃO MEMBROS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO/ALTERAÇÃO MEMBROS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO/ALTERAÇÃO MEMBROS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático - Inscrição/Alteração Membros dos Órgãos Estatutários (MOE) (1008 V5.3)

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 Considerando que um dos objetivos do Programa do XI Governo Regional assenta no fomento de medidas de apoio ao

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa).

A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa). Ana Alves A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa). A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes.

Leia mais

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)

Leia mais

I.Estágios/Passaporte Emprego Portaria n.º 225-A/2012, de 31 de julho.

I.Estágios/Passaporte Emprego Portaria n.º 225-A/2012, de 31 de julho. A Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-A/2012, de 14 de junho, veio criar o Plano Estratégico de Iniciativas de Promoção de Empregabilidade Jovem e Apoio às PME s («Impulso Jovem»), que assenta em

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

Seguro Social Voluntário

Seguro Social Voluntário Ficha Técnica Autor: (DGSS) - Divisão dos Instrumentos Informativos - Direção de Serviços da Definição de Regimes Editor: DGSS Conceção Gráfica: DGSS / Direção de Serviços de Instrumentos de Aplicação

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Documento de Apoio Simulador de Rendas

Documento de Apoio Simulador de Rendas Documento de Apoio Simulador de Rendas O Município de Lisboa desenvolveu um simulador de Cálculo de Rendas que está disponível para o munícipe na página da internet da CML, no seguinte endereço http://simuladorderenda.cm-lisboa.pt

Leia mais

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro O regime de pensões de sobrevivência para a função pública, instituído pelo Decreto-Lei n.º 24046, de 21 de junho de 1934, correspondia, na sua essência, a uma

Leia mais

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Seguro Social Voluntário

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Seguro Social Voluntário Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social Seguro Social Voluntário Ficha Técnica Autor: (DGSS) - Divisão dos Instrumentos Informativos - Direção de Serviços da Definição

Leia mais

SUMÁRIO: Regula a atribuição de incentivos à contratação de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração.

SUMÁRIO: Regula a atribuição de incentivos à contratação de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração. DIPLOMA: Decreto-Lei n.º 89/95, de 06 de Maio SUMÁRIO: Regula a atribuição de incentivos à contratação de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração. ALTERAÇÕES: Declaração

Leia mais

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Seguro Social Voluntário

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social. Seguro Social Voluntário de Segurança Social Seguro Social Voluntário Ficha Técnica Autor: (DGSS) - Direção de Serviços de Instrumentos de Aplicação (DSIA) - Direção de Serviços da Definição de Regimes Editor: DGSS Conceção Gráfica:

Leia mais

Decreto-Lei n.º 201/2009 de 28 de Agosto

Decreto-Lei n.º 201/2009 de 28 de Agosto Decreto-Lei n.º 201/2009 de 28 de Agosto A linha de actuação do Governo tem assumido como prioridade o combate à exclusão social bem como ao abandono escolar, nomeadamente através do apoio às famílias.

Leia mais

Contratação. Contrato de trabalho

Contratação. Contrato de trabalho Contratação Contrato de trabalho O contrato de trabalho pode ser escrito ou verbal. Contudo, os seguintes contratos têm de ser reduzidos a escrito: Contrato de trabalho com trabalhador estrangeiro (exceto

Leia mais

Orçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos?

Orçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos? Orçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos? Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 18 de Novembro Maria Margarida Corrêa de Aguiar margaridacorreadeaguiar@gmail.com TÓPICOS DEFINIÇÕES

Leia mais

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO Condições de Acesso Condição Prévia: Limites de Rendimento Podem-se candidatar-se a pessoa ou o agregado familiar cujo rendimento anual bruto

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de ....---.. ~CDS-PP Expeça-se D REQUERIMENTO Número /XI ( Publique-se [gi PERGUNTA Assunto: Suspensão de candidaturas de jovens agricultores ao PRODER Destinatário: Ministério da Agricultura, Desenvolvimento

Leia mais

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) Artigo 2.º Conceito de benefício fiscal e de despesa fiscal e respectivo controlo

Leia mais

A NOVA REDUÇÃO DAS COMPENSAÇÕES ASSOCIADAS À CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO LEI N.º 69/2013, DE 30 DE AGOSTO

A NOVA REDUÇÃO DAS COMPENSAÇÕES ASSOCIADAS À CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO LEI N.º 69/2013, DE 30 DE AGOSTO 19 de setembro 2013 A NOVA REDUÇÃO DAS COMPENSAÇÕES ASSOCIADAS À CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO LEI N.º 69/2013, DE 30 DE AGOSTO 1. REGRAS GERAIS A Lei n.º 69/2013, de 30 de agosto, estabeleceu uma nova

Leia mais

EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério do Trabalho DATTA 1976-12-28. ASSSSUNTTO Regime Legal dos Mapas dos Quadros de Pessoal DATTA 1980-09-17

EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério do Trabalho DATTA 1976-12-28. ASSSSUNTTO Regime Legal dos Mapas dos Quadros de Pessoal DATTA 1980-09-17 DEESSI IGNAÇÇÃO: : EEmpprreeggoo ee FFoorrmaaççããoo DIÁRIOS DA REPUBLLI ICA EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério do Trabalho e Segurança Social ASSSSUNTTO Férias / Faltas IDEENTTI I IFFI ICCAÇÇÃO Decreto Lei

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado.

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado. 1 Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado. Artigo 25.º, n.ºs 3 e 4 da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto O valor da remuneração do(s)

Leia mais

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X. Benefícios fiscais relativos ao mecenato. Artigo 61.º. Noção de donativo. Artigo 62.º

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X. Benefícios fiscais relativos ao mecenato. Artigo 61.º. Noção de donativo. Artigo 62.º ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X Benefícios fiscais relativos ao mecenato Artigo 61.º Noção de donativo Para efeitos fiscais, os donativos constituem entregas em dinheiro ou em espécie, concedidos,

Leia mais

REGIME FISCAL DOS RENDIMENTOS OBTIDOS PELOS ÁRBITROS

REGIME FISCAL DOS RENDIMENTOS OBTIDOS PELOS ÁRBITROS REGIME FISCAL DOS RENDIMENTOS OBTIDOS PELOS ÁRBITROS 1. Qual é a natureza das importâncias atribuídas aos árbitros pela Federação Portuguesa de Futebol? As importâncias em causa são consideradas rendimentos

Leia mais

As alterações do OE 2015 e da Lei 82-E/2014 com impacto nas relações laborais

As alterações do OE 2015 e da Lei 82-E/2014 com impacto nas relações laborais COELHO RIBEIRO E ASSOCIADOS SOCIEDADE CIVIL DE ADVOGADOS As alterações do OE 2015 e da Lei 82-E/2014 com impacto nas relações laborais CRA Coelho Ribeiro e Associados, SCARL Portugal Janeiro 2015 No passado

Leia mais

Medidas Ativas de Emprego. Junho 2014

Medidas Ativas de Emprego. Junho 2014 Medidas Ativas de Emprego Junho 2014 Intervenção do SPE A intervenção prioritária deve ser o ajustamento entre quem procura e quem oferece emprego. Quem procura o SPE quer acima de tudo um emprego. Quando

Leia mais

Município de Gouveia. Programa de apoio à criação de emprego no Concelho de Gouveia

Município de Gouveia. Programa de apoio à criação de emprego no Concelho de Gouveia Programa de apoio à criação de emprego no Concelho de Gouveia (Regulamento) Preâmbulo A promoção do desenvolvimento económico no Concelho de Gouveia está intimamente ligada à implementação de medidas de

Leia mais

ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE

ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1992 Entre: PT COMUNICAÇÕES, S.A., sociedade anónima, com sede na Rua Andrade

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre Voluntariado

Perguntas Frequentes sobre Voluntariado Perguntas Frequentes sobre Voluntariado Juntos podemos fazer da solidariedade um compromisso Índice 1. O que é o Voluntariado? 3 2. Que organizações podem ser promotoras do Voluntariado? 3 3. O que é ser

Leia mais

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR O futuro que você faz agora FUNPRESP-JUD Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário 2 Funpresp-Jud seja bem-vindo(a)! A Funpresp-Jud ajudará

Leia mais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Capitulo I Disposições Gerais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Capitulo I Disposições Gerais Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval Capitulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito) 1. O Banco Local de Voluntariado do Cadaval, adiante designado por BLVC, tem como entidade

Leia mais

CIRCULAR N/REFª: 85/2015 DATA: 06/10/2015

CIRCULAR N/REFª: 85/2015 DATA: 06/10/2015 CIRCULAR N/REFª: 85/2015 DATA: 06/10/2015 Assunto: Regimes jurídicos do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT), do Mecanismo Equivalente (ME ) e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) Exmos.

Leia mais

Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes Perguntas Frequentes 1. Qual o diploma que estabelece o regime de constituição, gestão e funcionamento do mercado organizado de resíduos (MOR), nos termos do n.º 2 do artigo 62.º do Decreto-Lei n.º 178/2006,

Leia mais

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Aprova o estatuto das organizações não governamentais de cooperação para o desenvolvimento A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 161.º, alínea c), 166.º,

Leia mais

Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto

Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República. Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto (com as alterações introduzidas pela Portaria nº 1018/2004 (2ª Série), de 17 de Setembro e pela

Leia mais

Nota Técnica. Sobre a sustentabilidade dos sistemas de proteção social

Nota Técnica. Sobre a sustentabilidade dos sistemas de proteção social Nota Técnica Sobre a sustentabilidade dos sistemas de proteção social Tal como sucedeu com a maior parte dos regimes de proteção social da Europa, também o sistema português evoluiu de um regime de seguros

Leia mais

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS Artigo 1.º (Definições e Interpretação) 1. Nesta Secção, os termos e expressões iniciados por maiúsculas têm o significado que lhes é atribuído no Título VI (Glossário) do Regulamento. 2. Em caso de conflito

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 162/XII/1.ª COMBATE O FALSO TRABALHO TEMPORÁRIO E PROTEGE OS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS

PROJETO DE LEI N.º 162/XII/1.ª COMBATE O FALSO TRABALHO TEMPORÁRIO E PROTEGE OS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 162/XII/1.ª COMBATE O FALSO TRABALHO TEMPORÁRIO E PROTEGE OS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS (TERCEIRA ALTERAÇÃO À LEI N.º /2009, DE 12 DE FEVEREIRO) Exposição de motivos

Leia mais